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Aula 3 Amplificador Operacional Aplicações - Ricardo

Aula 3 amplificador operacional
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ECA

ELETRÔNICA II – ENE06

AMPLIFICADORES OPERACIONAIS – AMP-OPS:

APLICAÇÕES

Prof. Ricardo Aparecido


APLICAÇÕES PARA AMP-OPS
Nesta aula

Amplificadores operacionais: Amp-Ops

1. Inversor

2. Não-Inversor

3. Seguidor de tensão

4. Somador

5. Integrador

6. Exemplos
Bibliografia

(pág. 503 a 509, 531 a 534)


Principio de funcionamento do Amplificador Operacional
O sinal na saída do amplificador operacional depende da diferença de potencial entre os
sinais aplicados nas entradas inversora e não inversora, além do ganho deste
amplificador, que depende da sua configuração!

É importante lembrar que se o ganho for muito alto, o amplificador operacional satura e a
máxima tensão de saída será de acordo com a sua alimentação.

Considerando a entrada inversora aterrada, ao aplicar um sinal na entrada não inversora,


este mesmo sinal sai amplificado, ou seja, não é invertido.

Porém, se a entrada não inversora estiver aterrada e um sinal for aplicado na entrada
inversora, este mesmo sinal chega na saída amplificado e invertido.

Também é bom destacar que o ganho do amplificador operacional pode ser controlado.
Para encontrar o valor do ganho, basta fazer a relação entre o valor obtido na saída pelo
valor da entrada do amplificador operacional, ou seja, basta dividir o valor da saída pelo
valor da sua entrada!
Amplificador operacional, o que é? Funcionamento e aplicações! (manualdaeletronica.com.br)
5
Modos de Operação

Um mesmo amplificador operacional, seus modos de operação podem


ser obtidos com:

Realimentação Positiva

Realimentação Negativa

Sem Realimentação

6
Amplificador Operacional com realimentação positiva

Um amplificador operacional configurado com a realimentação


positiva está operando em malha fechada. Nesta configuração a
entrada positiva do amplificador operacional é ligada na sua saída
através do resistor RF.

7
Amplificador Operacional com realimentação negativa
A sua ligação é o contrário da realimentação positiva, pois a saída do amplificador é
reaplicada à entrada inversora através de RF.

Com esta realimentação ele também tem a característica de operação em malha fechada,
ou seja, o ganho do amplificador operacional é definido por R1 e RF, que pode ser
facilmente projetado.

8
Amplificador Operacional sem realimentação
Diferente dos modos de operação citados anteriormente, o
amplificador sem realimentação está operando como malha
aberta, pois o ganho do amplificador é estipulado pelo fabricante,
ou seja, o ganho não pode ser controlado, sendo comumente
utilizado em circuitos comparadores.

9
Aplicações do Amplificador Operacional

São muitas as aplicações para um amplificador operacional! Além


das aplicações citadas anteriormente, é possível destacar a
seguintes aplicações:

Integrador
Isolador (buffer)
Filtros Ativos

10
Amplificadores Básicos

• A entrada positiva (+) produz uma saída que está em fase com o
sinal aplicado, enquanto a entrada negativa (-) resulta numa saída
com polaridade oposta.

Figura 10.29: Amp-op básico


Ri: Resistência de entrada (normalmente muito alta)
Ro: Resistência de saída (normalmente muito baixa)
Ad: Ganho diferencial do amplificador

Figure 10.30: Equivalente ca do circuito amp-op: (a) real; (b) ideal.


Amp-op Básico

Sinal de entrada V1
aplicado exclusivamente
na entrada inversora. A saída Vo será oposta em fase
ao sinal de V1.

Figura 10.31: Conexão amp-op básica.


Figura 10.31

Circuito ca equivalente
do amp-op.

Figura 10.32a
Figura 10.32b

Figura 10.32c
• Utilizando a sobreposição é possível calcular a tensão Vi em termos dos componentes
por causa de cada uma das fontes.

