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Unidade 3

NBR 6118: Projeto de Estruturas de


Concreto
Introdução da Unidade

Conhecidas as propriedades, vantagens e desvantagens do concreto, estudamos algumas das


normas de definem as ações que a estrutura deverá suportar. Nesta unidade, iniciaremos a
compreensão do dimensionamento de uma estrutura em concreto armado.

A primeira aula da unidade apresentará e destacará os principais tópicos da ABNT NBR


6118:2014, a mais importante para a elaboração do projeto estrutural. Também serão
explorados os requisitos de durabilidade de estruturas.

Na segunda aula, estudaremos os conceitos básicos que norteiam o dimensionamento da


estrutura. Veremos o método dos estados-limites e sobre a combinação de ações em estruturas.

Objetivos

 Apresentar a ABNT NBR 6118:2014;

 Detalhar a ABNT NBR 6118:2014, essenciais para a compreensão do tema;

 Explicar o dimensionamento de estruturas de concreto e o conceito do método dos


estados-limites;

 Apresentar o procedimento para combinações de ações em estruturas.

Conteúdo programático

Aula 01 – NBR 6118

Aula 02 – Conceitos sobre dimensionamento


Aula 1 - NBR 6118
A NBR 6118:2014 é intitulada “Projeto de estruturas de concreto – Procedimento” e “estabelece
os requisitos básicos exigíveis para o projeto de estruturas de concreto simples, armado e
protendido, excluídas aqueles em que se empregam concreto leve, pesado ou outros especiais”
(ABNT, 2014).

A introdução da norma diz:

Para a elaboração desta Norma, foi mantida a filosofia da edição


anterior da ABNT NBR 6118 (historicamente conhecida como NB-1) e
das ABNT NBR 7197, ABNT NBR 6119 e NB-49, de modo que a esta
Norma cabe definir os critérios gerais que regem o projeto das
estruturas de concreto, sejam elas de edifícios, pontes, obras
hidráulicas, portos ou aeroportos etc. Assim, ela deve ser
complementada por outras normas que estabeleçam critérios para
estruturas específicas. [grifo do autor] (ABNT, 2014).

Como vimos na Unidade 1, a ABNT NBR 8953 classifica a resistência do concreto em 2 grupos:
grupo 1 (C20 a C50) e grupo 2 (C55 a C90). A ABNT NBR 6118:2014 aplica-se a concretos
pertencentes a estes dois grupos e que também possuam massa específica seca maior que 2000
kg/m³ e não superior a 2800 kg/m³.

A abrangência da 6118 também exclui os concretos especiais: concreto leve, concreto pesado,
concreto-massa e concreto sem finos. A norma também não contempla sismos, impactos,
explosões e fogo.

O item 1.3 destaca: “Esta norma estabelece os requisitos gerais a serem atendidos pelo projeto
como um todo, bem como os requisitos específicos relativos a cada uma de suas etapas”.

Estrutura da Norma

A norma ABNT NBR 6118:2014 é dividida em 25 seções e 2 anexos, conforme segue:

1. Escopo;

2. Referências Normativas;

3. Termos e Definições;

4. Simbologia;

5. Requisitos gerais de qualidade da estrutura e avaliação da conformidade do


concreto;

6. Diretrizes para durabilidade das estruturas de concreto;

7. Critérios de projeto que visam a durabilidade;

8. Propriedades dos materiais;

9. Comportamento conjunto dos materiais;

10. Segurança e estados-limites;


11. Ações;

12. Resistências;

13. Limites para dimensões, deslocamentos e aberturas de fissuras;

14. Análise estrutural;

15. Instabilidade e efeitos de 2ª ordem;

16. Princípios gerais de dimensionamento, verificação e detalhamento;

17. Dimensionamento e verificação de elementos lineares;

18. Detalhamento de elementos lineares;

19. Dimensionamento e verificação de lajes;

20. Detalhamento de Lajes;

21. Regiões Especiais;

22. Elementos especiais;

23. Ações dinâmicas e fadiga;

24. Concreto simples;

25. Interfaces do projeto com a construção, utilização e manutenção.

ANEXO A (Informativo) – Efeito do tempo no concreto estrutural.

ANEXO B (informativo) – Índice remissivo.

Como toda norma técnica, ela não apresenta um manual ou roteiro sobre como dimensionar
toda e qualquer estrutura de concreto. Como pode ser observado no sumário e, também, no
trecho no início desta aula, sua abrangência vale para concreto armado, simples e protendido.
Por exemplo, para dimensionar vigas e pilares, você recorrerá às seções 18 e 19, porém, existem
conceitos nas 17 seções anteriores que são, direta ou indiretamente, utilizados durante o
dimensionamento. O projetista de estrutura, além da responsabilidade técnica, precisa de
grande conhecimento técnico e saber manusear corretamente a norma para utilizar os trechos
certos no momento certo.

