Tireoide Mapa Mental
Tireoide Mapa Mental
Frequência Clínica Exames complementares Tratamento • Doença de Graves → Captação difusa da tireoide
• Doença de Plummer (adenoma tóxico) → 1 nódulo “quente”, ou seja, produtor de hormônio
Dor intensa, febre, sinais
Leucocitose, VHS e PCR,
tireoidiano (hipercaptante)
Tireoidite aguda Rara flogísticos +, sinais toxemia
Abscessos à USG
ATB + drenagem S/N • Bócio multinodular tóxico → Múltiplos pontos de nódulos quentes (hipercaptantes)
Sem sinais de tireotoxicose • Tireotoxicose sem hipertireoidismo → Sem captação
Controle da dor (AINE
Tireoidite subaguda Causa mais comum Dor intensa, febre, sinais de VHS, disfunção tireoidiana (4 /corticoide)
(de De Quervain) de dor na tireoide tireotoxicose fases) Beta-bloq Estimulação da tireoide ocorre através do TRAb (anticorpo anti-
Vigiar FT (15% hipott) receptor do TSH). Anti-TPO pode estar positivo. TSH está baixo e T4
• Mais comum em mulheres Frequente Até 12 meses após o parto: Anti TPO e/ou Anti Tg + Beta-bloq – tireotoxicose livre elevado.
Tireoidite pós parto
• Prevalência aumenta com a idade (8% das gestações) tireotoxicose ou hipott Disfunção tireoidiana (4 fases) LT4 – hipott
• Principal causa no mundo: carencial (iodo) Tireoidite linfocítica Anti TPO e/ou Anti Tg + Beta-bloq – tireotoxicose
• Principal causa no Brasil: tireoidite de Hashimoto (sal é iodado no Incomum Tireotoxicose ou hipott Quadro clínico:
Brasil, por isso a principal causa não é carencial)
(indolor) Disfunção tireoidiana (4 fases) LT4 – hipott • Tireotoxicose
Fibrose intensa Tamoxifeno/ Corticoide/ metotrexato Doença de Graves • Bócio difuso em 90-100%dos casos
Bócio lenhoso, infiltração • Sopro e frêmitos (hipervascularização)
• Astenia e sonolência Tireoidite de Riedel Rara
estruturas vizinhas
TSH elevado 30% CX se sintomas compressivos
• Exoftalmia em 40% dos casos
• Intolerância ao frio Anti TPO LT4 - hipott
• Mixedema pré-tibial em 5% dos casos (rico em proteína, sem sinal
• Pele seca e descamativa do cacifo).
• Voz arrastada
Epidemiologia • Baqueteamento digital em 1% dos casos
• Aumento de LDL e triglicerídeos
• Pode haver aumento de prolactina
t.me/medicinalivre2
• Anemia normo/normo
Tratamento
• Drogas antitireoidenas (DAT)
• Dosar Anti-TPO Quadro clínico a. Metimazo: 1ª escolha
• Dosar TSH e T4 livre b. Propiltiouracil: Indicada no 1º trimestre de gestação e se crise
• Células de Askanazy (Hashimoto) tireotóxica
• Radioiodo
a. Indicado se recidiva apesar de DAT
proibida venda
Pacientes sem doença cardíaca:
1,6mcg/kg/dia (50-100mcg/dia) Diagnóstico
b. Contraindicado se oftalmopatia grave ou gestação
Aumento gradual com 12,5-25mcg/semana • Tireoidectomia → Opção menos utilizada
Pacientes com doença cardíaca
12,5-25mcg/dia
Aumento gradual com 12,5-25mcg/mês Tireoidite
Cuidados: População Doença de
Pela manhã (em jejum) de
Geral Graves
Subdose aumenta risco cardiovascular Anticorpos Hashimoto
Tratamento
Alvo TSH normal tireoidianos
Para prova: manter TSH abaixo da metade do normal (comparação) Anti-TPO 8-27% 50-80% 90-100%
Dosar TSH 4-6 semanas, no início. Quando bem controlada,
esse tempo aumenta TRAb 0% 80-95% 10-20%
• TSH elevado e T4 livre normal Hipotireoidismo Crise Tireotóxica Anti-TG 5% 50-70% 80-90%
• Tratar se TSH ≥ 10mU/l ou entre 4,5 e 10, se desejo de Subclínico (HSC)
engravidar, gravidez ou doença cardiovascular
É terminantemente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou
processo, sem a expressa autorização do autor e das edições criadas pelo Eu Médico Residente ©.
