JEAN MICHEL CUNHA DE SOUZA 15998 JEAN MICHEL CUNHA DE SOUZA

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Planejamento e Gestão de Recursos

Mecanizados
OTIMIZAÇÃO DE OPERAÇÕES AGRÍCOLAS

Prof. Dr. Leandro Maria Gimenez

ESALQ - USP
[email protected]

Prof. Leandro M. Gimenez

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Sistema Mecanizado Agrícola

Conjunto de tratores, máquinas, implementos,
recursos humanos e estruturas de apoio cuja
atividade, técnica e economicamente organizada
visa prestar serviços mecanizados
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Objetivo
Apresentar e discutir os conceitos para planejar o
número de conjuntos mecanizados necessários para
atender um determinado sistema de produção e
estimar o custo operacional referente ao planejamento

Conjunto Mecanizado = Máquina + Fonte de Potência

Exemplos:
1)Semeadora + Trator
2) Colhedora de grãos + Trator + Carreta Graneleira
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Sistema Agrícola
Região

Sistemas de
Produção
Propriedade

Sistemas de
Cultivo
Gleba
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Intensificação dos Sistemas de

Produção

Qual a chance de sucesso sem planejamento?

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Objetivo dos SMA

• O SMA ideal é aquele que permite maximizar a
rentabilidade geral da propriedade, o que não é
necessariamente equivalente à minimização dos
custos diretos
Falta de equipamentos causam perdas pela realização de
operações fora do período adequado
Equipamentos em excesso tem custo fixo elevado, causam
compactação e exigem alterações na malha viária e
estruturas

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Objetivo dos SMA

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Dimensionamento dos SMA

• Em grande medida a resolução de problemas envolvendo
um parque de máquinas envolve as respostas a três
questões:

• Qual a maior potencia demandada?

• Qual a operação que demanda mais potência e qual a potência
demandada

• Qual o tamanho da frota?

• Quantas operações são realizadas de modo simultâneo

• Qual a combinação de potências é mais indicada?

• Considerando as operações e o momento em que são realizadas
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Necessidade
de Máquinas

Como definir
Condição Plano de
Agrícolas (1)
Inicial Seleção/Aquisição de
Máquinas

os SMAs ? Levantamento das

Operações a
Potência
Disponível/Requerida (11)
Executar (2)
Análise
Operacional Determinação da Quantidade
Época de Realização de Trabalho Tempo ( 9 )
(3) (8)

Eficiência (10)
Estimativa do Tempo
Disponível ( 4 )
Capacidade de Trabalho (7)
Planejamento Estimativa do Ritmo
para Seleção Custo Direto /
Operacional (5)
Indireto (12)

Estimativa do Custo
Número de Conjuntos Operacional
(6) (13)

Não
Atende

Sim

Sistema
Mecanizado (14) Milan, 2010
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Análise Operacional
1. Operações a executar
Em função do sistema de cultivo e das condições
edafoclimáticas, ou seja, o que deve ser feito, em termos de
operações mecanizadas, tendo por base os requisitos e
condicionantes do desempenho agronômico.

2. Determinação da época de realização

Em função das exigências das culturas e das restrições do
ambiente, quais os períodos em que as práticas devem ser
realizadas. Geralmente uma operação depende da
realização da anterior.

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1 - Operações a executar

Exemplo: Implantação da cultura do milho

Há tempo para realizar o que
antecede a semeadura em um
1. Aração mesmo ano?

2. Calagem
3. Gradagem 1
Quais os requisitos
4. Gradagem 2 técnicos?

5. Semeadura
6. Controle de Ervas
Planejar uma safra
7. Adubação de cobertura 1 basta?
8. Adubação de cobertura 2
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2 - Época de Realização

Ordem ID Operação Momento SET OU

1 ARA Aração SET - DEZ
2 CAL Calagem OUT - JAN
3 GR1 Gradagem 1 OUT - JAN
4 GR2 Gradagem 2 OUT - FEV
5 SEM Semeadura DEZ - FEV
6 PUL Controle de Ervas FEV - MAR
7 AD1 Adubação Cobertura 1 MAR - ABR
8 AD2 Adubação Cobertura 2 ABR - MAI

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Planejamento para Seleção

3. Estimativa do Tempo Disponível (TD)
Definir para cada operação e nas condições em que será realizada
qual o tempo possível para trabalhar

4. Estimativa do Ritmo Operacional (RO)

Conhecendo-se o tempo disponível e a quantidade de área que deve
ser trabalhada calcula-se a intensidade do trabalho (ha h-1) necessária
para completar a operação no período adequado. Requisito para
determinar a capacidade de trabalho e o número de conjuntos
mecanizados

5. Estimativa do Número de Conjuntos (NC)

Conhecendo-se a intensidade de trabalho necessária e a capacidade
de trabalho do conjunto mecanizado disponível se estabelece quantos
conjuntos devem ser utilizados para completar o trabalho em tempo.
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3 – Estimativa do Tempo
Disponível
Gráfico de Gantt
Operação SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO
Aração
Calagem
Gradagem 1
Gradagem 2
Semeadura
Controle de Ervas
Adubação Cobertura 1
Adubação Cobertura 2

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Cálculo do tempo disponível

TD  {[ NT  ( Ndf  Ndui )]  ( Jt  Eg )}

TD- tempo disponível para realizar cada operação em horas;

NT- número de dias contido no período determinado para a realização da operação;
Ndf- número de domingos e feriados, quando respeitados, existentes no período;
Ndui- número de dias úteis impróprios ao trabalho das máquinas;
Jt- jornada de trabalho adotada em horas;
Eg- eficiência de gerenciamento ou administrativa.

