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Apostila Sagrado Feminino

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DEUSA DA MODERNIDADE:

DESVENDANDO O PODER DO SAGRADO


FEMININO EM VOCÊ!
“O Sagrado feminino é uma filosofia voltada para o autoconhecimento,
aceitação e exaltação da mulher em todas as suas formas e vivências.”
Na antiguidade, a mulher tinha um papel sagrado, devido a sua
capacidade cíclica de gerar a vida. Não por acaso, as deusas eram
reverenciadas e adoradas. Contudo, com o passar do tempo, a
imagem da mulher foi reduzida devido ao patriarcalismo. E
assim, a sua principal e única função se tornar o trabalho
doméstico e cuidados do lar.

Hoje ainda vivemos essa realidade, mas felizmente graças as


mudanças sociais e lutas modernas, as mulheres estão cada vez
mais conquistando o seu espaço e lugar de autonomia na
sociedade. Tanto na casa quanto no trabalho e demais
esferas. Com isso, a mulher resgata o seu poder de escolha para
voltar a ser o que é e o que tem vontade, e ser respeitada por
isso.

Então, a partir disso, surge o Sagrado Feminino, uma filosofia


que busca honrar a energia feminina. O conceito de Sagrado
Feminino pode ser um tanto quanto complexo de se explicar,
mas pode ser definido basicamente como ensinamentos sobre o
corpo, mente e ciclos femininos. Desse modo, se torna uma
forma de equilibrar a essência feminina, em busca de uma vida
e existência plena e em harmonia com a natureza, em todos os
âmbitos. Além de ser uma forma de honrar a energia feminina,
bem como os seus ancestrais e, principalmente, a irmandade
entre as mulheres. Ainda pouco conhecida, essa filosofia vem
ganhando cada vez mais adeptas.
COMO FUNCIONA O SAGRADO FEMININO
Sendo assim, podemos dizer que o Sagrado Feminino é uma espécie de
despertar para uma nova consciência sobre o que é ser mulher. Isso pode
ser interpretado como o desligamento do patriarcado para ascender para
um mundo mais maternal, afetivo, artístico e sensível.

Tudo começa com a busca de uma conexão maior com o mundo interior
de cada mulher, os seus instintos e sentimentos mais profundos. A partir
disso, surge o despertar para uma nova consciência sobre si mesma, a
apropriação do próprio corpo em sua plenitude, bem como a libertação de
padrões impostos pela sociedade e consequentemente uma maior conexão
com a natureza.

Mas para isso, é preciso se desligar


um pouco do mundo real e
tecnológico. Só assim é possível
entrar em contato com a sua
própria essência. E então, a partir
disso há uma transformação
completa. A mulher passa a se
entender e se amar como é, aceitar
e valorizar os seus ciclos naturais.
Assim como se contemplar de
forma mais profunda.
Basicamente, o Sagrado Feminino
é uma jornada de
autoconhecimento e aceitação.

Os ensinamentos são disseminados


através de livros sobre o assunto,
cursos e grupos de estudos chamados “círculos de mulheres”. Além de
compartilhamento de vivências, terapias holísticas e psicológicas e
atividades de lazer e espiritualidade. Desse modo, as mulheres estudam
diversos conceitos sobre feminilidade, desde aspectos emocionais até a
sintonia entre a menstruação e as fases da lua e a influencia da natureza
sobre o corpo e a mente.
ENSINAMENTOS DESSA FILOSOFIA
Na filosofia do Sagrado Feminino, toda mulher, independentemente de
cultura, religião e crenças é capaz de aprender a se desvincular dos padrões
impostos. Elas trilham o caminho do autoconhecimento através dos
ensinamentos.