Na sequência comentaremos alguns itens introdutórios da norma.

Requisitos gerais de qualidade de estrutura

A seção 5 da norma fala sobre “Requisitos gerais de qualidade da estrutura e avaliação da


conformidade do projeto.” O diagrama abaixo apresenta sua estrutura e comentários.
Figura 1: Requisitos de projeto conforme seção 5 da NBR 6118.

Fonte: adaptado de ABNT (2014).

Destaca-se neste item que os requisitos consideram a estrutura, o projeto (neste inclui a relação
contratante/contratado, forma de apresentação e a solução) e a avaliação por um terceiro
profissional. Em relação a este último, pode ser contratado qualquer profissional habilitado ou
empresa. Existem empresas que oferecem e divulgam este serviço, e é uma sugestão de nicho
de mercado que pode ser explorado.

Videoaula 1
Utilize o QR Code para assistir!
Nesta videoaula falaremos sobre a NBR
6118:2014 e sobre os requisitos de
qualidade da estrutura de concreto.

Diretrizes para durabilidade das estruturas de concreto

A seção 6 da norma trata sobre as diretrizes de durabilidade. As estruturas devem ser projetadas
e construídas para que conservem sua segurança, estabilidade e aptidão em serviço durante o
prazo correspondente à sua vida útil, sob as condições ambientais previstas à época do projeto
e quando utilizadas conforme preconizada em projeto.
Por vida útil, temos o “período de tempo durante o qual se mantêm as características das
estruturas de concreto, sem intervenções significativas, desde que atendidos os requisitos de
uso e manutenção prescritos pelo projetista e pelo construtor” (ABNT, 2014). Esta definição
aplica-se à estrutura como um todo ou suas partes.

Para que o critério de vida útil possa ser cumprido, deve-se entender e prevenir a ocorrência de
mecanismos de envelhecimento e deterioração. A tabela abaixo descreve alguns desses
mecanismos e sua forma de prevenção.

Tabela 1: mecanismos de envelhecimento e deterioração e sua prevenção

MECANISMO DESCRIÇÃO PREVENÇÃO


Lixiviação Dissolução e carreamento - Restringir fissuração
dos compostos hidratados - Proteger estruturas expostas com
da pasta de cimento por produtos específicos
ação de águas puras,
carbônicas, agressivas,
ácidas e outras.
Expansão por É a expansão por ação de - Utilização de cimento resistente a
CONCRETO

Sulfato águas ou solos que sulfatos.


contenham ou estejam
contaminados com
sulfatos, dando origem a
reações expansivas e
deletérias com a pasta de
cimento hidratado.
Reação álcali- É a expansão por ação das - Cabe ao projetista identificar no
agregado reações entre os álcalis do projeto o tipo de elemento estrutural e
concreto e agregados sua situação quanto à presença de água,
reativos. bem como deve recomendar as medidas
preventivas, quando necessárias, de
acordo com a ABNT NBR 15577-1.
Despassivação por Ação do gás carbônico da Dificultar o ingresso dos agentes
carbonatação atmosfera sobre o aço da agressivos ao interior do concreto:
armadura, rompendo a - Cobrimento de armadura
camada passivadora do - Controle de Fissuração
AÇO

aço. - Concreto de baixa porosidade


Despassivação por Ruptura local da camada de Dificultar o ingresso dos agentes
ação de cloretos passivação, causada por agressivos ao interior do concreto:
elevado teor de íon-cloro. - Cobrimento de armadura
- Controle de Fissuração
- Concreto de baixa porosidade
-Uso de cimento composto com adição
de escória ou material pozolânico.
ESTRUTURA São todos aqueles Medidas específicas que devem ser
PROPRIAMENTE DITA relacionados às ações observadas em projeto, de acordo com
mecânicas, movimentações as normas técnicas. Exemplos:
de origem térmica, - barreiras protetoras em pilares (de
impactos, ações cíclicas, viadutos, pontes e outros) sujeitos a
retração, fluência e choques mecânicos;
relaxação, bem como as - período de cura após a concretagem
diversas ações que atuam (para estruturas correntes, ver ABNT
sobre a estrutura. NBR 14931);
- juntas de dilatação em estruturas
sujeitas a variações volumétricas;
- isolamentos isotérmicos, em casos
específicos, para prevenir patologias
devido as variações térmicas.
Fonte: Adaptado de ABNT (2014).

Agressividade do Ambiente

O item 6.4 da norma fala sobre a agressividade do ambiente. Este é um dos itens mais
importantes da parte introdutória da norma, pois daqui são tirados alguns parâmetros que vão
influenciar no projeto, como o cobrimento de armadura.

A agressividade do meio ambiente está relacionada às ações físicas e químicas que atuam sobre
as estruturas de concreto, independentemente das ações mecânicas, das variações volumétricas
de origem térmica, da retração hidráulica e outras previstas no dimensionamento da estrutura.

