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oF ‘S sil ov : 7,2 . Wee. Aiagic do ae > Jose AmAnai> Franciseo Gomes Augusto Jodo Farreirc INTRODUGAO......... UNIDADE 1 A COMPOSICAO NO DESENHO ENA PINTURA . A COMPOSIGAO NO DESENHO . Seleceao das formas . Comunicacao oral . Comunicagao visual Classes de signos ; Escalas de iconicidade ..... . APLICA © QUE APRENDESTE . Organizagao do espaco pictorico . Colocacao no formato A COMPOSICAO NA PINTURA . Areas . E 4 Volumes . APLICA O QUE APRENDESTE . UNIDADE 2 AS LEIS DE ORGANIZACAO ELASTICNY so cee ee INTRODUGAO AOS ELEMENTOS DO DESIGN TENDENCIAS DO DESIGN ......... Fungao estética, plastica ‘ou seméantica B Funcéo pratica ou utlitéria . Fungo simbélica . APLICAGOES OU RAMOS DO DESIGN .. Design gréfico a Design téxtil .... 18 21 iNDICE Design decorativo Ps Design de mobilidrio . . my pease. 22 Design mecdnico .. --- 22 Antropometria)...-+-------- Ergonor Simplicidade . Continuidade - Cerramento . OUTROS ELEMENTOS DO DESIGN: TENSAO E CONTACTO 25 Tensao .. it 25 Contacto - Bees 27 APLICA 0 QUE APRENDESTE ..... 28 OS ELEMENTOS DO DESIGN APLICADOS A VIDA QUOTIDIANA.... 29 TRACADOS GEOMETRICOS ........ 29 Tracado de perpendiculares e pardlelasis, weer age... 30 Divisao do segmento de recta af em partes iguais .............. 2 Diviséo do angulo em partes iguais .. 33 Divisdo da circunferéncia Construcao de polfgonos regulares estrelados Tangentes . Espirais ... Concordancias © DESIGN DE LOGOTIPOS ......... 44 Tipos de logotipos ........ 0... 44 MARCAS, ETIQUETAS EROTULOS .., 46 Marca (iBiiy. sags 46 Etiquetas . 46 Rotulos 46 APLICA 0 QUE APRENDESTE 47 BIBLIOGRARIAN | a0, gem 48 JNIDADE 1 7 : A COMPOSICAO = NO DESENHO > ENAPINTURA A COMPOSICAO NO DESENHO q Composicao nas artes plasticas ¢ a accao de compor, ou seja, combinar varias formas 5 visuais e/ou planos num formato e suporte determinado, em funcao de uma mensagem comunicativa, com vista a criar uma obra de arte. Sao elementos da composicao: ) * a selecgao das formas visuais; + a organizagao do espago pictérico; + a colocacao no formato. ‘A SELECGAO DAS FORMAS consiste em determinar os elementos formais capazes de transmitir, da melhor maneira possivel, uma mensagem previamente concebida, e que vai determinar o curso da obra. Estas formas, no desenho, podgm ser representadas com linhas, pontos, areas ou volumes, como figura ou como fundo. { As formas podem ser abstractas, du ndo realistas, e figurativas, ou realistas. 7— As formas figurativas, ou realistas, sao as que constituem uma representagao realista de um objecto ou fendmeno da realidade objectiva e que quase nao requerem esforgo mental para serem reconhecidas, ou seja, representam directamente um objecto, elemento ou fendmeno da natureza, tal como ele é na realidade. As figuras 1 e 2 constituem formas figurativas na pintura e na escultura, respectivamente. ) Fig. 1 Retrato de Filipe BeeeeGrporamilan, IW'de Portugal, de Diego do escultor inglés Hen Velasquez. E Mais Se aa \ Sf uma representagao totalments ‘obstante isso, estes nivel de abstraceao par, LAs formas abstractas, pelo contrario, nao constituem n tealista de um objecto ou fendmeno da realidade mas, 1 a representados de maneira indirecta. Aqui requere-se um gran Meeeraiealidade, a Poder identifica-los, ja que nao representam os objectos tal com 1, SeNao de uma forma muito subtil, ou seja, nao figurativa. Fig. 3 Obra de Wassily Kandinsky, um dos grandes Fig. 4 Esta obra do pintor Piet Mondrian nao pod: representantes do estilo abstraccionista, ser bem compreendida se nao conhecéssemos o seu titulo: «Composigao com arvore>. Na COMUNICACAO ORAL, as palavras que fazem parte da linguagem, através da qual Comunicamos, constituem os signos verbais e representam os objectos e fenomenos da natureza e da sociedade. Portanto, uma palavra é o signo de um Objecto ou fenédmeno da realidade objectiva. Na COMUNICACAO VISUAL, os signos que representam os