MANUAL
PARA ELABORAÇÃO
DO TRABALHO DE
CONCLUSÃO
DE CURSO
www.i9educacao.edu.br
educação
Faculdade
V. 1.0
INTRODUÇÃO
Caro aluno(a):
Seja bem-vindo(a) ao manual para elaboração do Trabalho
de Conclusão de Curso (TCC) da Faculdade i9 Educação!
O Trabalho de Conclusão de Curso é um componente que
integra as obrigações dos cursos pós-graduação em nível
lato sensu da Faculdade i9 Educação. Faz parte da Unidade
de Ensino de Metodologia Científica, que tem como objetivo
sistematizar o regramento que rege a produção de um
trabalho científico, desde seu delineamento (projeto) até o
texto final. Obedece a regras específicas oriundas de um
consenso da comunidade científica. No Brasil, costumeira-
mente, preconiza-se a utilização das normas exaradas pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Há duas modalidades de Trabalho de Conclusão de Curso
aceitas na i9 Educação: a) Monografia e b) Artigo Científico.
Ambas são caracterizadas como trabalhos científicos e, por-
tanto, dada a sua relevância, “geram exigências maiores de
disciplina, de rigor, de seriedade, de metodicidade e de siste-
matização de procedimentos”, como afirma Severino (2007).
Neste manual, você conhecerá algumas orientações, referen-
tes à atividade de elaboração do TCC que será utilizado para
a realização de trabalhos acadêmicos originais dos cursos de
pós-graduação em nível lato sensu da Faculdade i9
Educação.
Vamos trabalhar juntos para desenvolver um bom trabalho!
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O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
O aluno desenvolverá, durante o período de integralização, um trabalho discente denomina-
do de produção autoral, que consiste em uma atividade curricular, de caráter obrigatório, cujo
objetivo é proporcionar ao aluno uma experiência científica importante para o seu desenvol-
vimento profissional. É permitido ao aluno escolher uma dentre as duas modalidades ou
formatos de entrega: monografia ou artigo científico.
A produção autoral pode ser realizada individualmente, em dupla e, no máximo, em trio e é
orientada e avaliada, em uma escala de 0 (zero) a 10 (dez) pontos. O registro da nota atribuí-
da, bem como as orientações acadêmicas acerca do trabalho, será realizado na Unidade de
Ensino opcional de Metodologia Científica, disponibilizada no Ambiente Virtual de Aprendiza-
gem (AVA) do aluno. Será considerado reprovado o Trabalho de Conclusão de Cursos que, no
período de integralização, não tenha atingido média igual ou superior a 07 (sete) pontos.
PARTE I – MONOGRAFIA
2. Da Monografia
2.1 Do Conceito de Monografia
De acordo com Appolinário (2011), a maioria dos trabalhos científicos pode ser
denominada, genericamente, uma monografia, “na medida em que esse termo
significa simplesmente um texto que versa sobre um único tema”. Entretanto, o
mais comum é utilizarmos a denominação monografia para nos referirmos a um
trabalho teórico que verse sobre um determinado assunto. Frequentemente é o
trabalho de conclusão de cursos na modalidade lato sensu.
A característica essencial da monografia não é a sua extensão, cujos elementos
textuais geralmente se situam nos limites de 40 a 60 páginas, excluídos os even-
tuais anexos e apêndices. Severino (2011) salienta que um fator importante na
elaboração de uma monografia “é ater-se ao substancial da pesquisa, não se
perdendo em grandes retomadas históricas, em repetições, em contextuali-
zações muito amplas”.
No universo acadêmico, a monografia se destaca como um marco fundamental
na jornada da pós-graduação. Mais do que um simples trabalho de conclusão
de curso, ela representa um mergulho profundo em um tema específico, exigindo
do autor habilidades de pesquisa, análise crítica e escrita científica impecável.
Para desvendar os segredos dessa modalidade textual e garantir que seu TCC
alcance o status de monografia de excelência, este manual acompanhará você
em uma jornada elucidativa, explorando os conceitos basilares e as característi-
cas distintivas que elevam um trabalho à categoria de monografia.
