Complexo respiratório felino
Peritonite infecciosa felina - PIF
1. Introdução
● Definição: A PIF é uma doença infectocontagiosa progressiva e fatal causada por
uma mutação do Coronavírus Entérico Felino (FCoV), que afeta felinos domésticos
e selvagens. Animais jovens e em ambientes com alta densidade populacional são
mais suscetíveis. A doença pode se manifestar de duas formas: efusiva (úmida) e
não efusiva (seca), afetando diversos sistemas do corpo como o respiratório,
nervoso e oftálmico.
● Histórico: A PIF foi descrita pela primeira vez em 1960, com casos documentados
em 16 gatos nos EUA. O agente causador foi isolado na década de 1970. Hoje, a PIF
é relatada em todo o mundo.
● Distribuição Geográfica: Cosmopolita e não zoonótica.
2. Etiologia
● Agente Etiológico: O vírus causador pertence à família Coronaviridae, gênero
Alphacoronavirus, sendo um RNA de fita simples com envelope. O FCoV tem dois
biotipos principais: o Coronavírus Felino Entérico (FECV) e a Peritonite Infecciosa
Felina (FIPV). Alterações na proteína S e nos genes 3c e 7b estão associadas ao
desenvolvimento da PIF.
● Aspectos Patogênicos: O FCoV tem alta infectividade, mas a forma FIPV tem baixa
capacidade de infecção, afetando principalmente enterócitos e macrófagos.
● Resistência do Vírus: Sobrevive de 3 a 7 semanas em matéria orgânica, meses em
baixas temperaturas, mas é inativado em 24-36h em temperatura ambiente ou em
condições ácidas e com desinfetantes.
3. Epidemiologia
● Hospedeiros Suscetíveis: Afeta felinos domésticos e selvagens, como leões,
leopardos e chitas.
● Fonte de Infecção e Meios de Transmissão: Transmitido principalmente por
contato direto (orofecal, via transplacentária) e indireto (fômites, alimento e água
contaminados).
● Porta de Entrada: A infecção ocorre através da mucosa oral e nasal.
4. Patogenia
● Progressão da Doença: Após a entrada pela mucosa, o vírus se replica no epitélio
intestinal e nos macrófagos, causando doença sistêmica e formação de
imunocomplexos que levam a vasculite e necrose.
● Formas da Doença:
○ Forma Efusiva: Caracterizada por acúmulo de líquido rico em globulinas,
resultando em ascite, pleurite e outras complicações.
○ Forma Não Efusiva: Associada a lesões granulomatosas em diversos
órgãos e alterações neurológicas e oculares.
● Fatores de Predisposição: Idade (3 meses a 3 anos), raça (ex.: Bengal, Himalaio),
estresse, ambientes com muitos gatos, entre outros.
5. Sinais Clínicos
● Incubação e Mortalidade: O período de incubação varia de semanas a meses. A
mortalidade é alta, com a forma efusiva progredindo rapidamente e a forma não
efusiva de forma lenta e silenciosa.
● Sintomas: Incluem letargia, anorexia, perda de peso, febre persistente, acúmulo de
líquido abdominal e sinais neurológicos.
● Lesões: Vasculite, acúmulo de fluido denso em cavidades corporais, aumento de
volume escrotal, e lesões granulomatosas.
6. Diagnóstico
● Clínico: Baseado na anamnese, sinais clínicos e exames complementares (ex.:
alterações hepáticas e renais).
● Laboratorial Direto: Imunohistoquímica e Imunofluorescência para detectar a
presença do vírus em tecidos e líquidos corporais.
● Laboratorial Indireto: Inclui análise de efusões, teste de Rivalta, e exames como
ELISA e RIFI.
● Diagnóstico Diferencial: Inclui toxoplasmose, infecções micobacterianas, e
pancreatite.
7. Prognóstico
● Prognóstico: Desfavorável, com o animal indo a óbito em poucos dias a meses,
dependendo da forma da doença. A forma seca permite um maior tempo de vida.
