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O Processo de Análise Gráfica

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I | IMPORTÂNCIA DO ESTUDO E ANÁLISE DO PROJETO

▪ Compreender a COMPOSIÇÃO formal, funcional e estrutural dos edifícios;


▪ Compreender as DECISÕES tomadas pelo arquiteto;
▪ Projeto como parte de um PENSAMENTO e um raciocínio teórico / embasado pela teoria;
▪ É do campo da TEORIA e da CRITICA da arquitetura a análise de projetos;

Análise por partes:

1. Contextualização do autor e da obra;


2. Relação do Edifício e seu contexto;
3. Análise do todo – Configuração formal do edifício;
4. Análise das partes – Configuração do espaço arquitetônico;
I | IMPORTÂNCIA DO ESTUDO E ANÁLISE DO PROJETO

ANÁLISE CRITICA ANÁLISE GRÁFICA

Como começar?
Construir uma FICHA TÉCNICA contendo os seguintes dados:

▪ Nome do projeto;
▪ Tema;
▪ Arquiteto / Urbanista;
▪ Data do projeto;
▪ Data da construção;
▪ Local.
II | CONTEXTUALIZAÇÃO DO AUTOR E DA OBRA

Contextualização do autor do projeto:

▪ Quais as suas INFLUÊNCIAS;


▪ Encontra-se filiado a alguma CORRENTE DE ARQUITETURA? Se encontra, quais as características desta corrente,
além disso é possível verificar a materialização dessas características nas suas obras?
▪ O que já produziu de relevância. Citar OUTRAS OBRAS relevantes na produção do autor;
▪ Como funciona o PROCESSO DE PROJETO do arquiteto?
II | CONTEXTUALIZAÇÃO DO AUTOR E DA OBRA

Contextualização da obra:

▪ O que significou no período em que foi construída? Representa CONTINUIDADE ou RUPTURA?;


▪ Onde e como se encontram materializadas nesta obra as INFLUÊNCIAS do período em que foi construída?
▪ Quais as relações da obra com o CONTEXTO histórico, social, politico do período?
III | RELAÇÃO DO EDIFÍCIO E SEU CONTEXTO

A obra a arquitetura está sempre relacionada à utilização do LUGAR, deve-se sempre levar em conta o contexto
espacial e o meio no qual ela se insere, seja ele um MEIO CONSTRUÍDO (artificial) ou um MEIO NATURAL.

Nesse item de análise deve-se observar:

1. Local de implantação do edifício/ cidade, campo;


2. Forma de Implantação / como o edifício insere-se no terreno;
3. Acessos / relação ou conexão que se estabelece entre interior e exterior, clareza do controle do território;
4. Visuais e perspectivas dominantes;
5. Compatibilidade formal / Relação da edificação com as demais construções do contexto;
Casa da Cascata | Frank Lloyd Wright
Pensilvânia, Estados Unidos, 1934
Início do Movimento Moderno: construída com materiais experimentais para a época
Casa da Cascata | Frank Lloyd Wright
Pensilvânia, Estados Unidos, 1934
Início do Movimento Moderno: construída com materiais experimentais para a época
III | RELAÇÃO DO EDIFÍCIO E SEU CONTEXTO

A COMPATIBILIDADE FORMAL é analisada em termos de escala, cor, textura, cheios e vazios. A relação pode ser de
SEMELHANÇA ou CONTRASTE;
SEMELHANÇA | British Museum
Londres, 1753
CONTRASTE | British Museum
Londres, Norman Foster 1994
CONTRASTE | Museu do Louvre + Grande Pirâmide
Paris, 1791 + 1989
III | RELAÇÃO DO EDIFÍCIO E SEU CONTEXTO

O edifício pode ainda, ser visto como parte de um CONJUNTO MAIOR (parte de um tecido) ou pode ter sido pensado
como um OBJETO ISOLADO, com destaque em seu contexto;
PARTE DO TECIDO | Cidade de Ouro Preto
Minas Gerais, Brasil
OBJETO | Museu Solomon R. Guggenheim | Frank Lloyd Wright
Nova York, Estados Unidos, 1939.
IV | CONFIGURAÇÃO FORMAL DO EDIFÍCIO

Fatores relacionados à CONFIGURAÇÃO FORMAL do edifício em geral podem ser melhor percebidos quando
analisamos VOLUMES e FACHADAS;

Análise do edifício em sua unidade, dos volumes e elementos que compõem a imagem do edifício;

Nesse item de análise deve-se observar:

1. Definição espacial: O edifício e configurado por volumes ou por planos?

▪ A opção por volume ou plano gera diferentes tipos de definição espacial e relação interior e exterior
VOLUME | Bauhaus | Walter Gropius
Escola de design, artes plásticas e arquitetura de vanguarda, Alemanha, 1919.
PLANOS | Casa Rietveld Schröder | Gerrit Rietveld
Movimento estético De Stijl, Utrecht, 1924.
IV | CONFIGURAÇÃO FORMAL DO EDIFÍCIO

2. Quantos volumes compõem o edifício? Monolítico ou possui mais de um volume?


MONOLÍTICO | Museu de Arte Contemporânea de Niterói| Oscar Niemeyer
Rio de Janeiro, Brasil, 1996.
VÁRIOS VOLUMES | Bauhaus | Walter Gropius
Escola de design, artes plásticas e arquitetura de vanguarda, Alemanha, 1919
IV | CONFIGURAÇÃO FORMAL DO EDIFÍCIO

