REA - Relatório Da Etapa A
REA - Relatório Da Etapa A
1 ª E TA PA D O P L A N O D E B A C I A D O R I O C A Í :
CONSOLIDAÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE RECURSOS HÍDRICOS
E ENQUADRAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS SUPERFICIAIS
RELATÓRIO DA ETAPA A
Junho/2007
APRESENTAÇÃO
COORDENAÇÃO DO PROJETO
ACOMPANHAMENTO
EQUIPE EXECUTORA
4.5. Inundações 26
4.5.1. Introdução 26
5.2. Metodologia 34
7.2. Hidrogeologia 59
10.1. Introdução 72
11.2.1 Orizicultura 91
1
Quadro 1.2.1 - Municípios inseridos na Bacia Hidrográfica do Rio Caí.
2
¯
450000 500000 550000
-2200000 -600000 1000000 2600000
10800000
10000000
9200000
8400000
7600000
6800000
Caxias do Sul
6000000
São Francisco de Paula RS
Farroupilha
6750000
Nova Petrópolis
Barão São Vale Canela
Vendelino Real
São Pedro
da Serra Bom
Linha Nova
Poço das Antas Salvador Princípio Picada Café
Feliz
do Sul Tupandi Santa Maria -200000 0 400000
do Herval Três Coroas
7000000
São José Presidente
Brochier São José do Hortêncio Lucena Morro Reuter
Harmonia
do Sul
6800000
Maratá Igrejinha
São Sebastião Ivoti Sapiranga
Lindolfo
do Caí Collor Dois Nova Hartz
6600000
Irmãos Bacia
Pareci Novo do Caí
6400000
Estância Velha
6200000
Capela de
Santana
Portão
-200000 0 400000
Montenegro
6700000
6700000
Triunfo
Nova Santa
Rita
0 5 10 20 30 40 Legenda
Km
Limite da Bacia Hidrográfica
1:750.000
Municípios
450000 500000 550000
Limites municipais
Mapa 1.2.1 - Situação e localização da Bacia do Rio Caí
¯
450000 500000 550000
-2200000 -600000 1000000 2600000
10800000
10000000
9200000
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7600000
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6700000
6700000
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Jardim Legenda
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Limite da Bacia Hidrográfica
ai
Rio Cai 0 5 10 20 30 40 Hidrografia
Rio jacuí
Km
Intermitente
1:750.000
Perene
450000 500000 550000
II. OBJETIVOS
5
3. CARACTERÍSTICAS HISTÓRICAS E SÓCIO-
CULTURAIS, EVOLUÇÃO POLÍTICO-
ADMINISTRATIVA, DEMOGRAFIA E
INDICADORES ECONÔMICOS
3.1. A HISTÓRIA DA OCUPAÇÃO E OS HABITANTES
São Leopoldo (1846) São Sebastião do Caí (1875) --- Caxias do Sul (1890) ----------- Farroupilha (1934)
Nova Petrópolis (1954) -------- Picada Café (1992)
Feliz (1959) --------------------- Alto Feliz (1992)
Porto Alegre (1809)
Canela (1944)
(1809)
Gramado (1954)
Três Coroas (1959)
Igrejinha (1964)
Fonte: Assembléia Legislativa. Comissão de Assuntos Municipais. Estado do Rio Grande do Sul. Evolução Municipal - Rio Grande do Sul 1809-1996. Porto Alegre, 2001.
Os municípios pertencentes à Bacia Hidrográfica do Rio Caí estão em negrito.
!
¯
Caxias do Sul
!
Carlos Barbosa
Alto Feliz Gramado
6750000
6750000
Nova Petrópolis
Barão !
São Vale ! Canela
! ! !
Vendelino ! Real
!
!São Pedro
! da Serra Bom
Linha Nova !
! das Antas Princípio ! !
Poço Salvador
do Sul Tupandi
Feliz !
Picada Café Legenda
! Santa Maria
! Três Coroas
!do Herval
São José Presidente
! ! Limite da Bacia Hidrográfica
Brochier São José !
do Hortêncio Lucena Morro Reuter
Harmonia !
do Sul !
!
! Maratá !
São Sebastião Ivoti Igrejinha Sedes municipais
Lindolfo Sapiranga !
!
Dois Nova!Hartz
! do Caí Collor !
! Irmãos Tipologia
Pareci Novo
Maioria Indústria
6700000
6700000
Triunfo
Maioria Serviços
Nova Santa !
Rita
Equilíbrio Agropecuária e Indústria
Mapa 3.5.1 - Tipologia econômica municipal na Bacia Hidrográfica do Rio Caí Fonte: Elaborado a partir de IBGE, PIB dos Municípios 2003.
IV. DISPONIBILIDADE HÍDRICA SUPERFICIAL -
AVALIAÇÃO DA QUANTIDADE
4.1. CARACTERIZAÇÃO HIDROMETEOROLÓGICA DA BACIA
14
440000 480000 520000 560000
¯
!
!
!
!
6780000
6780000
!
!
!
Caxias do Sul
! !! !
Farroupilha
!
! !
!
!
!
Carlos Barbosa ! !
! !!
! !
! !
!
! !
6750000
6750000
São Vendelino Canela
Barão Nova Petrópolis
!
!! !! ! !!
Gramado
Alto FelizVale Real ! ! !
!
São Pedro da Serra
! ! !
! Salvador do Sul
Picada Café
!
Poço das Antas ! Feliz São Francisco de Paula
!
! !! Linha Nova !
Tupandi !
! !
!
Bom Princípio Santa Maria do Herval !
São José do Hortêncio
!
Presidente Lucena !
!
Três Coroas Legenda
! Morro Heuter
BrochierMaratá Harmonia !
! ! ! !
Dois Irmãos Nova Hartz !
Igrejinha Estações Climatológicas
São Sebastião
! do Caí Ivoti! ! !
!! Lindolfo Collor !
! !
! ! Medições de Cota/Nível
!
6720000
6720000
Pareci Novo Sapiranga
!
! !
Estância Velha !!
! ! ! Medições de Precipitação
!
Montenegro ! !
! Portão ! ! Medições de Vazão
! !Capela de
! Santana
! !
Limite da Bacia Hidrográfica
! Sedes Municipais
! !
Nova Santa Rita
!
!
!
6690000
6690000
Triunfo
!
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! 0
1:750.000
!
440000 480000 520000 560000
00 1600
¯
6780000
6780000
16
1650
00
16
16
Caxias do Sul
00
!
Farroupilha
!
00
170
Carlos Barbosa 1850
18
!
1550
0
1550
175
6750000
6750000
São Vendelino Canela
0
Barão ! Nova Petrópolis !
Gramado
15
! Alto Feliz Vale Real ! !
50
! !
São Pedro da Serra
! Salvador do Sul
Picada Café
Poço das Antas ! Feliz !
São Francisco de Paula
! ! !
Linha Nova
Tupandi !
!
15!Bom Princípio Santa Maria do Herval
00 ! Três Coroas
Presidente Lucena
São José do Hortêncio
! !
! Morro Heuter
BrochierMaratá Harmonia !
! ! !
Dois Irmãos Igrejinha
São Sebastião do Caí Nova Hartz !
Ivoti ! !
! Lindolfo Collor
!
!
14
17
6720000
6720000
00
50
! 12 Estância Velha !
0
160
!
50
16
Montenegro
!
50
Capela de SantanaPortão
! !
17
00
135
130
0 Legenda
0
1550
1350
! Sedes Municipais
Nova Santa Rita 1300
!
0
140
6690000
6690000
145 00 Isoietas - Precipitação Média anual (mm)
1450
0 12
0
1450
1400
125
0 5 10 20 30 40
1450
Triunfo
0
1400
135
!