FILOSOFIA DA AUTOESTIMA
Um dos princípios dessa filosofia é o amor próprio, então um dos
ensinamentos básicos é fundamentado na autoestima, onde elas aprendem
a se amar do jeito que são e se enxergar como verdadeiras “Deusas”. E de
certa forma elas são mesmo. Afinal, o ato de gerar uma vida, trazer o
mundo, nutrir e dar amor é uma dádiva dada somente as mulheres.
Desse modo, as mulheres
aprendem a valorizar os seus
ciclos naturais, como a
menstruação, a maturidade, a
gestação, o parto e a
amamentação. Lembrando que
estamos falando de uma filosofia
libertária, ou seja, ela não induz
a mulher a viver esse ou qualquer
período ou função, apenas
apreciar a sua capacidade,
mesmo se não quiser usufruí-la
O ensinamento é a aceitar a
natureza das coisas. Sendo assim,
ao aprender a se conhecer
profundamente e aceitar a si mesma começa um processo de cura interna.
RELAÇÕES AMOROSAS
No quesito amor, é importante ressaltar que esse sentimento pode ser
definido por cada um de forma diferente. No entanto, em qualquer seja a
definição, o amor só existe quando há entrega sincera e verdadeira e para
isso é necessário haver segurança. E isso caminha junto com o
autoconhecimento. Afinal, quando você se conhece, sabe o que gosta e que
procura, tudo flui mais facilmente.
Além disso, as energias da
atração precisam saber
exatamente o que a pessoa
deseja para que então leve
o caminho em sua direção.
Então, é preciso definir o
que você procura em
alguém. Sendo assim,
nessa filosofia o
ensinamento é viver a
experiência de amar sem
ser dependente. Até
porque o amor próprio
deve vir em primeiro
lugar, e isso é um processo
que se dá por meio da autoestima.
A independência dentro da relação é muito importante. Sendo assim, uma
vez que cada um sabe o seu lugar dentro da relação, isso faz com que o
desejo e dedicação mútuo contribua para favorecer o relacionamento.
Outro ensinamento do Sagrado Feminino é descobrir a sua Deusa interior
simboliza a essência mais pura que existe dentro de você.

SENSUALIDADE E SEXUALIDADE
A ausência de amor próprio ou de expressão criativa, bem como dores e
frustrações podem ser manifestadas nos órgãos sexuais e na vida sexual
no geral. A cura desse problema está na integração da mulher com a
energia da sua própria sexualidade, entendendo suas simbologias físicas,
emocionais e espirituais.
Nessa filosofia, o auto tratamento
para problemas sexuais é feito
através da expressão criativa.
Dessa forma, ela pode ser feita por
meio da dança, do artesanato ou
desenho, escrita ou qualquer forma
de autocuidado que a mulher pode
expressar seu lado criativo.
Isso é explicado nessa filosofia
porque o ventre, que é intimamente
ligado ao sexo é a região que
simboliza criação. Sendo assim, ela
recebe a energia curativas através
da criatividade.

TRABALHO E VIDA PROFISSIONAL


O Sagrado Feminino explora a vivência feminina em todos as vivências,
sendo assim, o seu trabalho é a expressão da sua função para o mundo.
Independentemente da sua profissão, todo
ofício é necessário. Então, é importante se
questionar “para que esse trabalho me
serve”?, claro, sem esquecer que seu
empego é o seu sustento. Mas além disso,
conhecer a importância disso para a sua
própria identidade.
Nessa filosofia, para aumentar o seu
sucesso profissional e prazer para o
trabalho, você precisa entender
genuinamente a sua relação com o seu
trabalho. Então você precisa saber o que
você gosta no seu trabalho e por que, o que
espera alcançar com ele, e se ele te completa
ou favorece as suas virtudes. Uma forma de responder essas perguntas é
através do autoconhecimento.
ARQUÉTIPOS DAS DEUSAS NO SAGRADO
FEMININO
Outra forma de se aprofundar no Sagrado Feminino e lhe ajudar nesse
caminho de autoconhecimento, é conhecer os arquétipos das Deusas, essas
que representam os vários aspectos femininos e ver qual mais se identifica.
Por isso, vamos conhecer um pouco mais sobre as características das
principais Deusas.

AFRODITE
É a deusa do amor, das artes, da vaidade e da
sexualidade. Ela valoriza as relações, de forma leve e
agradável. Também pode representar uma fase de
vaidade ou um momento em que você está se sentindo
pronta para novos relacionamentos.

ATENA
Para Atena, é a deusa que nasceu da cabeça de Zeus e
representa a mulher intelectual, racional e observadora.
Esse arquétipo não entra muito em contato com o
próprio corpo, pois a energia se identifica com a força da
razão.

DEMÉTER
É a mãe que gosta de cuidar da casa e dos filhos, ela é
feliz no serviço do lar e nos cuidados prestados à família.
É só pensar na jornada de Deméter para resgatar sua
filha Perséfone, em nenhum momento a deusa desistiu
da sua família.
PERSÉFONE:
É filha de Deméter e passou por uma jornada profunda
em Hades. Ela consegue vencer seus medos quando
decide enfrentar suas sombras. Além disso, ela tem uma
sensibilidade extrema e grande intuição .

