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INSTITUTO LATINO-AMERICANO DE

ECONOMIA, SOCIEDADE E
POLÍTICA (ILAESP)

OFICINA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL III:


DOCUMENTAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

BEATRIZ PEIXOTO SILVA PESCARA


PROFA: DRA. CRISTIANE
SANDER

Foz do Iguaçu
2024
INTRODUÇÃO
O presente texto tem como objetivo refletir sobre a instrumentalidade descrita
por Yolanda Guerra no livro “Instrumentalidade do Processo de Trabalho e Serviço
Social”, onde a autora aborda sobre a complexidade da confluência entre os
métodos e práticas do Serviço Social e as demandas do processo de trabalho.
Sendo assim, se explora como os profissionais da área utilizam diferentes
ferramentas e técnicas para o enfrentamento de desafios impostos pela estrutura
social e econômica em que atuam.

DESENVOLVIMENTO
O texto de Yolanda Guerra objetiva analisar a importância da
instrumentalidade no Serviço Social e como ela influencia o processo de trabalho
dos assistentes sociais. A autora busca fornecer uma ampla compreensão crítica e
reflexiva da instrumentalidade, ressaltando a necessidade de uma abordagem que
vá além da mera aplicação técnica, integrando uma análise das implicações sociais
e éticas envolvidas.
Sendo assim o livro começa com uma contextualização sobre o que é a
instrumentalidade e a autora o define como, o uso de ferramentas e métodos
específicos que os assistentes sociais utilizam em sua prática do dia a dia. Ela
argumenta que essas ferramentas não são apenas técnicas, mas que exercem um
papel crucial na mediação entre o profissional e as questões sociais que enfrenta.
A instrumentalidade diz respeito a uma capacidade que a profissão vai
construindo a fim de objetivar sua intencionalidade em respostas profissionais, de
acordo com a professora Yolanda Guerra a Instrumentalidade é construída e
reconstruída no processo sócio histórico. Portanto, os instrumentos são um conjunto
de procedimentos operativos de caráter técnico adotado na realização das
intervenções profissionais, já a instrumentalidade é constituída e necessária à
profissão à medida em que é seu modo de ser, ou seja, ainda é uma condição para o
trabalho dos assistentes sociais. Assim, também é uma mediação que permite a
passagem das ações instrumentais para o exercício profissional crítico.
A autora coloca que ao reconhecer a instrumentalidade é, tomar o serviço
social como uma totalidade constituída por dimensões sendo elas,
teórico-metodológico, ético-político e técnico-operativo que se expressam como
respostas profissionais. Por essa razão as configurações do trabalho dos assistentes
sociais contribuem na construção do conhecimento em torno da particularidade da
intervenção profissional do serviço social no âmbito das políticas sociais, superando
a aparência unilateral das expressões da questão social. Sendo esse o eixo central
do trabalho do assistente social, em que as demandas impostas pela população
exigiam respostas em volta do projeto ético político.
Dessa forma, o exercício profissional da materialidade, às ações profissionais
através do recurso a conhecimentos, informações e técnicas que possibilitem
respostas profissionais qualificadas para intervenção junto às expressões da questão
social e com isso, a escolha do processo de racionalização que irá orientar o fazer
profissional no sentido de romper com a racionalidade formal abstrata e construir um
processo de racionalização direcionado para a perspectiva crítica e a emancipação
social do sujeito.
Se argumenta que a instrumentalidade deve ser entendida dentro do contexto
mais amplo do trabalho social, considerando fatores como a realidade social, as
necessidades dos usuários, e as dinâmicas de poder envolvidas. Ela crítica uma
abordagem mecanicista que pode levar a uma prática desumanizada e inadequada,
ressaltando a necessidade de uma prática que seja simultaneamente técnica e
reflexiva.
Para mostrar suas ideias, a autora fornece exemplos práticos de como
diferentes métodos e técnicas podem ser aplicados no campo do Serviço Social. Ela
descreve cenários em que a escolha e o uso de ferramentas específicas têm um
impacto direto na eficácia do fazer profissional. Esses exemplos ajudam a
compreender como a aplicação prática desses métodos pode mudar e como a
reflexão crítica sobre o uso das ferramentas pode levar a melhores resultados.
Guerra também discute como a formação e o desenvolvimento profissional
dos assistentes sociais devem incluir um entendimento aprofundado da
instrumentalidade. Se sugere que a educação e a capacitação dos profissionais
devem promover uma abordagem crítica e reflexiva, para usar as ferramentas de
forma mais consciente e flexível às diferentes realidades.
CONCLUSÃO
Portanto, se conclui a importância que a instrumentalidade tem com o nosso
fazer profissional e sobre o impacto que isso pode gerar na vida do usuário. Não se
pode compreender a instrumentalidade apenas como um conjunto de técnicas, mas
sim como um componente fundamental para o processo de trabalho do assistente
social dentro do movimento contraditório das classes. Desse modo, é importante
analisar criticamente sobre a dimensão técnica-operativa e como a ação profissional
se insere nos vários espaços sócio-ocupacionais.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
GUERRA, Yolanda. Instrumentalidade do processo de trabalho e Serviço Social.
Revista Serviço Social e Sociedade nº.62 – Ano XX – março de 2000. pág. 05 – 33.

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