135
150 115
00
0 0 0
15km Limite da Bacia Hidrográfica
13
1
1:750.000
Estação Período Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Barr. Rio Branco 1972/1982 24,2 24,2 22,3 18,6 16,0 13,3 13,5 14,2 16,2 18,6 20,3 22,9 18,7
Campo Bom 1985/1994 24,7 24,4 23,3 20,2 16,1 14,0 13,5 15,1 16,5 19,7 21,9 24,0 19,5
Canela 1979/1988 19,7 20,0 18,8 15,9 13,3 11,3 11,0 11,9 12,2 15,0 16,7 18,3 15,3
Caxias do Sul 1961/1990 20,6 20,7 19,2 16,3 13,9 12,1 12,4 12,7 14,2 15,9 18,0 19,6 16,3
Novo Hamburgo 1986/1995 24,3 24,1 23,0 20,3 17,3 14,7 14,6 15,5 16,5 19,9 21,6 23,5 19,6
São Fco. de Paula 1947/1958 19,1 18,4 17,6 13,9 12,4 11,3 10,2 11,0 12,3 13,3 15,8 17,5 14,4
Triunfo 1971/1981 24,8 24,7 22,9 19,1 16,3 13,4 13,8 14,8 16,7 19,2 21,1 23,7 19,2
Porto Alegre 1961/1990 24,6 24,7 23,1 20,1 16,8 14,3 14,5 15,3 16,8 19,2 21,3 23,2 19,5
Quadro 4.1.2 – Umidade relativa média mensal (%) nas estações selecionadas
Estação Período Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Barr. Rio Branco 72/82 72,6 76,5 80,5 82,1 84,4 85,4 84,6 83,7 79,9 76,5 74,9 74,0 80,1
Campo Bom 85/94 73,0 77,0 79,0 84,0 84,0 84,0 82,0 80,0 79,0 75,0 73,0 73,0 78,6
Canela 79/88 73,4 84,4 84,0 88,0 85,0 82,0 81,0 84,0 82,0 72,0 82,0 83,0 81,7
Carlos Barbosa 53/62 80,6 83,0 84,1 87,1 86,9 88,7 87,2 83,1 85,7 82,7 76,2 76,6 84,1
Caxias do Sul 61/90 77,0 79,0 82,0 81,0 80,0 80,0 78,0 78,0 77,0 78,0 75,0 76,0 78,4
Novo Hamburgo 86/95 76,0 77,0 78,0 83,0 82,0 82,0 81,0 79,0 79,0 77,0 72,0 72,0 78,2
São Fco. de Paula 61/90 71,0 74,0 75,0 77,0 81,0 82,0 81,0 79,0 78,0 74,0 71,0 69,0 76,0
Triunfo 47/58 83,0 85,0 85,0 86,0 85,0 85,0 81,0 79,0 83,0 85,0 82,0 79,0 83,2
Porto Alegre 71/81 72,8 76,5 79,1 80,8 84,5 84,0 84,5 83,2 79,6 75,8 72,9 72,2 79,4
Estação Período Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Cachoeirinha 1976/1984 253 217 218 198 163 129 142 152 178 206 220 255 2329
Farroupilha 1964/1984 217 198 187 182 161 129 146 148 160 189 204 233 2154
17
Quadro 4.1.4 – Pressão atmosférica média mensal (mbar) nas estações selecionadas
Estação Período Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Barr. Rio Branco 1972/1982 1008 1009 1010 1012 1014 1014 1015 1014 1014 1011 1009 1008 1011
Caxias do Sul 1961/1990 926 926 928 929 930 930 931 930 929 928 926 926 928
Porto Alegre 1961/1990 1008 1009 1010 1012 1014 1015 1016 1014 1014 1011 1009 1008 1012
Triunfo 1971/1981 1010 1010 1012 1014 1015 1016 1017 1016 1016 932 1012 1010 1007
Estação Período Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Barr. Rio Branco 1972/1982 57 45 43 36 29 23 27 29 35 44 47 51 466
Cachoeirinha 1976/1984 106 91 80 65 51 45 45 51 65 80 88 99 865
Campo Bom 1985/1994 125 96 94 63 56 48 61 66 73 96 117 132 1026
Canela 1979/1988 118 121 107 93 123 105 130 140 146 157 174 163 1577
Caxias do Sul 1961/1990 89 74 67 61 58 59 70 74 72 77 87 95 884
Farroupilha 1964/1984 72 60 54 47 40 39 47 51 57 62 65 76 669
Porto Alegre 1961/1990 120 101 97 73 55 45 50 57 68 92 101 124 983
São Fco. de Paula 1947/1958 80 58 85 48 50 46 68 62 56 65 70 72 759
Triunfo 1971/1981 64 51 42 36 27 26 25 30 38 47 56 61 503
Quadro 4.1.6 – Radiação solar global média mensal (cal/cm2/dia) nas estações selecionadas
Estação Período Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Cachoeirinha 1976/1984 517 471 398 321 237 199 201 243 330 412 487 520 361
Farroupilha 1964/1984 470 431 365 307 238 197 216 243 312 383 437 466 339
18
4.2. DETERMINAÇÃO DA DISPONIBILIDADE HÍDRICA
QUANTITATIVA (VAZÕES NOS RIOS E ARROIOS)
19
Os parâmetros ajustados nas bacias calibradas foram
extrapolados para as demais, e o modelo foi rodado para toda bacia, de forma
a conseguir uma estimativa da série de vazões na foz do Caí, que representa a
disponibilidade hídrica da bacia como um todo. A vazão média de longo
período, calculada de janeiro de 1961 a dezembro de 2004, é de 110 m3/s na
foz. Esta vazão considera a bacia com o Sistema Salto, de forma a
reproduzir os resultados reais de operação do sistema. Além disso, os
resultados do monitoramento nos postos fluviométricos também
trazem consigo a influência do Sistema Salto já que opera a mais de
40 anos.
Quadro 4.2.1 – Vazões características nos segmentos definidos para o Plano de Bacia
do Rio Caí
Segmento da bacia Qlp Q50 Q90 Q95 Q97
20
4.3. EFEITO DA TRANSPOSIÇÃO DE VAZÕES DO SISTEMA
SALTO PARA A BACIA DO SINOS
21
4.3.2. Quantificação do impacto
Quadro 4.3.1 – Síntese dos efeitos do Sistema Salto sobre as vazões em Nova Palmira
O posto de Nova Palmira é localizado no Rio Caí a montante da cidade de Vale Real,
entre os arroios Belo e Ouro, a aproximadamente 130 km da foz do Rio Caí
22
De fato, o maior impacto ocorre no Rio Santa Cruz, logo a
jusante dos reservatórios, onde as vazões médias, máximas e mínimas
são fortemente alteradas.
Figura 4.3.1 – Curvas de permanência no Rio Santa Cruz a montante do Arroio Cará,
obtidas de séries simuladas com e sem o Sistema Salto
Quadro 4.3.2 – Síntese dos efeitos do Sistema Salto sobre as vazões no Rio Santa
Cruz, a montante da foz do Arroio Cará
Vazão característica Simulada com Simulada sem Impacto do
(m3/s) Sistema Salto Sistema Salto Sistema
Média (QLP) 3,8 11,7 -67%
Q50 1,4 7,5 -81%
Máxima maximorum 281,6 337,5 -17%
Q95 0,2 1,2 -83%
23
4.4. BARRAGEM RIO BRANCO
Foto 4.4.1 – Barragem Rio Branco no Rio Foto 4.4.2 – Barragem Rio Branco (vista
Caí de jusante)
24
450000 500000 550000
R io
Barragem da Divisa
Pi aí
Rio ruz
Ri o ta C
C an
S
aí
Barragem do Salto
Barragem Blang
Arro
6750000
6750000
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ueta
Arroi o Mauá
deia
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Ma
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#
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Legenda
6700000
6700000
Limite da Bacia Hidrográfica
Rio
C
Barragem do Rio Branco no Rio Caí
# Barragem Rio Branco
Hidrografia
aí
í Intermitente
Rio J acu
0 5 10 20 30 40
km Perene
1:750.000
4.5.1. Introdução
Montenegro
Rio Caí
Rio Caí
Figura 4.5.1 – Imagem de alta resolução mostrando o meandro no Rio Caí, junto ao
qual se encontra a cidade de Montenegro
26
Este canal supostamente teria três efeitos principais:
i) afastamento da cidade em relação à calha do canal em eventos de cheia; ii)
diminuição do trajeto dos hidrogramas de cheia e conseqüente aceleração da
passagem da água e iii) aumento da declividade do leito do rio, pela redução
do comprimento, e conseqüente aceleração da passagem da água.
27
Quadro 4.5.1 – Eventos de enchentes e alagamentos nos municípios da bacia (2003-2007)
Pessoas
Município Data Evento Locais Atingidos Danos
Atingidas
Área urbana nas seguintes
9/7/2003 Inundação localizades: Bairros Piedade, Bom 0
Fim e Bela Vista
Desabamento de uma residência
e interdição de outra no Morro
Tico-tico. Danos às estradas
vicinais, sem pavimentação
asfáltica ou de pedra, impedindo
Bom Princípio Estradas municipais, residências, alunos de comparecerem às
comércio indústrias e áreas escolas e funcionários às fábricas
23/9/2007 Enchente 5000
agrícolas nas áreas próximas ao e ao comércio. Danificação de
Arroio Forromeco e ao Rio Caí acessos às propriedades rurais
que impede o escoamento da
safra e de abastecimento de
aviários e pocilgas e aos
produtores que atuam na criação
de aves e suínos.
Interrupção de bueiros, estragos
Bairro Vila Nova nas ruas: José
na rede pluvial e inundações nos
Carlos Barbosa 8/7/2003 Alagamento Raimundo Carlotto, Antônio Prado e 20
porões de 3 residências
Vinte e um de Abril.
resultando danos.
10.000 metros de rede pública
de esgoto, vias rurais e urbanas,
Grande parte da zona urbana e 30 postes com luminárias além
Caxias do Sul 14/3/2007 Enxurrada 1000
algumas localidades da zona rural. de 5 escolas municipais incluindo
muros, telhados e instalações
elétricas foram danificados.
Igrejinha 23/9/2007 Alagamento bairros alagados 0 alagamentos
28
Quadro 4.5.1 – Eventos de enchentes e alagamentos nos municípios da bacia (2003-2007)
Pessoas
Município Data Evento Locais Atingidos Danos
Atingidas
Bairros: Olaria, Ferroviário,
Industrial, Tanac, Passo do
Manduca, São Paulo, Santo Antônio, Foram danificadas 10
9/7/2003 Enchente Santa Rita, Imigração, Cinco de 40 residências, resultando em 40
Maio, Municipal, São João e parte da pessoas desalojadas
área central (elevação do nível das
águas do rio Caí).
Montenegro
Prejuízo nas áreas residenciais e
estabelecimentos comerciais,
Bairros Olaria, Ferroviário,
ocasionando perdas de grande
Industrial, Tanac, Passo do Manduca
20/9/2007 Enchente 5000 proporção, bem como
municipal, Centro e parte da área
estragando bens patrimoniais,
central.
sistema viário e gêneros de
primeira necessidade.
Danos materiais: 01 pontilhão
danificado R$ 10.000,00.
Nova Petrópolis 20/2/2003 Inundação Vale do Caí 0
Prejuízo econômico: perda na
agricultura valor não estimado
Distrito Bananal, Porto Maratá,
Matiel, e a sede do Municipio. No 62 Residências danificadas, 02
distrito de Matiel a situação é públicas, 08 particulares. O
Pareci Novo 24/9/2007 Enchente emergencial pois é divisa com Caí. 255 município ficou isolado, não
Na área Central da cidade, o Bairro havendo sistema de transporte
da Várzea e as ruas ribeirinhas ao para fora dos limites municipais.
Rio Caí estão inundadas.
12/6/2003 Enchente Vila São Luis 0 30 residências danificadas
Portão
23/9/2007 Enxurrada 75 25 Casas Atingidas
29
Quadro 4.5.1 – Eventos de enchentes e alagamentos nos municípios da bacia (2003-2007)
Pessoas
Município Data Evento Locais Atingidos Danos
Atingidas
30
Quadro 4.5.1 – Eventos de enchentes e alagamentos nos municípios da bacia (2003-2007)
Pessoas
Município Data Evento Locais Atingidos Danos
Atingidas
pessoas desabrigadas
encaminhados aos abrigos
provisórios da Assiste Social.
1200 Pessoas desalojadas. 1500
desabrigadas. 338 deslocadas,
totalizando 280 Residências 04
públicas 03 comunitárias 120
particulares (Ind. e Com). Nas
Bairros Quilombo, Navegantes, Vila
propriedades rurais, grande
24/9/2007 Enchente Rica, Rio Branco, além da zona 3038
parte da produção de hortaliças
central da cidade.
foi perdida, além das áreas
adubadas com plantio nas
várzeas do Rio Caí, afetando as
fontes de receita e sustento de
inúmeras famílias.
