ODS 5-IGUALDADE DE GÊNERO
Alcançar a igualdade de gênero e
empoderar todas as mulheres e meninas.
O QUE É O EMPODERAMENTO FEMININO?
EMPODERAMENTO FEMININO:
O empoderamento feminino é o fortalecimento das mulheres para garantir sua
autonomia e igualdade de direitos. Ele busca ampliar a participação feminina em áreas
como educação, economia e política. Além disso, o empoderamento combate a
discriminação e a violência contra as mulheres, promovendo uma sociedade mais justa e
inclusiva para todos.
O QUE É O MACHISMO?
O machismo é um comportamento, expresso por opiniões e atitudes, que rejeita e se opõe à igualdade
de direitos entre os gêneros, favorecendo o gênero masculino em detrimento ao feminino.
O pensamento machista é cultural e inerente aos diversos aspectos de uma sociedade, como a economia,
a política, a religião, a família, a mídia, as artes, etc...Tendo sido normalizado por muito tempo, há apenas
algumas décadas esse comportamento é problematizado.
HOMENS NA LUTA: TODOS PELA
IGUALDADE DE GÊNERO
Desconstrução de estereótipos machistas
O MACHISMO É UMA IDEOLOGIA QUE ESTÁ
PRESENTE NAS SOCIEDADES DESDE A
ANTIGUIDADE, MANIFESTANDO-SE DE
DIVERSAS FORMAS AO LONGO DA HISTÓRIA.
SITUAÇÃO ATUAL DO MACHISMO NO BRASIL
A partir da década de 60, o movimento feminista incorporou questões
que necessitam melhoramento até os dias de hoje, entre elas: o acesso a
métodos contraceptivos, saúde preventiva, igualdade entre homens e
mulheres, proteção à mulher contra a violência doméstica, equiparação
salarial, apoio em casos de assédio, entre tantos outros temas pertinentes à
condição da mulher.
*Uma grande parte do movimento feminista luta também pela
descriminalização do aborto.
DIVISÃO DE TAREFAS DOMÉSTICAS DESIGUAL:
Além de realizar os afazeres domésticos, as mães, muitas
vezes, são as únicas responsáveis por cuidar dos filhos e
educá-los ( dupla jornada de trabalho feminina).
Dados do IBGE (2022)/Pesquisa por Amostra de Domicílio
(PNAD):
Horas dedicadas a afazeres domésticos:
Mulheres: 21,3 horas semanais
Homens: 11,7 horas semanais
5 FORMAS DE COMO COMBATER O MACHISMO:
Dividir os afazeres domésticos;
Ajudar mulheres que se encontra em situação de violência, assédio ou abuso;
Reprimir falas e/ ou atitudes machistas de homens;
Denunciar violência e garantir que o agressor seja responsabilizado pelos
seus atos;
Ensinar as crianças a romper com a reprodução de pensamentos e
comportamentos machistas para que não se tornem adultos com estas
atitudes.
O QUE SÃO ESTEREÓTIPOS MASCULINOS
TÓXICOS?
POR QUE OS HOMENS PRECISAM
PARTICIPAR DA LUTA PELA IGUALDADE
DE GÊNERO?
COMO OS HOMENS PODEM ATUAR NA
DESCONSTRUÇÃO DE ESTEREÓTIPOS?
EDUCAÇÃO E GÊNERO
O Papel da Educação na Promoção da
Igualdade de Gênero
Malala
Yousafzai
IGUALDADE DE GÊNERO NAS ESCOLAS
As escolas possuem papel fundamental para o desenvolvimento desse tema entre os jovens.
Ensinar sobre igualdade.
Corrigir os desequilíbrios que existem entre as hierarquias de gênero.
Disseminar informações.
Auxiliar na construção dos indivíduos e seus princípios.
VIOLÊNCIA DE GENÊRO E O AMBIENTE ESCOLAR
O papel da escola na prevenção e enfrentamento da violência de gênero, como assédio,
bullying e discriminação.
Criação de um ambiente escolar seguro e acolhedor para todos os alunos,
independentemente de seu gênero.
ESTERIÓTIPOS DE GÊNERO NO CURRÍCULO ESCOLAR
Como os materiais didáticos e os currículos reforçam estereótipos de gênero.
Propostas de como construir currículos mais inclusivos, que valorizem as
diferentes expressões de gênero.
IMPACTO DA EDUCAÇÃO NO EMPODERAMENTO DAS MULHERES
O nível mais elevado de escolaridade dá mais oportunidades para mulheres
atingirem sua independência.
Aumento do potencial de geração de renda.
Autonomia.
Maior participação na vida pública.
INDEPENDÊNCIA FEMININA
Desigualdade salarial entre gêneros
Empreendedorismo Feminino
Representatividade feminina na política
Marielle
Franco
DESIGUALDADE SALARIAL ENTRE GÊNEROS
A desigualdade salarial de gênero é a diferença de remuneração entre homens e
mulheres que realizam funções semelhantes, mesmo com qualificações e experiências
equivalentes. Essa disparidade ocorre devido a fatores como discriminação de gênero, a
concentração de mulheres em setores que pagam menos e a falta de oportunidades iguais
para promoções.
