SOCIOLOGIA DO CRIME E DA
VIOLÊNCIA
AULA 6
Prof. Alex Erno Breunig
Conversa inicial
É de amplo conhecimento que a situação da segurança pública brasileira
há muito tempo vem piorando, por fatores estruturais, econômicos,
educacionais, culturais, dentre outros. Essa situação encontra muitas
explicações na sociologia, aplicada ao estudo da violência e da criminalidade.
Nesta aula nos dedicaremos à discussão das origens, motivações e
consequências da violência no Brasil, com amparo nas teorias e nos autores que
foram vistos nas aulas antecedentes e no livro-base da disciplina.
TEMA 1 – VALORES
Ao abandono de princípios éticos e ao culto ao consumismo soma-se o
afrouxamento de valores morais. Essa equação é um dos motores propulsores
da escalada da violência. Identificamos uma crise de autoridade, as pessoas já
não respeitam os pais e avós, os líderes religiosos, os idosos ou os professores
e, por vezes, estes não se fazem ou não sabem como se fazer respeitar.
De acordo com Aquino (2007, p. 40), “tal estado de coisas aponta para
um dado histórico inegável: a promessa não cumprida da democratização
escolar brasileira”. Para o autor, a democratização escolar precisa estar
ancorada em uma tríade política: acesso, permanência e aprendizagem efetiva.
Com relação a essa crise de autoridade, Machado da Silva (2004, p. 68),
aponta haver um desrespeito, por motivos internos e externos, às agências
públicas incumbidas da segurança da população “a eficácia das agências de
segurança pública e seu teor mais ou menos democrático aponta, em última
instância, para a profunda crise de autoridade amplamente reconhecida e, por
isso mesmo, questão central da agenda pública”.
Conforme Perissinotto (2004, p. 122), mais do que qualquer outro, “Weber
sempre identificou poder com conflito e não com violência. Quando esse autor
define ‘poder’, no seu famoso parágrafo de Economia e sociedade, não há
qualquer menção ao uso da violência, mas sim à existência de conflito e
resistência”. Weber define autoridade ou dominação como um poder de mando
e um dever de obediência. Seria “a probabilidade de encontrar obediência de
uma ordem de determinado conteúdo, entre determinadas pessoas indicáveis”
(Weber, 1991, p. 33).
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O autoritarismo toma o outro como refém e o coloca no lugar de objeto.
De acordo com Guillot (2008, p. 15), a mensagem passada pelo autoritarismo é
“não sinta por si mesmo, não pense por si mesmo, não exista por si mesmo.
Deixe-me fazer, deixe-se levar”.
Para Durkheim (2004), as sociedades se mantêm integradas a partir de
um grau de coerção necessário para que práticas coletivas se sobreponham às
práticas individuais. Isso não significa que não exista na sociedade espaço para
a manifestação da personalidade individual.
Karnal (2016) assevera: “Não existe governo corrupto numa nação ética;
e não existe nação corrupta com governo transparente e democrático [...]. A
corrupção, portanto, é um mal social. Um mal coletivo, e não apenas do
governo”.
Devemos refletir acerca dessa assertiva, e assim proponho recordarmos
a paralisação que foi imposta à Polícia Militar do Espírito Santo, no início de
2017, quando cidadãos comuns foram vistos realizando saques em lojas e
supermercados: “Idiotice pensar que só políticos são desonestos, tendo
oportunidade, muitos se tornam criminosos. A conclusão é a seguinte: Se
precisamos de polícia para sermos honestos, somos uma sociedade de
bandidos soltos!” (Oliveira, 2017).
TEMA 2 – CRIMINALIZAÇÃO DA POBREZA
Devemos refletir sobre o raciocínio de que o crime é resultado da falta de
oportunidades ou da privação material. Esse raciocínio não seria muito simplista
e preconceituoso? Se a equação fosse tão singela, o que explicaria a
delinquência entre pessoas com médio ou alto poder aquisitivo? E ainda, se a
pobreza gera a criminalidade, por que apenas uma ínfima parcela da população
menos abastada acaba por cometer delitos?
Associar de forma direta a pobreza ao cometimento de crimes não nos
parece correto. O que ocorre é que, em regra, os crimes violentos, com uso de
armas e um resultado naturalístico, são característicos de agentes com menor
poder aquisitivo, que cometem os ilícitos com o fim de obter uma vantagem
econômica imediata.