Área urbana e nas localidades de 3 residências destruídas,
Piedade, Linha Neis, Forromeco, instalações rurais e urbanas,
São Vendelino 8/7/2003 Inundação 0
Morro Canastra, Morro Carrard, instalações elétricas e de
Linha Griebler e Vale Suíço. abastecimento de água.
Três Coroas 23/9/2007 Enxurrada 0 90 Pessoas desabrigadas
Ilha da Paciência, Ilha do Araújo, Danos no setor primário.
19/12/2003 Enchente Ilha do Fanfa, Praia Grande, Barreto 0 Prejuízos em torno de
e Pontal. R$111000,00.
Triunfo
300 Pessoas 120 Residências
25/9/2007 Enchente Toda zona Ribeirinha do município 300 Abastecimento de Água Sistema
de Transporte
Fonte: adaptado de http://www.defesacivil.rs.gov.br/
31
V. QUALIDADE DA ÁGUA SUPERFICIAL
Neste capítulo, será realizada uma avaliação dos resultados das
análises de qualidade da água existentes para a Bacia Hidrográfica do Rio Caí.
Os resultados dessas análises existentes serão comparados aos padrões de
qualidade da Resolução No 357/05 do CONAMA que estabelece a classificação
das águas doces no território nacional.
32
450000 500000 550000
¯
ra
Ca
io
ro
Ar
-Pe
io Lava
Arroio Belo
Arro
ua
Arroio Nicola
Arroio Piai
u
io J
Arroio Cara
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Ar
Ar CA 210
ni
Arroio M
ro
Arroio Fu Forr
#
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PA 2,1 PI 0,1 io
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Ca
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BE 0,1 io P do
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# CC 2,6
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#
ge
o
CA 136 CA 245
6750000
6750000
OU 0,1 #
m
FQ 3,5 #
Bl
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Arr
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g
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Arroio Cara Sa
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ra
FR 4,0 Arroio Sepultura
# Rio
Ca
Arroio Vead
# CA 092 o de
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#
ei
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CA 052
da
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ro
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Ar
Legenda
fa
la
Ca
6700000
6700000
io
BJ 2,6
Ar
##CA 018
# Responsável
CA 14.1
# CORSAN
Ri
CA 001
o
#
Ca
#
i
0 10 20 DMAE
km
1:750.000 # FEPAM
# PLANO BACIA
450000 500000 550000
34
5.3. RESULTADOS DA QUALIDADE ATUAL DA
ÁGUA
5.3.1. Pontos monitorados pela CORSAN
CA052 = CLASSE 2
CA060 = CLASSE 2
Ponto CA 14,1
CA 14,1 = CLASSE 1
35
5.3.2. Pontos monitorados pela FEPAM
CA018 = CLASSE 1
CA070 = CLASSE 3
CA092 = CLASSE 3
CA136 = CLASSE 3
36
O ponto CA136 (Classe 3) está localizado imediatamente a
jusante da foz do arroio Pinhal. Sua classificação em Classe 3 se deu
especialmente em virtude de baixo OD, elevada concentração de coliformes.
Os níveis de DQO também são elevados (máx. 23 mg/L) e foram verificadas
em algumas campanhas níveis elevados de COBRE. Os indicativos são de que
a "chegada" do arroio Pinhal que drena parte da área urbana de Caxias do Sul
e recebe esgotos sanitários e efluentes industriais são determinantes na
qualidade da água do Rio Caí neste ponto.
CA210 = CLASSE 1
CA245 = CLASSE 1
37
5.3.3. Ponto monitorado pelo DMAE/POA
Ponto CA 001
CA001 = CLASSE 3
PI 0,1 = CLASSE 4
PA 2,1 = CLASSE 4
BE 0,1 = CLASSE 3
OU 0,1 = CLASSE 1
FR 4,0 = CLASSE 4
38
No ponto BE 0,1 é monitorada a foz do arroio Belo. Os resultados
de DBO e coliformes são elevados e indicam Classe 3 em praticamente todas
as campanhas. Mais uma vez, as contribuições de carga poluidora originadas
em Caxias do Sul são responsáveis pela piora na qualidade da água. Tanto o
arroio Pinhal quanto o arroio Belo, ao que tudo indica, são cursos d'água que
não tem porte suficiente para receber tamanha quantidade de carga poluidora.
CC 2,6 = CLASSE 3
FQ 3,5 = CLASSE 4
39
Ponto MT 0,1
Foz do Arroio Maratá
MT 0,1 = CLASSE 3
CD 27,2 = CLASSE 4
CD 16,7 = CLASSE 4
CD 5,5 = CLASSE 3
FE 1,2 = CLASSE 4
40
No ponto CD 16,7, no rio Cadeia a jusante da foz do arroio
Feitoria a situação piora do ponto de vista de qualidade da água. Não e função
da classe, que se mantém em 4, mas sim em função dos valores encontrados
para os parâmetros de qualidade. Os valores de DBO, por exemplo:
Ponto BJ 2,6
Arroio Bom Jardim
41
440000 480000 520000 560000
6780000
6780000
Arroio Belo
Arroio Piaí ¯
Alto Caí - Caracol/Juá Alto Caí - Lava Pés
Arroio Pinhal
CA 210
PI 0,1
!
Arroio do Ouro
PA 2,1 ! Alto Caí - Macaco/Forqueta !
CC 2,6
!!
BE 0,1
6750000
Médio Caí - trecho alto
FR 4,0
! Alto Cadeia
!
Médio Caí - Tupandi
CA 092
! CD 5,5 Legenda
MT 0,1 !CA 070
6720000
6720000
! Limite da Bacia Hidrográfica
!CA 060
Médio Caí - trecho baixo
CA 052 ! Segmentação/Sub-bacias
! CLASSE 1
CA 018
! CLASSE 3
BJ 2,6
!!
! CA 14.1 10 5 0 10 ! CLASSE 4
Km
Baixo Caí - trecho baixo
6690000
6690000
1:400.000
CA 001
!
Mapa de Classificação da qualidade atual da água
nos pontos do monitoramento existente
43
10,0
Classe 3
9,0
DBO MÉDIA DBO MÍNIMO DBO MÁXIMO
8,0
7,0
CA060 CA052
6,0
5,0
Classe 2
CA018
4,0
CA245 CA136
3,0 Classe 1 CA14,1
CA092 CA001
CA210 CA070
DBO (mg/L)
2,0
1,0
0,0
300 250 200 150 100 50 0
Caracol
Pinhal
Forqueta
Belo
Ouro
Cadeia
Maratá
Piaí
Forromeco
B. Jardim
Distância até a foz em km
44
30,0
25,0
CA001
CA136 CA018
20,0
CA245 CA092
CA070
15,0
CA210
10,0
DQO (mg/L)
5,0
0,0
300 250 200 150 100 50 0
Caracol
Pinhal
Forqueta
Belo
Ouro
Cadeia
Maratá
Piaí
Forromeco
B. Jardim
Distância até a foz em km
45
10,0
CA245 CA136 CA092 CA001
9,0 CA060
CA210 CA070
CA052 CA14,1
8,0
CA018
7,0
6,0
Classe 1
5,0
Classe 2
4,0 Classe 3
3,0
2,0
OD (mg/L)
1,0
0,0
300 250 200 150 100 50 0
Caracol
Pinhal
Forqueta
Belo
Ouro
Cadeia
Maratá
Piaí
Forromeco
B. Jardim
Distância até a foz em km
46
10000
CA001
CA136 CA070
Classe 3
CA245
1000
CA210
Classe 2
Classe 1 CA018
100
10
E,Coli (NPM)
CA092
1
300 250 200 150 100 50 0
Caracol
Pinhal
Forqueta
Belo
Ouro
Cadeia
Maratá
Piaí
Forromeco
B. Jardim
Distância até a foz em km
47
5.3.6. Resultados para metais e parâmetros especiais
monitorados
48
VI. PROCESSOS SEDIMENTOLÓGICOS E
PROCESSOS EROSIVOS
6.1. PROCESSOS SEDIMENTOLÓGICOS
100000,0
10000,0
Descarga sódida - t/ha/ano equivalente
100,0
10,0
1,0
0,1
18/2/1982 14/11/1984 11/8/1987 7/5/1990 31/1/1993 28/10/1995 24/7/1998 19/4/2001 14/1/2004 10/10/2006 6/7/2009
Data
49
A área da bacia de contribuição a montante da estação
sedimentométrica Passo Montenegro representa cerca de 90% da área total da
Bacia Hidrográfica do Rio Caí. Levando em consideração também que são as
porções mais elevadas da Bacia, onde se encontram as maiores declividades e
onde ocorre a maior suscetibilidade natural à erosão, pode-se dizer que as
medições realizadas correspondem a mais de 90% dos sedimentos gerados na
bacia.
50
6.2. ESTUDO DO POTENCIAL EROSIVO E PROCESSOS
EROSIVOS
Foto 6.2.1 - Processos erosivos instalados em Foto 6.2.2 - Outro flagrante de plantio em
virtude do desmatamento da encosta – terreno de alta declividade junto a rodovia –
Periferia de Harmonia Trecho São Vendelino – Nova Milano
Foto 6.2.3 – Horticultura na base de encosta. Foto 6.2.4 – Plantio de videiras em curvas de
Observa-se a mata ciliar preservada protege nível. Apesar da prática conservacionista e seus
arroio - Trecho Nova Milano – Feliz. efeitos na quebra da energia erosiva, a
exposição do solo aos processos erosivos é
evidente – Trecho Caxias do Sul – Santa Lúcia
do Piai.
P-0222-Tx826- Cap 6 - Sedimentos e Erosão
51
Foto 6.2.5 – Sinais de degradação superficial Foto 6.2.6 – Criação de gado e florestamento
do solo sob vegetação campestre por em encosta. Detalhe do terreno degradado por
atividade pastoril em encosta – área rural de erosão (centro-esquerda da foto) e açude que
Montenegro recebe carga de sedimentos da drenagem (à
esquerda na foto) – Trecho Bom Princípio – São
Vendelino.
Foto 6.2.9 – Corte de madeira na encosta Foto 6.2.10 – Florestamento associado a outras
expondo o solo local em condição altamente práticas agrícolas em encostas adjacentes a
desfavorável – Trecho Nova Milano – Feliz. arroio. Mata ciliar preservada – Trecho Nova
Milano – Feliz.