objectos ou fenémenos da natureza ou da sociedade sao as formas visuais. Embora a linguagem visual tena arécter universal, os signos (ou seja, as formas Visuals) usados para representar um determinado elemento, objecto ou fenomeno da realidade objectiva podem variar de uma cultura para outra. Tanto os signos visuais como os sonoros (nos quais se encontram os signos verbais, como a linguagem) possuem trés componentes que sao: AMES lolsenticantelee ess meena concreta do Ex.: para um signo Visual, um significante pode ser o d signo verbal, 0 significante pode ser a palavra «cavalo» (1 Signo, quer seja visual ou verbal, lesenho de um cavalo. E para um ndo escrita, senao falada). escutamos a palavra cavalo, associamos e identificamos mentalmente do que se trata. 4 é i 5 * Oreferente € 0 elemento, objecto, processo ou fend i meno (real) da realidade objec- tiva. Ex.: neste caso € 0 cavalo, real e materialmente. A COMPOSIGAO NO DESENHO E NA PINES” Existem quatro CLASSES DE SIGNOS que s4o classificados de acordo com 0 tipo de jigagao que tém com os seus referentes, ou seja, com os objectos da realidade. Sao eles 9s indices, os sinais, os simbolos e os icones Ostindices sao signos que representam um indicio dos seus referentes, OU seja, encontram-se fisicamente ligados com os Objectos, processos e fendmenos reals: Exs. uma nuvem negra é um indicio de que vai chover; umas pegadas na areia sao indicio de que alguém por af passou; 0 fumo é indicio de que algo esté a arder, etc. Os’sinais sao signos convencionais, quer dizer, convengoes ou acordos pré-estabelecidos que possuem um S6 significado a n{vel internacional. Exs.: os sinais de transito; os signos de pontuagao gramatical; os signos das operagdes matematicas. Osisimbolos so signos que nao tém correspondéncia directa entre a sua forma e 0 seu significado, ou seja, a ligacao do simbolo com 0 seu referente surge devido a uma relacao emocional numa cultura ou sociedade determinada. Ex.: a mascara Mwana Pwo é um simbolo que, na cultura tchockwe, significa graga e beleza da figura feminina; a palanca negra gigante, elemento representativo da fauna angolana, também constitui um simbolo de identificacao nacional; a Torre de Paris (Torre Eiffel) constitui um dos simbolos da nacionalidade francesa. Figs. 5 e 6 Simbolos nacionais. aiaaaaaaaae a igs. 7 € 8 A Torre Eiffel (Paris) e «O Pensador» tchéckwe. Considerando que os icones constituem os tipos de signos mais utilizados nas artes plasticas, centraremos especial importancia no seu tratamento. Os icones sao signos que representam os seus referentes através de uma imagem com semelhancas formais ou com certas qualidades visuais com eles partilhadas. Exs.: 0 desenho de um limao € 0 icone desse limao; a fotografia de um limao também 6 um {cone do mesmo; um conjunto de tragos que de um modo abstracto fazem associar a imagem de um limao é também um icone do mesmo limao. desde um simples desenho a uma fotografia denominam Fepresentagdes icénicas do limao em questao, or meio de uma linguagem visual, o mesmo limao, que é 0 seu NS representa o referente de uma Maneira diferente, diferente, ou melhor, numa escala de iconicidade ACOMPOSICAO NO DESENHO E NA PINTEIS ESCALAS DE ICONICIDADE Quando tragamos uma forma numa composigao determinada, quer seja figurativa ou abstracta, na realidade estamos a compor utilizando um conjunto de signos visuals que yao representar objectos e fendmenos da natureza ou da sociedade para, através destes, comunicarmos uma mensagem. Estes signos visuais constituem as imagens desses objectos e fendémenos da fe e840, portanto, os (cones desses objectos e fenémenos. Um {cone, ao representar o seu referente, pode fazé-lo segundo varios niveis de degradacao ou escalas de iconicidade: * através de uma fotografia, que é a representagao mais exacta; ealidade * através de uma forma realista ou figurativa; * através de uma forma abstracta. de degradagao, nas qualidades