ÁRTEMIS
A deusa guerreira que defende os mais fracos.
Representa a mulher que está sempre pronta para a
guerra, que se une à natureza selvagem e luta pelos seus
ideais.

HÉSTIA
Representa a mulher que cuida do fogo sagrado,
sustentando-o espiritualmente para o resguardo e
proteção da família.

“o importante é aceitar cada arquétipo dentro de nós, unindo a luz e a


sombra, sem recriminar as nossas fases”
FASES DA LUA E O SAGRADO FEMININO
Não há como negar: as mulheres são sim, “de fases”, como diz a música,
e estão diretamente ligadas às mudanças da Lua. Há uma forte conexão
energética entre a mulher e o astro, que serve tanto como satélite para
nosso planeta quanto como guia para os sentimentos, emoções, ações e as
transformações do corpo.

Assim, o Sagrado Feminino é influenciado por ela, de forma que cada


uma das fases da Lua tem arquétipos que podem ajudar a mulher em sua
busca por autoconhecimento e espiritualidade. Essa conexão também
interfere em seu corpo, relacionando os ciclos lunares com o próprio ciclo
menstrual.

COMO RELACIONAR AS MUDANÇAS DA LUA AO SAGRADO


FEMININO?

Para fazer as contas e perceber as fases da sua Lua interior, lembre-se de


que o ciclo dee ser considerado a partir do primeiro dia de menstruação
(Lua nova). Sete dias depois, vem a fase pré-ovulatória, seguida do
período fértil (no 14º dia) e da pré-menstruação, no 21º dia.

OVULAÇÃO

Essa é sua fase de Lua cheia interior, que representa o


arquétipo da Mãe. É o momento do auge do corpo
feminino, em que a sexualidade e a fertilidade estão em
alta. Ambos deixam as mulheres cheias de energia.

PRÉ MENSTRUAÇÃO

Sua Lua minguante interior tem como arquétipo a


Feiticeira. Deve ser considerada um convite para olhar para
dentro de si mesma, ouvir o coração e aproveitar essa fase
mais introspectiva para reconhecer e acalmar angústias e
medos.
MENSTRUAÇÃO

Essa é a fase da sua Lua nova interior. Pode parecer que está
escuro e que não há brilho, mas esse é justamente o
momento em que você ganha força para curar aqueles medos
e angústias que podem surgir na fase anterior. Essa etapa é
representada pela Bruxa Anciã, considerada sábia. Em sua
Lua nova interna, deixe que o sangue leve embora o que não
serve mais e abra caminho para o novo.

PRÉ OVULAÇÃO

É o seu corpo se preparando para brilhar om toda a


intensidade novamente. Essa Lua Crescente interior tem a
Donzela como arquétipo. Nesse momento, dê atenção às
ideias que surgirem para colocar em prática na próxima
fase. Há também muita vitalidade, que deve ser usada para
correr atrás do que realmente traz felicidade a você.

Ao conhecer o próprio corpo e perceber


como as mudanças da Lua interferem em
seu ciclo, você verá que vai conseguir se
reencontrar com o Sagrado Feminino.
Lembre-se de que a natureza nos manda
sinais o tempo todo. Além disso, ao se
conhecer mais profundamente, estará mais
aberta a receber tudo o que a vida tem a
oferecer de melhor.
EXERCÍCIO DE LIBERTAÇÃO DO PODER
FEMININO
A inferioridade feminina tem como causa a perda
do poder místico resultante da negação de sua
própria condição expressa pela menstruação,
gestação e menopausa. A mulher para se libertar
da condição de submissão e de menosprezo
primeiramente necessita resgatar o poder que nela
foi reprimido, e isso pode ser feito com certa
facilidade, contudo requer um tanto de
determinação pessoal.

Embora os exercícios sejam muito simples, ainda


assim não podemos dizer que se trata de processos facilmente obtidos em
curto prazo. O estigma que atinge a mulher na área ginecológica é
decorrência da forma como ela tem sido criada na sociedade moderna,
por várias encarnações.

O ciclo vicioso pode ser facilmente quebrado, o que não é fácil é a mulher
acreditar que os exercícios podem resolver; acreditar que é vítima de
algo muito sério, que sede seus problemas reside no nível energético e
não somático. A descrença, leva à falta de perseverança naquilo que lhe é
dito e ensinado a respeito de sua própria natureza.