8. Tratamento
● Paliativo: Não há cura, apenas tratamentos paliativos para melhorar a qualidade
de vida, como suporte nutricional, corticoides, antibióticos, e uso de moléculas
como o GS-441524, que pode atenuar a replicação viral.
9. Profilaxia
● Prevenção: Boas práticas de manejo, desinfecção regular e testes sorológicos em
felinos destinados à reprodução são recomendados.
● Controle: Isolamento de animais positivos para evitar novas infecções. Nos EUA,
há uma vacina intranasal disponível, mas com eficácia limitada.
Panleucopenia felina - PVF
1. Introdução
● Definição: A Panleucopenia Felina é uma doença viral altamente contagiosa
causada pelo parvovírus felino, afetando felídeos domésticos e selvagens.
Caracteriza-se por manifestações gastrointestinais, alterações hematológicas,
distúrbios neurológicos e visuais.
● Sinonímia: Também conhecida como Parvovirose Felina, Enterite Infecciosa Felina,
Cinomose Felina, Agranulocitose Espontânea e Panleucopenia Maligna.
● Importância: É uma doença grave e potencialmente fatal, especialmente em gatos
jovens e imunossuprimidos. Gatos não vacinados são particularmente suscetíveis.
Não é uma zoonose.
2. Histórico
● 1900: Primeiros relatos de doenças causadas por parvovírus em animais.
● 1940: Reconhecimento do FPV (Parvovírus Felino) como infectante para gatos.
● 1974: Descoberta do CPV-2 em cães, que evoluiu a partir do FPV.
● 1981: Identificação de variantes do CPV-2 que readquiriram a capacidade de
infectar gatos.
3. Distribuição Geográfica
● Cosmopolita: A Panleucopenia Felina é encontrada em todo o mundo.
4. Etiologia
● Agente Etiológico: O vírus causador pertence à família Parvoviridae, gênero
Parvovírus, e é conhecido como Parvovírus Felino (PVF). É um vírus de DNA de fita
simples, esférico, com 18 a 26nm de diâmetro e sem envoltório externo.
● Resistência: O vírus é resistente a altas e baixas temperaturas, variação de pH e
vários agentes químicos. Pode manter sua infectividade por até um ano em
material orgânico ou fômites sólidos.
5. Epidemiologia
● Hospedeiros Suscetíveis: Afeta todos os felídeos e indivíduos das famílias
Mustelidae, Procyonidae, Viverridae e Canidae. Gatos jovens são particularmente
suscetíveis.
● Vias de Eliminação: O vírus é eliminado em todas as secreções corpóreas,
incluindo fezes e urina.
● Meios de Transmissão: A transmissão pode ocorrer por contato direto (físico e
transplacentário) ou indireto (fômites, insetos hematófagos).
6. Patogenia
● Porta de Entrada: O vírus entra pela mucosa oral ou respiratória, replicando-se
primeiramente no tecido linfóide da faringe, seguido de viremia. Afeta células com
alta atividade mitótica, como as da medula óssea e cripta de Lieberkuhn, levando
a depleção de tecido linfóide, imunossupressão, lesão das vilosidades intestinais
e, em casos graves, choque endotóxico e morte.
7. Sinais Clínicos
● Incubação: O período de incubação varia de 2 a 10 dias.
● Morbidade e Letalidade: Altas taxas de morbidade e letalidade, especialmente em
filhotes e animais não vacinados.
● Formas Clínicas:
○ Forma Subclínica: Geralmente em animais adultos, muitas vezes não
diagnosticada.
○ Forma Hiperaguda: Caracterizada por depressão grave, choque séptico e
morte súbita.
○ Forma Aguda/Típica: Inclui febre alta, protrusão da terceira pálpebra,
depressão, anorexia, vômitos frequentes, diarreia, desidratação grave,
espessamento intestinal e desconforto abdominal.
● Distúrbios Reprodutivos: Em fêmeas prenhes, pode causar infertilidade,
mumificação fetal, abortos e morte súbita de filhotes.
