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Fluiterm Turbinas A Gás Aula 3

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Turbinas a gás

O ciclo real nas turbinas a gás:


Introdução

 Aspectos relacionados com o ciclo real do Ciclo Brayton na base do ar padrão.

 Solução de problemas.

 Introdução ao ciclo Brayton com regeneração.

 Regenerador. Eficiência do regenerador.


Irreversibilidades e perdas nas turbinas a gás:

Experiências previas explicam que os estados termodinâmicos dos


processos em turbinas a gás reais são influenciados por irreversibilidades.

Observando que os efeitos do atrito:

 Dentro do compressor e da turbina, o fluido de trabalho sofre aumentos de entropia

 Haverá também perdas de carga conforme o fluido escoa através dos trocadores de calor

 Graficamente entre as duas pressões de trabalho:

 Sendo que as perdas de carga por atrito nos trocadores de


calor são menos significativas que as que ocorrem no
compressor e a turbina, as mesmas serão ignoradas nas
nossas análises

 O comportamento resumido fica ilustrado no seguinte


diagrama, onde os efeitos de rejeitos de calor dos
componentes do ciclo foram ignorados por terem também
importância secundária nas análises
Assim, quando os efeitos das irreversibilidades na turbina e no
compressor ficam mais pronunciados:

 O trabalho produzido pela turbina decresce

 O consumo de trabalho do compressor aumenta

O que evidentemente significa um decréscimo acentuado no efeito líquido de trabalho


produzido pela instalação:

 Pelo que elevadas eficiências da turbina e do compressor são requeridas

 O qual tem sido possível pelo desenvolvimento


de equipamentos cada vez mais eficientes, como
tem ocorrido em anos recentes

 As diferenças entre os comportamentos reais do


compressor e da turbina, e os comportamentos
isoentrópicos são considerados utilizando as
eficiências isoentrópicas de um e outro
equipamento

 Para o compressor: 𝒘𝒕𝒆ó𝒓𝒊𝒄𝒐 𝒉𝟐𝒔 − 𝒉𝟏


𝜼𝒔𝒄 = =
𝒘𝒓𝒆𝒂𝒍 𝒉𝟐𝒓 − 𝒉𝟏
 Para a turbina:
𝒘𝒓𝒆𝒂𝒍 𝒉𝟑 − 𝒉𝟒𝒓
𝜼𝒔𝒕 = =
𝒘𝒕𝒆ó𝒓𝒊𝒄𝒐 𝒉𝟑 − 𝒉𝟒𝒔
Exemplo:

Considerando uma eficiência para o compressor de 80%, e uma eficiência para a turbina de
85%, para o caso em que rp = 8; T1 = 300 K; T3 = 1300 K, determine:

a)A razão de consumo de trabalho

b)A eficiência térmica

c)A temperatura na saída do ciclo de turbina


a gás

Antes de fazer qualquer conta, observe a lógica


do diagrama apresentado, e as respostas que o
mesmo vai mostrando..

 Foi determinado o desempenho ideal do compressor conforme:

𝒘𝒕𝒆ó𝒓𝒊𝒄𝒐 = 𝒉𝟐𝒔 − 𝒉𝟏 = 𝟐𝟒𝟒, 𝟏𝟔 𝒌𝑱/𝒌𝒈

 Considerando o conceito de eficiência isoentrópica do compressor:


Eficiência isoentrópica do compressor:

𝒘𝒕𝒆ó𝒓𝒊𝒄𝒐 𝒉𝟐𝒔 − 𝒉𝟏 𝟐𝟒𝟒, 𝟏𝟔


𝒘𝒓𝒆𝒂𝒍 = = = = 𝟑𝟎𝟓, 𝟐 𝒌𝑱/𝒌𝒈
𝜼𝒔𝒄 𝜼𝒔𝒄 𝟎, 𝟖

Da mesma forma para a turbina:

