Estudos Biblicos Varios
Estudos Biblicos Varios
:: Adorar
:: Adorar, porquê?
:: Adoração, é tempo...
:: Adoração Profética
:: Adoração um estilo de vida
:: Adoração Verdadeira
:: Adoração Viva
:: Adoradores injustiçados!
:: Adorando a Deus
:: Agentes de reconciliação
:: Alegrai-vos no Eterno
:: Alegrai-vos no Senhor
:: Amar a Deus, o que é?
:: Ame ao seu próximo!
:: Ânimo Servo!
:: Anjo da Guarda, Existe ?
:: Ansiedade & Preocupação
:: Arrependimento e avivamento
:: Avivamento sua responsabilidade
:: Bateristas, ouçam!
:: Bênção de Deus
:: Bênção & Maldição I
:: Bênção & Maldição II
:: Carta aos Eleitos
:: Casamento Abençoado
:: Casamento Misto
:: Céu, um Paraíso!
:: Chamados e Capacitados
:: Chamados para adorar
:: Chamados para servir
:: Como conhecer a Deus?
:: Compositores, ouçam!
:: Crentes de bem com o mundo
:: Crentes ou discípulos?
:: Deus, presença real
:: Dirigentes de louvor, ouçam!
:: Dons Hoje: Línguas
:: Ensaios, reflexo de bênçãos!
:: Equipes de louvor, ouçam!
:: Escolhidos do Senhor
:: Eternamente protegidos!
:: Eu te quero Deus!
:: Expressões de Adoração
:: Fé uma condição de vida!
:: Filhos de Pastores, ouçam!
:: Fofoca, Calúnia, Dif. e Mentira
:: Guiados pelo Espírito Santo
:: Histórias Bíblica para Crianças
:: Homens Renovados!
:: Humildade, uma qualidade!
:: Igreja Vitoriosa
:: Imagens as Possuímos ?
:: Instrumentistas, ouçam!
:: Integridade, uma qualidade!
:: Jejum é Bíblico !
:: Jesus, o filho de Deus
:: Cristo, Amigo e Sacerdote
:: Língua, o mal uso
:: Louvando com ordem
:: Louvando do lado errado
:: Louvor e Adoração
:: Louvor e Adoração - Definição
:: Marcas de Cristo
:: Ministrando Louvores
:: Missões - O marketing do apelo
:: Música, o Oscar vai para...
:: Música belas e a hipocrisia
:: Musicalidade, indispensável?
:: Músicos são discipuladores!
:: O Dom do E. Santo
:: O Joio na Igreja
:: Orai sem cessar
:: Oração: Comunhão com Deus
:: Oração: Falar com Deus
:: Orgulho é igual a queda
:: Paulo, Exemplo de Fé
:: Poder para testemunhar
:: Política - Participar ?
:: Posicionamento no Reino de Deus
:: Prosperidade, para todos?
:: Radicais ou Racionais?
:: Retroceder na Fé, Jamais!
:: Reverência na adoração
:: Robôs na adoração
:: Seguindo a Verdade
:: Servo ou Religioso?
:: Sexo, uma bênção!
:: Simplicidade no culto a Deus
:: Socorro nas Tribulações
:: Submisso às Autoridades
:: Tempo de Colheita
:: TESTEMUNHO: Elias R. Oliveira
:: Trazendo a arca
:: Últimos Dias na terra
:: Uma Nova Vida
:: Vamos à Casa do Senhor
:: Vencendo as Tentações
:: Venha para a Luz
:: Vida de Servo de Deus
:: Vivendo com Cristo
:: Zelo, uma qualidade!
A Música na Igreja de Cristo
A FÉ CRISTÃ
I- Definição da Palavra
A simples fé implica uma disposição de alma para confiar noutra pessoa. Difere de
credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda
que muitas vezes transcenda a nossa razão, não lhe é contrário. A credulidade, porém,
alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere
da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência
intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou
princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos
homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um
impulso.
A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu
Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação
cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra,
do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé.
A fé é descrita como "uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo
falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à
Sua vontade, estando mesmo às escuras". A mais simples definição de fé é uma
confiança que nasce do coração.
II- A Fé no AT
A atitudes para com Deus que no NT a fé nos indica, é largamente designada no AT
pela palavra "temor". O temor está em primeiro lugar que a fé; a reverência em
primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é
princípio essencial no AT, sendo isso particularmente entendido naquela parte do AT,
que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e
nos Profetas. Não es está longe da verdade, quando se sugere que o "temor do
Senhor" contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no NT. As palavras
"confiar" e "confiança" ocorrem muitas vezes; e o mais famoso exemplo está,
certamente, na crença de Abraão (Gn 15.6), que nos escritos tanto judaicos como
cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática.
V- Fé e Obras
Tem-se afirmado que há contradição entre Paulo e Tiago, com respeito ao lugar que a
fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4.2; Tg
2.21).
Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que
Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples
ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são
provenientes da fé. Nós já vimos o que Paulo ensina a respeito sa fé. É ela a obra e
dom de Deus na sua origem, e não meramente na cabeça; é uma profunda convicção
de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança
Nele; e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata duma fé
viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5.6).
Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias; ao passo
que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que
são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta; Paulo louva
uma fé viva. Não há pois, contradição. A fé viva, a fé que justifica e que se manifesta
por meio daquelas boas obras, agradáveis a Deus, pode ser conhecida naquela frase já
citada: "a fé que atua pelo amor".
A IGREJA
O Nascimento da Igreja
Quando começou a Igreja? geralmente se fala do dia de Pentecostes como sendo o do
nascimento da Igreja, porque foi então que, pela primeira vez, constituíram os crentes
um corpo espiritual pela presença íntima do Espírito Santo. Mas em certo sentido
começou realmente a Igreja Cristã quando dois dos discípulos de João Batista, ouvindo
falar o seu mestre do Cordeiro de Deus, se uniram a Jesus (Jo 1.37). E já antes havia a
Igreja judaica ou congregação, por too o tempo do AT. O termo "igreja" acha-se, pela
primeira vez nos lábios do Senhor, em Mt 16.18, e logo depois em Mt 18.17; e são
estas as únicas ocasiões em que se menciona a palavra nos Evangelhos. E isso mostra
que foi intenção de Jesus fundar uma sociedade de caráter permanente.
O Início da Igreja
Como começou a Igreja? Querendo servir-nos do dia de Pentecoste como ilustração
típica, pode-se dizer que a igreja começou pela aceitação da Palavra de Deus, pregada
pelo apóstolo Pedro. Deste modo ficaram os crentes unidos a Cristo, e uns aos outros
Nele. A ordem precisa dos acontecimentos devia ter sido cuidadosamente observada.
Cristo era pregado, depois era aceito pela fé, e em seguida pela sua influência eram os
arrependidos crentes filiados à Igreja. Havia um determinado contato de cada crente
com Deus, pela obra da fé, no que respeita ao homem, e pela operação do Espírito
Santo no que respeita a Deus. Em seguida vinha o ato ministerial do batismo. A
narrativa que se acha em At 2, dá no NT uma idéia da igreja, nas suas linhas
essenciais.
Devemos ter muito cuidado em não dar valor excessivo à posição e importância da
Igreja. A expressão "por meio de Cristo para a igreja" é inteiramente certa; 'da igreja
para Cristo" é somente certa em parte. Nunca devemos colocar a igreja entre o
pecador e o Salvador; mas se, por outro lado, exaltarmos e honrarmos a Cristo, terá
sempre a igreja o seu próprio lugar, e será apreciada como deve ser.
Devemos, também, ser cuidadosos em não depreciar a posição da igreja. O cristão
precisa da igreja para tudo aquilo que está relacionado com o culto - a fraternidade, a
evangelização, e a edificação. Devemos cultivar a unidade da igreja e a fraternidade da
maneira mais proveitosa, a fim de se realizar o propósito divino: "Para que, pela igreja,
a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida agora dos principados e
potestades nos lugares celestiais" (Ef 3.10)
A IGREJA II
Igreja é um grupo de pessoas que se reúnem para aprender sobre Deus e adorá-Lo.
sempre No tempo do Novo Testamento era um termo novo, que aparece só em dois
versículos dos Evangelhos (Mateus 16:18 e Mateus 18:17). Lucas o usou bastante no
livro de Atos tornando-o mais comum. Paulo também escreveu sobre a igreja na
maioria de suas cartas; e João, no Apocalipse.
O QUE É IGREJA?
No Velho Testamento Israel era simplesmente "a congregação". A palavra era também
usada pelos primeiros cristãos. Com freqüência os cristãos se referiam a si próprios
como a igreja ou a congregação. De fato, este é o real significado da palavra "igreja",
que se aplicava tanto a todos os fiéis no mundo como para qualquer grupo local.
Significava a presença total de Deus num dado local.
A igreja é uma realidade universal. Mas em sua expressão local, Paulo a ela se refere
como "a igreja de Deus" (I Coríntios 1:2; 10:32) ou "as igrejas de Cristo" (Romanos
16:16). Dessa forma um termo grego comum recebe seu significado cristão distinto.
Ela faz uma distinção entre a assembléia/ajuntamento/comunidade cristã e todos os
outros grupos seculares ou religiosos.
A comunidade cristã se aceitou como a comunidade dos tempos finais. Ela se viu como
um povo chamado para cumprir os propósitos de Deus em enviar Jesus de Nazaré e
sua divina presença. Assim, Paulo diz aos cristãos de Corinto que eles são aqueles
"sobre quem os fins dos séculos têm chegado" (I Coríntios 10:11). Isto é, Deus chamou
de novo povo tanto o judaísmo como o mundo gentio. Eles receberiam o poder do
Espírito Santo. Compartilhariam as Boas Novas (Evangelho) do amor absoluto de Deus
pela sua criação (Efésios 2:11-22). Os Evangelhos nos relatam que Jesus escolheu 12
discípulos que se tornaram base desse novo povo. Entendia-se que a igreja era o
preenchimento da intenção de Deus em chamar Israel para ser "luz para os gentios,
para seres a minha salvação até a extremidade da terra" (Isaías 49:6; Romanos 11:1-
5). Nessa nova comunidade as velhas barreiras de raça, posição social e sexo seriam
derrubadas. "Não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem
nem mulher, porque todos vós sois um em Cristo Jesus" (Gálatas 3:28). Essa entidade é
chamada "corpo de Cristo". Paulo é o único dentre os escritores do Novo Testamento a
falar da igreja como corpo de Cristo (Romanos 12:5; Efésios 1:22-2, 4:12; I Coríntios
12:12-13).
A realidade dessa íntima relação entre Cristo e sua igreja é vista por Paulo como
análoga à unidade e conexão do corpo físico (Romanos 12:4-8, I Coríntios 12:12-27).
Assim, todas as funções do corpo têm seu lugar exato. Divisão no corpo (isto é, na
igreja) revela que há algo doente nele. Por diversas vezes Paulo exortou o "corpo de
Cristo" à unidade.
REUNIÕES DA IGREJA
ADORAÇÃO
Quando a igreja se iniciou em Jerusalém, os fiéis se reuniam nos lares para comunhão
e adoração. Atos 2: 42-47 nos conta que os primeiros cristãos se reuniam nos lares
para ouvir os ensinamentos dos apóstolos e para celebrar a Comunhão ("o partir do
pão"). Nesses encontros, também compartilhavam refeições (II Pedro 2:13; Judas 1:12),
recitavam as Escrituras, cantavam hinos e salmos e alegremente louvavam ao Senhor
(Efésios 5:18-20, Colossenses 3: 16-17). Também se reuniam nos lares para orar (Atos
12:12), ler a Palavra e para ouvir a leitura de uma carta dos apóstolos (Atos 15:30,
Colossenses 4:16).
40 ANOS NO DESERTO
A LEI - Torah
A palavra Torah , traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era
primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o
fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a
revelada vontade de Deus (Sl 1.2; 19.7; 119; Is 8.20; 42.12; Jr 31.33). Também significa
a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11.13; 12,5; Jo 1.17; At 25.8), e
por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos
judeus (Mt 5.17; Hb 9.19; 10.28). Outras vezes, num sentido mais restrito, significa as
observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2.15; Hb 10.1). É neste ponto
de vista que o apóstolo Paulo afirma que "ninguém será justificado diante dele por
obras da lei" (Rm 3.20). A "lei gravada nos seus corações", que Paulo menciona em Rm
2.15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem
Deus implantou.
Instituições Cerimoniais:
As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às
necessidades, tanto espirituais como materiais, dum povo nas condições do israelita.
Porquanto:
1) Eram, até certo ponto, regularmente sanitários. E era isto um dos fins daquelas
disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção
de alimentos, etc.
2) Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para
manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimento religiosos
na vida, todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram
festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
3) Tinham, além isso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente
relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2.14,17). E assim deviam tantas vezes
ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o
mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até
que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
4) Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em
conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda
capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais
representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de
santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das
pessoas e moradas; pela escolha de animais limpos para o sacrifício; pela perfeição
sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas; e pela limitação das funções
sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes
deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da
vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus
pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que
representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um
castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em
substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se
constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua
própria culpa, e de quando necessitavam da misericórdia divina; e quando eram
efetuados estes serviços religiosos, na sinceridade dum espírito reto, a alma crente era
enriquecida com a humilde esperança da compaixão divina, e manifestava-se em atos
de gratidão, de obediência, e de amor.
5) Estas várias instituições prefiguravam também coisas futuras, melhores e mais
grandiosas (Gl 3.24). Pelo que se diz na epístola aos Hebreus, sabemos que o
sacerdócio, os sacrifícios, e todos o ritual judaico formavam uma profecia típica da
pessoa e obra do Grande Libertador, e daquela redenção eterna que Ele devia executar
quando chegasse a plenitude dos tempos.
A Lei não era destruída pelos Evangelho. Era isso evidente pelas próprias declarações
de Jesus Cristo. Ele não veio pra "revogar a lei" mas pra cumpri-la (Mt 5.17,18). Quando
a Lei era apenas típica, servindo para certo fim, que a vinda de Cristo havia abolido,
então era nisso ab-rogada. Tinha realizado o seu propósito, e já não era necessária (Gl
3.24,25). A parte cerimonial deixou de ter a sua verdadeira significação. Aquele para
que a Lei apontava, ja tinha vindo. Restavam as permanentes obrigações da lei moral,
cuja aplicação foi alargada pelo Salvador (Mt 5.21-48). Todavia, em virtude da grande
influência da Lei na vida e pensamento do povo judeu, não é para admirar que sob a
nova aliança se tornassem as suas ordenações um assunto de alguma perplexidade.
Para compreensão deste ponto, veja-se o livro de At (10, 11, 15) e ainda Romanos,
Gálatas e Hebreus.
O porquê da Adoração
Em Mateus 4:10, durante sua tentação, Jesus diz ao diabo – “ao Senhor Teu Deus
adorarás e só a Ele darás culto” usando as palavras da Lei em Êxodo 20:4 e 5, quando
Deus ordena ao povo de Israel: Só a Ele adoração e o culto.
Porém hoje o Pai está restaurando toda a verdade e isto diz respeito também a nossa
vida de relacionamento com Ele, e a intermediação tem acabado, pois Cristo Jesus
nosso único mediador tem levado a Igreja a um entendimento nesta área e por todo o
mundo tem surgido um novo culto de verdadeira adoração àquele que é digno, Jesus
que disse, “ninguém vem ao Pai senão por mim”. Jo. 14:6.
Quando portanto Jesus focaliza ao Pai está focalizando também a si mesmo (quem vê a
mim vê ao Pai – Jo.14:9) e está focalizando também ao Espírito Santo (Jo.14:26) . A
trindade Santa portanto, são o foco da nossa adoração e a Eles nos achegamos com
liberdade e amor.
Esta pergunta invade o meu coração pelo fato de entender que Deus é suficiente em
Si, não apenas em sua grandeza e majestade, mas em tudo. Apesar de sabermos que
Deus se alegra com nossa adoração e obediência e se entristece com o pecado, se ira
com a idolatria, seu coração não necessita de nada para que seja completo, não
precisa de nossos sacrifícios de louvor e de nossa adoração para ter alegria e sentir-se
feliz, não precisa de nossas expressões de amor para sentir-se amado pois Ele é o
próprio amor, ( I Jo 4:8). Antes de que cada um de nós existíssemos Deus já existia em
sua plenitude e era completo, e o Filho e o Espírito Santo participavam desta plenitude
eterna. Em Cl 1:16, falando da criação diz que “Nele (em Cristo e junto com Cristo)
foram criadas todas as coisas nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam
tronos, sejam soberanias”.
Ele é junto com o Pai e o Espírito Santo a fonte e a plenitude de todas as coisas,
inclusive de todo louvor , toda a adoração, toda a alegria e júbilo. Por isso Jesus disse
que Deus não procura adoração, pois adoração ele tem no céu (Is. 6 1 a 3). Deus
procura por seus filhos, seus adoradores.(Jo. 4:23)
O que vem ao meu coração ao meditar sobre isto é que acima de tudo existe algo na
adoração que é de vital importância não para Deus, mas para os adoradores, ao ponto
de Deus em sua onisciência e auto suficiência estar procurando por adoradores que o
adorem em espírito e em verdade. Adoração (comunhão) é um precioso elo entre a
criatura e criador. Tudo está na atitude do adorador, no livre arbítrio que temos para
optarmos em sermos ou não adoradores.
Deus nos deixou esta opção. Ele governa todas as coisas e poderia Ter feito de toda a
criação seus adoradores assim como são os anjos, mas nos deixou a opção de o
sermos ou não. Ao optarmos por Cristo, optamos por Deus.
Esta é a grande brecha da maioria das religiões que querem adorar a Deus, falam até
mesmo de vida eterna, porém sem o sacrifício de Jesus. O adorador é aquele que faz
uma opção por Deus, optando por Jesus e pelo seu reino, opta em Ter comunhão com
Deus, comunhão esta que não é imposta por vontade divina mas é uma livre opção de
amor. A parte de Deus é completa e perfeita seu amor por nós é inquestionável, porém
ele espera por cada um de nós quando através de Cristo por obra do Espírito Santo que
enche nosso coração do Seu amor revelado a nós por pela plenitude de Jesus e depois
retorna para Ele. A verdadeira adoração é uma opção deste abrir-se ao amor divino,
feita por cada um de nós, se não fosse assim porque Deus estaria procurando
verdadeiros adoradores? Qual é a nossa opção? Deus governa sobre todas as coisas,
menos sobre a nossa opção por adorá-lo ou não. Deixa para nós esta única e pequena
atitude. Optarmos ou não por amá-lo e adorá-lo. Adoração é algo que satisfaz e alegra
a Deus, mas beneficia também ao homem , pois este ao optar por Deus está
cumprindo a sua parte neste enlace de amor. Adoração emana do amor. Deus quer ser
amado por nós. O que trás eficácia na adoração é o amor. O que dá conteúdo as
nossas expressões de adoração é a nossa vida de amor expresso em aliança e
compromisso para com Deus e o seu reino nesta aliança de amor.
Adoração Verdadeira!
“E Esdras abriu o livro perante os olhos de todo o povo; porque estava acima de todo o
povo; e, abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé. E Esdras louvou o SENHOR, o grande
Deus; e todo o povo respondeu: Amém! Amém!, levantando as mãos; e inclinaram-se e
adoraram o SENHOR, com o rosto em terra.” Ne 8.5,6
O ser humano adora a Deus desde o ínicio da história. Adão e Eva tinham comunhão
regular com Deus no jardim do Éden (cf. Gn 3.8). Caim e Abel trouxeram a Deus
oferendas (hb. minhah, termo também traduzido por “tributo” ou dádiva”) de vegetais
e de animais (Gn 4.3,4). Os descendentes de Sete invocavam “o nome do SENHOR”
(Gn 4.26). Noé construiu um altar ao Senhor para oferecer holocaustos depois do
dilúvio (Gn 8.20). Abraão assinalou a paisagem da terra prometida com altares para
oferecer holocaustos ao Senhor (Gn 12.7,8; 13.4, 18; 22.9) e falou intimamente com
Ele (Gn 18.23-33; 22.11-18).
Somente depois do êxodo, quando o Tabernáculo foi construído, é que a adoração
pública tornou-se formal. A partir de então, sacrifícios regulares passaram a ser
oferecidos diariamente, e especialmente no sábado, e Deus estabeleceu várias festas
sagradas anuais como ocasiões de culto público dos israelitas (Êx 23.14-17; Lv 1—7; Dt
12; 16). O culto a Deus foi posteriormente centralizado no templo de Jerusalém (cf. os
planos de Davi, segundo relata 1Cr 22—26). Quando o templo foi destruído, em 586
a.C., os judeus construíram sinagogas como locais de ensino da lei e adoração a Deus
enquanto no exílio, e aonde quer que viessem a morar. As sinagogas continuaram em
uso para o culto, mesmo depois de construído o segundo templo por Zorobabel (Ed 3—
6). Nos tempos do NT havia sinagogas na Palestina e em todas as partes do mundo
romano (e.g. Lc 4.16; Jo 6.59; At 6.9; 13.14; 14.1; 17.1, 10; 18.4; 19.8; 22.19).
A adoração na igreja primitiva era prestada tanto no templo de Jerusalém quanto em
casas particulares (At 2.46,47). Fora de Jerusalém, os cristãos prestavam culto a Deus
nas sinagogas, enquanto isso lhes foi permitido. Quando lhes foi proibido utilizá-las,
passaram a cultuar a Deus noutros lugares, geralmente em casas particulares (cf. At
18.7; Rm 16.5; Cl 4.15; Fm v. 2), mas, às vezes, em salões públicos (At 19.9,10).
2) O fato marcante da adoração no AT era o sistema sacrificial (ver Nm 28, 29). Uma
vez que o sacrifício de Cristo na cruz cumpriu esse sistema, já não há mais qualquer
necessidade de derramamento de sangue como parte do culto cristão (ver Hb 9.1—
10.18).
Através da ordenança da Ceia do Senhor, a igreja do NT comemorava continuamente o
sacrifício de Cristo, efetuado de uma vez por todas (1Co 11.23-26). Além disso, a
exortação que tem a igreja é oferecer “sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto
é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome” (Hb 13.15), e a oferecer nossos
corpos como “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Rm 12.1).
7) A adoração deve também incluir a leitura em conjunto das Escrituras e a sua fiel
exposição. Nos tempos do AT, Deus ordenou que, cada sétimo ano, na festa dos
Tabernáculos, todos os israelitas se reunissem para a leitura pública da lei de Moisés
(Dt 31.9-13). O exemplo mais patente desse elemento do culto no AT, surgiu no tempo
de Esdras e Neemias (8.1-12). A leitura das Escrituras passou a ser uma parte regular
do culto da sinagoga no sábado (ver Lc 4.16-19; At 13.15). Semelhantemente, quando
os crentes do NT reuniam-se para o culto, também ouviam a leitura da Palavra de Deus
(1Tm 4.13; cf. Cl 4.16; 1Ts 5.27) juntamente com ensinamento, pregação e exortação
baseados nela (1Tm 4.13; 2Tm 4.2; cf. At 19.8-10; 20.7).
8) Sempre quando o povo de Deus se reunia na Casa do Senhor, todos deviam trazer
seus dízimos e ofertas (Sl 96.8; Ml 3.10).
Semelhantemente, Paulo escreveu aos cristãos de Corinto, no tocante à coleta em
favor da igreja de Jerusalém: “No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de
parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade” (1Co 16.2). A verdadeira
adoração a Deus deve, portanto ensejar uma oportunidade para apresentarmos ao
Senhor os nossos dízimos e ofertas.
9) Algo singular no culto da igreja do NT era a atuação do Espírito Santo e das suas
manifestações. Entre essas manifestações do Espírito na congregação do Senhor havia
a palavra da sabedoria, a palavra do conhecimento, manifestações especiais de fé,
dons de curas, poderes miraculosos, profecia, discernimento de espíritos, falar em
línguas e a interpretação de línguas (1Co 12.7-10). O caráter carismático do culto
cristão primitivo vem, também, descrito nas cartas de Paulo: “Quando vos ajuntais,
cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem
interpretação” (1Co 14.26). Na primeira epístola aos coríntios, Paulo expõe princípios
normativos da adoração deles (ver 1Co 14.1-33). O princípio dominante para o
exercício de qualquer dom do Espírito Santo durante o culto é o fortalecimento e a
edificação da congregação inteira (1Co 12.7; 14.26).
O AMOR FRATERNAL
Talvez não existe advertência mais sábia a respeito do perigo de ser experimentar o
poder de Deus do que aquela registrada na epístola de Paulo aos Coríntios. Eis aqui um
povo que ele elogia e, ao mesmo tempo, disciplina de maneira muito firme. Assim
como ele acolhe a experiência deles nos dons do Espírito, ele também exige que eles
aprendam a graça do Espírito - o amor. O chamado para crescer em amor é
fundamental para qualquer outro valor ou objetivo na vida cristã. 1 Co 13 indica este
caminho, chamando a atenção para a ausência de valor em qualquer realização, dom
ou sacrifício quando o amor não é a fonte e o tempero de todos eles.
O amor fraterno deve ser alimentado e torna-se um fonte certa de serviço alegre.
Nós somos responsáveis pela maneira como tratamos os nossos irmãos e irmãs.
Lembre-se do quanto a rejeição fere e nunca a pratique. Trate os outros com amor.
Perdoado! Perdoe
"Pois tu, Senhor, és bom e compassivo; abundante em benignidade para com todos os
que te invocam." Sl 86.5
Ame os inimigos
"Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem;" Mt
5.44
O amor desprende-se do status social e aceita um lugar mais simples entre aqueles a
quem servimos.
Leia a palavra de Deus, medite em seus ensinamentos e deixe-se envolver pelo Espírito
Santo que nos conduz pelos santos caminhos.
Ef 2.8,9
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus;
não de obras, para que ninguém se glorie.”
Tt 2.11-13
Tt 3.7
“A fim de que , justificados por graça, nos tornemos seus herdeiro, segundo a
esperança da vida eterna.”
At 20.32
“Agora, pois, encomendo-vos ao Senhor e à palavra da sua graça, que tem poder para
vos edificar e dar herança entre todos os que são santificados.”
Ef 1.6,7
“Para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, no
qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza
de sua graça.”
Hb 4.16
E o homem que considera-se envolvido nesta grande graça deve andar, viver segundo
o coração de Deus. Veja os sábios conselhos do Espírito Santo.
1 Jo 2.6
“Aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou”
1 Pe 2.11
“Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois, a vos absterdes das
paixões carnais, que fazem guerra contra a alma.”
Ef 4.1-2
“Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a
que fostes chamados, como toda a humildade e mansidão, com longanimidade,
suportando-vos uns aos outros em amor.”
Ef 5.1-2
“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também
Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em
aroma suave.”
Ef 5.8
Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz.”
Gl 5.16
Jo 15.12
“O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.”
1 Jo 3.22,23
Andando no Espírito
“Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim que sou manso e humilde”...
Mt.11:29-30
Vida no Espírito é lago que se renova a cada manhã. Infelizmente, hoje existem
pessoas sobrecarregadas e até mesmo dentro da igreja. Sobrecarregadas por:
circunstâncias, problemas, etc... Deus quer nos liberar de toda carga através desta
vida no Espírito. (Gl 5.25-26)
1) OLHANDO PARA JESUS – É IMPOSSÍVEL ALGUÉM OLHAR PARA JESUS E NÃO FICAR
APAIXONADO POR ELE . – EF.5:14/ HEB.12:2/ II COR.3:18
• Nós contemplamos o Senhor Jesus, contemplando o verbo = a palavra.
• Contemplar Jesus é contemplar a palavra de Deus.
• Podemos contemplar Jesus olhando para os nosso irmãos – Mt.18:20
Asaph Borba
1- A Existência de Anjos:
a) O ensino das Escrituras.
A existência de anjos é ensinada em, pelo menos, 34 livros da Bíblia. A palavra "anjo"
ocorre mais de 250 vezes.
b) O ensino de Cristo.
Cristo sabia da existência de anjos e a ensinava claramente (Mt 18.10; 26.53).
2- A Criação dos Anjos:
a) O fato.
O fato de sua criação é demonstrado em Colossenses (1.16).
b) O tempo.
Antes da criação do mundo (Jó 38.6,7).
c) O Estado.
Foram criados em santidade (Jd 6).
b) Aos Crentes.
1- Seu ministério geral é de ajuda (Hb 1.14).
2- Estão envolvidos com as repostas às orações (At 12.7).
3- Observam a experiência dos crentes (1Co 4.9; 1Tm 5.21).
4- Encorajam nas horas de perigo (At 27.23-24).
5- Estão interessados nos esforços evangelísticos (Lc 15.10; At 8.26).
6- Ministram aos justos na hora de sua morte (Lc 16.22; Jd 9).
c) Às Nações.
1- Miguel parece ter um relacionamento estreito com Israel (Dn 12.1).
2- Os anjos parecem ser agentes de Deus na execução de Sua providência (Dn 10.21).
3- Os anjos estarão envolvidos nos juízos da tribulação ( Ap 8, 9 e 16).
d) Aos Descrentes.
1- Anunciam juízos eminentes (Gn 19.13; Ap 14.6,7).
2- Infligem o juízo divino ( At 12.23).
3- Agem como ceifeiros na separação definitiva no fim dos tempos (Mt 13.39
ANJOS
O mundo invisível é constantemente descrito na bíblia como algo constantemente
presente em nosso meio, não como uma realidade distante, mas como algo presente
entre nós. Os anjos não estão apenas ocasionalmente presentes na Bíblia; eles estão
constantemente presentes! O termo “anjo” ocorre mais de 250 vezes nas páginas da
revelação eterna de Deus das Escrituras, não apenas descrevendo o que ele têm feito
mas também mostrando as coisas que eles fazem em nosso dia-a-dia, além do que têm
feito no passado.
“Não são, porventura, todos eles espíritos ministradores, enviado para servir a favor
daqueles que hão de herdar a salvação?” Hb 1.14
A resposta da Bíblia é “Sim”, isto significa que o seu ministério aplica-se a nós – Hoje!
"Bendizei ao SENHOR, todos os seus anjos, valorosos em poder, que executais as suas
ordens e lhe obedeceis à palavra. Bendizei ao SENHOR, todos os seus exércitos, vós,
ministros seus, que fazeis a sua vontade." Sl 103.20,21
"pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as
invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi
criado por meio dele e para ele." Cl 1.16
"Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; porém Miguel, um
dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu obtive vitória sobre os reis da
Pérsia." Dn 10.13
"Um anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Dispõe-te e vai para o lado do Sul, no
caminho que desce de Jerusalém a Gaza; este se acha deserto. Ele se levantou e foi."
At 8.26
"Porque aos seus anjos dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os
teus caminhos. Eles te sustentarão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma
pedra." Sl 91.11,12
7. Jesus e os anjos.
"Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas
que em breve devem acontecer e que ele, enviando por intermédio do seu anjo,
notificou ao seu servo João, o qual atestou a palavra de Deus e o testemunho de Jesus
Cristo, quanto a tudo o que viu." Ap 1.1,2
Jesus está diretamente associado com os anjos por ocasião do seu nascimento, nos
quarenta dias de jejum, em sua agonia na noite em que foi traído, na Ressurreição, na
Ascensão e na sua segunda vinda.
8. Anjos caídos.
"Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também
pelejaram o dragão e seus anjos; E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que
se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e,
com ele, os seus anjos." Ap 12.7-9
A mente e a compreensão dos anjos caídos foram tomadas por grande engano,
tornando-os instrumentos da rebelião de satanás.
9. Espíritos Ministradores.
"Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão
de herdar a salvação?" Hb 1.14
10. Os serafins.
"Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto,
com duas cobria os seus pés e com duas voava." Is 6.2
11. Os querubins.
12. Os arcanjos.
Arcanjo significa: Ser o primeiro. Representa o mais alto grau na hierarquia das hostes
celestiais.
13. Lúcifer.
"Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra,
tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das
estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas
extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao
Altíssimo." Is 14.12-14
"Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu
também o rico e foi sepultado." Lc 6.22
Seres celestiais mais elevados do que o homem em dignidade, Sl 8.6; Hb 2.7, que não
se casam nem se dão em casamento, Mt 22.30. Pela sua natureza, são chamados filhos
de Deus, pelo menos em poesia, Jó 1.6; 37.7, e pelo seu caráter, são chamados santos,
Jó 5.1; Si 89.5,7. O seu oficio é determinado pela palavra anjo. Em outros livros da
Bíblia, há indícios de duas categorias de anjos em oficio e dignidade, como sejam os
arcanjos (chefes) e outros de inferior posição, 1Ts 4.16; Jd 9. Estas duas classes não
são as únicas. Há os anjos caídos e os que não caíram; há tronos e domínios,
principados e potestades, Rm 8.38; Ef 1.21; 3.10; Cl 1.16; 2.15. Querubins e Serafins,
todos os quais parecem pertencer à classe angélica. As forças inanimadas da natureza
pelas quais se opera todo o movimento econômico do universo são mensageiros de
Deus, Sl 104.4. A pestilência e a morte, quando obedecem a atos especiais do governo
divino, são representadas como operando sob a direção dos anjos, 2Rs 24.16; 19.25;
Zc 1.7-17. Escapando à vista humana, acampam-se a roda dos que temem a Deus, Sl
34.7; Gn 28.12; 48.16; 2Rs 6.17; Is 43.9. O Anjo do Senhor apareceu em forma humana
a Abraão, a Agar, a Ló, a Moisés e a Josué; aos israelitas em Boquim, a Gideão e a
Manoé. Um anjo do Senhor apareceu a Elias e a Daniel. Os anjos ocupam lugar saliente
na história de Jesus, anunciando o seu nascimento e o de seu precursor, proclamando o
seu advento aos pastores, servindo-o depois de sua vitória no deserto e de sua
angústia no jardim, Lc 22.43, Foram ainda os anjos que deram as boas novas aos
discípulos na ressurreição e ascensão. Um anjo assistiu a Pedro, outro a Paulo. Alguns
destes mensageiros de Deus são conhecidos pelos seus nomes, como Gabriel, Dn 8.16;
9.21; Lc 1.19,20: e Miguel, Dn 10.13,21; Jd 9; Ap 12.7. Há alguns anjos, enviados a
executar ordens divinas, que são chamados Anjo do Senhor, 2Sm 24.16: 1Rs 19.5-7.
Também se menciona um anjo, que em certas circunstâncias parece ser distinto de
Jeová e que, no entanto se identifica com ele, Gn 16.10,13,14,33; 22.11,12,15,16;
31.11,13; Ex 3.2,4; Js 5.13-15; 6.2; Zc 1.10-13: 3.1,2. Assim, em Gn 32.30, se menciona
um anjo em que se revelava a face de Jeová que tinha o nome de Jeová, e cuja
presença equivalia a presença de Jeová, Gn 22.11; Ex 32:14: 33.14; Is 63.9. O anjo do
Senhor aparece como uma manifestação de Jeová, um com ele e, todavia diferente
dele.
2- QUERUBINS
Nome do guardião que o Senhor pôs à entrada do Éden para impedir que nossos
primeiros pais se aproximassem da árvore da Vida, depois de serem expulsos do
Paraíso, Gn 3.24. Quando se construiu a Arca para o Tabernáculo, foram trabalhados
dois querubins, feitos de puro ouro, e colocados sobre a arca com as faces voltadas um
para o outro, e cobrindo-a com as asas estendidas, Ex 25.18-20; 37.7-9. Simbolizavam
a presença de Jeová, cuja glória se manifestava entre eles, Lv 16.2, e que habitava no
meio de seu povo, estando presente no tabernáculo para receber a sua adoração, Ex
25.22; Lv 1.1. Há freqüentes referências à habitação de Jeová entre querubins, Nm
7.89; 1Sm 4.4; 2Sm 6.2; 2Rs 19.15; Sl 80.1; 99.1; Is 37.16. As cortinas do Tabernáculo
eram bordadas com as figuras de querubins, Ex 26.1. No oráculo do Templo foram
postos dois gigantescos querubins de quase seis metros de altura, cujas asas
estendidas tinham igual comprimento à altura. Eram feitos de pau de oliveira e
cobertos de ouro, 1Rs 6.23-28; 8.7; 2Cr 3.10-13; 5.7,8; Hb 9.5.
3- SERAFINS
Nome de entes celestiais que estavam à roda do trono de Deus, na visão de Isaías.
Cada um deles tinha seis asas: com duas cobria a face, e com outras duas cobriam os
pés e com duas voavam. E clamavam um para o outro, e diziam: “Santo, Santo, Santo,
Senhor Deus dos Exércitos cheia está toda a terra da sua glória”, Is 6. 2,3. Tendo o
profeta confessado ser homem de lábios impuros, um dos serafins voou para ele
levando na mão uma brasa viva, que havia tomado do altar com uma tenaz, e tocou
com ela a boca do profeta dizendo: “Eis aqui tocou esta brasa os teus lábios, e será
tirada a tua iniqüidade, e lavado será o seu pecado”.A Escritura nada mais diz a
respeito de serafins, senão o que se contém nesta passagem. Quem eram eles? Os
serafins eram uma ordem superior de anjos, segundo o entendimento dos judeus.
ANJOS DA GUARDA
Segundo os praticantes e estudiosos das filosofias esotéricas, estamos vivendo no
terceiro milênio que é regido por aquários. São tempos altamente espiritualizados, nos
quais vemos o surgimento e a expansão de seitas ou filosofias espiritualistas que
propagam aos quatro cantos da terra (revistas, rádio, tv e internet) as suas
capacitações espirituais. O ser humano é fascinado pela dimensão espiritual e o diabo
aproveita esta vocação natural para levantar inúmero feiticeiros e bruxas, que
amenizam suas práticas intitulando-se de gurus, videntes, etc. As mídias
poderosamente propagam seus ensinamentos e crenças. Notadamente, é o
cumprimento das profecias a respeito do fim dos tempos.
Entre as correntes esotéricas, existe uma especifica voltada para os anjos. Estes
feiticeiros e bruxas, recebem orientações dos espíritos malignos mentirosos, também
chamados de “espírito de luz”, que os “capacitam” a identificar e fornecer informações
sobre os Anjos (anjo da guarda). Tais como: nome, personalidade, gostos e como
agem. Com certeza, estes anjos a que se referem são demônios, que tem como
finalidade principal enganar e destruir o homem.
E muitos cristãos, no afã de serem diferentes dos praticantes de tais crenças,
descartam de forma prematura tudo o que se referem aos anjos. É como se fizesse a
seguinte afirmação:
“Anjos existem, mas estão restritos às regiões celestiais! Não interferem na vida do
homem.”
Esta forma taxativa e precipitada, revela na verdade incredulidade na Palavra Divina,
pois ela nos afirma que são reais e são citados mais de 200 vezes.
Há vários aspectos na natureza divina que só vamos conhecer claramente quando
estivermos na glória. Muitas vezes o homem tem tropeçado por julgar e subestimar o
Seu poder e sabedoria excelsa.
Os anjos, comumente não são aceitos por inúmeras igrejas (doutrinas) como seres
capazes de intervir na vida humana; acham que eles estão restritos apenas às regiões
celestiais e impossibilitados de serem usados nos propósitos divinos na terra. Os que
pensam assim, certamente, menosprezam a Palavra do Senhor e como donos da
verdade, querem impor suas próprias idéias; ou ainda, elevar acima da palavra
sagrada os preceitos doutrinários criados por homens.
Os anjos são entre os homens Ministradores do Senhor, instrumentos usado para
manifestar em algumas oportunidade o Seu livramento e glória. Na Bíblia, existem
mais de 250 referencias sobre eles; entre estas duas centenas de citações, transcrevo
algumas para mostrar esta realidade
Eles foram criados por Deus nos dias eternos (Cl 1.16), com a finalidade de serem Seus
assistentes, mensageiros e ministradores entre os homens (At 12.7; Dn 6.22; Hb 1.14;
Sl 91.11; Ex 14.19 etc.). Estes seres celestiais são representados na figura humana
alada, mas, na verdade a Bíblia não nos dá muitos detalhes quanto à sua aparência.
Em alguns relatos, vemos que eles se apresentaram como homens comuns,
conseguido confundir as pessoas que foram contatadas.(Gn 16.7-14; 19.1-5; Jo 20.11-
13). Há também citações nas quais se apresentam revestidos de majestade e glória
(Dn 10.5,6; Lc 24.4). São desprovidos de sexo.
Estão continuamente em contato com o Criador e são capazes de reconhecer a glória,
e prestar-Lhe adoração (Fp 2.9-11; Hb 1.6). Entre os homens são mensageiros e
ministradores da vontade de Deus, abordando-os e manifestando a vontade soberana
do Senhor. (1Rs 19.5; At 12.7; Dn 10.11; Mt 2.13,20; Lc 1.19; At 5.19,20; Ap 1.1). Em
nossos dias continuam agindo e muitos têm testemunhado o livramento que foi
concedido por meio deles. Eles não agem por vontade própria, e não devem receber
nenhum tipo de oração ou honra de lábios humanos. Estão sujeitos às ordens do
Senhor e vivem em obediência total aos Seus desígnios (Mt 6.10; Sl 103.20). Nos céus,
entoa louvores eternamente ao todo poderoso (Sl 148.2; Is 6.3; Lc 2.13,14; Ap 5.11,12;
7.11,12). E por serem íntimos do Senhor, conhece com profundidade a Sua obra de
restauração, sofrimento e humilhação passada por Jesus em nosso favor. Alegram-se
com a restauração do homem de forma intensa, impossível de ser relatada (Lc
15.7,10). São criaturas santas, mas, adorá-los ou ainda, prestar-lhe qualquer forma de
culto, veneração ou honra e proibida (Cl 2.18; Ap 19.10). Com certeza existe entre eles,
hierarquia como em um exercito, estão classificados em diferentes ordens (Is 6.2; 1Ts
4.16; 1Pe 3.22; Ap 12.7). São dotados de qualidade, tais como: mansidão, sabedoria,
poder, santidade. (2Pe 2.11; Jd 9; 2Sm 14.20; Sl 103.20; Mt 25.31). São milhares e
milhares, os números de anjos existentes, são incontáveis! (Jó 25.3; Hb 12.22).
Os anjos são reais! São seres espirituais criados em tempos eternos com finalidades
definidas e que estão ao derredor dos escolhidos do Senhor, livrando-os e conduzindo-
os no dia-a-dia. Não devem ser adorados, cultuados. Em relação a eles cabe a nós a
certeza do grande amor de Deus, que de todas as formas procura amparar os seus
filhos e propiciar-lhes uma vida de vitórias.
Nos dias contemporâneos o quadro não é muito diferente. A ansiedade tem entrado
nos corações com muita força, roubando o lugar reservado ao Espírito Santo de Deus;
as causas são as mais diversas, entre elas:
A ansiedade sempre nascerá nos corações dos santos, mas, não podemos deixá-la
frutificar. (“Bendito o homem que confia no SENHOR e cuja esperança é o
SENHOR. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende
as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua
folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar
fruto”. Jr 17.7,8) Esta é a descrição de uma vida cheia do Espírito Santo e amparada
pelo Pai. Quando a ansiedade frutifica, ela destrói a fé, a comunhão é abalada e abre
espaço para o desespero. Ao primeiro sintoma de sua presença, devemos lançar-nos
aos pés de Cristo, depositando sobre Ele os fardos pesados. (“Entregue os seus
problemas ao SENHOR, e ele o ajudará; ele nunca deixa que fracasse a
pessoa que lhe obedece.” Sl 55.22; “Portanto, sejam humildes debaixo da
poderosa mão de Deus para que ele os honre no tempo certo. Entreguem
todas as suas preocupações a Deus, pois ele cuida de vocês.” 1Pe 5.7,8).
Uma vida tomada por ansiedades e preocupações é inútil à Obra do Senhor. O principio
de nosso compromisso é a confiança, se não há confiança (fé) é impossível agradar a
Deus (“Sem fé é impossível agradar a Deus...” Hb 11:6) e conseqüentemente,
sermos instrumentos úteis em Suas mãos. Amados, não permitam que o diabo vós
engane, fechando vossos olhos para a grandiosidade da misericórdia de Deus,
mostrando-lhe uma realidade desprovida da graça de Deus.
Elias R. de Oliveira
Arrependimento, atalho para o avivamento
"Como será que podemos fazer com que este avivamento venha rápido? Como atrair a
Glória de Deus para que Ele faça chover sobre nós de uma forma tremenda nestes
dias?
Oh!!! Deus nós precisamos de avivamento por favor apresse o seu derramar sobre
nos!!!Como podemos achar um atalho para o avivamento?"
Em outras palavras: João e Jesus estavam dizendo que o reino esta próximo mais
precisamos de arrependimento, creio que nestes dias nós podemos dizer que o
avivamento esta próximo mas nós precisamos de arrependimento, quando o Espírito
Santo veio sobre a igreja primitiva a primeira mensagem que foi liberada naquele dia
foi uma mensagem de arrependimento, atos 2:37 muitas vezes nós.
Temos pregado sobre avivamento, mover de Deus vinho novo e etc..., as pessoas
começam a pensar que avivamento é cantar ou gravar cds ou fazer conferências ou ter
a igreja cheia, nós só vamos experimentar verdadeiro avivamento quando uma onda
de arrependimento vier sobre nós um clamor por santidade invadir as nossas reuniões;
em Ez.9 : 4 Deus manda marcar aqueles que tem um peso por santidade que não
suportam a impureza na casa do Senhor .
Jesus, a palavra diz a respeito dele que: "- O zelo pela tua casa me consumiu", Deus
esta procurando homens e mulheres estes dias aos quais o zelo pela a santidade os
consumam, eu não quero que Deus passe por nossa geração e espere por outra que
esteja disposta a gemer e pagar um preço por Santidade . Se, queremos avivamento,
precisamos mudar nossa temática ARREPENDIMENTO precisa voltar para as nossas
pregações as lágrimas de arrependimento precisam voltar, quem nunca ouviu falar do
famoso sermão de Jonanthan Edwards: "- Pecadores nas mãos de um Deus irado"
enquanto ele lia o sermão na Igreja as pessoas se agarravam nas pilastras clamando
por arrependimento com convicção de pecado.
Oh!!!! Deus traga de volta momentos como estes onde tenhamos convicção de pecado
e aos berros se preciso for, clamemos por Perdão, Perdão... Quantas vezes amamos
mais as coisas do que pessoas; mais aos prédios do que ao Senhor; colocamos o
mármore antes de almas; granito antes das nações e etc, etc...
Meu coração tem fervido com este tema, precisamos de avivamento para que as
nações sejam tocadas, Deus tem abençoado a igreja Brasileira nestes dias e vai
abençoar muito mais o que faremos com o que o Senhor nos der, construiremos
grandes impérios ou o Reino de Deus na terra, muitas vezes precisamos parar e
perguntar: " - Qual reino estamos edificando: o nosso, o da nossa denominação, ou o
Reino do nosso Deus?"
Precisamos nos arrepender por gastar os recursos que o Senhor tem nos dado em
coisas que ele não nos mandou fazer.
"Mas arrepender do quê eu estou jóia" "não tem nada para me arrepender",
provavelmente vou começar a falar um pouco sobre tipos de arrependimentos que
encontramos na bíblia .
Parte ll
Efeitos do arrependimento:
Efeitos de um arrependimento genuíno: Em ll crônicas 7:14 diz "Se o meu povo que se
chama pelo o meu nome ..." é interessante olhar este texto de uma perspectiva
diferente; O Senhor aqui esta dizendo não importa a situação se houver retorno para
mim se voltar para mim, em outras palavras se houver arrependimento a situação
pode ser revertida. A mais ou menos uns dois anos atrás , ouvia-se uma palavra de que
viria uma onda de arrependimento sobre a Igreja, mas ao mesmo tempo se falava de
avivamento parecia um paradoxo mas agora, dois anos depois estamos começando a
entender que o arrependimento abre ou rompe uma grande porta para avivamento.