52
Foto 6.2.10 – Geração de sedimentos finos a Foto 6.2.11 – Detalhe do processo incipiente de
partir de estrada vicinal. Drenagem em assoreamento do arroio decorrente da
direção ao arroio à esquerda da foto – área drenagem da estrada vicinal referida.
rural de Montenegro.
Foto 6.2.11 – Movimento de massa tipo rastejo Foto 6.2.12 – Degradação da encosta por erosão.
junto à rodovia (RS-122). Detalhe árvores Exposição do solo decorrente de movimentos de
inclinadas - Trecho Bom Princípio – São rastejo do colúvio – Trecho Bom Princípio – São
Vendelino. Vendelino.
53
Foto 6.2.14 – Erosão laminar em área preparada Foto 6.2.15 – Ocupação urbana em áreas
a ocupação urbana (loteamento) - Sede íngremes – Periferia de Caxias do Sul.
municipal de Harmonia.
Foto 6.2.17 – Ocupação agrícola das encostas e Foto 6.2.18 – Extravasamento do rio Caí alagando
várzea do rio Caí. Sinais do acúmulo de áreas adjacentes – área de várzea próxima ao
sedimentos (assoreamento) – Vale Real. morro Montenegro – Montenegro.
54
Foto 6.2.19 – Açude mostrando grande carga de Foto 6.2.20 – Outra situação de açude com grande
sedimentos finos em suspensão – Trecho Nova carga de sedimentos em suspensão – Trecho
Milano – Feliz. Santa Lúcia do Piai – Oliva.
55
440000 480000 520000 560000
6780000
6780000
Legenda
Hidrografia perene
!Ia
" III
Arroio Piaí
# II
¯
Segmentação/Sub-bacias Arroio Belo
!Alto Caí - Caracol/Juá
! !
Ia
Ia/V Alto Caí - Lava Pés
Arroio Pinhal Ia/V
!Ib
Arroio do Ouro
Alto Caí - Macaco/Forqueta
&
IVa
! !
Ia/Ib
! ! $
Ia V Ia/Ib
Ia Alto Caí - trecho baixo Alto CaÍ - Barragens
! &IVa
!
Ia
Arroio Forromeco Ia
!
6750000
6750000
Ia/Ic
" III !
Ia/V
!
Ia
!!
Ia !Ia/V
Ia/III
"
III &
IVb !Ia
Alto Cadeia
! Ib
! Ia
!&
Médio Caí - Tupandi
IVa
Arroio Maratá !
& Ia
!Ia
! Ia/Ib, Desmatamento e plantio/Criação de gado em encosta
Arroio Feitoria
& & !
IVa
IVb
Ia/Ic, Desmatamento e plantio/Reflorestamento
Baixo Cadeia
&
IVa
6720000
! Ia/V, Desmatamento e plantio/Processos de assoreamento
& IVb
! Ic, Reflorestamento
Baixo Caí $ #
V
II, Processos erosivos relacionados às estradas vicinais
! - trecho alto
# II/V, Processos erosivos estradas vicinais/assoreamento
&
&Baixo Caí - trecho médio
IVa
IVa & IVa, Ocupação em áreas periurbanas
Potencial a Erosão
& IVa
& IVb, Ocupação das áreas marginais dos rios Baixo
Médio
10 5 0 10 $ V, Processos de assoreamento Alto
Muito Alto
!Baixo Caí - trecho baixo Km
6690000
6690000
1:400.000
57
440000 480000 520000 560000
6780000
6780000
Arroio
Lava
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Arroio Cara
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a Rio Santa
J3K1bt Cruz
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6750000
6750000
Arr
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Rio C
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Arroio Forromeco
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K1_beta_g
K1_alfa_ cx
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Br Arroio
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Q2a
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Arroio Feitoria
Arr
Limite da Bacia Hidrográfica
ia
de
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ata
Rio
6720000
6720000
Depósitos colúvio-aluviais
Quartenário
ei
Dep. colúvio-aluviais
in
NQca
M
Cenozóico
Gramado
io
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P3T1p Terceário
P3T1p
Ar
Mioceno
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Botucatú
f at
Fácies Caxias
Cretáceo
Ca
Jurássico Formação
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Arr
P3T1rr Botucatú
Formação Rio do Rasto
P3T1rr Paleozóico Permiano
Pirambóia
Formação Rio do
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10 5 0 10
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6690000
6690000
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Rio Ja Mapa de geologia
59
440000 480000 520000 560000
6780000
6780000
Arroio
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Cl
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C
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Cruz
oio
6750000
6750000
Arr
Arro
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Legenda
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Arroio Feitoria
Arr
Hidrografia perene
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Rio
6720000
6720000
Lineamentos
Arroio
Arroio Pim
enta Sistema Aquifero Serra Geral b
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Km
Rio
Ca
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Rio
Ri
oJ
J
acu
ac
Rio Jacuí
uí
uí
í
Jac
Rio
cu í
Rio Ja Mapa dos sistemas aqüíferos - Hidrogeologia
61
As profundidades do aqüífero, em geral, não ultrapassam os
40 m. O sistema aqüífero é capaz de fornecer vazões altas com capacidades
específicas superiores a 0,3 m3/h/m.
Não Aqüífero
62
Para o estudo da qualidade das águas adotou-se o estudo clássico
de hidroquímica visando os diferentes tipos geoquímicos de águas
subterrâneas existentes na bacia, através do pacote computacional Qualigraf
v1.0. Esses tipos geoquímicos foram determinados através do gráfico de Piper,
plotando-se os percentuais de mili-equivalentes dos principais cátions e
ânions.
63
VIII. EVOLUÇÃO DAS ATIVIDADES PRODUTIVAS E
DA POLARIZAÇÃO REGIONAL
8.1. ÁREAS DE INFLUÊNCIA DOS PRINCIPAIS NÚCLEOS
URBANOS
64
Figura 11.1.1. – Área de influência dos principais pólos regionais.
65
8.2. TENDÊNCIA DE CRESCIMENTO DO S NÚCLEOS
URBANOS
As vias regionais
Setores industriais
66
Atualmente têm papel de importantes centros regionais, além das
cidades citadas, Gramado, Farroupilha e em menor medida, Nova Petrópolis e
Carlos Barbosa.
67
IX. USO DO SOLO E COBERTURA VEGETAL
Para o mapeamento do uso do solo e cobertura vegetal foram
utilizadas duas imagens do satélite Landsat 5, necessárias para cobrir a bacia:
221/080 e 221/081, datadas para setembro de 2003 e fevereiro de 2004.
3% 1%
12%
1%
3%
48%
24%
3% 5%
Gráfico 9.1.1 – Distribuição (%) das categorias de uso do solo mapeadas para a Bacia
Hidrográfica do Rio Caí.
Área (ha) por categoria de uso do solo em cada Segmento % por categoria de uso do solo para cada Segmento
Segmento
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1. Alto Caí-Barragens 6142,94 6193,88 1555,77 30644,37 1382,20 0,00 4367,46 228,49 0,00 1079,66 11,91 12,00 3,02 59,39 2,68 0,00 8,46 0,44 0,00 2,09
2. Alto Caí-Lava Pés 7126,28 1530,90 946,34 19471,78 887,94 0,00 1614,84 0,00 0,00 119,21 22,48 4,83 2,99 61,43 2,80 0,00 5,09 0,00 0,00 0,38
3. Alto Caí–Caracol/Juá 15745,75 3915,58 786,14 6348,37 464,91 0,00 1455,17 1427,40 5,95 125,46 52,01 12,93 2,60 20,97 1,54 0,00 4,81 4,71 0,02 0,41
4. Alto Caí–Macuco/ Forqueta 21121,28 1040,68 663,65 3041,17 572,56 0,00 1553,07 556,08 0,00 239,49 73,37 3,61 2,31 10,56 1,99 0,00 5,39 1,93 0,00 0,83
5. Arroio Piaí 19594,77 982,13 828,88 7070,61 672,19 0,00 2518,98 1178,12 0,00 93,73 59,49 2,98 2,52 21,47 2,04 0,00 7,65 3,58 0,00 0,28
6. Arroio Pinhal 4840,21 444,45 137,32 814,97 127,76 0,00 615,15 1552,21 0,00 3,22 56,71 5,21 1,61 9,55 1,50 0,00 7,21 18,19 0,00 0,04
7. Arroio Belo 4761,20 270,61 146,46 1044,01 119,09 0,00 536,76 693,89 0,00 8,72 62,81 3,57 1,93 13,77 1,57 0,00 7,08 9,15 0,00 0,12
8. Alto Caí–trecho baixo 8411,69 161,11 168,12 730,39 205,37 0,00 675,87 279,61 0,00 116,90 78,26 1,50 1,56 6,79 1,91 0,00 6,29 2,60 0,00 1,09
9. Arroio do Ouro 8844,41 376,58 274,78 2358,75 243,14 0,00 1096,23 355,88 0,00 19,87 65,18 2,78 2,02 17,38 1,79 0,00 8,08 2,62 0,00 0,15
10. Médio Caí–trecho alto 17676,04 188,22 409,21 2352,26 727,74 0,00 3497,12 726,61 0,00 227,91 68,50 0,73 1,59 9,12 2,82 0,00 13,55 2,82 0,00 0,88
11. Arroio Forromeco 25326,56 644,87 569,55 5545,00 771,94 0,00 4476,21 951,62 13,28 46,04 66,05 1,68 1,49 14,46 2,01 0,00 11,67 2,48 0,03 0,12
12. Médio Caí–Tupandi 12270,68 726,37 512,66 2815,19 850,14 0,00 4303,11 909,78 5,37 166,08 54,39 3,22 2,27 12,48 3,77 0,00 19,07 4,03 0,02 0,74
13. Alto Cadeia 38991,58 349,23 1182,53 4316,25 1497,53 0,00 6101,74 620,99 3,32 42,80 73,42 0,66 2,23 8,13 2,82 0,00 11,49 1,17 0,01 0,08
14. Arroio Feitoria 17898,89 186,50 698,12 2388,57 805,46 0,00 2938,60 1936,39 1,67 20,47 66,60 0,69 2,60 8,89 3,00 0,00 10,93 7,21 0,01 0,08
15. Baixo Cadeia 3837,49 127,58 405,26 2058,91 357,64 0,00 2070,19 89,06 5,46 13,69 42,80 1,42 4,52 22,97 3,99 0,00 23,09 0,99 0,06 0,15
16. Arroio Maratá 20066,79 704,08 1121,46 6166,12 1523,63 0,00 5635,67 254,98 1,66 129,35 56,36 1,98 3,15 17,32 4,28 0,00 15,83 0,72 0,00 0,36
17. Médio Caí–trecho baixo 3457,36 508,30 368,46 2854,71 319,03 0,00 1565,03 978,85 1,17 166,85 33,83 4,97 3,61 27,93 3,12 0,00 15,31 9,58 0,01 1,63
18. Baixo Caí–trecho alto 4699,30 5693,79 1158,78 13354,11 1064,83 1533,25 7410,98 662,13 56,58 357,53 13,06 15,82 3,22 37,10 2,96 4,26 20,59 1,84 0,16 0,99
19. Baixo Caí–trecho médio 1703,61 1591,80 716,13 5849,89 523,34 723,88 3886,65 314,29 0,00 313,53 10,90 10,19 4,58 37,44 3,35 4,63 24,88 2,01 0,00 2,01
20. Baixo Caí–trecho baixo 972,62 394,63 728,56 1718,76 624,03 1221,55 2125,68 303,17 0,00 231,95 11,56 4,74 8,76 20,66 7,50 14,68 25,55 3,64 0,00 2,79
TOTAL NA BACIA 243489 26031,29 13378,18 120944,19 13740,47 3478,68 58444,51 14019,55 94,46 3522,46 - - - - - - - - - -
6780000
6780000
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R io Mapa de Uso do Solo
72
Parque Estadual do Delta do
Jacuí
Localização: Canoas, Nova Santa Rita,
Eldorado do Sul e Triunfo
Área total: 14.242,05 hectares
Criação: 2005
Administração: Estadual
(DEFAP/SEMA)
73
RPPN Bosque de Canela
Localização: Canela
Área total: 6,0 hectares
Criação: 1998
Administração: Privada (ASSECAN).