Para as estruturas correntes, a agressividade ambiental deve ser classificada, de maneira


simplificada, conforme a tabela 6.1 da NBR 6118:2014. Vale salientar que o responsável pelo
projeto, de posse de dados relativos ao ambiente em que será construída a estrutura, pode
considerar a classificação mais agressiva que a estabelecida na tabela.

Tabela 2. Tabela ABNT.


Dada a classe de agressividade ambiental, na seção 7 (critérios de projeto que visam a
durabilidade), a tabela 7.1 da norma traz a correspondência entre a classe de agressividade
ambiental e a qualidade do concreto, utilizando a relação água/cimento.

Tabela 3. Tabela ABNT.

Esta tabela é precedida do seguinte texto (ABNT, 2014):

7.4 Qualidade do concreto de cobrimento

7.4.1 Atendidas as demais condições estabelecidas nesta seção, a


durabilidade das estruturas é altamente dependente das características
do concreto e da espessura e qualidade do concreto do cobrimento da
armadura.

7.4.2 Ensaios comprobatórios de desempenho da durabilidade da


estrutura frente ao tipo e classe de agressividade prevista em projeto
devem estabelecer os parâmetros mínimos a serem atendidos. Na falta
destes e devido à existência de uma forte correspondência entre a
relação água/cimento e a resistência à compressão do concreto e sua
durabilidade, permite-se que sejam adotados os requisitos mínimos
expressos na Tabela 7.1.

Agora determinaremos o cobrimento nominal dos elementos estruturais. O item 7.4.7.2 diz:
“Para garantir o cobrimento mínimo (cmín), o projeto e a execução devem considerar o
cobrimento nominal(cnom), que é o cobrimento mínimo acrescido da tolerância de execução (Δc).
Assim, as dimensões das armaduras e os espaçadores devem respeitar os cobrimentos nominais,
estabelecidos na tabela 7.2, para Δc =10 mm” (ABNT, 2014). A tabela abaixo, extraída da NBR
6118, traz a correspondência entre a classe de agressividade ambiental e o cobrimento nominal.
Tabela 4. Tabela ABNT.

Mais critérios de projeto que visam a durabilidade

O item 7 da NBR 6118:2014 traz mais alguns critérios que visam a durabilidade da estrutura de
concreto armado:

7.2 Drenagem

7.2.1 Deve ser evitada a presença ou acumulação de água proveniente


de chuva ou decorrente de água de limpeza e lavagem, sobre as
superfícies das estruturas de concreto.

7.2.2 As superfícies expostas horizontais, como coberturas, pátios,


garagens, estacionamentos e outras, devem ser convenientemente
drenadas, com a disposição de ralos e condutores.

7.2.3 Todas as juntas de movimento ou de dilatação, em superfícies


sujeitas à ação de água, devem ser convenientemente seladas, de forma
a tornarem-se estanques à passagem (percolação) de água.

7.2.4 Todos os topos de platibandas e paredes devem ser protegidos.


Todos os beirais devem ter pingadeiras e os encontros em diferentes
níveis devem ser protegidos por rufos.
7.3 Formas arquitetônicas e estruturais

7.3.1 Disposições arquitetônicas ou construtivas que possam reduzir a


durabilidade da estrutura devem ser evitadas.

7.3.2 Deve ser previsto em projeto o acesso para inspeção e


manutenção de partes da estrutura com vida útil inferior ao todo, como
aparelhos de apoio, caixões, insertos, impermeabilizações e outros.
Devem ser previstas aberturas para drenagem e ventilação em
elementos estruturais onde há possibilidade de acúmulo de água.

Encerrando a parte onde abordamos a durabilidade, a imagem abaixo apresenta uma sequência
de cuidados que devem ser tomados ao se iniciar um projeto de estrutura de concreto armado.
A imagem foi produzida baseada no texto de Chust e Figueiredo Filho (2015) e apresenta a
numeração dos itens e tabelas apresentados na ABNT NBR 6118:2014.
Videoaula 2
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Nesta videoaula falaremos sobre a


durabilidade das estruturas de concreto.

Introdução aos Estados Limites

Vimos até aqui que as estruturas devem atender os requisitos de qualidade: segurança, bom
desempenho em serviço e durabilidade. Também devemos levar em conta os aspectos
econômicos e estéticos. Além disso, para determinados tipos de estruturas, fixamos condições
específicas, tais como resistência ao fogo, à explosão, sismos, impactos, estanqueidade,
isolamento térmico ou acústico, impacto ambiental, etc. (ARAÚJO, 2010).

