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Resumo Clínica Cirúrgica

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RESUMO CLÍNICA CIRÚRGICA

CIRURGIA RECONSTRUTIVAS EM CÃES E GATOS – ANAPLASTIA


As cirurgias reconstrutivas são tamanho (2-4) em tecidos
feitas para reconstrução após subcutâneos e intradérmicos e
exérese de neoplasias, tratamento inabsorvíveis.
estético e para manejo de feridas
Complicações: deiscência,
traumáticas.
infecção, hematoma e seroma.
 Os felinos possuem maior
Neoplasias a diferença entre a
elasticidade na pele do que
benigna e maligna é a
cães
metastização, tempo de
 O pescoço e tronco possuem
crescimento, tamanho e destruição
maior maleabilidade do que
local.
membros, cauda e cabeça.
 Terminologia especifica:
Alguns tumores (mastocitoma,
 Origem de epitélio
sarcoma) precisam de maior
margem e caso não consiga pode - Epitelial = carcinoma
associar a eletroquimioterapia.
- Mesenquimal = sarcoma
Linhas de Tensão: as incisões
precisam ser paralelas para - Células redondas=linfoma,
sofrerem menos tensão. mastocitoma, plasmocitoma

 “Walking suture”: sutura por As neoplasias mais comuns são as


baixo da pele (na fáscia cutâneas e de subcutâneo como
muscular ou tecido neoplasias de mama, lipomas,
subcutâneo) que ajudam a mastocitoma, sarcomas,
aproximar os bordos. osteossarcomas, neoplasias de
 Importante para reduzir cavidade oral.
espaços morto e acúmulo de Neoformações mamarias: palpar
seroma, normalmente são toda cadeia mamaria, retirar
pontos interrompidos. linfonodos axilares e inguinais,
Retalhos de Pele: mastectomia total em gatas, utilizar
azul de metileno para localizar
Retalho do plexo subdérmico: há linfonodos sentinelas.
um pedículo, e é baseado nos
capilares. Incisões de Relaxamento: são feitas
próximo ao defeito cirúrgico,
Retalho do plexo axial: também há facilitam a mobilização da pele e
pedículo e é baseado em artérias e reduzem a tensão.
veias da derme.
 Simples: incisão ao lado da
Enxerto: sem pedículos, retira toda síntese do defeito podendo
a pele. suturar ou não
 Múltiplas: são pequenas
Fechamento da ferida: fios
incisões abertas próximos ao
absorvíveis filamentares de menor
defeito e são fechadas por 2° detoxificação de substancias;
intenção. produtor de proteínas; produção de
bile e importante na coagulação.
Retalhos Pediculados:
IRRIGAÇÃO
Unipediculado: simples, não
originam defeitos secundários; 2 Veia Porta é o principal suprimento
linhas perpendiculares à borda do sanguíneo do fígado (80%), divide-
defeito. se em ramo direito e esquerdo, e
drena sangue do estomago,
Bipediculado: retalhos de avanço
intestino, pâncreas e baço.
duplo ou em “H”, evitar criação de
retalhos longos (propenso a Artéria Hepática oferece 20% do
isquemia e necrose). suporte sanguíneo oxigenado.
Enxerto livre: desloca pele para o
defeito, sem pedículo.
Afecções Hepáticas e Biliares
Neoplasias – Pós Operatório:
 Lesões hepáticas cavitarias –
antibioticoterapia, anti-inflamatório
cistos hepáticos / abcessos
não esteroidais e esteroidais.
 Neoplasia hepatobiliar
 Tratamento quimioterápico:  Torção de lobo
pode gerar mielossupressão,  Anomalias vasculares
distúrbios gastrointestinais, portossistêmicas
necrose tecidual perivascular,
Tumores hepatocelulares são os
mudança na coloração do
mais frequentes como o carcinoma
pelo.