Conforme ASSECAN (2006), a Reserva Particular do
Patrimônio Natural Bosque de Canela, oficializada
pela Portaria 118 do IBAMA, em 21.08.98, está
elaborando o seu Plano de Proteção e de Gestão.
74
A área total de preservação permanente ligadas aos corpos
hídricos (vegetação ciliar) é de 40.968,93 hectares, o que representa 8,24%
da Bacia Hidrográfica do Rio Caí.
75
7642
Quadro 11.1.1 - Distribuição dos municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Caí por
manancial de abastecimento público.
Tipo de
Município Operador Nome do manancial
manancial
Com sede na Bacia abastecido por recursos hídricos da Bacia hidrográfica
Alto Feliz Prefeitura Subterrâneo
Bom Princípio Prefeitura Subterrâneo
Brochier Prefeitura Subterrâneo
Capela de Santana CORSAN Subterrâneo
Dois Irmãos CORSAN Subt./superf. Arroio Feitoria
Feliz CORSAN Subterrâneo
Harmonia Prefeitura Subterrâneo
Ivoti CORSAN Subterrâneo
Lindolfo Collor Assoc. Moradores Subterrâneo
Linha Nova Prefeitura Subterrâneo
Maratá Prefeitura Subterrâneo
Montenegro CORSAN Superficial Rio Caí
Morro Reuter CORSAN Subterrâneo
Nova Petrópolis CORSAN Subt./superf. Arroio Ackermann, arroio Santa Isabel
Pareci Novo Prefeitura Subterrânea
Picada Café Prefeitura Subterrânea
Presidente Lucena Prefeitura Subterrânea
Santa Maria do Herval CORSAN Subterrânea
São José do Hortêncio Prefeitura Subterrânea
São José do Sul Prefeitura Subterrânea
São Sebastião do Caí CORSAN Superficial Rio Caí
São Vendelino Prefeitura Subterrânea
Tupandi Assoc. Moradores Subterrânea
Vale Real Prefeitura Subterrânea
Com sede parcial na Bacia abastecido por recursos hídricos da Bacia hidrográfica
Barão CORSAN Subterrânea
Canela CORSAN Subt./superf. Rio Santa Cruz
Gramado CORSAN Superficial Rio Santa Cruz
São Francisco de Paula CORSAN Superficial Arroio Querência
Com sede na Bacia hidrográfica e abastecido por recursos hídricos de outra Bacia hidrográfica
Salvador do Sul CORSAN Superficial Arroio Pimenta (TA)
São Pedro da Serra CORSAN Superficial Arroio Pimenta (TA)
Com sede parcial na Bacia hidrográfica e abastecido por recursos hídricos de outra Bacia
Quadro 11.1.1 - Distribuição dos municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Caí por
manancial de abastecimento público.
Tipo de
Município Operador Nome do manancial
manancial
hidrográfica
Caxias do Sul* Pref. /SAMAE Superficial Represas (TA)
Carlos Barbosa CORSAN Subterrânea
Farroupilha CORSAN Superficial Rio Burati, arroios da Colônia e da Cidade (TA)
Com sede fora da Bacia hidrográfica e abastecido por recursos hídricos de outra Bacia
Estância Velha CORSAN Subterrânea Bacia do Rio dos Sinos
Igrejinha CORSAN Superficial Rio Paranhana (S)
Nova Hartz Prefeitura Subterrâneo Bacia do rio dos Sinos
Nova Santa Rita CORSAN Superficial Rio dos Sinos
Poço das Antas Prefeitura Subterrâneo Bacia do Taquari-Antas
Portão CORSAN Superficial Bacia do Sinos (via Novo Hamburgo)
Sapiranga CORSAN Superficial Rio dos Sinos (abastecido por Campo Bom)
Três Coroas CORSAN Superficial Rio Paranhana (S)
Triunfo CORSAN Superficial Rio Taquari (TA)
(TA) Taquari-Antas
(S) Sinos
*abastecimento também por águas da Bacia do Rio Caí (Galópolis);
Vazão Vazão
Município Captação Sub-bacia
(m3/s) (m3/ano)
¯
* #
# *
#
* #
* Caxias do Sul
Carlos Barbosa
#
*
Alto Feliz Gramado
6750000
6750000
Nova Petrópolis
Barão
#
Canela
*
São Vale
Vendelino Real
#
*
#
* São Pedro
#
Poço das Antas
da Serra
Salvador
Bom
Princípio
Feliz
Linha Nova
Picada Café
*
do Sul Tupandi Santa Maria
#
* Captação SAMAE Caxias do Sul
6700000
6700000
Triunfo Tipo de Manancial
#
*
Nova Santa
Rita
#
*
Abastecidos por recurso hídrico de outra bacia
Quadro 11.1.3 - Municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Caí sem rede coletora de
esgoto sanitário
Lançamento
Tipo de Manancial de lançamento do
Município na rede
tratamento** efluente
pluvial
Alto Feliz TS sim não informado
Barão não informado não informado não informado
Bom Princípio* TS não informado não informado
Brochier TS sim Arroio Brochier
Capela de Santana* TS não informado não informado
Carlos Barbosa TS não informado não informado
Farroupilha TS não informado não informado
Feliz não informado não informado não informado
Harmonia TS sim cursos d'água
Ivoti* TS não informado não informado
Lindolfo Collor TS coletivos não informado não informado
Linha Nova fossa negra não informado cursos d'água
Maratá fossa negra sim não informado
Montenegro* TS não informado não informado
Morro Reuter TS não informado não informado
Nova Petrópolis TS sim não informado
Pareci Novo TS não informado não informado
Picada Café TS sim não informado
Presidente Lucena TS sim não informado
Salvador do Sul não informado não informado não informado
Santa Maria do Herval* TS não informado não informado
São Francisco de Paula TS sim Arroio Rolantinho da Areia/Sta.Cruz
São José do Hortêncio TS sim não informado
São José do Sul TS sim não informado
São Pedro da Serra TS sim Arroio São Pedro
São Sebastião do Caí TS sim Rio Caí
São Vendelino TS sim não informado
Tupandi não informado não informado não informado
Vale Real TS não informado não informado
Fonte: questionários, SOPS.
TS = Tanque Séptico - *dados inferidos - **nenhum dos municípios possui rede coletora
Quadro 11.1.4 - Situação dos municípios com rede coletora e estações de tratamento
de esgotos na Bacia do Rio Caí.
Rede Pop. Vazão Manancial
Município Operador coletora Atend. Tipo de tratamento tratada lançamento
(m) (hab) (m3/dia) efluente
RALF/leitos de Arroio Sta.