Ndui = Ndut x % Dum*

Ndut = NT – Ndf
*(% Dum = 1 – (Ndas / NT))
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Tempo Disponível
Eg 0,85
Jt (h) 12
Tempo Disponível
Mês
DAS NT Ndf Ndut %Dum Ndui TD (h)
Janeiro 10 31 5 26 0,68 17,6 86
Fevereiro 12 28 5 23 0,57 13,1 101
Março 15 31 4 27 0,52 13,9 133
Abril 20 30 7 23 0,33 7,7 156
Maio 30 31 5 26 0,03 0,8 257
Junho 26 30 5 25 0,12 3,1 224
Julho 31 31 5 26 0,00 0,0 265
Agosto 31 31 4 27 0,00 0,0 275
Setembro 28 30 5 25 0,06 1,4 241
Outubro 19 31 6 25 0,40 9,9 154
Novembro 15 30 6 24 0,50 12,0 122
Dezembro 9 31 5 26 0,71 18,5 77
DAS = Dias Agronomicamente Secos  aqueles em que não há restrição climática para realização da operação
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Tempo Disponível
Eg 0,85
Jt (h) 12
Tempo Disponível
Mês
DAS NT Ndf Ndut %Dum Ndui TD (h)
Janeiro 10 31 5 26 0,68 17,6 86
Fevereiro 12 28 5 23 0,57 13,1 101
Março 15 31 4 27 0,52 13,9 133
Abril 20 30 7 23 0,33 7,7 156
Maio 30 31 5 26 0,03 0,8 257
Junho 26 30 5 25 0,12 3,1 224
Julho 31 31 5 26 0,00 0,0 265
Agosto 31 31 4 27 0,00 0,0 275
Setembro 28 30 5 25 0,06 1,4 241
Outubro 19 31 6 25 0,40 9,9 154
Novembro 15 30 6 24 0,50 12,0 122
Dezembro 9 31 5 26 0,71 18,5 77
DAS = Dias Agronomicamente Secos  aqueles em que não há restrição climática para realização da operação
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Tempo Disponível
Eg 0,85
Jt (h) 12
Tempo Disponível
Mês
DAS NT Ndf Ndut %Dum Ndui TD (h)
Janeiro 10 31 5 26 0,68 17,6 86
Fevereiro 12 28 5 23 0,57 13,1 101
Março 15 31 4 27 0,52 13,9 133
Abril 20 30 7 23 0,33 7,7 156
Maio 30 31 5 26 0,03 0,8 257
Junho 26 30 5 25 0,12 3,1 224
Julho 31 31 5 26 0,00 0,0 265
Agosto 31 31 4 27 0,00 0,0 275
Setembro 28 30 5 25 0,06 1,4 241
Outubro 19 31 6 25 0,40 9,9 154
Novembro 15 30 6 24 0,50 12,0 122
Dezembro 9 31 5 26 0,71 18,5 77
DAS = Dias Agronomicamente Secos  aqueles em que não há restrição climática para realização da operação
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Tempo Disponível
Eg 0,85
Jt (h) 12
Tempo Disponível
Mês
DAS NT Ndf Ndut %Dum Ndui TD (h)
Janeiro 10 31 5 26 0,68 17,6 86
Fevereiro 12 28 5 23 0,57 13,1 101
Março 15 31 4 27 0,52 13,9 133
Abril 20 30 7 23 0,33 7,7 156
Maio 30 31 5 26 0,03 0,8 257
Junho 26 30 5 25 0,12 3,1 224
Julho 31 31 5 26 0,00 0,0 265
Agosto 31 31 4 27 0,00 0,0 275
Setembro 28 30 5 25 0,06 1,4 241
Outubro 19 31 6 25 0,40 9,9 154
Novembro 15 30 6 24 0,50 12,0 122
Dezembro 9 31 5 26 0,71 18,5 77
DAS = Dias Agronomicamente Secos  aqueles em que não há restrição climática para realização da operação
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Tempo Disponível
Eg 0,85
Jt (h) 12
Tempo Disponível
Mês
DAS NT Ndf Ndut %Dum Ndui TD (h)
Janeiro 10 31 5 26 0,68 17,6 86
Fevereiro 12 28 5 23 0,57 13,1 101
Março 15 31 4 27 0,52 13,9 133
Abril 20 30 7 23 0,33 7,7 156
Maio 30 31 5 26 0,03 0,8 257
Junho 26 30 5 25 0,12 3,1 224
Julho 31 31 5 26 0,00 0,0 265
Agosto 31 31 4 27 0,00 0,0 275
Setembro 28 30 5 25 0,06 1,4 241
Outubro 19 31 6 25 0,40 9,9 154
Novembro 15 30 6 24 0,50 12,0 122
Dezembro 9 31 5 26 0,71 18,5 77
DAS = Dias Agronomicamente Secos  aqueles em que não há restrição climática para realização da operação
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Tempo Disponível
Eg 0,85
Jt (h) 12
Tempo Disponível
Mês
DAS NT Ndf Ndut %Dum Ndui TD (h)
Janeiro 10 31 5 26 0,68 17,6 86
Fevereiro 12 28 5 23 0,57 13,1 101
Março 15 31 4 27 0,52 13,9 133
Abril 20 30 7 23 0,33 7,7 156
Maio 30 31 5 26 0,03 0,8 257
Junho 26 30 5 25 0,12 3,1 224
Julho 31 31 5 26 0,00 0,0 265
Agosto 31 31 4 27 0,00 0,0 275
Setembro 28 30 5 25 0,06 1,4 241
Outubro 19 31 6 25 0,40 9,9 154
Novembro 15 30 6 24 0,50 12,0 122
Dezembro 9 31 5 26 0,71 18,5 77
DAS = Dias Agronomicamente Secos  aqueles em que não há restrição climática para realização da operação
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Tempo Disponível
Eg 0,85
Jt (h) 12
Tempo Disponível
Mês
DAS NT Ndf Ndut %Dum Ndui TD (h)
Janeiro 10 31 5 26 0,68 17,6 86
Fevereiro 12 28 5 23 0,57 13,1 101
Março 15 31 4 27 0,52 13,9 133
Abril 20 30 7 23 0,33 7,7 156
Maio 30 31 5 26 0,03 0,8 257
Junho 26 30 5 25 0,12 3,1 224
Julho 31 31 5 26 0,00 0,0 265
Agosto 31 31 4 27 0,00 0,0 275
Setembro 28 30 5 25 0,06 1,4 241
Outubro 19 31 6 25 0,40 9,9 154
Novembro 15 30 6 24 0,50 12,0 122
Dezembro 9 31 5 26 0,71 18,5 77
DAS = Dias Agronomicamente Secos  aqueles em que não há restrição climática para realização da operação
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4- Estimativa do Ritmo Operacional