do objecto representado, for menos figurativo, vai exigir maior nivel de conhecimentos do observador. Durante a histéria das artes plasticas, cada estilo ou movimento artistico tratou de representar, com maior ou menor originalidade, os referentes que constitufram os temas de criagao das obras de arte. bras de arte totalmente diferentes do ponto de vista Por esta razo, podemos ver duas o! formal, mas que comunicam a mesma mensagem, ja que tratam do mesmo tema e representam o mesmo referente em escalas de iconicidade diferentes. Nas figuras 13 e 14 vemos a Vénus de Willendof e a Vénus de Laussel, ambas do Paleolitico Superior, que representam a deusa do amor e da fertilidade. A medida que este nivel 11 (Renascimento Italiano), Jean August fa Sforza Figs. 15, 16 e 17 Retratos pintados por Battist Ap aaa ects diferent (Neoclassicismo) e Pablo Picasso (Cubismo). © mesmo tema represen Um mesmo objecto pode ser representado de varias maneiras, se utilizarmos dif escalas de iconicidade, ou seja, se utilizarmos diferentes niveis de qualidades do mesr objecto. Além da escala de iconicidade, uma mesma forma ou significante pode ser empreguc para comunicar varios contedidos ou significados; de igual modo, um mesmo contetido ou significado pode ser comunicado através de varias formas ou significantes. Nas artes plastics, 2s formas visuals tém cardcter polissémico. ( Fig. 19 © mesmo signo da figura 18 agora utilizado para abordar um tema actual: «O abandono de criangas» da fundagao da Cidade de Roma. Uma loba encontra, e alimenta dois itmaos como se fossem seus filhos. “~~ S = ACOMFUSKN de Joan Mir6 e Gustav Seitz, que, com signos diferentes, Figs. 20 e 21 Duas esculturas, tratam o mesmo referente: a mulher. 1. Faz varias composigées para comunicar a mesma mensagem utilizando signos diferentes. ] ys, is oi 2. Depois, faz varias composigdes utilizando os mesmos signos, comunicando diferentes mensagens. lo através de varias composicoes 3. Selecciona um tema e trata de representa-l ico, na qual utilizas numa escala de iconicidade que vai desde uma composi imagens figurativas, até outra composicao, em que utilizas formas abstractas. £ Faz uma composicao com 0 objectivo de comunicar uma mensagem determinada, onde utilizes alguns simbolos das culturas tradicionais angolanas. Faz também uma composigao onde deves comunicar uma mensagem utilizando alguns sinais convencionais que conhegas. Estes sinais podem ser fernacionais ou apenas tfpicos da tua comunidade. arma composicao e trata de fazer as varias leituras ou interpretacoes is, Se tiveres dtividas pergunta aos teus familiares, amigos ou colegas, lizar todas as formas seleccionadas, 0 formato da im como a sua orientagao ou posicao dimensao das formas dos planos. virtual das formas ou grupo di planos que vamos empregar para util “ realizar — ou seja, o seu tamanho —, ass! ou horizontal — de acordo com a estrutura € 0 plano visual nas artes plasticas é a distancia vit c telacao aos olhos do observador, dentro da composigao que criamos. Quando as for, parecem estar mais a frente ou perto dizemos que estao em primeiro plano, 0 que as aparecer com muito mais detalhes e nitidez. Quando estas parecem estar Mais longe atras, dizemos que estéo em segundo e/ou terceiro planos e assim sucessivamer estando geralmente tratadas com menos detalhes e inclusive com aS proporcoes reduzidas. Vé 0 exemplo na figura 22. A quantidade e extensao dos planos variam q acordo com a quantidade de formas que pretendemo utilizar numa determinada obra. O formato de obra varia sempre de acordo com a quantid. extensao dos planos. A posigao ou orientagao de uma obra deve ter em conta e varia sempre de acordo c a estrutura e orientagao das formas e a quantidade de planos. Se numa obra vamos utilizar varias formas possivelmente seremos obrigados a empregar varios planos. Se a maioria desses planos sao mais largos do que altos, a orientacao da obra tera de