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PARTE I – MONOGRAFIA
2.2 Desbravando o conceito de monografia: uma definição abrangente
A monografia, etimologicamente derivada dos termos gregos mónos (único) e
graphein (escrever), configura-se como um estudo de caráter monográfico,
aprofundando-se em um tema específico e delimitado dentro de uma área do
conhecimento. Mais do que uma mera compilação de informações, a monogra-
fia exige análise crítica e reflexiva, buscando soluções para problemas ou res-
postas para questionamentos relevantes ao campo de estudo escolhido.
Ao contrário de um artigo científico, que apresenta resultados de pesquisa origi-
nal de forma concisa, a monografia dedica-se a uma abordagem mais abran-
gente, contextualizando o tema em questão com base em fontes de informação
confiáveis e atualizadas. Essa amplitude de visão permite ao autor construir um
panorama completo da temática, integrando diferentes perspectivas e fomen-
tando o debate crítico.
2.3 Características essenciais que elevam o TCC à monografia
Para que um TCC seja considerado monografia, é fundamental que ele apresen-
te características específicas que o distingam de outros tipos de trabalhos aca-
dêmicos. Entre os elementos basilares que garantem esse reconhecimento, po-
demos destacar:
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PARTE I – MONOGRAFIA
I. Tema relevante e delimitado: o tema deve considerar sua relevância para a
área de conhecimento escolhida, possuindo potencial para gerar novas
contribuições e despertar o interesse da comunidade acadêmica.
II. Problema de pesquisa bem definido: a monografia se caracteriza pela
investigação de um problema de pesquisa bem definido e relevante ao tema
escolhido.
III. Revisão de literatura abrangente: a construção de uma monografia sólida
exige uma revisão de literatura extensa e abrangente, mapeando as diferen-
tes perspectivas, teorias e metodologias existentes sobre o tema em ques-
tão.
IV. Metodologia de pesquisa clara e adequada: a escolha da metodologia de
pesquisa deve ser coerente com o problema de pesquisa e os objetivos da
monografia.
V. Análise crítica e reflexiva: a monografia se diferencia de um resumo biblio-
gráfico por sua ênfase na análise crítica e reflexiva das informações coleta-
das.
VI. Estrutura formal rigorosa: a monografia exige o cumprimento de uma estru-
tura formal rigorosa, seguindo as normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT).
VII. Linguagem acadêmica impecável: a monografia deve ser redigida em
linguagem acadêmica impecável, utilizando uma linguagem formal, clara,
concisa e objetiva.
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PARTE I – MONOGRAFIA
2.4 Da estrutura da monografia
Para elaborar uma monografia, especialmente considerando que os elementos
textuais geralmente devem situar-se entre 40 a 60 páginas, é necessário seguir
um conjunto de diretrizes e etapas metodológicas que garantam a organização,
clareza e consistência do trabalho. Aqui está um guia detalhado sobre como
proceder:
1. Escolha do tema: Escolher um tema relevante e que desperte interesse é fun-
damental. Certifique-se de que o tema seja viável em termos de pesquisa e
tenha material bibliográfico suficiente.
2. Definição do problema e dos objetivos: Defina claramente o problema de
pesquisa e os objetivos do estudo. O problema deve ser uma questão que
você pretende resolver ou uma hipótese a ser testada. Os objetivos devem ser
específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com prazo definido
(SMART).
3. Revisão da literatura: Faça uma revisão abrangente da literatura sobre o
tema escolhido. Consulte livros, artigos acadêmicos, teses, dissertações e
outras fontes relevantes. Esta etapa ajuda a contextualizar o estudo e a iden-
tificar lacunas na pesquisa existente.
4. Metodologia: Descreva a metodologia que será utilizada na pesquisa. Detal-
he o tipo de pesquisa (qualitativa, quantitativa ou mista), as técnicas de
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PARTE I – MONOGRAFIA
1. coleta de dados (entrevistas, questionários, análise documental etc.), e os
métodos de análise.
5.
2. Estrutura da monografia: A estrutura de uma monografia deve seguir um
padrão acadêmico. Abaixo está uma estrutura sugerida:
3.
