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História e Língua no Brasil Colonial

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QUESTÃO 13

TEXTO I

Sendo linguisticamente diversificada, a colônia portuguesa viu o idioma da metrópole


tornar-se oficial em suas terras somente no século XVIII, quando Sebastião José de
Carvalho e Melo (1699-1782), Ministro de Estado do Rei José I (1750-1777) e futuro
Marquês de Pombal, viu a necessidade da integração definitiva dos nativos para
garantir a soberania do Estado Português sobre aquele território. Na ocasião, entre
outras medidas, ele expulsou os padres jesuítas, proibiu a chamada “língua geral” e a
escravidão indígena no Maranhão e incentivou a miscigenação entre portugueses e
índios. No século XIX, a língua portuguesa já era predominante.

Disponível em: https://museudalinguaportuguesa.org.br/. Acesso em: 29 maio 2020


(adaptado).

TEXTO II

Quando ouvir dizer que o Brasil é um país tupiniquim, não se irrite. Nos primeiros dois
séculos após a chegada de Cabral, o que se falava por estas bandas era o tupi
mesmo. O idioma dos colonizadores só conseguiu se impor no litoral no século XVII e,
no interior, no XVIII. Em São Paulo, até o começo do século passado, era possível
escutar alguns caipiras contando casos em língua indígena. No Pará, os caboclos
conversavam em nheengatu até os anos 40. Mesmo assim, o tupi foi quase esquecido
pela História do Brasil. Ninguém sabe quantos o falavam durante o período colonial.
Era o idioma do povo, enquanto o português ficava para os governantes e para os
negócios com a metrópole. Os principais documentos, como as gramáticas e
dicionários dos jesuítas, só começaram a ser recuperados a partir de 1930. A própria
origem do tupi ainda é um mistério. Calcula-se que tenha nascido há cerca de 2 500
anos, na Amazônia, e se instalado no litoral, no ano 200 d.C.

Disponível em: https://super.abril.com.br/. Acesso em: 29 maio 2020 (adaptado).

Com base nos textos apresentados, é correto afirmar que A O fato de o tupi ter
deixado de ser falado no Brasil deveu-se a motivações políticas, ideológicas e
culturais.

B A convivência de dois idiomas – o tupi e o português – ao mesmo tempo, no Brasil,


ocasionou conflitos linguísticos em estados como Pará e São Paulo.

C O português não teria prevalecido sobre o tupi se não fosse a interferência do


Marquês de Pombal.

D O “idioma do povo” prejudicou a fixação do idioma português no Brasil, pois já


estava sendo usado pelo povo por muito tempo.

E O português prevaleceu sobre o tupi por razões práticas, pois seria impossível à
língua tupi atender às demandas políticas e sociais que o império português imporia à
nação brasileira.
QUESTÃO 14

John Milton (1994) afirma que “talvez somente nos últimos dez anos é que podemos
ver que há certa mudança na aceitação de linguagem popular na tradução de
romances clássicos”. Apesar de haver maior aceitação do uso dessa linguagem no
mercado editorial, não se pode dizer que, de uma maneira geral, as editoras sejam
receptivas ao emprego de formas em descompasso com a norma culta. Milton salienta
que, em muitos romances, o dialeto das obras originais foi traduzido para o português
padrão. De acordo com o autor, a ênfase no conteúdo seria a característica desses
romances, “importando o que diz a personagem e não como diz”, como se “o dialeto
fosse uma simples fachada, uma distração desnecessária para conhecer as
verdadeiras qualidades da personagem”.

Disponível em: https://periodicos.unemat.br/. Acesso em: 21 jul. 2020 (adaptado).

Considerando as variedades linguísticas e a caracterização de personagens em obras


traduzidas, avalie as afirmações a seguir.

I O uso de ocorrências próximas à oralidade nos diálogos remete o leitor ao contexto


sócio-histórico retratado na obra.

II. O modo como os participantes da narrativa se expressa interfere na construção de


sentido da obra.

III. A opção dos editores pela linguagem padrão nos textos literários justifica-se pela
sua universalidade.

É correto o que se afirma em

A I, apenas. B III, apenas. C I e II, apenas. D II e III, apenas. E I, II e III.

QUESTÃO 16

A experiência literária não só permite saber da vida por meio da experiência do outro,
como também vivenciar essa experiência. Ou seja, a ficção feita palavra na narrativa e
a palavra feita matéria na poesia são processos formativos tanto da linguagem quanto
do leitor e do escritor. Uma e outra permitem que se diga o que não sabemos
expressar e nos falam de maneira mais precisa o que queremos dizer ao mundo,
assim como nos dizer a nós mesmos.