Dentro dos requisitos segurança e desempenho, quando um destes (ou os dois) não é atendido,
considera-se que foi alcançado um Estado Limite. A NBR 8681 (ABNT, 2003) define estados
limites de uma estrutura como os “Estados a partir dos quais a estrutura apresenta
desempenho inadequado às finalidades da construção”. Lembrando que a NBR 6118 (ABNT,
2014) traz no item 10.1 o seguinte texto: “Os critérios de segurança adotados nesta Norma
[6118] baseiam-se na ABNT NBR 8681.”

Os estados limites podem ser estados limites últimos ou estados limites de serviço. Por estado
limite último temos como definição, pela NBR 8681: “Estado que, pela sua simples ocorrência,
determinam a paralisação no todo ou em parte, do uso da construção” (ABNT, 2003). Já a NBR
6118 define o ELU como “estado-limite relacionado ao colapso, ou qualquer outra forma de
ruína estrutural, que determine a paralisação do uso da estrutura” (ABNT, 2014).

De acordo com o item 10.3 da ABNT NBR 6118:201, a segurança das estruturas de concreto deve
sempre ser verificada em relação aos seguintes estados-limites últimos:

a) estado-limite último da perda de equilíbrio da estrutura, admitida como corpo rígido;

b) estado-limite último de esgotamento da capacidade resistente da estrutura, no seu todo


ou em parte, devido às solicitações normais e tangenciais, admitindo-se a redistribuição
de esforços internos, desde que seja respeitada a capacidade de adaptação plástica
definida na Seção 14 da norma, e admitindo-se, em geral, as verificações separadas das
solicitações normais e tangenciais;

c) estado-limite último de esgotamento da capacidade resistente da estrutura, no seu todo


ou em parte, considerando os efeitos de segunda ordem;

d) estado-limite último provocado por solicitações dinâmicas;

e) estado-limite último de colapso progressivo;

f) estado-limite último de esgotamento da capacidade resistente da estrutura, no seu todo


ou em parte, considerando exposição ao fogo, conforme a ABNT NBR 15200;
g) estado-limite último de esgotamento da capacidade resistente da estrutura,
considerando ações sísmicas, de acordo com a ABNT NBR 15421;

h) outros estados-limites últimos que eventualmente possam ocorrer em casos especiais.

Já os estados-limites de serviço (ELS) são “Estados que, por sua ocorrência, repetição ou
duração, causam efeitos estruturais que não respeitam as condições especificadas para o uso
normal da construção, ou que são indícios de comprometimento da durabilidade da estrutura”
(ABNT, 2003).

Segundo a NBR 6118, “Estados-limite de serviços são aqueles relacionados ao conforto do


usuário e à durabilidade, aparência e boa utilização das estruturas, seja em relação aos usuários,
seja em relação às máquinas e aos equipamentos suportados pelas estruturas” (ABNT, 2014).

No período de vida da estrutura, usualmente são considerados ELS caracterizados por:

a) danos ligeiros ou localizados, que comprometam o aspecto estético da construção ou a


durabilidade da estrutura;

b) deformações excessivas que afetem a utilização normal da construção ou seu aspecto


estético;

c) vibração excessiva ou desconfortável.

Pela ABNT NBR 6118:2014, a segurança das estruturas pode exigir a verificação de alguns
estados-limite de serviço. A seção 3 da referida norma traz as definições, que estão destacadas
a seguir somente para concreto armado (ver definições para concreto protendido na norma).

a) ELS-F – Estado-limite de formação de fissuras: estado em que se inicia a formação de


fissuras. Admite-se que este estado-limite é atingido quando a tensão de tração máxima
na seção transversal for igual a fct,f.

b) ELS-W – Estado-limite de abertura das fissuras: estado em que as fissuras se


apresentam com aberturas iguais aos máximos especificados no item 13.4.2 da norma.

c) ELS-DEF – estado-limite de deformações excessivas: estado em que as deformações


atingem os limites estabelecidos para a utilização normal.

d) ELS-VE – Estado-limite de vibrações excessivas: estado em que as vibrações atingem os


limites estabelecidos para a utilização normal da construção.

Para concluir, vale destacar dois parágrafos escritos por Araújo (2010):

“Observa-se que o requisito da segurança está relacionado com os estados limites últimos,
enquanto a durabilidade, a aparência e o conforto estão utilizados aos estados limites de
utilização [serviço]”.

“[...] um estado limite último pode ser atingido por ruptura de uma ou mais partes da estrutura
ou por instabilidade do equilíbrio”.

Também vale lembrar que os estados limites considerados nos projetos de estruturas dependem
dos tipos de materiais de construção empregados e devem ser especificados pelas normas
referentes ao projeto de estruturas com eles construídas. No caso, utilizamos os critérios de
segurança da NBR 8681, mas a determinação de como é realizada a verificação dos estados-
limites é dado pela NBR 6118 para o concreto. Outros materiais, como aço e madeira, atendem
suas normativas próprias.

Videoaula 3
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Vamos compreender melhor o que são
os estados-limites último e de serviço.

