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‭22/04‬

‭ medo é ter todo o silencio para preencher e não pensar em nada a dizer, nada que valha‬
O
‭a pena‬
‭Luto contra meus pensamentos, não quero repetir padrões, reescrever textos, canonizar‬
‭musas, adorar dores‬
‭Meu luto infinito, sem saber ao certo quem se foi‬
‭Um enorme vazio no meu peito, tenho como palavra fundadora AUSENCIA‬
‭Acredito que giramos ao redor de determinadas palavras, que carregam em si todo o poder‬
‭do nosso individualismo, indiferente ao signifixado lexical das masmas, mas sim o sentido‬
‭interior que assumiram, marcadas na alma‬
‭Ausencia com certeza está marcada em minha alma‬
‭Sempre em luto por alguem, sempre em falta de algo‬
‭E na falta de uma falta que se faça propriamente presente, prontamente atuo a fim de me‬
‭proporcionar a falta de algo‬
‭Meus amores foram algo para uma falta, com seu profundo significado concretizado apenas‬
‭após seu fim‬
‭Sou um homem de amores postumos, o verme que rói a ultima carne da caixa toraxica onde‬
‭dividimos um coração‬
‭É meu alimento, a falta o putrefato‬
‭vivo disso, para isso‬
‭Enquanto estiver aqui não será suficiente‬
‭Iclusive meu textos, os deixo convenientimente no preterito do indicativo‬
‭Para que meus sonhos estejam todos gravados junto as suas respectivas faltas‬
‭para que meus registros sejam sempre inconclusivos‬
‭Serei isso, uma falta‬
‭Talvez por isso você se sinta assim ao meu lado, propriamente não ocupo lugar nenhum‬
‭Não serei seu amigo, seu amante, seu filho, seu confidente,‬
‭Serei algo a parte, diferente‬
‭E faltante‬
‭Serei tudo ao mesmo tempo e nada suficientemente, meu lugar estará sempre vago‬
‭É quase como se eu não existisse‬
‭Chinelo‬

‭ li, inerte no sol quente, morto, encontra-se o meu grande amor‬


A
‭Espelho daquilo que me constitui, vira lata‬
‭Pulsando de vida na sua completa estaticidade, será ele a quem dedicarei todas minhas‬
‭paixões‬
‭Se tudo que existe é inócuo de vida e matéria prima dela, por que então você não seria ?‬
‭Sempre leal, sem nunca ter me dito nada, não por mesquinharia mas por seu estado‬
‭imutavel de coisa‬
‭E como a mais pura das confissões, nunca escondeu-se de mim, nem nunca exigiu q eu o‬
‭fizesse‬
‭Ora, porque esse amor seria enigma diferente dos outros ? se tantas vezes me esforço para‬
‭amar aqueles que me amam e erram, porque não te amaria ?‬
‭Aquele que indiferente ao destino que lhe foi imposto, nunca se satisfez com o que lhe‬
‭fizeram‬
‭Aquele que nunca me pergutou nada, por pura e simples aceitação do momento real‬
‭Aquele que me jurou amor, dentro de todas as limitações do seu ser, sem nunca almejar‬
‭nada alem disso‬
‭Você foi e será para sempre o meu verdadeiro intimo, o grande amor ao qual terei como‬
‭norte para a vida‬
‭Debaixo dos meus pés, buscarei pisar da forma mais gentil possivel áquele que nunca meu‬
‭deixou‬
‭ esejo‬
D
‭Me sinto tão sozinho‬
‭Esses desafios que vem com a solidão parecem me conhecer, machucam em partes‬
‭vulneraveis‬
‭Tanta confiança depositei inultilmente‬
‭Aos meus olhos morre um pedaço de você‬
‭E aos seus, um pedaço meu‬
‭Perdidos para sempre, inacesiveis.‬
‭Exitiremos apenas congelados num porta retratos, refens da propria felicidade‬
‭Minha musa, ilusionava ser eterno ao seu lado, eternamente completo‬
‭Tudo aquilo que sempre desejei, nunca consigo, porque desejo‬