COSSON, R. Letramento literário: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2011,
p. 17(adaptado).

Considerando a informação apresentada, bem como o ensino e a aprendizagem de


literatura, avalie as afirmações a seguir.

I. O objetivo do ensino de literatura deve ser desenvolver no estudante sua visão


crítica de mundo, a percepção das múltiplas maneiras de expressão da linguagem e
sua habilidade de leitor com eficiência e conhecimento dos diversos textos literários
representativos de nossa cultura.
II. O atual ensino da literatura deve ser pautado em aulas em que o professor deve se
fundamentar em livros didáticos que contemplam autores clássicos, panoramas
históricos e características de estilos literários de épocas importantes para o cenário
do ensino.

III. A aprendizagem nas aulas de literatura engloba um processo de interlocução que


envolve leitor/ autor mediado pelo texto literário, afinal o leitor é o agente em
constante procura de significações que precisam ser explicitadas e registradas para
construção do conhecimento. IV. As dificuldades no ensino e aprendizagem de
literatura vêm se tornando uma grande preocupação enfrentada pelos professores,
que estão comprometidos com a qualidade do ensino e com o desenvolvimento de
estudantes como indivíduos questionadores.

É correto o que se afirma em

A I e II. B I e IV. C II e III. D I, III e IV. E II, III e IV.

QUESTÃO 17

O componente Língua Portuguesa da BNCC assume “a centralidade do texto como


unidade de trabalho e as perspectivas enunciativo-discursivas na abordagem, de
forma a sempre relacionar os textos a seus contextos de produção e o
desenvolvimento de habilidades ao uso significativo da linguagem em atividades de
leitura, escuta e produção de textos em várias mídias e semioses.

” Disponível em: https://nossogoias.com.br/. Acesso em: 8 set. 2021. Com base no


excerto, assinale a opção correta.

A Por dar centralidade ao texto como unidade de trabalho, os conhecimentos sobre


os gêneros discursivos/gêneros textuais ocupam lugar tangencial no ensino de língua
portuguesa na BNCC.

B A leitura no contexto da BNCC é tomada em um sentido mais amplo, dizendo


respeito não somente ao texto escrito, mas também a imagens estáticas ou em
movimento e ao som, que acompanha e cossignifica em muitos gêneros digitais. C
Estudos de natureza teórica e metalinguística – sobre a língua, sobre a literatura,
sobre a norma padrão e outras variedades da língua – são tomados como um fim em
si mesmos na BNCC, de modo que permitam aos estudantes ampliarem suas
capacidades de uso da língua/linguagens em leitura e em produção.

D As práticas de análise linguística/semiótica, que envolvem análise textual,


gramatical, lexical, fonológica e as materialidades das outras semioses, devem ser
desenvolvidas em sala de aula posteriormente aos eixos leitura/escuta e produção
oral, escrita e multissemiótica.

E O eixo da produção de textos restringe-se às práticas de linguagem relacionadas à


autoria individual do texto escrito
Questão 35

As redes sociais promovem formas de interação entre indivíduos agrupados por


interesses mútuos, identidades semelhantes e também por valores comparti lhados.
Nesse contexto, a Internet vem se tornando um importante espaço para movimentos
sociais por possibilitar uma acelerada e ampla difusão de ideias e absorção de novos
elementos em busca de algo em comum. Assim, o s movimentos sociais se fazem
valer cada vez mais da “democracia informacional l”, da “ cibe democracia” e da
prática do “ ciberativismo”.

A parti r das ideias sobre comunicação e interação virtual, avalie as afirmações a


seguir.

I Os movimentos sociais tendem a perder força, prestígio e visibilidade com o


crescimento da virtualidade junto à nova geração de jovens e adultos.

II. Ciberdemocracia, democracia informacional e ciberativismo podem ser


classificados como movimentos advindos da virtualidade.

III. As redes sociais potencializam o ativismo fazendo uso da virtualidade, no entanto,


ainda são pouco exploradas pelos movimentos sociais da atualidade. IV. Tempo e
espaço são conceitos a serem repensados a partir da inserção cada vez maior da
virtualidade na vida social. V. É papel do educador formar e preparar os alunos para
uma atuação responsável e crítica frente à virtualidade, explorando suas
potencialidades.

É correto apenas o que se afirma em

A I, II, e III. B I, III e IV. C I, IV e V. D II, III e V. E II, IV e V

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