𝒘𝒓𝒆𝒂𝒍
𝜼𝒔𝒕 = 𝒘𝒓𝒆𝒂𝒍 = 𝜼𝒔𝒕 𝒘𝒕𝒆ó𝒓𝒊𝒄𝒐 𝒘𝒓𝒆𝒂𝒍 = 𝟎, 𝟖𝟓. (𝟔𝟎𝟔, 𝟔)
𝒘𝒕𝒆ó𝒓𝒊𝒄𝒐

𝒘𝒓𝒆𝒂𝒍 = 𝟓𝟏𝟓, 𝟔𝟏 𝒌𝑱/𝒌𝒈

A razão de consumo de trabalho do compressor:

𝒘𝒄𝒓𝒆𝒂𝒍 𝟑𝟎𝟓, 𝟐
𝒓𝑪−𝑻 = 𝒓𝑪−𝑻 = 𝒓𝑪−𝑻 = 𝟎, 𝟓𝟗𝟐
𝒘𝒕𝒓𝒆𝒂𝒍 𝟓𝟏𝟓, 𝟔𝟏

Então:

Ou seja, o compressor, agora consome 59,2% do trabalho produzido pela turbina,


(que para o caso ideal era de 40,3%. É evidente o peso das irreversibilidades.
b)Para determinar a eficiência térmica:

𝒘𝒍𝒊𝒒 𝒘𝒍𝒊𝒒 = 𝒘𝒓𝒆𝒂𝒍𝒕 − 𝒘𝒓𝒆𝒂𝒍𝒄


𝜼𝑻𝑮 =
𝒒𝒆

Substituindo: 𝒘𝒍𝒊𝒒 = 𝟓𝟏𝟓, 𝟔 − 𝟑𝟎𝟓, 𝟐 𝒘𝒍𝒊𝒒 = 𝟐𝟏𝟎, 𝟒𝟏 𝒌𝑱/𝒌𝒈


 Determinando qe: É necessário determinar inicialmente o estado de saída real do ar na saída do
compressor:

𝒘𝒓𝒆𝒂𝒍𝒄 = 𝒉𝟐𝒓 − 𝒉𝟏 Isolando h2: 𝒘𝒓𝒆𝒂𝒍𝒄 + 𝒉𝟏 = 𝒉𝟐𝒓

Substituindo: 𝟑𝟎𝟓, 𝟐 + 𝟑𝟎𝟎, 𝟏𝟗 = 𝒉𝟐𝒓 = 𝟔𝟎𝟓, 𝟑𝟗 𝒌𝑱/𝒌𝒈

 Se por acaso você interpolar: 𝑻𝟐𝒓 = 𝟔𝟎𝟓, 𝟑𝟗 𝒌𝑱/𝒌𝒈

Observando que:

𝒒𝒆 = 𝒉𝟑 − 𝒉𝟐𝒓 𝒒𝒆 = 𝟏𝟑𝟗𝟓, 𝟗𝟕 − 𝟔𝟎𝟓, 𝟑𝟗


𝒒𝒆 = 𝟕𝟗𝟎, 𝟓𝟖 𝒌𝑱/𝒌𝒈
Substituindo para determinar a eficiência térmica:

𝒘𝒍𝒊𝒒 𝟐𝟏𝟎, 𝟒𝟏
𝜼𝑻𝑮 = 𝜼𝑻𝑮 = = 𝟎, 𝟐𝟔𝟔
𝒒𝒆 𝟕𝟗𝟎, 𝟓𝟖

 Observando a influencia das irreversibilidades:

 Para o ciclo teórico na base do padrão a ar: a eficiência é: 42,6%.

 Para o ciclo real na base do padrão a ar: a eficiência é: 26,6%.

 Ou seja, é evidente a necessidade de desenvolver projetos até eficiência térmica de um ciclo


Brayton na base do padrão de ar frio aumenta com a razão de pressão do compressor.

b)A temperatura do ar na saída da turbina é determinada pelo balanço energético na turbina:

𝒘𝒓𝒆𝒂𝒍𝒕 = 𝒉𝟑 − 𝒉𝟒𝒓 Isolando h4: 𝒉𝟒𝒓 = 𝒉𝟑 − 𝒘𝒓𝒆𝒂𝒍𝒕

Substituindo: 𝒉𝟒𝒓 = 𝟏𝟑𝟗𝟓, 𝟗𝟕 − 𝟓𝟏𝟓, 𝟔𝟏 𝒉𝟒 = 𝟖𝟖𝟎, 𝟑𝟔 𝒌𝑱/𝒌𝒈


Interpolando com h4:
𝑻𝟒𝒓 = 𝟖𝟓𝟑 𝑲
Observando:

 A elevada temperatura com que o ar inicia o rejeito de calor, consideravelmente mais


elevada que na saída do compressor, o que sugere aproveitamento.