CAUSAS HISTÓRICAS DA DESIGUALDADE SALARIAL
Divisão tradicional de papéis na sociedade;
Acesso limitado à educação e ao mercado de trabalho;
Subvalorização do trabalho feminino;
Leis e políticas discriminatórias;
CONSEQUÊNCIAS DA DESIGUALDADE SALARIAL NA QUALIDADE DE VIDA DAS MULHERES:
Menor poder aquisitivo;
Dependência financeira;
Impacto na aposentadoria;
Limitação no desenvolvimento profissional;
Aumento da desigualdade social;
O PAPEL DO EMPODERAMENTO FEMININO NA
SUPERAÇÃO DA DESIGUALDADE SALARIAL
EDUCAÇÃO FINANCEIRA COMO FERRAMENTA
DE EMPODERAMENTO FEMININO E
MOVIMENTOS FEMINISTAS EM RELAÇÃO À LUTA
PELA IGUALDADE SALARIAL
EMPREENDEDORISMO FEMININO
MULHERES NA POLÍTICA
Marielly Franco
Principais Feitos Para a Política
Ela era do Partido do Psol
Marielle defendia o feminismo, os direitos humanos, e criticava a
intervenção federal no Rio de Janeiro e a Polícia Militar.
Vereadora do Rio de Janeiro (A quinta mais votada) tendo posse em
2017
Março de 2018 ela recebeu postumamente da Assembleia Legislativa do
Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) a Medalha Tiradentes por seu trabalho
em ações de justiça social, promoção da cidadania, valorização da mulher
e da comunidade negra, combate à pobreza e à violência nas favelas,
promoção da saúde da mulher e da população LGBT e fim dos crimes por
motivações raciais e sexuais.
PROPORÇÃO DE ASSENTOS
OCUPADOS POR MULHERES NO
PARLAMENTO
IMPORTÂNCIA DO "ELAS NO PODER" PARA A POLÍTICA NO BRASIL
"Temos como missão aumentar a participação das
mulheres na política e fortalecer suas atuações
nos espaços de poder político. Contribuímos com
formação política e treinamento eleitoral, pois
acreditamos que com candidatas e equipes bem
preparadas, suas campanhas serão mais
competitivas, ampliando as chances de vitória"
SOLIDARIEDADE ENTRE AS
MULHERES
Angela Davis
O QUE SE ENTENDE SOBRE EMPODERAMENTO COLETIVO?
O empoderamento coletivo entre mulheres é um
movimento que busca fortalecer a capacidade das
mulheres de se organizarem, compartilharem
experiências e lutarem juntas por direitos e igualdade de
gênero. Esse processo visa transformar tanto as
condições sociais quanto as estruturas de poder que
historicamente marginalizaram as mulheres.
QUAIS OS OBJETIVOS DESSA COLETIVIDADE?
Justiça social e equidade
Reconhecimento e garantia de direitos
EXEMPLOS HISTÓRICOS:
Movimentos de mulheres e lutas por direitos como voto e igualdade
de gênero;
LEI N° 14.786, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2023
EMENTA: Cria o protocolo "Não é Não", para prevenção ao constrangimento e à violência contra a mulher e
para proteção à vítima; institui o selo "Não é Não - Mulheres Seguras"; e altera a Lei nº 14.597, de 14 de junho
de 2023 (Lei Geral do Esporte).
VIOLÊNCIA DE GÊNERO E
FEMINICÍDIO
Maria da Penha
O QUE É O GÊNERO?
O QUE É A VIOLÊNCIA DE GÊNERO?
A violência de gênero pode ser definida como qualquer tipo de
agressão física, psicológica, sexual ou simbólica contra alguém devido
a sua identidade de gênero ou orientação sexual.
QUEM SÃO AS PRINCIPAIS VÍTIMAS?
Mulheres (cisgêneras, travestis e transexuais);
Crianças e adolescente;
AS PRINCIPAIS FORMAS DE VIOLÊNCIA DE GÊNERO:
VIOLÊNCIA FÍSICA VIOLÊNCIA SIMBÓLICA VIOLÊNCIA SEXUAL
AS PRINCIPAIS FORMAS DE VIOLÊNCIA DE GÊNERO:
A Lei Carolina Dieckmann, também conhecida
como Lei 12.737/2012, é uma lei brasileira que
tipifica crimes cibernéticos e protege a
privacidade e informações pessoais dos cidadãos
VIOLÊNCIA VIRTUAL
AS PRINCIPAIS FORMAS DE VIOLÊNCIA DE GÊNERO:
ESTUPRO CORRETIVO
É a modalidade de estupro motivado
pela punição ou correção em que homens,
com intuito de corrigir a orientação
sexual das mulheres lésbicas, bissexuais e
transexuais, cometem tal crime como
forma de lição para ensiná-las a ter
atração por homens.