A violação dos direitos autorais dessa obra caracteriza crime descrito na legislação em vigor, sem
prejuízo das sanções civis cabíveis.
• Câncer agressivo e resistentes → Prognóstico muito • Originado de células parafoliculares (células TC), • Carcinoma de tireoide mais comum (90%)
• <20 anos ou >70 anos (extremos de idade) • Indivíduos mais jovens: terceira e quarta década.
• Sexo masculino ruim, com óbito em 6 meses-1 ano (pouco as quais produzem calcitonina → Não captam
diferenciado) Iodo • Predomina sexo feminino (2:1).
• História de irradiação • Câncer mais associado com história de radiação ionizante
• História familiar • Invasão local pode causar dificuldade para respirar ou • Pouco diferenciado, prognóstico não é bom
deglutir • Tratamento → Tireoidectomia total com • Crescimento lento, baixo grau de progressão e
• Nódulo duro, sólido, aderido, adenopatia malignidade
• Nódulo>1cm • Tratamento → Cirurgia + radioterapia + quimioterapia ressecção linfonodal
• Disseminação linfática mais comum que disseminação
• Nódulo mais alto que largo hematogênica
• Chammas IV-V • Metástase cervical, pulmões e ossos.
Carcinoma Papílifero • Mortalidade em 30 anos de 6%
Carcinoma
Fatores de Risco medular da
anaplásico
tireoide
Principal exame para indicação de punção aspirativa
por agulha fina (PAAF) 1. 10% dos carcinomas de tireoide, segundo mais comum.
Melhor exame para avaliar nódulos tireoidianos, 2. Pico a partir da quinta década, indivíduos mais velhos.
pois apresenta maior sensibilidade. 3. Sexo feminino (3:1).
Existem duas principais classificações (ACR TI-RADS e 4. Predominam em áreas deficientes de iodo
ATA) para orientar quais nódulos devem ser 5. Crescimento lento, baixo grau de progressão e
submetidos à punção (punção aspirativa com agulha malignidade, porém mais acelerado em relação ao
fina – PAAF), que também colocam limites um pouco Carcinoma papilífero
Folicular
t.me/medicinalivre2
diferentes para indicação da punção. Para fins de diferenciado da 6. Disseminação hematogênica mais comum que linfática →
prova, o mais utilizado é o critério da ATA. tireoide Por isso metástase à distância como manifestação inicial é
comum (pulmão, fígado, osso)
7. Não pode ser diagnosticado com a PAAF → Apenas o
histopatológico diferencia o adenoma do carcinoma
folicular.
proibida venda
8. Mortalidade em 30 anos de 15%
Melhor exame para avaliar nódulos
• Tireoidectomia
• Radioiodo pós-operatório → Células do câncer se
Tratamento assemelham às da tireoide, captando o Iodo e gerando
USG destruição celular
• Terapia supressiva com Levotiroxina
Avaliação por
Imagem
Padrão I Ausência de vascularização
Mais associados
a: Lesões
Apenas vascularização benignas
Classificação Padrão II
periférica
Avaliação
Se após repetir PAAF, vier de novo Bethesda III se recomenda I → Repetir PAAF após 3 meses PAAF Cintilografia Chammas
Laboratorial
fazer o painel, caso disponível (doppler)
Vascularização periférica
Padrão III
II → Seguimento ultrassonográfico > central
Vascularização central
• PAAF não consegue diferenciar se lesão é benigna, como o III → Repetir PAAF/painel molecular Padrão IV > periférica Mais associados
adenoma folicular, por isso se faz painel se disponível a: Lesões
• Se painel molecular é indisponível no serviço, indica-se Bethesda Nódulo quente (funcionante) → Não se Se nódulo detectado, Apenas vascularização malignas
cirurgia Padrão V
IV → Painel molecular/cirurgia punciona deve-se avaliar TSH central
V → Cirurgia
• Suprimido (TSH < 0,5mU/L)
a. Cintilografia
VI → Cirurgia b. Pode ser nódulo funcionante e produtor de hormônios tireoidianos que
Nódulo frio → Avaliar indicação de suprimem o TSH (nódulos quentes)
PAAF • Normal ou elevado → Avaliar indicação de PAAF
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