● Comprometimento Neurológico: Ataxia, tremores, incoordenação motora,
convulsões e outras alterações comportamentais e posturais.
● Comprometimento Visual: Lesões de retina, perda de acuidade visual e lesões do
nervo óptico.
8. Diagnóstico
● Diagnóstico Clínico: Baseia-se nos sinais clínicos, presença de leucopenia,
neutrofilia, linfopenia, anemia intensa e alterações nas enzimas hepáticas (ALT e
AST).
● Diagnóstico Laboratorial: Inclui testes de hemaglutinação, ELISA, PCR, e
isolamento viral a partir de fragmentos de tecidos. A necropsia pode revelar perda
de condição corporal, palidez das mucosas e alterações intestinais e linfonodais.
● Diagnóstico Diferencial: Inclui condições como parasitismo intestinal,
toxoplasmose aguda, leucemia felina, septicemia bacteriana, entre outras.
9. Tratamento
● Terapia de Suporte: Não existe tratamento específico. O manejo inclui
fluidoterapia, suporte nutricional, antieméticos e antimicrobianos de largo
espectro.
● Prognóstico: Geralmente reservado a desfavorável.
10. Profilaxia
● Imunidade Passiva: Filhotes que recebem colostro materno têm proteção
temporária.
● Vacinação: É essencial para a prevenção, com vacinas inativadas e vivas
atenuadas disponíveis. Gatos imunossuprimidos e fêmeas prenhes devem ser
vacinados com cautela.
● Medidas de Controle: Incluem o isolamento de animais doentes, higienização de
gatis e cuidado especial com gatos de rua e de abrigos.
Clamidiose felina
Definição
A Clamidiose Felina é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria
Chlamydophila felis, que era anteriormente conhecida como Chlamydia psittaci. Essa
doença é predominante em gatos jovens e domésticos, onde se manifesta
principalmente através de doenças do trato respiratório superior, como o Complexo
Respiratório Felino, e também pode causar conjuntivite aguda, que pode evoluir para
uma forma crônica. Em casos raros, podem ocorrer complicações mais graves, como
pneumonia e gastrite hemorrágica, que podem afetar seriamente a saúde do animal.
Sinonímia
● Português: A doença é conhecida como Clamidiose Felina e Pneumonite Felina.
● Inglês: Nos países de língua inglesa, é referida como Feline Chlamydiosis e Upper
Respiratory Tract Disease.
● Espanhol: Em espanhol, a doença é chamada de Clamidiosis Felina.
Importância
A Clamidiose Felina é considerada uma doença de importância veterinária significativa
devido à sua prevalência em gatos domésticos. É frequentemente endêmica em
comunidades felinas, especialmente em locais onde há grande concentração de gatos,
como gatis e criadores. A possível transmissão para humanos (zoonose) é um tema de
debate, mas a dificuldade em diagnosticar de maneira laboratorial e específica o agente
em diferentes espécies dificulta a confirmação desse risco.
Histórico
● 1942: O primeiro relato da doença envolveu o isolamento do agente causador,
identificado em material proveniente do pulmão de um gato infectado
naturalmente. A doença foi inicialmente chamada de Pneumonite Felina.
● 1967: Foi relatada a ocorrência de conjuntivite em gatos devido à C. felis, revelando
o tropismo da bactéria por células do epitélio conjuntival, o que leva à
conjuntivite crônica.
● 1999: A classificação taxonômica da bactéria foi revisada, e a espécie Chlamydia
psittaci var. felis foi renomeada para Chlamydophila felis. Além disso, outras
espécies de Chlamydophila foram identificadas, como C. psittaci, que causa
clamidiose em aves e psitacose em humanos, e C. abortus, responsável por
abortos em ruminantes.
Distribuição Geográfica
A Clamidiose Felina é uma doença cosmopolita, o que significa que está presente em
várias regiões do mundo, afetando populações de gatos domésticos em diversos países.