ser horizonta mas se os colocarmos um por tras do outro fazendo «crescer» a obra em altura, entao o formato da obra Fig. 22 «Adao e Eva», do pintor Pierre devera estar orientado em posigao vertical. Vé os Poulain. diferentes exemplos nas seguintes imagens: Figs. 23 e 24 0 formato de uma obra, assim como a sua ori i f b ientacao, dependem d planos visuais utilizados: «Natureza Morta», de Cézanne e de Van Gogh. 3 = A ORGANIZAGAO DO ESPACO PICTORICO consiste em determinar a quantiq,, - Sse entao ser ta mest e de ra a cay em las az u s A COMPOSICAO NO DESENHO E NA PINTURA Se utilizarmos uma s6 forma e essa forma tiver uma estrutura em posicao vertical, entéo a ee serd vertical; se a estrutura da forma a utilizar for horizontal, a obra devera ser também horizontal. Se a forma tiver uma estrutura circular ou tiver os seus bordos do mesmo tamanho, entao 0 formato da obra deverd ser quadrado. Figs. 25 e 26 A estrutura das formas também determina o formato da obra e a sua orientacao. consiste em colocar num formato ja organizado as acordo com a mensagem pré-elaborada nos planos ACO CAO NO FORMATO formas previamente seleccionadas de determinados em relagao 40 formato escolhido. ‘A colocagao no formato deve ser tratada com muito cuidado, porque é o que determina que a mensagem que queremos se transmita realmente e que 0 intento nao seja frustrado, ja que um conjunto determinado de formas pode transmitir uma mensagem totalmente contraditoria as nossas intengoes se utilizarmos mal os planos e colocarmos as formas de maneira inadequada. Ou seja, um mesmo conjunto de formas pode transmitir varias mensagens la maneira como as colocamos num dependendo d. determinado plano, como organizamos os planos num formato determinado e como orientamos ou posicionamos 0 dito formato. Observa as figuras que se seguem e poderas entender melhor o que diz o paragrafo anterior: Figs. 27 € 28 «Pobres na Praia», de Pablo Picasso, e, 2 direita, modificagao da obra anterior. As mesmas formas, dispostas em planos diferentes, comunicam mensagens distintas.. eS: A 14 Um formato ou Composigao triangular com 9 pico do pagreulo p estabilidade, Seguranca, calma, etc., mas com o pico para baixo indica o Vé os exemplos nas seguintes figuras: ara ¢ ima Contrarig Fig. 29 «Santa Ana, a Virgem © 0 Menino», de Leonardo da Vinci. A ternura acentuada Com uma composicao triangular Para cima, confirma a compo: tipo triangular » Mas se o i Quilidade, relaxamento, etc. Observa as seguintes figuras: Fig. 32 Mascara africana. A cabeca em Fig Posigao vertical comunica-nos que est triste ou talvez a Meditar, mas nao em repouso. 33 A mesma cabeca em posicéo hori Comunica que est a dormir izontal -_— ~ A COMPOSIGAO NO DESENHO E NA PINTURD, indica 0s formatos circulares (em forma de circulo) e elipticos (em forma de elipse) yaimente indicam ou sugerem harmonia, perfeigao, sublimagao ou exaltagao das formas que se encontram no seu interior. Observa os exemplos nas seguintes figuras: as Figs. 34 e 35 Composig6es harmonicas em formato circular e eliptico. Os formatos quadrados geralmente indicam justeza, adequa¢ao, equilibrio, etc. Observa a a seguinte figura: Fig. 36 Composigao de formato quadrado com uma distribuigao equitativa e equilibrada das formas. Os diferentes tipos de formato apenas acentuam e reforcam as mensagens vistas nas linhas anteriores, mas sao as formas que fazem parte da composicao que determinam a Mensagem principal. 1k A COMPOSICAO NA PINTURA a mesmos i sao os mes! Os elementos da composigao para a pintura que no desenho a 6ri locagao no formato ictorico e a colocas selecgao das formas, a organizagao do espago ee ao desenho é que as formas , diferenga que tem a composigao na pintura em ae pe do, Pintura sao representadas por areas e volumes, como As AREA‘ af fe a pl m em, mi rficies tratadas a cor de A i i determinadas supe! : S intura consistes I ; ¥ ‘aneira virtualmente plana aos olhos do observador, ou seja, do ponto de vista da ciagao. Fig. 37 , de Vinc Van Gogh. A superposi¢ao de { repetidas, neste caso os barcos, faz que 0 autor represente com ma detalhes as formas em primeiro plano para que 0 resto seja apenas sugerido sem haver redundancia. Para que sao importantes as leis do design? 