Vamos analisar alguns textos de Lucas 15:
Aqui Jesus começa a citar três parábolas. A primeira Ele se refere a um pastor que
tinha cem ovelhas e uma delas se desviou do caminho e ficou perdida ele deixou as
outras e foi atrás da perdida e quando a encontrou ficou cheio de alegria, voltou com
ela nos seus ombros, e disse ele que há alegria nos céus por um pecador que se
converte. O interessante com esta parábola que tanto conhecemos é que Jesus não
esta falando de alguém que nunca foi ovelha ele fala de uma ovelha que foi ovelha
daquele pastor e se desviou, é obvio que este texto também se aplica as pessoas que
se encontram com Jesus a primeira vez mais é importante entendermos que Jesus
falava de alguém que era ovelha e o arrependimento produziu alegria nos céus.
Jesus continua, citando a história de uma mulher que tinha dez dracmas e perdeu uma
ficou completamente desesperada varreu o chão da casa buscou com diligencia até
encontrá -la e quando a encontrou chamou as amigas e vizinhas e celebrou fez festa.
Você pode perceber que aqui também fala sobre arrependimento Jesus cita no verso
10 que há alegria diante dos anjos , ele afirma que quando existe o arrependimento ele
libera alegria nos céus .
Como se não bastasse o mestre continua o capitulo com mais uma parábola sobre
desviados a famosa parábola do filho pródigo e que mais uma vez eu me surpreendo
por encontrar coisas novas e tão maravilhosas todas as vezes que me deparo com esta
palavra, Jesus cita como o filho mais novo saiu de casa e foi viver sua vida e depois "
caindo em si" Arrependendo-se voltou com o desejo de ser apenas servo.
Uma das coisas que sempre me intriga em pessoas que se dizem arrependidas e
voltam para pedir perdão é que elas muitas vezes dizem me perdoe mas... você
também fez isto ou aquilo , na minha opinião no arrependimento não há lugar para
mas... mas, ou justificativas , o filho pródigo estava realmente arrependido pois ele
voltou com o desejo de ser Servo.
Judson Oliveira
www juda.com.br
A responsabilidade é sua!
Você se lembra do seu período de namoro? Geralmente é uma loucura. As vidas giram
e consumem-se por um desejo infinito de estarem juntas. Até durante as desavenças,
ainda que calados, os inseparáveis, corajosamente ficam juntos. A eternidade parece
não ser o suficiente para se acolherem aos braços da pessoa que tanto amam. O maior
inimigo deste período é o irredutível Sr. Relógio, e o sogro exigente e inflexível chega
num próximo segundo lugar. O diabo, quando muito, fica num desesperado terceiro
lugar, a não ser que atue diretamente no primeiro e segundo colocados... São tantas as
desculpas e culpados, menos os “pombinhos”, é claro. São períodos de inovação,
criatividade, super paciência e “muito amor”. Mas depois de alguns anos, já casados,
as nuvens sobre as quais habitam e passeiam vão ficando cada vez mais ralas e
acabam firmando os pés em terra seca. Embora o amor desponte ardorosamente em
maneiras outrora desconhecidas e a dependência mútua acentua-se, a atenção devida
e exigida, por ambas as partes, não alinha-se às necessidades vigentes do minuto a
minuto. Eu sei que isto não é uma constante, contudo acontece, não é verdade? Cada
vez mais, se tem menos tempo para o cônjuge e é doado mais tempo para o trabalho
ou “chamado”.
Fazemos o mesmo com Jesus, só que de uma maneira pior. Vamos nos acostumando
com o Seu serviço, com a Sua onipresença, o chamado sacerdotal, enfim, o cotidiano
do átrio e esquecemo-nos que existe algo mais intenso e extremamente mais íntimo e
glorioso, a presença manifesta de Deus no Santíssimo Lugar. Pior é já O tratarmos com
descaso, sabendo-se que ainda nem celebramos o enlace matrimonial.
O que escrevo é uma realidade infeliz e visível na casa de Deus. Da próxima vez que
fores a um santuário, se a glória de Deus não lhe envolver como um pai envolve a um
filho amado em seus braços, observe o alto nível de atividade e desconsideração para
com Deus, na casa de Deus.
A casa de Deus deveria ser um lugar de adoração e não de ativismo. Nós, membros da
equipe do “Ministério Fogo e Glória”, temos visto e ficado aterrorizados com a falta de
reverência e o desapreço de muitos para com o Galardoador daqueles que O buscam -
Hb. 11: 6. A batalha NÃO é nossa, Ele peleja por nós, diz as Sagradas Escrituras,
todavia, insistimos terminantemente em atentarmos a tudo, e a todos na hora de
cultuarmos a Deus. Temos que discernir as estações. Existe hora para tudo. Não
insinuo com isto que é necessário desrespeitar a todos e tudo que se move, mas uma
palavra de sabedoria e orientação de vez em quando cai muito bem.
A visão que temos de Deus, influencia a nossa atitude e o nosso relacionamento para
com Ele, afetando até mesmo a nossa maneira de O adorarmos. Pare e reflita sobre
isto. A profundidade do nosso louvor e adoração (imperativos divinos) é inteiramente
relativa ao conhecimento que temos de Deus, e este por sua vez, é inteiramente
refletido em nossas ações e em nosso comportamento 24 horas por dia.
Conclusão
É melhor eu ir desacelerando por aqui. Você há de convir comigo que há uma carência
muito grande de intimidade para com Deus por parte da noiva de Cristo. Eu sei que
existem pessoas desesperadas no mundo que aguardam um deslocamento nosso
nesta direção para invadirem a igreja. Atraia a Deus e Ele atrairá os homens.
David M. Quinlan
www fogoegloria.com.br
Adoradores injustiçados!
Tiago 1.2-4: “Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias
provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz
perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e
íntegros, em nada deficientes”.
Uns clamam por justiça porque seu pastor não dá liberdade na hora do louvor
congregacional, outros estão magoados com o líder de ministério por causa da sua
dureza ou falta de caráter, outros clamam por santidade e compromisso com Deus:
“Irmão Ramon, aqui em minha igreja ninguém quer compromisso com Deus, ninguém
ora, lê a Bíblia ou participa assiduamente das reuniões. O louvor não está fluindo, o
baterista está saindo da igreja, o grupo de louvor está um caos!!!”. Outros desabafam:
“Irmão, a minha igreja não investe em equipamento e não valoriza os membros do
ministério e o pior, a filha do pastor está cantando no meu lugar. Não agüento mais o
nepotismo”. Outros “injustiçados” bradam: “Em nosso grupo de louvor não há respeito,
não há liderança. O meu talento e o meu chamado estão sendo prejudicados... acho
que estou perdendo meu ministério. Pessoas sem talento algum (diga-se, desafinadas)
estão fazendo parte da equipe. Não suporto mais a falsidade e as perseguições que
ando sofrendo”. “Irmão Ramon, você poderia orar por mim porque estou sendo
injustiçado?”.
Não! Com certeza não vou orar para que Deus te livre das lutas e das “injustiças” que
você está sofrendo, meu irmão. É melhor que você peça a Deus forças para suportar
todas as dificuldades e ainda possa perguntar: “Como eu posso crescer ao enfrentar
este problema?”, “O que eu posso aprender com as coisas que eu ainda não entendo?
O que eu posso aprender com o tradicionalismo do meu pastor? O que eu posso
aprender com a desorganização do grupo de louvor? O que eu posso aprender com a
falta de compromisso de meus companheiros? O que posso aprender com as
perseguições que ando sofrendo?”. Veja bem o que diz a Bíblia:
Rm 5.3-4: “E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações,
sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a
experiência, esperança”.
Meu irmão, sei que você pode estar sofrendo terrivelmente neste momento por algo
que está acontecendo na tua igreja. Isto pode estar te trazendo tristeza momentânea,
mas saiba que há um lado bom nisso tudo. É isto que a Bíblia quer te mostrar! Quando
você passar por isso você estará mais maduro na fé, estará mais experimentado,
crescido espiritualmente, e será um adorador num nível cada vez mais profundo. Uma
vez ouvi de Bob Fitts que o verdadeiro adorador é provado nas situações difíceis, nas
lutas, nas provações permitidas por Deus. Por experiência vivida posso afirmar que isso
é verdade. Hoje glorifico a Deus porque não sou mais uma criança espiritual. Tenho
aprendido a agrada-Lo cada dia mais e a ser um adorador em níveis cada vez mais
profundos... por quê? Tenho aprendido a me alegrar nas tribulações... elas vão gerar
em mim esperança e fé no Senhor! Todas as dificuldades que enfrentei no ministério
de música de minha igreja me fizeram muito bem... hoje posso ver claramente isso,
bem como Abraão pode enxergar muitas coisas após ser provado por Deus no Monte
Moriá. As lutas que enfrentamos hoje podem nos fazer adoradores melhores amanhã
(Fp 3.13,14)!!!
Então aqui vai uma réplica para vocês que têm me pedido para orar por justiça: eu não
vou orar por justiça! Vou orar para que Deus vos fortaleça nas tribulações... vou orar
para que haja crescimento espiritual e os adoradores possam caminhar por lugares
mais altos, através das provações. Como Jesus, oro: “Não peço que os tires do mundo,
e sim que os guardes do mal...” (João 17:15). Deus, não nos tire as provações, mas
use-as para nos fazer melhores cristãos...
Ramon Tessmann
www vidanovamusic.com/ramon
A bênção de Deus
Com bênçãos Deus coroou os atos da criação. Primeiro ele abençoou o homem e o seu
trabalho. Depois abençoou o sétimo dia. Homem, trabalho e dia foram abençoados. O
homem o foi para poder empreender tudo o que o Criador lhe determinou que fizesse.
O sétimo dia foi abençoado e santificado (separado) para ser ocasião de descanso.
Abençoando-os, Deus relacionou-se intimamente com o homem, com o trabalho e com
o necessário descanso, realidades que ele próprio idealizou.
Jesus faz uma pergunta: “Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do
que as vestes?” (Mateus 6.25). Depois, pediu que observassem as aves do céu e
considerassem os lírios do campo, e vissem que neles não há nenhuma ansiedade,
opressão, estafa ou distúrbios emocionais, pois descansam no Deus que os alimenta e
os veste. E nós, por que nos inquietamos? Por que imitamos os gentios em suas
situações de angústia, temores e preocupações, se somos filhos d’“aquele que é
poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos,
conforme o poder que opera em nós” (Efésios 3.20) ?
Erasmo Ungaretti
fonte: adorar.net
BENÇÃO E MALDIÇÃO
Tiago 3.10
“... De uma só boca procede benção e maldição.”
Marcos 11.23
“ Se alguém disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar... Assim será...”
Marcos 11.14,21
“...Nunca jamais coma fruto de ti... A figueira que amaldiçoaste, secou.”
Sou idiota; não presto para nada; meu destino é sofrer; sou azarado; nasci para o
fracasso; nunca vencerei; sou danado; e muitas outras. Estas expressões quando
proferidas, autorizam aos espírito demoníacos a agir fazendo acontecer o declarado.
Portanto cuidado com as palavras.
O resultado é visível até nos dias atuais; perseguições, mortes, exílios, guerras
intermináveis, etc. Assim é a vida dos Israelitas.
E assim foi amaldiçoado, poucas palavras mas o suficiente para a desgraça de alguém.
Deve-se ter um cuidado especial com palavras ou expressões que verdadeiramente
desconhecemos o significado, como exemplo veja:
Danado, muito comum no Brasil, mas seu significado é condenado ao inferno.
(Dicionário Aurélio)
Pais, cuidado com os termos usados em relação a seus filhos, falem palavras
edificantes , construtivas e positivas; assim certamente serão honrados pelo Deus vivo.
Paguem o preço pelo filho, orando; jejuando; ensinando; levando-os aos montes; vales
e matas para orar.
Elias R. de Oliveira
Benção e Maldição II
“Todo homem, pois seja pronto para ouvir, tardio pra falar ... Se alguém não
tropeça no falar é perfeito... Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a
língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo
inteiro e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como é
posta ela mesma em chamas pelo inferno... A língua, porém, nenhum dos
homens é capaz de domar... Com ela bendizemos ao Senhor; também com ela
amaldiçoamos os homens, feito à semelhança de Deus: de uma só boca
procede benção e maldição... Seis cousas o Senhor aborrece... Língua
mentirosa... Testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia
contendas entre irmãos.”
(Veja os textos na integra: Tg 1.19; 3.1-12 e Pv 6.16-19)
O ser humano possui uma particularidade muito especial, pois além da vida física,
carrega em si a uma outra vida, que o torna um ser espiritual. Esta situação o difere
dos demais animais criados pelo Senhor Deus e o capacita a desenvolver uma
intimidade com o espiritual, seja, com o Todo Poderoso ou por conseqüência de uma
opção ou simplesmente pelo fluir da vida com o maligno. E devido a esta
espiritualidade natural, ele detém em suas palavras autoridade para abençoar ou
amaldiçoar; dar vida ou tirar vida.
Os servos do Senhor, homens chamados pelo Espírito Santo e lavados no Sangue do
Senhor Jesus, necessitam dar uma atenção muito especial às palavras que proferem,
pois, estão cheios da autoridade de Deus (Lc 10.19,20); e o mau uso da língua pode
trazer sérios danos sobre sua própria vida ou de outrem. Uma vida de constante
vigilância e direcionada pelo Espírito Santo é a solução para manter a nossa língua sob
domínio e no temor do Senhor.
Os ensinamentos que nos são dados por Deus, em relação ao falar são muitos. Neste
breve artigo, descrevo alguns. Abra teu coração e permita que o Espírito Santo ilumine
teu entendimento e estejas pronto a ouvir sua voz.
O Senhor Deus, aconselha ao homem para que aprenda a ouvir, e valoriza os servos
que na obediência aos princípios eternos, tornam-se bons ouvintes.
”... chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios tolos...” (Ec 5.1). O abrir a
boca em muitos casos não é uma atitude sábia, e pode levar-nos ao erro. É preciso
aprendermos ouvir, tanto o certo quanto o errado e, após uma reflexão o falar. Assim,
não proferiremos palavras néscias. “...e do muito falar, palavras néscias.” (Ec 5.3) A
condição de ouvinte é um conselho que encontramos em toda a Bíblia, veja algumas
referencias:
”Inclinai os vossos ouvidos e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá...” (Is 55.3)
”Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas...” Ap 2.17
”As palavras dos sábios, ouvidas em silêncio valem mais do que os gritos de quem
governa...” Ec 9.17
“Tenho ouvido, ó Senhor...” Hc 3.2
“Agora, pois, se atentamente ouvirdes a minha voz...” (Ex 19.5)
”Povos todos, escutai isto, daí ouvidos, moradores todos da terra...” (Sl 49.1)
”Melhor é ouvir a repreensão do sábio...” (Ec 7.5) entre outros.
É notório portanto, que o Senhor deseja que os seus seguidores sejam bons ouvintes,
que saibam ouvir tanto o certo quanto o errado e após, uma analise que fale na
autoridade do Espírito Santo.
O Senhor nos ensina que devemos ser tardios no falar, ou seja, é preciso pensar antes,
não sermos precipitados nas declarações ou em expor nossas conclusões. Às vezes a
primeira impressão, leva-nos à conclusões que não correspondem com a realidade de
uma situação. Bom e calar-se!
Veja o conselho de Salomão:
“Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra
alguma... Sejam poucas as tuas palavras...” (Ec 5.2,3)
“Não consintas que a tua boca te faça culpado... Como na multidão dos sonhos há
vaidade, assim também nas muitas palavras...” (Ec 5.6,7)
”O homem prudente, este se cala.” (Pv 11.12)
“Até o tolo, quando se cala, é tido por sábio” ( Pv 17.28)
”No muito falar não falta transgressão, mas o que modera seus lábio é prudente” (Pv
10.19)
Escolhidos do Senhor, deixe que a vossa língua seja dominada pelo Espírito de Deus e
saibam falar ou calar-se na hora certa. É sábio quem pede ao Senhor domínio sobre
sua língua.
c) Todo homem seja, tardio para se irar (Tg 1: 19)
A ira destitui o servo da graça de Deus, ela nos afasta da comunhão verdadeira com o
Eterno. É impossível haver intimidade com Deus, quando o nosso coração está cheio de
ira, cólera contra o próximo.
“Deixa a ira, abandona o furor...” (Sl 37.8)
”O homem de grande ira tem de sofre o dano...” (Pv 19.19)
“O iracundo levanta contendas...” (Pv 29.22)
“Não te apresses em irar-te, porque a ira se abriga no íntimo dos insensatos.” (Ec 7.9)
Meditando nestes textos, facilmente concluímos que em nossa vida com Deus, não há
lugar para a ira.
A ira é fruto da carne, “...As obras da carne são conhecidas e são: ... iras... e cousas
semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro... não herdarão o reino de
Deus os que tais coisas praticam (Gl 5.19-21).
A vontade de Deus para a vida dos seus servos é que vivam em santidade, sem iras,
sem contendas e que saibam proferir palavras abençoadas.
”A resposta branda devia o furor, mas a palavra dura suscita a ira. A língua do sábio
adorna o conhecimento, mas a boca dos insensatos derrama a tolice.” (Pv 15.1,2)
As vezes nos perguntamos o que é “refrear”? a resposta é: Conter com freio; frear,
enfrear; Reprimir, conter, suster; Dominar, sujeitar, subjugar, vencer; Tornar menor ou
menos intenso; moderar, reprimir; Conter-se, comedir-se, reprimir-se; Abster-se, privar-
se.
Esta prática deve ser uma constância na vida de alguém que procura com sinceridade
servir ao Mestre. Saber dominar a língua nos dá autenticidade na caminhada com o
Senhor, aqueles que não a domina, “engana-se a si próprio e sua religião é vã”. É o
tipo de vida sem valor, sem expressão, sem poder, sem salvação.
O Senhor Jesus afirma:
”... a boca fala do que está cheio o coração.” (Lc 6.45)
Estamos vivendo “os tempos finais”, é uma época altamente espiritualizada, na qual o
maligno procura uma brecha na vida dos servos para semear as sementes do mau. É
preciso vigiar, e estarmos consciente que a conversa descuidada, impura, maliciosa,
com gírias e a língua desenfreada são caminhos tortuosos, que conduzem ao pecado.
”Não consintas que a tua boca te faça culpado...” (Ec 5.4)
“Porque, como na multidão dos sonhos há vaidade, assim também nas muitas
palavras.” (Ec 5.7)
“Refreia tua língua do mal, e os teus lábios de falarem dolosamente.” (Sl 34.13)
A língua é fonte de grandes bênçãos, mas, pode também disseminar uma infinidade de
males. E para o domínio verdadeiro deste órgão tão pequeno, é preciso uma vida de
santidade, dobrada diante do trono do Eterno. “Ora, a língua é fogo; é mundo de
iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o
corpo inteiro e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como é
posta ela mesma em chamas pelo inferno... a língua, porém, nenhum dos homens é
capaz de domar; é mal incontido... com ela bendizemos ao Senhor e Pai; também com
ela amaldiçoamos os homens...” (Tg 3.6,8,9)
Vemos que a língua é comparada ao fogo. E o exemplo dado, é que apenas um “palito
de fósforo” pode incendiar toda uma floresta (Tg 3.5). “A tua língua urde planos de
destruição; é qual navalha afiada, ó praticadora de enganos! Amas o mal antes que o
bem; preferes mentir a falar retamente.” (Sl 52.2,3)
A nossa atenção precisa ser desperta para a vida cotidiana, e não permitir que nossa
boca seja instrumento de propagação de intrigas, invejas, fofocas, mentiras e tantos
outros males, que “toca” no Senhor e destrói nossa comunhão com Ele e com os
irmãos.
“Com ela bendizemos ao Senhor; também com ela amaldiçoamos os homens... de uma
só boca procede benção e maldição...” (Tg 3.9,10)
Infelizmente é muito comum que nos momentos de ira, ou até mesmo em nossas
descontrações e brincadeiras percamos de vista a orientação divina e a língua
transforma-se em instrumento para o mal e palavras amaldiçoadoras são proferidas. É
preciso um cuidado redobrado com as palavras que não conhecemos a fundo os seus
significado e expressões que denotam maldição. Afinal, é bom lembrarmo-nos que
haveremos de prestar contas a Deus de todas as nossas palavras.
”Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no
dia de juízo; porque pelas tuas palavras serás justificado, e pelas tuas palavras serás
condenado.” (Mt 12.36,37)
Elias de Oliveira
Saudações
Esta carta tem como objetivo relatar uma pequena parte da história de um povo, povo
este, escolhido por Deus para serem participantes do Seu reino, ver a Sua glória e
proclamar a os quatro cantos da terra que o Senhor vive. E convoca os homens para
uma nova vida, em comunhão e santidade, despertando para uma fé verdadeira e
ativa.
É impossível descrever com perfeição o mover do Senhor neste lugar, não tenho
palavras para expressar tamanha glória, porém, na unção do Espírito faço este relato.
Resido numa pequena cidade, localizada no estado do ES onde no ano de 92, iniciou
um grande mover do Espírito Santo, levantando das tradições um povo sem aparência,
mas com o coração sensível à voz do Espírito, cheio de fé e dependentes do Senhor;
prontos a realizar a vontade de Deus e para tal não mediram esforços, pagando o alto
preço exigido. Perderam posições profissionais, bens materiais, rejeitados pelos
familiares, escarnecidos, perseguidos e difamados, em grande parte pelos chamados
"crentes". Em todas estas dificuldades e provações aprendemos que a igreja de
nossos dias tem sido hipócrita e demasiadamente descrente. São verdadeiros
sepulcros caiados, semelhantes àqueles aos quais o Senhor Jesus dirigiu-se.
Éramos membros de uma igreja chamada tradicional, quando fomos despertados para
buscar o Senhor, mesmo em meio à nossa cegueira e incredulidade demos o primeiro
passo e muitos outros vieram. O Senhor se deixou achar, nosso coração ardia, era a
chama que se acendia e que jamais apagar-se-á. Para nossa alegria e edificação
manifestou a Sua glória em coisas pequenas, até mesmo insignificantes para muitos,
mas para nós o suficiente para fazer brotar em nossos corações: fé, amor , alegria e
temor.
O inimigo em sua sagacidade tem envolvido a igreja de uma forma tão ampla e sutil,
que tem conseguido plantar em seu seio os seus princípios, deturpando totalmente a
vontade de Deus. Temos olhos abertos para enxergar este grande mal e a inversão de
valores que vem ocorrendo. A imoralidade; impureza; hipocrisia; incredulidade;
traições; inimizades; partidarismos e as demais práticas descritas por Paulo (Gl 5.19-21
e Cl 3.5-10) e condenadas, estão vivas infelizmente. Pastores e autoridades
eclesiais, não sejam coniventes com o pecado.
Como dói na alma ver a igreja tão longe da realidade de Deus, cantam e cantam,
pregam e pregam, mas as rédeas estão nas mãos de homens, cegos dirigindo cegos,
infelizmente estão caindo no abismo. Enganados pelo diabo.
O amor de Deus para conosco e de um para com o outro é tão consistente, real que
emociona-me e enche-me os olhos de lágrimas. Podemos afirmar: "Nada nos tem
faltado!" É o amor de Deus que nos une em uma só massa, um só pensamento e em
um só objetivo: Satisfazer ao Mestre. Mesmo que isto nos custe tudo o que temos. Na
verdade nada temos, pois pertencemos ao Senhor e a nossa vontade é a Sua vontade.
Amado, temos aprendido com o Pai que nesta vida nada tem importância, ela passa!, o
dinheiro acaba!, o homem é nada! E o que importa verdadeiramente é morrer para o
mundo!; morrer para tradições religiosas!; para a aparência!; para as divisões e
inimizades existentes nas igrejas!; para a igreja!; para os ensinamentos tão diversos
dos homens, cada um com sua razão!
E vivermos na sensibilidade do Espírito Santo, em obediência a Sua voz, deixando nos
guiar, mesmo que isto venha nos colocar em situação humilhante e difícil, a
semelhança de Jesus. Era o filho de Deus, agia de forma diferente das práticas e rituais
da Igreja e isto custou-lhe a atribuição de Filho de Belzebu.
Esta nova caminhada muitas vezes nos coloca frente a frente com as práticas e rituais
das igrejas que não conseguem reconhecer o mover do Espírito e atribui aos servos do
Senhor designações semelhantes às atribuídas ao Senhor Jesus. Esteja atento, ouça a
voz do Mestre e pague o preço de servi-Lo.
Convido-lhe a meditar neste relato, deixe o Senhor falar ao teu coração como falou ao
meu e seja um Servo do Rei.
Amém.
Elias R. de Oliveira
O Casamento Abençoado
Em relação ao casamento, tenho sido movido pelo Espírito Santo a acreditar que esta
relação deve nascer primeiro no coração de Deus, em seguida é manifesta na vida dos
homens santos e sensíveis à Sua voz. Sei que este conceito entra em choque direto
com várias correntes, dispostas a divinizar e abençoar toda e qualquer relação que
surge; em geral impuras e pecaminosas.
A conseqüência, uma vida conjugal sem vida! Confusões; inimizades; filhos rebeldes e
uma série de males que culminam com o divórcio.
O Senhor Jesus proferindo sobre o casamento afirmou:
Casando-se, estão excluindo do viver os propósitos para os quais fora criado. Queres
casar? Ouça primeiro à vontade de Deus! Sejam santos, puros, amorosos a Deus, este
amor nos constrange a sermos fieis e tementes. Agindo assim, com certeza serás feliz,
casado (a) ou não!
Não consigo ver em tais situações onde está a mão do Eterno, na realidade vejo a ação
do diabo, que planta nos corações os mais estranhos objetivos e levados pela ilusão,
culminam com o pecado e carregam sobre si o fato inevitável de uma vida conjugal
péssima.
É preciso, no entanto, que sejam desfeitas todas as maldições proferidas sobre esta
união por cultos e religiões contrárias à Santa Palavra; o que eles chamam de bênçãos
na realidade são condenações e correntes que aprisionam as pessoas, abrindo canais
de acesso para a ação maligna. Após serem restaurados e lavados no sangue precioso
de Jesus e aconselhável levantar a voz e declarar ao mundo espiritual a renuncia a tais
costumes e práticas. É o momento de tomar a posse da bênção sobre a união!
“Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua
alma e de toda a tua força. Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no
teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua
casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as
atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as
escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas.” (Dt 6.5-9)
A Bíblia ensina como deve o proceder entre o marido e mulher, pais e filhos, a família e
Deus, a família e o mundo e todas as demais relações humanas.
Sejam abençoados
O Casamento Misto
O casamento foi instituído por Deus nos primeiros dias da humanidade, quando houve
a união entre Adão e Eva, originando o primeiro relacionamento conjugal. “Por isso,
deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só
carne.” (Gn 2.24).
O chamado casamento misto é a união entre o que professa a Deus como Mestre e
Senhor com alguém que não comunga a mesma fé. Em toda a história do povo
escolhido por Deus para servi-lo, vê-se a orientação clara para não tomarem esposas
de outros povos (houve raras exceções), os casamentos deviam ser restritos aos da
mesma raça.
Aplicando aos nossos dias, nos quais, o povo escolhido para servir ao Senhor não está
restrito a uma raça especificamente, mas, a sua condição de seguidor ou não dos
princípios Divinos ditados pela Bíblia e manifestação do Espírito Santo; é inconcebível
que haja nos corações de alguns o desejo de formar uma família, sendo ele ou ela
descrente. Podem até constituí-la, mas, cientes que estão destituídos das bênçãos do
Senhor. É a dureza de coração!
Claro que há no meio cristão os (as) espertos, estes levados pelas paixões da carne,
encontram muitas formas para justificar o relacionamento e até chegam a casar-se.
Afirmam possuir uma fé grande o suficiente, para ver o cônjuge ser liberto das trevas,
convertendo-se. Esta fé é imatura e despojada da realidade, não é aconselhável
agarrar-se a tais expectativas.
“A mulher não está livre enquanto o seu marido estiver vivo. Caso
o marido morra, ela fica livre para casar com quem quiser, contanto que case
com um cristão.” (1Co 7.39)
A Exemplo dos textos encontrados no AT, o Apostolo Paulo, mostra de forma explicita
que o servo de Deus deve casar-se com alguém que compartilhe os mesmo princípios,
fé e objetivos no Reino dos Céus.
1) Separar-se:
É bom lembrar que o Senhor Jesus predisse que os problemas familiares surgiriam
devido ao evangelho, veja:
“Vocês pensam que eu vim trazer paz ao mundo? Pois eu afirmo a vocês que
não vim trazer paz, mas divisão. Porque daqui em diante uma família de
cinco pessoas ficará dividida: três contra duas e duas contra três. Os pais vão
ficar contra os filhos, e os filhos, contra os pais. As mães vão ficar contra as
filhas, e as filhas, contra as mães. As sogras vão ficar contra as noras, e as
noras, contra as sogras.” (Lc 12.51-53) e também: “E todos os que, por minha
causa, deixarem casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou terras receberão
cem vezes mais e também a vida eterna.” (Mt 19.29) Não deixe a sua fé abalar,
quando o diabo insuflar os queridos familiares contra ti. É uma das práticas mais
usadas pelo inimigo para demover a nossa nova convicção e modo de vida. Quando
isto acontecer, esteja preparado para resistir!
2- Não separar-se:
“Aos mais digo eu, não o Senhor: se algum irmão tem mulher incrédula, e
esta consente em morar com ele, não a abandone; e a mulher que tem
marido incrédulo, e este consente em viver com ela, não deixe o marido.
Porque o marido incrédulo é santificado no convívio da esposa, e a esposa
incrédula é santificada no convívio do marido crente. Doutra sorte, os vossos
filhos seriam impuros; porém, agora, são santos.” (1Co 7.12-14) No desenrolar
da vida, um dos cônjuges aceita Jesus como Senhor, e se o (a) companheiro (a)
consente em morar junto, a afirmação do Apóstolo é que não se separem. O incrédulo
é santificado no convívio com o servo, e, em sua grande misericórdia o Senhor mova e
salve o cônjuge ainda descrente. É necessário que o preço seja pago; uma vida
irrepreensível e um testemunho autêntico são os instrumentos usados pelo Senhor
para salvar.
Sejam abençoados!
Elias R. de Oliveira
O CÉU
Não sou teólogo, portanto, esta exposição que faço a respeito do Céu ou Paraíso é uma
visão pessoal, sinto no coração o desejo de compartilhar com os irmãos. Como a Bíblia
não fornece informações detalhadas, não quero aqui afirmar que estou plenamente
certo e tampouco criar dissensões entre o povo do Senhor. Se você ao ler, discordar é
o seu direito e não o acuso de erro.
O primeiro seria a área onde existe oxigênio; estão as nuvens, no qual voam os
pássaros, que por isso são chamadas “as aves dos céus” (Jó 35.11).
0 segundo seria a parte do espaço, onde estão os astros. Em Gênesis é denominado
de “firmamento” (Gn 1.8).
O terceiro céu na visão dos judeus achava-se simbolizado pelo Santo dos Santos, e
era a Casa de Deus e dos anjos. O Senhor Jesus Cristo era originário deste céu e para o
qual voltou após a ressurreição (At 1.11) e em breve retornará a terra (1Ts 4.16). Paulo
foi levado a este céu (2Co 12.2).
Muitos irmãos possuem uma idéia confusa sobre este lugar tão perfeito e às vezes
conclui: O céu é cansativo! E em muitas situações demonstram pouca alegria pela
possibilidade de estarem ali.
Irmãos é preciso compreender que o Senhor Deus vive numa “dimensão” a espiritual,
totalmente diferente desta na qual vivemos, física e dependente do tempo. O Pai está
numa região onde as coisas existem, numa pobre comparação, tão palpável quanto as
existente aqui neste planeta; porém, numa magnitude incompreensível a mais
brilhante das mentes humanas. Paulo diz: “... arrebatado ao Paraíso e ouviu palavras
indizíveis, as quais não é lícito ao homem referir”.(2Co 12.4). É necessário que nossa
mente seja aberta e que cresça a idéia de quão magnífico é o Senhor, Suas obras são
poderosas e perfeitas. O céu é um paraíso, maravilhoso demais para ser descrito por
palavras humanas, preparadas exclusivamente para os que permaneceram firme nas
promessas de Salvação. Nos céus seremos eternamente felizes, está diante do Todo
Poderoso e contemplar a sua glória e amor será o nosso prazer. A contemplação da
glória do Senhor Jesus nos fará entender a extensão do sacrifício e quanto nos amou;
em nosso peito arderá o desejo de “gastarmos” a eternidade em louvores infindáveis
ao Rei dos Reis.
Eu creio que nos céus reconheceremos e teremos lembranças de nossos irmãos e que
juntos nos apresentaremos continuamente diante do Trono de Deus.
Amados é tempo de nos alegrarmos no Senhor pela Sua grande misericórdia para
conosco, enchendo os nossos corações com o mais puro amor, que nos constrange a
vivermos em santidade, pureza e na busca constante da perfeita comunhão
(Comunhão significa: comungar, ter em comum, compartilhar, etc).
“Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte
de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus. E, por isso, neste
tabernáculo, gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial”.
(2Co 5.1,2)
Que a nossa mentalidade seja transformada pelo Espírito de Deus e que saibamos dar
o devido valor à grande graça do Senhor em preparar-nos tão maravilhosa habitação
celestial. Que os nossos interesses nesta terra, sejam colocados sempre em segundo
plano, para que mente e vida sejam preenchidas com o Espírito Santo de Deus, que
nos habilita a vivermos em contínua alegria, mesmo em meio as mais terríveis
dificuldades.
Elias R. de Oliveira
Chamados e Capacitados!
Há no meio cristão uma preocupação exacerbada com a formação teológica de seus
postulantes a líderes (pastores, evangelistas, missionários, etc.); chega-se em alguns
casos, não aceitarem a autoridade de homens que foram ungidos pelo Espírito Santo,
pois, este não concede diploma aos chamados a exercerem algum tipo de ministério.
É do conhecimento geral, que o nosso Senhor Jesus Cristo não deixou nenhuma igreja
constituída, como as conhecemos hoje, tão pouco, deixou escolas específicas para a
formação de líderes!
É certo que alguém fomentou esta idéia e o tempo encarregou de fazê-la chegar aos
nossos dias como a conhecemos. Entende-se portanto que os criadores das primeiras
igrejas foram pessoas comuns, sem uma formação religiosa qualquer. Se alguns foram
ungidos séculos atrás, por conseqüência, novas unções são válidas para os dias atuais.
Seria portanto, irracional o questionamento sobre a validade dos “ungidos do Senhor”
(pastores, evangelistas, missionários, mestres, etc.) que não possuem formação
teológica, em nossos dias.
A Bíblia mostra-nos que todos os seus grandes líderes eram pessoas comuns, que
foram chamadas e comissionadas a fazerem a obra, por exemplo:
Abraão – Filho de uma família pagã, idolatra. Foi chamado e instruído por Deus na
solidão do deserto. Tornou-se o pai da fé.
Moises – Instruído em todas as leis egípcias. Quando encontrado por Deus, abriu mão
de tudo e deixou-se encher pelo Espírito Santo. Suas obras todos conhecem!
Paulo - Na vida deste homem quero deter-me um pouco mais. Era profundamente
versado na Lei; estudou aos pés do mestre Gamaliel (doutor na lei judaica, fariseu),
recebeu toda uma instrução que o capacitava a ser também um mestre da lei (At 22.3;
23.6,5; Fp 3.5; Gl 1.14). Ao escrever uma carta ao povo de Corinto, ele faz uma
revelação que surpreende, literalmente, afirma que abriu mão de todos os
conhecimentos que tinha, destituiu-se da arte da oratória, excluiu a sabedoria,
esqueceu-se de tudo! Afirma que toda a sua pregação foi feita em meio à fraqueza e
grande temor. Mas, no meio destas palavras estava o poder e a manifestação do
Espírito de Deus! (1Co 2.1-5).
O que ele cultivava em seu coração, após o chamado, era o amor a Deus e este amor o
constrangia a viver em santidade total. A carne e suas inclinações, ele sufocava. O
resultado é visível. Usado pelo Espírito, escreveu inúmeras cartas que conduz o homem
a darem os mesmos passos que ele deu.(Fp 3.17)
Amado, queres também ser um homem gigante na obra de Deus, a exemplo de Paulo?
É possível, ao que se dispuserem a pagar o preço exigido. É necessário morrer para o
mundo, para seus apelos e “buscar em primeiro lugar à vontade do Eterno para a
vida”. (Mt 6.33; Lc 12.31).
Se for teu desejo ser um instrumento nas mãos do Senhor, deves iniciar pela
consagração real de tua vida no altar. Eliminando, todos os desejos e atos contrários ao
proceder de um homem segundo Jesus. A permanência num agir errôneo incapacita ao
servo ser um vencedor na batalha contra as forças do mau, mesmo que tenha uma
formação acadêmica!
Disse o Senhor a Josué: “...Há cousas condenadas no vosso meio, ó Israel: aos vossos
inimigos não podereis resistir enquanto não eliminardes do vosso meio as cousas
condenadas.” (Js 7.13). É indispensável que a vida seja totalmente revista, analisada e
tudo aquilo que representa condenação sejam retiradas e jogadas no fogo da
purificação. Brechas de nenhuma espécie devem existir, os canais abertos que podem
ser usados pelo maligno devem ser extintos.
Esteja ainda preparado para o embate contra as força do mau. O homem quando se
entrega e santifica-se totalmente ao Senhor, torna-se como “farol”, que pode ser visto
a grande distância pelas forças do mau; logo elas se organizam e com grande furor
procuram apagá-lo. A promessa do Senhor para ti é: “Sujeitai-vos, portanto, a Deus;
mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” (Tg 4.7) e verás a vitória!
Afinal:
”...Os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias,
correm e não se cansam, caminham e não se fatigam.” (Is 40.31).
É preciso agarrar-nos ao Senhor com todas as nossas forças, para sairmos vencedores
na batalha do dia-a-dia e mais que vencedores seremos na obra do Senhor!
Se quereres servir a Deus, a tua “preocupação” inicial não é com o homem, com a
formação acadêmica ou coisas semelhantes, antes, deposite todos os teus anseios e
desejos nas mãos do Eterno, consagre-se a Ele e verás que o amor de Deus é muito
grande para com todos, especialmente, àqueles que santificam suas vidas a favor do
Seu querer. O Espírito de Deus, te ungirá no tempo oportuno para desempenhares a
obra.
Não que eu seja contrário aos estudos teológicos, não sou. Apenas, considero-os
dispensáveis à uma vida santa e usada por Deus!
Elias R. de Oliveira
A simplicidade do culto a Deus
Hoje quero falar sobre a simplicidade no culto a Deus. Se olharmos a vida de Jesus e
dos discípulos, vamos descobrir o princípio da simplicidade na vida da igreja primitiva.
Eu vejo que isto acontece porque a.igreja não conhece o que é o verdadeiro culto a
Deus. Neste século temos perdido como igreja a capacidade de compreender que o
culto a Deus é simples. Que foi exercido por Jesus e os apóstolos de uma forma
profunda e simples, sem piano, sem violão, sem microfone.
Na história da igreja vamos encontrar este princípio como base de benção, e do fluir do
Espírito no culto a Deus. Eu fui um dos que, no princípio do ministério, não podia
entender o fluir no Espírito sem música, sem violão, sem estruturas; mas o Senhor tem
me ensinado que o lugar da habitação de Deus e o verdadeiro culto a Deus é nosso
coração, e que tudo o que fazemos na igreja e no culto a Deus tem que ter base em
nossa vida.
Se estivermos esperando o fluir do Espírito por coisas externas nunca vamos chegar ao
que quer o Senhor. Nunca vamos chegar as profundezas do conhecimento de Deus, a
profundidade da presença verdadeira, genuína de Deus na vida da igreja, porque
sempre estaremos dependendo de algo externo.
Eu me lembro de uma vez que estava em Brasília, pois me haviam convidado para
dirigir o louvor em um grande estádio. Haviam usado muito dinheiro na estrutura do
encontro, com som de primeira, palestrante de primeira, etc. Havia vindo ônibus de
todas as partes e o prédio estava repleto. Tudo estava pronto para começar, e às 6 da
tarde o céu se fechou. Brasília é um lugar seco, mas a gente não sabe que ali
acontecem os maiores temporais do Brasil. E começo ali mesmo um destes temporais.
Às 7h não havia gente, às 7h30min chovia e a água entrava por todos os lados do
estádio, porque não havia lugar onde refugiar-se.
Minha filha Aurora era pequena e eu tive que tirar um plástico do piano para colocar
sobre o seu corpo. Chovia, a luz acabou, o palestrante chegou, estava tudo pronto, mas
os instrumentos estavam todos molhados, e não havia nada que se pudesse fazer.
Às 8h30min me pus em frente do povo em total escuridão, pedi silêncio e Ihes disse:
"irmãos Deus quer ensinar-nos algo hoje", e começamos a louvar ao Senhor somente
com as vozes. O tempo foi passando e passando, não havia líder de louvor, não havia
nenhum tipo de direção, mas a presença do Espírito Santo foi tão forte, que eu registrei
na minha vida aquela reunião como uma das referências da presença de Deus no meio
da igreja.
Meu violão estava quieto e molhado, os pianos em silêncio e molhados, tudo parado,
sem luz, sem nada, o Senhor me disse: "Asaph, assim quero este meu culto, algo
genuíno, verdadeiro, brotando e fluindo da vida de cada irmão, com toda força de seu
coração, não motivado por coisas externas, sim fluindo do interior.”
Quando a igreja do Senhor se reúne temos que ter o foco correto do culto a Deus.
Primeiramente temos que levar em conta que o culto a Deus é individual, e logo se
transforma em algo corporativo, mas primeiramente é individual. Não gosto da
expressão "este culto não foi bom", ou "este culto não fluiu", ou "que culto mal", não
gosto disso porque demonstra que meu culto a Deus é assim.
Aos que fazem este tipo de comentário tenho ensinado que o culto a Deus é algo que
brota do seu coração, e que o fato de que o culto dele tenha sido ruim, porque seu
coração deu um culto ruim. Quando estas coisas acontecem é muito fácil para nós,
adotar uma postura tradicional e depender da maneira em que sempre se fizeram as
coisas para faze-Ias hoje.
Por exemplo: sempre se começa o culto cantando, é assim, porque na última reunião
foi assim, e um mês atrás também foi assim, e há dois anos atrás também. Quem é
responsável? Asaph, Hugo Baravalle. Sempre os primeiros quarenta e cinco minutos da
reunião são de nossa total responsabilidade, por que? Porque fazemos isto há mais de
vinte anos, mas o culto a Deus tem que ser mais que isto.
Creio irmãos, que a grande revolução da igreja hoje tem a ver com o culto a Deus.
Deus quer restaurar o culto da igreja com um entendimento claro de que o culto a
Deus é responsabilidade de cada um de nós. Por isso não há nenhuma fórmula
apostólica de como deve ser a reunião da igreja. Graças a Deus! Imaginem se
houvesse uma ordem de culto na Bíblia, mas pela graça de Deus não foi deixado uma
ordem de culto por escrito. Os católicos fizeram, 1.400 anos atrás, o cânone que foi
trocado um pouquinho, mas basicamente é o mesmo. Mas Deus quer que nós, a igreja
em restauração, não cometamos o mesmo erro de nos deter-mos em uma ordem rígida
de culto. Deus quer trocar nosso culto, nossas reuniões, começando pelo culto
individual da cada um de nós.
Porque quando a igreja está cheia não há nenhuma dificuldade, não necessitamos ter
temor de que algo não funcione, porque cada um tem salmos, hinos e cânticos
espirituais. Isto mostra uma dinâmica simplicidade na vida da igreja que nós temos que
aprender. É uma dinâmica que não depende de uma pessoa que tem a carga ou a
responsabilidade, senão que está em total dependência do Espírito Santo.
Quando nos reunimos, cada um de nós tem a responsabilidade do culto a Deus, não
pensemos "fulano vai presidir e não tenho nada para dar, eu vou receber". Muita gente
está acostumada a
vir à reunião por anos, por décadas, sentar-se em uma cadeira sem compartilhar nunca
nada com ninguém, sem abençoar ninguém, sem trazer uma palavra do Senhor para
alguém, sem cantar jamais um cântico espiritual, sem dar uma palavra profética. A
maioria das pessoas na igreja esta nestas condições, e estamos promovendo uma nova
casta de ministros. Na restauração da igreja existem novos títulos, como "diretor de
louvor".
O Senhor Jesus disse em Mateus 18: 20 "Porque, onde estiverem dois ou três reunidos
em meu nome, ali estou no meio deles" Quando o corpo de Deus está reunido, ali está
o Senhor”.
Os que ministram tem que ter este entendimento, não necessitamos de grandes
multidões para aprender a valorizar uma reunião. Temos que aprender que o valor da
igreja do Senhor é o mesmo independente do número de pessoas que estão reunidas.
Soube de alguns que somente vão ministrar quando existe um número de pessoas
superior à 200/300. Temos que tirar isto do meio da igreja e aprender a valorizar.
Se você tem em sua congregação vinte pessoas, saiba que esta é a igreja do Senhor.
Se você foi chamado pelo Senhor para ministrar em seu grupo caseiro, seja você
mesmo, não importa se tem outra responsabilidade com toda a igreja, mas aprenda a
valorizar o corpo de Cristo.
Primeiramente para adorar ao Senhor, sempre temos que ter em nossa mente que
uma das principais diretrizes para estar-mos reunidos, é a adoração. E há muitas
formas de adoração. Temos que desenvolvermos como igreja na adoração, em
cânticos, palavras, salmos e hinos espirituais. Estas são as bases da vida de adoração
da igreja às que sempre temos que voltar, porque a sofisticação nos afasta da
simplicidade da vida de adoração.
Para que nos reunimos? Para adorar ao Senhor. Adorar significa prostrar-se na
presença do Senhor, estar diante dEle com nossas vidas rendidas, entregues
completamente. Reunimos-nos para adorar, nos reunimos para expressar a múltipla
sabedoria de Deus através do corpo, para fluir nos dons do Espírito.
Eu creio que a igreja do Senhor tem que ser rica nos dons, na música, na profecia, no
cantar ao Senhor, bendizer seu nome, estar sempre prontos para abrir nossas vozes na
presença do Senhor para manifestar sua glória, seu poder.
Devemos tirar de nossas vidas toda comodidade e dizer ao Senhor: "Ei-me aqui, estou
disponível para ser usado por ti, em toda plenitude de teu Espírito”. Cada um
compartilhando o que tem. É muito fácil vir a dar culto ao Senhor para ouvir a alguém,
mas é mais difícil ouvir nós mesmos a Deus. Por isso na reunião há muita gente
sentada, parada, que não participa de nada, não fala, não canta, não compartilha:
porque não ouve a Deus. Muitas vezes a culpa é nossa, dos pastores, da liderança,
porque não damos oportunidade nem tão pouco uma direção ensinando a igreja a ouvir
a Deus.
Para compartilhar temos que ouvir ao Senhor, Se você quer ter uma benção para o
Senhor em suas mãos, tem que aprender a ouvir o Senhor, para isto tem que ter tempo
na presença de Deus. Tens que ficar sozinho com o Senhor, tens que valorizar teus
momentos de comunhão para que
Ele possa falar ao teu coração, a teus ouvidos, a teu espírito. Ouve a voz de Deus em
teu coração, não somente o que os outros tem a dizer, e sim o que o Senhor quer
comunicar ao teu coração, assim poderás compartilhar.
Nos reunimos para proclamar a palavra de Deus, e nos reunimos para ter comunhão
uns com os outros, mas sempre como corpo de Cristo
Primeiramente com reverencia ao Senhor, eu não quero dizer que seja um desses
lugares em que está escrito: "silêncio, esta é a casa de Deus", mas o culto a Deus tem
que ser reverente. Reverencia não é medo, não é silêncio, reverencia é uma atitude de
temor com base no amor ao Senhor. Reverencia ao Senhor é saber que Ele é Deus e
está em nossos corações, pelo que nosso culto não deve parar nunca.
De modo que quando nos reunimos deve haver reverencia, mas como é uma reunião
do corpo de Cristo também deve haver alegria, como fruto da gratidão em nosso
coração. É o único lugar neste mundo onde esta a verdadeira alegria.