hepatocelular.
 A quimio é importante para
aumentar a sobrevida do Neoplasias hepáticas primarias de
paciente. origem epitelial: carcinoma
hepatocelular, adenoma, carcinoma
colangiocelular.
SISTEMA HEPÁTICO E BILIAR
Neoplasias hepáticas de origem
FIGADO mesenquimal: hemangiossarcoma,
fibrossarcoma, osteossarcoma.
 A vesícula biliar fica entre o
lobo medial direito e o lobo Sinais clínicos: inapetência,
quadrado. hiporexia, êmese, sensibilidade
 A veia porta leva nutrientes abdominal.
do TGI até o fígado para
Diagnostico: hemograma
serem metabolizados
completo / função hepática FAL ou
 O ducto biliar (colédoco) leva
GGT indicam colestase hepática;
a bile ate o duodeno pela
ALT e AST indicam lesão hepática,
papila duodenal maior para
USG abdominal, RX de abdome,
emulsificar gordura.
biopsia.
Funções: metabolismo de
Tratamento: lobectomia hepática.
carboidrato, proteínas, gorduras,
inativação de hormônios,
Pós Operatório: fluido e reposição
de eletrolítica, ATB, AINES ou
Lobectomia Hepática: indicado em
esteroidais, drenagem abdominal.
neoplasias, traumas e abscessos.
ANOMALIAS VASCULARES
PORTOSSISTÊMICAS
SISTEMA BILIAR EXTRA-
Shunt Portossistêmico Extra-
HEPÁTICO
Hepático: vaso que desvia os
Técnicas cirúrgicas: metabólitos da veia porta para a
veia cava, sem passar pelo fígado e
 Colicistotomia, colecistectomia
metabolizam substancias.
(vesícula), coledocotomia,
colecistoduodenostomia, Recebem o nome de acordo com os
colecistojejunoostomia. vasos:
Afecções: obstrução intraluminal  Porta-cava
(colelitíase, coledocolitiase), e  Porto-ázigos
extraluminal (neoplasia e  Veia gástrica
cicatrização 2°), infecção e trauma.  Veia esplênica-cava
1) COLECISTOTOMIA: acesso Pode ser congênito, o animal nasce
hepático, pontos de com doenças tem raças
ancoragem, remoção dos predisponentes x adquirido doenças
cálculos, desobstrução com que geram hipertensão portal, como
cateterização e pontos cirrose, neoplasias e não é operável
invaginantes.
2) COLECISTECTOMIA: é feito Intra-hepático a comunicação
quando há muitos cálculos e acontece no interior do fígado,
comprometimento da comum em grande porte.
vesícula. Acesso hepático, Extra-hepático é quando a
dissecação do fígado, comunicação acontece antes do
desobstrução com fígado, mais comum em raças de
cateterização e ligadura do pequeno porte.
ducto cístico com fio
inabsorvível. Sinais clínicos: encefalopatia
3) COLEDOCOTOMIA: incisão hepática, cegueira, convulsão,
no colédoco, pois não intoxicação por amônia, prostração
desobstruiu sem a após alimentação.
cateterização e retirada dos Diagnostico diferencial: cinomose,
cálculos com sutura contrário intoxicação, hipoglicemia,
a incisão para evitar hidrocefalia.
estenose.
4) COLECISTODUODENOSTOMIA/ Diagnostico: albumina baixa,
liquido livre, ácidos biliares pós-
COLECISTOJEJUNOSTOMIA: trauma
prandial aumentados.
do ducto sem envolvimento da
vesícula. Tratamento: antibioticoterapia
(metronidazol para reduzir bactérias
produtoras de urease), dietas da idade (10 semanas) e
hepáticas. estado nutricional
 ATB amplo espectro,
E cirúrgica oclusão do vaso
broncodilatadores
anômalo e ameróide.
 Nutrição enteral:
faringotomia, gastrostomia
 Correção cirúrgica: flaps ou
AFECÇÕES CIRURGICAS DO membranas biológicas
SISTEMA RESPIRATÓRIO 2) SÍNDROME
O maior sinal clinico é a DISPNÉIA: BRAQUICEFÁLICA