‭ ueria ser um passaro aos seus olhos, e trazer junto de mim pequenas sementes que‬
Q
‭deixaria quando fosse embora‬
‭E na minha ausencia tudo que crescese em ti, seria bom‬
‭Sonhos novos, repletos de cores e cheiros do nosso passado‬
‭Virtudes, construidas sem sofrimentos, marcas sem cicatrizes‬
‭E novos amores, sem necessidade de deixar presso meu nome para não causar ciumes‬
‭bobos ao seu confidente da vez‬
‭Toda realidade pareceria alcancavel e toda dor viria com justiça‬
‭Toda memoria minha germinaria num aprendizado e eu passaria assim pela sua vida,‬
‭passarinho‬
‭De leve, sempre voltando junto ao vento, materialissado no cheiro de um perfume barato‬
‭desses que se compra pelo centro‬
‭Nossos pedaços voltariam a existir na sua memoria, sempre simpaticos, e eu a‬
‭acompanharia por todas as noites de solidão‬
‭E cheia de amor, você morreria de velhice, dormindo‬
‭Levando no peito toda a liberdade que eu lhe proporcionei, acalantada pelos versos que lhe‬
‭fiz e acreditando num paraiso que criei‬
‭E, definitivamente longe de ti‬
‭Eu sorriria mais leve com o pensamento da sua morte‬
‭Sem nunca contar a ninguem‬
‭Brisa‬

‭ ão te prometo amores platonicos‬


N
‭Minha presença será sempre como um esboço, sempre imcompleto‬
‭Meu amor, intenso, te prometo sempre intensidade, tudo ou nada‬
‭Nos seus labios não escoará outro nome nas noiste que se sentir solitaria‬
‭Nisso sono sera especial, nosso amor unico‬
‭Te quero como a a brisa que me toca o rosto e permite todos os sonhos do mundos, que me‬
‭leva pra longe e me conecta com deus‬
‭Mas te odiarei, como os momentos de antecipaçao dessa mesma brisa, que nunca chega‬
‭Quando meus dias são secos e meus deus está morto‬
‭Dracula‬

‭ entada calada você me observa‬


S
‭Seus labios tremem, como se tivessem todas as palavras do mundo contidas entre eles‬
‭Hoje apareço plenamente a ti‬
‭Cruel, indiferente ao seu coração‬
‭preciso disso, preciso que me veja‬
‭Minha pele sem rugas, meus cabelos negros como no dia em que nos conhecemos‬
‭Nunca estive aqui‬
‭Sou todos os grãos de areia da ampulheta, preso eternamente no tempo, afastado de ti‬
‭Você não tem forças pra me pedir explicações, a sua voz tão fraca de medo‬
‭Sinto por todos os dias em que menti pra ti, mas me sentia verdadeiramente vivo ao seu‬
‭lado‬
‭Não podia deixar que me visse, iria embora‬
‭Te amo de formas que você não poderia entender‬
‭Sou o sonho de um tempo morto, não existo sem você‬
‭Você se afasta e eu me jogo aos seus pés‬
‭Te encaro suplicante‬
‭E não vejo meu reflexo nos seus olhos‬

‭Vou, pq nunca pude ficar.‬


‭Árvore‬

‭ vento murmura segredos ao meu ouvido‬


O
‭Imagens de um mundo inacessível aos meus sonhos‬
‭Perduro, estaticamente faminto pelo que escorre apenas de ti‬
‭Não me interessam promessas de dias nublados‬
‭A monotonia me sufoca‬
‭Sua ausência me desola‬
‭E sinto muito frio‬

‭ ão sei quanto tempo faz desde que germinou em mim a vida‬


N
‭Mas tenho por certo que existo pelas suas mãos‬
‭Se hoje sou algo, sou algo eternamente atado aos seus pés‬

‭ ui amado‬
F
‭Mas não me lembro seu rosto‬
‭Hoje vivo regressivo, delirante‬
‭Te construo em uma familiaridade nunca antes vista‬
‭E sempre que posso volto aos seus braços‬
‭Que devolvem o ar ao mundo‬
‭Alimento pelo que viver‬

‭ arcado para sempre o seu nome no meu corpo‬


M
‭Carregarei comigo a cicatriz, gravada a faca‬
‭Ser seu, eternamente seu‬
‭Que o ventos não murmurem mais, que deus esteja em silêncio‬
‭Que nunca caia sequer uma gota triste sobre meu corpo‬
‭Nem se lembrem que algum dia já existi‬
‭Ficara marcado o seu nome em mim‬

‭ serei toco, um incomodo no caminho‬


E
‭E ainda assim‬
‭Nutrirei no meu âmago a esperança de um dia voltar, mesmo que póstuma, a lembrança do‬
‭nosso amor‬

‭ spero que me perdoe se florescer em mim um agrado a outros olhos‬


E
‭Mas que fique a certeza a quem acaso colher as flores que derramo pelo chão‬
‭Que é para ti toda a beleza que brota de mim‬
‭E que as cores que me evadem são os frutos de uma terra seca‬
‭Lembranças da semente que você plantou‬

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