3. Hierarquia
▪ Articulação da IMPORTÂNCIA ou do SIGNIFICADO de uma forma ou espaço através de seu tamanho,
formato, ou localização, relativamente a outras formas, espaços da organização;
▪ HIERARQUIA pode ser entre volumes, ou entre elementos que compõem a unidade do edifício;
▪ Trata-se da ACENTUAÇÃO de um determinado elemento em comparação aos demais / podemos ter
hierarquia não só por tamanho, mas por orientação, singularidade da cor, forma, etc.
HIERARQUIA | The Zayed National Museum| Norman Foster
Abu Dhabi.
IV | CONFIGURAÇÃO FORMAL DO EDIFÍCIO

4. Equilíbrio
▪ Distribuição e disposição EQUILIBRADA de formas e espaços equivalentes em LADOS OPOSTOS de uma
linha ou plano divisor, ou em relação a um eixo.
SIMETRIA | Catedral de Milão
Milão, Itália, 1386.
SIMETRIA | Catedral de Milão
Milão, Itália, 1386.
ASSIMETRIA | Chapelle Notre-Dame-du-Haut |Le Corbusier
Ronchamp, 1950.
IV | CONFIGURAÇÃO FORMAL DO EDIFÍCIO

5. A Composição é complexa ou simples?


▪ Simplicidade está ligado a um NÚMERO REDUZIDO de elementos DIFERENCIADOS na composição;
▪ Complexidade – MAXIMIZAÇÃO da diferença.
SIMPLICIDADE | Residência Farnsworth [Casa de Vidro] |Ludwig Mies van der Rohe
Illinois, Estados Unidos, 1951.
COMPLEXIDADE | Walt Disney Concert Hall|Frank Gehry
Los Angeles, Estados Unidos, 1987 a 2003.
IV | CONFIGURAÇÃO FORMAL DO EDIFÍCIO

6. Estrutura e Forma
▪ Estrutura é o conjunto de elementos ligados à SUSTENTAÇÃO do edifício;
▪ Diz respeito à RELAÇÃO entre forma, técnica e materiais;
▪ A estrutura pode ser NÃO IDENTIFICÁVEL na forma – elementos estruturais embutidos ou dissimulados;
▪ A estrutura PARTICIPA da forma – elementos estruturais são claramente identificáveis e afetam a
percepção formal;
▪ Estrutura = forma.
ESTRUTURA | Cidade das Artes e das Ciências|Santiago Calatrava
Valência, Espanha, 1988.
IV | CONFIGURAÇÃO FORMAL DO EDIFÍCIO

7. Materiais e Textura
▪ Materiais possuem efeito direto na PERCEPÇÃO e no efeito estético do edifício;
▪ As CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS, formais, e simbólicas dos materiais afetam diretamente a forma e o
espaço arquitetônico;
▪ Materiais ligados a uma IDEIA ou TIPOS arquitetônicos específicos.
MATERIAIS | Centro Georges Pompidou|Renzo Piano e Richard Rogers
Paris, França, 1970.
IV | CONFIGURAÇÃO FORMAL DO EDIFÍCIO

8. Ritmo
▪ MOVIMENTO UNIFICADO caracterizado por uma repetição ou alteração padronizadas de elementos ou
motivos formais na mesma forma ou em uma forma modificada.
RITMO | Coliseu de Roma, Anfiteatro Flaviano ou Flávio
Roma, Itália, 68 d.C.
IV | CONFIGURAÇÃO FORMAL DO EDIFÍCIO

9. Cheios e Vazios
▪ Relacionado às ABERTURAS – domina a massa ou aberturas?
▪ Como os vazios são ORDENADOS? Forma das aberturas, quantidade, agrupamento, etc.
CHEIOS E VAZIOS | Villa Savoye | Le Corbusier
França, 1928.
V | CONFIGURAÇÃO DO ESPAÇO ARQUITETÔNICO

Fatores relacionados à configuração espacial do edifício, DISPOSIÇÃO das unidades espaciais, podem ser melhor
identificados e analisado através das plantas baixas como representação do objeto

Nesse item de análise deve-se observar:

1. Relação entre forma e função


▪ Identificar as funções dos vários volumes que compõem o edifício, ou setorizar as funções nas plantas.
FORMA E FUNÇÃO| Villa Savoye | Le Corbusier
França, 1928.
V | CONFIGURAÇÃO DO ESPAÇO ARQUITETÔNICO

2. Forma da planta
▪ Bloco único
▪ Conjunto
▪ Organização centralizada
▪ Organização linear
▪ Organização radial
▪ Organização aglomerada
▪ Organização em malha
BLOCO ÚNICO| Museu MAXXI | Zaha Hadid Architects
Roma, Itália, 1999.
CONJUNTO| Casa de Ópera Guangzhou | Zaha Hadid Architects
Guangzhou, China, 2010..
V | CONFIGURAÇÃO DO ESPAÇO ARQUITETÔNICO

3. Simetria
▪ Existe simetria na planta? Nesse caso ela pode ser axial ou biaxial
V | CONFIGURAÇÃO DO ESPAÇO ARQUITETÔNICO

4. Luz e Sombra
▪ Composição arquitetônica
LUZ E SOMBRA| Casa Barragan| Luis Barragan
Cidade do México, México.

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