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ESCOLA DE MÚSICA E BELAS ARTES DO PARANÁ

AGATHA GABRIELA DE LIMA PRATA

OS EFEITOS DA MÚSICA NO CÉREBRO

CURITIBA
2024
INTRODUÇÃO

A SINFONIA CEREBRAL DA MÚSICA

Desde os primeiros batimentos cardíacos intrauterinos, somos envolvidos por sons. A música,
com sua capacidade de nos transportar para outros mundos, de nos fazer dançar ou chorar, é
uma das manifestações mais poderosas da nossa existência. Mas o que acontece quando uma
melodia toca nossos ouvidos? Como nosso cérebro reage a essas vibrações sonoras?

Nesta jornada neurocientífica, mergulharemos nas profundezas do córtex cerebral, explorando


como a música molda nossos pensamentos, sentimentos e até mesmo nossa saúde mental.
Afinal, a harmonia que ressoa em nossos ouvidos também ecoa em nossas sinapses neurais.

Ao longo deste trabalho, desvendaremos os segredos da percepção musical, investigaremos


como a música se entrelaça com nossas memórias e emoções, e compreenderemos por que uma
simples melodia pode nos arrepiar ou nos fazer sorrir.
DESENVOLVIMENTO

A SINTONIA CEREBRAL DA MÚSICA

1. INTERAÇÕES AUDITIVO-MOTORAS E A DANÇA NEURONAL

A música transcende os limites do som e se insinua em nossos neurônios. Quando tocamos um


instrumento ou simplesmente ouvimos uma melodia, áreas cerebrais envolvidas na
coordenação motora também são ativadas.

Segundo um artigo publicado na revista Per Musi, “há contribuição da neurociência tanto para
o campo da música, da pedagogia musical e da performance, quanto para o campo da
musicoterapia”

Esses estudos indicam uma forte possibilidade da indução da plasticidade cerebral por meio da
música. Em um artigo de revisão, Tervaniemi (2009) também oferece indicativos de que as
diferenças encontradas entre cérebros de músicos e não músicos seriam induzidas pela prática
musical.

2. EMOÇÕES E O SISTEMA LÍMBICO: A TRILHA SONORA DA ALMA

A música é uma linguagem emocional. Ela nos conecta a emoções profundas e evoca
lembranças vívidas.

Caroline Pacheco, mestre em cognição e filosofia da música, explora esse caráter social e
pessoal das experiências musicais. Ela afirma que “nossas experiências pessoais e sociais, além
de nossa memória, é que dirão que lembrança, desejo ou emoção será ativada ao ouvir, dançar,
cantar ou tocar determinada música”

O sistema límbico, responsável pela autorregulação emocional, é ativado durante a apreciação


musical. A liberação de neurotransmissores como dopamina e serotonina gera sensações de
prazer e bem-estar.
3. MEMÓRIA E A TRILHA SONORA DA VIDA

A música está profundamente entrelaçada com nossa memória. Canções associadas a


momentos marcantes em nossas vidas evocam lembranças vívidas.

Estudos apontam para o papel da música como ferramenta de intervenção em diferentes


alterações neurológicas, como afasia, autismo e dislexia.

A repetição melódica e rítmica facilita a memorização e ativa áreas cerebrais que preservam
memórias antigas.

4. MÚSICA COMO FERRAMENTA TERAPÊUTICA: NOTAS QUE CURAM

A musicoterapia é uma área em crescimento. A música pode melhorar a comunicação em


pacientes com afasia e auxiliar na reabilitação após lesões cerebrais.

A escolha cuidadosa de músicas estimula áreas específicas do cérebro, promovendo a


recuperação e a plasticidade neural

5. RITMO, HARMONIA E COGNIÇÃO: A SINFONIA DA MENTE

O ritmo da música influencia nossa cognição. Batidas rápidas podem aumentar o estado de
alerta, enquanto melodias suaves acalmam.

A harmonia e a complexidade das composições desafiam nosso cérebro, estimulando áreas


associadas à criatividade e à resolução de problemas.
CONCLUSÃO

A HARMONIA INVISÍVEL

A música, essa arte intangível que nos envolve, transcende os limites do som e se insinua em
nossas sinapses. Nossos cérebros, esses intrincados arranjos de neurônios, dançam ao ritmo das
melodias, revelando segredos que ecoam desde tempos ancestrais.

A MÚSICA COMO PONTE EMOCIONAL:

Quando ouvimos uma canção, não estamos apenas processando notas musicais. Estamos nos
conectando a emoções, memórias e estados de espírito. A música é a trilha sonora da nossa
vida, marcando momentos felizes, tristes e tudo o que há entre eles.

A neurociência nos mostra que a música ativa áreas cerebrais associadas à recompensa, à
nostalgia e à euforia. Ela nos faz sentir vivos, mesmo quando as palavras falham.

A TERAPIA INAUDÍVEL:

A música não é apenas para os ouvidos; é para a alma. Pacientes com demência encontram
conforto nas notas familiares, e crianças com autismo se expressam por meio dela.

A musicoterapia é uma ferramenta poderosa, estimulando a plasticidade cerebral e promovendo


a reabilitação. A melodia é um remédio sem efeitos colaterais.

O SILÊNCIO QUE GRITA:


Por fim, consideremos o silêncio. A ausência de música também fala. Filmes sem trilha sonora
nos lembram da importância da harmonia invisível. O vazio sonoro nos faz apreciar ainda mais
as notas que preenchem nossos dias.

Portanto, que continuemos a explorar essa partitura cerebral, aprofundando-nos na ciência e na


arte. Que a música nos inspire a dançar, a lembrar e a sonhar. E que, em cada acorde,
encontremos a beleza e a complexidade que nos tornam humanos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

A MÚSICA COMO PONTE EMOCIONAL:

Quando ouvimos uma canção, não estamos apenas processando notas musicais. Estamos nos
conectando a emoções, memórias e estados de espírito. A música é a trilha sonora da nossa
vida, marcando momentos felizes, tristes e tudo o que há entre eles.

Como afirmou Caroline Pacheco, mestre em cognição e filosofia da música, “nossas


experiências pessoais e sociais, além de nossa memória, é que dirão que lembrança, desejo ou
emoção será ativada ao ouvir, dançar, cantar ou tocar determinada música”

O SILÊNCIO QUE GRITA:

Por fim, consideremos o silêncio. A ausência de música também fala. Filmes sem trilha sonora
nos lembram da importância da harmonia invisível. O vazio sonoro nos faz apreciar ainda mais
as notas que preenchem nossos dias.

A SINFONIA CONTINUA:

Que continuemos a explorar essa partitura cerebral, aprofundando-nos na ciência e na arte. Que
a música nos inspire a dançar, a lembrar e a sonhar. E que, em cada acorde, encontremos a
beleza e a complexidade que nos tornam humanos.
REFERÊNCIAS

1. Rocha, V. C., & Boggio, P. S. (2013). A música por uma óptica neurocientífica. Per Musi,
27, 12-24.

2.Pacheco, C. (2020). Musicalidade, desenvolvimento e educação: um olhar pela psicologia


vigotskiana.

https://www.scielo.br/j/pm/a/4MYkTmWFfsG4P9jfRMdmh4G/

https://blog.planetamusica.net/quais-sao-os-efeitos-da-musica-no-cerebro/

https://www.researchgate.net/publication/379385267_cerebro_musical_por_uma_neurocienci
a_da_musica_aplicada_a_saude/fulltext/6606cadbf5a5de0a9fe8bca3/O-cerebro-musical-por-
uma-neurociencia-da-musica-aplicada-a-saude.pdf

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