Inspiratória (extra-torácica): É comum em cães com o focinho


obstrutiva achatado como os bulldogs, shih
tzu, lhasa, pequinês, Boston terrier.
Expiratória (intra-toracica):
obstrutiva e restritiva Eles apresentam o crânio encurtado
sonora/silenciosa ocorrendo compressão das vias
nasais e distorção do tecido
1) FENDA PALATINA: pode ser faríngeo e consequentemente maior
congênita ou adquirida. resistência nas vias respiratórias.
Congênita: O que caracteriza essa síndrome?
 Falha na fusão dos dois  Estenose das narinas
lados do palato durante a  Prolongamento de palato
vida embrionária  mole
comunicação oro-nasal  Eversão de sáculos laríngeos
 Fatores hormonais, tóxicos,
nutricionais E ao longo do prazo pode ter
 Cães braquicefalicos, gatos doença secundaria como hipoplasia
siameses de traqueia.
 Apresenta: dificuldade de
mamar, secreção nasal,
drenagem de leite pela 3) Na Estenose Nasal ocorre
narina, tosse e espirro má formação congênita das
cartilagens nasais:
Adquirida:  Anormalidade anatômicas e
 Trauma, neoplasia, doença funcionais
periodontal  Narinas com aberturas
 Sinais clínicos: disfagia, anormalmente estreitas
espirros, emagrecimento  Esforço inspiratório maior
 Complicações: pneumonia que o normal
aspirativa e óbito  Dispneia leve a intensa

Tratamento: 4) No Palato Mole Alongado


 Suporte nutricional estende-se além da epiglote.
 Tratamento suporte –  É a afecção mais
condições cirúrgicas depende diagnosticada na síndrome
braquicefalica
 Obstrução das vias 7) Rinotomia / Trepanação é
respiratórias indicado para abscessos,
 Tratamento cirúrgico – corpo estranho e neoplasia.
ressecção do palato  A TC de crânio é importante
excedente (estafilectomia) para planejamento cirúrgico
 Cirurgia: incisão em forma de
5) E a Eversão dos Sáculos I no osso nasal, osteotomia,
da Laringe é quando a curetar, lavar, reposicionar
mucosa dos sáculos everte osso com cerclagem se não
para dentro da laringe, está acometido.
devido à pressão negativa
Sinais clínicos: secreção nasal,
elevada que ocorre durante a
epistaxes, espirros, 1 a 6 meses,
inspiração.
edema facial, sinais
 Pode apresentar edema,
neurológicos.
tumefação, obstrução da
glote
 Tratamento cirúrgico é a
remoção dos sacos laríngeos 8) Paralisia de Laringe: é a
invertidos incapacidade de abdução
dos processos corniculados.
Sinais clínicos síndrome
braquicefalica: Congênita: Bull Terrier, Huskies,
Dálmatas.
 Dispneia inspiratória
 Vomito Adquirida: idiopática ou secundaria.
 Dificuldade de deglutição Sintomas: estridor respiratório,
 Intolerância à exercício respiração ofegante, hipertermia,
 Ciano intolerância a exercícios

6) Planectomia Nasal AFECÇÕES DA TRAQUEIA


Reconstrutiva/ Nasectomia:
é a retirada do plano nasal Colapso de traqueia: acomete
em carcinomas de grau auto. cães de pequeno porte e tem causa
desconhecida.
Realizar incisão de 360°, margem
maior, eletrobisturi para controlar Patofisiologia:
sangramentos, associar a  Pode estar associada ou não
maxilectomia se necessário, ao colapso de laringe devido
importante expor ao tutor sobre o ao aumento da pressão
aspecto final. negativa intraluminal
Indicado para:  Cães obesos podem
apresentar sinais mais
 Neoplasia óssea graves por causa da pressão
 Neoplasia plano nasal + oral gordurosa externa
 Trauma
Tratamento: cirúrgico cuidado com o
nervo laríngeo pois gera paralisia da
laringe.