Figura 10.32c

Para a fonte V1 somente (-Av.Vi fixado em zero):

Rf
Vi1  V1
R1 Rf
Figura 10.32c

Para a fonte -Av.Vi somente (V1 fixado em zero):

(Av.Vi)
Vi 2  R1
R1  Rf
A tensão total Vi é então:

Rf R1
Vi  Vi1  Vi2  V1 (Av.Vi)
R1  Rf R1  Rf
Rf
Vi  V1 (10.7)
Rf  (1 Av)R1

Se Av >> 1 e Av.R1 >> Rf, como normalmente ocorre, tem-se:

Rf
Vi  V1
AvR1

Calculando Vo/Vi, o ganho do amplificador, obtemos

Vo  Av.Vi  Av. Rf.V1 Rf .V1 Vo   Rf


   (10.8)
Vi Vi Vi. Av.R1 R1.Vi V1 R1

O resultado da Equação 10.8 mostra que a razão da tensão de saída global pela tensão de
entrada depende somente dos valores dos resistores R1 e Rƒ — desde que Av seja muito grande.
Ganho unitário
Vo Rf
 (13.8)
V1 R1

Para Rf = R1 Vo/V1 = -1 (ganho unitário)

Ganho constante
Se Rƒ for múltiplo de R1, o ganho global do amplificador é uma constante. Por exemplo,
se Rƒ = 10R1, então:

Ganho de tensão = -Rf / R1= -10

o circuito fornece um ganho de tensão de exatamente 10 com uma inversão de


fase de 180° do sinal de entrada.
Terra Virtual

“O fato de que Vi ≈ 0 V leva a um conceito de que na entrada do amplificador existe


um curto-circuito virtual ou um terra virtual.”

Figura 10.32a

Como Ri é muito grande, podemos


admitir que Vi  0V. Isto implica que
não há corrente na entrada do
amplificador para o GND.

Figura 10.33
Cautela quanto a isto pois,

A tensão de saída é limitada pela tensão de alimentação, normalmente em alguns volts.


Como já mencionado, os ganhos de tensão são muito altos. Se, por exemplo,
Vo = –10 V e Av = 20.000, a tensão de entrada é

Vo = –10 V e Av = 20.000,

Podemos presumir que a tensão de entrada é

Vi = -Vo / Av

=10 V/20.000

Vi = 0,5 mV, ou seja, uma pequena tensão de entrada pode resultar em uma considerada
tensão de saída

21
Circuitos práticos com amp-ops

22
Amplificador inversor
Amplificador inversor 0  Vo Vo
I Rf  
Rf Rf
V1
I R1 
R1

I  I  0
V  V  0
I R1  I Rf
V1 Vo Vo   Rf

R1 Rf V1 Ri
EXEMPLO 10.5

Se o circuito da Figura 10.34 tiver R1 = 100 kΩ e Rƒ = 500 kΩ, qual a tensão


de saída resultante para uma entrada de V1 = 2 V?

Solução:

Equação 10.8:

Vo =(-Rf / R1 )V1

Vo =( - 500 k/100 k) (2 V)

Vo = 10 V

25
Exemplo, página 541

26
Amplificador não-inversor
V1 = [R1/(R1 + Rf)] Vo

o que resulta em

Vo/V1= (R1 + Rf)/R1

Vo/V1 = (1 +Rf/R1)

Vo = (1 +Rf/R1)V1

28
EXEMPLO 10.6

Calcule a tensão de saída de um amplificador não inversor (como o da Figura


10.35) para valores de

V1 = 2 V, Rƒ = 500 kΩ e R1 = 100 kΩ.