Certa vez em Porto Alegre, gravamos um disco. E o desafio do Senhor em meu coração
foi o de gravar um disco ao vivo com tudo o que acontece na reunião. Ensaiamos e
ensaiamos.
Eu planejei muitas coisas, mas o Espírito trocou tudo. Começou mudando a data,
depois no meio alguns irmãos começaram a entoar cânticos espirituais. Geralmente os
cânticos espirituais não são cantados pelos mais afinados, o Senhor me disse para
deixar assim em meu disco, e eu tive fé para deixar. Espero que você ouvindo o disco
seja abençoado, porque eu fui profundamente edificado, ouvindo o que o Espírito
gerou. Foi a primeira vez que fizemos algo ao vivo, se chama "igreja viva".
Deus não escuta como nós ouvimos a voz de alguém afinado ou desafinado, Deus ouve
o coração. Deus escuta teu coração, não tenhas nenhum medo de compartilhar o que o
Senhor há posto, porque Ele já ouviu. Eu tenho certeza de que quando você liberar o
que Deus já está escutando dentro de ti é uma benção para alguém. Aprende a
levantar tua voz em adoração ao Senhor, deixa o Espírito Santo tirar as amarras do
coração, e da tua boca para aprenderes a cantar.
Certa vez eu fui a uma igreja (nunca vi algo igual) quando começaram os cânticos
espirituais, se formou uma fila de gente para cantar em frente ao microfone e o pastor
teve que encerrar porque havia muita gente com cântico para entoar.
Às vezes e em Porto Alegre acontece, temos que empurrar alguns para que cantem,
temos que chamá-Ios, discipliná-Ios para que aprendam a fluir.
Ministra ao Senhor. Abre tua boca e que saia toda a timidez. Há gente que sempre esta
pronta para bendizer ao Senhor, para cantar, para engrandecer seu nome com toda
liberdade. Na reunião da igreja tem que haver liberdade, que nos foi dada pelo Espírito,
liberdade não quer dizer desordem, liberdade balanceada pela ordem, pela submissão,
pelo amor, pela honra uns aos outros. Sempre a liberdade é limitada pelo amor, e
principalmente no culto a Deus quando estamos juntos, nunca a liberdade vai ser
exagerada porque vai estar limitada pelo amor.
Temos que ter liberdade para ministrar, para sair, ir, compartilhar, abençoar, abraçar,
beijar no nome do Senhor aos irmãos, para que o culto a Deus esteja cheio da
simplicidade do Espírito em nossas vidas.
Deus abençoe
Asaph Borba
fonte:
www pontesdeamor.com.br
Gên. 1:16 Por fim, criou o homem à sua própria imagem e semelhança,
estabelecendo também um propósito bem específico para “aquilo” que
poderíamos chamar de a obra prima da criação.
A importância do chamado
A importância do amor
Adhemar de Campos
Fonte: Adorar.net
Como nós conhecemos a Deus? Só existe uma maneira de conhecer a Deus que é
através de Jesus, o único e vivo caminho que nos conduz ao Pai.
A palavra diz que todos se extraviaram, o homem natural pela sua própria força, pela
sua própria vontade não pode conhecer a Deus. Por isso o mundo está cheio de
religião. Até mesmo na igreja existem pessoas religiosas. Mas através de uma
experiência pessoal de salvação, de redenção e de entrega de vida, de um nascer de
novo, de entrar pela porta, de trilhar o caminho e andar para o alvo, assim nós
podemos conhecer a Deus. Por isso cantamos tanto: "Senhor, eu quero te ver",
"Senhor, quero te tocar", para podermos chegar mais perto de Deus. E Deus está
preparando a sua igreja, o Senhor está preparando a noiva, para que a revelação de
Cristo chegue à vida da igreja. Para que esta se torne cada vez mais íntima de Deus.
Conheci um pastor no Marrocos que me contou como ele conheceu a Deus. Era um
radical fundamentalista do Islamismo, mulçumano roxo. Fazia Letras na faculdade e
numa disciplina ele precisava se corresponder com alguém de outro país e se
comunicar na língua desta pessoa. E ele começou a se corresponder em francês com
uma moça da França. Nesta troca de correspondência ela perguntou se ele gostaria de
conhecer alguma coisa sobre a pessoa de Jesus. Ele respondeu que gostaria de
conhecer se ela também se dispusesse a conhecer sobre Alá. E essa moça cheia do
Espírito Santo disse: "Eu topo! Eu quero conhecer Alá." Então, prosseguindo nesta
conversação, ele escreveu informando uma parte de um texto do alcorão que ela
deveria ler. E ela respondeu imediatamente enviando o evangelho de Lucas para ele
ler. Ele então começou a ler o evangelho de Lucas e quando terminou de ler, ele se
rendeu a Jesus.
Isso aconteceu porque Deus é revelado através da sua palavra. Por isso que o diabo
nos tira da palavra constantemente. Uma de suas estratégias é nos desestimular a ler
a Bíblia. Tem muito cristão que não lê a palavra. Porque o diabo quer roubar a
revelação de Deus. E quanto mais se lê a palavra, mais Deus vai se revelando.
Certa vez em um dia de chuva indo para o aeroporto, ficamos atrás de um fusca que
não andava de jeito nenhum e estávamos com muita pressa, então pudemos ler no
vidro do fusca um adesivo onde estava escrito: "queremos Deus". E aquela frase
contristou tanto nosso coração que começamos a louvar e agradecer a Deus dizendo:
"é isso mesmo que queremos, queremos Deus." E ficamos ali atrás daquele fusca
louvando ao Senhor sem se importar com a chuva, com a pressa. A palavra de Deus
vivifica. Ela vai revelando Deus. O verbo se fez carne, a palavra se fez carne e habitou
entre nós. E essa palavra tem poder. Tem poder de transformação, a bíblia é o poder
de Deus revelado à igreja. Por isso que toda a nossa vida tem que estar de acordo com
a palavra de Deus.
A palavra é o poder de Deus que nos leva a conhecê-lo. Essa palavra que está aí a
nossa disposição, nas nossas casas, na nossa mesa de trabalho, no nosso computador.
Essa palavra é o poder de Deus revelado ao homem.
Deus abençoe
Asaph Borba
Compondo Cânticos
Hoje em dia, encontramos muitas pessoas com coração desejoso em compor músicas
ao Senhor. Muitas delas tentam expressar sua gratidão a Deus, contar experiências
vividas, etc., porém muitas vezes não conseguem terminar uma letra ou criar uma
melodia. Vários são os obstáculos encontrados ( como veremos mais adiante ), mas
todos querem chegar a um ponto em comum: compor uma bela canção. Eu gosto de
dividir as composições em dois ramos bem básicos: as composições divinas e
composições naturais.
Composições divinas
As composições divinas são aquelas que são totalmente reveladas por Deus. Ele
compõe a letra e a melodia e a entrega a uma pessoa. Esta pessoa tem apenas o
trabalho de publicar ou tornar a canção conhecida. A revelação pode acontecer através
de um sonho, visão, vigília, oração, reunião de adoração, no meio de cânticos
espirituais, etc. Foi o que aconteceu com Benedito Gomes, quando recebeu a música
"Ao único" em sonhos.
As composições divinas dependem da vontade de Deus, quando Ele quer agir em seu
povo enquanto ele estiver cantando determinada música. Deus pode revelar uma
canção de júbilo quando um servo seu está alegre, e toda igreja pode desfrutar do
mesmo cântico. Deus pode revelar um cântico de cura a um servo, para que ele ensine
a igreja, e Ele possa agir neste cântico.
Composições naturais
As composições naturais são aquela que provém do dom natural musical de uma
pessoa. Elas não são necessariamente inspiradas por Deus. Tomemos como exemplo
as músicas não cristãs: hinos nacionais, jingles, trilhas sonoras, etc. Elas não vêm de
Deus, mas vêm da capacidade musical de uma pessoa de compor melodias.
Assim chegamos a conclusão de que para compor uma música de forma natural basta
ter vontade e dom musical. A prova disso são os milhares de cânticos e corinhos que
conhecemos atualmente. Muitos deles têm origem no livro de Salmos, onde
encontramos muitos poesias de louvor que chegam a ter rima e métrica.
Problemas enfrentados
Nesta parte vou listar abaixo os obstáculos que atrapalham a criação de uma música.
Observe os principais abaixo:
Letra sem melodia nem ritmo: este é um caso comum onde a pessoa consegue criar
uma uma belíssima letra ( bem poética ), mas não encontra melodia nem ritmo que
encaixe. A pessoa passa horas e horas combinando harmonizações e mudando o ritmo,
mas nunca chega a lugar algum.
Melodia bonita com mensagem sem profundidade: neste caso a pessoa consegue criar
uma bonita melodia mas não consegue encontrar um tema ou uma mensagem para
encaixar nesta melodia. Muitas vezes acaba completando a música com chavões: pá
pá pá, tchurá, iéééé, ná ná ná, lá lai á, etc. Ou acaba compondo uma mensagem sem
criatividade usando frases repetitivas como: Jesus é bom, Jesus tem poder, glórias a
Deus, etc.
Falta de técnica musical: a falta de técnica musical pode fazer uma pessoa criar
melodias simples como as músicas infantis, onde são usados acordes bem básicos.
Este problema ocorre geralmente com cantores que não sabem tocar nenhum
instrumento. Eles acabam tendo que recorrer a um músico para resolver a questão da
melodia e do ritmo mais adequado.
Letra da música sem métrica: às vezes uma pessoa consegue escrever uma bonita
poesia ou mesmo um texto cristão, e deseja fazer disto uma canção. Neste caso é
comum acontecer o problema da métrica do texto, que não se encaixa em ritmo
nenhum. Frases são curtas ou longas demais, tornando a batida rítmica inconstante.
Começando a compor
Apesar de todos estes problemas mostrados acima, não é difícil para uma pessoa que
possui dom musical, compor uma bela canção. Abaixo estão algumas dicas:
Criar melodia, depois letra - Um bom exercício é formar seqüências musicais básicas
em algum instrumento ou até mesmo assobiando, e da "edição final" criar uma
melodia completa. Uma boa dica para treinar isto é inventar melodias com a voz,
utilizando palavras como "lá, lá, lá" ou com a boca fechada cantarolar "hum-
hummmm". Depois de ter criado uma melodia, escreva uma letra que se encaixe no
ritmo que você escolheu.
Ter a letra, para inventar melodias - Neste caso você já tem um texto escrito ou até
mesmo uma poesia. Se você não tiver, basta ir ao livro de salmos e escolher uma
poesia que fale diretamente a você ou a sua igreja e crie uma melodia em cima do
texto. Não receie em mudar algumas palavras ou frases, para que a música esteja
dentro do ritmo, porém sempre tenha cuidado em não mudar no sentido.
Pedir inspiração a Deus - Se você almeja receber uma música de Deus (composição
divina), tudo o que você tem a fazer é exercitar a sua adoração. Exemplo: entre no seu
quarto com um violão, qualquer instrumento ou à capela, e comece a entoar hinos
espontâneos ao Senhor. Hinos de agradecimentos, de engrandecimento, etc. Crie suas
frases e, com apenas dois ou três acordes, louve ao Senhor de coração. Peça para
Deus te inspirar cânticos, melodias ou apenas letras.
Se você deseja compor um cântico para cantar na sua comunidade, evite palavras
pouco utilizadas, melodias e harmonias difíceis de serem cantadas, etc. A música deve
ser simples o bastante, que todas as pessoas entendam e consigam cantar (por isso se
chama cântico comunitário);
Seja criativo! O povo de Deus deve ser mais artístico. Evite compor músicas ou
corinhos tachados como "bregas" no mundo. Vamos tirar a imagem que a música cristã
tem de ser chata e ruim, criando letras inteligentes e melodias lindíssimas;
Seja original! Não copie parte de melodias, letras ou arranjos de outros compositores,
principalmente os do mundo. Novamente, seja criativo!
Nunca componha músicas em tom alto ou baixo demais, isto para que a execução da
música não seja difícil;
Adore ao Senhor, esteja em Santidade, cultive o seu relacionamento com Ele. Pode ter
certeza de que Ele é fonte inesgotável de inspiração!!!
Conclusão
Espero que com este artigo você possa ter aprendido um pouco mais sobre
composições. Oro para que todos que lerem este estudo sejam inspirados em compor
belíssimos cânticos para a honra e a glória de Deus!!!
Ramon Tessmann
www vidanovamusic.com/ramon
A minha indignação não é contra estes cantores, mas contra os que se dizem cristãos e
a eles se submetem. O que os cantores e artistas pregam e profetizam em cima dos
palcos não é e nem faz parte da mensagem que Cristo ordenou que nós
anunciássemos.
Confesso que nem tudo da nossa cultura brasileira deve ser desprezado. Porém o
argumento que “não tem nada a ver” é diabólico. Nos tornamos tão naturais que
negligenciamos e ficamos cegos a respeitos das realidades espirituais que acontecem
antes, durante e depois destes shows mundanos. O espiritual discerne as coisas
espiritualmente. Também percebo nas Escrituras que a cultura do povo de Deus é bem
diferente da cultura do Egito, da Babilônia, de outros povos e do resto do mundo.
Também percebo na história que homens e mulheres que querem fazer a diferença,
decidem não se contaminar nem ser participantes de práticas pagãs.
Outros levantam o seguinte argumento:
“Jesus andava, comia e bebia em meio aos pecadores. Se ele agiu assim eu também
posso, pois sou livre.”
Com certeza você também pode fazer o que quiser, mas todas as vezes que Jesus
freqüentava certos lugares Ele tinha um propósito e uma direção de Deus. Ele não
buscava suprir seus próprios desejos e prazeres, mas testemunhava e manifestava a
glória de Deus. Pessoas eram tocadas, libertas e curadas mesmo nestes lugares.
Quando “cristãos” se dirigem a estes lugares, querem manifestar a glória ou se distrair
e satisfazer seus próprios desejos? Quantos testemunhos de “cristãos” você conhece
que alcançaram bons frutos nestes shows? Se Deus te deu uma direção quem sou eu
para intervir, mas sinceramente não tenho visto bons testemunhos.
Não quero trazer nenhuma palavra que expresse apenas religiosidade, falsa santidade
ou proibições do que se pode ou não se pode fazer, mas sinceramente é desnecessário
dizer que nenhum filho de Deus verdadeiramente nascido de novo tem um desejo de ir
a um show, danceteria, ou outros lugares de divertimento mundano, porque ele se
sente bem deslocado naquela atmosfera. Algumas coisas não podem de maneira
alguma andar de mãos dadas com uma vida cristã consagrada e reta.
Se você esta lendo este artigo e se enquadra dentro desta situação, e também levanta
estes e outros argumentos, a última coisa que tenho para lhe dizer é: “Na verdade ou
na mentira quem decide é você.”
Sinceramente, não tenho tempo para freqüentar certos lugares. A vida tem sido um
corre-corre de casa para o trabalho e do trabalho para casa. Tenho me esforçado para
testemunhar nestes lugares e o precioso tempo que me resta quero dedicar a Deus e a
minha família.
O evangelista batista Vance Havner uma vez disse: “As mesmas pessoas que gritam
como um bando de índios no jogo de futebol ou num show aos sábados, sentam-se
como estátuas na igreja aos domingos”.
Michael Brown diz que “isso não tem nada a ver com ser conservador. Tem mais a ver
com o lamentável fato de que muitos crentes são mais entusiasmados com o mundo
do que com o Senhor.”
Nós só temos uma vida. Gastemos duma forma mais digna e que produza mais frutos.
Se você estiver ocupado fazendo coisas boas e proveitosas no Reino, nunca nem ao
menos sentirá falta desses chamados prazeres.
Mais uma vez quero deixar bem claro que não estou pregando um evangelho cheio de
jugos e proibições, no entanto, na verdade não tenho visto na vida dos “cristãos” ou
“pseudocrístãos” que freqüentam certos ambientes uma preocupação em viver o
verdadeiro evangelho do Reino e em corresponder ao desejo do coração de Deus.
Não tenho visto na vida destes o desejo de adquirir folhetos e distribuir em hospitais,
asilos, orfanatos, presídios e em outros lugares onde milhares de pessoas jazem e
morrem todos os dias na mais completa solidão. Não tenho visto nenhum destes
compartilhar de leituras e porções bíblicas que realmente mudaram seu coração. Não
tenho visto nenhum deles compartilhar de testemunhos e experiências vividos em
períodos profundos de oração e busca pela presença de Deus. Não tenho visto
nenhum deles compartilhar de momentos onde a palavra foi pregada e vidas foram
salvas em ambientes de trabalho, estudo e em sua própria casa. Diz a Palavra que a
boca fala do que o coração está cheio. Com você tem enchido o seu coração?
Deus está à procura de homens e mulheres que queiram dedicar seu tempo
completamente a Ele, a fim de serem usados nesta geração.
Mas o tempo passou e isso se amenizou, passamos a ser conhecidos como “crentes”, e
ainda éramos motivo de muitas chacotas e preconceitos. Na escola, lembro-me como
se fosse hoje, quando se perguntava se tinha algum crente, uns dois com muita
vergonha levantavam a mão entre risos preconceituosos dos colegas. Que tempo esse!
E o que se tinha era um estereótipo... cabelos compridos, roupas longas e bíblia
debaixo do braço. Éramos também os “irmãos”. A religião do “tudo não pode”. Tempos
difíceis de manifestar a fé.
Hoje estamos numa fase mais tranqüila, que por um lado nos dá privilégios, mas por
outro nos traz muitas responsabilidades. E é sobre esses cuidados que precisamos ter
nessa fase tão gloriosa, mas ao mesmo tempo tão perigosa; que queremos falar com
vocês.
Estamos hoje entre as nações mais evangelizadas do mundo, e Rondônia está entre os
estados onde há o maior número de evangélicos do país. Portanto, somos o povo que
mais conhece o Evangelho no mundo. Isso sem falar que somos também o país com o
maior número de crentes batizados com o Espírito Santo do mundo.
Mas é um momento delicado porque será vergonhoso para nós se com tudo isso não
fizermos diferença. Se ainda formos corruptos, sensuais, idólatras e etc. Hoje somos
tão aceitos; porém, não sabemos até que ponto é porque conquistamos espaço e
caímos na graça do povo como em Atos 2 ou porque crescemos apenas
numericamente, mas nos acomodamos e cedemos nos valores e princípios, e por isso
não incomodamos mais. Até somos moda hoje! As vezes esse é o risco desse momento
de junto com o espiritual vir muita coisa misturada. Vi esses dias um grupo de música
indecente dizer que eram evangélicos. Veja se pode isso! O inimigo é estratégico. Sabe
aquele dito... se você não pode vencê-los junte-se a eles?? Pois é. Além disso, muitas
vezes temos visto uma barganha, no afã de arrebanhar mais gente ainda, se negocia a
qualquer preço e passamos a mostrar às pessoas um evangelho barato... Venha do
jeito que está e permaneça assim, basta mudar pra nossa religião. Porém a Bíblia diz:
“Se separarmos o santo do profano, seremos a boca de Deus.” Jr 15.19 e “Se alguém
está em Cristo, é nova criatura; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez
novo.” II Co 5.17.
Portanto, não basta sermos a maior religião do país, até porque Evangelho é muito
diferente de religião. Religião é esforço humano pra tentar alcançar Deus (impossível!),
e Evangelho é obra da graça de Deus pra nos alcançar. (“Ninguém vai ao Pai se não
por mim”). Aleluia! Por isso o chamado do Pai para nós é para sermos discípulos.
E meditando sobre isso, me veio quais os critérios da Palavra para sermos discípulos de
Jesus. Ele disse: “Se alguém quiser ser meu discípulo, negue-se a si mesmo, tome a
cada dia a sua cruz e siga-me.” Mc 8.34
1 » Querer
Jesus não obriga ninguém, é uma escolha nossa. Muitos querem ser evangélicos, mas
não querem ser discípulos autênticos. Quando o discurso de Jesus pesou, muitos na
multidão foram embora. Mas os discípulos permaneceram. Decida agora onde você
quer estar.
2 » Negar-se
Isso nos fala de renúncia de tanta coisa em nós que não agrada a Deus. Mentira,
orgulho, fama, avareza, sensualidade... muitas vezes coisas tão sutis tentam minar
nossa fé em Jesus, mas é tempo de renunciar tudo por amor a Jesus. Até seu próprio
querer como fez Abraão que entregou o que lhe era mais precioso. Mas abençoou as
famílias das nações com aquela decisão.
É o esgotamento do Eu. “Não mais eu, mas Cristo vive em mim.” Gl 2.20. Se tomar a
cruz de Cristo, ressuscito com Ele e vivo a vida dele aqui na terra. E sou cheio do
Espírito que o ressuscitou dentre os mortos. A morte, o pecado, as obras da carne já
não operam em mim, mas sim o fruto do Espírito: amor, paz, alegria, longanimidade...
Se isso não é visível em nós, é bom questionarmos se de fato somos discípulos. Vale a
pergunta: Tenho tomado a minha cruz?
4 » Seguir Jesus
Muita gente quer o título, a posição, mas não o preço. Certa vez um homem admirando
um conhecido pregador da Palavra, no seu coração desejou aquela posição. E na
mesma hora o Espírito o ministrou: você não sabe o preço que ele paga por isso. Ele
humildemente se alinhou ao propósito de Deus ali. Seguir Jesus tem um preço, resta
saber se estamos dispostos a pagá-lo. E só cada um sabe qual é seu Isaque, quais são
suas riquezas para entregar ( no caso do jovem rico), e melhor ainda Deus conhece e
sonda nosso coração.
Em fim, temos uma caminhada a percorrer. E só causaremos impacto de fato em nossa
terra se formos discípulos de Jesus que têm realidade de vida. Assim o mundo vai olhar
e ver a própria vida de Deus em nós. Esse tem sido um clamor do nosso coração. Por
mais que uma mudança cultural, mas sim no espírito de cada pessoa da nossa cidade,
de nossa nação; a começar por nós a Igreja. Que o Pai nos ensine a sermos discípulos
de verdade e que nossa vida reflita a sua luz, para iluminar o mundo que está em
trevas. Brilhe discípulo de Jesus!!!
“Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas
obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” Mt 5.16
Adegemauro Faria
juventudeviva.com.br
“Existe um lugar em Teu coração, ó Deus, que ansiamos encontrar, um lugar onde
podemos nos esconder e encontrar a Tua verdade. Ó Pai, nos mostre, e nos leve a este
lugar." Amém!
O mundo não quer religião, e deseja muito menos que alguém lhe diga o que fazer ou
deixar de fazer. Não devemos usar palavras persuasivas, e sim a demonstração do
poder de Deus. Só o poder de Deus e a atuação constante do Espírito Santo nas vidas
dos membros de uma igreja é que irá convencer o mundo de seu pecado levando-o aos
pés de Jesus. Hoje em dia existem tantas denominações diferentes, divisões, vexames,
erros escandalosos, heresias e amarguras em meio ao chamado “corpo de Cristo”. Há
algum tempo estive na Itália e um pastor - líder de uma denominação pentecostal o
qual acredita que o avivamento começará em sua igreja - virou para mim e disse: - “Eu
sei que isto tudo que tem acontecido nos cultos é e provém de Deus, mas eu não
aceito e não quero isto para mim e muito menos para os meus”. Incoerente, porém
interessante, não? Alguma coisa está errada em algum lugar. Temos que descobrir o
erro e levá-lo ao pé da cruz.
Uma pergunta importante que temos que fazer é a seguinte: “Como podemos nos
diferenciar das demais seitas, religiões e credos perante os olhos do mundo? O que
diferencia os nossos cultos de qualquer outra reunião social?“ É a presença manifesta
de Deus! Aquele que tiver a água da vida para oferecer irá saciar os sedentos. Gostaria
de dificultar a questão mas a realidade crua é que só a presença manifesta de Deus irá
fazer a diferença. Como conseguir que este poder venha operar em nosso meio?
Através da entronização de Deus sobre os nossos louvores e Sua habitação em nosso
meio. Isto conseguimos através da verdadeira adoração, do rendimento total, da
entrega pessoal e da liberdade total, e sem restrições, dada ao Espírito de Deus para
que Ele seja o Senhor Supremo em nossas vidas como em nossos cultos. A nossa
oração tem que ser: “Deus, seja DEUS em nosso meio! Eu quero mais de Ti e muito
menos de mim!”. Não podemos dar aquilo que não temos. A presença manifesta de
Deus é a marca e o sinal distinto que nos diferencia do demais credos. Uma vez que os
pecadores notam isto, correm atrás da realidade que todos almejam, a qual é conhecer
e servir a um Deus vivo, que transforma, que opera milagres e que ainda revela o Seu
amor, a Sua alegria, a paz, o fogo e a glória a quem realmente quiser. O Espírito Santo
tem uma tarefa e tanto a realizar hoje; um quanto difícil. Ele está incumbido de
preparar a noiva de Cristo. Baseando-me no que tenho visto em muitos lugares ao
redor do mundo, e do Brasil. Contudo, eu garanto uma coisa, a noiva, quando pronta,
não será uma noiva rabugenta, triste, destituída de força e poder, adúltera, que vive
uma vida de amargura apenas se agüentando da melhor maneira possível até o seu
príncipe chegue. Não! Não! Não! A mesma será uma noiva vibrante, maravilhosa,
deslumbrante, linda, sorridente, alegre, poderosa, V-I-V-A..., o que me faz lembrar da
minha esposa, ó Papai que presente..., uau..., contudo, continuemos...
Muitos têm desejado posições sem ter caráter, poder sem ter autoridade, e a presença
de Deus sem pagar o preço. Porém uma posição no reino de Deus só é possível uma
vez que assumimos o caráter de Deus em nós mesmos. O poder de sermos
testemunhas com manifestações de sinais e prodígios só é alcançado a medida que
nós nos rendemos à autoridade do Espírito Santo (Zac. 4: 6). Só se consegue a
presença de Deus uma vez que pagamos o preço de termos um coração puro e mãos
limpas. Tudo que desejamos está em Deus. Como poderemos ensinar alguém o que
não temos aprendido? Como poderemos guia-los onde não temos ido? O mistério do
reino é, segundo a epístola de Paulo aos irmãos em Colossos, “Cristo em mim - em nós
- a esperança da glória” - (Col. 1: 27). O mundo jamais notará que estivemos com Jesus
se de fato não tivermos tido com Ele. Entretanto, ninguém terá de perguntá-lo: “Onde
você estava?”, tendo estado com Ele, com o grande Eu sou, pois a diferença será
evidente. Qual foi a diferença, notada pelos filhos de Israel, na pessoa de Moisés, uma
vez que ele desceu do monte Sinai, após estar com Deus? O seu rosto brilhava.
Sabemos aonde temos que ir contudo o nosso problema, infelizmente, é chegar lá! A
pureza de coração não é uma situação onde fazemos ou deixamos de fazer, e sim um
clamor contínuo, e um anseio melindroso, que requer uma atitude constante de querer
ser agradável aos olhos de Deus! Tudo o que eu faço, digo, sou tem que expor a
pureza divina que há em mim. Antes de ser proferido pelos lábios tem que gerar raízes
no coração.
Deus quer que tenhamos a eternidade em nossos corações. Viver não apenas pelo hoje
e sim pela eternidade evitando assim a “crise de santidade” – santo, dia sim, dia não.
Tenho sentido recentemente a necessidade de compartilhar isto com os sedentos pela
verdade, pois a verdade nos liberta, não é mesmo? A medida que viajo ao redor do
Brasil, e do mundo, tenho visto, e sentido, que muitos não entendem a respeito desta
pequena palavra intrigante, e ao mesmo tempo de potência explosiva: Adoração.
Caro leitor, estaremos usando este espaço a cada mês para esclarecer um pouco mais
– segundo a capacitação do Amado de nossas almas – para esclarecer um pouco
quanto a verdadeira adoração. Deus Pai está à procura de verdadeiros adoradores. E
ai, vamos realizar os Seus sonhos?
David M. Quinlan
É com grande alegria que observamos líderes, pastores e ministros de música tendo
uma grande sede por desenvolver o seu talento na obra de Deus, que é a direção do
louvor congregacional. Para a glória de Deus já encontramos farto material que tratam
deste tema. Infelizmente, nem sempre foi assim. A verdade é que apenas de alguns
anos para cá é que estudos tratando especificamente deste assunto vem se tornando
populares. A razão disto talvez foi a falta de importância que muitas igrejas davam aos
seus dirigentes ou devido à recente explosão da música cristã, pegando muitas
comunidades de surpresa. De qualquer forma, deixo registrado este artigo como uma
fonte de dicas que auxiliarão o amado leitor na direção do louvor congregacional.
Vamos as dicas!
Um tópico que não deve ser deixado de ser tratado é a preparação na Palavra. O
dirigente de louvor deve saber pregar tanto na forma cantada como na falada. Se você
já está envolvido nesta área a algum tempo, já deve saber que a direção do louvor
exigirá um bom conhecimento bíblico. Julgo este tópico essencial, e que deve ser
olhado com muito cuidado para que ninguém caia no erro de falar ou cantar doutrinas
erradas. A Palavra de Deus deve ser a base para tudo.
A questão da expressão do dirigente também deve ser colocada em pauta. É bom que
o dirigente de louvor resplandeça alegria, simpatia, amor, paz, etc. Muitas vezes já
participei de reuniões em que o dirigente cantou com a "cara fechada", e pareceu-me
que ele deveria estar irado com alguma coisa. Isto me prejudicava e também
prejudicava a igreja enquanto louvávamos a Deus. Muitas vezes também já participei
de reuniões onde o dirigente estava com o semblante caído, demonstrado estar
abatido e cansado. Isto fazia com que muitas pessoas desanimassem também.
Costumo dizer que o dirigente deve expressar o que a música está transmitindo. Se é
alegria, se é paz, se é unidade, se é guerra etc., depende da ocasião e do cântico.
Uma questão que também deve ser estudada é a crítica. Toda pessoa que está em
frente a uma platéia está sujeita a críticas. O dirigente de louvor deve saber filtrar as
críticas construtivas e aprender a consertar os erros que comete sem perceber. Como
experiência própria, várias vezes já fui exortado pela minha família quando errava na
direção do louvor congregacional. Muitas destas críticas foram bênção em minha vida.
Erros como falar demais, falar de menos, cantar demais, expressão e semblantes
caídos, volume do som, desorganização, etc., são as falhas mais comentadas. Os
dirigentes devem estar preparados para ouvi-las constantemente e aprender aceitar os
seus erros. Nunca se esqueça: "Nenhum dirigente de louvor é perfeito e um pouco de
humildade não faz mal a ninguém"!
Ramon Tessmann
www vidanovamusic.com/ramon
Os dons espirituais, são poderes ou graças que o Espírito Santo confere aos servos de Deus
para a edificação da igreja (Hb 2.4 e 1Pe 4.10). A manifestação dos dons na vida do crente
é a confirmação do “Batismo do Espírito Santo”. Os dons são objetos de predições no
Antigo Testamento, em Isaias 35.4-6 (“Digam aos desanimados: “Não tenham medo;
animem-se, pois o nosso Deus está aqui. Ele vem para nos salvar, ele vem para castigar os
nossos inimigos.” Então os cegos verão, e os surdos ouvirão; os aleijados pularão e
dançarão, e os mudos cantarão de alegria. Pois fontes brotarão no deserto, e rios correrão
pelas terras secas.) e em Joel 2.28,29 (“E acontecerá, depois, que derramarei o meu
Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos
sonharão, e vossos jovens terão visões; até sobre os servos e sobre as servas derramarei o
meu Espírito naqueles dias.”). Eles são de diferentes espécies (“Existem tipos diferentes de
dons espirituais, mas é um só e o mesmo Espírito quem dá esses dons. Existem maneiras
diferentes de servir, mas o Senhor que servimos é o mesmo. Há diferentes habilidades para
realizar o trabalho, mas é o mesmo Deus quem dá a cada um a habilidade para fazê-lo.”
1Co 12.4-6). Paulo enumera alguns (“...tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que
nos foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé; se ministério, dediquemo-nos ao
ministério; ou o que ensina esmere-se no fazê-lo; ou o que exorta faça-o com dedicação; o
que contribui, com liberalidade; o que preside, com diligência; quem exerce misericórdia,
com alegria”. Rm 12.6-8 e “Porque a um é dada, mediante o Espírito, a palavra da
sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhecimento; a outro, no
mesmo Espírito, a fé; e a outro, no mesmo Espírito, dons de curar; a outro, operações de
milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a um, variedade de
línguas; e a outro, capacidade para interpretá-las... Segui o amor e procurai, com zelo, os
dons espirituais, mas principalmente que profetizeis.” 1Co 12.8-10; 14.1), mas, o Espírito
Santo é livre e não se restringe à relação deixada pelo apóstolo; novas formas de ações
surgem no decorrer da história do povo eleito.
O Senhor Jesus, possuía os dons e os usava para a edificação da multidão que O seguia
(“Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de
Deus sobre vós.” Mt 12.28), este exemplo precisa ser observado pelos servos que foram
agraciados, os talentos espirituais não são para a glória do homem, sim, para a edificação
do Reino de Deus, através da manifestação do poder e autoridade.
O Dom de Línguas:
Os dons são diversos e todos eles úteis à edificação da igreja. O dom de línguas é visto por
algumas denominações como único sinal do “Batismo no Espírito”, (se não falas em
línguas, não és batizado!) é um entendimento errôneo, sem base bíblica. O principal texto
usado para comprovar esta tese é o que descreve o Pentecostes, no entanto, as línguas ali
faladas não foram estranhas ou de anjos, sim, idiomas regionais. O falar em línguas em
algumas vidas realmente é a confirmação do enchimento com o Espírito, mas, não é
possível generalizar.
Infelizmente, constata-se que a zelosa palavra do Apostolo não é observada como digna de
crédito e uma espécie de desordem, toma lugar no culto.
É evidente que o culto deve ser alegre, expressão de amor e gratidão ao Eterno, mas,
algumas determinações deixadas pelo próprio Deus não podem ser desconsideradas.
Vivemos os últimos tempos, são dias nos quais o Espírito está sendo derramado de uma
forma jamais vista em toda a história da humanidade, mas, para tomar parte neste mover é
preciso conhecer o Senhor. Santidade e pureza, são condições que habilita-nos a sermos
instrumentos úteis nas mãos do Deus Vivo. Sejamos pois, santos!
O verdadeiro servo, o homem cheio do Espírito, deixa-se levar pelo mover real, procurando
observar as determinações de Deus para o bom andamento da igreja.
Eu, creio e aceito os dons sem exceções. Inclusive, a igreja à qual sou membro, e
totalmente direcionada pelo Espírito de Deus que através de seus profetas (usados em
profecias, visão, sonhos, etc.) determina a forma do agir.
Elias R. de Oliveira
O problema do ensaio mal conduzido ou mal aproveitado é tão sério quanto o problema
de não ensaiar. Ocorrendo assim há possibilidade de várias conseqüências ruins
aparecerem rapidamente:
Nosso modelo...
Bem, os nossos ensaios são realizados sempre nos sábados à tarde. O horário entre
14.30 hs a 15:30 hs pertence somente aos instrumentistas. Nós oramos por cerca de
10 minutos e depois iniciamos a parte musical. Temos esse tempo para discutir as
músicas, criar arranjos, definir tonalidades, introduções e finalizações e ensaiar.
Às 15:30 hs os vocais chegam para o seu ensaio, que também será particular.
Exatamente neste tempo há oração com o grupo completo. Após isto os músicos se
dirigem a uma sala especial para orar enquanto os vocais ensaiam. É dada atenção
especial às vozes, assim como arranjos, tonalidades, semitonações, correções etc.
Ensaiando em conjunto...
Intercedendo...
Após a Palavra temos outro momento muito especial: a intercessão! Temos um tempo
onde todos intercedem a Deus pelo ministério, pelo Pastor, pelos líderes, pela cidade,
pelas almas perdidas, por santificação, por amor etc. Da mesma forma, oramos e
ministramos uns com os outros, proferindo palavras de bênção e profetizando sobre a
vida de cada um.
Nota: O tempo de intercessão não pode ser negligenciado num ensaio! Neste tempo os
músicos e cantores se revestem, buscam unção, poder, sensibilidade, discernimento,
sabedoria, humildade etc...
Conclusão
Bem, o nosso grupo consegue executar este modelo de ensaio num total de 3 horas e
meia. Nestas três horas e meia temos tempo para discutir e ensaiar a parte musical,
orar, estudar a Palavra de Deus e ter comunhão uns com os outros. Descobri há algum
tempo que esta dinâmica é bem proveitosa, tanto musical como espiritualmente.
Temos provado, não só um tempo musical, mas também um tempo de edificação. É
uma bênção! Espero que você e seu grupo também possam fazer de seus ensaios uma
BÊNÇÃO! Esforce-se para que isto aconteça... para a glória de Deus!
Ramon Tessmann
www vidanovamusic.com/ramon
Enfrentando tribulações
A alguns meses senti o desejo de estudar os principais problemas enfrentados por uma
equipe de louvor, disponibilizando soluções e palavras de ânimo aos meus amados
irmãos. Foi com esta motivação que decidi escrever este artigo, sem a pretensão de
ser a palavra final no assunto. Mas por favor leia o que eu tenho a dizer a você!
Uma das coisas que o Diabo mais tem raiva é ver o nosso Senhor recebendo louvor e
adoração. Realmente, ele não gosta ao ver os filhos de Deus se prostrando, cantando,
batendo palmas, sorrindo, tendo unidade, erguendo as mãos, fazendo gestos e além de
tudo, prestando adoração a Deus! Uma das coisas que ele pediu que Jesus fizesse foi
"...se prostrado me adorares...".
É por esta razão que muitas lutas e tribulações batem a porta de uma "equipe de
louvor", pois os músicos cristãos são separados para propiciar estes momentos de
adoração e louvor direto a Deus, nos cultos. Os músicos são unicamente separados
para dirigir o povo no período de louvor congregacional. Assim, o Diabo tenta muitas
vezes fazer um caos dentro de um grupo. Ele põe empecilhos, traz desânimo, cria
pequenas confusões, tudo para haja um mal relacionamento entre os membros do
ministério e conseqüentemente afetar o período de louvor e adoração congregacional.
Querido leitor, preste atenção nas explicações abaixo:
Pecado - Um grave problema é haver pecado oculto dentro do grupo de louvor. Seja ele
mágoa, rancor, raiz de amargura, pecado não confessado, etc. Quem está nesta
situação corre o risco de ser acusado pelo Diabo e estar com a consciência pesada,
além de prejudicar também o restante do grupo. Solução: Tudo deve ser confessado:
seja ao irmão ou seja a Deus! É importante não deixar o pecado criar raiz dentro do
coração para não haver piores conseqüências. Todos devem ter humildade para
reconhecer que erraram diante de Deus, e se for necessário, diante do grupo!
Falta de músicos - muitos irmãos desanimam ao ver que um músico de sua equipe saiu
da igreja, se "desviou", ou largou o ministério de música. Bem, esta é a fase que eu
chamo de "deserto" e é difícil de explicar em poucas palavras. Ás vezes, Deus permite
que enfrentemos um deserto em nosso grupo, para que Ele veja até aonde vai nossa fé
e perseverança, assim como fez com Abraão e Jó. Para sermos ungidos temos que
aprender a pagar o preço. E foi exatamente isto que aconteceu com o pessoal do
Ministério Vida Nova, que passou por períodos delicados, mas Deus foi fiel, e foi
acrescentando, acrescentando,... Solução: Nunca desanime! Lembre-se que, muitas
vezes Deus permite que nós passemos pelo deserto, assim como fez com Abraão e
Isaque, Daniel na cova dos leões, O povo hebreu no deserto, Davi e Saul, e todos os
outros. "Não se constrói uma equipe de louvor abençoada sem sofrimento, sem luta!".
Atrito - É comum encontrarmos por aí, músicos com o coração cheio de orgulho,
soberba e inveja, não mantendo um bom relacionamento com o restante do seu grupo.
Não é difícil ouvirmos: "Eu toco melhor do que você", "Era eu que deveria ter cantado
hoje", "Você está apenas aprendendo", etc. Uma equipe que não vive em comunhão,
não pode cantar comunhão!!! Acho importante ressaltar que a nossa língua tem poder
para destruir um grupo, portanto, cuidado com as fofocas, mentiras, falatórios, etc.
Solução: Trate seus irmãos como se eles fossem mais do que você. Elogie o seu
companheiro de grupo, dizendo: "Você é um sacerdote de Deus", "Deus te separou
para esta obra", "Você é uma bênção!", etc. Não dê brecha para o inimigo atuar na
área do relacionamento dentro do seu grupo. Exorte os seus companheiros quando
eles tiverem cometendo algum erro contra o próximo, e igualmente aprenda a honrá-
los como filhos de Deus!
Conclusão
Espero que você tenha aprendido um pouquinho mais sobre este tema. Não esqueça
que Deus é fiel, e nunca desanime. Apesar de todas as lutas e problemas, trabalhar
com Ministério de música é uma honra, pois estamos levando pessoas a adorarem a
Deus... e isto é a sua vontade!
Ramon Tessmann
www vidanovamusic.com/ramon
Escolhidos do Senhor!
O Senhor fez o homem perfeito, santo, à Sua imagem, amou profundamente e
proporcionou todos os meios possíveis para que a sua estadia no Éden fosse a melhor
possível; no entanto, Adão e Eva não souberam retribuir o amor sublime do Criador,
deixou-se corromper. O pecado entrou e destruiu a comunhão natural entre Deus e o
homem. Davi afirma: “Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe.”
(Sl 51:5) esta é a situação da humanidade.
Mas, o Senhor não desiste! Ele não desistiu do homem! Ele amou primeiro!
“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda
sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu
nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e
em amor.” Ef 1.3,4
Nós os escolhidos do Senhor para amá-Lo e alegrá-Lo com a nossa vida, devemos
depositar toda a esperança e confiança no Senhor Jesus, no qual temos os pecados
purificados (“Bem-aventurados aqueles cujas iniqüidades são perdoadas, e cujos
pecados são cobertos”. Rm 4.7), vivemos para Ele por Ele. O Todo Poderoso afirma:
“Sim, bem-aventurado é o povo cujo Deus é o SENHOR!” (Sl 144.15), você meu irmão,
é um bem-aventurado!
Conhecer e servir a Deus requer de nós uma vida responsável e comprometida com a
Sua obra. São obrigações que enche o nosso coração de gozo ao desempenhá-las.
A força dos escolhidos está no Senhor, nEle reside todas as nossas expectativas de
vida (“Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração se encontram
os caminhos aplanados.” Sl 84.5); e são felizes, pois o desejo maior e satisfazer a
vontade de Deus (“Felizes as pessoas que têm fome e sede de fazer a vontade de
Deus, pois ele as deixará completamente satisfeitas.” Mt 6.5). Todo este mover
maravilhoso desperta no coração o desejo de estarmos juntos, em união com os irmãos
(“Como são felizes aqueles que tu escolhes, aqueles que trazes para viverem no teu
Templo! Nós ficaremos contentes com as coisas boas da tua casa, com as bênçãos do
teu santo Templo... Felizes são os que moram na tua casa, sempre cantando louvores
a ti!” Sl 65.4; 84.4). É a união promovida pelo sangue de Cristo, ela quebra as
barreiras, sejam elas sociais ou raciais, ajuntando-nos num só feixe!
Os escolhidos são homens que sabem esperar no Senhor, não se deixam tomar pelas
preocupações e ansiedades desta vida (“Felizes são aqueles que põem a sua
esperança nele!” Is 30.18), e mesmo quando os horizontes se mostram negros, sem
esperança, sabem alegrar-se no Senhor, pois confia em Seu amparo (“Meus irmãos,
sintam-se felizes quando passarem por todo tipo de aflições.” Tg 1.2). Mesmo em meio
aos problemas, não pecam contra o Pai (“Feliz é aquele que nas aflições continua fiel!
Porque, depois de sair aprovado dessas aflições, receberá como prêmio a vida que
Deus promete aos que o amam.” Tg 1.12). Vigiam e esperam no Eterno (“Bem-
aventurados aqueles servos a quem o senhor, quando vier, os encontre vigilantes.” Lc
12.37). A perseverança contempla-nos com a vitória.
Oh graças!
Elias R. de Oliveira
Eternamente protegidos!
O cuidado do Senhor é muito especial para com os Seus escolhidos, é um amor tão
profundo que jamais será compreendido pela finita mente humana. Mas, em breve,
quando estivermos na glória gozando das eternas delícias preparadas com tanto zelo
para os fiéis, haveremos de compreender e seremos eternamente agradecidos. É o
amor que permanece inabalável, mesmo quando loucamente nos rebelamos contra Ele
(“Se somos infiéis, ele permanece fiel.” 2Tm 2:13). E este zelo indescritível do Pai se
estende por toda a nossa vida.
”Sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para
revelar-se no último tempo.” (1Pe 1.5) A afirmação é que somos guardados pelo poder
de Deus, ou seja, não há nada maior neste mundo. A proteção que gozamos é
imensurável, no entanto, está condicionada a nossa fé. Para que possamos gozar dos
cuidados de Deus é imprescindível que o nosso coração esteja plenamente ancorado
no Pai, cheio da genuína fé que leva-nos a viver em santidade e produzindo os frutos
do Espírito. Deus é fiel e cumpre o que nos é prometido (“Que Deus, que nos dá a paz,
faça com que vocês sejam completamente dedicados a ele. E que ele conserve o
espírito, a alma e o corpo de vocês livres de toda mancha, para o dia em que vier o
nosso Senhor Jesus Cristo. Aquele que os chama é fiel e fará isso.” 1Ts 5.23,24;
“Todavia, o Senhor é fiel; ele vos confirmará e guardará do Maligno” 2Ts 3:3).
“O SENHOR é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador. O meu Deus é uma
rocha em que me escondo. Ele me protege como um escudo; ele é o meu abrigo, e
com ele estou seguro.” Sl 18.2
Irmãos queridos, esta mensagem nos apresenta o grande amor protetor de Deus,
agora cientes que somos guardados, resta-nos apenas declarar com todo o nosso
coração, para que todos ouçam e glorifique ao Rei:
Elias R. de Oliveira
Jeremias 29:11-13 são um dos meus textos bíblicos favoritos. “Eu é que sei que
pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de
mal, PARA VOS DAR O FIM QUE DESEJAIS. Então, me invocareis, passareis a orar a mim,
e eu vos ouvirei. 13 buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o
vosso coração”.
Posso te fazer uma pergunta bem direta? Qual o fim que você deseja para você mesmo
(a)?
O texto bíblico afirma que o Senhor Deus JEOVÁ é que sabe os pensamentos que ele
tem a seu respeito, que são pensamentos de paz e não de mal para te dar o fim que
você deseja e eu então repito a pergunta: qual o fim que você deseja para si mesmo?
O seu futuro será circunstancial ou será um destino traçado pelo próprio Deus?
As Escrituras afirmam em Isaías 64:4 que o nosso Deus trabalha para aqueles que nele
esperam, mas, precisamos esperar por algo em Deus e de Deus.
“Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os
olhos se viu Deus além de ti, que trabalha para aquele que nele espera”.
Ou seja, Deus precisa de uma expectativa fluindo do nosso interior para aplicar sobre
ela ou até mesmo contra ela o destino que ele planejou para cada um de nós.
Ao fazer referência a Isaías 64 em 1 Coríntios 2:9,10, o apóstolo Paulo nos diz pelo
Espírito que essas coisas nos são reveladas pelo Espírito Santo que nos foi dado no dia
em que aceitamos a Jesus como nosso Senhor e Salvador. Em Isaías 64:4 diz que o
nosso Deus trabalha para aqueles que nele esperam e em 1 Coríntios o texto bíblico
afirma que
“Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o
que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Mas Deus no-lo revelou pelo
Espírito...”.
Como podemos perceber, essas coisas maravilhas não estão disponíveis para todos,
mas, somente para aqueles que esperam em Deus, para aqueles que amam a Deus.
Sempre que o nosso Senhor Jesus era abordado por alguém necessitado ele fazia com
que tal pessoa declarasse a sua necessidade perguntando: que queres que eu te faça...