Traqueostomia: é a criação de um
orifício temporário ou permanente
através de remoção de porção da
traqueia com fixação à pele.
 Temporária: emergência,
inserir traqueotubo, e sonda
mantida por tempo curto
Sinais clínicos:  Permanente: facilitar fluxo
aéreo
 Tosse crônica
 Alguns cães apresentam
“tosse de ganso”
 Dispneia pouco responsiva a
medicamentos
Nos exames clínicos devemos
tomar cuidado com exames pois a
extensão da articulação atlanto-
occipital causa agravamento da
dispneia devido a achatamento
dorsoventral da traqueia.

Ruptura / Perfuração traumática:


comum em brigas e traumas por
mordeduras em pequenas raças.
Patofisiologia:
 Ar extravasa para o tecido
peritraqueal ou subcutâneo
 Muco extravasa podendo
levar a inflamação,
abscessos e fistula
 Enfisema subcutâneo pode
ser localizado ou não,
podendo levar a
pneumotórax em casos
severos.
Sinais: dispneia, enfisema
subcutâneo
AFECÇÕES CARDIACAS Podem apresentar dispneia, tosse,
edema pulmonar e sopro em sístole
PERSISTÊNCIA DO DUCTO
e diástole em filhote.
ARTERIOSO (PDA): é um ducto
fetal que une a artéria pulmonar
principal a artéria aorta descendente
PERSISTÊNCIA DO ARCO
para desviar o sangue para o
AÓRTICO DIREITO (PAAD): é uma
pulmão, pois a oxigenação é
compressão extraluminal esofágica
realizada pela placenta.
na base do coração pelo ligamento
 É um defeito congênito do ducto arterioso, formando um
cardíaco formando um shunt megaesôfago secundário.
da esquerda para a direita,
Sinais clínicos: regurgitação,
ou seja, da artéria aorta para
fraqueza, emagrecimento,
pulmonar.
pneumonia por aspiração.
 No feto, o coração recebe
sangue oxigenado da
placenta pela veia cava no
átrio direito. Esse sangue EFUSÃO PERICÁRDICA: liquido
será misturado com sangue livre no saco pericárdico de forma
desoxigenado que o átrio anormal.
esquerdo recebe das vias Impede que o coração se expanda
pulmonares pelo forame oval. de forma apropriada na diástole
 O sangue misturado será (relaxamento do ventrículo) =
bombeado para os tamponamento cardíaco.
ventrículos e levando para
oxigenar o corpo pela aorta e Tipos de efusão: transudato,
pelo sangue que a exsudato (inflamatório) e sangue
a.pulmonar passará para a Causas: ICC, hipoproteinemia,
aorta pelo ducto arterioso. pericardite infecciosa com exsudato
 Após o nascimento o feto purulento
precisa usar o pulmão, o
forame é fechado, impedindo Mecanismos compensatórios do
a mistura de sangue e o coração para evitar o
ducto arterioso também, tamponamento: retenção de volume
virando um ligamento. Em vascular e aumento da pressão de
casos que o ducto não fecha enchimento de diastólico no
gera a PDA. ventrículo gerando edema, ascite.

SHUNT DA ESQUERDA P
DIREITA: NEOFORMAÇÃO CARDIACA:
 Ocorre sobrecarga de volume mais comum em
no ventrículo esquerdo hemangiossarcoma/angiosarcomas
 Dilatação do VE e tumores de base do coração em
 ICCE, edema pulmonar corpos aórticos.

Ao longo prazo: hipertensão Tratamento: quimio e cirúrgico com


pericardiectomia, remover neoformação
pulmonar, hipoxemia, PDA reverso

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