Não podemos nos esquecer da existência de uma gama enorme de tipos
penais não violentos ou que não possuem um fim econômico. Aqui citamos os
chamados “crimes do colarinho branco”, os crimes passionais e sexuais.
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É certo que, na prática, os cidadãos brasileiros, de modo geral, possuem
seus direitos violados em várias instâncias e cotidianamente. Mas as favelas são
locais onde potencial e efetivamente as violações acontecem mais
intensamente, especialmente em comparação com os espaços destinados às
classes média e alta.
Conforme Goffman (1987), podemos dizer que os condomínios fechados
praticamente se tornaram “instituições totais”, onde tudo pode ser feito: brincar,
trabalhar, dormir etc. Porém, ninguém quer habitar lugares que tragam a
sensação de prisão. Por isso, prevalecem os condomínios fechados que se
assemelham cada vez mais a clubes de bem-estar, ilhas de prazer, sossego e
segurança em meio ao caos urbano e à crescente insegurança social. O medo
tem feito desses ambientes de habitação verdadeiras cápsulas das quais as
pessoas só saem para frequentar outras cápsulas, como os shopping centers.
É comum também que manifestações culturais populares de dança, como
samba, capoeira e funk, que nasceram em comunidades carentes, tendam a
sofrer olhares de preconceito e permeados de criminalização, sob a perspectiva
de que incitam à violência e à rebeldia contra o sistema legal imposto.
A conceituação do que seja a marginalidade e a identificação da
população marginal normalmente suscita algumas disputas conceituais entre os
especialistas. Para Coelho (1978), independentemente das sutilezas
semânticas, o conceito de marginal faz menção à população marginal,
constituída pelos que se encontram em situação de desemprego, subemprego
ou pobreza.
O discurso da criminalização da pobreza ou de grupos raciais, religiosos
ou étnicos tem que ser analisado com cuidado, pois além de se prestar para fins
positivos, como a procura pela melhoria das condições de vida dessas
populações, pode também provocar efeitos contrários.
TEMA 3 – MOVIMENTOS SOCIAIS
Recentemente o Brasil vem experimentando uma quantidade bastante
acentuada de manifestações públicas, com os mais diversos motivos, métodos
e atitudes.
Por convicção pessoal, ideologia política, ignorância, preconceitos ou
motivos de qualquer outra ordem, há quem considere que todos os participantes
desses movimentos não passam de baderneiros e desocupados.
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Também, por diversos motivos, há grupos de manifestantes que
realmente promovem atos ilícitos durante suas reuniões.
Inicialmente temos que delimitar o que estamos denominando
movimentos sociais. No nosso entendimento, eles consistem em reuniões,
previamente marcadas ou eventuais, tendentes a reclamar, pedir, exigir ou
denunciar. Seja qual for o motivo, essas reuniões têm que ter finalidade, a
princípio, lícita, além de meios e métodos, também a princípio, pacíficos.
Em meados de 2013 – no que ficou conhecido como Jornadas de Junho
ou Manifestações dos 20 centavos, motivadas inicialmente por essa majoração,
mas que reivindicavam também a melhoria da qualidade dos serviços públicos e
a apuração e responsabilização de atos de corrupção política – ocorreram
inúmeros atos violentos, com depredações e danos, contra as quais o Estado
interveio para procurar manter a ordem pública.
Vemos claramente conflitos entre direitos. De um lado, o direito à
propriedade, sossego, locomoção e integridade física, de outro, o direito à
manifestação do pensamento.
Assim, há que se cuidar para não criminalizar os movimentos sociais
apenas pelo fato de gerarem transtornos à locomoção e ao sossego, ou ainda
por produzirem pequenos danos ao patrimônio. Não podemos admitir, no
entanto, que ocorram crimes de maior envergadura, como lesões corporais,
invasões, saques e depredações a comércios ou agências bancárias, os quais
atentam contra a ordem pública e ultrapassam o limite do que seria socialmente
adequado.
De outro lado, há sim quem cometa ilícitos como método para ganhar
publicidade. Atos de vandalismo, depredações, interrupções de trânsito e até
ilícitos de maior potencial ofensivo são utilizados para que a manifestação chame
a atenção da mídia e as reivindicações fiquem conhecidas pelo maior número
possível de pessoas. Nesses casos, os organizadores do evento utilizam a
máxima de que “avião voando não dá notícia”.