2. Seré que estas leis fazem co j homogéneas? m que todas as obras e composicdes sejam 9 Quais sao os elementos do design? i | " E | 4 Diz quais deles tém de estar sempre presentes numa obra, } 5 Quais sao as trés tendéncias actuais do design? 6 Qual delas esté sempre Presente nos objectos que usamos em casa? 7. Qual éa utilidade que tém a ergonomia e a antr ara a concepeao opometria p de obras de design? 8. Quais as aplicacoes do design que conheces? 9. Diz quais as possiveis maneiras de e stabelecer a tensao numa composicao ou obra de arte, or que ¢ que esta existe nas obras de arte? ineiras de representar o contacto numa composigao. iodo contacto? yy lementos do design nao existem somente de maneira tedrica, j4 que também sao los a vida pratica, quer seja na confecgao de disticos, de logotipos, de rotulos, de ‘ou de qualquer objecto que venha a ter utilidade pratica na vida do ser humano. a tal, € muito itil manejar as ferramentas para o desenho a rigor (Desenho Técnico) associados aos elementos do design, constituem os requisitos basicos para a c 7 design. ACADOS GEOMETRICOS _ Na nossa vida quotidiana, ao resolvermos um problema surgem, por vezes, situagoes em que precisamos de conhecer ou saber representar formas. geométricas. Esses casos de Tepresentacao exigem a utilizacao de instrumentos de medigao: Fig. 70 Instrumentos utilizados na realizacao de um desenho a rigor. » Régua — utiliza-se para tracar e também para medir, sendo graduada em ___ milimetros. = Esquadro — tem fotma triangular e geralmente dois dos seus lados formam um _ Angulo de 90°. Utiliza-se para tragar. + Compasso — utiliza-se para tracar arcos de circunferéncias e transportar medidas, sendo ntitufdo por duas hastes articuladas. Numa das hastes € possivel colocar uma ponta ‘ou um porta-minas e na outra haste uma ponta seca. isferidor — semicirculo graduado em graus (1° a 180°) utilizado para medir los. Também existe em circulos, graduados de 1° a 360°. ee Ss—i itt” TRACADO DE PERPENDICULARES E PARALELAS A representagao do ponto € 0 cruzamento de ‘ Em geometria tudo comega com 0 ponto. a linha. duas linhas. 0 ponto em movimento da origem As linhas podem ser: * Rectas * Curvas * Quebradas v1) rs Entre as linhas destacamos: « Arecta, sem principio e sem fim. * A semi-recta, com principio e sem fim. AR * O segmento de recta, com principio e com fim. oo Como tracar linhas rectas perpendiculares e paralelas ‘As rectas perpendiculares sao as que, quando se cruzam, formam angulos de 90°. As rectas paralelas sao as que mantém sempre a mesma distancia entre si. Fig, 71 Tragado de rectas perpendiculares. Fig. 72 Tragado de rectas paralela s. we Jo pretendemos tragar perpendiculares ou paralelas, colocamos a régua e 0 omo mostra a figura. do queremos tracar rectas paralelas, a régua fica fixa e o esquadro desloca-se zes quantas quisermos. a diculares a segmento de rectacoma b) Tracamos duas perpen Seer partir de cada extremidade do segmento. ) Marcamos sobre as duas perpendiculares a mesma medida, Fig, 74 Tracado do recténgulo quadrado com a ajuda de uma régua e de um esquadro. d) Finalmente, unimos os dois pontos e da{ resulta um segmento paralelo a base. si DIVISAO DO SEGMENTO DE RECTA EM PARTES IGUAIS iguai: iliza-se 0 seguinte Para dividir um segmento de recta em duas partes iguals utiliza-se B procedimento; * Tragamos 0 segmento AB. * Fazemos centro em A e, com o compasso aberto Pi aan tragamos dois arcos de circunferéncia para cima e para baixo do ; de forma * Com a mesma abertura do compasso, fazendo centro em B, Bae ontos Fi idéntica dois arcos que cruzam os primeiros, obtendo co See onto