Solução:

Equação 10.9:

Vo = (1 +Rf/R1)V1 = (1 +500 k/100 k)(2 V)

= 6(2 V) = 12 V

29
Exemplo, página 542

30
Seguidor de tensão

Vo  Vi

O circuito opera como um circuito seguidor de emissor ou seguidor de fonte, só que o


ganho é exatamente unitário.
Exemplo: Buffer de tensão

Um circuito buffer fornece um


meio de isolar um sinal de
entrada de uma carga ao
utilizar um estágio com ganho
unitário de tensão, sem
inversão de fase ou polaridade,
e agir como um circuito ideal
Vantagens:
com impedância de entrada
Alta impedância de entrada
muito alta e impedância de
Baixa impedância de saída
saída muito baixa.
32
Exemplo: Buffer de tensão

O sinal de entrada pode ser


fornecido em duas saídas
diferentes

A carga acoplada através de


uma saída tem pouca (ou
nenhuma) influência na outra
saída.

33
Amplificador somador

 Rf Rf Rf Rf 
Vo    V1  V2  V3   V n 
 R1 R2 R3 Rn 
O circuito mostra um circuito amplificador somador de três entradas que fornece
um meio de somar algebricamente (adicionando) três tensões, cada uma
multiplicada por um fator de ganho constante

35
Exemplo, página 520

36
Exemplo, página 545

37
Amplificador subtrator

Pesquise sobre o amplificador subtrator e compare com o amplificador somador

Livro: Eletrônica Aplicada


Autores: Eduardo Cesar Alves Cruz e Salomão Choueri Jr
Páginas 208 e 209
Editora érica, São Paulo, 2008
Integrador

vo t  v1 tdt
1
R C 
Integrador

Se o componente de realimentação utilizado for um capacitor, como mostra a


Figura 10.38(a), a conexão resultante será chamada de integrador

vo t  v1 tdt
1
R C 
Vo/V1 =-1/sC.R
A impedância capacitiva pode ser expressa por A equação de saída:
V1/R= -Vo.sC
XC =1/jC =1/sC
V1=-Vo.sC.R
-V1/Vo= sC.R
I =V1/R = -Vo/XC
I =-Vo/(1/sC)
Vo/V1 =-1/sC.R
I = -sC.Vo

Vo/V1 =-1/sC.R

41
a Equação 10.13 mostra que a tensão de saída cresce ao longo de um período de
tempo, fornecendo uma tensão em forma de rampa.

Essa equação mostra que a rampa de tensão de saída (para uma tensão de
entrada fixa) é oposta em polaridade à tensão de entrada e é multiplicada
pelo fator 1/RC.

vo t  v1 tdt
1
R C  (10.13)

42
Exemplo

vo t  v1 tdt
1
R C 

-1/RC =1/(1 M )(1 µF)



-1/RC =1/(100 k )(1 µF)
-1/RC = -1V v1 t = 1V -1/RC = -10V

A constante 1/R.C
influencia na
inclinação da rampa

43
Deste modo:

Se uma tensão fixa for aplicada como entrada a um circuito integrador, a


Equação 10.13 mostra que a tensão de saída cresce ao longo de um período
de tempo, fornecendo uma tensão em forma de rampa.

Essa equação mostra que a rampa de tensão de saída (para uma tensão de
entrada fixa) é oposta em polaridade à tensão de entrada e é multiplicada
pelo fator 1/RC.

44
Mais de uma entrada pode ser aplicada a um integrador, como mostra a Figura 10.40, com a
operação resultante dada por:

vo(t) = -1/R1C∫v1(t)dt +1/R2C∫v2(t)dt+1/R3C∫v3(t)dt


45
Amplificador com múltiplos estágios

Quando diversos estágios são conectados em série, o ganho total é o produto


dos ganhos individuais de cada estágio.

O ganho total do circuito é não inversor


A = A1 A2 A3
onde A1 = 1 + Rƒ/R1, A2 = –Rƒ/R2 e A3 = –Rƒ/R3.
46
Exemplo, página 543

47
É isto!!
Tarefas:

• Estudar os exemplos e realizar exercícios do capítulo 4

• Estudar os exemplos e realizar exercícios do capítulo 13

Livro “Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos de


Boylestad e Nashelsky.
11.4 Fontes controladas Próxima Aula
Obrigado!

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