5.1. Elementos pré-textuais:
a. Capa: deve conter o título, nome do autor, instituição, curso, cidade e ano.
b. Folha de rosto: inclui as informações da capa e o nome do orientador.
c. Agradecimentos: parte opcional onde se agradece a quem contribuiu para a
realização do trabalho.
d. Resumo: breve descrição do conteúdo da monografia (150-250 palavras),
incluindo objetivos, metodologia, resultados e conclusões.
e. Abstract: versão do resumo em língua estrangeira, geralmente inglês.
f. Sumário: lista dos capítulos e seções com suas respectivas páginas.
5.3. Elementos pós-textuais:
a. Referências: lista de todas as fontes citadas no trabalho, conforme normas da
ABNT.
b. Apêndices: material suplementar elaborado pelo autor.
c. Anexos: material suplementar não elaborado pelo autor.
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PARTE I – MONOGRAFIA
6. Redação e revisão:
Escreva de forma clara e objetiva. Evite jargões e linguagem coloquial. Após a
escrita, revise cuidadosamente para corrigir erros gramaticais e ortográficos.
Peça a colegas ou ao orientador para revisar o texto também.
7. Formatação:
Siga rigorosamente as normas de formatação da instituição ou da ABNT, que
geralmente incluem:
a. Fonte: Times New Roman ou Arial, tamanho 12.
b. Espaçamento: 1,5 entre linhas.
c. Margens: 3 cm para a esquerda e superior, 2 cm para a direita e inferior.
d. Numeração das páginas: todas as páginas devem ser numeradas, exceto a
capa.
8. Defesa:
Prepare uma apresentação clara e concisa para a defesa da monografia.
Destaque os pontos principais da pesquisa e esteja preparado para responder
às perguntas dos avaliadores.
Seguir esses passos ajudará a garantir que sua monografia esteja bem
estruturada, clara e dentro dos padrões acadêmicos exigidos.
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PARTE II – ARTIGO CIENTÍFICO Faculdade
3.1 Do conceito de artigo científico
O artigo científico é um documento escrito que
apresenta resultados de pesquisa original,
revisões de literatura ou discussões teóricas em
uma área específica do conhecimento. O
principal objetivo de um artigo científico é
comunicar descobertas e avanços de forma
clara, concisa e precisa para a comunidade
acadêmica e científica. Para alunos de
pós-graduação, compreender e dominar a
elaboração de artigos científicos é
fundamental, pois esses documentos são
meios essenciais para a disseminação do
conhecimento, a validação de hipóteses e a
contribuição para o desenvolvimento da
ciência e tecnologia.
Segundo a Associação Brasileira de Normas
Técnicas (NBR 6022:2003), artigo científico é um
texto com autoria declarada, que apresenta e
discute ideias, métodos, processos, técnicas e
resultados nas diversas áreas do
conhecimento.
PARTE II – ARTIGO CIENTÍFICO
3.1 Do conceito de artigo científico
O artigo científico é um documento escrito que apresenta resultados de
pesquisa original, revisões de literatura ou discussões teóricas em uma área
específica do conhecimento. O principal objetivo de um artigo científico é
comunicar descobertas e avanços de forma clara, concisa e precisa para a
comunidade acadêmica e científica. Para alunos de pós-graduação,
compreender e dominar a elaboração de artigos científicos é fundamental, pois
esses documentos são meios essenciais para a disseminação do conhecimento,
a validação de hipóteses e a contribuição para o desenvolvimento da ciência e
tecnologia.
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (NBR 6022:2003), artigo
científico é um texto com autoria declarada, que apresenta e discute ideias,
métodos, processos, técnicas e resultados nas diversas áreas do conhecimento.
3.2 Da estrutura do artigo científico
A elaboração do artigo científico deverá ter até 15 páginas e requer atenção aos
detalhes e uma estrutura bem definida para garantir que todas as seções
necessárias sejam abordadas de forma clara e concisa. Abaixo está uma
explicação detalhada da estrutura completa de um artigo científico:
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PARTE II – ARTIGO CIENTÍFICO
3.2.1 Do título
O título deve ser conciso, informativo e refletir o conteúdo do artigo. Deve ser
capaz de captar a essência do estudo, facilitando a compreensão do tema
abordado.