Essa prática, além de socialmente questionável, pode dar azo a
distorções, com a organização de movimentações para atender a objetivos que
nada têm a ver com reivindicações sociais, como para denegrir ou elogiar alguma
personalidade política ou para a obtenção de lucro em manobras comerciais.
TEMA 4 – JUVENTUDE E CRIMINALIDADE
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Na juventude brasileira, que é exposta a condições sociais, culturais e
educacionais frequentemente muito adversas, o fenômeno da criminalidade
além de normal seria esperado. Essas condições são flagrante desajuste do
Estatuto da Criança e do Adolescente em relação às políticas e aos mecanismos
para a implementação dessa lei.
Nas lições de Santos (2013), o cometimento de delitos é um fenômeno
normal na adolescência, que desaparece com o amadurecimento, possuindo
diversos motivos, como para demonstrar coragem, testar a eficácia das normas
ou do aparelho estatal de repressão ou apenas para ultrapassar limites. As
sanções privativas de liberdade teriam eficácia invertida, pois gerariam
estigmatização, prisionalização e maior reincidência.
Somado à esperada rebeldia da adolescência – que deve ter limites
impostos pela família, escola, igrejas e, se necessário, pelo Estado –, temos
atualmente o crescimento do uso de drogas ilícitas entre os jovens, o que leva
ao aumento do envolvimento desses jovens com crimes conexos ou paralelos
ao uso e tráfico de drogas.
São diversos os fatores que influenciam a entradas de jovens no “mundo
das drogas”. A influência do meio, por certo, é um dos maiores responsáveis por
essa inserção. O desejo de se sentir aceito em um determinado grupo, de
parecer “adulto” ou ainda o impulso pela transgressão são algumas das
explicações para o fenômeno.
Se não podemos atribuir exclusivamente ao tráfico de drogas a
responsabilidade pelo incremento da criminalidade em nosso país, por certo
essa atividade ilegal e os crimes a ela conexos ou paralelos têm forte influência
na situação atual.
O tráfico de drogas, dentre outros ilícitos, projeta a violência para dentro
do ambiente escolar, como uma causa externa a ela. Podemos dizer que as
causas externas à escola são as que afetam o aluno na sua família e no meio
em que ele vive, independentemente da escola. Quando entram na instituição,
os sujeitos trazem para o ambiente escolar uma série de aprendizados e
vivências, incluindo nisso comportamentos violentos. Por exemplo: o tráfico de
drogas é uma violência que não é gerada dentro da escola, mas que pode invadir
esse território e afetar a vida estudantil.
TEMA 5 – QUESTÃO CARCERÁRIA E PENA DE MORTE
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Tendo fortes ligações com a criminalização da pobreza, há autores que
entendem que o encarceramento no Brasil é demasiado e que as penas são
exageradamente severas.
Há autores que defendem que a aposta deveria ser em diminuir a
população carcerária, especialmente a de presos provisórios, que em regra
aflige as populações de menor renda, a qual não possui meios para pagar
advogados e arcar com os custos de longos e morosos recursos judiciais.
Seria prudente promover a libertação em massa dos apenados, sob a
perspectiva de que o cárcere produz a violência hoje vivenciada?
Há possibilidade de não construirmos presídios e, consequentemente,
não prendermos mais ninguém, para que os recursos sejam destinados à
construção e manutenção de escolas?
O encarceramento produz custos considerados ponderáveis, ou seja,
podem ser medidos, e diversos outros que são imponderáveis, que são os
decorrentes da dessocialização, da violência decorrente do próprio
encarceramento e da privação do convívio social e familiar.
No Brasil, a exemplo de diversos outros países, vêm ganhando espaço
políticas tendentes ao direito penal minimalista, pelo qual o rol de condutas
típicas criminais passa a ficar restrito às ofensas de maior gravidade.
Nada obstante o sistema penal ser formalmente igualitário, por se aplicar
a todos indistintamente, sendo então justo e garantidor de direitos e dignidade
dos membros de uma sociedade, na realidade este se afigura como
estigmatizante, seletivo e repressivo, atuando como verdadeiro instrumento de
controle social a serviço do Estado.