Etiologia
A bactéria Chlamydophila felis é uma bactéria cocoide, intracelular obrigatória, e
gram-negativa. Possui duas formas principais:
● Corpúsculo Elementar: Esta é a forma infecciosa, resistente e metabolicamente
inativa da bactéria. É pequena, com 0,2 a 0,6 mm, e possui uma parede celular
rígida.
● Corpúsculo Reticulado: Esta forma é maior, variando de 0,5 a 1,5 mm, e é
responsável pela replicação da bactéria dentro das células hospedeiras. Diferente
do corpúsculo elementar, o corpúsculo reticulado não é infeccioso e não possui
uma parede celular rígida.
Resistência
A Chlamydophila felis é resistente em algumas condições ambientais. Os corpúsculos
elementares podem sobreviver por alguns dias à temperatura ambiente e em condições
de umidade, e até um mês a 4°C. No entanto, a bactéria é inativada por desinfetantes
como hipoclorito de sódio, amônia quaternária, álcool, peróxido de hidrogênio, e por
processos como dessecação, radiação UV e autoclavagem.
Epidemiologia
● Hospedeiros Suscetíveis: Todos os gatos, especialmente os jovens e aqueles que
vivem em condições de aglomeração, como em gatis ou criadores, são suscetíveis
à infecção.
● Fonte de Infecção: Gatos doentes e portadores assintomáticos são as principais
fontes de infecção.
● Vias de Eliminação: A bactéria é eliminada principalmente através de secreções
conjuntivais, respiratórias, e genitourinárias, bem como através das fezes.
● Meios de Transmissão: A transmissão ocorre por contato direto (físico) entre
gatos, mas também pode ocorrer indiretamente através de fômites (objetos
contaminados). A transmissão por aerossóis é controversa, mas possível.
● Porta de Entrada: A bactéria entra no organismo principalmente através das
mucosas (oral e ocular). Em neonatos, a infecção pode ocorrer durante o parto,
através da mucosa do trato reprodutivo ou do ducto nasolacrimal.
Patogenia
● Fatores Predisponentes: Gatos com menos de 5 anos, especialmente entre 2 e 9
meses, gatos que vivem em ambientes com alta densidade populacional (como
gatis), gatos de rua, machos e gatos da raça Birman são mais suscetíveis.
● Tropismo: A bactéria tem afinidade por células do epitélio conjuntival, mucosa
gástrica, pulmões, fígado, rins, baço, órgãos genitais e articulações.
● Patogênese: Após a entrada na célula hospedeira através de fagocitose, o corpo
elementar impede a fusão do fagossoma com os lisossomas. Em seguida, ele se
transforma em corpo reticulado e começa a se multiplicar dentro de um vacúolo
intracelular. Após a multiplicação, os corpos reticulados reorganizam-se em
corpos elementares, que, ao serem liberados com a lise celular, estão prontos
para infectar novas células.
Sinais Clínicos
● Período de Incubação: Geralmente varia de 3 a 5 dias.
● Sintomas: Os sinais clínicos variam de acordo com a idade, imunidade, modo de
exposição ao agente, tecido infectado e volume do inóculo. Após 5 a 14 dias de
exposição, os sintomas podem incluir:
○ Fase Aguda: Secreção ocular profusa, conjuntivite que pode ser
inicialmente unilateral e depois bilateral, progressão de serosa para
purulenta, quemose (edema conjuntival), hiperemia da mucosa conjuntival,
blefarospasmos, e, em casos de coinfecção, descarga ocular purulenta.
○ Outros Sintomas: Secreção nasal e espirros (mais comum em gatos jovens),
rinite bilateral supurativa, pneumonia intersticial com apresentação clínica
discreta e, raramente, gastrite hemorrágica com hematêmese.
○ Evolução: A doença pode ser fatal em filhotes, e recidivas são possíveis.
Diagnóstico
● Clínico: Baseado nos sinais clínicos oftálmicos e respiratórios observados.
● Epidemiológico: Considera a convivência em ambientes com
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mais gatos, como gatis ou criadouros, e a condição de animais de rua.