Exemplo:

Sobre a instalação de turbina a gás, baseada no ciclo Brayton real, são conhecidos os
seguintes dados: P1 = 100 kPa; T1 = 300 K; T3 = 1400 K, Wcreal =3200 kW; razão de
pressão do compressor = 9,92; vazão em massa de ar = 10 kg/s; eficiência isentrópica média
da turbina = 0,87; determine:

a)Eficiência isentrópica do compressor

b)Potência líquida
 Considere que o ciclo se desempenha
conforme a base do padrão a ar:
c)Eficiência térmica da instalação

 Com os dados do ponto 1 e o auxilio da tabela: h1 = 300,19 kJ/kg; Pr1 = 1,386

 Com a relação de compressão, interpolando


na tabela:  h2s = 578,6 kJ/kg
 Observando que o consumo real de potência do compressor é:

𝑾𝒄𝒓𝒆𝒂𝒍 = 𝒎(𝒉𝟐𝒓 − 𝒉𝟏 )

 Uma equação com uma incógnita, cujo resultado:  h2r = 620,19 kJ/kg:

 É possível determinar a eficiência isentrópica média do compressor:

𝒘𝒕𝒆ó𝒓𝒊𝒄𝒐 𝒉𝟐𝒔 − 𝒉𝟏 𝒘𝒕𝒆ó𝒓𝒊𝒄𝒐 𝟓𝟕𝟖, 𝟔 − 𝟑𝟎𝟎, 𝟏𝟗


𝜼𝒔𝒄 = = 𝜼𝒔𝒄 = =
𝒘𝒓𝒆𝒂𝒍 𝒉𝟐𝒓 − 𝒉𝟏 𝒘𝒓𝒆𝒂𝒍 𝟔𝟐𝟎, 𝟏𝟗 − 𝟑𝟎𝟎, 𝟏𝟗

𝒘𝒕𝒆ó𝒓𝒊𝒄𝒐
𝜼𝒔𝒄 = = 𝟎, 𝟖𝟕
𝒘𝒓𝒆𝒂𝒍

 A condição na saída da turbina:  h3 = 1515,42 kJ/kg; Pr3 = 450,5

𝑷𝒓𝟑 𝑷𝟑
 Lembrando que: =  Pr4 = 45,41
𝑷𝒓𝟒 𝑷𝟒
 De acordo com um processo de interpolação com o valor de Pr4:

 h4s = 810,29 kJ/kg

 Encontrando a potência líquida: 𝑾𝑳 = 𝑾𝑻 − 𝑾 𝑪

𝑾𝑳 = 𝒎𝜼𝒔𝒕 𝒉𝟑 − 𝒉𝟒𝒔 − 𝑾𝑪

𝑾𝑳 = 𝟏𝟎. 𝟎, 𝟖𝟕 𝟏𝟓𝟏𝟓, 𝟒𝟐 − 𝟖𝟏𝟎, 𝟐𝟗 − 𝟑𝟐𝟎𝟎


Substituindo:
𝑾𝑳 = 𝟐𝟗𝟑𝟒, 𝟔𝟑𝒌𝑾

 Finalmente, determinando a eficiência:

𝑾𝑳 𝟐𝟗𝟑𝟒, 𝟔𝟑
𝜼𝑻𝑮 = 𝜼𝑻𝑮 =
𝑸𝒆 𝟏𝟎(𝟏𝟓𝟏𝟓, 𝟒𝟐 − 𝟔𝟐𝟎, 𝟏𝟗)
𝜼𝑻𝑮 = 𝟎, 𝟑𝟐𝟖
Exemplo:

A turbina a gás 7FA produzida pela General Electric apresenta uma eficiência térmica de 35,9 %,
quando em operação em um ciclo Brayton simples, e uma produção de potência líquida de 159
MW. A razão de pressão é de 14,7 e a temperatura na entrada da turbina é de 1288 °C, sendo a
vazão mássica de ar que entra na turbina de 1536000 kg/h.