RO- Ritmo operacional em ha.h-1; At
At- área a ser trabalhada em hectares (ha). RO 
TD
Considerando At de 100 ha
Qual o RO para operações realizadas nos meses de Setembro e Fevereiro ?
Arenoso ou Argiloso ?
Dias Agronomicamente Secos
Solo Arenoso Argiloso
Mês
Arenoso Argiloso TD (h) TD (h)
100 100
Janeiro 10 4 49 19 RO   0,74ha / h RO   0,76ha / h
Fevereiro 10 4 48 17 135 132
Março 15 13 75 63
Abril 24 20 102 86 100 100
Maio 30 30 141 141 RO   2,1ha / h RO   5,9ha / h
Junho 27 26 126 123 48 17
Julho 31 31 146 146
Agosto 31 31 151 151
Setembro 29 28 135 132
Outubro 20 19 90 84 Para um mesmo clima solos distintos levarão a
Novembro 18 15 81 67
Dezembro 13 9 59 42
DAS e consequentemente TD distintos.
Relevo, biomassa, Tipo de Operação....
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5 – Estimativa do Número de
Conjuntos RO
NC 
NC- número de conjuntos; CT
CT- capacidade de trabalho das máquinas agrícolas (ha.h-1)

Considerando CT de 0,8 ha.h-1 qual o NC necessário?

Arenoso Argiloso Arenoso Argiloso

0,74 0,76
RO 
100
 0,74ha / h RO 
100
 0,76ha / h NC   0,9 NC   1,0
135 132 0,8 0,8
100 100 2,1 5,9
RO   2,1ha / h RO   5,9ha / h
48 17 NC   2,6 NC   7,3
0,8 0,8
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Capacidade de Trabalho (CT)

𝐶𝐶𝑇 = 𝐿 × 𝑣
CCt- Capacidade de campo teórica;
L- Largura teórica da máquina;
vd- velocidade de deslocamento teórica da máquina.

CCT: Quando não há informações sobre o desempenho da máquina em

campo é possível estimar através de sua dimensão e especificação qual
seria, em teoria, sua capacidade de trabalho
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Capacidade de Trabalho (CT)

At
CCE 
TP
CcE- Capacidade de Campo Efetiva;
At-Área trabalhada;
TP- Tempo de produção.

CCE: Determinado em campo através da mensuração da área e do tempo de

produção necessário para o trabalho.

Representa o máximo que a máquina pode produzir considerando as

condições locais. Não são contabilizados os tempos acessórios, apenas aquele
em que a máquina se encontrada em regime de trabalho.
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Planejamento para o uso de

máquinas
At
CCE 
TP
CcE- Capacidade de Campo Efetiva;
At-Área trabalhada;
t
TP- Tempo de produção.

Somatório do tempo
utilizado efetivamente
durante o trabalho, não L
entram tempos perdidos

Mensuração da largura de
algumas passadas da máquina e do
Comprimento para cálculo da área
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Planejamento para o uso de

máquinas
At RO
CCO 
TM NC 
CCO- Capacidade de campo operacional
CcO
TM- Tempo máquina
NC- número de conjuntos
CCO: Determinado em campo através da mensuração da No cálculo do número de
área e do tempo total necessário para o trabalho. conjuntos mecanizados para
realizar determinada operação
Representa o que a máquina produz considerando as deve ser utilizada a CCO pois
condições locais e todos os tempos auxiliares. Entram na nela já estão contabilizadas as
contagem os tempos acessórios, gastos com manobras, ineficiências no processo.
abastecimentos, ajustes, pequenas manutenções
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Planejamento para o uso de

máquinas
acoplamento, desacoplamento,
deslocamento, regulagens, limpeza,
manutenção

Manobras, descarga, ajustes

TM  TP  TI  T Pr
Tempos acessórios
TP- Tempo de produção;
TI- Tempo de Interrupção;
TPr- Tempo de preparo
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Planejamento para o uso de

máquinas
CcO
efc 
CcE
efc - Eficiência de campo

A CCO será sempre inferior à CCE, pois contabilizam-se os tempos acessórios em seu
cálculo. A razão entre CCO e CCE permite inferir sobre a eficiência na utilização do
conjunto mecanizado.