ESTUPRO MARITAL
SE VOCÊ É
MULHER E SOFRE
ALGUM TIPO DE
VIOLÊNCIA, NÃO
SE CALE!!
DENUNCIE, DISQUE 190 OU PROCURE UMA DELEGACIA
O QUE É O FEMINICÍDIO?
O feminicídio é todo homicídio praticado contra a mulher por
razões da condição do gênero feminino e em decorrência da violência
doméstica e familiar, ou por menosprezo ou discriminação à condição
de mulher.
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR
Quando o crime resulta da violência doméstica ou familiar praticada contra a
mulher em situação de violência. Nesse caso, a morte é resultante da prática de
um/a familiar ou de uma pessoa com quem a vítima conviveu ou mantinha laço de
afetividade.
MENOSPREZO OU DISCRIMINAÇÃO À CONDIÇÃO DE MULHER
Quando o crime resulta do menosprezo ou discriminação do gênero feminino,
sendo manifestado pelo ódio, aversão ou objetificação da mulher.
ATENÇÃO!!
Isso não indica, no entanto, que toda mulher assassinada é vítima de feminicídio. Trata-se de um crime
de ódio, no qual a motivação da morte precisa estar relacionada ao fato de a vítima ser do sexo feminino.
Quando o assassinato de uma mulher é decorrente, por exemplo, de latrocínio (roubo seguido de morte),
de uma briga entre desconhecidos ou por outras razões, não há a configuração de feminicídio.
PERFIL DAS VÍTIMAS
Sociedades machistas favorecem as agressões violentas a mulheres. Além
disso, fatores como a classe social, a etnia da vítima, a violência no entorno e
outros contextos sociais contribuem para a situação de risco e
vulnerabilidade social de uma mulher. No Brasil, as maiores vítimas do
feminicídio são negras e jovens, com idade entre 18 e 30 anos. De acordo com
os últimos dados do Mapa da Violência, a taxa de assassinato de mulheres
negras aumentou 54% em dez anos. O número de crimes contra mulheres
brancas, em compensação, caiu 10% no mesmo período.
LEI MARIA DA PENHA (LEI N° 11.340/2006)
A Lei Maria da Penha é uma legislação brasileira criada para combater a violência doméstica e familiar
contra as mulheres.
Ela defende os direitos das mulheres à integridade física, psicológica, sexual, patrimonial e moral,
buscando garantir a proteção e assistência às vítimas de violência. A lei prevê medidas protetivas de
urgência, como o afastamento do agressor do lar, a proibição de contato com a vítima e a restrição de sua
proximidade. Além disso, a Lei Maria da Penha facilita o acesso das mulheres à justiça, oferecendo suporte
por meio de delegacias e juizados especializados
LEI DO FEMINICÍDIO
No dia nove de março de 2015, entrava em vigor a lei do feminicídio (Lei
13.104/15), o assassinato de mulheres por serem mulheres. A lei considera
feminicídio quando o assassinato envolve violência doméstica e familiar,
menosprezo ou discriminação à condição de mulher da vítima. Essa lei altera o
Código Penal brasileiro para incluir o feminicídio como uma forma qualificada de
homicídio, com penas mais severas.
A SAÚDE NO COMBATE AO FEMINICÍDIO
Quando nos referimos a prevenção e combate contra
o feminicídio, o setor da saude tem um papel central, pois
é pela porta de uma UBS ou pronto-socorro que muitos
profissionais se deparam com casos de violências físicas,
psicológicas e sexual contra mulher.
Nesse sentido os sistemas devem funcionar como uma
ferramenta no combate à violência.
“RESISTÊNCIA, EMPODERAMENTO E MODERNIDADE”
POR MARIAS QUE BUSCAM EQUIDADE!
POR MARIAS QUE BUSCAM PODER!
POR MARIAS QUE BUSCAM INDEPENDÊNCIA!
POR MARIAS QUE BUSCAM SEGURANÇA
POR SEREM MARIAS!
REFERÊNCIAS
https://datasebrae.com.br/
https://www.politize.com.br/o-que-e-machismo/
https://oglobo.globo.com/mundo/g20-no-brasil/noticia/2024/04/09/representatividade-de-mulheres-no-
parlamento-brasileiro-e-a-segunda-menor-do-g20-indica-ibge.ghtml
https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/feminicidio-brasil-e-o-5-pais-em-morte-
violentas-de-mulheres-no-mundo.htm
https://www.instagram.com/elasnopoderbr?igsh=NG9zZ25uZ3k4ZGto
https://g1.globo.com/monitor-da-violencia/noticia/2023/03/08/brasil-bate-recorde-de-feminicidios-em-2022-
com-uma-mulher-morta-a-cada-6-horas.ghtml
https://www.defensoria.rs.def.br/upload/arquivos/202303/08151200-cartilha-de-violencia-de-genero.pdf