3.2.2 Do Resumo
O resumo é um parágrafo curto (150-250 palavras) que resume os objetivos,
métodos, resultados e conclusões do artigo. Deve ser claro e direto, permitindo
que o leitor entenda rapidamente a principal contribuição do estudo.
3.2.3 Das palavras-chave
São termos essenciais que representam o conteúdo principal do artigo.
Geralmente, de três a cinco palavras-chave são suficientes e ajudam na
indexação e na busca por outros pesquisadores.
3.2.4 Da introdução
a. Contextualização: apresenta o tema do estudo, descrevendo o contexto e a
relevância da pesquisa.
b. Revisão da literatura: breve revisão dos estudos anteriores relacionados ao
tema, destacando lacunas ou questões ainda não respondidas.
c. Problema de pesquisa: identifica o problema específico que o estudo aborda.
d. Objetivos: claramente enuncia os objetivos do estudo.
e. Justificativa: explica a importância e a relevância do estudo.
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PARTE II – ARTIGO CIENTÍFICO
3.2.5 Da metodologia
a. Tipo de pesquisa: descreve o tipo de estudo realizado (quantitativo,
qualitativo, experimental etc.).
b. Amostra: detalha a população ou a amostra estudada e os critérios de
seleção.
c. Procedimentos: explica os métodos e procedimentos utilizados na coleta e na
análise de dados.
d. Instrumentos: descreve os instrumentos de pesquisa utilizados (questionários,
entrevistas, testes etc.).
e. Análise de dados: explica como os dados foram analisados, incluindo
técnicas estatísticas ou qualitativas empregadas.
3.2.6 Dos resultados
a. Apresenta os principais achados da pesquisa de forma clara e objetiva.
b. Utiliza tabelas, gráficos e figuras para ilustrar os dados, facilitando a
compreensão.
c. Deve ser descritivo, evitando interpretações ou discussões nesta seção.
3.2.7 Da discussão
a. Interpretação dos resultados: analisa e interpreta os resultados,
relacionando-os com a literatura existente.
b. Implicações: discute as implicações teóricas e práticas dos achados.
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PARTE II – ARTIGO CIENTÍFICO
a.
c. Limitações do estudo: aponta as limitações e possíveis vieses da pesquisa.
d. Sugestões para pesquisas futuras: indica direções para futuras pesquisas
b.
baseadas nos achados e nas lacunas identificadas.
3.2.8 Da conclusão
a. Resume os principais achados do estudo e reafirma sua contribuição para o
conhecimento científico.
b. Destaca a importância dos resultados e suas implicações.
c. Pode incluir recomendações práticas ou políticas, se relevante.
3.2.9 Das referências
a. Lista todas as fontes citadas no artigo, seguindo um padrão específico de
formatação (como o estilo ABNT).
b. As referências devem ser completas e precisas, permitindo que outros
pesquisadores localizem as fontes utilizadas.
3.2.10 Dos apêndices (se necessário)
Inclui materiais suplementares que não são essenciais para o corpo principal do
texto, mas que fornecem informações adicionais, como questionários, tabelas
extensas ou dados brutos.
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PARTE II – ARTIGO CIENTÍFICO
3.2.11 Dos agradecimentos (opcional)
Reconhece as contribuições de indivíduos ou instituições que não justificam
autoria, mas que deram apoio significativo ao estudo.
3.2.12 Da formatação
Siga rigorosamente as normas de formatação da instituição ou da ABNT, que
geralmente incluem:
a. Fonte: Times New Roman ou Arial, tamanho 12.
b. Espaçamento: 1,5 entre linhas.
c. Margens: 3 cm para a esquerda e superior, 2 cm para a direita e inferior.
d. Numeração das páginas: todas as páginas devem ser numeradas, exceto a
capa.
Dicas para a elaboração do artigo científico:
a. Clareza e concisão: use uma linguagem clara e direta. Evite jargões
excessivos e termos técnicos desnecessários.
b. Coesão e coerência: assegure-se de que todas as seções do artigo
estejam bem conectadas, formando um fluxo lógico e consistente.
c. Revisão e edição: revise o texto várias vezes para corrigir erros
gramaticais, ortográficos e de formatação. Peça feedback de
colegas ou mentores.
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ANEXO I
NORMAS ABNT
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