Wacquant (2011, p. 13) alega que
recorrendo à banalização do recurso ao aparelho repressivo, diminui-
se, por outro lado, seu efeito estigmatizante e dissuasivo; por isso,
torna-se necessário aumentar, sem cessar, as doses desse recurso
para obter um mesmo resultado. Enfim, a "policialização" dos bairros
segregados pode mesmo alimentar a delinquência, perpetrando uma
cultura de resistência à autoridade.
De acordo com Goffman (2008), a ideia de estigma remonta à Antiguidade
clássica. Os gregos surgiram com esse termo na intenção de se referir a sinais
corporais com os quais procuravam evidenciar algo extraordinário ou uma
característica que associavam ao mal. Quem devesse ser estigmatizado
precisava ser marcado com cortes ou fogo sobre o corpo, delatando, assim, que
o portador era um escravo, criminoso ou traidor. Tais pessoas marcadas por um
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estigma eram vistas como ritualmente poluídas e, portanto, deveriam ser
evitadas, principalmente em lugares públicos.
Goffman (2008) aponta que, na Era Cristã, foram acrescentados dois
sentidos ao termo. O primeiro dizia respeito às chagas, sinais que representavam
a graça divina. Tais chagas tomavam a forma de flores em erupção sobre a pele.
O segundo termo fazia uma alusão médica a sinais que representavam algum
tipo de distúrbio físico, como alguma forma de deficiência ou anomalia.
Na atualidade, o termo apresenta ampliações, mas ainda guarda
semelhanças com os sentidos anteriores. O estigma seria uma espécie de
“desgraça” que recai sobre o seu portador. Resumidamente, poderíamos dizer
que o termo estigma é usado em referência a qualquer atributo visto como
profundamente depreciativo, e ao mesmo tempo em que estigmatiza alguém,
confirma a normalidade de outro. Então, visto por esse prisma, ele pode recair
sobre um atributo físico ou ainda moral, ou seja, um comportamento.
Uma das coisas mais interessantes associadas ao estigma é que ele teria
o poder de produzir uma espécie de contaminação moral sobre o indivíduo que
não o porta.
Associada à discussão sobre o encarceramento ocorre a referente à pena
de morte.
Quando sucedem crimes de grande repercussão midiática ou a
recorrência de determinados crimes ultrapassa os limites toleráveis pela
população, volta à baila a discussão acerca da utilidade, possibilidade e
necessidade da penal capital. O calor dos fatos e o sentimento de revolta se
transformam em combustível para a discussão, a despeito da absoluta
impossibilidade de sua instituição na vigência da atual Constituição brasileira.
Reflita sobre o assunto, abstraindo essa impossibilidade jurídica. Pense:
Matar resolve? O Estado tem o direito de executar um ser humano? A pena de
morte é eficaz para diminuir a ocorrência de determinados crimes?
Aqui destacamos a figura da pessoa “matável” que você já viu na aula 5,
quando falamos sobre sujeição criminal em Misse. A pena de morte seria a
resolução para os problemas relacionados a crimes graves ou apenas se
prestaria para a eliminação de pessoa indesejáveis?
Com entendimento oposto, entende-se que a vida é um valor absoluto,
portanto o Estado não teria o direito de punir quem tiver cometido crimes, mesmo
que os mais brutais, tirando-lhe a vida, sob pena de estar reproduzindo a
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brutalidade, tendo, então, que ser punido também, visto que este seria o mais
premeditado dos assassinatos, sendo um ato de vingança da sociedade e não
um ato de punição.
NA PRÁTICA
Você considera que a falta de oportunidades ou a privação material são
justificativas plausíveis para o cometimento de ilícitos?
As manifestações públicas no Brasil já encontraram um modelo ideal? É
legítimo cometer pequenos delitos para ganhar notoriedade pública e alcançar
os objetivos dessas manifestações?
FINALIZANDO
Nesta aula pudemos analisar questões relacionadas à criminalidade e à
violência no Brasil, as quais, em diversas ocasiões, guardam proximidade com
esses fenômenos em diversos outros países capitalistas.
Tivemos a oportunidade de aplicar as doutrinas e lições de sociólogos
brasileiros e estrangeiros, que foram estudados ao longo da matéria, o que nos
possibilitou entender melhor as causas, os motivos e as consequências do
fenômeno criminal.
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REFERÊNCIAS
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