Nos dando a entender que esse é um princípio que deve ser praticado por alguém que
deseja algo de Deus. E você, que queres que o Senhor faça por você? Fale em voz alta
agora mesmo enquanto você lê as minhas palavras, fale para o que o Espírito Santo
que está aí onde você está possa interceder por você diante de Deus até mesmo com
gemidos inexprimíveis se preciso for. Fale, e a sua vida nunca mais será a mesma.
Em Mateus 6:33 o nosso Senhor diz: busque o reino de Deus em primeiro lugar e a sua
justiça que todas as outras coisas te será acrescentada... O reino de Deus é justiça, paz
e alegria no Espírito Santo segundo está afirmado na carta aos Romanos 14:17. Se
buscares a justiça, o próprio Espírito Santo nos afirma pela boca dos profetas que o
fruto da justiça é a paz e o fruto da paz é a alegria.
Isaías 32:17 “O efeito da justiça será paz, e o fruto da justiça, repouso e segurança,
para sempre”.
Salmo 126:1-3 “Quando o SENHOR restaurou a sorte de Sião, ficamos como quem
sonha. Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de júbilo; então, entre
as nações se dizia: Grandes coisas o SENHOR tem feito por eles. Com efeito, grandes
coisas fez o SENHOR por nós; por isso, estamos alegres”.
Quando buscamos o reino de Deus em primeiro lugar todas as coisas tais como
comida, bebidas, vestes, moradia – necessidades básicas, tudo isso nos será
acrescentado. Mas, meus amados leitores, nós ainda podemos ir além. Se além de
buscar o reino de Deus nós nos dispormos a buscar o Deus do reino, o Salmo 37:4 diz:
E aqui começamos a alinhar o fim que desejamos com o destino de Deus para nós. Nós
podemos escolher as coisas relativas à nossa vida, nós podemos até mesmo escolher
se vamos servir fielmente ao Senhor ou não, mas nós não podemos escolher o
propósito para o qual fomos criados. O fato é que nós não fomos criados para um
propósito, e sim por causa de um propósito. E segundo o livro de Atos17:27 nós fomos
criados para buscarmos a Deus. Esse é o nosso destino, buscar a Deus. Quando
entendemos isso e fazemos isso alinhamos a nossa vontade com a vontade de Deus e
isso libera o mundo espiritual e conseqüentemente o mundo material.
Em Apocalipse 4:11 está escrito: “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a
glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua
vontade vieram a existir e foram criadas”.
Entenda, caros leitores, que tudo que existe, existe por causa da vontade de Deus,
inclusive eu e você. Antes de sermos criados nós fomos desejados por Deus. Você
existe porque Deus quis você para ser totalmente dele. Ele te desejou e te criou para
Ele. Você é a coisa mais preciosa de toda a criação de Deus.
Porém, Ele nos deu liberdade de escolha e, por causa dessa liberdade, Adão e Eva
decidiram viver longe da presença do Eterno, mas, quando nos arrependemos dessa
decisão de Adão e ansiamos e declaramos: Papai, eu te quero, eu quero estar em Tua
doce presença, o seu braço forte está estendido para nós e a sua mão poderosa nos
toca e nos transporta de uma situação para outra: da separação eterna de Deus para a
comunhão eterna com Deus. Da humilhação para um lugar de glória. Da posição de
criatura para a posição de filho e filha de Deus. Do império de Satanás para o Reino do
Filho do amor de Deus. Da escassez para o suprimento, do suprimento para a
abundância, da abundancia para a superabundância. Aleluia.
O braço forte do Senhor é o Senhor Jesus Cristo e a mão poderosa de Deus é o Espírito
Santo. O seu braço foi estendido para sempre e a Sua mão te acaricia agora mesmo
enquanto você lê essas simples linhas. Renda-se a Ele e sinta o Seu poder
transformador sobre você agora mesmo. A sua vida jamais será a mesma. Alinha a seu
desejo com o desejo de Deus e ocupe a sua santa posição em Sua presença agora
mesmo. È na presença de Deus que todas as coisas são superabundantes. Há um lugar
na presença dele que está reservado desde os tempos eternos para você. E, através do
sacrifício na Cruz, o nosso Senhor Jesus Cristo te garantiu o direito legal de ocupar esse
lugar na presença de Deus.
E agora, o que você está desejando? O Senhor te dará o fim que desejas...
Até a próxima
Antônio Cirilo
www santageracao.com.br
A maior expressão de adoração
Glória a Deus por isso! É como uma torcida de futebol, todos torcem pelo
mesmo time, mas reagem de formas diferenciadas ao externar a sua
alegria no momento do gol. O nosso Criador, além de extremamente
criativo, é aquele que conhece os corações, os sentimentos e as
motivações.
Creio que tais questões fazem parte daquelas discutíveis entre os cristãos e
mencionadas pelo apóstolo Paulo em Romanos 14, na época se comer
carne sacrificada a ídolos ou não, se deviam guardar dias especiais para
adorar a Deus ou não, hoje, se devemos expressar adoração de tal forma ou
não, dentre tantas outras discussões. Há bem pouco tempo discutíamos
sobre o uso da bateria nos ‘templos', ou de aplausos em certas reuniões, ou
sobre o reconhecimento da dança como expressão de adoração. E talvez
tais discussões ainda estejam bem presentes no nosso meio.
Augusto Guedes
Fonte: seradorador.com.br
"E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá
pela fé."Gl 3.11
A simples fé implica uma disposição de alma para confiar noutra pessoa. Difere de
credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda
que muitas vezes transcenda a nossa razão, não lhe é contrário. A credulidade, porém,
alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere
da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência
intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou
princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos
homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um
impulso.
A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu
Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação
cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra,
do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé.
A fé é descrita como "uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo
falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à
Sua vontade, estando mesmo às escuras". A mais simples definição de fé é uma
confiança que nasce do coração.
A seguir, veja uma exposição de inúmeros textos bíblicos que abordam esta “condição
de vida”, devemos meditar neles e praticá-los.
A fé é o meio para a:
- Remissão de Pecados At 10.43; Rm 3.25
- Justificação At 13.39; Rm 3.21,28,30; 5.1; Gl 2.16
- Salvação Mc 16.166; At 16.31
- Santificação At 15.9; 26.18
- Luz espiritual Jo 12.36,46
- Vida espiritual Jo 20.31; Gl 2.20
- Vida eterna Jo 3.15,16; 6.40,47
- Descanso no céu Hb 4.3
- Edificação espiritual 1Tm 1.4; Jd 20
- Preservação 1Pe 1.5
- Adoção Jo 1.12; Gl 3.26
- Acesso a Deus Rm 5.2; Ef 3.12
- Herança das promessas divinas Gl 3.22; Hb 6.12
- Dom do Espírito Santo At 11.15-17; Gl 3.14; Ef 1.13
- Possibilidade de agradar a Deus Hb 11.6
- Justificação Rm 4.16
- Aceitação do evangelho Hb 4.2
- Forças para lutar contra as trevas 1Tm 1.18,19; 6.12
- A eficácia do evangelho na vida do homem 1Ts 2.13
- Necessidade da justificação Rm 10.3,4
- Humildade Rm 3.27
- Amor Gl 5.6; 1Tm 1.5; Fl 5
Que a nossa vida, seja segundo a vontade de Deus e cheia do dom da FÉ para
continuarmos na caminhada com Deus.
Elias R. de Oliveira
Foi a primeira coisa que passou pela minha cabeça, quando fui convidado para ser o
preletor da palestra para filhos de pastores, durante o evento Expo Cristã, realizado
com muito sucesso em São Paulo. Um privilégio e um desafio, isso foi o convite para
mim, isto é ser filho de pastor, isto é ser pai ou mãe de um filho de pastor; UM
PRIVILÉGIO E UM DESAFIO, e aqui vai um pequeno resumo da ministração que Deus
colocou no meu coração para este dia. Quem sou eu: Meu pai, Pastor Eliseo Batiston, é
um bem sucedido pastor do sudoeste paranaense, em uma cidade de 65.000
habitantes, uma igreja de 2000 membros, neste ambiente cresci, TODO MUNDO sabia
quem eu era, e TODO MUNDO tinha uma expectativa formada de quem eu deveria ser.
Pressão para uma criança, para um adolescente e mesmo para um jovem. Com um
agravante, meu pai era um dos médicos mais conhecidos da cidade e o vereador mais
votado, ESCANDALO largou tudo para ser pastor. Piadas no colégio, na rua, na
lanchonete, professores que odiavam crentes, não havia lugar pra se esconder. Na
minha cidade se você espirra numa esquina, na outra um conhecido lhe deseja saúde.
Na igreja tinha que ser o mais santo, pro mundo deveria ser o menos diferente
possível, Diante de Deus deveria ser o padrão para o povo do mundo, a esta altura eu
mesmo já nem sabia quem queria ser, sabia que queria ser livre, queria sumir, ser eu
mesmo.
MAS QUEM EU ERA????? Tentei quase tudo, sucesso com as meninas, ser o musico da
escola, poeta, as melhores notas, as piores notas, usei terno, calça jeans rasgada,
cabelo comprido, cabelo raspado, estilo esportista, intelectual, rebelde, pacifista, quase
todas as identidades que eu encontrei em filmes, sonhos, vídeo games eu tentei ser na
minha adolescência, qualquer coisa que fosse diferente do meu pai e parecido com o
que a maioria esperava. Rugi contra meu pai várias vezes frases como: - Quero um pai
não um pastor - Quem você é agora? Pai ou Pastor? - Pelo menos me trate como uma
de suas ovelhas - Eu? Pastor? Jamais!!!!!!!! - Vai cuidar da sua igreja e me deixa em
paz. Agora até parece engraçado, mas vocês, pastor e filho, sabem de que sentimentos
momentos e sensações estou falando. Mas ser filho de pastor não me trouxe salvação.
Até que eu entendi que eu era um dos poucos no mundo a ter o pai e o pastor na
mesma casa, e que era meu trabalho absorver o melhor de cada um dos papeis que
aquele homem tinha e tem na minha vida. Sabe, hoje sou casado com uma linda
mulher, tenho uma banda, um ministério reconhecido e de sucesso, tenho discípulos
que me amam e me seguem em direção a Cristo, tenho um bom salário, um carro e um
lindo violão, e ainda as vezes olho para a porta de casa, esperando que o pai e o pastor
entrem e me digam o que fazer, então, dentro de mim, as sementes que ele plantou,
as vezes de uma forma maravilhosa, as vezes de uma forma errada, se tornaram a
arvore onde eu descanso, e fico seguro. Os princípios que entram em nós sem
percebermos, e se não rejeitarmos, vão nos dar uma vida segura, feliz e de muita
aventura com Deus.
O amor por Jesus e pelas vidas, a confiança, de que ainda que o mundo acabe, Deus
esta no controle e me ama, ainda sendo eu um pecador. Os valores dos dez
mandamentos pendurados na porta da geladeira, as noites chorando para que uma
alma fosse liberta, fazer a obra mesmo com sacrifício próprio. Nenhuma faculdade no
mundo poderia me ensinar, nenhum dinheiro poderia comprar. Valeu a pena cada
momento esperando que ele chegasse em casa, e ele não veio. Não veio para que mais
um marido voltasse com a esposa, ou mais um jovem largasse das drogas, ou mais
uma pessoa no leito de morte tivesse o conforto de um homem de Deus. Valeu a pena,
vai valer pra você, se você permanecer e não rejeitar seu privilegio.
Isso tudo não é somente bíblia ou um estudo compilado sabiamente. Isto é a minha
vida, a minha decisão, aproveitar da melhor maneira a vida de filho de pastor que eu
tive. Quando os filhos de pastores e missionários entenderem, como qualquer outra
pessoa, que não podem escolher o pai, a mãe, o lar, o passado, mas podem escolher
quem serão no futuro, como usarão da melhor maneira o que seus pais lhes deram e
mesmo seu passado, teremos exércitos de David Quinlans, Anas Paulas, Andrés
Valadão, Ministérios Ouvir e Crer, Ministérios Ipiranga, Samueis Barbosa e muitos,
muitos Filhos dos Homens, rompendo cadeias, conquistando nações e transformando
esta geração rebelde em uma geração de guerreiros santos e curados, cheios do
espírito, fazendo valer cada palavra de Isaias61. Filho de pastor, você não tem poder
sobre o passado mas tem sobre o futuro. A responsabilidade agora é nossa e não dos
nossos pais.
Isso pode parecer mais uma cobrança, e daí, você é filho de pastor já deveria estar
acostumado com cobranças, é uma decisão que você precisa tomar, e ser homem ou
mulher o bastante para enfrentar as conseqüências de rejeitar ou aceitar um presente
dado por Deus. Oro por você todos os dias Tome a decisão certa Com carinho...
Deus abençoe
Pr. Cris - FDH
www filhosdohomem.com.br
O sentimento maior que deve existir em nossa vida é o amor a Deus (“Amarás o
Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu
entendimento.” Mt 22.37). Quando O amamos verdadeiramente, somos constrangidos
pelo Espírito Santo a uma vida de santidade e pureza, os frutos produzidos são dignos
de honra e capaz de revelar ao próximo a comunhão que possuímos com o Eterno,
nestas vidas está o prazer do Senhor; são abençoadas e bem-sucedidas, transbordante
do poder de Deus, cheias de autoridade e capacitadas a pisarem sobre a cabeça do
inimigo; são vitoriosas! De suas bocas procedem as palavras que edificam e
abençoam.
Oh Senhor! Quão lamentável é enxergarmos dentro de muitas igrejas, que o amor já se
apagou por completo nos corações; e, levados por toda sorte de desejos produzidos
pela carne, tornaram-se frios e desprovidos de misericórdia, duros como a pedra. Com
as palavras tocam no próximo promovendo a desarmonia. É o velho homem que
renasce com muita força, repleto de antigos sentimentos que são comuns aos filhos
das trevas. As conseqüências são as brechas abertas nos “muros” que protegem o
povo de Deus, possibilitando a ação do inimigo.
Nesta mensagem quero abordar quatro aspectos do uso inconseqüente da língua, são
eles:
Devemos fazer uma profunda reflexão sobre como temos usado a língua, a usamos
para bem ou para o mal? Se o uso não é bênção, necessitamos rever o nosso proceder
e nos empenharmos num processo de mudança, com o fim de moldar nosso agir,
tomando a forma do Senhor Jesus e imitando-O. A santidade deve envolver todo o ser,
inclusive o falar.
Quão lamentável, mas este mal está dentro das igrejas, numa freqüência muito maior
do que imaginamos. É o “disse que me disse”, que tem levados muitos a servirem aos
propósitos maléficos, verdadeiros instrumentos do diabo. Queridos irmãos, vigie o
vosso falar, para que não incorram no erro e sejam considerados por todos como
fofoqueiros e indignos de confiança. Não fale mal dos irmãos e ou dos líderes. Esta
prática é condenada pelo Senhor em Sua palavra, veja os textos abaixo.
Lv 19:16 “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo teu próximo. Eu sou o SENHOR.”
Pv 11:13 “O mexeriqueiro descobre o segredo, mas o fiel de espírito o encobre.”
Pv 20:19 “O mexeriqueiro revela o segredo; portanto, não te metas com quem muito abre os
lábios.”
1 Tm 6:20 “E tu... evitando os falatórios inúteis...”
2 Tm 2:16 “Evita, igualmente, os falatórios inúteis e profanos, pois os que deles usam passarão a
impiedade ainda maior...”
Tg 1.26 “Alguém está pensando que é religioso? Se não souber controlar a língua, a sua religião
não vale nada, e ele está enganando a si mesmo.”
2 - Calúnia (Falsa imputação (a alguém) de um fato definido como crime. Mentira, falsidade, invenção.)
2Tm 3.1-3 “Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão
egoístas... desafeiçoados... caluniadores...”
Tt 3. 2 “Aconselhe que não falem mal de ninguém, mas que sejam calmos e pacíficos e tratem
todos com educação.”
Sl 50. 20 “Estão sempre acusando os seus irmãos e espalhando calúnias a respeito deles.”
3 - Difamar (Tirar a boa fama ou o crédito a; desacreditar publicamente; infamar, detrair; Imputar a
(alguém) um fato concreto e circunstanciado, ofensivo de sua reputação, conquanto não definido como
crime. Falar mal; detrair)
2Tm 3.1-5 “Nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas,
avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos,
irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do
bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo
forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.”
Tg 4.11 “Meus irmãos, não falem mal uns dos outros.”1Pe 2.1 “Portanto, abandonem tudo o que é
mau, toda mentira, fingimento, inveja e críticas injustas.”
Sl 101.5 “Destruirei aqueles que falam mal dos outros pelas costas...”
Pv 16:28 “O homem... difamador separa os maiores amigos.”
O velho pecado da mentira está muito atuante entre os aqueles que se professam
crentes em Deus. O diabo tem plantado a idéia que é muito mais fácil falar inverdades,
a fazer uso da palavra reta. A sociedade atual tem a mentira como uma necessidade
no dia-a-dia, nós como servos jamais devemos compactuar com esta visão distorcida
implantada pelo diabo. Nossa palavra deve ser sempre verdadeira, esta condição se
aplica em todos os aspectos da vida; seja profissional, pessoal e ou religioso. Há um
conceito errôneo que a mentira tem tamanho, mas, para o povo de Deus seja qual for o
tamanho, constitui-se em pecado, passível, portanto de condenação.
As advertências deixadas por Deus na Bíblia quanto a este pecado são claríssimas,
portanto, injustificável o seu uso, veja:
Sl 34.13 “Então procurem não dizer coisas más e não contem mentiras.”
Sl 52:3 “Amas o mal antes que o bem; preferes mentir a falar retamente.”
Pv 14:5 “A testemunha verdadeira não mente, mas a falsa se desboca em mentiras.”
João 8:44 “Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi
homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando
ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.”
Ef 4:25 “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos
membros uns dos outros.”
1Pe 3.10 “Como dizem as Escrituras Sagradas: “Quem quiser gozar a vida e ter dias felizes não
fale coisas más e não conte mentiras.”
Irmãos amados a finalidade desta mensagem não é acusar e tão pouco julgar, sim, um
instrumento usado pelo Espírito Santo para falar a muitos corações que por
inobservância dos preceitos bíblicos se deixa levar pelas coisas aparentes desta vida.
Afinal, fomos resgatados das trevas para a luz, a fim de sermos servos puros e santos.
1Jo 3:8 “Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive
pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para
destruir as obras do diabo.”
Elias R. de Oliveira
A declaração: “Pois todos que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus”
(Romanos 8.14) é uma afirmativa precisa, bem clara, que todos nós que fomos
justificados diante de Deus pela obra de Cristo Jesus, deveríamos ter convictamente
firmada em nós. Inquieta-nos, entretanto, que muitos irmãos não a tenham, de forma
bem clara, efetivamente firmada, em seu coração. Muitos ainda têm dúvida quanto a
sua efetiva filiação a Deus. Essa é uma situação que limita a comunhão como Pai e o
viver pela fé
Também, não é suficiente que uma realidade espiritual como essa não pode saber,
intelectualmente, que somos filhos de Deus não é suficiente. É preciso que tenhamos
uma absoluta certeza desse fato. No versículo que temos diante de nós, Paulo traz um
importante esclarecimento de como podemos saber sobre nossa real filiação a Deus.
Numa simples frase ele declara que se somos guiados pelo Espírito Santo somos filhos
de Deus.
É importante lembrarmos que em toda a vida terrena do Senhor Jesus, em todo o seu
ministério, foi guiado pelo Espírito Santo. Sua própria concepção em um corpo humano
foi através da ação do Espírito. O anjo afirmou a Maria: “Descerá sobre ti o Espírito
Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sobra; por isso, também o ente
santo que há de nascer será chamado Filho de Deus” (Lucas 1.35). Cumpria-se a
profecia de Isaías: “eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará
Emanuel”(Isaías 7.14).
Os quatro evangelistas são unânimes ao narrarem que em seu batismo o Espírito Santo
desceu Jesus e: “Eis que um voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em que
me comprazo” (Mateus 3.17). E, logo após, Jesus “foi guiado pelo mesmo Espírito, no
deserto” (Lucas 4.1). A seguir o mesmo evangelista descreve: “Então, Jesus, no poder
do Espírito, regressou para a Galiléia” (v 14). Na visita à sinagoga de Nazaré, Jesus
declara: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para...”(v 18),
segue-se a enumeração das obras que lhe foram destinadas fazer.
Certamente, alguém perguntará: “Mas, como eu posso saber que sou guiado pelo
Espírito Santo?” Há diversas maneiras através das quais podemos saber como o
Espírito nos guia. Queremos apresentar, aqui, apenas uma dessas formas, aquela que
está bem ao nosso alcance.
Lembremos o que Jesus disse aos seus discípulos ao dar instruções sobre o Espírito
Santo que ele enviaria após seu retorno junto ao Pai: “quando vier, porém, o Espírito da
verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá
tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as cousas que hão de vir” (João 16.13). Essa é
uma das grandes declarações de Jesus sobre o Espírito Santo. Ele é o Espírito da
verdade. Nessa declaração temos uma das chaves para entendermos como o Espírito
nos guia. Ele nos guia em termos da verdade e em conexão com a verdade.
É importante lembrar que estamos cercados por espíritos que não procedem de Deus e
querem enganar os filhos de Deus com suas falsidades. João, em sua forma carinhosa
de advertir nos diz: “Amados, não deis crédito a qualquer Espírito; antes provai os
espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo
fora” (I João 4.1). Entretanto, o Espírito Santo é o Espírito da verdade e somente ele
pode nos guiar em termos do que é reto segundo o curso da verdade. Na realidade ele
sempre nos guiará pela Palavra de Deus, pois, somente nela está toda a verdade
eterna.
O próprio Espírito Santo foi o direto inspirador dos escritores que compuseram os
diferentes textos da Bíblia. Ele lhes deu a mensagem e os inspirou na sua redação.
Assim, é pela Bíblia que ele nos guia. Andando pela verdade bíblica, estaremos sendo
guiados sempre por ele tendo o forte testemunho em nosso espírito de que somos
filhos de Deus. Recordemos o que Jesus disse sobre o Espírito Santo: “porque não
falará por si mesmo; mas dirá tudo que tiver ouvido e vos anunciará... há de receber do
que é meu e vo-lo há de anunciar” (João 16.13,14).
O Espírito Santo sempre age em conexão com a verdade – “Mas Deus no-lo revelou
pelo Espírito; porque o Espírito a todas as cousas perscruta, até mesmo as profundezas
de Deus... Assim, também as cousas de Deus, ninguém as conhece, senão o Espírito de
Deus. Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo e sim o Espírito que vem de
Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente. Disto também
falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo
Espírito, conferindo cousas espirituais com espirituais” (I Coríntios 2.10-13). Essa
declaração de Paulo é a descrição bem clara de como o Espírito Santo nos guia na
verdade.
Como o Apóstolo faz em sua carta aos Gálatas, peçamos ao Pai que nos “conceda
espírito de sabedoria e de revelação do pleno conhecimento dele, iluminados os olhos
do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a
riqueza da glória da sua herança nos santos e qual a suprema grandeza do seu poder
para com os que cremos, segundo a eficácia da força de seu poder” (Efésios 1.17-20).
Isso virá pelo Espírito Santo.
Deixemos o Espírito Santo nos guiar com a Palavra de Deus, pois, ela não nos foi dada
para especular ou discutir sobre ela, mas para nos submetermos a ela. Só seguiremos
a trilha brilhante da verdade de Deus quando nos rendemos incondicionalmente à
verdade que ela revela. Então, entraremos na realidade de tudo aquilo que Deus tem
entesourado em Cristo Jesus para nós. “Aquele que tem os meus mandamentos e os
guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu
também o amarei e me manifestarei a ele” (João 14.21).
Lembremos o que foi dito ao povo de Deus no passado: “Agora, pois, ó Israel, ouve os
estatutos e os juízos que eu vos ensino, para os cumprirdes, para que vivais. E entreis,
e possuais a terra que o Senhor, Deus de vossos pais, vos dá” (Deuteronômio 4.1). Os
verbos aqui usados são: ouvir, cumprir, viver e possuir. Esse é um princípio universal e
permanente. Verdadeiro, também, para nós! Deixemo-nos guiar pelo Espírito Santo
nessa caminhada de fé ouvindo, cumprindo, vivendo e possuindo a revelação que Deus
nos traz em sua Palavra e chegaremos à firme convicção de que somos filhos de Deus.
Erasmo Ungaretti
fonte: adorar.net
1- Retos e obedientes nos proceder: “A luz ilumina a vida dos honestos, e a alegria
ilumina o caminho dos que obedecem a Deus”. (Sl 97.11); “Ó SENHOR Deus, sê
bondoso para aqueles que são bons, para os que obedecem aos teus mandamentos!”.
(Sl 125.4); “Eu resolvi obedecer às tuas ordens até o fim da minha vida”. (Sl 119.112) e
“Mas damos graças a Deus porque vocês, que antes eram escravos do pecado, agora
já obedecem de todo o coração às verdades que estão nos ensinamentos que
receberam. Vocês foram libertados do pecado e se tornaram escravos de Deus para
fazer o que é direito”. (Rm 6.17,18)
A retidão manifesta-se na obediência aos princípios de Deus, são os corações que não
se deixam levar pelos desejos da carne e pela influência dos espíritos malignos. Não
são corrompidos pelas amizades e dificuldades do dia-a-dia; são exemplos, verdadeiros
padrões de vida.
2- Puros nas ações: “Na verdade, Deus é bom para o povo de Israel, ele é bom para
aqueles que têm um coração puro”. (Sl 73.1); “Quem tem o direito de subir o monte do
SENHOR? Quem pode ficar no seu santo Templo? Somente aquele que é correto no agir
e limpo no pensar, que não adora ídolos, nem faz promessas falsas. O SENHOR Deus o
abençoará, o salvará e o declarará inocente no julgamento”. (Sl 24.3-5); “Bem-
aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus”. (Mt 5.8)
Se a vida é impura, o coração cheio de toda sorte de desejos maus e alegra-se com
práticas incomuns aos santos; é inimiga de Deus! Rever conceitos é urgente. Aos
santos não é permitido compactuar com as práticas corruptas, injustas, impuras e
pecaminosas comuns à sociedade atual.
7- Sacrificarem com agradáveis jejuns: “Mas você, quando jejuar, lave o rosto e
penteie o cabelo para os outros não saberem que você está jejuando. E somente o seu
Pai, que não pode ser visto, saberá que você está jejuando. E o seu Pai, que vê o que
você faz em segredo, lhe dará a recompensa”. (Mt 6.17,18)
O jejum é um sacrifício agradável a Deus, através dele, quebra-se um grande inimigo, a
carne. A busca pela comunhão íntima, sempre foi marcada por jejuns. Os renovados
devem fazer uso desta prática, com prazer e satisfação.
O Espírito é a força que nos enche de poder e autoridade para em nome de Cristo
agirmos e agracia-nos com os dons, através dos quais a glória do Senhor e
manifestada. A sensibilidade e a obediência ao Espírito de Deus são fundamentais para
sermos vencedores em Cristo. Veja o exemplo de Paulo: As suas palavras não
consistiam no conhecimento teológico, sim, no poder no mover do Espírito (“O meu
ensinamento e a minha mensagem não foram dados com a linguagem da sabedoria
humana, mas com provas firmes do poder do Espírito de Deus”. 1Co 2.4); isto faz-nos
entender que todos os santos são capazes de fazer a obra do Pai, inclusive, os simples
e desprovidos de conhecimento intelectual. É preciso sim, conhecer a Palavra e o Deus
da Palavra!
“Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus
quer, e ele lhes dará todas essas coisas”. Mt 6.33
Amém!
Pode-se defini-la como “um sentimento que leva a pessoa a reconhecer suas próprias
limitações; modéstia; ausência de orgulho”. (“Não façam nada por interesse pessoal ou
por desejos tolos de receber elogios; mas sejam humildes e considerem os outros
superiores a vocês mesmos”. Fp 2.3; veja: Pv 18.12).
Na palavra encontramos textos que a descreve como uma imposição de Deus, veja:
Na Bíblia encontramos uma série de homens que são mostrados como exemplos da
verdadeira humildade. Vejam alguns:
1- Cristo: “Sejam meus seguidores e aprendam comigo porque sou bondoso e tenho
um coração humilde; e vocês encontrarão descanso”. Mt 11.29;
2- Abraão: “Abraão voltou a dizer: —Perdoa o meu atrevimento de continuar falando
contigo, pois tu és o Senhor, e eu sou um simples mortal”. Gn 18.27;
3- Jacó: “Eu, teu servo, não mereço toda a bondade e fidelidade com que me tens
tratado”. Gn 32.10;
4- Davi: “O rei Davi entrou na Tenda Sagrada, sentou-se e orou assim: —Ó SENHOR,
meu Deus, eu não mereço tudo o que fizeste por mim no passado, e a minha família
também não merece”. 2Sm 7.18;
5- Paulo: “O ensinamento verdadeiro e que deve ser crido e aceito de todo o coração
é este: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior”.
1Tm 1.15; etc.
Foram servos que não se preocuparam com a própria vida, antes, o seu prazer estava
exclusivamente no Senhor e deixava-se mover pelo Espírito Santo, reconhecendo que
nada eram e que tudo provinha do Eterno. Hoje, no meio denominado cristão nos
deparamos com uma triste verdade, são raras as exceções, a falta de humildade tem
entrado e se fincado raízes nos corações, uma situação que contradiz claramente as
ordenanças do Senhor Deus.
As palavras de Cristo (“Pelo contrário, o maior entre vós seja como o menor; e aquele
que dirige seja como o que serve”. Lc 22.26), não reflete na prática o posicionamento
de alguns que foram agraciados e tornaram-se conhecidos entre os irmãos. Veja, talvez
você esteja vivendo assim:
- Música: Com certeza é um dom de Deus, e quando entoada com santidade sobe
como aroma agradável diante do Trono. Mas, é uma das áreas mais atacadas pela falta
de humildade. A fama e a honra que deveriam ser direcionadas ao Senhor são tomadas
para a vida pessoal e os frutos desta desvirtuação é o “estrelismo”. As ações visam
exclusivamente o ego, e o retorno financeiro. Algumas destas estrelas chegam a fazer
imposições absurdas aos “contratantes”. Eu não creio que tais louvores sejam
recebidos pelo Senhor, mas, que são vomitados.
- Líderes Famosos: É comum vermos pregadores famosos se vangloriando de suas
ações, colocam-se em posição de autoridades e donos da verdade. O Senhor Deus
tornar-se um coadjuvante em tais ministérios.
- Igreja Local: A arrogância é vista em muitos que exercem cargos nas igrejas, sejam
pastores, presbíteros, diáconos ou obreiros. Tomam para sim a honra que pertence
exclusivamente a Deus.
- Crentes Ricos: A prosperidade não é um pecado; o erro está em colocar a riqueza
como um diferencial na vida com os irmãos; formando blocos de ricos e pobres. O amor
ao próximo é destruído pela falta de humildade. O Senhor tem abençoado e muitos
são prósperos profissionalmente. É preciso cuidado para que as bênçãos dadas por
Deus não estejam sendo usadas de forma errônea, para satisfazer a carne e o ego
(compra de objetos desnecessários e gasto com vestuários). O conceito que tudo
pertence ao Senhor é real; é dever administrar bem os recursos financeiros dados por
Deus e usá-los para abençoar uns aos outros.
- Crentes Pobres: Há muitos irmãos que não dispõe de recursos, até mesmo para a
manutenção do lar, no entanto, não são humildes o suficiente para revelar a situação e
aceitar a ajuda. É pecado!
- Crentes Cultos: A formação intelectual é ótima para a vida na terra, no entanto, não
tem a menor utilidade para a vida espiritual; mas, há uma espécie de separação em
muitas igrejas. É a humildade que partiu! O que importa mesmo é conhecer o Senhor e
vivenciá-Lo.
- A Juventude: O diabo tem plantado na cabeça de muitos jovens cristãos a idéia
maligna que precisam assemelhar-se ao mundo, ser igual aos ímpios e esta prática
tem suscitado em muitos corações a rebeldia. Não são humildes para ouvir os enviados
do Senhor e andam segundo os seus entendimentos.
Amados do Senhor, a humildade é um sentimento que deve tomar todo o nosso ser,
fazendo-nos reconhecer que nada somos e que tudo quanto façamos seja para a
exclusiva honra e glória do Senhor Deus. Que o exemplo de Cristo Jesus seja observado
e que possamos lavar os pés uns dos outros. (“Em seguida pôs água numa bacia e
começou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha”. Jo 13.5).
Amem!
Elias R. de Oliveira
Igreja Vitoriosa
Deus está levantando a sua Igreja, e esta igreja tem a vocação da vitória. Acima das
características inerentes ao ser igreja, a vitória é nossa herança garantida em Cristo
Jesus.
A Igreja firmada em Cristo tem a garantia da vitória sobre o pecado, não apenas o
pecado original da semente humana, mas o pecado que tenazmente nos acedia no dia
a dia, momento a momento. A obra da cruz rompeu com as amarras do pecado e nos
leva a viver uma vida santa em Cristo.
Pedro 5. 8 e 9 fala do diabo como nosso adversário, que está ao nosso derredor e sobre
o qual temos também a garantia da vitória, pois a obra da cruz destruiu também as
obras do Diabo. E a Igreja vitoriosa tem plena condição de viver sem a sua influência e
domínio.
Há uma guerra entre carne e espírito. E se o homem alimentar bem o espírito com o
Pão da Vida, esta batalha também será ganha. Nossa tendência diária é alimentar a
carne, mas Deus nos convida a alimentar nosso espírito através da palavra, oração,
louvor, adoração, jejum e comunhão com o corpo, que são alimentos sadios que nos
impulsionam nesta vitória.
Romanos 12: 2 fala que não devemos nos conformar com este século, pois o mundo e
seus sistemas e atrações são inimigos da cruz de Cristo.
Por isso, Jesus disse: não ameis o mundo, pois quem ama o mundo o amor do Pai nele
não está. O amor ao mundo enfraquece a vida devagarzinho e paulatinamente vai
minando as forças da fé e espiritualidade; vai destruindo os padrões de Deus e
menosprezando os valores eternos. Esta vitória nos é garantida quando colocamos em
Deus nosso inteiro amor e confiança - e não nos deixamos levar por este mundo.
VIVAMOS EM VITÓRIA!
Asaph Borba
fonte: adorar.net
IMAGENS, AS POSSUÍMOS ?
“Não farás para ti imagem de escultura, Nem semelhança alguma do que há
em cima nos céus, Nem em baixo na terra, Nem nas águas debaixo da terra.
Não as adorarás, nem lhes darás culto...” Ex 20.4,5
O Senhor tem nos ensinado que não é aconselhável aos servos à confecção ou posse
de imagens; possuí-las nos lares é abrir caminho para interferência do inimigo, que
entra e rouba as bênçãos gerando as mais diversas dificuldades em todos aspectos da
vida.
A segunda:
"Não as adorarás, nem lhes darás culto...” (Não fareis para vós outros ídolos, nem
vos levantareis imagem de escultura nem coluna, nem poreis pedra com figuras na
vossa terra...” Lv 26.1) É vedada por Deus toda e qualquer forma de adoração e
veneração a tais objetos.
É possível encontrar nos lares evangélicos uma série de objetos que contrariam a
primeira ordem de Deus, tais como:
Se o teu entendimento ainda não está aberto para compreender esta verdade de Deus,
não profira julgamentos precipitados, mas, procure conversar com o Senhor e receber
dEle a orientação e confirmação sobre estas palavras. Nos últimos anos o Eterno tem
agido poderosamente, restaurando vidas e levantando profetas cheios do Espírito
Santo, homens corajosos, por meio dos quais manifesta a Sua vontade aos corações
sensíveis e desejosos de uma vida santa e reta. É tempo de buscar a comunhão intima
com o Pai Eterno e ouvir a Sua voz.
Com relação aos objetos citados, segundo a orientação do Senhor, devem ser retirados
dos lares. É preciso lacrar os possíveis canais de acesso do inimigo ao interior das
casas.
“...destruireis todas as suas pedras com figuras, e também todas as suas
imagens fundidas...” Nm 33.52
A santidade é uma qualidade exigida por Deus na vida de Seus servos, sem a qual, não
é possível agradá-Lo. Os frutos da santidade são os mesmo produzidos pelo Espírito
Santo (Gl 5.22-24). O que tens produzido em tua vida?
Na ausência da santidade, a carne reina soberanamente e a Palavra do Senhor fica
restrita a um pequeno grupo de líderes que agem segundo as suas conclusões. As
verdades reveladas pelo Senhor (por exemplo: esta mensagem) através de outras
fontes, são vista como não dignas de confiança, sem credibilidade.
amém.
Elias R. de Oliveira
O Aprimoramento do Dom
A Bíblia fala em Romanos 12.5 a 8: "...assim nós, embora muitos, somos um só corpo
em Cristo, e individualmente uns dos outros. De modo que, tendo diferentes dons
segundo a graça que nos foi dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é
ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou que exorta,
use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com
zelo; o que usa de misericórdia, com alegria". Para resumir, este verso diz para nos
dedicarmos naquilo em que fomos chamados a fazer. Por esta razão, a regra número 1
do músico cristão é aprimorar o seu talento musical dentro do possível. Com certeza,
Deus não quer músicos preguiçosos, músicos sem vontade para ensaiar, músicos que
não desenvolvem o seu talento. Deus quer que nós multipliquemos o nosso talento!!!
Vimos acima que o músico deve aprender a aprimorar o seu dom. Por outro lado, a
maioria dos músicos não toca sozinho na igreja, mas participam de um grupo musical.
Por esta razão eles devem participar de pelo menos um ensaio por semana com toda a
equipe. E com certeza esta equipe tem que, antes de tudo, estar entrosada. Senão
será um caos, cada um tocando de um jeito diferente! O músico também deve estar
ciente de que não estou falando apenas de ensaios musicais, mas reuniões que tratam
sobre assuntos do grupo, assim como reuniões de orações e estudo da Palavra.
Horários e Compromissos
Este é um assunto de suma importância. Todos os músicos que querem agradar a Deus
devem ser responsáveis com todos os seus horários e compromissos estabelecidos. Se
acontecer o contrário, o músico estará entristecendo a Deus e magoando as outras
pessoas do grupo. A irresponsabilidade de um irmão pode fazer os outros pensarem:
"Se ele pode, eu também posso!" ou "Se fulano chegou atrasado, eu também posso
chegar!". Irresponsabilidade gera mais irresponsabilidade, aí o líder terá dificuldades
para exortar. Na verdade, este é um mal que deve ser cortado pela raiz. Meu querido
irmão, seja pontual e não falte seu compromisso sem avisar antecipadamente!!!
Bem, este é um assunto delicado mas nós não podemos deixar de comentar. O músico
deve fazer o possível para não estar vestido de uma forma chamativa ou escandalosa.
Isto porque ele subirá ao palco para tocar e estará à vista de todas as pessoas. Muitos
irmãos podem perder a atenção ou não conseguir se concentrar no louvor por causa de
vários motivos relacionados a vestimentas, sendo que o problema maior é a
indecência. Vamos ter um pouco mais de sabedoria (o nosso corpo é templo do Espírito
Santo) e um pouco de amor a Deus e aos irmãos, e cuidar com quê vamos nos vestir
antes de ministrar no púlpito.
Investir tempo no relacionamento com Deus
Da mesma forma que cobramos ensaio e esforço do músico, isto de nada valerá se o
músico não ter relacionamento com Deus. A unção (puf!), vai embora! É um erro
pensar que a unção vem da musicalidade, mas muitos irmãos ao verem um conjunto
abençoado, correm para os instrumentos tentando imitar os músicos que viram,
pensando que vão trazer a mesma unção. Esta é a regra mais importante de todas: o
músico deve ser um adorador, um amigo de Deus! Senão acontecerá igual aos grupos
mundanos: eles tocam muito bem, mas a música é vazia!!! O músico deve buscar a
santidade e ter um ótimo testemunho de vida, ou tudo pode ir por água abaixo. Meus
irmãos, quantos músicos cristãos têm se perdido porque se dedicaram demais aos
instrumentos e se esqueceram de Deus? Se você quer UNÇÃO, há duas coisas que
você deve fazer todos os dias: ORAÇÃO E LEITURA DA PALAVRA! Isto é,
RELACIONAMENTO COM O PAI!
Ramon Tessmann
www vidanovamusic.com/ramon
Em dias de grandes contrastes, como favelas perto de luxuosos clubes de golfe, não
tem sido diferente com a “igreja do Senhor Jesus”. Tanta liberação de unção, de
conhecimento e de estratégias de Deus para esse tempo em contraste com tanta falta
de integridade e tanta falta de compromisso com a Verdade.
Vivemos dias em que a “igreja” tem sido corrompida com conceitos e princípios
mundanos – ou satânicos. Nossa natureza original, à imagem e semelhança de Deus,
nos foi roubada no pecado de Adão e não parece estar sendo restaurada. A igreja de
nossos dias não está ficando parecida com Jesus.
Trabalho com material cristão há uns 4 anos, principalmente com cds de adoração.
Tenho servido ministérios Brasil a fora representando uns e distribuindo outros e ao
mesmo tempo recebendo de Deus sobre adoração e também acompanhando o
“movimento” da adoração no Brasil.
Temos aprendido de Deus, que adoração é pra Ele. Ele é digno, merecedor, nosso
amado, nosso noivo, nosso Pai, nosso amigo e nosso Senhor dentre tantas outras
revelações do relacionamento com Ele. Alguns irmãos, apaixonados, chegam a se
referir ao adorador como alguém que deve abrir mão de sua “face” no sentido de sua
identidade ou fama pessoal pra que Ele seja revelado, exaltado e toda a glória seja
dEle. Por isso ouvimos falar em adoradores sem face, que devem estar preocupados
em revelar Jesus, a obra da cruz e Seu amor e não a si mesmos. Extravagante tem o
sentido de livre, apaixonado, de quem não se envergonha de expressar sua gratidão
com toda força e vigor.
Pois é, lindo isso. Lindo mesmo. É uma revelação preciosa de que o importante é a
mensagem e não o pregador, de que se Ele for levantado, Ele atrairá a todos. Mas no
meio desse mover de Deus tenho me assustado com a falta de integridade. Cheques
sem fundo, mentiras e promessas não cumpridas. Não parece que os irmãos entendem
a mensagem do que está sendo ministrado.
Adoração é um estilo de vida, pra agradar o Pai não apenas com canções e danças,
mas também com vida de retidão, honra e obediência à Sua palavra.
Não pretendo lançar qualquer crítica sobre os ministros e ministérios que o Senhor
levantou em nossa nação pra esta geração, mas precisamos avaliar os frutos daquilo
que semeamos e ver se são bons. Temos sido muito proféticos, muito apostólicos,
muito extravagantes e muito pouco íntegros e comprometidos com a Verdade.
Toda vez que ligo para renovar meus pedidos com os ministérios aos quais sirvo, ouço
o mesmo problema e reclamação: calotes, cheques devolvidos, e coisas semelhantes.
E eu também tenho os meus. Se eu fico triste, imagino o que o Senhor acha disso tudo.
Como isso deve entristecer o coração dEle.
Venha Senhor o Teu Reino e a Tua Justiça, pra separar o joio do trigo e limpar o trigo
que se sujou, mas ainda é trigo.
(Dicionário Aurélio)
Jejum é uma prática muito comum no meio religioso, todas as religiões existentes,
cristãs ou não, usam desta forma de sacrifício para louvar as suas divindades.
O Senhor está ensinando através de seu profeta, que o jejum deve envolver todo o
nosso ser, a vontade é subjugada, a mente volta-se para Ele. São momentos nos quais
devemos fechar a porta para a existência e abrir-nos totalmente para o Senhor. Longe
de ser algo mecânico, ou encarado como uma obrigação, no entanto deve ser um ato
que parte de nosso íntimo um reconhecimento da glória do Pai e do prazer em
humilhar-se em sua presença.
Este ensino é dado ao povo escolhido desde os tempos dos reis, como uma prática
agradável e que geralmente movia o coração do Senhor. Sua pratica era geralmente
em situações difíceis, em que o socorro divino era indispensável.
Veja o exemplo de Davi:
“... Jejuou Davi e, ... passou a noite prostrado...” 2 Sm 12.16
Vejamos alguns textos que nos leva a conhecer diversos momentos em que o jejum foi
extremamente necessário.
Jl 1.14, 2.12; 2 Sm 1.12; Lc 5.33-35; Sl 35.13; Dn 6.18; Et 4.16; At 13.3, 14.23 etc
O jejum era uma prática comum entre os grandes servos do Senhor, pois sabiam que
era uma forma de reabastecer-se, de renovar as forças para enfrentar as difíceis
batalhas que tinham pela frente em seus ministérios e até mesmo na vida cotidiana.
Veja alguns exemplos:
Jesus: Mt 4.2; Moisés: Ex 34.28; Elias: 1 Rs 19.8; Paulo: 2 Co 11.27; Cornélio: At 10.30;
Ana: Lc 2.37; Davi: 2 Sm 12.16; Neemias: Ne 1.4; Ester: Et 4.16; Daniel: Dn 9.3 entre
outros.
Leia os exemplos:
Nação: Israel Jz 20.6, Ed 8.21, Jr 36.9 etc; Cidade: Ninivitas Jn 3.5-8;
Lideres: Apóstolos 2 Co 6.5; Igreja: Primeiros Cristãos At 13.2
Apesar de ser uma prática comum no seio da igreja do Senhor, na Bíblia vemos poucos
ensinamentos a respeito de como praticá-lo.
Em Mateus 6.16-18 vemos uma recomendação do Mestre em relação ao jejum:
“Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, Para não
pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu
Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.”
Infelizmente este precioso ensinamento dado por Cristo pouco tem sido observado nos
dias atuais, nos quais vive-se muito a aparência. E passar uma imagem de crente
praticante deste sacrifico coloca sobre as costas uma capa de santidade. E o que
deveria ser em secreto, torna-se extremamente aparente, à semelhança do
Fariseu que se exaltando dizia a todos:
“Jejuo duas vezes por semana...” Lc 18.12
Nestes dias apocalípticos, a simplicidade da palavra já não tem lugar e muitos têm
tentado explicar o inexplicável, e neste afã, inventaram diversas normas para a prática
do jejum.
E cada Pastor, impõe as suas ovelhas formas predefinidas e até absurdas para
sacrificar ao Senhor.
A palavra, porém, aponta para a voluntariedade é um pacto entre a pessoa e Deus;
que nasce no coração, com o desejo de agradar ao Mestre. É uma forma de nos
humilharmos em sua presença, clamando pela sua misericórdia ou demonstrando a
nossa gratidão pelo seu amor.
Estava em Porto Seguro - BA, e por estar com a Bíblia na mão, aproximou-se um jovem
crente. Começamos a conversar sobre as coisas espirituais e ele confidenciou-me que
estava em jejum e por determinação do pastor, nem mesmo a saliva poderia engolir.
Uma irmã contou-me, que para um verdadeiro jejum, teria que ficar em casa, orando e
lendo a Bíblia e não poderia conciliar trabalho e jejum.
E como estes exemplos radicais, há muitos outros.
Quanto à forma de jejuar, esta depende do mover do Espírito Santo ou de sua própria
opção, cito alguns exemplos:
No Jejum, temos que afrontar a carne, lutar contra ela, humilhá-la, ir contra nossa
própria vontade. Portanto é inconcebível que alguém venha oferecer um sacrifício que
não vá doer na carne. Por exemplo:
Querer excluir da alimentação o refrigerante por um período, quando normalmente
você bebe esporadicamente.
Certamente será em vão!
“Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz e o que não faz caso do dia
para o Senhor o não faz. O que come, para o Senhor come, porque dá graças
a Deus; e o que não come, para o SENHOR não come, e dá graças a Deus.
Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si. Porque, se
vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De
sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor. Porque foi para isto
que morreu Cristo, e ressurgiu, e tornou a viver, para ser Senhor, tanto dos
mortos, como dos vivos.” Rm 14.6-9
E assim deve ser o nosso viver, tudo quanto façamos, que seja feito no Senhor.