Basicamente o que tem que ser feito é a reintegração da mulher com a


Mãe Terra e com a Lua, e, em especial, com a menstruação. Para isso, o
primeiro passo é vencer a ruptura pessoal com o mênstruo ao qual a
mulher foi induzida a ter horror, e nojo. Para vencer isso ela deve tocá-
lo, não há razão para se lambuzar de mênstruo como fazem muitos
cultores da “magia negra”, mas para vencer a repulsa tem que tocar
nele.

O nojo é uma das causas da desarmonização da mulher com a natureza


feminina, e profissionalmente as ginecologias pelo contato constante não
têm o nojo comum à maioria das mulheres.

Como exercício para vencer o nojo, olhe para a menstruação, se tiver


certo grau de sensibilidade, coloque a mão sobre o absorvente
(necessariamente não é preciso tocá-lo), e procure sentir a energia.
Procure sentir a menstruação não como algo abjeto, mas sim como um
veículo condutor de energia, um dos meios de limpeza do organismo.
Respeite-o, não há mal algum em “bancar a maluca”, por conversar com
ele antes de proceder o descarte natural, entrega à Mãe Terra.

Tudo isso tem como objetivo a reeducação mental pela reversão de tudo
aquilo que dela se origina em decorrência da menstruação reprimida. Se
a mulher passou a vida repudiando a menstruação, evidentemente “sua”
mente foi condicionada a obedecer, a agir a seu próprio modo,
manifestando mal-estar, tensão, tristeza, ansiedade e outros sintomas
que são meros reflexos do repúdio.

A mulher no período menstrual tenta se isolar,


não quer sair, se divertir, se aproximar das
pessoas, especialmente do sexo oposto. Ela
deve evitar se considerar uma doente, mas, o
inverso se sentir uma pessoa em fase de poder,
de quem está plena de energia renovada. Se
isso acontece amiúde é porque não sabe que
está fazendo o jogo de perda de poder que lhe
foi imposto por interesses escusos.

Na verdade, o período menstrual é quando existe maior poder por ser o


momento em que o organismo descarta as energias espúrias, e,
consequentemente mais limpo, rico apenas de energia positiva. Isso faz
com que ela tenha maior capacidade natural de encanto, e de sedução.
Por certo, com o tempo ela vem se sentir mais sedutora, simpática, e
atrativa, entre outras razões porque está se desfazendo de energia
espúria acumulada durante um mês e deixando brotar a energia positiva.
É no período menstrual que a mulher tem exacerbada a sua sensibilidade
que se não for direcionada para um objetivo preciso, com certeza se
exterioriza como irritabilidade, agressividade, mau humor e por fim
depressão.

É por conta disso que a mulher pode dar


vazão às capacidades criativas. Deve se
direcionar no sentido de criações artísticas,
poéticas, literárias, artesanais, das mais
diversas categorias. enfim de tudo aquilo que
lhe dá prazer. Mas, na verdade, acontece o
inverso, por se julgar doente, vítima do seu,
ela se isola, perdendo, consequentemente, todo o potencial sensitivo em
manifestação. A mulher de conhecimento entende que o seu maior poder
energético ocorre naquele período em decorrência da própria
hipersensibilidade que vem à tona.

O processo natural não inibe a hipersensibilidade nervosa, apenas a


direciona para uma finalidade programada. Toda pessoa tem habilidades
e é nessa fase que ela pode ser mais bem aproveitada.

MENOPAUSA
Com certa idade, a mulher entra na idade da sabedoria (menopausa). Se
ela soube conviver com a menstruação, se em vez de repudiá-la ela a
usou como forma de purificação, de descarrego, então seu organismo está
preparado para dar início a uma nova fase, a fase vital da sabedoria
feminina.

Se, contudo, ela desconhecer o lado “oculto” da menopausa, se não haja


sido instruída pelas matriarcas, pelas familiares experientes, então ao
entrar na menopausa todo o seu corpo está impregnado de energia que
ela não soube descartar em seu devido tempo.

Daí o organismo vai viver sob tensão, “energeticamente intoxicado”


cujo preço é os terríveis problemas psicoemocionais que afligem a vida de
muitas mulheres, podendo em alguns casos chegar ao nível da loucura.
No passado as velhas eram conselheiras sábias, eram dotadas de
intuição; isso tudo vem se acabando no mundo atual e a razão é a que
descrevemos.