Embora em cada situação haja um valor distinto de CCO, podem ser encontrados valores
tabelados de Efc para o cálculo da CCO a partir da CCE que é mais facilmente mensurada
em campo.
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Eficiência no uso de máquinas

𝐶𝐶𝑂 = 𝐸𝑓𝑐 ∗ 𝐶𝐶𝐸

𝐶𝐶𝐸 ≈ 𝐶𝐶𝑇

𝐶𝐶𝑂 ≈ 𝐸𝑓𝑐 ∗ 𝐶𝐶𝑇

Ao não dispor de valores de CCE pode ser adotada a CCT para os cálculo de CCO a
partir da Efc porém com a ciência de que este é um parâmetro teórico, podendo
diferir do que ocorre em campo.
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Estratégias para Maximizar TP

• Reduzir TPr
• Projeto de máquinas
• Localização das máquinas
• Estrutura de apoio

• Reduzir TI
• Formato dos talhões
• Largura da máquina
• Tempo de manobra
• Tempo de abastecimento
• Tempo de descarga
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• Manobras
Tempos de interrupção
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• Manobras
Tempos de interrupção

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Estratégias para Minimizar TI

• Exemplo:
• Variação da Efc pela alteração de TI em função do
formato do talhão e das características construtivas
da máquina
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Exercício

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Cálculo do TD mensal (EX: Janeiro)

Ndut = 31 – 5 = 26

%Dum = 1- (10/31) = 0,68

Ndui = 26 * 0,68 = 17,6

TD = [31 – (5 + 17,6)] * (9 * 0,75) = 56,7 = 57

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Cálculo do TD da operação ARAÇÃO

GANTT para representar os períodos das operações

Ordem ID Operação Momento SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI
1 ARA Aração SET - DEZ
2 CAL Calagem OUT - JAN
3 GR1 Gradagem 1 OUT - JAN
4 GR2 Gradagem 2 OUT - FEV
5 SEM Semeadura DEZ - FEV
6 PUL Controle de Ervas FEV - MAR
7 AD1 Adubação Cobertura 1 MAR - ABR
8 AD2 Adubação Cobertura 2 ABR - MAI

ARAÇÃO = Setembro a Dezembro

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Cálculo do TD da operação ARAÇÃO

TDARA = TDSET + TDOUT + TDNOV + TDDEZ

TDARA = 159 + 102 + 81 + 51 = 393 h

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Cálculo do RO, CCO e NC da operação ARAÇÃO

ROARA = At / TD
ROARA = 800 ha / 393h = 2,04 ha h-1 Ajuste de unidades

CCTARA = L * V
CCTARA = (2,0 m * (4 / 3,6) m/s * 3600 s/h) 10.000 m²/ha = 0,8 ha h-1

CCOARA = CCT * Efc (na ausência de CCE consideramos CCT)

CCOARA = 0,8 ha h-1 * 0,75= 0,6 ha h-1

NCARA = ROARA / CCOARA

NCARA = 2,04 ha h-1 / 0,6 ha h-1 = 3,4 conjuntos
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Resultado para todas as operações

Não é possível ter partes de máquinas,

portanto arredonda-se para cima

Ordem ID Equipamentos Momento CCT (ha/h) CCO (ha/h) TD (h) RO (ha/h) NC NC

1 ARA Arado Aiveca SET - DEZ 0,8 0,6 393 2,04 3,4 4
2 CAL Distribuidor Centrífugo OUT - JAN 6,3 3,8 290 2,8 0,7 1
3 GR1 Grade Intermediária OUT - JAN 1,8 1,3 290 2,8 2,1 3
4 GR2 Grade Niveladora OUT - FEV 2,7 2,2 255 3,1 1,4 2
5 SEM Semeadora Adubadora DEZ - FEV 3,9 2,9 174 4,6 1,6 2
6 PUL Pulverizador de Barras de Arrasto FEV - MAR 14,0 12,6 155 5,2 0,4 1
7 ADB Distribuidor Centrífugo MAR - ABR 24,0 20,4 192 4,2 0,2 1
8 ADB Distribuidor Centrífugo ABR - MAI 24,0 20,4 273 2,9 0,1 1

RESPOSTA DO ITEM C)
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Ordem ID Operação Momento SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI
1 ARA Aração SET - DEZ 3,4 3,4 3,4 3,4
2 CAL Calagem OUT - JAN 0,7 0,7 0,7 0,7
3 GR1 Gradagem 1 OUT - JAN 2,1 2,1 2,1 2,1
4 GR2 Gradagem 2 OUT - FEV 1,4 1,4 1,4 1,4
5 SEM Semeadura DEZ - FEV 1,6 1,6 1,6
6 PUL Controle de Ervas FEV - MAR 0,4 0,4
7 AD1 Adubação Cobertura 1 MAR - ABR 0,2 0,2
8 AD2 Adubação Cobertura 2 ABR - MAI 0,1 0,1

Número de tratores 3,4 6,2 7,7 9,2 5,8 3,4 0,6 0,3 0,1
Número de tratores 4 7 8 10 6 4 1 1 1

Resultado para todas as operações

 Número de tratores
RESPOSTA DO ITEM A)
RESPOSTA DO ITEM B)
A soma do número de conjuntos necessários para as operações que ocorrem em cada
mês permite o cálculo do número de tratores necessários, o que permite estabelecer o
número necessário de tratores, no exemplo 10, necessários para atender o pico de
demanda no mês de Dezembro e que atenderiam com folga a demanda dos outros
meses.