Canela CORSAN 23.851 8.269 1.038,0
Secagem Teresinha
Caxias do Sul SAMAE 63.000 18.216 Diversos 1.249,3 -
Tanque séptico e
Dois Irmãos Prefeitura 4.000 2.000 300,0 Arroio Feitoria
filtro anaeróbico
RALF/filtros biológicos/leito
Gramado CORSAN 1.660 6.252 848,0 Arroio Grande
de secagem
TOTAL - 92.511 34.737 - 3.435,3 -
Fonte: SNIS, CORSAN, SAMAE, Prefeituras
Carga Carga
População na Carga Bruta
Município Remanescente Remanescente Sub-bacias que recebem os efluentes
bacia (hab) DBO5 (Kg/dia)
DBO5 (Kg/dia) DBO5 (ton/ano)
Alto Feliz 721 38,93 38,93 14,21 Arroio Forromeco, Médio Caí – Trecho Médio
Barão 676 36,50 36,50 13,32 Arroio Forromeco
Bom Princípio 8.039 434,11 434,11 158,45 Baixo Caí – Tupandi, Arroio Forromeco
Brochier 1.272 68,69 68,69 25,07 Arroio Maratá
Canela 33.421 1.804,73 1.359,03 496,05 Alto Caí – Caracol/Juá
Capela de Santana 7.459 402,79 402,79 147,02 Baixo Caí – Trecho Alto
Carlos Barbosa 4.375 236,25 236,25 86,23 Arroio Forromeco
Alto Caí – Macuco/Forqueta, Médio Caí – Trecho Alto,
Caxias do Sul*
167.707 9.056,18 8.770,51 3.201,24 Arroio do Ouro, Arroio Piai, Arroio Pinhal, Arroio Belo
Dois Irmãos** 27.950 1.509,30 1.401,50 511,55 Arroio Feitoria
Estância Velha 0 0,00 0,00 0,00 Fora da Bacia
Farroupilha 13.613 735,10 735,10 268,31 Arroio do Ouro, Arroio Forromeco
Feliz 9.143 493,72 493,72 180,21 Médio Caí – Trecho Alto
Gramado*** 22.342 1.206,47 869,49 317,36 Alto Caí – Macuco/Forqueta, Alto Caí – Caracol/Juá
Harmonia 1.991 107,51 107,51 39,24 Médio Caí - Tupandi
Igrejinha 0 0,00 0,00 0,00 Fora da Bacia
Ivoti 16.540 893,16 893,16 326,00 Arroio Feitoria
Lindolfo Collor 4.155 224,37 224,37 81,90 Arroio Feitoria
Linha Nova 380 20,52 20,52 7,49 Médio Caí – Trecho Alto
Maratá 667 36,02 36,02 13,15 Arroio Maratá
Montenegro 54.096 2.921,18 2.921,18 1.066,23 Baixo Caí – Trecho Alto, Médio Caí – Trecho Baixo
Morro Reuter 4.626 249,80 249,80 91,18 Arroio Feitoria
Nova Hartz 0 0,00 0,00 0,00 Fora da Bacia
Carga Carga
População na Carga Bruta
Município Remanescente Remanescente Sub-bacias que recebem os efluentes
bacia (hab) DBO5 (Kg/dia)
DBO5 (Kg/dia) DBO5 (ton/ano)
Alto Cadeia, Alto Caí –Trecho Baixo, Médio Caí –
Nova Petrópolis
14.103 761,56 761,56 277,97 Trecho Alto
Nova Santa Rita 0 0,00 0,00 0,00 Fora da Bacia
Pareci Novo 710 38,34 38,34 13,99 Arroio Maratá
Picada Café 4.694 253,48 253,48 92,52 Médio Caí – Trecho Baixo
Poço das Antas 0 0,00 0,00 0,00 Fora da Bacia
Portão 0 0,00 0,00 0,00 Fora da Bacia
Presidente Lucena 1.023 55,24 55,24 20,16 Alto Cadeia
Salvador do Sul 2.816 152,06 152,06 55,50 Arroio Maratá, Médio Caí - Tupandi
Santa Maria do Herval 4.572 246,89 246,89 90,11 Alto Cadeia
São Francisco de Paula 5.744 310,18 310,18 113,21 Alto Caí – Barragens
São José do Hortêncio 2.446 132,08 132,08 48,21 Alto Cadeia
São José do Sul 875 47,25 47,25 17,25 Arroio Maratá
São Pedro da Serra 1.432 77,33 77,33 28,22 Médio Caí - Tupandi
Médio Caí – Tupandi, Baixo Cadeia, Médio Caí –
São Sebastião do Caí
17.976 970,70 970,70 354,31 Trecho Baixo
São Vendelino 1.172 63,29 63,29 23,10 Arroio Forromeco
Sapiranga 0 0,00 0,00 0,00 Fora da Bacia
Três Coroas 0 0,00 0,00 0,00 Fora da Bacia
Triunfo 0 0,00 0,00 0,00 Fora da Bacia
Tupandi 2.323 125,44 125,44 45,79 Médio Caí - Tupandi
Vale Real 4.271 230,63 230,63 84,18 Arroio do Ouro, Médio Caí – Trecho Alto
TOTAL 443.330 23.939,82 22.763,67 8.308,74 -
* Da população urbana do município na bacia, o esgoto doméstico de cerca de 5.300 habitantes é tratado (ETE Marianinha e ETE Vittória);
** Da população urbana do município na bacia, o esgoto doméstico de cerca de 2.000 habitantes é tratado;
*** Da população urbana do município na bacia, o esgoto doméstico de cerca de 6.250 habitantes é tratado.
85
450000 500000 550000
¯
Caxias do Sul
!
São Francisco de Paula
Farroupilha
!
!
Carlos Barbosa
Alto Feliz Gramado
6750000
6750000
Nova Petrópolis
Barão São Vale # Canela
Vendelino Real
São Pedro ! #
!
da Serra
Salvador
Bom
Princípio
Linha Nova #
Poço das Antas Feliz Picada Café
do Sul Tupandi
# !
Santa Maria
do Herval Três Coroas
São José Presidente
Brochier São José do Hortêncio Lucena Morro Reuter
Harmonia
do Sul
Maratá Igrejinha
Ivoti
São Sebastião !
Lindolfo Sapiranga
Legenda
do Caí Collor # Dois
Irmãos
Nova Hartz
Pareci Novo
Limite da Bacia Hidrográfica
Estância Velha
Resíduos Sólidos
Capela de
Santana
Aterro Controlado
Montenegro
# Portão
Aterro Sanitário
6700000
Triunfo
87
Quadro 11.1.8 – Quantificação da carga poluidora decorrente dos resíduos domiciliares
URBANOS (carga CONCENTRADA)
88
11.1.4 Drenagem Urbana
89
11.1.5 Resíduos Sólidos Industriais
90
11.2 AGROPECUÁRIA E IRRIGAÇÃO
11.2.1 Orizicultura
Quadro 11.2.1 - Áreas irrigadas e demanda hídrica do arroz irrigado, por município,
calculada a partir do mapa de uso e ocupação do solo atual
Taxa de utilização
Áreas irrigadas Demanda hídrica
Municípios de água (total)
(ha) (m3/safra)
(m3/ha/safra)
Capela de Santana 9.500 1.306,94 12.415.890
Montenegro 9.500 266,78 2.534.411
Nova Santa Rita 9.500 1.713,23 16.275.684
Triunfo 9.500 192,09 1.824.894
Total Bacia Caí - 3.479,04 33.050.880
Fonte: mapa de uso atual do solo.
6.000.000
5.000.000
4.000.000
3.000.000
2.000.000
1.000.000
-
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Pa
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1a
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Em
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er
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G
en
G
P
Pr
gm
on
Al
Gráfico 11.2.1 - Distribuição da demanda de água para o cultivo de arroz irrigado na Bacia do
Rio Caí (m3).
91
450000 475000
Médio Caí - trecho baixo
Montenegro
Capela de Santana
Portão ¯
Baixo Caí - trecho médio
6700000
6700000
Nova Santa Rita
Triunfo
Ri
o
Ca
í
Legenda
Limite da Bacia Hidrográfica
Sub-bacias
Hidrografia
0 2.500
Perene m
Áreas de Irrigação de arroz
1:250.000
450000 475000
Mapa 11.2.1 - Áreas de Irrigação de Arroz da Bacia Hidrográfica do Rio Caí obtidas do mapa de Uso atual do Solo
Potencial poluidor do cultivo do arroz irrigado
Reflorestamento
93
Fruticultura
Olericultura
As áreas de olericultura foram estimadas com base em projeções
do cadastro realizado por MAGNA (1997). Os índices de crescimento utilizados
foram os do IBGE (2004): morango – 5% a.a, olericultura da várzea – 0,10%
a.a. e olericultura na serra – 0,17% a.a. A separação olericultura na serra e na
várzea deve-se ao fato de que na serra utiliza-se água de
açudes/reservatórios para irrigação enquanto na várzea a água para irrigação
é retirada diretamente dos cursos d’água superficiais, ou seja, no Rio Caí e
seus afluentes.
Para cálculo da demanda hídrica associada a atividade
considerou-se que em média os agricultores usam irrigação por aspersão
durante 7 meses por ano, 4 dias por semana, 2,2 horas de rega por dia, em
uma vazão média de 0,003733 m³/s/ha. Resultando numa necessidade hídrica
de 3.311 m³/hectare/ciclo. Ainda segundo a EMATER, quando é empregado o
método de irrigação por gotejamento o consumo é 50% inferior, o que
representaria uma taxa unitária de 1.656 m³ de água por hectare por ano. O
quadro 11.2.4 apresenta a situação atual (2006) de irrigação da cultura
olerícola na Bacia do Rio Caí.
Frutas cítricas
94
A citricultura praticamente não usa irrigação. Um aspecto
importante, do ponto de vista de demanda hídrica, se refere à utilização de
agroquímicos.
11.2.3 Agropecuária
Quadro 11.2.5 – Consumo médio per capita para criação animal, por espécie
Consumo (m3/ano)
Município
Bovinos Suínos Aves
Alto Feliz 3.066,00 110.103,56 87.259,82
Barão 7.358,40 98.655,70 31.269,93
Bom Princípio 7.708,80 268.371,36 100.005,62
Brochier 0,00 205.781,52 32.011,08
Canela 47,89 0,00 0,00
Capela de Santana 1.001,56 25.898,90 3.090,53
Carlos Barbosa 5.507,12 56.334,73 134.866,68
Caxias do Sul 8.893,15 52.549,43 269.087,84
Dois Irmãos 2.478,20 0,00 0,00
Estância Velha 54,75 0,00 0,00
Farroupilha 7.259,85 19.665,23 217.392,36
Feliz 13.183,80 171.540,51 55.478,54
Gramado 5.321,41 3.312,20 12.936,18
Harmonia 2.803,20 680.587,18 95.088,34
Igrejinha 107,31 0,00 91,98
Ivoti 3.127,69 0,00 4.715,80
Lindolfo Collor 3.146,30 0,00 8.784,82
Linha Nova 6.132,00 0,00 23.822,82
Maratá 0,00 345.479,51 61.422,20
Montenegro 963,60 109.786,76 102.275,22
95
Quadro 11.2.6 – Consumo de água pela atividade pecuária
Consumo (m3/ano)
Município
Bovinos Suínos Aves
Morro Reuter 6.438,60 0,00 14.892,00
Nova Hartz - -
Nova Petrópolis 53.844,80 0,00 173.883,37
Nova Santa Rita 2.288,55 3.469,85 2.995,92
Pareci Novo 0,00 114.981,57 14.931,42
Picada Café 14.264,20 0,00 33.507,00
Poço das Antas 0,00 8,81 0,00
Portão 511,00 0,00 0,00
Presidente Lucena 4.599,00 0,00 0,00
Salvador do Sul 2.119,92 102.882,73 113.825,25
Santa Maria do Herval 9.843,90 0,00 51.222,64
São Francisco de Paula 9.484,16 11.073,76 5.936,91
São José do Hortêncio 5.840,00 0,00 8.922,06
São José do Sul 0,00 159.094,30 77.397,52
São Pedro da Serra 1.839,60 56.011,26 30.635,78
São Sebastião do Caí 7.435,05 127.825,87 6.595,24
São Vendelino 1.226,40 181.863,73 95.371,58
Sapiranga 284,70 0,00 0,00
Três Coroas 14,60 0,00 0,00
Triunfo 87,60 529,07 0,00
Tupandi 12.045,00 824.820,58 261.872,90
Vale Real 2.963,80 26.853,34 8.349,74
Total 213.291,91 3.757.481,46 2.139.939,11
96
11.3 GERAÇÃO DE ENERGIA
São Fco.