Nesse caso, quando chega à menopausa,


tudo aquilo que devia haver sido
eliminado continua retido no organismo,
gerando uma “pressão” tremenda. Por
isso a mulher menopáusica é um poço de
problemas, quando deveria estar limpa e
apta para receber influxos diretos da
intuição. Mês após mês o organismo
feminino é preparado, expurgado pelo
processo menstrual.
Na verdade, ela deveria ver a menstruação apenas como o término da
função reprodutiva, mas o início da função produtiva, do despertar de
muitas potencialidades até entender que a expectativa de vida no
mínimo ainda é de 30 anos – período do climatério – e que pode ser pleno
de beleza interior, de saúde, sensualidade e bom humor; palavras que
deveriam continuar fazendo parte do seu vocabulário.

O importante é encarar a fase do climatério de maneira positiva, criar a


partir dele uma oportunidade de viver melhor, com mais sabedoria e
mais tempo para dar lugar ao seu lado produtivo. Observa a natureza e
ela te ensinará a viver. Procure ver que as modificações do organismo
fazem parte do ciclo da natureza, nenhuma pessoa consciente apela para
uso de hormônios criando para si um ciclo vital em desarmonia com a
natureza.

Se a natureza humana fosse feita para manter-


se sempre jovem por certo o envelhecimento não
existiria. O triste não é o envelhecimento com
dignidade, mas uma juventude ridícula. O
importante é encarar o climatério de maneira
positiva, criando a partir dele uma
oportunidade de viver a vida melhor.

Durante o climatério, normalmente os filhos já


cresceram e tornam-se independentes, e muitas
mães não entendem isso, não veem que os animais depois de certa idade
se separam das crias. Muitas mães acham que ainda não concluíram a
tarefa que de criar filhos e persistem na continuidade prejudicando o
relacionamento dos filhos. Erroneamente no climatério a mulher ou se
abstrai e entra na depressão, ou deriva sua atenção para os filhos,
casados, querendo continuar a manter-se como guia.

Essa forma de agir com certeza acaba resultando em conflitos com noras
e genros. Ela tem que os filhos estão emancipados, que eles agora
assumem o lugar de gerenciar a vida de seus próprios filhos e não de
serem gerenciados. Isso resulta dela não estar ciente de sua etapa
seguinte, a do exercício da sabedoria da menopausa. O grande erro
atualmente cometido pela mulher na menopausa é enveredar pelo
caminho de tratamentos hormonais. O hormônio tem um papel
importante, mas puramente de natureza física. Mantém o tônus, alivia
calores, lubrifica mucosas, hidrata a pele, protege os ossos, e várias
outras funções, mas de forma alguma tem ação diretamente sobre o lado
energético.

Tudo o que ele faz atende somente ao lado


físico, nada no lado espiritual. Mesmo os
sintomas físicos da menopausa resultam da
inadaptação, a natureza oferece muitos meios
de equilíbrio para o organismo. Uma mente
centrada no lado negativo da menopausa, com
certeza exacerba todos esses sintomas; se ela
vê velhice condiciona o surgimento de velhice,
se vê o lado positivo, por certo os sintomas
negativos são acentuadamente minorados. É
no climatério que os potenciais da mulher
tendem a aflorar. Uma análise histórica
mostra que as grandes mulheres, os atos mais nobres e grandiosos, as
produções mais vastas e eficientes se manifestaram exatamente nesse
período. No passado a mulher na idade fértil era vista mais como uma
espécie de “máquina de gerar filhos”, e de cuidar de afazeres domésticos;
sem outro respeito maior, o que vinha a acontecer na fase da menopausa.
Era então que ela passava a ser considerada, respeitada e suas opiniões
acatadas. Na verdade, existiram sociedades em que havia pitonisas
jovens, pois, o poder da mulher não se manifesta somente na menopausa,
e sim em todo seu período menstrual, mas as mais famosas.

CONCLUSÃO

Concluímos que nesse breve texto que a


energia feminina é essencial para equilibrar as
dinâmicas sociais e promover a aceitação da
diversidade e poder das mulheres. Isso
envolve respeitar a intuição, a criatividade e
a conexão com a natureza como aspectos
valiosos do sagrado feminino.

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