Elias R. de Oliveira
Esta afirmação retumbou por todo o universo como a mais clara, sublime e
eterna verdade que nós humanos podemos conhecer. Ali, nas cercanias de Cesaréia de
Felipe, estavam os discípulos face a face com aquele que é"...a imagem do Deus
invisível, o primogênito de toda a criação"(Cl 1 .15).
Aquele que era "antes de todas as coisas" (Cl 1.17), entra no mundo com
genealogia humana. Penetra na história dos homens em uma seqüência de gerações
que vai até o primeiro homem. Assim tornou-se como um de nós. Foi gerado no seio de
uma mulher simples por uma semente que veio dos céus. A única semente que
produziu a vida: "a vida estava nele e a vida era a luz dos homens" (Jo 1.4).
O que era antes de seus antecedentes carnais (Jo 8.58), para ter "semelhança
de homens; e reconhecido em figura humana" (Fl 2.7), precisou esvaziar-se da glória
eterna que tivera junto do Pai, antes da fundação do mundo (Jo 17.5).
O Criador de todas as coisas com o Pai (Jo 1.3), tornou-se naquele que "assume
a forma de servo" (Fl 2.7). Ele era rico, "se fez pobre por amor de vós, para que pela
sua pobreza, vos tornásseis ricos" (2Co 8.9).
Tudo em sua vida ter rena faz um tremendo contraste com o que Ele era junto ao Pai.
O soberano que criou tronos, soberanias, principados e potestades, e os criou para Ele,
nasceu num humilde lugar, tendo como primeiro leito uma manjedoura.
Seu nascimento, evento único que revela o infinito amor que poderia ser
dedicado a cada ser humano, foi anunciado a poucos pastores do campo e a
desconhecidos errantes que buscavam confirmar deduções de uma precária
astronomia.
Se nos céus aprouve a Deus "que nele residisse toda a plenitude" (Cl 1.19), na
terra, onde "as raposas tem seus covis e as aves dos céus ninhos; o Filho do homem
não tem onde reclinar a cabeça" (Lc 9.58).
Não foi num magnífico e solene recinto que recebeu a afirmação que a voz
divina lhe fez. Foi nas circunvizinhanças do Jordão, onde um estranho profeta pregava
arrependimento, que ouve o Pai testificar o que jamais poderia fazer a outra pessoa :
"Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo" (Lc 3.22).
Ele que removera dos céus o anjo rebelde, aqui é por este desafiado.
O diabo não escolheu um palácio onde a vaidade e o orgulho humano imperam, onde
políticos e cortesãs comercializam seus interesses, onde a riqueza e a pompa iludem,
ambientes tão próprio dele, para ser o cenário da tentação.
Usa o ermo deserto onde está aquele que, fisicamente enfraquecido, busca a
intimidade com Seu Pai, para definir o ministério que empreenderia.
Desenvolve um ministério onde não há lugar para a propaganda ou qualquer
evidência pessoal. Suplica aos favorecidos pelos seus gestos de amor curador que a
ninguém contassem a restauração recebida (Mc 1.44; 7.36).
Aquele que dissera ao Pai: "Eu sabia que sempre me ouves"(Jo 11.42), num
jardim, desiste do pedido que fazia par realizar agora o que ouve do Pai (Mt 26.39).
Podendo rogar que fossem enviadas legiões de anjos para defendê-Lo, entrega-
se pacificamente aos que vieram prendê-Lo (Mt 26.53). Guarda silêncio perante o
tribunal que o acusa e também instiga depoimentos de falsas testemunhas (Mt. 26.63).
Ele" veio para o que era seu, e os seus não o receberam (Jo 1.11).
A vida estava nele" (Jo 1.4) por isso deu sua vida em resgate de muitos numa
infame cruz. "Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós" (2Co 5.21).
"Oprimido e humilhado, mas não abriu a sua boca; como cordeiro foi levado ao
matadouro; e, como ovelha, muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca"
(Is 53.7).
O que pela sua palavra curou feridas e restituiu saúde a corpos, faz agora com
que "pelas suas pisaduras fôssemos sarados" (Is 53.5). Aquele que nos deu vida foi
morto e sepultado. Contado como um entre os homens por um recenseamento, agora
é contado como um entre os mortos. Entretanto a tumba não pode contê-Lo.
Ressuscitou.
O Filho de Deus que tornou-se Cordeiro de Deus, em breve irá voltar. "Todo o olho
o verá, até quantos o transpassaram" (Ap 1.7). Como Juiz que tem em suas mãos a
chave, toda a autoridade, da morte e do inferno, abrirá e fechará os céus, a morte e o
inferno aos homens conforme seu justo julgamento.
Os remidos em Seu sangue entoarão aleluias pois serão convidados para as bodas
do Cordeiro. E a sua noiva, a igreja, aclamará que Jesus Cristo, o Filho de Deus é "0 REI
DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES" (Ap 19.16).
Então Ele se assentará em seu trono ao lado do trono do Pai e nós, os remidos por
seu sangue, contemplaremos a Sua face, e nas nossas frontes estará o nome dele. O
Senhor nosso Deus brilhará sobre nós, e reinaremos com Ele pelos séculos dos séculos.
Amém.
Erasmo Ungaretti
fonte: adorar.net
JESUS, AMIGO E SACERDOTE
Quando paramos e olhamos para nossas vidas, na condição de servos do Senhor,
facilmente chegamos à conclusão que não precisamos de mais nada, pois o Mestre nos
concedeu todas as coisas necessárias para gozarmos a eternidade na Glória. Ele pagou
o preço e nos habilitou a viver uma vida santa e pura (Lv 19.2; Jo 17.16,17) numa terra
estranha.
O Servo do Senhor deve andar com a mente nos céus, mas lembrando sempre que os
pés estão sobre a terra; aqui estamos e vivemos. Jesus, afirmou:
“Eles não são deste mundo...” (Jo 17.16), em outras palavras, Paulo fez a mesma
declaração: “Somos cidadãos dos céus...” (Fp 3.20).
Verdadeiramente somos estrangeiros neste mundo governado pelo maligno (1º Jo 5.19, Jo
16.11); conseqüentemente, não falamos a mesma língua, não compartilhamos os
mesmos costumes e a nossa cultura é totalmente adversa. E isto tudo,
automaticamente nos coloca em oposição ao diabo e aos homens ímpios. A grande
missão do diabo é levar o servo à uma situação de desobediência e rebelião diante de
Deus e para alcançar este objetivo, ele usa de toda a sua sabedoria e influência.
Como estrangeiros e por não assimilar os costumes e práticas comuns aos homens; a
exemplo do Senhor, não nos tornamos bem vistos e estes desenvolvem sentimentos de
inimizade e nos encaram como companhias desagradáveis. Vejam as palavras do
Mestre: “...e o mundo os odiou, porque eles não são do mundo...!” (Jo 17.14)
e ainda:
“...No mundo passais por aflições...” (Jo 16.33).
É impossível ao Servo viver em comum acordo e participar dos anseios deste mundo.
Afinal, fomos chamados para sermos “separados!”
E esta condição de “separado”, chama sobre nós à atenção de satanás, que com todas
as suas forças se aproxima tentando induzir-nos a pecar. Sãos os pensamentos
impuros e pecaminosos que querem invadir a nossa mente. Usa de nossa visão e
apresenta-nos coisas pecaminosas. São as palavras ímpias que nos faz ouvir e procura
nos conduzir a lugares impróprios aos santos. Além de levantar homens maus que nos
querem atingir. Na prática isto significa a luta do Espírito contra a carne descrita em
Gálatas 5.17:
“Porque a carne luta contra o Espírito...” ( veja o texto completo Gl 5.16-26).
Mas, apesar desta pressão aparentemente invencível, o Senhor nos deu uma palavra
de ânimo:
“ Resisti ao diabo, e ele fugirá!” (Tg 4.7)
Resistir! é isto que Ele quer dos seus santos, homens fortes e vencedores, portanto,
resistam!
O Senhor conhece as fraquezas e dificuldades comuns aos homens, afinal, Ele nasceu
de mulher; sentiu dores; experimentou a tristeza em muitas situações, alegrou-se em
outras; trabalhou com as mãos e do seu rosto escorreu o suor; viveu numa
comunidade; muitas vezes sentiu fome e sede (veja os evangelhos). Em resumo, o Senhor
foi um homem comum. Despojado da glória celeste; sujeito aos mesmos erros e
dissabores dos demais humanos. Era com muito esforço e luta (Jejuns, orações, pureza, etc)
que conseguia ter comunhão com o Pai. Ele conseguiu e afirmou-nos que podemos
também!
Ele sabe o quanto custa obedecer a Deus num meio que é hostil a Deus. E nos temos
de aprender a obediência e exercitá-la em nossa vida.
É muito comum ouvirmos as pessoas falarem que pagariam qualquer preço para
servirem a Deus, no entanto, quando o Espírito os convoca e apresenta situações
desconfortáveis, voltam atrás em suas declarações.
Às vezes, a obediência a Deus implica a separação de pessoas ou coisas que amamos.
Em muitos casos, de coisas boas em si, que dEle próprio havíamos recebido, ou, ainda,
de pessoas muito amadas ou familiares que são retirados de nós ou porque a
obediência a Deus, requer que os laços sejam desfeitos. Talvez seja necessário
abandonarmos a vida profissional, ou, ainda a obra espiritual que desejávamos fazer e,
dizermos não ao “sistema cristão”, às tradições que enchem as igrejas (pentecostais
ou não), e à nossa cultura cristã pré-concebida que só podemos servi-Lo dentro de uma
igreja e outros conceitos humanos.
“Porque amaram mais a glória dos homens, do que a glória de Deus.” (Jo 12.43)
Este texto explica o fato de muitos, mesmo conhecendo os erros e pecados que
envolvem o “sistema” persistirem apoiando-os em desobediência a Deus.
Elias R. de Oliveira
A principal arma usada pelos gladiadores crentes, está no seu próprio corpo e chama-
se LÍNGUA! É uma arma muito perigosa, que corta na profundidade da alma e traz
sobre aqueles que a usam inconseqüentemente, o extremo da condenação eterna.(Mc
3.29).
A seguir e veja alguns dos muitos pecados cometidos pelo uso inconseqüente da língua
e suas conseqüências diante do Deus todo poderoso.
a) Difamação:
”A pessoa que diz mentiras (difama) a respeito dos outros e tão perigosa
quanto uma espada...” (Pv 25.16) Veja ainda: Lv 19.16 e Pv 16.28-30
Uma recomendação para as pessoas que congregam em igrejas, onde esta prática é
comum, iniciando-se no líder e estendendo-se à mais simples ovelhas, é que abandone
este povo!
Não é tempo de andarmos em meio a um povo que não constituíram Deus como
Senhor absoluto. Portanto, procure igrejas Santas com líderes segundo o Espírito
Santo.
Jesus diz:
“Deixai-os: são cegos, guias de cegos... cairão ambos no barranco.” (Mt
15.14)
Os Servos do Senhor, devem primar pelos santos padrões ditados, e serão possuidores
da vitória eterna.
b) Calúnia:
A Calunia pode ser feita através da mentira, falsidade e invenção contra alguém. O
Código Penal Brasileiro prevê penas contra os caluniadores.
Não é de admirar que, em muitas igrejas os caluniadores não sofre qualquer ação
disciplinar, e por isso o mal se avoluma, pois o caluniador é assim estimulado na sua
tarefa maligna e destruidora dos valores alheios. Outros da mesma índole tem prazer
em relembrar, comentar e espalhar fraqueza, imperfeições e pecados a outros,
servindo-se da língua.
A Bíblia condena a calunia:
”Não dirás falso testemunho contra o teu próximo” (Ex 20.16
Este mandamento protege o nome e a reputação do próximo. Ninguém deve fazer
declarações falsas a respeito do caráter ou dos atos de outra pessoa. Devemos falar de
modo justo e honesto a respeito de quem quer que seja.
”Não espalharás notícias falsas... Da falsa acusação te afastarás..." (Ex 23.1,7)
”Seis cousas o Senhor aborrece... testemunha falsa que profere mentiras, e o
que semeia contendas entre os irmãos.” (Pv 6.16,19)
”A falsa testemunha não fica impune, e o que profere mentiras perece”(Pv
19.9)
c) Boato:
”Não tem eles sinceridade nos seus lábios; o seu íntimo e de todo crimes; a
sua garganta é sepulcro aberto, e com a língua lisonjeiam (adulam).” (Sl 5.9)
Com certeza é uma obra que procede do coração maligno. E o diabo usa de seus
demônios para entrarem nas igrejas e despertarem as pessoas a usarem suas línguas
para esta prática.
Se você não tem certeza de um fato, qual a necessidade de espalhá-lo?
”Não espalharás notícias falsas...” (Ex 23.1)
é a determinação do Senhor para seu povo!
Quanto aos Mexeriqueiros, são condenados pela Bíblia em seu agir. E se continuarem
nesta prática, pouco importa a condição de membro de uma igreja, ou mesmo, o cargo
de líder ou os possíveis dons concedidos por um espírito de engano. O fim destes é a
condenação eterna!
d) Murmuração:
”...As vossas murmurações não são contra nós, e sim contra o Senhor.” (Ex
16.8)
”Todos os filhos de Israel murmuraram... Disse o Senhor... Até quando me
provocará este povo... Com pestilência o ferirei, e o deserdarei...” (Nm
14.2,11,12)
”Não murmureis como alguns murmuraram, e foram destruídos pelo
exterminador.” (1Co 10.10)
Esta é uma prática muito comum entre os cidadãos da Nova Canaã, vemos, que desde
os primórdios do povo separado por Deus, que este pecado encontrou lugar nas vidas e
no decorrer dos milênios continua tão praticado quanto antes. É um grande
instrumento nas mãos do diabo e muitos se têm sujeitado a esta prática, resumindo:
Servem ao diabo.
Os praticantes desta afronta ao Senhor, com certeza não herdarão o paraíso como
morada eterna. Na caminhada dos Israelitas, nos é mostrado o rigor com o qual são
tratados tais homens. (Nm 14.27-38; 1Co 10.5-10; Hb 3.10-18)
Paulo escreve aos de Corinto e explica que Deus ordenou o seu julgamento sobre Israel
por sua desobediência e incredulidade, para que isso servisse de advertência a todos
os servos do Senhor da atualidade e para aqueles que ainda hão de serem
chamados (1Co 10.11).
”Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso
coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo.” (Hb 3.12)
No deserto ficaram praticamente todos os que saíram do Egito, fracassaram na
obediência; este fato é uma advertência, para que os caminhos trilhados por eles, não
sejam os mesmo trilhados pela igreja hoje.
É preciso voltar-se para o Senhor, excluindo da vida todas as práticas contrárias ao Seu
querer, inclusive a “murmuração” e observarmos: “Sedes santos como o Senhor é
santo” (Rm 12.1,2)
”A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes
como deveis responder a cada um” (Cl 4.6)
”Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios” (Sl 141.3)
”E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus..."(Sl
40.3)
”Habite ricamente em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos
mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos e hinos e
cânticos espirituais, com gratidão, em vossos corações. E tudo que fizerdes,
seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus.” (Cl 3.16,17)
As nossas palavras não podem ser jogadas ao vento, necessitam serem sérias, cheia
de unção.
Segundo este princípio, tornar-se impossível que o Servo compartilhe as mesmas
conversas imundas, eróticas ou impróprias, conte as mesmas anedotas. Resumindo,
“Não se assenta na roda dos escarnecedores!”
Amados do Senhor.
Agora temos verdadeiramente consciência que só podemos combater o mau uso da
língua, quando nos alimentamos da Palavra e nos deixamos dominar pelo Santo
Espírito de Deus. Afinal, nosso reino, nossa cidadania é celestial e como tal, nossa vida
deve refletir os costumes do Reino da Verdade. Jamais, deixando-nos contaminar pelos
costumes e práticas que o diabo sabia e dissimuladamente tem implantado em meio à
sociedade.
Elias R. de Oliveira
A disciplina no louvor
É de praxe vermos equipes musicais enfrentando uma série de problemas com seus
integrantes. Problemas causados por mau comportamento (mau testemunho), pecado,
mágoa, inveja, fofocas, contendas, falta de dedicação, falta de compromisso, e outros,
obrigam líderes e pastores a se questionarem no fato de como podem ou devem
exortar e disciplinar os levitas de suas comunidades. Muitos têm tentado, com sucesso,
realizar este árduo trabalho, outros tentam, sem sucesso, mas com sincero esforço,
buscar a melhor maneira de aconselhar um músico.
A disciplina rígida
Como outro exemplo, cito o caso de um guitarrista que no início de sua vida cristã há
alguns anos atrás, acabou partindo para a agressão física com outra pessoa, por um
motivo qualquer. Um presbítero (hoje desviado), ao ver esta cena disse aos brados:
Você nunca mais pisará o pé num púlpito para tocar guitarra! Felizmente este
guitarrista é hoje uma bênção na casa de Deus, e aquela maldição proferida não surtiu
efeito, glória a Deus! É triste ver que alguns líderes e pastores têm tratado os seus
músicos como se eles fossem inimigos da igreja, esperando ansiosamente para
castiga-los, humilha-los, para dizer que são preguiçosos, que não possuem
musicalidade, etc. Muitos ainda os comparam com os músicos de outras igrejas,
rebaixando os seus e exaltando os outros. Depois reclamam que Deus não envia
músicos para a sua comunidade. A verdade é que o líder deve saber agir com amor,
paciência e com alguma rigidez, dependendo do caso, mas sempre sabendo controlar
os seus sentimentos. Sabemos que os músicos são pessoas difíceis de lidar, e às vezes
leva tempo para que eles tenham uma visão madura. Com certeza, a falta de
flexibilidade pode trazer várias conseqüências desagradáveis ao grupo de louvor.
A disciplina liberal
Um outro erro que observamos é o dos líderes que não dão a mínima para o grupo de
louvor que Deus pôs em suas mãos. A cegueira faz com que os dirigentes deixem os
músicos fazerem a maior algazarra no grupo, onde qualquer um faz o que quer, e o
que bem entende. Ás vezes, é engraçado, e de certo modo triste, vermos músicos
tendo mais autoridade que seus líderes, mandando e desmandando aonde querem.
Certamente a bagunça não é algo que Deus tem prazer em ver dentro de sua casa. É
necessário também tocar no assunto da santidade. É com pesar no coração que vemos
igrejas permitindo que seus músicos vivam e continuem a viver no pecado. Amiúde
encontramos instrumentistas e cantores cristãos vivendo em adultério, em vícios,
envolvidos em contendas, fofocas, etc. Ou músicos que não se dedicam, que não têm
compromisso com Deus, etc. Nos espantamos ao ver algumas pessoas se defenderem
dizendo: Todos são pecadores! É verdade que todos somos pecadores, mas devemos
buscar a santidade dia após dia, fugindo do pecado. De outra forma, não seremos sal
da terra, luz para o mundo, e não também não poderemos ministrar na casa de Deus!
Como disciplinar
O primeiro ponto a se olhar no que se concerne à disciplina, é cuidar para não ser
liberal ou rígido demais. Sabemos que sem santidade, uma pessoa não deve nem subir
no púlpito para servir. Concluímos então, que quando um músico comete um pecado
em público, ele deve ficar no banco até se concertar com Deus e com os membros do
grupo. Nós, do Ministério Vida Nova e vários outros grupos de louvor, adquirimos esta
regra: Quem está em pecado perante a igreja nunca é chamado para trabalhar. O
tempo de disciplina varia de caso para caso, e isto é o líder do ministério de música
quem decide.
Antes de aconselhar, exortar ou disciplinar, o líder deve ter uma conversa séria e
sincera com o músico. Costumo pensar que muitos dos problemas existentes nos
grupos de louvor de hoje, poderão ser resolvidos na conversa, sem exigir medidas
drásticas. Um exemplo que se encaixa perfeitamente nisto é o caso do músico que já
tem seu sustento próprio (vida profissional), mas não está devolvendo o seu dízimo ao
Senhor. Neste caso, uma boa conversa deve bastar. Infelizmente, em alguns casos de
erro, uma boa conversa resolve o problema, mas não resolve as conseqüências, pois as
mesmas só se apagarão com o tempo. Cito como exemplo o caso de dois músicos que
se agridem fisicamente, em público. Como sabemos, eles poderão se perdoar no
mesmo dia, mas como a briga foi em público, levará um certo tempo até "baixar a
poeira". Neste caso, algum tempo de disciplina não fará mal a estes dois músicos. Ao
se exortar, vários fatores devem ser levados em conta. Se um músico estiver envolvido
numa fofoca ou contenda, a primeira coisa a fazer é ouvir este levita, ouvir as pessoas
envolvidas, constatar se não há segundas intenções no coração de quem proferiu as
fofocas, etc. Assim estaremos cortando o mal pela raiz, sabendo realmente de quem foi
erro e qual o tipo de aconselhamento que deve ser dado.
Conclusão
Amados, sei que cada caso é diferente do outro. Situações e pessoas diferentes são
envolvidas em cada um deles, mas é bom ter cuidado para não haver rigidez ou
liberdade em excesso. Por fim, digo que a atitude mais importante e óbvia a se fazer, é
pedir direção de Deus para cada situação. Creio que Deus revolverá cada problema e
colocará no coração do líder as palavras certas para a exortação, o aconselhamento ou
à disciplina de um músico! Lembre-se sempre: Deus é quem está no controle!
Sabemos que o povo de Deus foi escravizado no Egito por muito tempo. Mas Deus
disse um basta aos egípcios e usou Moisés como um porta-voz diante do Faraó para
falar em favor da libertação dos hebreus. Após as dez pragas terem acontecido, o povo
de Deus foi liberto e seguiu em direção ao deserto. Porém os soldados egípcios
estavam atrás deles. Em um certo momento, os israelitas encontraram um grande
problema a sua frente: o mar. Que situação de pavor!!! Nesta situação o povo
blasfemou contra o Senhor e contra Moisés.
A Bíblia relata no livro de Êxodo que Deus abriu o mar e o povo de Israel atravessou
pelo meio, em terra seca. O que eles viam do seu lado eram apenas dois grandes
paredões de água. Mas quando os egípcios tentaram atravessar o mar, estes dois
paredões de água despencaram matando todos eles. Neste momento o povo de Israel
percebeu a grande maravilha que Deus tinha feito por eles e sabe o que fizeram? Eles
louvaram a Deus. Isto mesmo! Moisés (e todo povo) entoou um cântico que
engrandecia a Deus pela vitória sobre o povo inimigo. (Ex 15.1)
Foi um episódio realmente maravilhoso, onde Deus mostrou o seu poderio de forma
sobrenatural. Mas eu quero te fazer duas perguntas: O que houve de errado nesta
situação? Qual foi o erro que o povo de Israel cometeu e que muitas vezes passa
desapercebido quando lemos este texto?
Bem, o povo de Israel só se propôs a entoar um cântico depois que Deus havia livrado
eles das mãos do inimigo. Mas enquanto enfrentavam problemas e estavam em
dificuldades, eles continuavam resmungando e blasfemando o Nome do Senhor. Eles
louvaram a Deus somente do outro lado do mar. É aí que houve uma grande falha.
Antes do milagre, Deus foi entristecido, pois o seu próprio povo duvidou Dele ao invés
de louvá-Lo ou erguer cânticos. Muitos diziam: Será que Deus nos tirou do Egito para
que perecêssemos no deserto? Melhor tivéssemos ficado no Egito, aonde tínhamos pão
e água...
Meus queridos irmãos, quantas vezes fazemos a mesma coisa em situações da nossa
vida? Quantas vezes agimos como o povo hebreu, duvidando de Deus nas angústias
mas louvando nas alegrias? Quantas vezes dizemos: Melhor tivéssemos ficado no
Mundo, aonde não tínhamos lutas como estas...
Deus deseja que nós o louvemos em todas as situações de nossas vidas!!! Nós
devemos aprender a erguer cânticos nas situações mais adversas, onde parece que
não há mais saída, e Deus irá a nossa frente para derrotar o problema. Devemos seguir
o exemplo de Moisés, que ao contrário do restante do povo hebreu, permaneceu fiel ao
Senhor nos tempos de angústia.
Muitas vezes nós temos muita facilidade para entristecer a Deus diante de pequenos
problemas que encontramos. Não é difícil encontrar irmãos reclamando da igreja, do
pastor, da equipe de louvor, do calor e do frio, do alimento, do trabalho, do patrão, dos
preços, do governo e até mesmo encontramos irmãos irritados com Deus. São estes
irmãos que só sabem louvar do lado errado do mar!!! Têm disposição para louvar a
Deus só em tempo de fartura, mas quando chega uma tribulação, blasfemam contra o
Senhor!!!
Muitas vezes não recebemos bênçãos de Deus ou não temos experiências mais
profundas com Ele porquanto nós só sabemos louvar do lado errado, ou só louvamos
na margem boa do mar! Quantos irmãos blasfemariam a Deus se Ele pedisse que
sacrificasse seu filho (como Abraão e Isaque), ou quando fossem perseguidos por
causa do Senhor (como Paulo e Silas), ou quando fosse desafiado por um grande
inimigo (como Davi foi desafiado por Golias), etc.
Conclusão
Ramon Tessmann
www vidanovamusic.com/ramon
Quando Deus criou o homem no jardim do Éden, o criou para ter comunhão com Deus.
Uma comunhão verdadeira, uma comunhão despretensiosa. A adoração começa num
lugar secreto, intimo de comunhão com Deus. Sem essa disposição de estarmos
presença de Deus, não existe seminário de adoração, não existe nenhuma fórmula que
se possa ensinar na vida da igreja de como é a verdadeira adoração.
Adoração não tem nenhuma fórmula para se conseguir, a não ser estar na presença do
pai, no lugar secreto em intima comunhão com Ele. Adoração é o homem em
comunhão com Deus. É Deus no cair da tarde no jardim do Éden visitando o homem e
a mulher que ele criou e chamando-os pelo nome. É isso que Deus deseja e essa é a
verdadeira adoração a que Deus nos convida.
Precisamos ter um lugar secreto de comunhão com Deus, de intimidade. Um lugar
onde ali a nossa vida é gerada, a onde a nossa vida é reformada, a onde a nossa vida é
transformada, e curada por Deus. Onde as nossas mazelas, nossos problemas nossos
pecados ficam diante do senhor no seu altar. Isso é adoração.
Começa com essa disposição de desejarmos parar o mundo, parar com a agitação,
parar com que estamos fazendo, deixar as coisas passageiras e nos voltarmos para o
eterno. 2 Co 4:18: “não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não
vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.”
Existem algumas fórmulas gostosas e boas de como ministrar o louvor, existem coisas
que podemos fazer para que melhore tecnicamente a adoração. Mas, a adoração tem a
ver com o coração. A igreja tem gasto uma grande parte do seu esforço, de seus
recursos, de seu potencial tentando produzir adoração, mas o que Deus mais quer é
um coração de adorador. Um coração totalmente dele. O que significa um coração
totalmente dele? O que isso significa na nossa vida.
1.A quem adoramos? 2.Por que adoramos? 3. Aonde adoramos? 4. Quando adoramos?
5. Como adoramos?
O primeiro enfoque que a igreja precisa ter é qual o alvo da nossa adoração. Existem
muitas pessoas que adoram a adoração. Estão mais envolvidas com o produto, com a
música, com o cantar do que com o ser um adorador. E isso acontece porque a igreja
tem o foco errado de quem é o alvo da nossa adoração. O que Deus quer ampliar em
nossa vida como adoradores: é a quem nós adoramos.
Quando Jesus responde a Satanás na tentação do deserto, Ele diz “ ao Senhor teu Deus
adoraras e somente a Ele darás culto”. Aqui Jesus define a quem adoramos: “só ao
Senhor teu Deus”. E quando a bíblia enfoca “ só o Senhor teu Deus” ela está incluindo
aqui uma trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Esse é o nosso alvo, o nosso foco. É
para este foco que devemos olhar: é a Deus que nós queremos, é por Ele que somos
apaixonados, é a Ele que desejamos adorar. Ele é o alvo da nossa adoração. Ele é o
grande “Eu Sou”. Aquele que tem que ser entronizado, que tem que ser
constantemente enfocado pela igreja.
Sabem o que é um ídolo? É tudo o que fica entre você e Deus. Idolatria nós pensamos
muitas vezes em “santinhos”, amuletos. Idolatria é qualquer coisa que fique entre nós
e Deus. Qualquer coisa que tira do foco do “quem é digno de adoração”. Os ídolos
deste mundo hoje não são mais feitos de madeira, de bambu ou de gesso. Os ídolos
deste mundo atualmente são mais poderosos porque eles roubam o coração, roubam a
alma, roubam o espírito, estão roubando o coração de toda uma geração. É preciso que
estes ídolos sejam acusados, retirados para que o foco a quem devemos adorar seja
ampliado na vida da igreja.
Hoje adoramos um sistema. Mas a nossa visão deve ser Deus. O centro de todas as
coisas deve ser Deus. A nossa visão, o centro de todas as coisas deve ser a glória de
Deus. Todas as outras coisas são estratégias preciosas que Deus nos dá para viver,
mas temos que adorar e invocar é a Deus. O Deus Pai, o Deus filho, o Deus Espírito
Santo deve ser colocado à frente da igreja em tudo que fazemos, em tudo que nós
somos.
Ele é o nosso “quem” e isso só é galgado em nosso coração quando nós conhecemos a
Deus. Não podemos entronizar Deus se não o conhecemos. O que devemos fazer é
levar todo irmão, toda irmã, todo novo convertido a ter essa visão pessoal de Deus. É
algo que Deus quer gerar no coração de cada um de seus filhos.
É essa visão que sustenta a vida. Quem tem uma visão de Deus de que Ele é o nosso
“quem” jamais voltará a trás. Quem tem uma visão clara de Deus em seu coração, a
revelação de que Ele é o centro de todas as coisas, que Ele é a razão de todas as
coisas. E galgar com Ele nessa comunhão significa que pode desaparecer o mundo em
baixo de nós que ficamos agarrado e sustentado na mão de Deus.
Eu tinha certeza que a minha vida e a vida de minha família estavam nas mãos de
Deus e que ali eu estava seguro. Eu tinha a corda da fé, do conhecimento da presença
de Deus.
E aquilo que o diabo veio para roubar, matar e destruir começou a se fortalecer. É
nessas horas começamos a conhecer mais a Deus. É nas horas mais difíceis que Deus
se amplia. Esse “quem” precioso e maravilhoso começa a se ampliar na nossa frente,
na hora da luta, das tribulações. Tudo o que é natural acaba, tudo o que confiamos
neste mundo acaba, mas quem conhece a Deus jamais será abalado.
E esta situação em que eu estava vivendo foi um milagre atrás do outro. Enquanto eu
estava em Cuba, sendo moído, sem poder sair da ilha, sem poder agir por mim mesmo.
Eu só podia ficar pendurado no meu “quem” precioso, no meu Deus amado. Esse
“quem” que adoramos deve estar na frente das nossas vidas em todos os momentos
sejam eles bons ou ruins, nos momentos de dificuldade e até mesmo nos momentos de
terror, nos momentos de perseguição.
Conheço irmãos no Oriente médio que a única coisa que lhes resta é essa corda.
Perderam tudo por causa da guerra no Iraque. Eu estava nestes dias no Oriente Médio,
quando sai as pressas do Líbano para a Ilha de Chipre para poder retornar ao Brasil
porque os aeroportos estavam fechados.
Conhecia um irmão Iraquiano que perdeu tudo. Ele saiu de sua casa com a esposa, o
filho e caminhou km e km com a roupa do corpo, debaixo de bombardeiro. Quando
conseguíamos contato com ele, ele dizia: “Eu estou firme. Deus está cuidando de nós.”
Nesta situação, ele estava lá adorando com seu alaúde tocando pra Deus. Este é uma
pessoa que conhece e que sabe a quem adora.
Asaph Borba
fonte: adorar.net
LOUVOR: É circunstancial
ADORAÇÃO: É incondicional
Não devemos nos equivocar que é mais espiritual adorar, pois o que
aprendemos é que ambos se complementam. Assim, devemos ter a
liberdade de louvar com expressões espontâneas, enérgicas ao mesmo
tempo de adorar com cânticos mais contemplativos.
Rodolfo Montosa
Fonte: Adorar.net
As marcas de Cristo
Estou preocupado com algumas coisas que creio que o Senhor tem tentado nos falar,
porém, sinto que estamos sendo tardios em ouvir. Quero que você leitor, entenda que
realmente creio que Deus está tentando falar conosco, e nos revelar o seu coração de
uma forma tremenda. A nossa geração tem sido marcada pela santidade, pela paixão
pelo Senhor, pelas frases apaixonadas, etc. Todavia, creio que precisamos ser
marcados com muito mais, precisamos ser marcados com as marcas de Cristo. Paulo
disse: "Levo no meu corpo as marcas de Cristo" (Gal. 6:17) será que queremos como o
apóstolo Paulo levar as marcas de Cristo? ,
A palavra que Paulo usou no livro aos Gálatas para "marcas", origina-se da palavra
grega "stigma"- uma marca que fala sobre ser propriedade de alguém ou algo. Jesus
quando andou em nosso meio, nos revelou algumas marcas que estavam bem fortes
em seu coração.
A palavra, diz que: o "...zelo pela casa do Senhor o consumiu..." (João 2:17), podemos
entender, que Jesus o Filho de Deus, era marcado pelo zelo no que dizia respeito à casa
do Senhor. A Bíblia diz novamente em Mateus 21:12: "Entrou Jesus no templo, e
expulsou a todos os que vendiam e compravam, e derrubou as mesas dos cambistas e
as cadeiras dos que vendiam pombas.", expulsou a todos os que ali vendiam e
compravam. O que levou o Senhor Jesus a fazer isto? Acredito que foi o zelo pela casa
do Pai. Com esta atitude Jesus deixou bem claro, que era marcado pelo zelo para com
a casa do Pai .
Nossa geração também precisa ser marcada com o zelo pela casa do Senhor. Quando
falamos a expressão "casa do Senhor" fica óbvio que não nos referimos ao prédio onde
a Igreja do Senhor se reúne. Quando vemos a impureza entrar dentro da casa do
Senhor, precisamos ter fogo em nossos corações e, levantarmos com zelo pela noiva
do Cordeiro. Jesus expulsou tanto os que vendiam como os que compravam. Deixe-me
ser franco, Deus trará julgamento tanto sobre os que manipulam assim como sobre os
que se deixam manipular. O avivamento que o Senhor está trazendo sobre sua Igreja,
trará este zelo de volta. Está se levantando uma geração de adoradores, que são
marcados não apenas por frases apaixonadas, mas, também pelo zelo da casa de
Deus. Veremos jovens chorarem e gemerem pela santidade da casa do Senhor, e
preocupa-me muito ao ver que temos sido marcados por outras coisas, e não pelas
marcas de Cristo. A minha pergunta é: Será que queremos levar em nossos corpos as
marcas de Cristo ?
Uma outra marca que vejo que marcou a vida do Senhor está resumido em João 3:16:
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu único filho para que todo o
que nele crer não pereça mais tenha a vida eterna". O Amor pelo mundo marcou e
continua marcando o Pai ao ponto de dar seu próprio filho para morrer por este mundo.
Em João 5:19 Jesus disse que: "Em verdade , em verdade vos digo que o filho por si
mesmo não pode fazer coisa alguma , ele só pode fazer o que vê o pai fazendo ,
porque tudo o que o pai faz , o filho o faz igualmente .", com isto, Jesus estava dizendo
que, o que marcava o Pai marcava também o filho. Então, uma da marcas no filho era
o amor pelo mundo e pelas nações. Tenho descoberto que precisamos ser marcados
com um amor tremendo pelas nações, ao ponto de darmos o melhor, vejo que muitas
vezes na Igreja temos o departamento de missões apenas para dizermos que estamos
fazendo algo para missões. O Pai amou as nações de tal maneira que deu seu único
filho. O filho amou as nações de tal maneira que se entregou, e nós, até que ponto
somos marcados pelo amor pelas almas?
Eu quero citar mais uma marca que eu creio, marcou o filho. Em João 5:19 diz:
"...porque tudo o que o Pai faz, o filho o faz igualmente.", o filho foi marcado pela
obediência ao pai, "...embora sendo filho aprendeu obediência por meio daquilo que
sofreu..." (Hb.5:8). Quando olho para Jesus no Getsêmani dizendo ao Pai: "... se queres
passa de mim este cálice; todavia, não se faça a minha vontade, e sim a Tua." (Lc.
22:42). Ohhhhh! Como amo o meu Senhor Jesus por deixar este exemplo de
obediência. Obediência, uma marca no nosso Senhor, obediência ao Pai. Oh! Meu
querido leitor, oro ao Senhor que enquanto você estiver lendo este texto, você possa
estar desejando levar no seu corpo as marcas de Cristo e quando as pessoas olharem
para você, elas verão as marcas de Cristo. Peça ao Senhor: "Eu quero ser marcado com
as tuas marcas! Eu quero ser marcado pelo zelo da santidade na tua casa ao ponto de
não estar complacente diante do pecado. Quero que quando as pessoas olharem para
mim, vejam o meu amor pelas nações e não o meu discurso, vejam o meu melhor. Oh,
Deus! Ajude-nos a levar as marcas do teu filho em nossos corpos".
Judson Oliveira
www juda.com.br
“...servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens...” (Efésios 6:7).
Percebo que muitos dirigentes estão com o coração aflito por causa deste problema.
Eles estão com a consciência pesada pois sabem que durante o culto se esquecem
(involuntariamente) dAquele que deveria ser o centro de todas as atenções. Alguns já
me confessaram totalmente contristados: “Irmão, me ajuda porque eu não consigo me
concentrar em Deus, estou muito preocupado com as pessoas!”.
Há algum tempo atrás enfrentei este problema. Sentia-me culpado porque media o
sucesso da minha direção na resposta, no “feedback” da igreja. Se eu percebia que o
louvor estava fluindo e os irmãos estavam cantando conosco com toda a avidez então
concluía que Deus estava “aceitando” a adoração. Se nalgum dia a igreja não estivesse
disposta a cantar, então era porque Deus não queria ser louvado, não era dia de
louvor, ou seja, os ares espirituais estavam muito tenebrosos (que triste conclusão!).
É um erro pensar que as músicas que agradam as pessoas, são as mesmas músicas
que agradam a Deus e são as mesmas que Ele quer ouvir no mesmo momento em que
as pessoas querem ouvir. Às vezes, pecamos ao pensar que Deus é apenas mais um na
platéia, que a opinião de Deus tem o mesmo peso que a opinião do irmão José. A voz
do povo não é a voz de Deus! O povo é o povo e Deus é Deus!
Muitas vezes já falei coisas durante o culto que desagradaram a homens, mas
agradaram a Deus. Por outro lado, já falei palavras e cantei músicas para agradar a
homens e acabei desagradando a Deus (e por isso me arrependo profundamente).
Alguém poderia perguntar: “Então quer dizer que só tenho que cantar e ministrar
palavras que desagradam os homens, para agradar a Deus?”. Naturalmente, não.
Haverá momentos que o que Deus quer falar vai agradar os homens, vai levar o povo à
presença dEle. E aí haverá a tão desejada fluência no louvor, porque a vontade de
Deus vai ser valorizada, vai ter peso. Já foi dito: “Porventura, procuro eu, agora, o favor
dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a
homens, não seria servo de Cristo” (Gálatas 1:10).
O que quero trazer à luz neste artigo é que os dirigentes de louvor devem estar mais
preocupados com Deus e sua vontade do que com o que o povo vai pensar ou falar de
sua performance. Assim os dirigentes podem ficar mais descansados e em paz, pois
fazer a vontade de Deus é infinitamente melhor do que fazer a vontade dos homens.
Prefiro ser avaliado e julgado por Deus do que pelos homens. Então, meu irmão,
descanse em Deus e se preocupe em ministrar a Ele. Deus é misericordioso, já o povo
não tem piedade (Marcos 15:14). Procure agradar a Deus. Quanto aos homens... bem,
prepare-se... algumas vezes haverá críticas, insatisfação, desagrados, julgamentos e
condenações. Quanto a Deus... Ele estará sorrindo para você!
Ramon Tessmann
www vidanovamusic.com/ramon
Missões - O marketing!
Ao longo dos meus anos como ministro, tenho tido a oportunidade de conhecer muitos
ministérios, dos quais uma grande parte tem uma abordagem “missionária”, ou seja,
carregam a bandeira de levar o evangelho a outras nações.
Porém, tenho percebido que existe uma apropriação indébita do termo missões, pois,
muitos usam essa palavra pra alavancar seus projetos pessoais. Basta colocar que o
alvo é missionário que tudo vale.
Decidi não me calar mais em relação a esse engodo “missionário” que na verdade suga
os recursos da Igreja e gera um tipo de obreiro Fast-food.(John Dawson, 2001). Esses
são obreiros que querem mudar a história de uma nação nos atos proféticos, os quais
têm seu lugar mas não são o marco definidor de uma nação. Obreiros que vivem para
escrever e promover seus projetos, os quais não representam muita relevância na vida
de uma comunidade. Já me deparei com cada proposta que tenho até vergonha de
citá-las. Mas tudo isso tem uma fundamentação: “Missões”.
Não suporto mais ver pessoas desafiando a igreja para as nações e ao mesmo tempo
saber que geralmente essas mesmas pessoas não estão dispostas a serem resposta do
seu próprio apelo. Acho isso uma crueldade com a noiva de Cristo, pois geralmente,
essas pessoas exercem influência sobre centenas de milhares de pessoas das quais,
umas foram chamadas para as nações e vão se posicionar, outras não foram chamadas
mas foram constrangidas pelo apelo, e outros ainda irão se sentir culpados por não
terem coragem de responder a esse clamor.
Creio que nunca podemos perder o alvo missionário. A Igreja foi chamada pra levar as
boas novas de Cristo a todos os povos da terra. Mas isso não deve ser feito pelo
“emocionalismo”, mas sim através do preparo sistemático de obreiros que tenham sua
vida aprovada na comunidade local, visto que, é na localidade que somos forjados pois
não ficamos escondidos atrás de eventos, que chamados mirabolantes. Na localidade
somos confrontados em nosso caráter, motivações, temores, e também, é lá que se
encontra a possibilidade de nossa cura e aprovação diante de Deus.
Caso você sinta um chamado missionário então é hora de aprofundar sua vida no
conhecimento do Senhor, na sua palavra, nos seus estatutos. Você terá que aprender o
que é servir, e servir sem esperar nada em troca. Procure seus líderes e disponha sua
vida na localidade. Não tema a restrição dos homens pois quem intentará contra a
vontade soberana de Deus? E por favor, não use desse chamado pra auto-promoção.
Missões não é marketing, mas um desafio árduo. Isso mesmo. Não trate o assunto no
romantismo, mas trate com realismo.
Meu desejo é que a obra missionária feita a partir do Brasil seja sólida e abrangente e
que realmente o fruto desse trabalho seja para glória Dele, e somente Dele.
No Senhor;
Até a próxima
Gerson Freire
www geracaoprofetica.com.br
Alguns dias atrás, recebi um e-mail pedindo para que eu votasse em um determinado
cantor que estaria concorrendo a um prêmio de música evangélica. A princípio, achei
muito legal, afinal que bom sermos reconhecidos pelo nosso trabalho, que bacana
termos uma divulgação maior das músicas evangélicas! Como seria válido colhermos o
fruto de nosso “penoso trabalho” produzido em estúdios ou gravado ao vivo pelo país
afora!
Como poderia o Espírito Santo ser avaliado pelo que produziu na vida de adoração dos
homens aos quais ele mesmo escolheu? Como é que cantores, evangélicos ou
católicos, poderiam receber prêmios de reconhecimento por algo que foi produzido
pela ação do Espírito Santo neles, e não por eles próprios?
Fiquei pensando no Espírito Santo sentado em meio a uma grande platéia e recebendo
uma nota “5”. É como se disséssemos que a ação do Espírito Santo no segundo ou
terceiro colocado não foi muito forte, e por isso não mereceu o “pódio”. Como temos
coragem humana a ponto de tomar posse e receber os “louros” da vitória por algo que
não é nosso, mas dom de Deus!
Será que não chegou a hora de começarmos a quebrar os troféus que nos dão? Será
que não é chegado o momento de nossas vidas falarem mais alto que os arranjos de
nossas músicas ou que as campanhas agressivas de marketing que usamos para
sermos conhecidos como “ungidos”? Será que o poder e a autoridade do Espírito Santo
não precisam ser maiores em nossas comunidades do que o valor que é pago para que
nossas músicas sejam tocadas em determinadas rádios? Será que não chegou o
momento de pregarmos contra o padrão do mundo que tomou conta do meio atual da
música cristã?
Que alternativas temos? Podemos aceitar, desde já, uma convocação profética para
colocar nossas vidas em ordem de acordo com o padrão e a vontade de Deus;
podemos dizer um sonoro “não” quando nos sugerirem que somos merecedores de
algum tipo de crédito.
Isso não significa que faremos nosso trabalho sem qualquer preocupação com
qualidade, mas que faremos “tudo” para a glória de Deus. Aí, sim, faremos sempre o
melhor, porém não teremos que ficar ouvindo que somos bons.
O Espírito Santo clama por sua igreja com gemidos inexprimíveis. E agora? Você ainda
quer o troféu?
“O único ministro de música a quem o Senhor dirá ‘Muito bem, servo bom e fiel', é
aquele cuja vida comprove o que a letra de suas músicas diz, e para quem a música
era a parte menos importante de suas vidas. Glorificar o único que é digno precisa ser
o alvo mais importante do ministro!” Keith Green.
“E ele (Jesus), respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas,
como está escrito: Este povo honra-me com lábios, mas o seu coração está longe de
mim” (Marcos 7.6).
Será que quando um cristão canta esta música, ele está ciente das lutas, tribulações e
dúvidas que enfrentará? Será que o cristão continuará firme em oração até o final de
seus dias? Será que manterá a promessa de persistir em oração por toda a sua vida?
Outro exemplo:
Vivemos em total comunhão, Aqui não existe mágoa, rancor, tristeza, Porque somos
totalmente unidos, No amor de Cristo...
Será que estamos preparados para entoar canções como estas em nossas igrejas, sem
que um ou outro irmão cante de forma enganosa? Será que realmente não existe
mágoa ou tristeza no Corpo de Cristo? Vivemos realmente em total comunhão?
Caro leitor, vale dizer que o problema maior não é as músicas que cantamos, mas a
vida que levamos. Isto porque em muitas ocasiões nossa vida não sustenta as palavras
que cantamos, ou o sermão que pregamos. É aí que mora o perigo; é aí que está o real
problema.
Quando fizeres algum voto ao Senhor teu Deus, não tardarás em cumpri-lo; porque o
Senhor teu Deus certamente o requererá de ti, e em ti haverá pecado. (Deuteronômio
23.21)
O capítulo 30 de Números deixa claro que Deus requeria do seu povo o cumprimento
das promessas feitas a Ele. Deus fez os israelitas verem a seriedade de um voto ou
promessa, e mostrou que a falsidade, a mentira e a hipocrisia não têm lugar entre o
Seu povo. Que esta lição possa valer para nós atualmente!
Um abração em Cristo Jesus
Ramon Tessmann
www vidanovamusic.com/ramon
Falhamos quando pensamos que Deus está à procura de músicas lindas, arranjos bem
executados e acordes complexos. Muitas vezes não compreendemos que nosso grau
de musicalidade não vale nada perante Ele. Deus não está a procura de pessoas
talentosas e muito menos deseja seus talentos. Ele quer corações! Deus deseja
encontrar corações contritos, humildes e que O amem de verdade. Não importa se
estou executando um dó maior ou cantando duas oitavas acima, se meu coração não
está “executando” a verdadeira adoração ao Pai, estou perdendo tempo.