Toca Santa Cruz 1,10 0,010 1,5 1929
de Paula
Passo do São Fco.
Santa Cruz 1,00 0,200 6,0 1948
Inferno de Paula
Sta. Maria
Herval Cadeia 1,44 0,153 2,3 1937
do Herval
97
450000 500000 550000
PCH Galópolis
¯
PCH Passo do InfernoPCH Toca
Arr Barragem da Divisa
oi
o
Ar PCH Blang
do
ro
io
O
Fo
ur
Barragem do Salto
6750000
6750000
r
o
Barragem Blang
r om
eco
ia
de
Ca
io PCH Herval
R
Transposição para Usina Bugres
PCH Picada 48
Legenda
Limite da Bacia Hidrográfica
6700000
6700000
PCHs - Situação
Operando
Ri
Caí
o
í Hidrografia
cu
Ri o J a
0 5 10 20 30 40 Intermitente
Km
1:750.000 Perene
450000 500000 550000
Área Ano de
Barragem Volume (hm3)
(km2) inauguração
99
11.4. TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
Cargas transportadas
100
450000 500000 550000
oi o C avalhada
! Caxias do Sul
Ar r
Farroupilha
!
S
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Barragem do Salto
nt
C aí
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Rio
Barragem Blang
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6750000
6750000
Barão São Vendelino Canela
!
! Nova Petrópolis
!
! !
Feliz Vale Real
Alto ! Gramado
São Pedro da Serra !
!
!Salvador do Sul Picada Café São Francisco de Paula
A rroi o Ma uá
!
Feliz
!
!
ia !
Tupandi Linha Nova de
Poço das Antas !
a
! C
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! Santa
!
Maria do Herval
Bom Princípio
! !
! Morro Heuter Três Coroas
Brochier Maratá Presidente Lucena !
! ! !Harmonia
Dois Irmãos Nova Hartz Igrejinha
!
São Sebastião do Caí ! !
! Lindolfo Collor
! !Ivoti
Intermitente
Barragem do Rio Branco
Perene
6700000
6700000
! Sedes Urbanas
Triunfo Km "
/ Barragem do Rio Branco
! Ri o uí
J ac
1:750.000
Quadro 11.5.1 – Tipologia das indústrias que captam água superficial na Bacia do Caí,
com vazão captada e inserção nos segmentos
Município Tipo Vazão (m3/s) Segmento
Feliz Calçados 0,468 Médio Caí -Trecho alto
Montenegro Química 0,131 Baixo Caí - Trecho alto
Triunfo Petroquímica 1,75 Baixo Caí - Trecho baixo
Montenegro Alimentos 0,06 Médio Caí - Trecho baixo
Nova Santa Rita Alimentos 0,07 Médio Caí - Trecho baixo
Triunfo Minerais não metálicos 0,006 Baixo Caí - Trecho baixo
Montenegro Minerais não metálicos 0,0014 Baixo Caí - Trecho alto
Tupandi Têxtil 0,01 Médio Caí - Tupandi
Fonte: Cadastro de Outorgas DRH/SEMA (2006).
Quadro 11.5.2 – Água superficial para a indústria em cada segmento da Bacia do Caí
Segmento Vazão (m3/s)
Médio Caí -Trecho alto 0.4680
Médio Caí - Tupandi 0.0100
Médio Caí - Trecho baixo 0.1300
Baixo Caí - Trecho alto 0.1324
Baixo Caí - Trecho baixo 1.7560
102
450000 500000 550000
131 ! !
743
Caxias do Sul
¯
! !
Farroupilha
Carlos Barbosa
!
!
40
119 87
6750000
6750000
!!
São Vendelino Canela
Barão ! Nova Petrópolis Gramado !
!
!
!
6 Alto FelizVale Real ! ! 47
9 !
!
7 !!
10
5São Pedro da Serra
!
!
Salvador do Sul
Poço das Antas ! 0,468Feliz 19Picada Café São Francisco de Paula
# !
!
!
!
10
12
Tupandi !
!
28 !!
!
!
Linha Nova !
37
Legenda
!!
0,019 Bom Princípio 7
# ! !
42 !
Santa Maria do Herval 49
!
!
Presidente Lucena 10 Três Coroas
São José do Hortêncio !
! ! ! Sedes Municipais
!
! Morro Heuter
BrochierMaratá Harmonia 7 !! 81
13
!
!
11 !2
!
!
! !
10
! Dois Irmãos Igrejinha Limite da Bacia Hidrográfica
São Sebastião do Caí Nova Hartz !
!
!
30
Lindolfo Collor
!
!
7 92 !
!
Ivoti
35
!
62
98
!
!
12
!
municípios
!
Pareci Novo Sapiranga
0,07 ! Estância Velha !
##
!
0,06 4 ! Número de indústrias
84
!
0,131Montenegro
# 56
!
!
!
16
! Portão
Capela de!Santana
! 2 - 19
0,0014
! 20 - 42
# ! 43 - 62
6700000
6700000
#
1,75 !
!
41
Nova Santa Rita
! 63 - 131
!
!
Triunfo
46
#
0,006 30 15 0
1:750.000
30 Km
! 132 - 743
Mapa 11.5.1 - Número de indústrias por município (Banco de Dados do Licenciamento Ambiental da FEPAM) e captações (outorgados DRH/SEMA)
11.5.2. Lançamento de efluentes industriais
104
Quadro 11.5.3 – Carga de poluentes por segmento da Bacia do Caí
FÓSFORO (kg/dia) NTK (kg/dia) DBO (kg/dia) DQO (kg/dia) SST (kg/dia)
SEGMENTAÇÃO
SISAUTO LO SISAUTO LO SISAUTO LO SISAUTO LO SISAUTO LO
ALTO CADEIA 10,70 2,18 252,97 21,82 166,31 259,18 590,11 814,82 145,72 259,18
ARROIO FEITORIA 9,59 3,48 229,74 34,80 234,01 411,70 863,27 1235,10 174,21 411,70
ALTO CAI TRECHO BAIXO 3,88 5,02 39,43 50,20 98,28 292,20 531,07 963,00 123,96 335,40
ARROIO BELO 13,79 1,00 66,46 10,04 81,44 70,56 246,09 221,40 79,42 110,16
ARROIO PIAI 25,11 2,00 126,53 20,00 224,66 160,00 472,12 480,00 181,50 200,00
ARROIO PINHAL 1,75 0,59 5,06 5,25 64,26 44,28 116,75 360,21 14,83 122,90
ARROIO FORROMECO 7,87 0,84 9,05 8,42 36,79 109,29 99,30 327,87 65,18 109,29
BAIXO CAI TRECHO ALTO 4,09 1,2 125,84 12,00 139,68 112,00 383,68 336,00 53,95015 112,00
MÉDIO CAI TRECHO ALTO 0,03 0,20 9,50 2,00 29,19 21,60 102,48 64,80 10,90 21,60
MEDIO CAI TRECHO BAIXO 78,88 6,50 328,59 65,00 215,16 329,20 566,91 1196,80 245,69 381,50
MÉDIO CAI TUPANDI 3,59 0,15 5,25 1,50 9,87 22,50 38,50 67,50 13,15 22,50
TOTAL 159,28 23,17 1.198,41 231,03 1.299,65 1.832,51 4.010,28 6.067,49 1.108,52 2.086,23
RELAÇÃO CARGA
6,88 5,19 0,71 0,66 0,53
LANÇADA/CARGA LICENCIADA
LO = Licença de Operação
105
Deve-se ressaltar, novamente, que estas cargas, e
conseqüentemente as vazões demandadas, estão subestimadas, uma vez que
existe uma série de indústrias que não constam no SISAUTO e
empreendimentos informais que também lançam efluentes nos corpos hídricos
da Bacia. As cargas advindas destas indústrias e empreendimentos, por falta
de dados, não podem ser quantificados.
106
11.6. RECURSOS MINERAIS
Argila
1%1%
1% Basalto
3%3%
4% 26% Areia
5% Saibro
7% Agua Mineral
Carvão
Cobre
9%
Arenito
Ametista
9% 20% Quartzo
Bentonita
11%
Cascalho
Gráfico 11.6.1 – Comparativo percentual entre os minerais requeridos no DNPM na Bacia do Caí
107
450000 500000 550000
!
(
!
(
io
do
O !
( Alto CaÍ - Barragens
Alto Caí - trecho baixo
6750000
6750000
uro
Arroio Forromeco
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( Barragem Blang
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(
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Médio Caí
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Arroio Maratá
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Baixo Cadeia
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( Médio Caí - trecho baixo
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! (!
((! (
Arroi ! Limite da Bacia Hidrográfica
6700000
!
(( !
( Trechos de rio/locais com mineração de areia
Baixo Caí -!(!
trecho médio
(
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( !
( Trechos de rio/locais com outras minerações
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Baixo Caí
( - trecho baixo Hidrografia
!
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(
!
(!
0 5 10 20 30 40 Intermitente
(
km
Rio Jacuí 1:750.000 Perene
Sub-bacias
Mapa 11.6.1 - Trechos de rio com interferência de minerações (Areia e outras: turfa, argila, etc)
11.7. PESCA E AQÜICULTURA
11.7.1. Aqüicultura
109
11.7.2. Pesca
110
Dentre os peixes com maior biomassa e maior poder de venda,
estão o grumatã (Prochilodus lineatus) e o dourado (Salminus maxillosus),
duas espécies migradoras que sobem o rio para desovar nos riachos de
cabeceira durante a piracema. Estas duas espécies estão extremamente
ameaçadas no Rio Grande do Sul devido ao elevado número e porte das
barragens. Acredita-se que no Rio Caí seja onde elas se encontram em melhor
situação, atingindo biomassas e abundâncias não encontradas mais em outras
bacias devido, justamente, a inexistência de barragens abaixo da região de
São Francisco de Paula.
111
450000 500000 550000
oi o C avalhada
! Caxias do Sul
Ar r
Farroupilha
!
S
! a
Barragem do Salto
nt
C aí
aC
Ri o
Barragem Blang
ruz
6750000
6750000
Barão São Vendelino Canela
!
! !
Nova Petrópolis
! !