Importante: para não superestimar soma-se o valor do número de conjuntos sem

arredondar e depois arredonda-se o número de tratores, sempre para cima.
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Custo Indireto
Operacional
Componentes do Custo

Custo Direto
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Custo do sistema mecanizado

• Custo direto ou horário
• Fixos e variáveis
• Custo operacional
• Custo por unidade trabalhada
• Custo indireto
• Dimensionamento inadequado: excesso ou falta de
máquinas

46
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Pontualidade - Indisponibilidade

MATOS, M. A.; SALVI, J.V.; MILAN, M. Pontualidade na

operação de semeadura e a antecipação da adubação e
suas influências na receita líquida da cultura da
soja. Eng. Agríc. [online]. 2006, vol.26, n.2 [cited 2016-
02-12], pp. 493-501
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0
100-69162006000200018&lng=en&nrm=iso
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Pontualidade - Indisponibilidade

BORGES, I. O.; MACIEL, A. J. S.; MILAN, M. Programa computacional para o dimensionamento de

colhedoras considerando a pontualidade na colheita de soja. Eng. Agríc. [online]. 2006, vol.26, n.1
[cited 2016-02-12], pp. 131-141 .
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69162006000100015&lng=en&nrm=iso
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CUSTO DIRETO
Custos Fixos Custos Variáveis

 Depreciação  Combustível
 Juros  Lubrificantes
 Alojamento e  Manutenção
Seguro

Independem do uso da Dependentes do uso

máquina
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Custo Fixo

(1 − 𝑉𝑓) (1 + 𝑉𝑓)
𝐶𝐹𝐴 = 𝑉𝐼 ∗ + ∗ 𝑖 + 𝐴𝑠𝑡
𝑉𝑢 2

CFA o custo fixo anual (R$);

VI é o valor inicial da máquina ou implemento em R$;
Vu é a vida útil em anos;
Vf é o valor final da máquina ou implemento em decimal;
i é a taxa de juro aplicado ao capital médio;
Ast é o custo do alojamento em decimal.
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Custo Fixo Anual

Depreciação: Idade, desgaste e Alojamento, Seguro, Taxas:
obsolescência Geralmente 1 a 2% do valor inicial
do equipamento

(1 − 𝑉𝑓) (1 + 𝑉𝑓)
𝐶𝐹𝐴 = 𝑉𝐼 ∗ + ∗ 𝑖 + 𝐴𝑠𝑡
𝑉𝑢 2

Juros: Custo do dinheiro utilizado (empréstimo ou

alocação/oportunidade) para adquirir a máquina. A taxa oscila
em função de diversos fatores
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Vida Útil de Máquinas

Fonte: Ângelo Banchi, Assiste

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Depreciação Linear
VI
100

90

80
VALOR (% ) 70

60

50

40
VF
30

20

10

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

IDADE (Anos)
VU
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Depreciação real
100
y = 85,423e-0,035x
80 R² = 0,84

Valor (%) 60
40
20
0
0 10 20 30 40 50
Idade (anos)
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Valor Médio: (VI+VF)/2 Juros

VI
100

90

80

VALOR (% ) 70

60

50

40
VF
30

20

10

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

IDADE (Anos)
VU
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Custo Fixo Anual 𝐶𝐹𝐴 = 𝑉𝐼 ∗

(1 − 𝑉𝑓)
+
(1 + 𝑉𝑓)
∗ 𝑖 + 𝐴𝑠𝑡
𝑉𝑢 2
Exemplo: Trator 100 kW
Variáveis Sigla Unidade Valor
Valor Inicial VI R$ 165.000
Valor Final VF % 30
Vida útil VUA ano 12
Vida útil VUH hora 12.000
Horas ano NHT horas 1.000
Taxa de Juros i % 8
Fator AST FAST % 1,5
(1 − 0,3) (1 + 0,3)
𝐶𝐹𝐴 = 165.000 ∗ + ∗ 0,08 + 0,015
12 2
𝐶𝐹𝐴 = 165.000 ∗ 0,0583 + 0,052 + 0,015
𝐶𝐹𝐴 = 165.000 ∗ 0,125 = 20.680 𝑅$/𝑎𝑛𝑜
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Custo Fixo Horário

𝐶𝐹𝐴
𝐶𝐹𝐻 =
𝑁𝐻𝑇
Variáveis Sigla Unidade Valor
20.680 𝑅$/𝑎𝑛𝑜
Valor Inicial VI R$ 165.000 𝐶𝐹𝐻 =
Valor Final VF % 30 1.000 ℎ/𝑎𝑛𝑜
Vida útil VUA ano 12
Vida útil VUH hora 12.000
Horas ano NHT horas 1.000
𝐶𝐹𝐻 = 20,68 𝑅$/ℎ
Taxa de Juros i % 8
Fator AST FAST % 1,5
𝑉𝑈𝐻
𝑁𝐻𝑇 =
CFH o custo fixo horário (R$/h);
𝑉𝑈𝐴
CFA o custo fixo anual (R$/ano); 12.000 ℎ
𝑁𝐻𝑇 =
NHT é o número de horas trabalhadas por ano; 12 𝑎𝑛𝑜
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Custo Variável

Custo com reparo e manutenção

𝐶𝑉𝐴 = 𝐶𝐶𝑏 + 𝐶𝑅𝑀

Custo do Combustível
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Custo Variável
Combustível

𝐶𝐶𝑏 = 𝐹𝐶 ∗ 𝑃𝑀 ∗ 𝑃𝐿 0,08 L /(cv.h)

0,11 L /(kW.h)

Em que:
FC = fator de consumo
PM = potência do motor
PL = preço do litro
𝐶𝐶𝑏 = 0,16 𝐿/𝑘𝑊 ∗ 100 𝑘𝑊 ∗ 3,25 𝑅$/𝐿
𝑪𝑪𝒃 = 𝟓𝟐 𝑹$/𝒉
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Consumo de Combustível
L kW h-1 L cv h-1
Potência (kW) Potência (cv) Consumo horário
45 61 0,07 0,05
60 82 0,08 0,06
75 102 0,08 0,06
90 122 0,09 0,06
105 143 0,09 0,07
120 163 0,10 0,07
135 184 0,10 0,07
150 204 0,11 0,08