É evidente que a verdadeira adoração requer o meu melhor. É no meu melhor que
Deus se compraz e se agrada. Por isso, quando você for oferecer algo ao Senhor,
ofereça nada mais que o teu melhor. Se o teu melhor é executar três acordes, então
execute os três acordes. Se o teu melhor é executar oito acordes dissonantes e três
consonantes, execute-os. Mas, lembre-se, perante Deus esta diferença técnica não fará
diferença alguma. Todavia, não caia na mediocridade de dizer: “Para Deus qualquer
coisa vai!”. Quem profere este tipo de frase joga na cara de Deus que Ele não merece
nenhum um pouco de esforço! Ofereça o teu melhor com sinceridade e pronto!
Querido irmão, siga o meu raciocínio. O que faz Deus descer da Sua glória e majestade,
onde está rodeado por anjos prostrados em adoração constantemente, para ouvir o seu
Zé tocar um violão desafinado num culto de terça-feira à tarde? Será que é o seu
talento? Será que é o seu grau de musicalidade? É óbvio que não!!! O que faz Deus
escutar o louvor do seu Zé é a postura de seu coração, que é sincero, humilde e
agradável aos Seus olhos! É a retidão de seu Zé que atrai a atenção de Deus. Não é
exatamente isso que os versos de João 4.23,24 nos ensinam? Só para comentar, lá diz
que Deus procura verdadeiros adoradores, não adoradores talentosos! Então, Deus não
quer músicos bons, cantores super afinados, e corais que conseguem dividir as vozes
em todas as classificações possíveis... se fosse assim, Tom Jobim teria se convertido !?!
Querido, reflita no parágrafo abaixo.
Os melhores corais que existem estão no céu, louvando a Deus. Os melhores músicos
estão ao redor de Deus em adoração. Os bateristas e percussionistas mais rápidos que
existem são celestiais. Deus é o melhor músico que sempre existiu, de eternidade à
eternidade e dizem que o segundo melhor se desviou. Realmente, o nível musical do
céu não é brincadeira! Sabendo isto lanço um questionamento: Há alguma coisa que
possamos fazer aqui no planeta Terra, que não haja melhor lá no céu? Será que existe
algo que possamos fazer que seja comparável ao que os seres celestiais estão
oferecendo a Deus neste exato momento? Será que o som dos melhores equipamentos
de áudio disponível nas igrejas de hoje chega aos pés do glorioso som produzido no
céu? Não irei responder a estas perguntas...
Ramon Tessmann
www vidanovamusic.com/ramon
Músicos discipuladores
Caminhando junto ao mar da Galiléia, viu os irmãos Simão e André, que lançavam a
rede ao mar, porque eram pescadores. Disse-lhes Jesus: Vinde após mim, e eu vos farei
pescadores de homens. Então, eles deixaram imediatamente as redes e o seguiram.
Pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no
barco consertando as redes. E logo os chamou. Deixando eles no barco a seu pai
Zebedeu com os empregados, seguiram após Jesus. (Marcos 1:16-20)
Todos os diretores de música, líderes e pastores que conheço por todo o Brasil
possuem um sonho em comum: ter em suas equipes musicais instrumentistas e
cantores iguais a Jesus, pessoas que refletem o maravilhoso caráter de Cristo em suas
vidas. Creio que o amado leitor compartilha do mesmo sonho, mesmo que na dura
realidade este sonho mais pareça utopia. Na verdade, estaríamos mentindo se
afirmássemos que não gostaríamos de tocar, cantar ou dirigir o louvor congregacional
ao lado de pessoas amáveis, humildes, sérias, compromissadas, sábias etc. Ou você
gostaria de ter o Diabo como companheiro de ministério? É óbvio que não.
Lembro-me que desde adolescente sempre desejei tocar ao lado de discípulos de Jesus.
Sempre quis ter ao meu lado pessoas cheias do Espírito Santo, tal como José (Gênesis
41.38) ou Barnabé (Atos 11.24). Soube há algum tempo atrás, de um músico cristão
que era tão cheio da presença de Deus, que seus simples dedilhados levavam dezenas
de pessoas a confessar Jesus como Senhor e Salvador aos prantos. Mas ele não fazia
isso pela influência ou pelo poder da música, porquanto bastavam simples acordes
para atrair a inconfundível presença de Deus.
Não há absolutamente nada de errado em sonhar com músicos iguais a Jesus. Não
pecamos ao desejar ter em nosso grupo musical instrumentistas e cantores adoradores
(mesmo que o nosso coração esteja um pouco ansioso para ver isso se tornar
realidade). Muito pelo contrário, uma equipe verdadeiramente cheia do Espírito Santo
só trará glórias a Deus. No entanto, a maioria de nós está falhando num ponto muito
importante: nós não queremos enfrentar o difícil processo de fazer discípulos!
Infelizmente, pastores, músicos e líderes têm uma certa dificuldade para discipular e
construir o caráter de um músico. A verdade inegável que queremos que Deus envie ao
nosso grupo pessoas já “prontas”, ou seja, cristãos quase perfeitos! Muitas vezes, não
estamos dispostos a tratar do caráter dos nossos companheiros de ministério, visto
que pedimos que Deus arranque o “joio” da equipe musical e nos mande pessoas já
tratadas e curadas. Quantas vezes oramos: “Senhor, tire fulano de tal do grupo de
louvor e levante um verdadeiro adorador no lugar dele!”. Particularmente não acho
que este tipo de oração expresse alguma sabedoria. Alguém que ora desta maneira
provavelmente não quer passar pelo trabalho de fazer discípulos. Já pensou se Jesus
orasse desta maneira?
Na vontade ansiosa de formar belas “equipes de louvor” alguns cristãos têm causado
sérios danos na vida de cantores e instrumentistas. Na ânsia de ter um ministério
musical “completo” numerosos líderes têm esquecido de pôr em prática o que o
Senhor Jesus ordenou: fazei discípulos. Atentemos para o que está escrito em
Filipenses: “Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos
pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças; e a paz
de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos
pensamentos em Cristo Jesus (Fp 4.6,7)”. Amados irmãos, não deixemos que a
ansiedade nos faça negligenciar o discipulado dos músicos. Vamos gastar tempo
conversando francamente com os nossos companheiros de ministérios, assim como
Jesus fazia com os discípulos dele. Como já falei anteriormente, não há nada de errado
desejar construir um ministério abençoado, mas façamos tudo pacientemente, não
atropelando os processos de Deus.
Muitos músicos preguiçosos já passaram pelo ministério musical de minha igreja. Eles
não se dispuseram a discipular seus companheiros menos experientes, e acabaram por
semear aquilo que plantaram, ou seja, plantaram escassez, colheram escassez. Alguns
deles não agüentaram a pesada carga, pois devido à terrível preguiça nunca
prepararam ninguém para substituí-los em determinados serviços. Ao invés de treinar,
ensinar e passar conhecimento para as pessoas ao redor, preferiram ficar desfrutando
da posição em que estavam.
A ordem de Jesus é clara: ide, fazei discípulos! Com esta declaração ele quis dizer: Não
fiquem parados! Vamos, mexam-se! Ide por toda a terra e fazei discípulos! Esta ordem
implica numa ação, que, com certeza, daria muito trabalho a todos. Portanto, no
chamado de Cristo não há lugar para preguiçosos. No ministério de música não há
lugar para cantores ou instrumentistas preguiçosos. Todo aquele que não se dispuser a
discipular e ser discipulado estará trilhando um perigoso caminho. Em Gálatas 6.7 está
escrito: “Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem
semear, isso também ceifará”. Se semearmos preguiça e desleixo, certamente não
colheremos bons frutos.
Ramon Tessmann
www vidanovamusic.com/ramon
Para compensar esta falta de força, devemos possuir um poder. Este nos é
indispensável tanto para nos libertar de nossa paralisia interna, produzida pelo pecado,
como para nos permitir servir ao Senhor nas diversas circunstâncias exteriores. Deus
nos tem dado este poder, e o maravilhoso é que Ele enviou o Seu Espírito para habitar
em nós. Algo menos que isso poderia parecer suficiente, mas, em Seu amor e
sabedoria, Deus quis que o Espírito Santo — pessoa divina— fosse a energia ativa do
crente. O Senhor ressuscitado, prestes a subir ao céu, disse aos discípulos: “Recebereis
poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas” (At 1:8).
Esta elevada bênção foi cumprida dez dias mais tarde, no dia de Pentecostes.
O novo nascimento é produzido pelo Espírito Santo. Disto resulta uma nova
natureza, que é espiritual em seu caráter essencial. Isto, não obstante, deve ser
distinguido da morada do Espírito dentro de homens já nascidos de novo.
É muito útil compreender que o poder do crente está unido não à sua nova
natureza, mas sim à efetiva habitação da pessoa do Espírito Santo nele. O capítulo 7 da
epístola aos Romanos narra a experiência de alguém que é nascido de novo, visto que
possui “o homem interior”, o qual se deleita na lei de Deus (v. 22). Portanto, aprova o
que é bom e o deseja ardentemente, mas vê-se incapaz de praticá-lo. Só no capítulo 8,
depois de o crente ter contemplado a Cristo, seu Senhor (7:25), lemos: “a lei (ou
autoridade) do Espírito da vida em Cristo Jesus te livrou da lei (ou autoridade) do
pecado e da morte” (Rm 8:2). A força que liberta encontra-se em Cristo e em Seu
Espírito. Em nós mesmos, não temos nenhum poder, ainda que tenhamos uma nova
natureza.
Cheio do Espírito
Estar cheio do Espírito não é um estado permanente, ao passo que ser habitado por
Ele é. Com efeito, Pedro foi cheio do Espírito pelo menos duas vezes (At 4:8 e 31). No
entanto, todos os crentes são exortados a encher-se do Espírito (Ef 5:18). Pode parecer
estranho que tal condição seja comparada ao ato de se embriagar com o vinho. O
vinho tem influência sobre o comportamento do homem; quem dele abusa sente-se
agitado e já não se controla. A ação do Espírito não tem nada que ver com essa
influência. Aquele que está cheio do Espírito controla os seus atos ao mesmo tempo
que é dirigido de maneira conveniente e divina. De fato, nesta passagem, como em
toda a epístola aos Efésios, o que é muito mau é colocado em oposição ao que é muito
bom.
Quando um homem está cheio do Espírito, toda ação carnal é excluída. Todas as
coisas que ocupam os nossos pensamentos, o nosso tempo e a nossa energia limitam
o poder do Espírito. E não se trata apenas das coisas evidentemente más, mas também
de todas aquelas profanas e sem proveito. Por isso a exortação: “E não entristeçais o
Espírito de Deus” (Ef 4:30). Quando O entristecemos, Ele continua morando em nós,
pois a Palavra nos diz que fomos selados com o Espírito Santo para o dia da redenção
(Ef. 1:13-14), mas o gozo e o poder espiritual se perdem. Experimentamos com tristeza
este estado até o dia em que nos julgamos e deixamos de lado o que tem entristecido
o Espírito, que pode ser a mentira, a ira, as palavras torpes, a amargura, as blasfêmias
(Ef 4:25-31). Todas essas coisas são contrárias à ação do Espírito na esfera individual
ou na coletiva.
Andar no Espírito
Como podemos conhecer o poder vitorioso do Espírito em nossa vida? A epístola aos
Gálatas dá a resposta resumida nesta exortação: “Andai no Espírito” (Gl 5:16). Depois
de termos crido no Evangelho, Deus nos dá o Seu Espírito, o qual nos sela, mostrando
assim que somos Sua propriedade. Depois disto devemos andar no Espírito. De forma
prática, Ele deve ser a fonte e a energia de nossa vida. O andar é uma expressão
figurada de nossas atividades. Pensamentos, palavras e atos, tudo deve ser submetido
ao controle do Espírito. Desta maneira, não satisfazemos os desejos da carne, os quais
são anulados pelo poder do Espírito.
De maneira figurada, podemos dizer que a nossa vida está cheia de semeaduras e
de colheitas. Cada dia saímos com cestos de diferentes sementes. Podemos meter a
mão no cesto da carne e semear para a carne, ou podemos buscar no cesto do Espírito
e semear para o Espírito. Podemos ceder à influência das coisas que satisfazem a
carne, ou, pelo contrário, ocupar-nos com as coisas do Espírito e, assim, semear
sementes produtivas para a glória de Deus (Gl 6:7-9). Na prática, “andamos no
Espírito” quando estamos ocupados com os interesses do Senhor e nos alimentamos
dEle.
As quedas graves não são as únicas que nos privam do poder do Espírito. Com
freqüência é suficiente uma falta de concentração nas coisas de Deus. O Espírito toma
do que é de Cristo e no-lo comunica; mas Ele pode estar entristecido devido à nossa
preguiça espiritual. Se você fosse dar alguma notícia importante a um amigo e ele o
interrompesse sem cessar para falar de coisas triviais, certamente você daria por
terminado o seu relato e ficaria entristecido e decepcionado. Da mesma maneira, o
Espírito é sensível a tudo o que diz respeito à glória de Cristo. Tanto O entristece a falta
de atenção como o fato de nós pecarmos. Peçamos a Deus que nos mostre até que
ponto a nossa falta de poder espiritual é resultado disso.
Em si mesmo, ele não era mais que um “vaso de barro”, mas por meio dele
resplandecia o “conhecimento da glória de Deus na face de Cristo” (2 Co 4:6-7).
Através do Espírito, seu serviço tinha um caráter vivificante (2 Co 3:6). Nos duros
combates pelo Evangelho, as suas armas eram espirituais. Ele derrubava os poderes
satânicos entrincheirados no espírito dos homens sob forma de pensamentos
orgulhosos e raciocínios opostos a Deus.
No dia de Pentecostes, o Espírito Santo veio à igreja, a qual passou a ser, desta
maneira, “habitação de Deus no Espírito” (Ef 2:22). O Espírito Santo faz igualmente sua
habitação em cada crente (2Tm 1:14 e 1Co 6:19). Estas duas habitações, ainda que
muito relacionadas, devem ser distinguidas uma da outra.
F. B. Hole
O Joio na Igreja
“Quem continua pecando pertence ao Diabo porque o Diabo peca desde a
criação do mundo. E o Filho de Deus veio para isto: para destruir o que o
Diabo tem feito. Quem é filho de Deus não continua pecando, porque a vida
que Deus dá permanece nessa pessoa. E ela não pode continuar pecando,
porque Deus é o seu Pai. A diferença clara que existe entre os filhos de Deus
e os filhos do Diabo é esta: quem não faz o que é correto ou não ama o seu
irmão não é filho de Deus”. (1 Jo 3.8-10)
O diabo, o senhor deste mundo, está na missão incansável de roubar a honra e a glória
do Senhor Deus, impedindo o homem de reconhecer o Senhorio de Jesus Cristo. Para
alcançar seu objetivo ele lança mão de toda sorte de enganos e mentiras. Dissimula o
erro em verdade e o sopra sobre a vida de muitos, que um dia possuíram uma
comunhão intima e verdadeira com Deus. O inimigo é extremamente sutil em seu agir,
são doses mínimas, mas contínua de engano, o homem as toma para si
mecanicamente. Seus olhos são cegados, torna-se incapaz de enxergar o quão longe
está do verdadeiro Deus. São feitos em joio!
São todos aqueles que perseveram em praticar o pecado, e, colocam sobre si a capa
de santidade. O pecado é tão comum em suas vidas, que não conseguem mais
enxergá-lo; em alguns casos, procuram até justificar o injustificável, assumindo uma
vida dupla. Afrontam de forma direta a soberania do Senhor Deus, quando
indiretamente afirmam que Deus é conivente com o pecado.
“Quem continua pecando pertence ao diabo... Quem é filho de Deus não continua
pecando...”.
O meu coração entristece ao extremo, quando sou levado a meditar sobre a realidade
das igrejas, pois, vejo o pecado infiltrado e com raízes tão profundas, minando o mover
do Espírito de Deus. É o joio que o diabo tem plantado, apenas assemelha-se ao trigo.
O joio anda com o povo de Deus, dá o dízimo e ofertas, canta no coro, toca muito bem,
prega e ministra na igreja, são em tudo semelhante ao trigo; mas longe da
comunidade, dos olhos do pastor em sua intimidade são:
:: Ódio e desamor – Amar aquele irmão? Impossível. O diabo tem esfriado o amor no
coração de muitos. Já não existe amor verdadeiro para com o Senhor Deus, amor que
nos constrange a sermos fiéis e irrepreensíveis.
Poderia citar muitos outros exemplos, mas, entendo que estes servem como base na
identificação pessoal de sua condição de joio ou não.
Elias R. de Oliveira
O texto de Lucas 18.1 relata: “Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de
orar sempre e nunca esmorecer”. A parábola é a do Juiz Iníquo.
Ele sabe, muito bem, que a nossa natureza é propensa a desencorajar-se quando
não tem uma imediata resposta à oração. Muitas vezes pensamos que Deus não
nos ouviu, e, então, desanimamos de orar.
Pode ser, também, que deixamos de orar porque achamos que a insistência em
suplicar pode cansar Deus?
Os israelitas, nos dias de Jesus, limitavam seus períodos de oração em três vezes
ao dia (conforme Daniel 1.10), justamente para não importunar a Deus. Será que
o nosso Pai afadiga-se?
O profeta Isaias afirma: “Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o
Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga?” (Isaias 40.28).
Deus é extremamente atencioso. Está atento a cada pedido que lhe é feito. Mas,
ele sabe, exatamente, qual o melhor momento para responder, e de que forma o
fazer.
Também, ele sabe qual a oração que não deve ser respondida, pois, sabe o que
vai nos beneficiar ou não.
Os motivos pelos quais oramos, muitas vezes, não estão dentro da vontade de
Deus, assim, ele não responderá porque o que não é de sua vontade não será
bom para nós.
Deus, sempre, visa o nosso bem. Mas, é certo que Deus, no momento adequado,
se manifestará.
Sou edificado, cada vez que leio a palavra que Deus dirigiu a Moisés na sarça
ardente: “Certamente, vi a aflição de meu povo, que está no Egito, e ouvi o seu
clamor por causa dos seus exatores. Conheço-lhe o sofrimento; por isso, desci a
fim de livra-lo da mão dos egípcios e para faze-lo subir daquela terra a uma terra
boa e ampla, terra que mana leite e mel” (Êxodo 3.7,8).
São sabemos por quanto tempo o povo clamou por sua libertação do Egito. Mas,
certamente, não houve esmorecimento no suplicar. No momento certo Deus
trouxe-lhes a resposta.
Deus prometeu a Salomão que “Se o meu povo, que se chama por meu nome, se
humilhar e orar, e me buscar, e se converter de seus maus caminhos, então eu
ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (II Crônicas
7.14).
Deus põem suas condições: orar, humilhar-se, buscar e converter-se. Uma vez
que as cumpramos, ele responderá.
Alguém pode perguntar: “Se Deus é soberano e tudo realiza segundo a sua
vontade, qual a necessidade de orar?”. Lembremos que, embora a vontade de
Deus seja “boa, agradável e perfeita” (Romanos 12. 2), ele aguarda a nossa
oração, pois quer fazer-nos participantes diretos de todos os seus atos.
Daniel buscou ao Senhor “com orações e súplicas, jejum, pano de saco e cinza”
(Daniel 9.3), confessando e intercedendo pelo pecado do povo a fim de que
cessasse a assolação que estava sobre Jerusalém.
Daniel sabia que, mais cedo ou mais tarde, a resposta de Deus viria, mas,
também, sabia que Deus esperava as orações dos seus filhos. Precisamos
ratificar o propósito de Deus, orando.
A oração é ordenada por Deus, sem oração não há comunhão (“Buscai o SENHOR
enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto”. Is 55.6 vejam também: Mt 7.7
e Fp 4.6). Há muitos crentes que querem crescer na presença de Deus, serem úteis à
obra, no entanto, não reservam tempo para orar; quando o faz é na igreja (cultos) ou
no final da noite quando vão dormir, devido ao cansaço, somado ao sono, torna-se
mecânica (repetitiva) e desprovida de “óleo”, uma oração sem vida. Esta prática é
rejeitada por Deus e não sobe diante do Trono. Sim, devemos orar na igreja, ao
amanhecer, antes de dormir, a todo o momento; mas com zelo (“Assim também o
Espírito de Deus vem nos ajudar na nossa fraqueza. Pois não sabemos como devemos
orar, mas o Espírito de Deus, com gemidos que não podem ser explicados por palavras,
pede a Deus em nosso favor. E Deus, que vê o que está dentro do coração, sabe qual
é o pensamento do Espírito. Porque o Espírito pede em favor do povo de Deus e pede
de acordo com a vontade de Deus”. Rm 8.26,27)
As orações devem ser dirigidas exclusivamente a Deus (“Ao Senhor, teu Deus,
adorarás, e só a ele darás culto.” Mt 4.10 e Sl 5.2), sem intermediários e ao Senhor
Jesus, o mediador (“Estevão chamava Jesus, dizendo: —Senhor Jesus, recebe o meu
espírito!” At 7.59 e Lc 23.42) e ao Espírito Santo (“Vós, porém, amados, edificando-vos
na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo.” Jd 1:20). A oração do justo não fica
no esquecimento, é ouvida e (“Ó tu que escutas a oração” Sl 65.2) e atendida (“Moisés
e Arão foram sacerdotes de Deus, e Samuel orava a ele; eles clamavam a Deus, o
SENHOR, e ele respondia.” Sl 99.6; “Na minha aflição, eu clamei ao SENHOR; ele me
respondeu e me livrou da angústia.” Sl 118.5). Somos ouvidos e atendidos mediante a
graça de Deus (“Quando vocês clamarem pedindo socorro, o SENHOR Deus ficará com
pena de vocês; ele os ouvirá e atenderá”. Is 30.19), não é mérito pessoal. Alguns de
nossos clamores são atendido de imediato (“Antes mesmo que me chamem, eu os
atenderei; antes mesmo de acabarem de falar, eu responderei”. Is 65.24), outros,
porém, são demorados (“Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam
dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los?” Lc 18.7). Devemos orar e
clamar pelo que desejamos, no entanto, é preciso entender que o Senhor é soberano e
que a Sua vontade é superior à nossa. Em alguns casos não somos atendidos (“Por
causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. Então, ele me disse: A
minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois,
mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo”. 2Co
12.8,9).
A santidade é à base de toda uma vida que deseja está em comunhão com o Senhor e
usufruir a Sua graça. Infelizmente contemplamos em muitas igrejas uma espécie de
“misticismo”, em troca de ofertas, recebe-se objetos “dotados de poder”, inclusive
para dominar o diabo. É o evangelho fácil, totalmente desvinculado com a Palavra do
Senhor.
É comum encontrarmos irmãos lamentando por não serem ouvidos pelo Senhor,
dificilmente colhem frutos de suas orações. Onde está o erro, no Senhor Deus? De
forma alguma. Veja algumas das causas, pelas quais as orações não são atendidas:
1- Os Objetivos (“E, quando pedem, não recebem porque os seus motivos são maus.
Vocês pedem coisas a fim de usá-las para os seus próprios prazeres.” Tg 4.3);
2- Corações impuros, cheios dos desejos carnais (“Mas, se eu tivesse guardado maus
pensamentos no coração, o Senhor não teria me ouvido”. Sl 66.18);
3- Vida em pecado (“Sabemos que Deus não atende a pecadores; mas, pelo contrário,
se alguém teme a Deus e pratica a sua vontade, a este atende”. Jo 9.31).
A oração que sobe como “aroma agradável” até o Senhor tem as seguintes
qualificações:
1- Através do Espírito Santo (“Porém vocês, meus amigos, continuem a progredir na
sua fé, que é a fé mais sagrada que existe. Orem guiados pelo Espírito Santo”. Jd 20);
2- Coração cheio de fé (“Se crerem, receberão tudo o que pedirem em oração”. Mt
21.22);
3- Vida pura e contrita (“Portanto, cheguemos perto de Deus com um coração sincero e
uma fé firme, com a consciência limpa das nossas culpas e com o corpo lavado com
água pura”. Hb 10.22);
4- Ser sábio nas petições (“Vou orar com o meu espírito, mas também vou orar com a
minha inteligência.” 1Co 14.15);
5- Com sinceridade (“Ó SENHOR Deus, atende o meu pedido de justiça! Escuta o meu
pedido de ajuda. Ouve a oração que faço com sinceridade”. Sl 17.1);
6- Santidade (“Quero que em todos os lugares os homens orem, homens dedicados a
Deus; e que, ao orarem, eles levantem as mãos, sem ódio e sem brigas”. 1Tm 2.8);
7- Humildade (“se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e
me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus,
perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra. Estarão abertos os meus olhos e
atentos os meus ouvidos à oração que se fizer neste lugar”. 2Cr 7.14,15);
8- Incessante (“Orai sem cessar”. 1Ts 5.17 e “...põe a sua esperança em Deus e ora, de
dia e de noite, pedindo a ajuda dele”. 1Tm 5.5);
9- Orar em qualquer lugar (“Quero que em todos os lugares os homens orem, homens
dedicados a Deus”. 1Tm 2.8).
A nossa ligação com o Senhor obrigatoriamente precisa ser íntima, isto implica em
possuir a Sua mente, ou seja, pensarmos e agirmos de à Sua semelhança.
“Não se preocupem com nada, mas em todas as orações peçam a Deus o que vocês
precisam e orem sempre com o coração agradecido”. Fp 4.6
Amém!
Elias R. de Oliveira
Orar é conversar com Deus, Jesus e com o Espírito Santo; e isto deve ser feito com
naturalidade, é um dialogo.
Onde orar?
Fala-se com o Pai no lugar onde você está.
Por exemplo:
Quem está dirigindo: nas rodovias, no trânsito!
Quem está andando: ora na rua, nos campos!
Quem está em casa: Ora em casa!
Quem está na igreja: Ora na igreja!
Quem está no trabalho: Ora no trabalho!
Quem está no esporte: ora enquanto o prática!
Resumindo, devemos estar sempre ligados ao Pai, e isto independe do local onde
estamos ou de nossa ocupação.
Não nos limitemos pelas muitas palavras e determinações inventadas pelos homens,
como sendo necessário para uma oração perfeita.
Perfeita deve ser a nossa comunhão com o Pai, e o desenvolver de uma vida santa e
irrepreensível diante do trono.
Elias R. de Oliveira
O orgulho sufoca, destrói, mata, derruba, etc. É um pecado mencionado com bastante
freqüência nas Escrituras e todas as suas menções indicam que Deus o odeia. Deus
realmente abomina o sentimento de orgulho! Toda criatura que cai nesta perigosa
cilada enfrenta o Deus todo poderoso sem o menor temor. Isto porque o orgulho cega o
entendimento. Ele faz seus escravos pensarem que podem tomar o lugar do
Onipotente Deus ou que podem ser uma criatura superior às outras. Mas isto é engano,
um caminho que leva tudo à destruição.
O primeiro pecado mencionado na Bíblia é o orgulho. Satanás queria ser como Deus,
queria destroná-lo. Assim nasceu a primeira contenda no céu. Um terço dos anjos
foram seduzidos. Acreditaram nas promessas do suposto futuro “senhor” de tudo. Se
encheram de orgulho influenciados por Satanás. A propósito, aqueles que pensam que
o sentimento de orgulho não traz contenda e desordem, estão completamente errados.
O orgulho causa confusão, contenda, mágoa, brigas, discussões, divisões, etc. Além
disso, o cristão quando é orgulhoso envergonha o nome de Cristo, pois isto contraria
tudo o que o Mestre ensinou e viveu.
» Quando não aceitamos exortação de nossos pastores, líderes e até mesmo de nossos
companheiros de ministério » Quando sempre achamos que estamos certos » Quando
não damos ouvido às outras pessoas » Quando achamos que somos melhores do que
alguém » Quando achamos que somos dignos de receber alguma glória e louvor »
Quando achamos que a obra que executamos está tendo sucesso pela nossa
capacidade » Quando achamos que o nosso estilo musical é o mais correto perante
Deus » Quando humilhamos, subestimamos ou não valorizamos aqueles que estão
iniciando no ministério
Jesus não só ensinou sobre a humildade, mas sua vida refletia isto em cada atitude. Dia
a dia ele mostrava que o orgulho não fazia parte do seu caráter. Não foi o Rei Jesus
quem lavou os pés dos discípulos na noite da Ceia? É importante ressaltar que nenhum
dos 12 homens merecia isto. Outra prova de humildade foi a sua terrível morte na cruz.
Na época de Jesus, a morte de cruz era um dos piores e mais humilhantes tipos de
morte existente. Na polida sociedade romana até a sua menção era proibida. Você
consegue imaginar o rei da glória, o filho de Deus se submetendo aos soldados
romanos, apanhando, levando chutes, socos, chicotadas e tendo sua cabeça furada por
uma coroa de espinhos? É difícil compreendermos isto, mas entendemos que foi uma
das grandes, senão a maior prova de humildade de Jesus.
Querido irmão, faça o possível para viver uma vida de humildade, refletindo este
ensinamento de Cristo em cada atitude, palavra e até pensamento. Lembre-se sempre:
sem humildade, não há verdadeira adoração. Por isso, dedique um bom tempo de sua
oração pedindo a Deus um caráter livre do orgulho, derrame-se aos pés do Pai e peça
para Ele te curar de qualquer tipo de soberba e espere os desafios que aparecerão a
você, porque, certamente o seu coração será posto à prova em muitas ocasiões.
Ramon Tessmann
www vidanovamusic.com/ramon
O século XX foi muito especial para a igreja, foi o tempo onde o Senhor iniciou a
separação do seu povo e este chamamento tem provocado a ruína de muitas igrejas
(denominações), poucas tem visto a Glória do Pai. É incontestável que vivemos os
tempos finais, as profecias iniciam-se seu cumprimento. O Espírito Santo é dado
abundantemente aos que permanecem fiéis e sinais são realizados para a edificação
destes. Em sentido contrário vemos a grande apostasia presente, igreja tomadas por
tamanha incredulidade que dói em nossa alma só o ouvir.
As igreja em muitos casos tornam-se em uma espécie de clube social, onde em suas
reuniões mescla-se: tradicionalismo, rituais e algo próximo a práticas esotéricas que
denominam de culto. Visíveis tantos nas chamadas pentecostais (vivem em meio a
uma grande confusão) e nas tradicionais (não crêem verdadeiramente na Palavra)
ressaltando que não estou generalizando. Há fiéis, santos em ambas as correntes.
É tempo de recomeço, de mudanças e de submissão à vontade do Mestre Jesus.
Saulo era membro ativo da igreja, ocupava uma boa posição, conhecia profundamente
a doutrina e os mandamentos, no entanto, era um homem que não conhecia a Deus.
Veja quanta semelhança há com os cristãos de hoje; conhecem os mandamentos, as
doutrinas e são zelosos, vão às últimas conseqüências por elas, mas poucos
verdadeiramente conhecem o Mestre e dão a vida irrestritamente em sacrifício de
amor. Saulo tinha plena consciência que seus atos eram corretos e necessários, mas
estava totalmente equivocado. Foi preciso uma revolução, uma mudança plena de
vida, um abandono de atos e costumes para ser uma nova criatura e desta forma,
servir a Deus.
Hoje os cristãos precisam abrir os olhos para enxergar a verdade, colocar o amor pela
igreja e suas doutrinas em segundo plano e focar a atenção na Palavra e vivê-la.
Necessitam de um recomeço, uma nova vida a exemplo de Paulo.
Muitos preferem viver na aparência, um evangelho vazio sem vida, sem prazer, por
obrigação ou medo do inferno. Carregam o rótulo de crentes, são seguidores de
homens importantes e nestes espelham a vida. Porém, não possuem o Espírito Santo e
a satisfação de amar e ser amado pelo Pai.
É tempo de Mudar !
Elias R. de Oliveira
Por duas vezes, em um mesmo período da história humana, Deus agraciou o mundo
com duas de suas mais preciosas dádivas. A primeira dádiva é apresentada pelo
evangelista João, em uma frase precisa, extremamente rica e, ao mesmo tempo,
simples: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito,
para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16).
Esse primeiro dom rasgou o véu que separava o homem da presença de seu Criador,
concedendo a todo aquele que crê aproximar-se “com sincero coração, em plena
certeza de fé, tendo o coração purificado da má consciência e lavado o corpo com água
pura” e “Tendo, pois, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de
Jesus” (Hebreus 10.22).
A segunda oferta foi anunciada aos discípulos pelo próprio Mestre, poucos momentos
antes de deixá-los e ascender ao céu: “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o
Espírito santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a
Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (Atos 1.8)
Sobre tais doações a igreja – o corpo de Cristo na terra - foi estabelecida. Sem elas não
há possibilidade da existência da igreja. A igreja é extremamente importante para nós
porque está fundamentada na pessoa de Jesus Cristo e mantida pelo poder do Espírito
Santo.
Certamente, todos nós aqui, tivemos duas experiências que marcam e alimentam a
nossa vida espiritual. A primeira foi o nosso encontro pessoal com o Senhor Jesus
Cristo, quando unimos através da uma aliança no seu sangue unimos a nossa vida à
sua vida. O abençoado resultado dessa unidade é que passamos a estar “em Cristo”.
Assim, nós podemos nos ver inseridos na declaração de Paulo: “se alguém está em
Cristo, é nova criatura” (2Co 5.17). Esse é o maior privilégio que uma vida humana
pode ter, pois; ele a introduz bem dentro do propósito eterno que Deus tem para os
que crêem: “para serem conformes à imagem de seu Filho” (Romanos 8.29). A
segunda experiência foi o nosso batismo no Espírito Santo, ocasião em que algo
excepcional ocorreu conosco: tornamo-nos habitação do Espírito Santo, pois, ele
passou a viver em nós.
Com esses dois momentos ganhamos três inestimáveis valores:
(1) um novo endereço. Fomos mudados de onde estávamos - em nós mesmos - para
estar “em Cristo”;
(2) um novo posicionamento. Nascemos de novo tornando-nos “novas criaturas em
Cristo”
(3) um novo valor. Nos tornamos, no dizer de Paulo, “santuários do Espírito Santo” (I
Coríntios 6.19). A tudo isso a bondade de nosso Pai acrescentou algo excepcional, nos
fez “assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus” (Efésios 2.6). Nesse lugar já fomos
colocados, não é algo futuro, é presente, nele já estamos. Esse é o galardão que nos foi
legado. Isso atesta que somos filhos amados de Deus, o que nos habilita à missão que
o Senhor Jesus comissionou a todo aquele que é seu discípulo, quando disse, utilizando
uma frase simples construída com apenas dois verbos ligados por uma conjunção e a
um substantivo: “ide e fazei discípulos”.
1. Deus é uma pessoa que se expressa em três identidades – Deus Pai, Deus Filho,
Deus Espírito Santo. São três pessoas numa só Deidade. O Espírito é, portanto, uma
das três pessoas que constituem essa Trindade. Ele, o Pai e o Filho formam uma
unidade perfeita que os integra num só ser. O Pai, o Filho e o Espírito estão
eternamente unidos, um ao outro, em um amor que se doa mutuamente. Onde Deus e
o Filho agem aí atua o Espírito Santo. Onde o Espírito Santo opera aí estão colaborando
o Pai e o Filho. Ele procede da mesma forma que o Pai e o Filho fazem. O ele glorifica
ao Filho e ao Pai, assim como o Filho glorifica ao Pai e ao Espírito e o Pai glorifica ao
Filho e ao Espírito. A fé cristã é, necessariamente, trinitária. Nós vamos ao Pai através
do Filho e pelo Espírito (Efésios 3.18), e o Pai vem a nós através do Filho pelo Espírito
(João 14.16-23). Jesus afirmou: “Ele [o Espírito Santo] me glorificará, porque há de
receber do que é meu e vo-lo há de anunciar. Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso é
que vos disse que [o Espírito Santo] há de receber do que é meu e vo-lo há de
anunciar” (João 16.14,15): Paulo escrevendo aos Romanos diz: “Vós, porém, não estais
na carne, mas no Espírito, se de fato, o Espírito de Deus está em vós. E, se alguém não
tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele” (Romanos 8.9). Vemos nessas afirmações
uma correlação de atitudes nessa Trindade.
4. Todos os que receberam o batismo no Espírito Santo o tem como residente em seu
espírito. Ele não está em nós para ser uma decoração, disso não precisamos; muito
menos, para ser uma condecoração, disso não somos merecedores. Ele está em nós
para ser o poder impulsionador do nosso viver em Cristo, tornando-nos aptos para
realizar os propósitos que Deus tem em vista para a vida de cada um de seus filhos. O
Espírito Santo que vive em nós, necessita transbordar de nós. Jesus revelou: “Quem
crer em mim, como diz as Escrituras, do seu interior fluirão rios de água viva” (João
7.38). Logo a seguir, o redator desse texto esclarece: “Isto ele disse com respeito ao
Espírito que haviam de receber os que nele crescem” (v39). Assim, os que realmente
crêem em Jesus e têm o Espírito Santo possuem, em si, uma fonte da águas vivas e
devem deixá-la fluir abundantemente.
Em outras palavras, o Espírito Santo é alguém que é, plenamente, responsável por nós.
Ele nos representa, nos protege, nos defende, sempre estará interessado em nós, pois
somos filhos de Deus e discípulos do Senhor Jesus, nosso Salvador.
Erasmo Ungaretti
fonte: adorar.net
O Servo e a Política
O cristão, enquanto vive como “forasteiro” nesta terra, precisa enquadrar-se nas leis
que rege a nação e cumpri-las, com um bom patriota (2Sm 10.12; Sl 137.1; Is 66.10).
Isto é bom diante dos homens e agradável a Deus. Os Deveres Civis (Conjunto de
normas reguladoras dos direitos e obrigações de ordem privada atinentes às pessoas,
aos bens e às suas relações.) se aplicam a todos os cidadãos, independente de sua cor,
religião ou situação financeira. Encontra-se na Bíblia o Senhor determinando a seus
servos a necessidade de serem bons cidadãos, cumpridores das normas instituídas
pelos governos.
“Todo aquele que não observar a lei do teu Deus e a lei do rei...” Ed 7.26
“Observa o mandamento do rei...” Ec 8.2
“Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores...” Rm 13.1-7
“Se sujeitem aos que governam, às autoridades.” Tt 3.1,2
“Sujeitai-vos a toda instituição humana... quer seja o rei como soberano...”
1Pe 2.14,14
É bom servimos a Deus, mas, isto implica em sermos exemplos em todas as questões.
Jamais se deve assemelhar aos homens deste mundo em seus costumes e praticas
notoriamente contrárias aos princípios deixados pelo Rei dos reis aos seus súditos.
Todo cidadão brasileiro é agraciado pela constituição federal com o Direito Político
(O que tem por objeto as faculdades concedidas, e deveres impostos aos cidadãos,
como, por exemplo, votar, ser votado, exercer cargo público), que concede a todos,
igualdade para pleitear cargos eletivos, votar e ser votado.
O homem que vive segundo o coração de Deus, jamais deve aproveitar-se dos políticos
e numa troca, receber qualquer beneficio pelo seu voto. Note que em todo ano eleitoral
aparecem muitos com um belo discurso, sempre dispostos a ajudar; são cestas
básicas, tratamento de saúde, e outras ofertas pelo seu voto. O servo deve ser
consciente o suficiente para não se vender.
É errado o Servo de Deus candidatar-se a cargos públicos? Creio que não seja.
Na Bíblia encontra-se vários servos que foram políticos e exerceram cargos públicos
(Davi, Salomão, etc.). Mas, entendo que em tais situações a vontade “literal” de Deus
deve vir em primeiro lugar. É preciso que o Senhor seja consultado e que seja ouvido!
Político no Brasil está associado às pessoas que não agem de boa fé. É triste, vermos
como tratam o dinheiro público, as muitas notícias de desvios e malversações de
verbas, veiculadas na mídia são estarrecedora. O homem que conhece a Deus deve
ser diferente, pagar o preço de ser um político que saiba honrar o compromisso com o
Salvador e viver em honestidade (Pv 11.11; 14.34 e 16.12).
A posição da igreja deve ser de total independência em relação aos políticos. Devem
ser encarados como líderes políticos, jamais, como líderes da igreja do Senhor. É
impossível que haja vitórias e o mover soberano do Espírito Santo numa igreja, na qual,
a política está infiltrada.
Amados, a Igreja do Senhor, não necessita de esmolas dadas por políticos (concessão
de TV, rádio; terrenos; doações financeiras, etc.); os meios, jamais justificam o fim. É
inconcebível, a igreja ser beneficiadas, por homens que de uma forma não
convencional adquirem recursos e os repassam.
Elias R. de Oliveira
Posicionamento no Reino
Qual o Seu lugar na batalha? Na frente das fileiras, ou bem no fim, para
fugir dos tiros? Chega de Evangelho fofo!
Disse aos seus discípulos: “Vós não sabeis de que espírito sois.” Lc.
9:55
Disse aos fariseus: “Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis
satisfazer-lhe os desejos.” Jo. 8:44
Disse ao jovem rico: “Só uma coisa te falta: Vai, vende tudo o que
tens, dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; depois vem e
segue-me.” Mc. 10:21
E nós? Temos andado como Jesus andou? Temos nos posicionado diante
da pressão do sistema do mundo, com suas sutilezas que seduzem a
muitos? O jovem rico de que a Bíblia fala não tomou sua decisão por Jesus
depois de ouvir a verdade, no entanto, muitos jovens tomariam a decisão
certa se estivessem no lugar dele! Porque teriam ouvido a verdade!
Samir Machado
Fonte: Adorar.net
Santidade = Prosperidade ?
Teologia da prosperidade
“No mundo vocês vão sofrer; mas tenham coragem! Eu venci o mundo.”
Jo 16.33
As provações pelas quais passamos ou haveremos de passar, são em sua maior parte,
conseqüência de estarmos vivendo num mundo dominado pelo inimigo. Sobre este
assunto, o Senhor deixa registrado na Bíblia, as seguintes palavras:
Vivemos numa terra que não nos pertence, na verdade, somos forasteiros e ainda
temos um complicador: o fato de sermos inimigos eternos do seu dominador.
O que esperar de bom em tal situação? Nada!
E pela sábia opção de estarmos do lado do Eterno Rei, tornamo-nos centro de atenção
de todo um mundo espiritual, habitado por demônios; treinados e hábeis em
estratégias de guerras.
São totalmente compreensíveis as dificuldades as quais o povo eleito está sujeito. Mas,
mesmo em meio a esta longa guerra, que dura toda uma existência, somos
capacitados continuamente pelo Eterno, para ficarmos em pé, imbatíveis.
“Em tudo isso temos a vitória por meio daquele que nos amou. Pois eu tenho a certeza
de que nada pode nos separar do amor de Deus: nem a morte, nem a vida; nem os
anjos, nem outras autoridades ou poderes celestiais; nem o presente, nem o futuro;
nem o mundo lá de cima, nem o mundo lá de baixo. Em todo o universo não há nada
que possa nos separar do amor de Deus, que é nosso por meio de Cristo Jesus, o nosso
Senhor.” Rm 8.37-39
Paulo era Judeu, filho da Tribo de Benjamim ( Rm 11.1; Fp 3.5). Estudou com Gamaliel
e era um Fariseu praticante (At 22.3). Tinha acesso às autoridades de seus dias ( At
22.5) e provavelmente, tinha um bom nível de vida.
Os problemas materiais iniciaram no momento em que conheceu Jesus, ficou cego!
Teve a vida totalmente desestruturada. Se olharmos atentamente, chegaremos a
conclusão, que ela tornou-se uma calamidade.
Vejamos algumas dificuldades e sofrimentos (não estão em ordem cronológica) com os
quais o Apóstolo conviveu momentaneamente ou por toda a vida em decorrência da
escolha feita: servir a Jesus.
· Cegueira – At 9.18,19
· Muitas prisões – At 16.23
· Muitos Açoites – At 16.23
· Apedrejado – At 14.19
· Naufrágio – At 27.39-44
· Muitas situações perigosas – At 9.23
· Picado por uma cobra – At 28.5
· Escarnecido / Zombado – At 17.32
· Espancado – At 21.32
· Acorrentado – At 21.33
· Jurado de Morte / Perseguições – At 23.12,13
· Acusações diversas – At 24.5
· Julgado – At 26.6
· Espinho na carne – 2 Co 12.7
· etc
“Mas virá o tempo, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores vão adorar
o Pai em espírito e em verdade. Pois são esses que o Pai quer que o adorem. Deus é
Espírito, e por isso os que o adoram devem adora-lo em espírito e em verdade.” Jo 4.
23,24
Era nesta realidade que Paulo colocava sua visão e fé. A única preocupação era
obedecer exclusivamente a Deus e honrá-Lo. Não se importava com a idéia de possuir
riquezas materiais em troca de sua fidelidade.
Amado, você que tem passado por dificuldades nesta terra, saiba que é normal e é
prevista na vida do Servo.
As dificuldades e provações têm duas origens principais:
Primeira: Procede do maligno, a fim de destruir os servos.
Segunda: Provém do próprio Senhor ( 2 Co 12.7).
É certo que o Senhor honra a muitos com uma vida próspera e cheia de bens, no
entanto, não devemos olhar a vida destes e exigir que a nossa seja semelhante.
Com certeza muitos viverão uma vida modesta e na pobreza.
“Ame o Senhor seu Deus com todo o coração, com toda a alma, com toda a mente e
com todas as forças”. Mc. 12.30
Este deve ser o nosso objetivo primordial: sermos ricos, riquíssimos espiritualmente e
estarmos contentes com as demais coisas.
É tempo de adorarmos o Senhor em Espírito e em verdade!
Chegou o tempo!
Elias R. de Oliveira
Radicais ou Racionais?
" Disse Samuel a Saul: Enviou-me o Senhor a ungir-te rei sobre o seu povo, sobre
Israel; ouve, pois, agora as palavras do Senhor. Assim diz o Senhor dos exércitos:
Castigarei a Amaleque por aquilo que fez a Israel quando se lhe opôs no caminho, ao
subir ele do Egito. Vai, pois, agora e fere a Amaleque, e o destrói totalmente com tudo
o que tiver; não o poupes, porém matarás homens e mulheres, meninos e crianças de
peito, bois e ovelhas, camelos e jumentos. Então Saul convocou o povo, e os contou
em Telaim, duzentos mil homens de infantaria, e mais dez mil dos de Judá. Chegando,
pois, Saul à cidade de Amaleque, pôs uma emboscada no vale. disse Saul aos queneus:
Ide, retirai-vos, saí do meio dos amalequitas, para que eu não vos destrua juntamente
com eles; porque vós usastes de misericórdia com todos os filhos de Israel, quando
subiram do Egito. Retiraram-se, pois, os queneus do meio dos amalequitas. Depois Saul
feriu os amalequitas desde Havilá até chegar a Sur, que está defronte do Egito. E
tomou vivo a Agague, rei dos amalequitas, porém a todo o povo destruiu ao fio da
espada. Mas Saul e o povo pouparam a Agague, como também ao melhor das ovelhas,
dos bois, e dos animais engordados, e aos cordeiros, e a tudo o que era bom, e não os
quiseram destruir totalmente; porém a tudo o que era vil e desprezível destruíram
totalmente".
Os amalequitas eram uma tribo nômade feroz. Eles matavam por prazer e viviam do
roubo. Era um povo corrupto ao extremo. Em Êxodo 17: 8-16, lemos que os
amalequitas se opuseram a Israel quando saiam do Egito rumo à Terra Prometida. Por
isso, o Senhor promete destruí-los, "riscar a memória de Amaleque de debaixo dos
céus" ( v 14). No texto de I Samuel 15, Deus manda que Saul elimine toda a tribo dos
amalequitas e tudo o que eles possuíam . Que coisa radical, não?! Saul deveria matar
homens, mulheres, crianças, e até os animais! Não havia espaço para conjecturas,
concessões, tipo: "E se?..." Podemos dizer que o Senhor tornou-se inimigo mortal de
Amaleque.
O mundo hiper valoriza e cultua a boa aparência física, enquanto Deus olha o coração.
No mundo, os ricos e poderosos é quem são bem aceitos pela sociedade. No Reino de
Deus, os pobres são bem-aventurados! No Reino de Deus, tudo se opõe ao sistema
mundano. O mundo não entende o evangelho do Reino, pois para ele é loucura. Mas,
como diria o apóstolo Paulo, para nós, os que cremos, é salvação! Aleluia!