Feliz Vale Real
Alto ! Gramado
São Pedro da Serra !
!
!Salvador do Sul Picada Café São Francisco de Paula
A rroi o Ma uá
!
Feliz
!
!
ia !
Tupandi Linha Nova de
Poço das Antas !
a
! C
Ri o
! Santa
!
Maria do Herval
Bom Princípio
! !
! Morro Heuter Três Coroas
Brochier Maratá Presidente Lucena !
! ! !Harmonia
Dois Irmãos Nova Hartz Igrejinha
!
São Sebastião do Caí ! !
! Lindolfo Collor
! !Ivoti
! Sedes Urbanas
6700000
6700000
Trecho de Rio com Atividade de Pesca*
hidrografia_simpl
!Nova Santa Rita
Rio
Aqüicultura
C
Municípios com empreendimento de aqüicultura
aí
Triunfo 20 10 0 20 Km
! Ri o uí Municípios sem empreendimento de aqüicultura
J ac
1:750.000 *O trecho marcado se refere aquele em que foi reportada
a atividade de pesca pela associação de pescadores.
Não foram mapeados pontos em que se faz pesca amadora.
450000 500000 550000
113
¯
430000 460000 490000 520000 550000 580000
6780000
6780000
ra
Ca
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Caxias do Sul
-Pe
! io Lava
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Arroio Nicola
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6750000
6750000
# # u Canela
ro
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Barão
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ho
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São Pedro da Serra! Sa Sa
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Poço das Antas ! Feliz io São Francisco de Paula
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! ! oio Sepultura
## io
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Arroio Vead
# # o e ia Três Coroas
b
! # Morro Heuter !
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! !roio Ma ! ## # #
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!Lindolfo
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Collor
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6720000
6720000
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! Estância Velha !
# !
#
Ar Montenegro
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ei! !
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Ar
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Bom 0 5 10 20 30 40
Arroio Nova Santa Rita
! Km
Ri
oC
6690000
6690000
ai 1:750.000
Rio Cai
Triunfo #
! Rio jacuí
115
Quadro 11.9.1 - Demandas consuntivas de água na Bacia Hidrográfica do Rio Caí
geração Total
Criação animal Abastecimento Indústria Olericultura Orizicultura
Segmento energia
(m3/s)
(m3/s) (m3/s) (m3/s) (m3/s) 3 média (m3/s)
(m /s)
116
Quadro 11.9.2 – Cargas orgânicas lançadas na Bacia Hidrográfica do Rio Caí
117
XII. BALANÇO HÍDRICO SUPERFICIAL
Para a realização do balanço hídrico na Bacia do Caí, são
comparadas as disponibilidades hídricas com o total dos usos consuntivos
existentes. Como sub-unidade de balanço, foram adotados os 20 segmentos
definidos inicialmente.
118
Quadro 12.2.1 – Vazão característica natural (Q90), setores de demanda e percentual de comprometimento da vazão característica com as
demandas atuais
Percentual
Q90 Demandas Abastecimento Dessedentação Abast. Geração Orizi- demandado
Segmento Olericultura Total
(m3/s) a montante humano animal Indus. energia cultura* em relação
à Q90
Médio Caí-Trecho Alto 9,00 0,5253 0,0356 0,0368 0,4700 1,0657 12%
Médio Caí/Tupandi 12,70 1,1137 0,0560 0,0042 0,0259 0,0100 1,2099 10%
Médio Caí/Trecho Baixo 19,00 1,2813 0,287 0,0014 0,0059 0,1300 1,7056 9%
Baixo Caí/Trecho Alto 19,90 1,7056 0,0127 0,0021 0,1324 0,4640 2,3167 12%
Baixo Caí/Trecho Médio 20,40 2,3167 0,03 0,0017 0,0020 0,2190 2,5694 13%
*demanda média ao longo do ano
119
450000 500000 550000
Arroio Piaí
¯
Arroio BeloArroio Pinhal Alto Caí - Caracol/JuáAlto Caí - Lava Pés
Arroio do Ouro
Alto Caí - Macuco/Forqueta
Alto Caí - trecho baixo Alto CaÍ - Barragens
6750000
6750000
Arroio Forromeco
Alto Cadeia
Legenda
Médio Caí - Tupandi
Limite da Bacia Hidrográfica
Arroio Maratá % da Q90 utilizada pelas demandas atuais
Arroio Feitoria
Baixo Cadeia
0-5%
20 - 50 %
6700000
6700000
Baixo Caí - trecho médio
50 - 70 %
Mapa 12.2.1 - Balanço hídrico para a vazão com 90% de permanência - Q90
Síntese do balanço hídrico
121
XIII. MOBILIZAÇÃO SOCIAL NA FASE A
13.1 EVENTOS E SISTEMÁTICA ADOTADA
122
Consultora realiza o
diagnóstico em versão
preliminar No Comitê são formados Em oficina de trabalho no
sob orientação da Comissão grupos de trabalho e Comitê é apresentado o
de Acompanhamento definidos Relatores para Diagnóstico Preliminar e
o recebimento e são entregues a ficha de
Consultora prepara ficha de avaliação do Diagnóstico avaliação e material de
avaliação e material de Preliminar apoio
apoio para grupos temáticos
sob orientação da Comissão
de Acompanhamento
Reuniões
temáticas Os resultados são
O
realizadas pelos O relator processados pela
Diagnóstico
Relatores para preenche a Profill sob
Validado é
subsidiar o ficha de orientação da
apresentado
preenchimento do avaliação Comissão de
ao Comitê Caí
material de Acompanhamento
trabalho
COMISSÃO DE
ACOMPANHAMENTO E
CONSULTORA SINTETIZA
PRODUTO DA CONSULTAS
EM 01 (UM) MAPA DAS
Realização de 04 PÚBLICAS:
CONSULTAS PÚBLICAS
(quatro) consultas
públicas 04 (quatro) mapas com
EM CLASSES DE USOS DA
descentralizadas intenções de uso
ÁGUA (Conforme Res.
espacializadas
357/2007)
COMISSÃO DE
ACOMPANHAMENTO E
PRODUTO DOS GRUPOS DE CONSULTORA SINTETIZA
Trabalho dos grupos DISCUSSÃO:
de discussão 09 EM 01 (UM) MAPA
09 (nove) mapas com DOS GRUPOS DISCUSS.
(nove) grupos intenções de usos
espacializados EM CLASSES DE USOS DA
ÁGUA (Conforme Res.
357/2007)
Em reunião do Comitê
os dois mapas
alternativos de foram
ajustados para o MAPA
DE PRÉ-
ENQUADRAMENTO
123
13.2. RESULTADOS DA MOBILIZAÇÃO SOCIAL
124
XIV.PRÉ-ENQUADRAMENTO DOS RECURSOS
HÍDRICOS SUPERFICIAIS DA BACIA
HIDROGRÁFICA DO RIO CAÍ
De acordo com o que foi relatado no item 13 (maiores detalhes
apresentados no Relatório Temático A.5), o Pré-Enquadramento foi obtido a
partir da síntese entre as opiniões obtidas nas consultas públicas de Pré-
Enquadramento (04 consultas públicas) e os pareceres indicativos de Pré-
Enquadramento obtidos no grupos setoriais de discussão no âmbito do Comitê
Caí. O quadro 14.1 apresenta o resultado desta discussão. O mapa 14.1
espacializa as informações.
Pré-Enquadramento (Res.
Trecho 357/2005 CONAMA)
Arroio Maratá - Nascentes CLASSE 1
Baixo Caí - trecho alto CLASSE 2
Médio Caí - Tupandi CLASSE 2
Arroio Forromeco CLASSE 2
Baixo Caí - trecho baixo CLASSE 2
Baixo Cadeia CLASSE 3
Médio Caí - trecho alto CLASSE 1 OU 2*
Arroio do Ouro CLASSE 1
Alto Cadeia CLASSE 2
Arroio Belo CLASSE 2
Arroio Pinhal CLASSE 3
Alto Caí - trecho baixo CLASSE 1 OU 2*
Alto Caí - Lava Pés CLASSE 1
Alto Caí - Barragens CLASSE 1
Médio Caí - trecho baixo CLASSE 2
Arroio Piaí - Oeste CLASSE 2
Arroio Piaí - Leste CLASSE 1
Arroio Maratá CLASSE 2
Arroio Feiroria - Serraria CLASSE 1
Baixo Caí - trecho médio - Bom Jardim CLASSE 2 OU 3**
Baixo Caí - trecho médio CLASSE 2
Alto Caí - Macaco Forqueta - Margem Direita CLASSE 1 (Rio Caí em CLASSE 2)
Alto Caí - Macaco Forqueta - Margem Esquerda CLASSE 2 (Rio Caí em CLASSE 2)
Alto Caí - Caracol Juá - Margem Direita CLASSE 1 (Rio Caí em CLASSE 1)
Alto Caí - Caracol Juá - Margem Esquerda CLASSE 2 (Rio Caí em CLASSE 1)
Arroio Feitoria - trecho alto CLASSE 1
Arroio Feitoria - trecho médio CLASSE 2
Arroio Feitoria - trecho baixo CLASSE 3
* Compatibilizar hortaliças consumidas cruas
** Avaliar Bom Jardim em CLASSE 3
125
-200000 0 200000 400000 600000
440000 480000 520000 560000
7000000
7000000
6780000
6780000
¯
6800000
6800000
Região Hidrográfica
do Guaíba
Região Hidrográfica
do Uruguai
Arroio Piaí - Leste
6600000
6600000
Região Hidrográfica
do Litoral
6400000
6400000
Arroio Belo Arroio Piaí - Oeste Alto Caí - Caracol Juá Alto Caí - Lava Pés
Margem Direita
Arroio Pinhal
Alto Caí - Macaco Forqueta
-200000 0 200000 400000 600000
Arroio do Ouro Margem Direita
6750000
Médio Caí - trecho alto
Alto Cadeia
Alto Cadeia
6720000
Limite da Bacia Hidrográfica
Médio Caí - trecho baixo
PRÉ-ENQUADRAMENTO
CLASSE 1 OU 2
Baixo Caí - trecho médio
CLASSE 2
Baixo Caí - trecho médio
Bom Jardim
CLASSE 2 OU 3
6690000
Trechos a estudar Classe Especial
0 5 10 20 30 40
km Mapa de PRÉ-ENQUADRAMENTO da Bacia
1:450.000 Hidrográfica do Rio Caí