Considerando condições ambientais de 20°C e 100 kPa, determine a eficiência isentrópica da


turbina e do compressor.

Solução:

Passo a passo com o uso da tabela do ar:

 T1 = 293 K, com o auxilio da tabela, interpolando:

 h1 = 293,166 kJ/kg; Pr1 = 1,2765

𝑷𝒓𝟐 𝑷𝟐
 Lembrando que: =
𝑷𝒓𝟏 𝑷𝟏

 Com a relação de pressões é possível determinar Pr2:  Pr2 = 18,765


 De acordo com um processo de interpolação com o valor
de Pr2:

 h2s = 630,96 kJ/kg

 A condição na saída da turbina:  De acordo com um processo de interpolação:

 Com o valor de T3 = 1561 K:  h3 = 1710,04 kJ/kg  Pr3 = 712,47

 Lembrando que: 𝑷𝒓𝟑 𝑷𝟑


=  Pr4 = 48,47
𝑷𝒓𝟒 𝑷𝟒

 Por interpolação:  h4s = 825,23 kJ/kg

Determinados todos os pontos do ciclo teórico, e observando que um dos dados é a eficiência
térmica:

𝑾𝑳 𝑾𝑳
𝜼𝑻𝑮 = 𝜼𝑻𝑮 =
𝑸𝒆 𝒎(𝒉𝟑 − 𝒉𝟐𝒓 )
𝟏𝟓𝟗𝟎𝟎𝟎
𝟎, 𝟑𝟓𝟗 =
𝒎(𝒉𝟑 − 𝒉𝟐𝒓 )
Determinando a incógnita:

 h2r = 672,01 kJ/kg

 Então para o compressor:

𝒘𝒕𝒆ó𝒓𝒊𝒄𝒐 𝒉𝟐𝒔 − 𝒉𝟏 𝟔𝟑𝟎, 𝟗𝟔 − 𝟐𝟗𝟑, 𝟔𝟔


𝜼𝒔𝒄 = = 𝜼𝒔𝒄 =
𝒘𝒓𝒆𝒂𝒍 𝒉𝟐𝒓 − 𝒉𝟏 𝟔𝟕𝟐, 𝟎𝟏 − 𝟐𝟗𝟑, 𝟔𝟔

𝜼𝒔𝒄 = 𝟎, 𝟖𝟗𝟏𝟓

Substituindo os resultados na seguinte equação:

𝑾𝑳 = 𝒎𝜼𝒔𝒕 𝒉𝟑 − 𝒉𝟒𝒔 − 𝑾𝑪

𝑾𝑳 = 𝒎[𝒉𝟑 − 𝒉𝟒𝒔 )𝜼𝒔𝒕 -(𝒉𝟐𝒓 − 𝒉𝟏 )]


 Uma equação com uma incógnita: 𝜼𝒔𝒕 = 0,849

Turbinas a gás regenerativas. Regeneração.

Conforme observado na solução de exercícios, a temperatura de saída de


uma turbina a gás está bem acima da temperatura ambiente

Assim:

 O gás quente de escape da turbina possui um potencial para uso que seria perdido se o gás
fosse descarregado diretamente para as vizinhanças

Uma forma de aproveitar esse potencial:

É por intermédio de um trocador de calor chamado de regenerador que permite que o ar que
deixa o compressor seja preaquecido antes de entrar na câmara de combustão, reduzindo dessa
forma a quantidade de combustível que deve ser que deve ser queimada na câmara.

Graficamente:

O regenerador incluído no diagrama funcional do ciclo Brayton ideal na base do padrão a ar é um


trocador de calor de correntes opostas (contracorrente), através do qual o gás quente de escape
da turbina e o ar mais frio que sai do compressor passam em direções opostas.
 Em uma opção idealizada, nenhuma perda de carga por atrito ocorre em
qualquer uma das correntes.