Aula 2 Conceitos sobre


Dimensionamento
Dimensionamento de uma estrutura

Toda estrutura deve ser executada de modo a atender os aspectos de eficiência e economia.
Em relação à economicidade, o projeto deve buscar a otimização, equilibrando o consumo de
material e utilização de mão de obra. Já a eficiência busca atender a economia sem esquecer da
segurança.

Então, o processo de dimensionamento de uma estrutura, ou cálculo, deve garantir que ela
suporte de forma estável, segura e sem deformações excessivas, todas as solicitações a que
estará sujeita durante sua construção e utilização.

Segundo Chust e Figueiredo Filho (2015):

O dimensionamento [...] consiste em impedir a ruína (falha) da estrutura


ou de determinadas partes da mesma. Por ruína não se entende apenas
o perigo de ruptura, que ameaça a vida dos ocupantes, mas também as
situações em que a edificação não apresenta um perfeito estado para
utilização, devido a deformações excessivas, fissuras inaceitáveis, etc.

De acordo com o item 14.2.1 da ABNT NBR 6118:2014, o objetivo da análise estrutural é
determinar os efeitos das ações em uma estrutura, com a finalidade de efetuar verificações de
estados limites últimos e de serviço. A análise estrutural permite estabelecer as distribuições de
esforços internos, tensões, deformações e deslocamentos em uma parte ou em toda a estrutura.

Sendo assim, a finalidade do dimensionamento estrutural é garantir que a estrutura mantenha


certas características que possibilitem sua utilização satisfatória, durante a sua vida útil, para as
finalidades para as quais foi concebida e com segurança adequada.

Mas, não é possível que a estrutura tenha segurança total contra todos os fatores aleatórios que
intervêm em uma edificação no processo de concepção, execução e utilização, sequer a
resistência dos elementos distintos da construção (recorde-se da Unidade 1 e da definição de
resistência à compressão do concreto e o significado da curva de distribuição normal).

Chust e Figueiredo Filho (2015) relaciona a insegurança com as seguintes incertezas:

 Resistência dos materiais utilizados, influenciada por alguns fatores (tempo de


duração de aplicação das cargas, fadiga, fabricação etc.), pelas condições de
execução da obra e pelos ensaios, que não reproduzem fielmente as situações
reais;

 Características geométricas da estrutura (falta de precisão na localização, na


seção transversal dos elementos e na posição das armaduras);

 Ações permanentes e variáveis; e

 Valores das solicitações calculados que podem ser diferentes dos reais em
virtude de todas as imprecisões inerentes ao processo de cálculo.

Podemos, então, afirmar que o dimensionamento de uma estrutura consiste em:

 Comprovar que uma seção previamente conhecida (forma, dimensões e quantidade de


armadura) é capaz de resistir às solicitações mais desfavoráveis que poderão atuar; ou

 Dimensionar uma seção ainda não definida completamente (algumas dimensões podem
ser impostas antes do cálculo, como a largura de uma viga sob uma parede), a fim de
que suporte as solicitações máximas a que poderá estar sujeita.

Para calcular uma estrutura, podemos dividir em dos métodos: os métodos clássicos, ou das
tensões admissíveis, e os métodos de cálculo de ruptura (ou dos estados-limites). Toda a nossa
disciplina será norteada pelo último método.

Embora não seja abordado, vale conhecer os métodos clássicos. Para tanto, segue trecho do
livro de Chust e Figueiredo Filho (2015):

Nestes métodos, são determinadas as solicitações (Momento fletor – M,


Força cortante – V e força normal – N) correspondentes às cargas
máximas de serviço (cargas de utilização); calculam-se as tensões
máximas correspondentes a estas solicitações, supondo um
comportamento completamente elástico dos materiais; as tensões
máximas são, então, limitadas a uma fração da resistência dos materiais
(tensões admissíveis), e, dessa forma, a segurança da estrutura é
garantida.

Os métodos clássicos são métodos determinísticos, nos quais se


consideram fixos, não aleatórios, os distintos valores numéricos que
servem de partida para o cálculo (resistência dos materiais, valores de
carga etc.). Algumas restrições podem ser feitas a esses métodos:

a) Como os valores envolvidos são fixos, não aleatórios, as


grandezas são empregadas com seus valores máximos,
raramente atingidos durante a vida útil da estrutura, o que
geralmente leva a um superdimensionamento.
b) O cálculo por meio do método clássico conduz frequentemente
a um mau aproveitamento dos materiais, pois não considera sua
capacidade de adaptação plástica para resistir a maiores
solicitações.

c) O método clássico baseia-se no valor das tensões oriundas das


cargas de serviço, supondo que durante a utilização a estrutura
permaneça em regime elástico, como ocorre geralmente;
entretanto, não fornece informação acerca da capacidade que
a estrutura tem de receber mais carga, não sendo possível
averiguar, com esse método, sua verdadeira margem de
segurança; e

d) Há situações em que as solicitações não são proporcionais às


ações, e um pequeno aumento das ações pode provocar um
grande aumento das solicitações (ou a situação contrária).