60
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Custo Variável
Tratores:
80 a 100
Reparos e Manutenção
Máquinas e implementos :
40 a 150
𝐹𝑅𝑀(%) ∗ 𝑉𝐼
𝐶𝑅𝑀 =
𝑉𝑈𝐻
Em que:
FRM = fator de reparo e manutenção
VI = Valor Inicial
VUH = Vida Útil em horas
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Custo Variável

Reparos e Manutenção

1 ∗ 165.000
𝐶𝑅𝑀 =
12.000

165.000
𝐶𝑅𝑀 = = 𝟏𝟑, 𝟕𝟓 𝑹$/𝒉
12.000

62
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Custo Hora
C. Fixos % R$ Participação (%)
DPA 0,058 9.625 11
JRA 0,052 8.580 10
ASTA 0,015 2.475 3
CFA 0,125 20.680
CFH 20,68

C. Variáveis R$ Participação (%)

CCBA 52.000 60
𝐶𝐻 = 𝐶𝐹𝐻 + 𝐶𝑉𝐻 CRMA 13.750 16
CCBH 52,00
CRMH 13,75
CVH 65,75

CUSTO HORÁRIO 86,43 R$/h

CUSTO ANUAL 86.430 R$/ano
63
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Custo Horário do Conjunto

CHC = Custo Horário Trator + Custo Horário Implemento

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Custo Operacional

Custo Horário do conjunto

𝐶𝐻𝐶
𝐶𝑂𝑝 =
𝐶𝐶𝑂
Capacidade de Campo Operacional

At
CCO 
TM
𝐶𝐶𝑂 ≈ 𝐸𝑓𝑐 ∗ 𝐶𝐶𝑇
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Exercício
Selecione os conjuntos mecanizados e calcule o custo horário e operacional para as seguintes
operações:
A) Semeadura utilizando semeadora mecânica
B) Semeadura utilizando semeadora pneumática Parâmetros Unidades Valores
FC L/kWh 0,16
C) Aplicação de fitossanitários
PL R$/L 3,3
D) Aplicação de fertilizante
E) Colheita
F) Qual o custo operacional do sistema mecanizado em uma safra? Considere que serão
realizados: 2 dessecação, 1 semeadura, 2 aplicações de herbicidas, 4 aplicações de
fungicidas, 1 adubação e 1 colheita. VI VF VUA VUH NHT i FAST FRM Larg. Vel. Efc P. Req.
ID Descrição
R$ % ano hora hora % m km/h % kW
1 Trator 4 x 2TDA - 45 kW 65.000 15 12 12.000 1.000 8 1,5 80 -- -- -- --
2 Trator 4 x 2TDA - 70 kW 83.000 15 12 12.000 1.000 8 1,5 80 -- -- -- --
3 Trator 4 x 2TDA - 105 kW 163.000 25 15 15.000 1.000 8 1,5 100 -- -- -- --
4 Trator 4 x 2TDA - 145 kW 255.000 25 15 15.000 1.000 8 1,5 100 -- -- -- --
5 Semeadora mecânica 15 linhas 190.000 20 10 4.000 400 8 0,5 75 7 6 60 100
6 Semeadora pneumática 20 linhas 340.000 20 10 3.000 300 8 0,5 75 10 8 70 140
7 Pulverizador de barras de arrasto 80.000 15 5 3.000 600 8 0,5 70 18 10 65 45
8 Distribuidor de fertilizantes centrífugo 18.000 15 7 1.400 200 8 0,5 80 18 15 70 70
9 Colhedora de grãos - 265 kW 870.000 20 7 3.850 550 8 1,5 40 9 7 70 --
10 Carreta Graneleira 70.000 10 7 3.500 500 8 0,5 80 -- -- -- 40
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Equações
(1 − 𝑉𝑓) (1 + 𝑉𝑓)
𝐶𝐹𝐴 = 𝑉𝐼 ∗ + ∗ 𝑖 + 𝐴𝑠𝑡
𝑉𝑢 2
CFA é o custo fixo anual (R$); 𝐶𝐹𝐴
VI é o valor inicial da máquina ou implemento em R$; 𝐶𝐹𝐻 =
Vu é a vida útil em anos ou horas; 𝑁𝐻𝑇
Vf é o valor final da máquina ou implemento em decimal;
i é a taxa de juro aplicado ao capital médio; 𝐶𝐶𝑏 = 𝐹𝐶 ∗ 𝑃𝑀 ∗ 𝑃𝐿
Ast é o custo do alojamento em decimal.;
CCb = Custo do combustível em R$/h; 𝐶𝑅𝑀(%) ∗ 𝑉𝐼
FC = Fator de consumo de combustível em L/kWh; 𝐶𝑅𝑀 =
PM = Potência do motor em kW; 𝑉𝑈
PL = Preço do litro de combustível em R$/L;
CRM = Custo de reparo e manutenção, R$/H;
CFH = Custo fixo horário, R$/h; 𝐶𝑉𝐻 = 𝐶𝐶𝑏 + 𝐶𝑅𝑀
CVH = Custo variável horário, R$/h;
NHT = número de horas trabalhadas, h/ano;
CH = Custo horário, R$/h;
𝐶𝐻 = 𝐶𝐹𝐻 + 𝐶𝑉𝐻
CHC = Custo horário do conjunto mecanizado, R$/h; 𝐶𝐻𝐶
COp = Custo operacional, R$/ha; 𝐶𝑂𝑝 =
𝐶𝐶𝑂
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Resolução
• 1° Cálculo de CFA
• 2° Cálculo de CFH Todas as máquinas
• 3° Cálculo de CV
• 4° Cálculo de CCO
Do conjunto mecanizado
• 5° Cálculo de COp
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Resolução
• Para o item A) Semeadura máquina mecânica

Conjunto mecanizado = Trator 3 + Semeadora 5

CH3+5 = CFH3+CFH5+CVH3 + CVH5
COp3+5= CH3+5 / CCO3+5

VI VF VUA VUH NHT i FAST FRM Larg. Vel. Efc P. Req.