● Laboratorial: O diagnóstico laboratorial é essencial para a confirmação da
Clamidiose Felina e pode ser realizado através de vários métodos:
○ Tipos de Amostras: Amostras de swabs oculares (conjuntiva), orofaringe,
reto, secreção vaginal, amostras de fezes e tecidos de animais suspeitos
são coletadas para testes.
○ Testes Diretos:
■ Isolamento Bacteriano em Cultura de Células: Técnica que permite o
crescimento da bactéria em ambiente controlado.
■ Isolamento Bacteriano em Ovos Embrionados: Outro método de
cultivo da bactéria em ovos fertilizados.
■ PCR (Reação em Cadeia da Polimerase): Utilizado para amplificar o
DNA da bactéria, tornando-a detectável.
■ q-PCR (PCR em Tempo Real): Versão quantitativa da PCR, permite
quantificar a quantidade de DNA bacteriano presente.
■ Esfregaços Conjuntivais: Permitem a observação direta das
inclusões citoplasmáticas características da infecção por
Chlamydophila felis.
○ Testes Indiretos:
■ Imunofluorescência Indireta (RIFI): Técnica que utiliza anticorpos
fluorescentes para detectar antígenos bacterianos.
■ Reação de Fixação de Complemento (RFC): Teste que detecta a
presença de anticorpos específicos contra a bactéria no soro do
animal.
■ ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay): Teste que detecta
anticorpos específicos no soro através de uma reação enzimática.
Diagnóstico Diferencial
Para confirmar o diagnóstico de Clamidiose Felina, é necessário excluir outras doenças
que apresentam sinais clínicos semelhantes, como:
● Herpesvírus Felino (FHV-1): Causa rinotraqueíte infecciosa felina.
● Calicivírus Felino (FCV): Causa doenças respiratórias e úlceras orais.
● Infecção por Bordetella bronchiseptica: Bactéria que pode causar infecções
respiratórias.
● Micoplasma Felino: Pode causar conjuntivite e outras doenças oculares.
● Trauma Ocular: Lesões físicas que podem imitar os sinais de infecção.
Prognóstico
O prognóstico para gatos infectados com Chlamydophila felis varia de favorável a
reservado, dependendo da gravidade da infecção, da idade do gato, e da rapidez com
que o tratamento é iniciado.
Tratamento
O tratamento da Clamidiose Felina envolve o uso de antibióticos:
● Antibioticoterapia Local: Aplicação de pomadas ou colírios à base de
oxitetraciclina diretamente nos olhos afetados.
● Antibioticoterapia Sistêmica: Administração de antibióticos por via oral ou
injetável, como:
○ Doxiciclina: Dose de 5 a 10 mg/kg/dia por 4 semanas.
○ Amoxicilina Potencializada: Dose de 30 mg/kg/dia, administrada em duas
doses diárias, subcutânea (SC).
Profilaxia
A profilaxia da Clamidiose Felina envolve medidas higiênico-sanitárias rigorosas e
controle da densidade populacional:
● Medidas de Prevenção:
○ Melhorar o manejo higiênico-sanitário.
○ Reduzir a densidade populacional em ambientes com muitos gatos.
○ Evitar situações de estresse, que podem comprometer o sistema
imunológico dos gatos.
○ Realizar triagem de novos gatos antes de introduzi-los em comunidades
felinas.
○ Monitoramento regular dos gatos para sinais de infecção.
● Vacinação:
○ Vacinas Quádruplas e Quíntuplas: Estas vacinas incluem proteção contra
a Clamidiose Felina e são eficazes na prevenção da manifestação clínica
da doença.
○ Primovacinação: Consiste em duas injeções de vacina com intervalo de um
mês, geralmente combinada com outras vacinas.
○ Reforço Anual: Recomendado para fêmeas reprodutoras, fora do período
de gestação.
● Medidas de Controle:
○ Identificação e isolamento de animais infectados.
○ Tratamento adequado de gatos portadores para evitar a disseminação da
bactéria.