Método dos Estados-Limites

Neste método, a segurança é garantida fazendo com que as solicitações correspondentes às


cargas majoradas (solicitações de cálculo) sejam menores que as solicitações últimas, sendo
estas as que levariam a estrutura à ruptura (ou a atingir o ELU) se os materiais tivessem suas
resistências reais (resistências características) minoradas por coeficientes de ponderação das
resistências (resistências de cálculo).

Para entender o que significa isso, veja o item 12.5.2 da NBR 6118 (ABNT, 2014), que fala sobre
as condições analíticas de segurança:

As condições analíticas de segurança estabelecem que as resistências


não podem ser menores que as solicitações e devem ser verificadas em
relação a todos os estados-limites e todos os carregamentos
especificados para o tipo de construção considerado, ou seja, em
qualquer caso deve ser respeitada a condição:

Rd ≥ Sd
Para a verificação do estado-limite último de perda de equilíbrio como
corpo rígido, Rd [valores de cálculo dos esforços resistentes] e Sd [valores
de cálculo dos esforços solicitantes] devem assumir os valores de cálculo
das ações estabilizantes e desestabilizantes respectivamente.

Este é um processo simplificado de verificação da estrutura, pois realizar uma análise


probabilística completa (considerando as chances de determinados fenômenos ocorrerem, sem
considerar majorações ou minorações) é, até o presente momento, impossível. Seu processo é
chamado de semiprobabilístico.

Chust e Figueiredo Filho (2015) resumem o método dos estados-limites:

“[...] Admite-se que a estrutura seja segura quando as solicitações de cálculo forem,
no máximo, iguais aos valores que podem ser suportados pela estrutura no estado
limite considerado [...] o método consiste em:
 Adotar os valores característicos para as resistências e para as ações.
Dessa forma, aceita-se que, a priori, as resistências efetivas possam ser
inferiores aos seus valores característicos e que as ações efetivas possam
ser superiores aos seus valores característicos; e

 Cobrir os demais elementos de incerteza existentes no cálculo estrutural


pela transformação dos valores característicos em valores de cálculo:
minoram-se as resistências e majoram-se as ações.”

Observe que agora começamos a falar de valores característicos e de cálculo. Na sequência


detalharemos o que significa cada um e quando utilizar.

Videoaula 1
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Nesta videoaula estudaremos os
métodos de dimensionamento de
estruturas de concreto.

Valores Característicos das Resistências

O item 12.2 da NBR 6118 (ABNT, 2014) define:

Os valores característicos fk das resistências são os que, em um lote de


material, têm uma determinada probabilidade de serem ultrapassados,
no sentido desfavorável para a segurança.

Usualmente é de interesse a resistência característica inferior fk,inf, cujo


valor é menor que a resistência média fm, embora por vezes haja
interesse na resistência característica superior fk,sup, cujo valor é maior
que fm.

Para os efeitos desta Norma [6118], a resistência característica inferior


é admitida como sendo o valor que tem apenas 5 % de probabilidade de
não ser atingido pelos elementos de um dado lote de material.

Os conceitos sobre valores característicos já foram abordados nesta disciplina, na Unidade 1


quando falamos sobre a resistência característica do concreto.

Valores de cálculo

Os valores de cálculo são os valores característicos majorados ou minorados para sua utilização
no dimensionamento. A resistência de cálculo fd é dada pela expressão:
𝑓𝑘
𝑓𝑑 =
𝛾𝑚
onde fk é a resistência característica de cálculo e γm é o coeficiente de ponderação das
resistências, que é definido pelo item 12.4.1 e apresentado na tabela 12.1 (abaixo):

Tabela 1. Tabela ABNT.

Por exemplo, para um concreto C25, que possui resistência característica à compressão 𝑓𝑐𝑘 =
25 𝑀𝑃𝑎, terá como resistência de cálculo (agora 𝑓𝑐𝑑 ) para uma combinação normal:

𝑓𝑐𝑘 25
𝑓𝑐𝑑 = ⟹ 𝑓𝑐𝑑 = ⟹ 𝒇𝒄𝒅 = 𝟏𝟕, 𝟖𝟔 𝑴𝑷𝒂
𝛾𝑐 1,4
Ou seja, nas verificações de resistência para ELU durante o dimensionamento, minoraremos a
resistência do concreto. Portanto, consideraremos a resistência de cálculo do concreto como
17,86 MPa, e não 25 MPa.

Observe que, para a produção do concreto (de modo que atenda o fck especificado), majoramos
a resistência característica e produzimos um concreto de resistência “superior” ao especificado.
E no cálculo nós reduzimos o fck em aproximadamente 40 % (veremos nas disciplinas de Projeto
de Estruturas de Concreto Armado que esta resistência receberá outro coeficiente de minoração
além deste coeficiente apresentado).