Observando do diagrama:

 O gás de escape da turbina é resfriado do estado


4 ao estado y, enquanto o ar que sai do
compressor é aquecido do estado 2 ao estado x.

Dessa forma:

 Uma transferência de calor de uma fonte externa


ao ciclo é necessária apenas para aumentar a
temperatura do ar do estado x ao estado 3, em
vez do estado 2 ao estado 3, como seria o caso
sem regenerador.

 O calor adicionado por unidade de massa seria


então:

𝒒𝒆 = 𝒉𝟑 − 𝒉𝒙
 Quais conclusões poderiam ser observadas dos diagramas?

 O trabalho líquido produzido no ciclo por unidade de vazão em massa não


é alterado pela inclusão do regenerador.

 Assim, já que a adição de calor é reduzida, a eficiência do ciclo aumenta.

Efetividade do regenerador:

 Considerando a equação anterior, pode-se concluir que a transferência de calor externa


requerida diminui à medida que a entalpia específica hx aumenta, ou seja, o que ocorreria
acompanhando aumentos na temperatura Tx.

Parece evidente então:

 Que a economia de combustível vai ditar os termos


para selecionar o regenerador que forneça o maior
valor possível para essa temperatura.

Observar diagrama:

 Aparecem ilustrados valores típicos de temperatura


das correntes quente e fria de um trocador de calor
em contracorrente.
Observando que:

 Dado que uma diferença finita de temperatura é


necessária para que ocorra a transferência de calor, a
temperatura da corrente fria em cada posição (z) é
menor do que aquela da corrente quente.

 A temperatura da corrente mais fria que sai do


trocador de calor, é menor do que a temperatura da
corrente quente que entra.

Se a área de transferência de calor fosse aumentada:

 Forneceria mais oportunidade para a transferência


de calor entre as duas correntes, e haveria uma
menor diferença de temperatura em cada posição.

Observando que, em um caso limite:

 Estaríamos falando de área de troca que tende ao


infinito...

 Observando que a diferença de temperatura


tenderia a zero em todas as posições, sendo que
a transferência de calor se aproximaria da
condição de reversibilidade...
Nesse limite:

 A temperatura de saída da corrente mais fria se aproximará da


temperatura da corrente entrando

 Então numa situação limite (teórica), a maior temperatura possível que poderia ser atingida
pela corrente fria seria a temperatura do gás (ar), quente entrando.

Assim:

 É possível concluir que o valor teórico máximo para Tx é a temperatura de saída da turbina T4,
obtida se o regenerador estivesse operando de forma totalmente reversível...

Então, a efetividade do regenerador:

 É um parâmetro que mede o afastamento de um regenerador real em relação ao mesmo


regenerador operando de forma totalmente reversível...

 Sendo definida como a razão entre o aumento real de entalpia do ar escoando através do
regenerador, e o aumento teórico máximo da entalpia.

𝒉𝒙 − 𝒉𝟐
𝜼𝒓𝒆𝒈 =
𝒉𝟒 − 𝒉𝟐
Sendo possível concluir:

 Que a medida que a transferência de calor se aproxime da situação


reversível, hx se aproxima de h4, e a eficiência da regeneração se
aproxima do 100%.

A reflexão previa:

 Leva a estabelecer valores típicos de efetividade de regeneradores na faixa de 60% a 80%, o


que é a evidência de que a temperatura Tx está normalmente abaixo da temperatura de saída
da turbina.

Observando que acima dessa faixa:

 Significa um custo do equipamento que necessariamente aumenta (dado o necessário aumento


de área), o que acaba limitando as vantagens decorrentes da economia do combustível

 Em outras palavras; aumentos de área destinados a aumentar a efetividade do regenerador


podem resultar em uma perda de carga por atrito significativa para o escoamento através do
regenerador, o que afeta o desempenho global da instalação.

Sendo possível concluir:

 Um regenerador com uma efetividade alta, economiza uma maior quantidade de combustível.
Entretanto, a obtenção de uma efetividade mais alta exige o uso de um regenerador maior, que
custa mais caro e causa maior queda na pressão.

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