Não há o que negociar. Deus não convive com o pecado. Não há comunhão entre luz e
trevas. Não existe concordância entre Deus e o sistema do mundo. A quem vamos
seguir? O mundo e seu pernicioso sistema? Ou ao Reino e tudo o que lhe diz respeito?
A escolha é nossa. E quando se trata de servir a Jesus e ao Seu Reino, não há meio
termo. É ser mesmo radical. Como deveria ter sido Sansão no cumprimento da ordem
de Deus para com os amalequitas.
Deus abençoe
Nívea Soares
Retroceder... Jamais!
“O meu justo viverá pela fé; e: Se retroceder, nele não se compraz a minha
alma. Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos,
entretanto, da fé, para a conservação da alma.”
(Hb 10.38,39)
Irmãos, nós não somos gente que volta atrás e se perde. Pelo contrário, temos fé e
somos salvos. A fé é a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos e a
prova de que existem coisas que não podemos ver.
O meu coração transborda de alegria quando “ouço” o Espírito de Deus falar através
da Bíblia Sagrada, palavras tão poderosas que enche o meu ser de fé e esperança para
prosseguir na busca contínua por uma vida de comunhão profunda com o Eterno. É
meu prazer procurar servi-Lo da melhor forma possível, em santidade; ciente que fui
separado para ser diferente e não compartilhar dos mesmos princípios, alegrias,
objetivos e idéias comuns aos demais homens.
É preciso que tenhamos em mente a certeza que somos do Senhor e jamais retroceder
em nossa fé, seja qual for o motivo e ou razão. As dificuldades (financeiras, pessoais,
sociais, etc.) são comuns àqueles que atravessam os desertos desta vida, no entanto,
são totalmente superáveis. Os exemplos de vitórias estão na Bíblia; todos aqueles
servos foram “testados” ao extremo, porém, preferiram abrir mão da própria vida a
negarem o Senhor, que os levantou e os encheu com o Espírito Santo. É possível ainda,
encontramos dentro das igrejas, homens e mulheres que alicerçados na Rocha
Verdadeira, são fortalezas inabaláveis; muitos destes, são “irmãozinhos” que não estão
em destaque, passam praticamente desapercebidos, no entanto, são vidas cheias do
poder de Deus e que O conhecem profundamente e desenvolvem uma vida de
comunhão intima; ao conversarmos com eles, somos edificados e alimentados.
Retrocedem, quando os frutos comuns aos homens que não conhecem a Deus, são
manifestos no agir.
Retrocedem, quando a vida torna-se morna, fria, apática. Coração fechado para o
Senhor.
Irmãos amados é tempo de mostrarmos a força que o Espírito de Deus nos concede,
marchando com firmeza em direção à pátria celeste. “...Somos, entretanto, da fé,
para a conservação da alma.” Assim, seremos vencedores e pisaremos sobre a
cabeça de nosso inimigo.
Sejam abençoados.
Elias R. de Oliveira
Reverência na adoração
Desde que comecei a escrever artigos sobre adoração venho comentando alguns itens
indispensáveis para o ato da adoração. Este texto discutirá dois deles: a reverência e o
temor. Todos devemos compreender que sem reverência não poderemos adorar a
Deus, e não poderemos agrada-lo. Não é por acaso que alguns autores declaram que a
adoração nasce do temor a Deus.
Vou dar um exemplo de reverência. Estou certo de que todos já ouviram falar ou já
leram algo sobre os escribas (ou copistas) na Bíblia. Na cultura hebraica, os escribas
eram aqueles que escreviam as leis. Eram eles que passavam os textos ditados e
ouvidos para o papel. Bem, todos aqueles que estudarem um pouco mais a fundo o
trabalho dos escribas saberão que eles tinham uma forma toda especial de escrever o
nome de Deus (Jeová). Cada vez que eles ouviam o nome Jeová, eles pegavam outra
pena (a caneta da época), escreviam o nome de Deus e depois quebravam a pena para
que ela nunca mais fosse utilizada. Alguns dizem que essas penas eram revestidas de
ouro. Que interessante, não? Caro irmão, essa atitude dos escribas expõe claramente a
reverência e o temor que eles tinham em relação a Deus. A nossa reverência
Depois de ter lido muitos textos bíblicos sobre reverência (inclusive a visão de Isaías no
capítulo 6 de seu livro) me pus a questionar: Será que nós, que fazemos parte da Igreja
de Cristo, estamos tendo reverência ao Deus todo poderoso? O que será que Deus está
achando de nossa adoração, de nossos cultos? Será que o Senhor da glória está vendo
em nós aquela sementinha de temor e reverência a Ele? Qual é a atitude e a motivação
do nosso coração quando nos chegamos a Deus para adora-lo? Caro irmão, há alguns
comentários que desejo realizar.
Comentários importantes...
Primeiramente, o pecado não deve se tornar o "pecado nosso de cada dia". Quando
nossas transgressões tornam-se "normais", "banais" e corriqueiras estamos
caminhando contra a vontade de Deus. Sem aquela busca incessante pela santidade
não poderemos ser verdadeiros adoradores, porquanto nosso pecado cheira mal diante
do Santíssimo Pai. O pecado do homem é um desrespeito a Deus!
Mas vamos adiante. Ás vezes tratamos a Deus muito mal. Nossos próprios cultos (que
deveriam ser totalmente para Ele) acabam se tornando momentos de lazer, de
relaxamento, de petições e reclamações sem fim. Nossa adoração se torna
antropocêntrica, com músicas gostosas, pregações bonitas e agradáveis, quando
deveríamos mostrar reverência a Deus, com nosso coração dizendo: como Deus é
grandioso, como é majestoso, Santo, Santo, Santo...
Não posso deixar de falar sobre os "pedintes espirituais". Faço isso porque é assim que
muitas pessoas têm se portado em sua vida de adoração, achando que Deus é apenas
uma muleta ou um "pronto-socorro" melhorado. Obviamente todos sabemos que Deus
é refúgio, que Deus responde às orações e que Ele tem muitas bênçãos a dar, mas se
tratarmos a Deus somente como alguém disposto a nos conceder a "benção",
estaremos sendo cegos insensíveis. É como se disséssemos aos nossos pais naturais:
"não estamos preocupados com você, só queremos as chaves do teu carro para que
possamos dar uma voltinha!". Que duro para um pai ter que ouvir isso, não é? Mas às
vezes é assim que temos nos portado diante do Pai celeste, como "pedintes
espirituais". Deus é muito mais do que podemos imaginar! Ele merece toda gratidão,
louvor, reverência etc. Lembre-se disso da próxima vez que você for entrar na
presença de Deus em adoração. Sempre que estiver se dirigindo ao culto
congregacional tente imaginar a grandeza e a majestade de Deus, e com certeza a sua
adoração será diferente!
Conclusão
Querido irmão, sei que ainda temos muito a debater sobre a reverência na adoração e
nos cultos da congregação. Nos próximos artigos estarei falando sobre isso mais
profundamente. Mas espero que este texto tenha plantado uma sementinha em teu
coração. Uma semente que lhe trará a consciência de que o Deus a quem estamos
servindo é muito mais do que podemos imaginar! A Ele seja todo o temor, reverência,
admiração, respeito... pelos séculos dos séculos!
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Robôs adoradores
Há algo que Deus tem ministrado profundamente em meu coração nos últimos dias. É
impressionante como o povo de Deus sabe tão pouco sobre Ele e têm tão pouca
intimidade com Ele. O povo de Deus tem dificuldade para desassociar o conhecimento
e a intimidade com Deus das atividades ou reuniões da igreja.
Deus falou isso ao meu coração. Alertou-me. Porque eu estava seguindo neste perigoso
caminho robótico, mecânico e frio de permanecer apenas executando as atividades da
igreja. Pensava eu que este trabalho todo traria intimidade com Deus. Pensava eu que
trabalhando para Ele eu conseguiria ser um amigo mais íntimo.
E fui mais longe. Pensava eu que ficar ouvindo músicas evangélicas o dia todo traria
intimidade automática. Achei que tocar e cantar músicas de conteúdo cristão por si só
já faria com que eu mergulhasse nas profundezas de Deus. Rompi todos os limites
quando pensei que somente indo aos cultos já era o suficiente para que um dia Deus
me revelasse coisas inefáveis escondidas em Seu coração.
Com 26 anos de igreja percebi que nada do meu trabalho iria ajudar alguma coisa no
meu relacionamento com Ele se eu não me dispusesse a conhecer o coração Dele. Ele
é meu Pai, não meu patrão, ora bolas! Não quero ter um relacionamento com Deus de
patrão – empregado, e sim de Pai - filho!
Deixe-me ser prático. Ás vezes quando eu chegava em casa de uma reunião na igreja
eu pensava: “Ah, não preciso falar com Deus antes de dormir. Estava até agora
trabalhando na obra Dele”. Quando vamos aprender que trabalhar para Deus não é o
mesmo que amar e se relacionar com Deus??? Quando vamos aprender que Deus
prefere que falemos com Ele, que o relacionamento vem antes do trabalho?
Então um dia desses resolvi fazer algo diferente. Ao invés de me deitar na cama e ligar
a televisão do quarto, meditei na Palavra de Deus. Depois apaguei a luz e comecei a
falar com o Espírito Santo. Foi uma experiência incrível sentir que a Presença Dele
estava ali. Na verdade Ele sempre está conosco (Mateus 28:20), nós é que somos
insensíveis demais para perceber, ou simplesmente para crer. Ou somos preguiçosos
demais para buscar, ou materialistas demais para entender as coisas espirituais. Você
pode ser incrédulo como Tomé ou teológico como Nicodemos. O fato é que precisamos
detectar os muros que nos impedem de mergulhar na profundidade de Deus.
Precisamos quebrar aquilo que nos leva a ser meros robôs evangélicos.
Deus é muito profundo, muito maravilhoso. Mas para descobrirmos a intimidade Dele
precisamos buscar, buscar e buscar. Não somente através de rituais, cultos e reuniões.
Mas com o coração ardendo em qualquer lugar. Desde aquele quartinho escuro de sua
casa, o seu escritório, até a biblioteca de sua escola, são lugares que podem se tornar
lugares de adoração (Jo 4.21).
Não seja um mero robô adorador, que está programado apenas para ir aos cultos ou
trabalhar para a igreja. Você foi programado por Deus para ser um adorador
espontâneo, solto e livre como um pássaro. E você precisa conhece-Lo não apenas de
ouvir falar, mas de com Ele estar.
Acredite, conhecer a Deus e Sua intimidade é algo que vale a pena fazer... (Lc
10.41,42)
Ramon Tessmann
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Seguindo a Verdade
“Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque
somos membros uns dos outros. Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em
tudo naquele que é a cabeça, Cristo...” Ef. 4:25 e 4:15.
Quanto mais conhecemos a Deus, percebemos como Ele se agrada daqueles que
crêem em Sua verdade! Hb.11:6 dirá que “sem fé é impossível agradá-lo”. Então o
contrário disto também é verdadeiro. Deus se agrada daqueles que crêem n´Ele.
Esta é fácil de responder. Jesus é a Verdade! Em Jo. 14:6 Ele mesmo diz: “Eu sou o
Caminho, a VERDADE, e a Vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim”. E em Jo. 1:1 diz
que Jesus é o VERBO de Deus, ou seja, a PALAVRA de Deus.
VERDADE = JESUS
PALAVRA = JESUS
Concluímos então que a Palavra de Deus tem um objetivo: Nos mostrar Jesus que nos
leva de volta ao Eterno Propósito de Deus, como nós já lemos em João 14:6.
Assim, compreendemos que a Palavra de Deus é o que sustenta todas as coisas! Tudo
o que precisamos está na Palavra de Deus, porque é a voz do próprio Deus falando ao
nosso coração! Se estamos nas mais diversas dificuldades, é na Palavra de Deus que
encontraremos passos práticos para vencer às lutas. Se estamos desconsolados, na
Palavra de Deus encontraremos consolo!
É necessário que em nós haja uma firme decisão como dito em Hb. 2:1: “Por esta
razão, importa que nos apeguemos com mais firmeza às verdades ouvidas, para que
delas jamais nos desviemos”.
Desta forma, estaremos agradando a Deus e vivendo de forma correta o Seu chamado
para nossas vidas.
Por isso Abraão foi chamado o “pai da fé”. Porque “esperou contra a esperança” (Rm.
4:18.). Acabou tornando-se o “pai de muitas nações”.
Contra tudo isto, nos deparamos com a mentira. O que é a mentira então? A mentira é
tudo que se opõe à Verdade, à Palavra de Deus!
Exemplo:
Se pecamos, confessamos e pedimos perdão, é certo que Deus nos perdoa! O que diz a
palavra em 1ª Jo. 1:9? “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos
perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”.
Porém, nem sempre a nossa consciência concorda com isto! Ela nos diz que pecamos e
que Deus está muito irado conosco! Mas Deus não é assim. Deus repudia o pecado,
mas não o pecador! E todo pecador arrependido, em Cristo Jesus é COMPLETAMENTE
PERDOADO! Não é maravilhoso isto? E a isto chamamos GRAÇA! Obviamente que
uma vez arrependidos, não devemos permanecer no pecado. Porém se no caminho
houver algum tropeço, o Pai é sempre o primeiro a querer a nossa total restauração.
Não é uma questão de sentir! É uma questão de crer! Deus é quem assina embaixo! Se
Ele disse que é assim, assim é!
E para crer mais e mais na Sua palavra, precisamos nos encher dela. Isto também tem
um nome: RENOVAÇÃO DE MENTE! Significa que eu rejeito tudo o que a minha
mente de velho homem diz, e começo a me apegar a toda verdade absoluta de
Deus.
Deste modo, se assim procedermos, seremos aqueles que agradam a Deus! Que
privilégio, não é verdade?
Samir Machado
fonte: adorar.net
Servo ou Religioso?
Você já reparou que acostumar-se com algo não exige muito esforço? Repare no
fato de alguém entrar em um recinto com um perfume muito doce e forte. Todos
irão reparar. Alguns não gostarão, outros até se sentirão mal. Agora se você não
pode sair deste local você naturalmente acaba se acostumando com este odor.
Seja ele bom ou ruim.
Há um ditado interessante que diz: "o pecado é como o perfume, você acaba se
acostumando com ele". Isto é real. Todo o perfume que passamos, tempos depois
já estamos de tal forma acostumados com ele que nem notamos a sua presença
em nós. Nós nos acostumamos tão facilmente com algo que elas se tornam
corriqueiras para nós. Todavia não podemos ter o Senhor com corriqueiro para
nós.
O que fez Jesus com os vendilhões do templo? Não estavam os homens daquela
época acostumados com eles? Não estavam adaptados àquela situação? Vejamos
qual é a posição do Senhor…
Com freqüência ficamos com a história do passado ou, o que é pior, com a
história dos outros. Temos que ter a nossa própria história com o Senhor. Temos
que estar diariamente buscando da fonte e não cavando cisternas rotas.
Cada dia que passa aumenta a polarização que o Senhor nos falou em Ml 3.12-
18. A cada momento, a cada tempo está se distanciando o justo do ímpio, o que
serve a Deus daquele que não serve a Deus.
Para facilitar isto, faremos um paralelo entre o religioso e o discípulo. Não temos
o intuito de julgar ninguém, porém não podemos deixar nenhum homem em
confusão. Todos devem saber como Deus o vê.
- Tem a bíblia centralizada no homem. Enxerga tudo o que Deus tem para ele:
graça e salvação.
- Interpreta a palavra mecanicamente, age como se ela fosse um tabuleiro de
xadrez 2Co 3.6.
- Ouve verdades de Deus 2Tm 3.7.
- Obedece algumas regrinhas que as considera sumamente importante Mt 23.23.
- Aprende a saber muita coisa 1Co 8.1b
- Tem o eu no comando.
- Se esforça por imitar a Cristo, na carne
- Canta muitos cânticos
- Estuda sobre o Espírito Santo.
- Faz orações. Fala, fala e não ouve.
- Confia sua vida a uma instituição religiosa.
- Sua vida é uma eterna luta contra o mal. "Mente vazia oficina do diabo.
Membros ociosos oficina do diabo".
- Vive com sede Jr 2.13.
- Faz prosélitos Mt 23.15.
- Não coloca sua vida na luz Jo 3.19-21.
- Não reconhece as autoridades como vindas de Deus.
- Seus olhos brilham para as coisas do mundo.
O Discípulo (servo):
IV.Conclusão :
O nosso Deus e Pai não é um Deus de desordem, Ele deseja que todo aquele que
se aproxima d’Ele realmente viva como Ele quer e deseja, sem mesclas ou
confusão.
Daniel Souza
fonte: adorar.net
O Homem foi criado por Deus (de forma alguma, uma versão melhorada do macaco,
como afirma a ciência), para a manifestação de Sua glória (Jo 14.15,23); isto é possível
quando a criatura reconhece a soberania do Criador, abandonando o pecado e
tomando posse do sacrifício de Cristo (Ef 2.10; 2Co 5.17; 7.1). A vida de retidão
transforma o corpo em templo, habitação do Espírito Santo. A presença do Espírito na
vida humana a faz resplandecente e a agracia com os dons, autoridade e poder para
manifestar o Reino de Deus.
Na área espiritual:
A proliferação de cultos contrários aos princípios Bíblicos é assustador; inclusive o
surgimento e disseminação de religiões declaradamente satânicas. A TV tornou-se um
veículo poderosamente usado na propagação de tais princípios, a cada momento
depara-se com um “feiticeiro” de plantão, mostrando o futuro ou aconselhando as
pessoas.
Na sociedade:
Os problemas sociais são os mais diversos possíveis (fome, falta de moradia, emprego,
violência, etc.), com ênfase na degradação moral. O sexo é usado sabiamente pelo
diabo e através dele inúmeras vidas são aprisionadas pelas corrente da imoralidade.
Os pecados sexuais são cada vez mais comuns.
a) Deve ser praticado pelos meios naturais: (Rm 1.24-27; 6.19; Ef 4.19; Hb 13.4;
2Pe 2.10). É facilmente comprovada pela ciência a função de cada órgão de nosso
corpo. E os órgãos que foram criados por Deus para as relações sexuais, são a vagina
e o pênis. Um foi feito para o outro.
1) O sexo oral & Anal - é fruto da impureza, gerada pela carne. "Ora, as obras da
carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia..." Gl 5.19
(Impureza - no sentido moral: impureza proveniente de desejos sexuais, luxuria, vida
devassa; Lascívia - Conduta vergonhosa, como sensualidade, imoralidade sexual,
libertinagem, luxúria). É impossível tal prática, sem que a carne esteja totalmente
tomada por sentimentos poucos nobres.
2) Masturbação - Não resta-nos dúvidas quanto a pecabilidade desta pratica, ela se
enquadra nitidamente entre os frutos produzidos pela carne (Veja mais sobre
masturbação, clique aqui).
c) Inaceitável no namoro / noivado: (Gl 5.19; 1Co 6.18; Ef 5.3; Cl 3.5) A impureza é
um pecado sexual. Todos os atos impuros praticados entre casais não casados é fruto
da carne. A fornicação é um pecado! Com certeza não vamos encontrar na Bíblia um
texto que literalmente faça alusão às práticas sexuais impuras de uma forma explicita;
mas, no conjunto da Palavra, facilmente vemos que tudo aquilo que é praticado de
uma forma antinatural ou impura é errado.
A Palavra do Senhor é assim mesmo, simples e de fácil entendimento. Para que todos
que a lêem, possam praticá-la (Mt 11.25; 1Co 2.1-5). As controvérsias existentes no
meio cristão sobre o assunto, têm suas origens em vidas que se deixam influenciar
pelos espíritos maus e buscam dar vazão aos desejos da carne.
Devemos dar lugar ao Espírito de Deus, jamais aos espíritos malignos. O amor a Deus e
a santidade no viver, é indispensável.
Elias R. de Oliveira
Como é real e aplicável aos dias atuais esta declaração do Senhor! Refletindo sobre a
vida, não foi difícil encontrar subsídios que materializam esta triste verdade. O povo do
Senhor não está isento dos muitos problemas que assolam a população brasileira. É a
condição financeira que entra em colapso, impossibilitando honrar os compromissos; o
emprego que não existe; a violência; assaltos; filhos problemáticos e rebeldes;
casamento que não funciona; drogas; sexo; inimizades dentre outros que compõe uma
longa lista.
Mas, será que esta situação desastrosa justifica a aparente derrota? É evidente que
não! Afinal o Senhor chamou homens fortes para compor um exército de vencedores
que andam sobre as dificuldades, no entanto, não se deixam tomar por elas (Is 40.31);
estrangeiros de passagem por uma terra na qual são odiados e perseguidos pelo rei
das trevas (Mt 24.9; 1Pe 2.11).
O que esperar de bom então em dias maus? A misericórdia do Senhor!
Os filhos de Deus foram provados de muitas formas, mas, firmes ficaram e foram
aprovados.
O Pai Eterno preparou este exército para enfrentar situações extremamente adversas,
devem bravamente resistir, afinal, foram capacitados e enchidos com o Espírito Santo.
O entregar-se aos problemas é sinônimo de fraqueza e derrota. A situação está difícil?
Persevere na fé! Lembre-se: o Senhor criador dos céus e terra sabe das tuas
dificuldades e promete o amparo.
“Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem
a sua descendência a mendigar o pão”.(Sl 37:25)
“E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos
de que obtemos os pedidos que lhe temos feito”.( 1 Jo 5:15)
Está fraco? Sem forças? Abatido? Não negue ao Senhor! É tempo de levantar a cabeça
e andar; Paulo afirmou:
“Porque, quando perco toda a minha força, então tenho a força de Cristo em
mim”. (2Co 12.10)
Lembre-se que além do visível está um Deus todo poderoso que o ama de uma forma
tão complexa que homem algum poderá explicar. Você é alvo deste amor. Medite
nestas declarações:
“Antes da criação do mundo, Deus já nos havia escolhido para sermos dele
por meio da nossa união com Cristo, a fim de pertencermos somente a Deus e
nos apresentarmos diante dele sem culpa. Por causa do seu amor por nós”.
(Ef 1:4)
Porquê alguns sucumbe? Provavelmente, edificaram suas casas sobre a areia! Sem o
devido alicerce da comunhão verdadeira com Deus. É a vida cristã aparente;
desprovida do Espírito e da genuína filiação. Estes, mesmo apresentando-se como
pessoas dinâmicas no Reino, são desconhecidos pelo Pai Eterno. Quando os problemas
vêm como um forte vento, logo são abatidos e derrotados.
Os filhos genuínos do Senhor são fortes, inabaláveis, preparados para vencerem as
maiores dificuldades que possam sobrevir à vida. Estes não negam a sua filiação e a
exemplo de Cristo Jesus, vão até às últimas conseqüências, esperando no amparo
incontestável do Pai Celeste.
“Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça...” (Mt 6:33)
Quando o principio de fé é observado, são feitos em novas criaturas (1Co 5.17) que
comungam os mesmos pensamentos e objetivos do Senhor Jesus (Rm 12.2; 1Co 2.16).
O agir é direcionado pelo Espírito de Deus, dificilmente, decisões são tomadas segundo
a carne (empolgação, desejos, orgulho, vaidade, ostentação, etc.). E, quando
envolvidos pelas nuvens das muitas dificuldades, são consolados e fortalecidos pelo
Santo Espírito que habita em no ser e faz os corações transbordarem de esperança.
Em meio às muitas provações é tempo oportuno para estreitar a comunhão com o Pai
Celeste e servir-se da Sua grande misericórdia. Confie, Ele estenderá as mãos em
socorro! Esta aproximação consegue-se quando nos jogamos por terra, humilhando-
nos diante do Soberano e clamando pela Sua misericórdia. Abraçando esta decisão,
tenho convicção do mover de Deus sobre tua vida e verás que é amado pelo Pai,
escolhido desde os tempos eternos para ser servo. Clame pela restauração de tua
comunhão e comprometa-se em viver uma vida digna do Espírito de Deus, ou seja:
santa e pura; que tem o seu prazer em meditar na Palavra e na oração perseverante;
aprenda a sacrificar com agradáveis jejuns.
Elias R. de Oliveira
Quando Paulo lá pelos idos do ano 62 dC escreveu ao povo de Filipos, afirmando que a
nossa verdadeira pátria está nos céus (Fp 3.20) não estava aconselhando ou mesmo
autorizando ao povo rebelar-se contra o governo e demais autoridades. Na verdade,
entende-se que para ser cidadão dos céus e preciso ser segundo o coração do Senhor
Jesus, observando e praticando seus ensinamentos.
Exemplo fortíssimo de patriotismo nos é dado pelo povo judeu. A enxergamos nos
reinos antigos, onde defendiam a pátria com todo vigor, inclusive se preciso dando a
vida. Neste caso em especial, havia um sincronismo, o zelo pela pátria esta
intrinsecamente ligado ao amor a Deus (2Sm 10.12; Sl 137.1; Is 66.10), já que
reconheciam o governo de Deus (teocracia) sobre suas vidas. Governo este que era
manifestado na direção de homens, primeiros os juízes e em seguida os reis. Os
profetas eram elos de ligação com o Senhor, estes homens puros, santos recebiam e
transmitiam a vontade do Senhor aos governantes.
Vivemos em uma nação com leis e direitos e devemos submissão àqueles que estão
incumbidos de administrar este grande e abençoado país. Infelizmente nossa nação
não é dirigida segundo a orientação do Espírito Santo e certamente não teremos
governantes nesta condição, pois a nossa forma de governo não possibilita tal. Resta-
nos, portanto, orarmos, jejuarmos e sermos fieis ao Mestre.
Paulo encontrava-se provavelmente na Ásia, havia sido liberto das prisões romanas
recentemente, quando escreveu estas recomendações a Tito. Seu coração poderia
estar cheio de rancores, revoltado com toda espécie de autoridade; no entanto, seu
conselho é que sejam submissos, obedientes às leis.
Quando Paulo pregava que deveriam ser submissos, isto incluía todos os ângulos da
vida, tais como: o agir, o falar, etc
Tiago a dois mil anos inspirado pelo Senhor já afirmava o que vemos hoje uma terrível
realidade. A dificuldade de controlarmos a língua diante de tanta coisa errada
praticadas por aqueles que estão investidos de autoridades, sejam governantes ou
não. Verdadeiramente é impossível ser coniventes com esta situação sombria; no
entanto jamais devemos nos sentar juntos àqueles que abrem suas bocas falar e
difamar nossas autoridades.
A missão que está em nossa mão é: Orar, Clamar. Sejamos fieis e vivamos no temor do
Senhor.
O nosso agir dever ser em retidão, observando o direito do próximo, viver em justiça.
Jamais nos assemelharmos aos arruaceiros. Pois, para estes a justiça é como uma
espada que fere.
A oração (1Tm 2.1,2) contínua pelas autoridades é a vontade de Deus para a vida de
seus servos. Vamos orar, jejuar por esta nação, pedir o livramento e que sejam
iluminados os homens investidos de poder, para que hajam sabiamente para o bem do
povo e desenvolvimento da nação. Oremos!
Afinal, se somos cidadãos da Pátria Celestial, estamos mais que preparados para
vivermos bem nesta pátria chamada Brasil. Oremos pelo Brasil.
Elias R. de Oliveira
A Colheita
O que ajunta no verão é filho sábio, mas o que dorme na sega é filho que envergonha".
(Provérbios 10: 5)
Este versículo é simplesmente profundo e maravilhoso, pois, fala sobre o filho que na
época do verão trabalha e ajunta mantimentos, agindo com entendimento, inteligência
e sabedoria. O que há de tão especial em ajuntar no verão?
Amo o texto que Jesus diz: "Louco esta noite pedirão a tua alma e o que você tem"?
Nessa passagem, Jesus conta a história de um agricultor que teve uma grande colheita,
guardou tudo em seu celeiro e disse estava pronto para folgar e descansar, entretanto,
o inverno da alma dele havia chegado. O agricultor de acordo com seus conhecimentos
técnico da agricultura no mundo físico, porém, não teve o entendimento necessário
para ajuntar no celeiro espiritual. Jesus usou o princípio da agricultura para falar de um
princípio eterno. O filho sábio ajunta não só bens físicos no verão, mas também ajunta
bens eternos nos celeiros do céu, pois, ele não sabe a hora que será chamado.
Não ajunteis para vos tesouros onde a traça e a ferrugem corroem mais ajunteis para
vos tesouros nos céus..... Aleluia!!!!!
A segunda parte do versículo de Provérbios 10, fala sobre o filho que dorme na sega e
deste se diz: "E filho que envergonha". Que vergonha um filho que dorme, deixa passar
o tempo da colheita e perde o momento! O pai deixa o filho tomando conta da seara e
ele dorme, deixando o inimigo entrar e roubar a colheita. Este filho é uma vergonha
para seu pai.
Este texto me assusta, pois, quantos de nós estamos dormindo na hora que
deveríamos estar prontos para a colheita e deixamos que o inimigo entre, roube e
destrua o fruto.
Mais uma vez preciso mencionar um ensino que Jesus deu aos seus discípulos
concernentes ao joio e o trigo, usando uma parábola na qual narra a história de um
agricultor que semeou trigo no seu campo, porém, enquanto os homens dormiam veio
o inimigo e semeou o joio. Quando a plantação cresceu os homens se assustaram, pois,
viram o joio no meio do trigo. A primeira solução que aqueles homens pensaram era
arrancar a praga semeada, todavia, o dono do campo diz: "Agora não! Precisamos
esperar a colheita, pois, ao arrancar o joio corremos o risco de tirar o trigo junto". O
joio só foi semeado no meio do trigo, porque aqueles que deveriam vigiar o campo
dormiram, deixando uma brecha aberta para que o inimigo prejudicasse a plantação. O
filho que dorme na sega é uma vergonha para o pai. Portanto, como está escrito em I
Pedro 5.8: "Orai e vigiai. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que
ruge procurando a alguém para devorar".
Há uma grande expectativa nestes dias sobre a colheita que virá sobre a terra. Oro
para que sejamos filhos abençoadores e que não durmamos na hora da ceifa.
Finalizando este texto, gostaria de mencionar algo que vem ao meu coração em
quanto escrevo estas palavras. Será que o Filho, ou seja, Jesus dormiu? As escrituras
narram um momento que os discípulos estavam no meio de uma tempestade e Jesus
dormia tranquilamente no barco. Os discípulos apavorados o acordam dizendo: "Não se
ti dá que morramos?". Jesus se levanta e reaprende a tempestade. Aquela tempestade
circunstancial não perturbou o Filho de Deus. Mas nos versículos de Mateus 9: 36 a 38,
relatam que quando Jesus viu a multidão, "Ele se moveu de íntima compaixão", se
perturbou dentro de si e disse aos seus discípulos: "... A seara, na verdade, é grande,
mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande mais
trabalhadores para a sua seara. O Filho então chama os discípulos e os envia de dois
em dois para uma missão. Jesus não dormiu quando viu a seara. Ora a Deus para que
não nos deixe dormir para que possamos também nos mover íntima compaixão pelos
que perecem.
Que Deus nos abençoe
Judson Oliveira
www juda.com.br
E Sobre o amor de Deus, posso testemunhar, pois eu fui alvo desta graça. O Senhor
amou-me primeiro e mostrou-me no dia-a-dia o Seu cuidado para comigo. Nasci em
1964, numa família humilde, sem luxo ou conforto na zona rural. Meus pais eram
crentes. Desde muito jovem, sabia o que era certo ou errado, conhecia toda as
histórias e heróis da Bíblia. Minha adolescência e juventude foram envolvidas com a
igreja, ocupei praticamente todos os cargos. Fui diácono; presidente das associações:
Infantil, Adolescente e Jovem; prof. ED; superintendente, secretário, Candidato ao
Seminário, etc. Era extremamente zeloso pela igreja (tradicional) e sua doutrinas, a
qual permanecera fiel por 28 anos. Procurava fazer o máximo possível, lia até dois
livros por mês -consumidor de literatura evangélica - estava sempre correndo atrás de
novidades e congressos e isto me enchia por algum tempo.
Mas, verdadeiramente as palavras que Jesus usou em relação aos fariseus aplicavam-
se à minha vida. “Sepulcro Caiado!” (Mt 23.27) Tinha uma vida de aparência, era um
ótimo crente. Mas no âmago, era totalmente desprovido de compromisso com Deus,
não O amava verdadeiramente; injustiça, impureza e as más obras da carne estavam
com seu lugar reservado. Eu e os demais líderes da igreja, estávamos muitos mais
preocupados em nos adequarmos às doutrinas da igreja, afinal ela foi concebida por
celebres teólogos! A Bíblia, pregada como “regra de fé e prática” era necessariamente
iluminada pelos ensinos absurdos de teólogos incrédulos.
As chamadas igrejas tradicionais (minha origem) são mais duras, ensina a seus
membros a não valorizar a obra do Espírito Santo. Dizem aceitá-Lo, mas, na pratica não
o aceitam. Paulo, escreveu praticamente todo o NT e dá destaque todo especial ao
Espírito Santo na igreja, como Edificador, mas os teólogos e demais estudiosos têm
uma explicação “aceitável” e sempre eliminam o que não os interessa. Todos os dons e
suas manifestações são desconsiderados e tachadas como obra do diabo! Ou um
transe qualquer! E assim era a minha visão a respeito destas coisas.
Mas, o Senhor amou-me desde os tempos eterno, um amor grande demais, impossível
de ser compreendido pela mais brilhante mente humana. E despertou-me. Colocou em
meu coração o desejo de servi-Lo verdadeiramente e isto foi o ponto inicial para ser
alcançado pela obra de restauração. E providenciou meio, para manifestar-Se de uma
forma inequívoca. Conheci através do Radioamadorismo uns irmãos no Paraná que
criam no mover do Senhor e tinham um hábito que inicialmente pareceu-me muito
estranho, eles realizavam vigílias à noite numa mata. Em outubro de 1992, estive com
estes irmãos, e fomos orar na mata, não aceitava muito bem a idéia, mas, mesmo
assim fui. Naquela noite Deus manifestou Sua glória de uma forma muito maravilhosa,
inicialmente não cri, mesmo vendo no chão as folhas e galhos secos reluzentes,
brilhantes. A razão apontava para alguns fungos ou algo semelhante. Fato igual
acontece com muitos, mesmo vendo e sentido a Glória de Deus no inexplicável, não
conseguem aceitá-la e continuam em seus caminhos de incredulidade. Peguei algumas
folhas e as coloquei no bolso. Na noite seguinte, entrei no banheiro fechei a porta, luz
apagada, uma escuridão total. Quando as olhei não havia brilho!
A idéia dos fungos e coisas do tipo, ficou abalada!
O Senhor foi misericordioso e concedeu-me uma segunda oportunidade de ver
fisicamente a sua Glória. Voltamos àquela mata numa outra noite, ao chegarmos, o
lugar foi consagrado e dedicado ao Senhor. Na escuridão, verifiquei o chão a procura
de alguma coisa reluzente, mas não havia nada. Começamos a orar.
As orações eram adorações e clamores diversos; não era feito referencia a brilho e
coisas assim. Algum tempo depois, fui chamado por um dos irmãos, que me mostrou o
chão, estava como o céu estrelado! As folhas e galhos secos brilhavam!
Meu Deus, como era maravilhoso! Oh graças!
E aquele brilho encheu meu coração da Glória de Deus. Realmente o Senhor estava
presente naquele local, chamando-me ao arrependimento, queria restaurar-me! Não
deixei o Senhor esperando e a partir daquela época sou um novo homem. Servo do
Altíssimo!
Oh quão grande e indescritível amor, tem o Senhor para com os seus!
Maravilhado, voltei ao meu lar, era uma nova criatura, disposto a dar a vida pelo meu
Senhor e dei-a por completo. Em casa reunir vários irmãos e contei os fatos. Foi um
misto de aceitação e incredulidade. Mas mesmo com muitos afirmando que isto era
uma manifestação diabólica, não me deixei abater e iniciei uma nova vida, junto a
muitos que se abriram para o Mestre.
A exemplo do queridos do Paraná, comecei em companhia de alguns irmãos a orar em
uma mata próxima. Nosso objetivo, não era ver folhas brilharem, mas era dar vazão ao
Espírito que nos impulsionava a buscá-Lo. Na mata, consagrávamos o local e
repreendíamos as forças do mal e após isto, nos derramávamos diante do trono.
Momentos únicos de íntima comunhão com o Pai. Algum tempo depois o poderoso nos
honrou e encheu aquele lugar com Sua glória, as folhas e galhos secos brilhavam! A
glória do Senhor encheu e transbordou na vida de muitos. Tomados por Ele, fomos
direcionados à uma nova igreja, esta, sob a direção plena do Espírito de Deus.
Hoje, sou feliz, conheço verdadeiramente a Deus e tenho prazer em servi-Lo, faço não
por medo do inferno ou outro tipo de obrigação, mas com alegria real!
Faço parte do Povo escolhido e tenho fortalecido-me na comunhão e intimidade com o
Pai. Sou honrado quando o Senhor chama-me pelo nome, através de seus profetas e
esta é a única honra que quero.
Tenho visto muitos sinais e milagres, tantos que é impossível escrever nesta folha.
Estamos vivendo num tempo maravilhoso, no qual o Senhor tem ajuntado os seus
formando um só povo, e isto em diversos lugares diferentes. É tempo de estarmos com
os corações abertos para sermos envolvidos pelo Espírito e certamente teremos os
olhos abertos para vermos o Senhor e nos enchermos com sua glória.
É o avivamento do Senhor que será visto apenas por aqueles que se tornaram fiéis,
santos e puros. Muitos esperam um avivamento, mas se não houver mudança de vida,
se não morrer para o pecado é impossível vê-lo.
Amar a Deus acima de todas as coisas, esta é uma verdade presente hoje em minha
vida, custou-me caro, fui difamado, caluniado e perseguido. Mas a tudo venci para a
Honra e Glória do Mestre Jesus. Faça como eu, encontre-se com o Senhor, mesmo que
isto lhe custe tudo, bens, família, igreja, amizades, etc., como me custou. E verás que
tudo isto não se compara com o prazer de estar na presença do Mestre.
Eu, esposa, filhos, meus pais e irmã juntos a dezenas de irmãos servirmos ao Senhor.
O Objetivo deste relato, não é colocar a glória sobre homens, mas, mostrar aos que
estão abertos para o Senhor, que Ele vive e está pronto para transformar.
Santifique-se hoje e verás a glória do Senhor amanhã!
Amém.
Elias R. de Oliveira
Trazendo a Arca
"E também, seus vizinhos de mais perto, até Issacar, Zebulom e Naftali, trouxeram pão
sobre jumentos, sobre camelos, sobre mulos e sobre bois, provisões de farinha, pastas
de figos, e cachos de passas, e vinho, e azeite, e bois, e gado miúdo em abundância;
porque havia regozijo em Israel". I Cr 12. 40
Alguns de nós podemos nos identificar com Davi, no momento em que Deus nos
entrega um "gigante" na frente de pessoas das quais somos líderes, e pensamos que
estamos prontos para enfrentar o desafio e que "gigante" como este não existirá mais.
Tenho descoberto que um dos maiores "gigantes" no chamado de alguém, não é
aquele que se mata logo no início, mas são aqueles que estão esperando na caverna
de Adulão, na monotonia do deserto.
Golias não era o único gigante que Davi precisava matar, haviam outros o esperando, e
sendo um dos maiores deles a "espera". Percebo que o "gigante" que tem matado
muitos "Davis" em nossos dias é a impaciência. Não temos paciência de esperar o
tempo de Deus para que os sonhos que Ele colocou em nossos corações se cumpram.
Em nossa ansiedade, acabamos por procurar caminhos que nos levam a resultados
rápidos na realização desses sonhos. Davi teve muitas oportunidades para matar Saul,
o que lhe proporcionaria ser rei imediato de Israel, uma vez que já tinha sido ungido
pelo profeta para tal. Todavia, ele preferiu que os sonhos se cumprissem dentro do
tempo que o Senhor determinou. A impaciência pode nos levar a ponto de matar o
nosso "Saul". Deus não chamou Davi para matar Saul, e sim, para ser rei de Israel.
Como Saul morreria ou como Davi chegaria ao trono era algo que cabia somente ao
Senhor resolver. Muitos ministros hoje acham que foram chamados para matar "Saul"
e, por causa disto estão perdendo o precioso. A bíblia diz: "Tudo é precioso a seu
tempo". Existem muitos gigantes à nossa espera, porém, a forma como lidamos com
estes determina como vamos caminhar no nosso chamado.
Se você perceber, o versículo acima fala "também seus vizinhos", Deus honrou Davi
não somente entre aqueles que estavam diretamente ligados a ele, porém as pessoas
de fora, também reconheceram o que Deus estava fazendo na vida dele. Em outras
palavras, o alcance do ministério dele foi maior do que se tivesse matado Saul. Agora
cabe uma pergunta: Será que as pessoas o respeitariam como alguém que literalmente
Deus levantou se tivesse matado Saul? Você que está lendo este texto precisa
entender uma coisa: Deus tem separado muitos nestes dias. Tenho ido a vários lugares
nestes últimos anos e percebo uma geração de jovens queimando com um chamado
tremendo de Deus. Às vezes, até me assusto com a unção que Deus tem derramado
sobre estes jovens. O meu coração fica saltando de alegria quando uma dessas
pessoas se aproxima de mim e posso ver que ela está queimando com o chamado do
Senhor. Isto é lindo! Mas ao mesmo tempo, tremo, pois sei que cada um deles tem o
seu Saul pessoal ou sua Mical (Esposa de Davi que o criticou quando trazia a arca de
volta para Jerusalém I Cro. 15. 29).
A forma de lidarmos com nossos "gigantes" define o nível de terra que vamos possuir
no nosso chamado. Um exemplo disso que acabo de citar é Calebe, que viu a terra
prometida e também viu os gigantes que nela habitavam. Ele creu e não teve dúvidas
de que aquela terra seria tomada por Israel. Quando os Israelitas finalmente possuíram
a terra de Canaã, foi dado a Calebe, por herança, a posse das terras onde viviam os
maiores gigantes, a terra dos Enaquins. (Josué 14. 12)
Deus honrou Davi, porque ele honrou os princípios que foram estabelecidos. O que
mais ouço são pessoas criticando seus líderes, e sabe de uma coisa, talvez até alguns
tenham razão, como no caso de Davi e do seu líder que tentava matá-lo, fato que não
usou como permissão para quebrar o princípio de liderança. Meu conselho para esta
geração de jovens é: submetam-se aos seus líderes e deixe Deus te honrar. Talvez
você seja empurrado para uma caverna como Davi foi empurrado para a caverna de
Adulão devido às circunstâncias que o cercava. Na Bíblia não encontramos relatos que
Davi murmurou contra o Senhor ou contra Saul. Isto é bom! É uma postura louvável!
Estou convicto de que esta geração está sendo conhecida pela paixão que possuem
pelo Senhor e pela adoração que extravasa o fogo e o zelo pelas coisas do Pai. Esta
geração está para ser honrada, porém existem "gigantes" que resistem para que não
entremos na terra que nos espera. Quero em breve ouvir no Brasil, relatos como do
versículo que dá início a este texto: "... até os vizinhos...", vieram e reconheceram os
filhos de Deus que esperam Nele para realizar os sonhos que Ele colocou em seus
corações.
Deus te chamou meu querido? Não desanime com as circunstâncias que te cercam,
tenho certeza de que vamos ganhar todas as batalhas, pois, nos últimos capítulos do
livro de Apocalipse lemos que a vitória é dos filhos de Deus. Esta é uma garantia que
Deus nos dá e que está registrada em sua palavra, a Bíblia. No final nós venceremos!
Aleluia! Por isto, diz o apóstolo Paulo: "Não desfalecemos ainda que o nosso homem
exterior se corrompa, nós prosseguimos para o prêmio da soberana vocação. Nossa
leve e momentânea tribulação não se comparam com a glória que está reservada para
nós". (2Co. 4. 17).
Judson Oliveira
www juda.com.br
ÚLTIMOS DIAS !
Os dias atuais, estamos sendo privilegiados por Deus, pois temos acompanhado e
certamente participado do cumprimento de diversas profecias, proferidas a séculos e
referentes aos "tempos do fim". É visível o que Deus tem feito, bem como, a ação do
homem e do diabo, transformando em realidade a Palavra Bíblica.
E nestas coisas, o nosso coração deve exultar-se. A alegria precisa estar estampada
em nossas faces, pois o Senhor vive e cumpre a sua Palavra. É certo que muitos
discordam desta afirmação, é lamentável o fato, mas poucos têm-se deixado mover
pelo Santo Espírito, tornando-se em homens insensíveis e duros de coração. No
entanto, o homem espiritual em tudo se alegra e glorifica o nome do Senhor.
Vejamos alguns fatos que nos leva a esta conclusão:
É uma unanimidade a afirmação que o tempo está "voando", os dias passam-se de
uma forma violentamente rápida. Dá-nos a impressão que a hora não se compõe de 60
minutos e este de seus exatos 60 segundos.
E nesta mesma rapidez a humanidade caminha na estrada da destruição, é uma
realidade triste, mas, encontra-se predita a quase dois milênios. Paulo escreveu em 64
dC uma carta a Timoteo e afirma:
"Nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis; pois os homens serão egoísta, avarentos,
orgulhosos, vaidosos, xingadores, ingratos, desobediente aos pais, irreverentes, não
amarão ao próximo, serão duros, caluniadores, sem domínio próprio, violentos,
inimigos do bem, traidores, atrevidos, amarão mais os prazeres do que a Deus." (2
Timoteo 3.1-4)
O que temos visto não é idêntico as palavras de Paulo? É a violência que anda cada dia
maior, já não há segurança. A vida perdeu o seu valor, mata-se por qualquer futilidade.
A imoralidade; a prostituição que tem destruído a juventude; homossexualismo que
ganha cada dia mais destaque e torna-se normal na sociedade; O amor ao próximo já
não existe e as coisas desta terra são mais importantes na vida, do que servir a Deus,
amá-lo.
A política, uma vergonha! Tornou-se sinônimo de desonestidade e mentira. São
homens que se deixam em sua maioria, guiar-se por toda sorte de feiticeiros,
alimentando-se de mentiras ditadas pelo diabo. Salomão disse: "Quando um
governador dá atenção a mentiras, todos os seus auxiliares acabam se tornando
maus." (Pv 29.12) E por conseqüência a nação sofre e definha-se. É uma prática antiga
os governantes buscarem no espiritual a direção para seus governos. Porém fazem tal
qual fez Saul e o fim destes é semelhante.
O diabo tem usado de todos os artifícios e meios possíveis para destruir a humanidade,
escravizando-os através do álcool e terríveis drogas; e sob seus efeitos o homem tem
realizado barbaridades, além da destruição de sua própria saúde e por conseqüência a
vida.
O reino do diabo tem se estendido, abrangendo todas as áreas possíveis, tem estado
praticamente em todas as coisas. Há uma religião para cada gosto e sinais poderosos
acontecem, testemunhando a favor do inimigo, mostrando que tem poder. (veja Mt
24.24) É a mão do maligno semelhante a um grande manto, que aos poucos vai
cobrindo toda a terra. Será o tempo que o servo de Deus, não poderá comprar, mesmo
dispondo de dinheiro. Você já olhou como os produtos (alimentos, limpeza, vestuários,
etc) estão sendo consagrados ao inimigo? Veja o nome do produto ou fabricante de
diversos tipos de arroz, biscoitos, sabão, roupas etc. É impressionante a quantidade
que trazem nomes de divindades ou são fabricados por empresas que tem nomes de
deuses, ídolos. E há ainda os que são mais explícitos, não escondem sua procedência.
Infelizmente o coração duro e insensível não tem dado o devido valor a estas coisas, e
o destruidor tem estado dentro dos lares, alojado por direito em guarda-roupas,
dispensas, armários, capas de caderno, revistas, etc.
Há também os cristãos que ostentam em seus lares quadros, estatuetas, imagens
(inclusive de animais e bonecas), cristais, pokêmons e uma lista gigantesca de
porcarias consagradas aos demônios. Não terão sucesso em sua vida com Cristo. É
tempo de fazer uma faxina nos lares, e destruir tudo aquilo que não tem uma
procedência boa. O diabo é mais sagaz do que muitos pensam, e usa de pequenas
portas (brechas) para alcançar seu objetivo de morte.