ID Descrição
R$ % ano hora hora % m km/h % kW
1 Trator 4 x 2TDA - 45 kW 65.000 15 12 12.000 1.000 8 1,5 80 -- -- -- --
2 Trator 4 x 2TDA - 70 kW 83.000 15 12 12.000 1.000 8 1,5 80 -- -- -- --
3 Trator 4 x 2TDA - 105 kW 163.000 25 15 15.000 1.000 8 1,5 100 -- -- -- --
4 Trator 4 x 2TDA - 145 kW 255.000 25 15 15.000 1.000 8 1,5 100 -- -- -- --
5 Semeadora mecânica 15 linhas 190.000 20 10 4.000 400 8 0,5 75 7 6 60 100
6 Semeadora pneumática 20 linhas 340.000 20 10 3.000 300 8 0,5 75 10 8 70 140
7 Pulverizador de barras de arrasto 80.000 15 5 3.000 600 8 0,5 70 18 10 65 45
8 Distribuidor de fertilizantes centrífugo 18.000 15 7 1.400 200 8 0,5 80 18 15 70 70
9 Colhedora de grãos - 265 kW 870.000 20 7 3.850 550 8 1,5 40 9 7 70 --
10 Carreta Graneleira 70.000 10 7 3.500 500 8 0,5 80 -- -- -- 40
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CFH3

1−0,25 1+0,25
𝐶𝐹𝐴3 = 163.000 ∗ 15
+ 2
∗ 0,08 + 0,015 = 18.745 𝑅$/𝑎𝑛𝑜

18.745 𝑅$/𝑎𝑛𝑜
𝐶𝐹𝐻3 = 1.000 ℎ/𝑎𝑛𝑜
= 18,75 𝑅$/ℎ

VI VF VUA VUH NHT i FAST FRM Larg. Vel. Efc P. Req.

ID Descrição
R$ % ano hora hora % m km/h % kW
1 Trator 4 x 2TDA - 45 kW 65.000 15 12 12.000 1.000 8 1,5 80 -- -- -- --
2 Trator 4 x 2TDA - 70 kW 83.000 15 12 12.000 1.000 8 1,5 80 -- -- -- --
3 Trator 4 x 2TDA - 105 kW 163.000 25 15 15.000 1.000 8 1,5 100 -- -- -- --
4 Trator 4 x 2TDA - 145 kW 255.000 25 15 15.000 1.000 8 1,5 100 -- -- -- --
5 Semeadora mecânica 15 linhas 190.000 20 10 4.000 400 8 0,5 75 7 6 60 100
6 Semeadora pneumática 20 linhas 340.000 20 10 3.000 300 8 0,5 75 10 8 70 140
7 Pulverizador de barras de arrasto 80.000 15 5 3.000 600 8 0,5 70 18 10 65 45
8 Distribuidor de fertilizantes centrífugo 18.000 15 7 1.400 200 8 0,5 80 18 15 70 70
9 Colhedora de grãos - 265 kW 870.000 20 7 3.850 550 8 1,5 40 9 7 70 --
10 Carreta Graneleira 70.000 10 7 3.500 500 8 0,5 80 -- -- -- 40
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CFH5
1−0,2 1+0,2 𝑅$
𝐶𝐹𝐴5 = 190.000 ∗ + ∗ 0,08 + 0,005 = 25.270 𝑎𝑛𝑜
10 2

25.270 𝑅$/𝑎𝑛𝑜 𝑅$
𝐶𝐹𝐻5 = = 63,2
400 ℎ/𝑎𝑛𝑜 ℎ

VI VF VUA VUH NHT i FAST FRM Larg. Vel. Efc P. Req.

ID Descrição
R$ % ano hora hora % m km/h % kW
1 Trator 4 x 2TDA - 45 kW 65.000 15 12 12.000 1.000 8 1,5 80 -- -- -- --
2 Trator 4 x 2TDA - 70 kW 83.000 15 12 12.000 1.000 8 1,5 80 -- -- -- --
3 Trator 4 x 2TDA - 105 kW 163.000 25 15 15.000 1.000 8 1,5 100 -- -- -- --
4 Trator 4 x 2TDA - 145 kW 255.000 25 15 15.000 1.000 8 1,5 100 -- -- -- --
5 Semeadora mecânica 15 linhas 190.000 20 10 4.000 400 8 0,5 75 7 6 60 100
6 Semeadora pneumática 20 linhas 340.000 20 10 3.000 300 8 0,5 75 10 8 70 140
7 Pulverizador de barras de arrasto 80.000 15 5 3.000 600 8 0,5 70 18 10 65 45
8 Distribuidor de fertilizantes centrífugo 18.000 15 7 1.400 200 8 0,5 80 18 15 70 70
9 Colhedora de grãos - 265 kW 870.000 20 7 3.850 550 8 1,5 40 9 7 70 --
10 Carreta Graneleira 70.000 10 7 3.500 500 8 0,5 80 -- -- -- 40
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CVH3
𝐿 𝑅$ 𝑅$
𝐶𝐶𝑏3 = 0,16 ∗ 105 𝑘𝑊 ∗ 3,3 = 55,4
𝑘𝑊 𝐿 ℎ
𝐶𝑉𝐻3 = 𝐶𝐶𝑏3 + 𝐶𝑅𝑀3
1 ∗ 163.000 𝑅$ 𝐶𝑉𝐻3 = 55,4 + 10,9
𝐶𝑅𝑀3 = = 10,9
15.000 ℎ 𝑅$
𝐶𝑉𝐻3 = 66,3
ℎ
VI VF VUA VUH NHT i FAST FRM Larg. Vel. Efc P. Req.
ID Descrição
R$ % ano hora hora % m km/h % kW
1 Trator 4 x 2TDA - 45 kW 65.000 15 12 12.000 1.000 8 1,5 80 -- -- -- --
2 Trator 4 x 2TDA - 70 kW 83.000 15 12 12.000 1.000 8 1,5 80 -- -- -- -- Parâmetros Unidades Valores
3 Trator 4 x 2TDA - 105 kW 163.000 25 15 15.000 1.000 8 1,5 100 -- -- -- -- FC L/kWh 0,16
4 Trator 4 x 2TDA - 145 kW 255.000 25 15 15.000 1.000 8 1,5 100 -- -- -- --
5 Semeadora mecânica 15 linhas 190.000 20 10 4.000 400 8 0,5 75 7 6 60 100 PL R$/L 3,3
6 Semeadora pneumática 20 linhas 340.000 20 10 3.000 300 8 0,5 75 10 8 70 140
7 Pulverizador de barras de arrasto 80.000 15 5 3.000 600 8 0,5 70 18 10 65 45
8 Distribuidor de fertilizantes centrífugo 18.000 15 7 1.400 200 8 0,5 80 18 15 70 70
9 Colhedora de grãos - 265 kW 870.000 20 7 3.850 550 8 1,5 40 9 7 70 --
10 Carreta Graneleira 70.000 10 7 3.500 500 8 0,5 80 -- -- -- 40
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CVH5
𝐶𝑉𝐻5 = 𝐶𝑅𝑀5