intersecgao que, uma vez unidos, resultarao na perpendicular que d! AB em duas partes iguais. ara além do meio do segmento, segmento AB. x Fig. 75 Divisdo de um segmento de recta em partes iguais. Também podemos usar o método geral: * Traga-se 0 segmento AB e, a partir de A, uma semi-recta auxiliar de angulo agudo. * Sobre a semi-recta, com 0 compasso, marcar a partir de A pontos com a mesma distancia, até ao numero de pontos em que se quer dividir o segmento. * Une-se 0 Ultimo ponto marcado na semi- -recta ao ponto B do segmento. Usando a régua e oO esquadro, traga-se linhas paralelas que passem por todos os pontos. Estas, ao cruzar 0 segmento de Me “te Fig. 76 Divisao d ss recta, dividem-no em partes iguais. iguats lo segmento em cinco parte: s da bissectriz de um angulo do Angulo em duas partes do centro no vértice O, descreve-se um @ Circulo até cortar os lados do angulo. © a corda desse arco e, pelas suas fades, ponto C e D, com uma abertura juer do compasso, traga-se dois arcos, de cruzarem-se. Unindo este ponto de zamento com 0 Vértice do Angulo fica terminada a bissectriz do Angulo. Jivisao de um angulo quatro partes iguais rimeiro divide-se 0 angulo a meio e, em uida, repete-se a operacao dividindo cada metade do angulo. Divisdo de um angulo recto em trés partes iguais om centro no vértice, traga-se um arco 7 uma abertura qualquer que determina os ontos C e D. Mantendo a mesma abertura de com centro em C e D traga-se dois arcos 0 cortar o primeiro, respectivamente, nos t SE e F, Por estes pontos faz-se passar de origem no vértice do angulo. oO B D Fig. 77 Divisdo de um angulo em duas partes iguais. 9 / B v D Fig, 78 Divisao de um angulo em quatro partes iguais. Dea Fig. 79 Divisao de um Angulo em trés partes iguais, ANGULO EM PaRTES IGuals 33 ( DIVISAO DA CIRCUNFERENCIA A circunferéncia é uma linha curva, fechada e plana que fem todos os pontos 4 mesma distancia de um ponto central chamado centro. Didmetro é a maior recta que se pode tragar numa circunferéncia e que passa pelo seu centro. Raio é metade do didmetro e une o centro a um ponto qualquer da circunferéncia. Circulo é a poreao de superficie que é limitada por uma circunferéncia. . CF ) Fig. 80 Diémetro. Fig. 81 Ralo. Fig. 82 Circulo. Divisao da circunferéncia em duas partes iguais A Para tracar uma circunferéncia, deve B sempre comegar-se por marcar 0 centro O. Ao tracar um diametro qualquer AB, a circunferéncia fica dividida em duas partes EReaIO Seer tc eiencte em iguais. duas partes iguais. Divisao da circunferéncia em trés partes iguais Tragamos 0 didmetro AB. Depois, com a abertura do compasso igual a medida do raio, fazendo centro em B, tragamos 0 arco que corta a circunferéncia em dois pontos, C e D, ficando esta dividida em trés arcos ou partes iguais. AC = AD = CD. Se unirmos os trés pits pontos A, C e D, tragamos um tridngulo Fig. 84 Divisdo da circunferéncia em equilatero (com os lados todos iguais). trés partes iguais. citcunferéncia Partes iguais amos © didmetro AB e, pelo centro 0, ntamos outro diametro perpendicular, assim a diviséo em quatro partes \C = CB = BD = DA. Se unirmos os aes A, B, Ce D, obteremos um ivisé da circunferéncia cinco partes iguais Traga-se a circunferéncia de centro 0, o didmetro AB e a perpendicular CD, ficando assim a circunferéncia dividida em quatro partes iguais. * Dividida a circunferéncia em quatro partes, determinamos 0 ponto médio do raio OB, ‘ou seja, 0 ponto M. Com centro neste ponto e com abertura do compasso igual a MC, descrevemos um arco de circunferéncia até interceptar 0 diametro AB e determinar 0 ponto es + Fazendo centro em C e com abertura CE, distancia que corresponde ja a quinta parte da divisdo da circunferéncia, marca-se este comprimento ao longo da circunferéncia. Finalmente, se unirmos os pontos, _ obteremos uma figura geométrica chamada _ pentagono. Fig. 85 Divisdo da circunferéncia em quatro partes iguais. Fig. 86 Divisdo da