Tudo isso é feito a favor da segurança. E estas considerações são feitas justamente para garantir
a segurança da estrutura, não devendo ser utilizadas como uma “margem” para considerar que
uma estrutura suporta mais carga do que ela recebe hoje, por exemplo.

A NBR 6118 (ABNT:2014) ainda traz mais considerações sobre o coeficiente de ponderação das
ações:

Para a execução de elementos estruturais nos quais estejam previstas


condições desfavoráveis (por exemplo, más condições de transporte, ou
adensamento manual, ou concretagem deficiente por concentração de
armadura), o coeficiente γc deve ser multiplicado por 1,1.

Para elementos estruturais pré-moldados e pré-fabricados, deve ser


consultada a ABNT NBR 9062.
Admite-se, no caso de testemunhos extraídos da estrutura, dividir o
valor de γc por 1,1.

Admite-se, nas obras de pequena importância, o emprego de aço CA-25


sem a realização do controle de qualidade estabelecido na ABNT NBR
7480, desde que o coeficiente de ponderação para o aço seja
multiplicado por 1,1.

[...]

Os limites estabelecidos para os estados-limites de serviço (ver Seções


17, 19 e 23) não necessitam de minoração, portanto, γm = 1,0.

Quanto à resistência de cálculo do concreto, é necessário destacar este caso específico. O


exemplo citado acima considera a resistência do concreto com idade de 28 dias. O item 12.3.3
detalha este caso específico:

“No caso específico da resistência de cálculo do concreto (fcd), alguns


detalhes adicionais são necessários, conforme descrito a seguir:

a) Quando a verificação se faz em data j igual ou superior a 28 dias, adota-


se a expressão:

𝑓𝑐𝑘
𝑓𝑐𝑑 =
𝛾𝑐
Nesse caso, o controle da resistência à compressão do concreto deve ser
feito aos 28 dias, de forma a confirmar o valor de fck adotado no projeto.

b) Quando a verificação se faz em data j inferior a 28 dias, adota-se a


expressão:

𝑓𝑐𝑘𝑗 𝑓𝑐𝑘
𝑓𝑐𝑑 = ≅ 𝛽1
𝛾𝑐 𝛾𝑐
Sendo β1 a relação fckj /fck dada por:

1
28 2
𝛽1 = 𝑒𝑥𝑝 {𝑠 [1 − ( ) ]}
𝑡

Onde

 s=0,38 para concreto de cimento CPIII e IV;

 s=0,25 para concreto de cimento CPI e II;

 s=0,20 para concreto de CPV-ARI;

 t é a idade efetiva do concreto, expressa em dias

Essa verificação deve ser feita aos t dias, para as cargas aplicadas até
essa data. Ainda deve ser feita a verificação para a totalidade das cargas
aplicadas aos 28 dias. Nesse caso, o controle da resistência à
compressão do concreto deve ser feito em duas datas: aos t dias e aos
28 dias, de forma a confirmar os valores de fckj e fck adotados no projeto.”

O gráfico abaixo, elaborado por Chust e Figueiredo Filho (2015), mostra a variação da resistência
à compressão do concreto em relação à sua idade. É importante destacar que para o cálculo e
verificação dos estados-limites últimos e de serviço não se pode utilizar, para o concreto,
resistência superior ao valor obtido aos 28 dias de idade.

Figura 1: Variação da resistência à compressão do concreto em relação a sua idade.

Fonte: extraído de Chust e Figueiredo Filho (2015).

Videoaula 2
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Nesta videoaula compreenderemos os


conceitos dos valores característicos e de
cálculo de resistências.

Ações

Na Unidade 2 deste material, conhecemos a ABNT NBR 6120:2019. Lá conceituamos o que são
ações, ações permanentes e ações variáveis. Também fomos apresentados a diversas tabelas,
que trazem valores característicos destas ações.

Este tema é tratado pela seção 11 da ABNT NBR 6118:2014, que destaca no item 11.2.1: Na
análise estrutural deve ser considerada a influência de todas as ações que possam produzir
efeitos significativos para a segurança da estrutura em exame, levando-se em conta os possíveis
estados-limites últimos e de serviço.

INDICAÇÃO DE LEITURA

Utilize a bibliografia indicada no início desta unidade. Também faça a leitura da seção 11 da
ABNT NBR 6118:2014).

O esquema da imagem abaixo lista cada uma das ações as quais uma estrutura está sujeita.

Figura 2: classificação das ações segundo a NBR 6118 e NBR 8681.