𝑅$
𝐶𝑉𝐻5 = 35,6
ℎ
0,75 ∗ 190.000 𝑅$
𝐶𝑅𝑀5 = = 35,6
4.000 ℎ

VI VF VUA VUH NHT i FAST FRM Larg. Vel. Efc P. Req.

ID Descrição
R$ % ano hora hora % m km/h % kW
1 Trator 4 x 2TDA - 45 kW 65.000 15 12 12.000 1.000 8 1,5 80 -- -- -- --
2 Trator 4 x 2TDA - 70 kW 83.000 15 12 12.000 1.000 8 1,5 80 -- -- -- -- Parâmetros Unidades Valores
3 Trator 4 x 2TDA - 105 kW 163.000 25 15 15.000 1.000 8 1,5 100 -- -- -- -- FC L/kWh 0,16
4 Trator 4 x 2TDA - 145 kW 255.000 25 15 15.000 1.000 8 1,5 100 -- -- -- --
5 Semeadora mecânica 15 linhas 190.000 20 10 4.000 400 8 0,5 75 7 6 60 100 PL R$/L 3,3
6 Semeadora pneumática 20 linhas 340.000 20 10 3.000 300 8 0,5 75 10 8 70 140
7 Pulverizador de barras de arrasto 80.000 15 5 3.000 600 8 0,5 70 18 10 65 45
8 Distribuidor de fertilizantes centrífugo 18.000 15 7 1.400 200 8 0,5 80 18 15 70 70
9 Colhedora de grãos - 265 kW 870.000 20 7 3.850 550 8 1,5 40 9 7 70 --
10 Carreta Graneleira 70.000 10 7 3.500 500 8 0,5 80 -- -- -- 40
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CH3+5 = CFH3+CFH5+CVH3 + CVH5

𝑅$ 𝑅$ 𝑅$ 𝑅$
CH3+5 = 18,75 + 63,2 +66,3 + 35,6
ℎ ℎ ℎ ℎ

𝑅$
CH3+5 = 183,85
ℎ
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CCO3+5
CCO = CCE * Efc

Não há informação sobre CCE, considera-se CCT aprox. CCE

CCT = L * V
CCT3+5 = (7 * (6/3,6) * 3600)/10000 = 4,2 ha h-1

CCO3+5 = 4,2 * 0,6 = 2,52 ha h-1

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COp3+5

𝐶𝐻3+5
𝐶𝑂𝑝3+5 =
𝐶𝐶𝑂3+5

𝑅$
183,85
𝐶𝑂𝑝3+5 = ℎ = 72,96 𝑅$/ℎ𝑎
2,52𝐻𝑎
ℎ
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Sucessivamente para os demais:

CCT CCO COp Entradas
ID Descrição CH
1 Trator 4 x 2TDA - 45 kW 36,66
2 Trator 4 x 2TDA - 70 kW 53,44
3 Trator 4 x 2TDA - 105 kW 85,05
4 Trator 4 x 2TDA - 145 kW 122,89
5 Semeadora mecânica 15 linhas 98,80 4,20 2,52 72,96 0
6 Semeadora pneumática 20 linhas 235,73 8,00 5,60 64,04 1
7 Pulverizador de barras de arrasto 48,13 18,00 11,70 7,25 8
8 Distribuidor de fertilizantes centrífugo 25,80 27,00 18,90 4,19 2
9 Colhedora de grãos - 265 kW 547,83 6,30 4,41 141,80 1
10 Carreta Graneleira 40,86
A)Trator 3 + Semeadora mecânica
B)Trator 4 + Semeadora pneumática COP, R$/ha 272,21
C)Trator 1 + Pulverizador
D)Trator 2 + Distribuidor
E) Colhedora + Carreta + Trator 1
F) Somatório COp em F(n° entradas)
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Custo da Mecanização
• Dimensionamento do sistema mecanizado
• Reduzir a participação do custo fixo no custo total
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Leandro M. Gimenez
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OBRIGADO