Os meios de comunicação e seus comunicadores, estão cada dia mais abertos para as
revelações das trevas. Um bom exemplo é a TV, praticamente todos os canais mantém
em sua programação um "feiticeiro" que orienta as pobres e incautas almas.
A música, quase em sua totalidade é consagrada aos demônios, são pactos feitos em
terreiros, igrejas e outros canais demoníacos . É o sucesso conseguido com a venda da
vida ao maligno. É triste, mas muitos têm aplaudido esta situação, mesmo
autodenominando-se cristãos.
É a prova que o fim está muito próximo, e que o maligno está agindo o mais rápido
possível para conseguir alcançar o seu objetivo. Seja atento às ciladas do diabo e não
permita em Nome do Senhor que ele entre em sua vida.
Elias R. de Oliveira
Nova Vida
“Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e
nova terra”
(2 Pe 3:1 3).
Somos “criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão
preparou para que andássemos nelas” (Ef 2:10).
Este é o aspecto prático da nova criação. Como somos criados em Cristo Jesus,
temos capacidade para fazer boas obras segundo Deus. Essas obras foram feitas por
Cristo no mais elevado grau. mas nós também podemos fazê-las. Para nos, Deus as
preparou de antemão. Se permanecemos dependentes, devemos andar nessas boas
obras, isto é, deixar-nos dirigir para elas e praticá-las pela fé.
Se nós nos despojamos do velho homem, fomos renovados e nos revestimos do
“novo homem, criado segundo Deus” (Ef 4:21-24; ver também Cl 3:10). Essas
operações se efetuaram em nós uma vez para sempre. Antes pertencíamos à ordem do
velho homem e apresentávamos a sua natureza corrompida. Agora pertencemos à
ordem do novo homem e trazemos suas qualidades de santidade, justiça e verdade.
O novo homem forma parte da nova criação; é “criado segundo Deus”. Ainda que
sejamos exortados a nos revestir dele, isto não diz respeito somente ao exterior das
coisas, mas também ao profundo de nosso ser, particularmente ao espírito do nosso
entendimento.
Revestidos dessas características da nova criação, devemos comportar-nos de
maneira responsável. Há coisas que devemos repudiar completamente: a ira, a
maldade, as injúrias. Há outras que convém cultivar: a bondade, a humildade, a
mansidão e, acima de tudo, o amor, que é o vínculo da perfeição” (Cl 3:14).
A Epístola aos Gálatas insiste na posição dos crentes referindo-se a eles em sua
unidade em Cristo: “todos vós sois um em Cristo Jesus”, “pois nem a circuncisão é
cousa alguma, nem a incircuncisão mas o ser nova criatura” (Gl 3:28; 6:15). As
ordenanças legais hoje já não têm mais lugar, pois dizem respeito ao homem natural,
considerado erroneamente como capaz de agradar a Deus. As diferenças de origem
também desaparecem entre os crentes, pois, sendo criados em Cristo, tudo é extraído
dEle. “Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos” (Cl 1:18). Cristo adentrou o
céu com a Sua humanidade ressuscitada. Agora estamos ressuscitados nEle; como
participamos da vida dEle, “todos vêm de um só”(Hb 2:11).
A própria Igreja é um resultado da nova criação. Por meio do Evangelho, Cristo
chama os judeus e os gentios e cria dos dois, “em Si mesmo, um novo homem” (Ef
2:15). A Igreja é o corpo de Cristo; nela, Ele se expressa corporalmente. Podemos, pois,
considerar nova criação em Cristo Jesus tanto os crentes individualmente quanto a
Igreja inteira.
F.B. Hole
Havia ainda “outras ovelhas”, aquelas provenientes dos gentios, que jamais se
haviam relacionado com Deus e não são “deste aprisco”. Acerca delas, Jesus
disse: “A mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um
rebanho e um pastor” (João 10:16).
As ovelhas do aprisco tinham sido mantidas juntas por um valado. Agora, porém, que o rebanho
é conduzido para fora, o que mantém as ovelhas juntas e unidas é aquilo que constitui o centro
delas: o Pastor (Jesus).
Jesus não viera para revelar o mistério da igreja, apesar de aludir a ela nessa passagem (Ele
diz que judeus e gentios seriam reunidos). Seria necessário que Paulo escrevesse sua epístola aos
Efésios e desse a conhecer esse mistério que lhe fora revelado, a saber, “que os gentios são co-
herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do
evangelho” (Efésios 3:6). Esse corpo, do qual Cristo é a cabeça (Colossenses 1:18), seria formado
com a vinda do Espírito Santo, pelo qual todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus,
quer gregos, quer escravos, quer livres” (1 Coríntios 12:13). O evangelho continha o embrião
daquilo que, depois, seria revelado nas epístolas. Agora sabemos que “todos os membros do
corpo, embora muitos, formam um só corpo”. É a diversidade na unidade (1 Coríntios 12:12). É-
nos dado reunir-nos como ovelhas de um mesmo rebanho. Cada um conserva sua personalidade;
e, quanto mais próximo do pastor estiverem as ovelhas, mais próximo estarão umas das outras.
Todavia, ser membros de um corpo é um aspecto ainda bem diferente: é ser parte integrante de
um organismo vivo. “Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe
aprouve” (1 Coríntios 12:18). Não se trata, portanto, de estabelecermos uma organização com
estatutos e profissão de fé, nem de reiterarmos prescrições a serem seguidas, mas simplesmente
de reunir-nos porque o Senhor e Seu Espírito nos juntaram, sendo Ele mesmo o elemento central:
“Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mateus
18:20). Observemos que não é dito “onde se reunirem”, mas “onde estão reunidos”. Portanto, eles
foram conduzidos a estar juntos ao redor do nome de Jesus”. A unidade é um fato, e é produzida
pelo Espírito Santo. Na prática, porém, verificamos que apenas uma parcela limitada dos crentes
se reúne sobre essa base (a unidade do corpo de Cristo). Ainda assim, se estes apreciarem no
coração a realidade de que, para Deus e para o Senhor Jesus, todos os membros do corpo são
um. pode-se-lhes dizer, como aos coríntios: Ora, vós sois corpo de Cristo e, individual-mente.
membros desse corpo (1 Coríntios 12:27).
Pois bem. Como, então, numa determinada igreja local, alguém pode vir a ser auxílio, e não
empecilho? Consideremos o assunto sob três aspectos distintos:
1) Nossas palavras
2) As atitudes tomadas e a atmosfera criada por elas
3) O ministério (aspecto prático, não doutrinal)
1) Nossas palavras
Nossas palavras traduzem o que Deus vê em nosso coração:
“ homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira
o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração” (Lucas 6:45).
A língua pode ser um freio para a expressão dos pensamentos que sobem do coração. Por
timidez ou por excessiva reserva, não se ousa dizer o que é bom. A língua também pode refrear
coisas más, porém infelizmente só por algum tempo; um dia os maus pensamentos hão de se
manifestar. Por isso é importante perceber a tempo os maus pensamentos, e confessá-los a Deus
sem demora.
O contentamento :
“Contentai-vos com as coisas que tendes” exorta-nos Hebreus 13:5. O Senhor fez promessas;
se nos apropriarmos confiadamente delas, diremos: “0 Senhor é o meu auxilio” (v. 6) —estaremos
contentes e gratos a Deus. Estas são atitudes que também deveríamos ter na igreja. Apesar das
muitas fraquezas, todo alimento espiritual dado pelo Senhor pode ser desfrutado. E assim, em
meio às diversas circunstâncias que se apresentarem, saberemos apreciar o bem que Sua graça
vier a operar.
Que atitude de coração manifestam as nossas palavras nestas reuniões da igreja? Todo aquele
que está contente em meio das circunstâncias nas quais Deus o colocou, contente com o gozo que
experimenta junto com os irmãos na presença do Senhor, será de grande auxílio para a igreja. Se,
por outro lado, se comprazer em “falar mal de um irmão” (Tiago 4:11), quantas dificuldades não
estará provocando! E qual a origem dessas recriminações e insatisfação? Não estaria no fato de
nos compararmos muito com os demais, tanto no aspecto material como na posição ocupada
nessas reuniões?
“Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão
de pecados” (1 Pedro 4:8)
Pode-se dizer que a maledicência é uma praga entre os cristãos. Maldizer não é inventar o mal,
mas divulgá-lo. Caluniar, por outro lado, é dizer mentiras ou exagerar. Em ambos os casos, o
propósito por detrás é muitas vezes colocar-se a si mesmo numa situação favorável! Provérbios
18:8 nos diz: “As palavras do maldizente são doces bocados que descem para o mais interior do
ventre”.
A maledicência, e mais ainda a calúnia, pode desacreditar ou desanimar um irmão e prejudicar
o seu serviço aos olhos dos demais. Se o inimigo não consegue desacreditar o ensino de um irmão
por estar de acordo com a Palavra de Deus, faz com que se fale mal de sua pessoa.
Os inimigos do apóstolo Paulo diziam: “As cartas, com efeito, dizem, são graves e fortes; mas a
presença pessoal dele é fraca, e a palavra, desprezível” (2Co 10:10).
E por isso que 1 Pedro 2 insiste que, antes de falarmos em oferecer “sacrifícios espirituais
agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo”, temos de nos despojar “portanto, de toda
maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicências” (v. 5 e 1). Qualquer
individuo que persista recusando-se a fazer isso, não poderá exercer seu “sacerdócio santo” (v. 5)
“no Espírito” (Filipenses 3:3). E o “sacerdócio real”, cujo propósito é proclamar “as virtudes daquele
que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2:9) fica desacreditado.
Provérbios 15:1 nos diz que “a resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a
ira”. Juizes 8:1-3 lembra-nos de que a resposta conciliadora de Gideão aplacou a ira dos homens
de Efraim, enquanto, em Juizes 12:1-6, a violência de Jefté conduziu à guerra civil.
Alguns se gloriam de tirar o argueiro que está no olho do irmão (Mateus 7:3-5). O Senhor,
porém, diz: “Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o
argueiro do olho de teu irmão”. Facilmente censura-se um irmão por um erro de pouca importância,
sem perceber que o próprio acusador, por sua atitude de superioridade, está longe de imitar o
Mestre.
Consideremos, entretanto, o lado positivo de nossas palavras:
“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para
edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem” (Efésios 4:29). Cl
4:6 é categórico: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes
como deveis responder a cada um”. Temos muita necessidade de pedir ao Senhor que nos ajude a
dizer palavras que sejam de auxílio, não de empecilho, tanto para os nossos irmãos como para o
evangelho (João 4:39).
“De toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo” (Mt.12:36).
O acolhimento:
Paulo sente grande alegria e consolo no amor de Filemon, “porquanto o coração dos santos
tem sido reanimado por teu intermédio” (Filemon 7). João disse a Gaio: “Amado, procedes
fielmente naquilo que praticas para com os irmãos ... os quais, perante a igreja, deram testemunho
do teu amor. Bem farás encaminhando-os em sua jornada por modo digno de Deus” (3 João 5-6).
Acolhamos com alegria os que ainda não conhecem mas que desejam aproximar-se do
Salvador; recebamos também os fracos na fé, “não, porém, para discutir opiniões” (Romanos 14:1).
Saibamos encorajar e fortalecer um jovem que deseja participar da mesa do Senhor, e não o
façamos esperar um tempo desnecessariamente longo antes de permitir-lhe que ocupe o lugar que
o Senhor adquiriu para ele.
Vemos em 3 João 9-10 um Diótrefes que certamente não foi auxílio nenhum na igreja. Queria
ser o primeiro, não recebia os irmãos e proibia os que queriam recebê-lo. Que empecilho na igreja!
Deus confiou dons a alguns servos escolhidos para a edificação e o cuidado da igreja. Trata-se,
conforme Romanos 12, de diferentes dons da graça concedidos “segundo a graça que nos foi
dada” (v. 6). Estes devem ser exercidos “segundo a medida da fé” que Deus reparte a cada um (v.
3). Efésios 4 diz que o Cristo ressuscitado e assunto aos céus confere dons aos homens, com
vistas ao aperfeiçoamento dos santos”, para que empreguem estes dons para a obra do ministério,
para edificação do corpo de Cristo”, e para que todos “não mais sejamos meninos inconstantes,
levados ao redor por todo vento de doutrina”. Mas é também o corpo inteiro” que “segundo a justa
operação de cada parte efetua o crescimento do corpo (v. 12, 14 e 16). Depois, em 1 Coríntios 12,
lemos que o Espírito Santo concede uma diversidade de dons da graça, “visando a um fim
proveitoso”. A manifestação do Espírito é concedida a “cada um” (v. 7).
Por outras palavras: “Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe
aprouve” (v. 18). “Deus coordenou o corpo, concedendo muito mais honra aquilo que menos tinha,
para que... cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros” (v. 24-25). E, por
fim, Deus dispôs diversos dons na igreja, dons esses que cada um é chamado a exercer em amor
(1 Coríntios 13), pois sem o amor nada tem valor (1 Co 13).
Que atitude devemos tomar diante desses dons da graça?
Em primeiro lugar, reconhecer “os que trabalham entre vós ... e vos admoestam; e que os
tenhais com amor em máxima consideração, por causa do trabalho que realizam” (1 Ts 5:12-13).
Não devemos, portanto. menosprezá-los, como alguns corintios faziam em relação ao apóstolo
Paulo (2 Coríntios 10:10). Depois, também não menosprezemos o ministério desses irmãos; por
exemplo, no caso do ministério escrito que o Senhor nos deu, vamos lê-lo com atenção e valorizá-
lo.
Em Atos 11:23, Barnabé chega a Antioquia. Não chega como um investigador crítico; pelo
contrário, ao ver “a graça de Deus, alegrou-se”. Estava grato pelo bem que Deus lhes fizera e,
primeiro sozinho, posteriormente com Saulo, exortou os crentes a permanecerem fiéis ao Senhor
com firmeza de coração. Depois disso, uma grande multidão se une ao Senhor. Finalmente, os
dois ensinam todas essas pessoas. Esses servos foram de inestimável auxílio no início do
cristianismo e ao longo de sua história apresentando a Palavra de Deus. Segundo 1Pe 4:10, os
dois empregavam o dom da graça que haviam recebido. Cada um é convidado a fazer o mesmo,
“como bons despenseiros da multiforme graça de Deus”, não para glorificar a si mesmo, mas para
receber a “força que Deus supre”, com o propósito de que “seja Deus glorificado, por meio de
Jesus Cristo” (v. 11). Vejam que a expressão “cada um” se repete várias vezes nessas passagens;
examinemo-nos, então, se estamos sendo um auxílio aos nossos irmãos consoante ao ‘limite da
esfera de ação que Deus nos demarcou” (2 Coríntios 10:13).
Em contrapartida, podemos também apagar o Espírito Santo (1Ts 5:19), seja falando em
momentos inoportunos, seja calando quando o Espírito nos impulsiona a dizer algo, ou seja
desprezando o que o Espírito queira comunicar por meio de um outro instrumento que lhe aprouve
usar.
O servo é chamado primeiramente a apresentar-se a si mesmo como “padrão de boas obras.
No ensino, mostra integridade, reverência, linguagem sadia e irrepreensível” (Tito 2:7-8). Desse
modo será verdadeiro auxílio para seus irmãos, em contraste com outros que pregam doutrinas
divergentes da que o apóstolo ensinou. Pregar ensinamentos falsos é muito grave, e a maldição de
Deus recairá sobre todo aquele que acrescentar algo ao evangelho ou corrompê-lo: “Se alguém
vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema” (Gálatas 1:8-9). “Se
alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa” (2 João 10). Homens
assim não são somente empecilho, mas perigo real, pois podem falsificar a Palavra de Deus e
fazer até Seus verdadeiros servos tropeçar.
Lembremo-nos também de que entre os dons enumerados no final de 1 Coríntios 12, existe o
de “socorros” (v. 28). Este diz respeito aos irmãos ou irmãs que com singeleza respondem ao que
Deus lhes confiou e são bênção para os que estão à sua volta.
As profecias e a ciência acabarão, mas o amor nunca deixará de ser. Este, “jamais acaba” (1
Coríntios 13:8).
G. André
Vencendo as TENTAÇÕES!
Este quadro de horror, no entanto, muito real é encarado como uma conseqüência de
problemas sociais que podem ser solucionados pelos governantes –municipais,
estaduais e federal- com atitudes administrativas. Mas, nos os servos do Senhor,
sabemos que a fonte maior de todos os problemas está no mundo espiritual, causada
pelos seres espirituais –demônios- que sob o comando de satanás, investem
impiedosamente contra os homens.
Um estudo da Palavra de Deus, nos revela quais são as principais fontes usadas pelo
diabo para tentar o homem. Ele é o autor de todas as investidas malignas contra o
povo de Deus, como claramente está descrito em Mateus, na tentação do Senhor Jesus.
Mt 4.1: “...foi Jesus levado... para ser tentado pelo diabo.” (veja mais: 1Cr 21.1; Jo 13.2;
1Ts 3.5). Quando nos conscientizamos que o inimigo é de “peso”, sentimos a
necessidade de um preparo sério para a batalha. Em relação a esta capacitação, não
entrarei em detalhes nesta mensagem, mas, consiste em vivermos em: a) santidade
b) pureza c) Oração d) comunhão e) Jejum f) meditando na Palavra etc.
Quando estes itens básicos fazem parte de nossa vida de servos, somos fortalecidos no
Senhor para superarmos as tentações patrocinadas pelo diabo.
Amado do Senhor, quando nascer em tua mente (coração) o desejo intenso por alguma
coisa, não se deixe levar pelo impulso, antes, analise a situação e veja como o Senhor
será honrado e glorificado em teus atos.
b) Cobiça (Desejo sôfrego, veemente, de possuir bens materiais; avidez, cupidez e/ou
Ambição desmedida de riquezas):
“Ora os que querem ficar ricos caem em tentação e ciladas ...porque o amor do
dinheiro é a raiz de todos os males...” 1Tm 6.9,10 (veja mais: Pv 28.20)
Quantos levados pela cobiça, partem para a prática de males terríveis. Roubam aos
homens e tentam enganar a Deus, quando se aproximam de uma igreja, visando o
enriquecimento ou a prosperidade alardeada por muitos pastores. É preciso estar
atentos para que não venhamos a pecar, cultivando em nosso coração, mesmo que
veladamente a cobiça ou o desejo insano pelos bens matérias. Bom lembrar-nos,
servos santos, faltos de bens matérias sempre existirão sobre a face da terra (Jo 12.8).
O diabo dissimuladamente tem plantado nos corações a semente da tentação da
cobiça, não permita que cresça.
C) Más companhias:
“Filho meu, se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas.” Pv 1.10 (Veja mais:
Pv 7.6; 16.29)
Outra forma esplendida que é usada pelo diabo para tentar o homem, está nas
amizades que ele faz nascer entre os servos e os filhos das trevas. Estas amizades têm
corrompido a vida espiritual do filho de Deus, quando induzidos, partem para a prática
de atos que não condizem com o procedimento que deve ser observado e vivido.
Em Salmos primeiro há uma advertência séria sobre o convívio com pessoas indignas,
está escrito: “...não anda no conselho do ímpio, não se detém no caminho dos
pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” (Sl 1.1)
Não há um grupo social que seja mais propício a ser tentado pelo diabo, vemos na
Bíblia que todos estão sujeitos à tentação. Claro, que os cristãos são o alvo principal
dele, afinal, os que andam nas trevas, já lhe pertencem.
Os homens são alcançados pelas tentações no desenrolar de suas vidas diárias, veja:
a) Em meio à pobreza:
Fica claro que o pobre em meio às muitas dificuldades que lhe sobrevém é alvo das
tentações e precisa vigiar constantemente para não cair nas ciladas do diabo. A
murmuração, descontentamento, inveja, infelicidade, etc. são instrumentos usados
pelo inimigo para tentar-nos.
b) Em meio à riqueza:
c) Em busca do sucesso:
As tentações são uma permissão de Deus na vida do cristão, não acontecem por acaso
é um voto de confiança que nos é dado. O Senhor permite que o diabo invista contra a
nossa vida, pois, antecipadamente já nos concedeu meios e revestiu-nos de poder e
autoridade para nos levantarmos contra o maligno e sobrepormos a ele. É bom
recordar-nos que uma vida pura e santa, da qual derrama águas de amor, é o desejo
do Amado Mestre para todos os homens.
Ele sabe das limitações do ser humano, conhece suas fraquezas e a incapacidade de
sozinhos conseguirem vencer o inimigo. Mas, o Senhor é bom! Providenciou meios
eficazes que capacita o homem a lutar com superioridade e em nome de Jesus, pisar
sobre a cabeça do maligno (Mt 22.44).
“Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel, e não permitirá
que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação
proverá livramento, de sorte que poderás suportar.” 1Co 10.13
Oh graças! Louvo a Deus pela afirmação tão especial que nos é feita, somos
fortalecidos e capacitados a vencermos todas as tentações e armadilhas que o diabo
tem colocado em nosso caminho. Amados do Senhor, não se deixem enganar, o Senhor
não mente, se Ele afirma que é possível vencer “todas”, com certeza é verdade.
O Senhor tem ensinado que devemos “orar e vigiar” sempre. A parte que se refere à
vigilância é negligenciada por uma porcentagem elevada do povo de Deus. O estar
atento, nos resguarda de cairmos nas ciladas do maligno.
É necessário que o servo por meio da fé, tome posse da autoridade concedida pelo Pai
Celeste e a use diariamente. Antes de iniciar suas atividades, deve-se reservar um
momento para achegar-se diante de Deus e falar com ele (É preciso termos
consciência que comunhão com Deus é na verdade laços profundos de amizade e
companheirismo!). E na autoridade que temos como filhos, é preciso proibir o diabo de
agir contra nossa vida, família, bens, etc., e isto é feito levantando a voz e declarando,
por exemplo: “diabo eu o proíbo de tocar em minha vida, em minha família, em meu
trabalho, em tudo que é de minha propriedade, etc. em nome do Senhor Jesus.”
É pela fé que se toma posição! Acompanhada de uma vida pura, santa e segundo à
vontade do Senhor; caso contrário é perder tempo e serás ridicularizado pelos seres
espirituais das trevas.
“Todavia o Senhor é fiel; ele vos confirmará e guardará do maligno.” 2Ts 3.3
“Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas cousas; antes, segue a justiça, a piedade, a
fé, o amor, a constância, a mansidão. Combate o bom combate dá fé. Toma posse da
vida eterna para a qual também foste chamado, e de que fizeste a boa confissão,
perante muitas testemunhas.” 1Tm 6.11,12
Seja abençoado(a).
Elias R. de Oliveira
"Então Jesus lhes disse: A luz ainda está convosco por um pouco, andai enquanto
tendes luz, quem está nas trevas não sabe para onde vai."
Este versículo é maravilhoso. Revela um princípio claro de que aquele que anda nas
trevas não sabe para onde vai. O que é trevas? Podíamos dizer que é ausência de luz,
ou falta de conhecimento ou é ausência de revelação.
O povo precisa saber ou conhecer ser iluminado. O que a história chama hoje de "Era
das trevas", poderíamos dizer o tempo onde faltou luz ou conhecimento de Deus.
Se pudéssemos voltar à Idade Média e dizer aos teólogos da época: vocês estão nas
trevas, provavelmente seríamos queimados vivos, porque quem está nas trevas só
reconhece que estava nas trevas depois de ser iluminado ou quando vem para a luz.
Para que possamos saber onde estamos indo, precisamos fazer o que está escrito em
Sl 34:5 "Olhai para Ele, e sede iluminados ,os vossos rostos não serão confundidos." O
que Deus tem feito hoje na sua igreja é leva-la a olhar para Ele.
É tempo da igreja saber para onde está indo e não tropeçar mais, pois quem anda nas
trevas tropeça. É tempo de olharmos para Ele. O que posso dizer, é que aqueles que
nestes dias têm olhado, têm tido as suas vidas completamente transformadas. Por
muito tempo temos olhado para o que Ele fez ou está fazendo. Tudo que Jesus fez na
cruz não foi só para que fôssemos salvos, mas principalmente para que pudéssemos
nos aproximar Dele, para olharmos bem para Ele e sermos iluminados.
Quando olhamos para Jesus primeiro ficamos extasiados com a sua formosura e beleza
e então nos apaixonamos por Ele. E a primeira coisa que queremos é nos aproximar e
beijá-lo. Prostrar e beijar os Seus pés (proskuneo) em adoração. De repente um clamor
se arrebenta em nossas entranhas como uma represa que se rompe por não agüentar
a pressão das águas, e a visão é tão tremenda, que desesperadamente clamamos por
intimidade.
Mais!!!! Oh Deus !!!!!! Mais de Ti !!!!! Não importa o custo eu quero estar perto de Ti.
Iluminou-se em nossos corações que o que Adão perdeu de mais valor não foi o jardim,
ou a autoridade e a beleza dos rios, mas o mais importante, a INTIMIDADE COM DEUS.
Oh Deus!!!
A maior expressão do nosso amor para com Ele é a adoração. A adoração não tem
lugar pra nós nos deslumbrarmos a não ser nEle. A adoração é o lugar onde o texto
que diz "Porque Dele , por Ele, para Ele são todas as coisas",se materializa como uma
nuvem de glória que faz calar o eu e dá lugar para a essência da vida O Rei dos reis,
Jesus. Este é o caminho pelo qual o Senhor tem levado a igreja a experimentar um
liberar da presença dEle no meio da adoração, de uma forma assombrosamente
maravilhosa. Deus está levando a Igreja a lugares estes onde o coração do Pai é
revelado, como que de repente nada mais importasse. Só Ele tem a primazia, e então
nossos corações se entrelaçam com o Dele.
A adoração tem sido restaurada. Há alguns anos atrás, nós achávamos que o louvor
havia sido restaurado e sabíamos tudo sobre louvor e adoração, e então um novo nível
de adoração é liberado , totalmente livre, espontâneo, sem começo definido, ou fim. Há
um tempo atrás se alguém me perguntasse: como eu devo dirigir louvor? Eu teria na
ponta da minha língua métodos e diretrizes. Por exemplo: Comece com músicas de
alegria ou guerra, ou que falem sobre o sangue de Jesus até chegar naquelas músicas
em tom menor ou seja músicas de adoração. Deus jogou tudo isso por terra abaixo.
Hoje se alguém fizer a mesma pergunta eu não tenho nenhuma fórmula minha, pois,
existe uma dependência que foi gerada nestes dias, ou pode se dizer até mesmo
restaurada. Dependência do Espírito Santo.
Eu tinha costume de dizer que nós líderes não gostamos de avivamento porque
perdemos o controle , mas a verdade é que no avivamento o controle não é perdido, e
sim devolvido para quem sempre deveria tê-lo, O ESPÍRITO SANTO. Da mesma forma
no louvor, temos que parar de controlar e deixar Ele nos conduzir. Se vamos cantar dez
músicas ou apenas uma por uma hora, ou nenhuma, ou até mesmo ficarmos
prostrados diante do Senhor, não importa. A nossa função como líderes de louvor, é a
de atraírmos a glória do Senhor. A igreja já perdeu muito tempo tentando controlar
tudo, o tempo chegou onde devemos devolver o controle de nossas vidas e ministérios
para Ele, o Senhor. Eu quero te desafiar a olhar para Ele, e então sua vida nunca mais
será a mesma!
Judson Oliveira
www juda.com.br
O mesmo acontece conosco hoje. Nós, discípulos do Senhor Jesus, vivemos, também,
em uma sociedade corrupta e é nela que devemos testemunhar a vida cristã autêntica.
A ciência e outros aspectos da sociedade humana evoluíram, enquanto a vida moral, a
ética e a conduta continuam sob as mesmas falhas, erros, pecados e maldades de
todas as épocas anteriores. É nessa sociedade impiedosa que, como cristãos,
precisamos expressar os valores da vida do Senhor que reside em nós.
O anseio de que os cristãos vivam a nova vida que possuem em Cristo ativamente -
vida completamente diferente da forma que o mundo apresenta - levou Paulo a fazer
essa veemente súplica: “Rogo, pois, irmãos”. É um caloroso chamado que seu zelo
apostólico faz àqueles que nasceram de novo em Cristo Jesus. Escrevendo aos Gálatas,
Paulo demonstrou o mesmo cuidado para aqueles que estavam sob seu pastoreio:
“meus filhos, por quem, de novo, sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em
vós” (Gálatas 4.19). A diligência pelos filhos espirituais o levava a desmedidos
sacrifícios!
O que, agora, Paulo roga aos romanos é, justamente, em outras palavras, o mesmo
que requereu dos filipenses: “Vivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de
Cristo, para que, ou indo ver-vos ou estando ausente, ouça, no tocante a vós outros,
que estais firmes em um só espírito, com uma só alma, lutando juntos pela fé
evangélica” (Filipenses 1.27). Os que já nasceram de novo, apesar de estarem unidos a
Cristo por uma aliança eterna, precisam, entretanto, moldar ainda mais as suas vidas
segundo aquilo que o Senhor quer encontrar neles: obediência total à sua vontade que
é boa, agradável e perfeita.
Nós não alcançamos automaticamente o caráter perfeito e santo que vemos em Cristo
Jesus, quando nascemos de novo. Alcançá-lo depende de uma disposição do nosso
coração de efetivar aquilo que Deus reservou para fazermos. Há, conseqüentemente,
uma carreira a correr e uma vitória a alcançar. Bem-aventurado é aquele que se
propõem, consigo mesmo, chegar ao clímax que Paulo chegou ao dizer: “estou
crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim”
(Gálatas 2.19,20).
Notemos que o rogar de Paulo é motivado por um fato muito forte e nobre. É “pelas
misericórdias de Deus”. Nós sabemos que tudo que Deus fez, faz e fará por nós,
provêm de sua misericórdia. Paulo coloca o termo no plural – “misericórdias” -, pois,
elas são incontáveis e indizíveis. São inúmeras as misericórdias que recebemos de
Deus, sendo que a maior delas é a nossa salvação eterna na pessoa de seu Filho. O
sacrifício vivo, único e perfeito, realizado em nosso lugar, substituindo-nos, é o maior
apelo que possamos ter, conclamando-nos a oferecer a Deus, também, um sacrifício
vivo, santo e agradável dos nossos corpos, fazendo-lhe, perfeitamente, o que lhe
agrada.
Se nós somos filhos de Deus, o somos pela sua compaixão para conosco. Dessa forma,
devemos tomar para nós a exortação apostólica: “Como filhos da obediência, não vos
amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário,
segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em
todo o vosso procedimento, porque está escrito: Sede santos, porque eu sou santo” (I
Pedro 1.14,15). Eis o perfeito sacrifício vivo que devemos fazer em resposta às
“misericórdias de Deus”. Não há motivação maior para que vivamos a vida de
santidade do que a gratidão que temos pelas misericórdias de Deus, que, diariamente
vem ao nosso viver!
Que é apresentar o nosso corpo por sacrifício vivo? Primeiro, afirmamos que Deus não
deseja rituais, sacrifícios abstratos, místicos, sentimentais. O que ele quer é algo bem
prático. Ele espera que apresentemos a nós mesmos diante dele, com atos concretos,
práticas diárias e contínuo viver segundo a sua vontade. Sacrifício vivo é a oferta que
se expressa com a vida -. Nessa mesma carta, Paulo já ensinou: “Porque, se viverdes
segundo a carne, caminhais para a morte, mas se, pelo Espírito, mortificardes os feitos
do corpo, certamente, vivereis” (Romanos 8.13).
Aqui está o sacrifício vivo que nos é pedido: “mortificar os feitos do corpo”. Isso
significa que os atos que fazemos impulsionados por nossa carne e que não
correspondem à vontade de Deus, devem ser dizimados e queimados no altar, diante
dele. E, as cinzas que restarem, devem ser jogadas fora do arraial, como os israelitas
faziam com as sobras sem valor dos animais sacrificados (Êxodo 29.14), ou seja,
devemos retirar de nós todos os resíduos da velha vida que permanecem em nós e que
nada mais significa para nós que vivemos, plenamente, a nova vida em Cristo.
Assim, a mente pensará com a sabedoria que lhe vem do Alto; a língua falará a
verdade eterna e entoará louvores ao Senhor; os olhos estarão voltados para Jesus
assimilando sua pureza e integridade; os pés se apressarão a andar pelos caminhos
justos; as mãos irão abençoar e o coração se derramará em amor, até mesmo, para
com os que maltratam, perseguem e fazem todo o mal.
È isso que significa “sacrifício vivo” – oferenda que expressa a vida de Cisto em nós!
Também, jogar fora tudo o que não vem de Deus e valorizar tudo que dele vem a nós.
Nessa mesma carta aos Romanos, 6.13, Paulo escreveu: “Não reine, portanto, o
pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões; nem
ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de
iniqüidade, mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos
membros, a Deus, como instrumentos de justiça”. Isso é culto racional a Deus!
A seguir, Paulo faz outro apelo necessário: “não vos conformeis com este século”.
Saibamos que o século – o mundo – negligencia a vontade e o propósito que Deus tem
para ele, buscando atender somente a seus próprios interesses humanos. É fácil, muito
fácil, acomodar-se com o século – o mundo e seu sistema pecaminoso. Não é difícil
acomodar a vida aos padrões do mundo. Quantos cristãos estão fazendo isso e tendo
prazer em conformar-se com a vida dúbia que levam.
Há uma palavra de ordem que vem de Jesus: “Não vos assemelheis, pois, a eles”
(Mateus 6.8). Não podemos nos acomodar à cultura predominante do mundo dos
homens insubmissos a Deus e que o aborrece. Escutemos o que Paulo nos diz em
Colossenses 3.1: “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as
coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do
alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta
juntamente com Cristo, em Deus”.
Outra importante expressão do texto é: “para que experimenteis [...] qual seja [... a]
vontade de Deus”. É uma riqueza espiritual valiosa, quando, por experiência própria,
podemos provar a excelentemente boa, a extremamente agradável e a tão perfeita
vontade de Deus para a nossa vida, pois, ela expressa o seu desejo de que sejamos
exatamente como seu Filho é.
Nós temos recursos valiosos e acessíveis que nos ajudam a renovar nossa mente:
1. A Palavra de Deus. Uma mente cheia da Palavra direcionará toda a nossa vida
mental, conseqüentemente, todo o nosso ser e o nosso fazer será moldado por ela. A
palavra é a espada do Espírito que Efésios 6.17 indica como a arma preciosa em
nossas lutas espirituais. Aconselhamos a todos lerem o salmo 119 e encontrarem nele
a demonstração do que a Palavra é, e os inúmeros valores que ela possui, para a
renovação da mente.
2. O Espírito Santo. Ele é a pessoa mais interessada em renovar nossa mente, pois, ele
quer moldar em nós a mente do Senhor Jesus Cristo. A nossa mente, sob a graça e
unção do Espírito, presidirá nossa vida interior pautando-a com a sabedoria do Alto. É o
Espírito que leva a nossa mente a possuir, de forma ampla e nova, a visão de todas as
realidades espirituais de Deus.
Ele nos faz, verdadeiramente, ser e agir dentro do que é esperado de nós como novas
criaturas. Ele nos fortalece para que, realmente, estejamos vivendo como nascidos de
novo em Cristo Jesus. É através dele que Deus cumpre a promessa de imprimir em
nossas mentes as suas leis, conforme fala Jeremias 31.33. É ele quem guarda o nosso
coração e mente em Cristo Jesus (Filipenses 4.7).
3. A oração. Ela sempre nos levará bem junto a Deus e, assim, dele recebermos força,
auxílio e graça para uma total restauração mental. Quando oramos Deus edifica nossa
mente e fortalece nosso espírito. Que a nossa súplica sempre seja: Renova, Senhor, a
nossa mente para que te conheçamos mais e mais.
Quão tremendo é esse expressivo apelo que Paulo soube sintetizar em apenas dois
versículos. Apelo que deve nos levar à experiência que precisamos, hoje, alcançar, ou
seja, conhecer a grandeza da vontade de Deus para conosco. Deus não nos quer
pequenos, pobres, inferiores. Ele nos quer levar “à perfeita varonilidade, à medida da
estatura da plenitude de Cristo” (Efésios 4.13). Sua vontade, realmente, é de que
sejamos seus filhos como seu Filho, Jesus Cristo é. Para isso ouçamos o apelo:
“seguindo a verdade em amor cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo”
(Efésios 4.15). Amém.
Erasmo Ungaretti
fonte: adorar.net
VIDA COM CRISTO
Muitos pegam a Palavra do Senhor e escolhe as partes mais agradáveis (ressaltando
que tudo que vem do Senhor é bom!) e as colocam em prática, esquecem de observá-
la por inteiro e vivem doentes, umas vidas secas, tristes e vazias. E para complementar
as faltas, correm para as coisas do mundo, adaptando-as e usando como adicional na
vida espiritual. São na verdade homens vazios que não conhecem verdadeiramente a
Deus, não têm intimidade com Ele e não crêem que isto pode acontecer, pois
enxergam a Deus muito distante, praticamente inatingível. O conhecem apenas de
ouvir falar, mas o contato real é inexistente.
O ser ponderado, equilibrado é a vontade de Deus para a vida dos seus servos, na
verdade Ele não veio para colocar jugo sobre ninguém, veio tirar os muitos fardos;
notadamente diversas igrejas não tem entendido esta palavra e agem exatamente ao
contrário. Mulheres não devem cortar os cabelos; as roupas devem ser longas; não
podem sentar-se homens e mulheres juntos; não devem maquilar-se; etc, no outro
extremo nos depara aqueles que consideram tudo certo, e não repreende os seus,
quando usam as roupas indecentes, as pesadas maquilagens e demais práticas
comuns aos ímpios. A vontade de Deus é haja equilíbrio nestas coisas, é o tirar o jugo
pesado e estar na simplicidade segundo a vontade de Deus.
Além de tudo isto, há aqueles que são mestres em auto-justificação, quando houve ou
lêem a verdade, corre para seus lares e diante dos homens e de Deus procuram
justificativas plausíveis para seus erros, a este o Senhor adverte:
“... Não tentarás o Senhor teu Deus.” (Mt 4.7).
Cuidado por querer encaixar o pecado na vida diária diante do Senhor.
Por um tempo limitado estamos vivendo nesta terra, em meio ao agir do maligno, mas
além da ordem de não nos contaminarmos com as práticas ímpias o Senhor diz ainda
que devemos observar todas as coisas e colhermos as que são boas.
A gratidão deve encher nossos corações é o que deve sobressair; a ingratidão não
deve fazer parte de nosso viver. Quem receber algo, seja o que for não devem ser
ingratos.
Quem recebe uma roupa usada, por favor, não seja ingrato; o que recebe uma nova
muito menos. Se outro recebe um vidro de remédio, não fique certo que ele tem a
obrigação de dar-lhe, mas seja grato.
A ingratidão machuca dói no Senhor. Lembre-se dos seus muitos benfeitores e os
honrem, agradem faça algo por cada um.
Finalizando, vejamos o que o senhor diz sobre o que temos, nossas posses:
“... contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te
desampararei.” Hb 13.5
De quem é a culpa pelos desacertos acontecidos na vida? Somente nossa, erramos
pois não consideramos a vontade do Senhor, na maioria das vezes a vida é um caos;
não crer na direção divina e não a busca; faz tudo com o próprio entendimento e
geralmente as conseqüências são graves. Vivemos em um mundo espiritualizado,
dirigidos pelos espíritos malignos e jamais teremos vitória de formos de peito aberto,
precisamos estar cheios do Espírito Santo, vivendo no equilíbrio para podermos dar
passos seguros, firmes.
De quem é a culpa dos muitos débitos?
Apenas do homem que não soube ouvir a voz do senhor que diz:
“... Contentai - vos com o que tendes.”
E lançou-se loucamente na armadilha financeira do maligno.
Igreja volte-se para o mestre, sejas simples como Ele o é, e verás a Sua glória!
Elias R. de Oliveira
Zelo ao Senhor!
Uma das qualidades indispensáveis na vida dos servos do Senhor é o “Zelo”; ela
manifesta-se no ardor, na afeição e no cuidado extremo por Deus e Sua obra. É um
estado de vida que leva-nos a renunciar o “eu”, os planos próprios e os sonhos
cultivados ao longo de uma vida. O zelo ao Eterno obriga-nos a colocá-Lo em primeiro
lugar em detrimento da nossa própria vida. Pois, o que nos importa é satisfazer àquele
que nos chamou e agraciou com a salvação. Sejamos, pois zelosos!
A vida dos salvos é marcada pela total entrega, já não somos nossos, vivemos para a
honra e glória única do Salvador. O que leva-nos a agir desta forma é o (1) amor que é
gerado nos corações, que sensíveis ao Espírito procuram (2) obedecer às
determinações divinas, (3) confiantes que são passos seguros e que produzem (4)
intimidade que culmina com a vida eterna.
Quem ama a Deus O obedece. É impossível sermos servos verdadeiros se não houver
em nosso coração a submissão e humildade que leva-nos a obedecer a Deus em todos
os aspectos possíveis. Um dos maiores mandamentos é: “Sede santos, porque eu sou
santo.” (1Pe 1.16), observar esta ordem implica em eliminar as ações pecaminosas da
carne, como por exemplo as descritas em Gálatas 5.19-21: “Ora, as obras da carne
são conhecidas e são: prostituição (Figuradamente, infidelidade a Deus (Jr 3.6-13; Ez 16.1-
41).Comércio sexual do corpo (Os 1.2; Gl 5.19). A prostituição cultual era praticada na adoração aos deuses
da fertilidade, (ASTAROTE e BAAL).Pensava-se que relações sexuais com prostitutas ou prostitutos fariam
com que as terras produzissem boas colheitas e os animais tivessem muitas crias (Dt 23.17-18; 2Rs 23.7) ,
impureza (No aspecto sexual, imoralidade, pensamentos, ações, etc.), lascívia ( Conduta vergonhosa,
como sensualidade, imoralidade sexual, libertinagem, luxúria (Mc 7.22; Gl 5.19), idolatria (Adoração de
ÍDOLOS. Deus proíbe a adoração de qualquer imagem, seja de um deus falso ou do Deus verdadeiro (Êx
20.3-6). As nações que existiam ao redor de Israel eram idólatras, e Israel muitas vezes caiu nesse pecado (Jr
10.3-5; Am 5.26-27). Entre outras, eram adoradas as imagens de BAAL, ASTAROTE e MOLOQUE e o POSTE-
ÍDOLO.), feitiçarias (Forma de MAGIA em que se usam certos atos e palavras e a invocação de espíritos
ou demônios a fim de prever o futuro ou controlar pessoas ou acontecimentos. É prática proibida na Bíblia
(1Sm 15.23; Gl 5.20), inimizades (Falta de amizade; aversão, malquerença), porfias (Discussão;
briga.), ciúmes (Disposição de suspeitar da fidelidade da pessoa amada. Esse tipo de ciúme é doentio e
só faz mal (Ct 8.6; 1Co 13.4), iras (Cólera, raiva, indignação, desejo de vingança ), discórdias
(Desarmonia, desentendimento, desinteligência, desavença, desordem, luta ), dissensões (Divergência
de opiniões ou de interesses, desavença, desinteligência, dissidência ), facções (Parte divergente ou
dissidente de um grupo ou partido; fração ), invejas (Desgosto ou pesar pelo bem ou pela felicidade de
outrem, desejo violento de possuir o bem alheio .), bebedices (Estado de bêbedo, de quem se
embriagou; bebedice, borracheira, pileque, porre, ato de embebedar-se, de embriagar-se. ), glutonarias
(Excesso em comer ou beber; esganação ) e coisas semelhantes a estas...”
Dificilmente encontramos alguém que afirma não possuir fé em Deus. Mas, o que é
verdadeiramente confiar em Deus? Total dependência! Crê no Senhor traduz-se numa
convicção tão profunda quanto a certeza que temos que o “fogo é quente e queima!”
Abraão possuía esta convicção e ela foi exercitada até as últimas conseqüências.
Provando-o, Deus pediu o seu único filho em sacrifício, era o objeto das promessas que
moviam a sua vida. Qual foi a atitude dele? Desespero? Preocupações? Murmúrios?
Revolta contra o Senhor? Lamentos intermináveis? Não, ele CONFIOU! Estava certo
que mesmo se Isaque fosse sacrificado o Eterno seria poderoso o suficiente para
ressuscitá-lo dentre os mortos e honrar as promessas (Foi pela fé que Abraão, quando
Deus o quis pôr à prova, ofereceu o seu filho Isaque em sacrifício. Deus tinha
prometido muitos descendentes a Abraão, mas mesmo assim ele estava pronto para
oferecer o seu único filho em sacrifício. Deus lhe tinha dito: “Por meio de Isaque é que
você terá descendentes.” Abraão reconhecia que Deus era capaz de ressuscitar Isaque,
e, por assim dizer, Abraão tornou a receber da morte o seu filho Isaque. Hb 11.17-19).
Abraão era zeloso para com o seu Deus.
Irmãos, quantas vezes a nossa afeição a Deus é real enquanto as coisas estão bem?
Mas, nas primeiras provações viramos literalmente as costas, e tornamo-nos fonte de
toda sorte de lamúria, queixas, murmúrios, etc. É a demonstração real que o zelo que
temos para com o Pai é mínimo ou até mesmo inexistente.
Estes são homens dignos de serem imitados:
“Mais ou menos à meia-noite, Paulo e Silas estavam orando e cantando hinos a Deus, e
os outros presos escutavam.”(At 16.25)
Irmãos amados sejam, pois, zelosos na jornada, amando ao Senhor acima de todas as
coisas e honrando-o com a nossa vida.
Elias R. de Oliveira
1. Sua melodia fala ao nosso espírito, nos eleva, como o hino 1 do Cantor Cristão 2? Ou nos
traz à mente coisas que não estão ligadas a Deus, como é o caso das músicas mundanas
com letras trocadas cantadas em algumas igrejas?
2. Seu ritmo não deve dar margem a danças sensuais ou carnais. A forma de saber é
imaginar se o ritmo da música poderia levar alguma pessoa a ficar tentada a balancear
seus quadris, da mesma forma que ritmos como o samba ou o rock poderiam fazer:
3. A letra da música fala da sã doutrina cristã de forma plena, como é o caso da letra do hino
9 do Cantor Cristão3, ou traz em si heresias? Pois, se houver heresias não devemos cantá-
la:
"Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre
segundo o poder que Deus dá; para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus
Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém." (I Pedro 4:11
ACF)
"Tens tu fé? Tem-na em ti mesmo diante de Deus. Bem-aventurado aquele que não se
condena a si mesmo naquilo que aprova. (23) Mas aquele que tem dúvidas, se come
está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado."
(Romanos 14:22-23 ACF)
5. Se houver qualquer possibilidade da música ser pedra de tropeço para alguém, não
devemos cantá-la:
"Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão
tropece, ou se escandalize, ou se enfraqueça". (Romanos 14:21 ACF)
"Por isso, se a comida escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que
meu irmão não se escandalize." (I Coríntios 8:13 ACF)
Conclusão
"Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de
Deus." (I Coríntios 10:31 ACF)
"E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens"
(Colossenses 3:23 ACF)
"Abstende-vos de toda a aparência do mal." (I Tessalonicenses 5:22 ACF)
"A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e
admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor
com graça em vosso coração. (17) E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em
nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai." (Colossenses 3:16-17 ACF)
1
Todos os textos bíblicos citados neste estudo foram extraídos da tradução de João Ferreira de Almeida - Corrigida e Revisada Fiel
ao Texto Original (ACF), editada pela Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, exceto quando houver sido especificado em contrário.
2
Hino intitulado "Antífona". Em sua primeira estrofe traz: "A Ti, ó Deus, fiel e bom Senhor, Eterno Pai, supremo Benfeitor, Nós, os
teus servos, vimos dar louvor, Aleluia! Aleluia!"
3
Hino intitulado "Santo". Em sua primeira estrofe traz: "Santo! Santo! Santo! Deus onipotente! Cedo de manhã cantaremos teu
louvor. Santo! Santo! Santo! Deus Jeová triúno! És um só Deus, excelso Criador"