Coeficientes de Ponderação das Ações

De acordo com a NBR 6118 (ABNT, 2014) no item 11.7, as ações devem ser majoradas pelo
coeficiente de ponderação γf, obtido pela expressão:

𝛾𝑓 = 𝛾𝑓1 ∙ 𝛾𝑓2 ∙ 𝛾𝑓3


onde:

 𝛾𝑓1 considera a variabilidade das ações;

 𝛾𝑓2 considera a simultaneidade de atuação das ações;


 𝛾𝑓3 considera os possíveis desvios gerados nas construções e as aproximações feitas em
projeto do ponto de vista das solicitações.

Observe que aqui passamos a utilizar a expressão majorar. Quando falamos de resistência,
minoramos seus valores com os coeficientes de ponderação. Já nas ações, majoraremos seus
valores. Então, no processo de dimensionamento, “aumentaremos” as cargas e,
simultaneamente, “diminuiremos” as resistências.

Os valores-base dos coeficientes de ponderação das ações no ELU para verificação são
apresentados nas tabelas a seguir:

Tabela 2. Tabela ABNT.


Os valores das Tabelas 11.1 e 11.2 (numeração da norma) podem ser modificados em casos
especiais, aqui não contemplados, de acordo com a ABNT NBR 8681.

Agora, os coeficientes de ponderação das ações no ELS (estado-limite de serviço) é dado pela
expressão:

𝛾𝑓 = 𝛾𝑓2
onde:

 𝛾𝑓2 tem valor variável conforme a verificação que se deseja fazer (ver tabela 11.2);

 𝛾𝑓2 = 1 para combinações raras;

 𝛾𝑓2 = Ψ1 para combinações frequentes;

 𝛾𝑓2 = Ψ2 para combinações quase permanentes.

Combinações de Ações

Um carregamento é definido pela combinação de ações que têm probabilidades não


desprezíveis de atuarem simultaneamente sobre a estrutura, durante um período
preestabelecido. A combinação de ações deve ser feita de forma que possam ser determinados
os efeitos mais desfavoráveis para a estrutura; a verificação de segurança em relação ao ELU e
ELS deve ser realizada em função de combinações últimas e de serviço, respectivamente (ABNT,
2014).

O esquema abaixo apresenta as classificações para combinações últimas. Já as tabelas seguintes


apresentam os valores de combinações últimas usuais e combinações de serviço usuais.

Figura 3: Combinações de Ações.


Tabela 3. Tabela ABNT.
Como as ações consideradas em projeto são de várias naturezas, o índice do coeficiente 𝛾𝑓 pode
ser alterado para identificar a ação considerada, como os símbolos 𝛾𝑔 , 𝛾𝑞 , 𝛾𝑝 e 𝛾𝜀 , para as ações
permanentes, variáveis diretas (acidentais), protensão e efeitos de deformações impostas
(ações indiretas), respectivamente.

Videoaula 3
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Antes de encerrar esta unidade,
compreenderemos o conceito de ações e
de suas combinações.
Videoaula Resolução de Exercicios
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Agora, assista ao vídeo:

Encerramento

Conhecemos aqui a norma mais importante para o projeto de estruturas de concreto: a NBR
6118. Também foi possível observar que esta norma utiliza diversas referências e está vinculada
a várias outras normas, como a NBR 8681, NBR 6120, entre outras.

Vimos também os requisitos necessários de projeto e requisitos de durabilidade de estruturas.


Seu cumprimento é essencial para garantir o atendimento ao critério de vida útil da estrutura.

Por fim, entendemos o método dos estados-limites. Trabalhamos sempre a favor da segurança,
então minoramos as resistências e majoramos as ações desfavoráveis (ações favoráveis são
majoradas, mantidas, minoradas ou anuladas em função do coeficiente de ponderação
aplicado). Com o conceito deste método semiprobabilístico seguiremos as disciplinas de Projeto
de estruturas.

Lembre-se de consultar as referências bibliográficas disponíveis na Biblioteca.

Bons estudos!

Referências
ARAÚJO, José Milton de. Curso de concreto armado. 3. ed. Rio Grande: Dunas, 2010. 4 v. ISBN
978-85-86717-09-3 (v.1).

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: projeto de estruturas de concreto:


Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 2014. 238 p. ISBN 978-85-07-04941-8.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8681: ações e segurança nas estruturas:
Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. 18 p.

BOTELHO, Manoel Henrique Campos; MARCHETTI, Osvaldemar. Concreto Armado Eu Te Amo.


Editora Blücher 491 ISBN 9788521208952. (E-book Pearson).
CARVALHO, Roberto Chust; FIGUEIREDO FILHO, Jasson Rodrigues. Cálculo e detalhamento de
estruturas usuais de concreto armado: segundo a NBR 6118:2014. 4. ed. São Carlos: EdUFSCar,
2016. 415 p. ISBN 978-85-7600-356-4.

PORTO, Thiago Bomjardim; FERNANDES, Danielle Stefane Gualberto. Curso básico de concreto
armado. São Paulo, SP: Oficina de Textos, 2015. ISBN 9788579751875. (E-book Pearson).

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