circunferéncia em cinco partes iguals. ar Divisdo da circunferéncia em seis partes iguais * Tragamos o diametro AB e, com 0 compasso aberto com a medida do raio e fazendo centro na extremidade B, tragamos um arco que eruzee circunferéncia nos pontos E e D (como na divisao em trés partes). * Procedemos de igual modo, fazendo agora centro em A. Obtemos os pontos C e F. Ficamos assim com arcos ou partes iguais: AF = FE = EB = = BD = DC=CA. Divisao da circunferéncia em sete partes iguais * Para dividir a circunferéncia em sete partes iguais, comega-se por dividir 0 dimetro AB, pelo método da divisao do segmento de recta em sete partes. * Com uma abertura do compasso igual ao diametro e fazendo centro nas extremidades, tracam-se dois arcos que definem 0 ponto P. * Traca-se depois uma recta que passa por este ponto e pela segunda divisdo do diametro até cortar a circunferéncia no ponto F. A distancia do ponto F ao ponto A corresponde a sétima parte da circunferéncia. * Com esta abertura traga-se, com 0 compasso, pequenos arcos que dividem a circunferéncia em sete partes iguais. Com este método podemos também dividir a circunferéncia em N partes iguais. CONSTRUCAO DE POLIGONOS REGULARES ESTRELADOS Pentagono estrelado — A construgao dos poligonos regulares estrelados, tendo como base a divisao da circunferéncia em partes iguais, é originada pelo tracado das cordas correspondentes a essas partes. As cordas podem ser tragadas de duas em duas divisdes ou de trés em trés divisoes. 36 . Fig. 87 Divis4o da circunferéncia em seis partes iguais. Figs. 88 Divisao da circunferéncia | em sete partes iguais. | Fig, 89 Construgao de um penta- gone estrelado, gono estrelado — Divide-se a erencia em seis partes iguais, pelo a conhecido, Unindo os pontos de duas divisdes, obtemos os poligonos Fig. 90 Construgao de um hexégono estrelado. Heptagono estrelado — Divide-se a circunferéncia em sete partes iguais. Neste ‘caso procede-se da mesma maneira da construgao do pentagono estrelado, em que as cordas sao tragadas de duas em duas ou de trés em trés divisées de circunferéncia. Fig. 91 Construgao de um heptdgono estre- { lado, i Octégono estrelado — Divide-se a i circunferéncia em oito partes iguais. Unindo os pontos de duas em duas divisdes ou de trés j em trés divis6es, obtemos 0 poligono. ‘ Fig. 92 Contrugao de um octégono estrelado. TANGENTES Tragado da tangente a circunferéncia por um ~— ponto desta Ly * Dada uma circunferéncia com determinado ; raio e um ponto T, traga-se o raio passando por este ponto. » Em seguida faz-se passar uma perpendicular e Fig. 93 Tracado de uma tangente a _ 20 raio pelo ponto T. cireunferéncia por um ponte. Tragado de tangentes a circunferéncia Por um ponto exterior a esta * Dada uma circunferéncia e um ponto R comega-se por unir este ponto ao centro da circunferéncia. * Em seguida determina-se 0 ponto médio do segmento PC. * Fazendo centro em M e com raio igual a MC, descreve-se um arco que toca a circunferéncia em dois pontos ficando determinados os pontos de tangéncia lez: * Para tragar as tangentes, basta unir estes pontos ao ponto P. Tracado da tangente & circunferéncia paralela a uma recta * Dada uma circunferéricia e uma recta r, pelo ponto C traca-se uma perpendicular a r que corta a circunferéncia em dois pontos, que sao os pontos de tangéncia. * Por esses pontos tragam-se as rectas que so as tangentes & circunferéncia. Tracado de tangentes a duas circunferéncias iguais * Das duas circunferéncias com igual medida de raio, comega-se por unir os seus centros. * Traga-se depois os diametros, de modo a que sejam prependiculares a esta linha recta, determinando os pontos T1, 12, T3 eT4. y i y Fig. 94 Construgdo de tangentes 2 circunferéncia por um ponto exterior. Fig, 95 Tracado da tangente a circunteréncia Paralela a uma recta. q ny 1 Fig. 96 Tragado de tangentes a duas circunferéncias iguais.

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