Introdução ao MS-DOS
Introdução
A sigla MS-DOS significa MicroSoft Disk Operating System -
sistema operativo de disco, é (foi) um dos sistemas operativos mais
utilizados em todo o mundo.
O DOS, como vulgarmente é designado, evoluiu rapidamente
passando da versão 1.0 para a 6.20.
Mas o que é o sistema operativo DOS ?
O sistema operativo MS-DOS num conceito generalizado é um conjunto de programas
altamente especializados, que têm como função gerir toda a informação no computador,
permitindo ainda:
- Manuseamento de programas;
- Controlo de periféricos;
- Arranque do computador
Núcleo do Sistema Operativo Ms-dos
O núcleo do sistema operativo Ms-DOS é composto por três programas (ficheiros):
- IO. SYS
- MSDOS. SYS
- COMMAND. COM
Com estas noções do sistema operativo, chegamos à conclusão que o Ms-Dos é
composto por dois tipos de comandos:
- residentes (ou internos)
- não residentes (ou externos)
Os residentes são carregados com o sistema, ficando em memória enquanto os não
residentes existem em ficheiro com as extensões COM ou EXE.
Os não residentes para poderem serem executados têm que estar no disco ou na
disquete.
Estrutura do MS-DOS
O computador começa a efectuar um teste aos vários dispositivos de hardware.
Uma vez realizados os testes, o CPU executa a fase de carregamento do sistema
operativo para a memória RAM.
Os vários passos que são executados até o sistema operativo ficar instalado na
memória:
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As rotinas da ROM mandam o CPU procurar os ficheiros do MS-DOS na unidade de
disquete A (designada usualmente por drive A).
Nesta altura o CPU testa se existe alguma disquete na respectiva unidade. Vamos
admitir que sim, então a disquete é lida. Se contiver os ficheiros do sistema operativo,
eles serão carregados para a memória RAM. Mas, se não contiver os ficheiros do
sistema operativo o programa emite uma mensagem de erro no écran.
O utilizador pode substituir a disquete ou retirá-la da drive.
Vamos admitir que não existe disquete na drive A. O CPU retorna a informação que a
drive A não contém nenhuma disquete. Neste caso, as rotinas da ROM mandam o CPU
procurar os ficheiros do sistema operativo na drive C (disco rígido).
O disco é lido, se contiver os ficheiros do sistema operativo eles serão carregados para
a memória RAM.
Ao encontrar os programas do sistema operativo, o CPU emite uma mensagem para o
programa ROM.
Depois desta fase, o computador fica sob o controle de uma pequena parcela de
código :
O BOOT RECORD do MS-DOS
O boot record assume o comando das operações e manda o CPU carregar para a RAM
o ficheiro IO.SYS.
A primeira tarefa do IO.SYS é mandar carregar o ficheiro MSDOS.SYS para a RAM.
Em seguida, o IO.SYS manda o CPU procurar no disco a existência de um ficheiro com
o nome CONFIG.SYS.
O CONFIG.SYS é um ficheiro criado pelo utilizador e basicamente contém
rotinas auxiliares para a gestão da memória e dos periféricos. Essas rotinas
designam-se por device drivers.
Em seguida O CPU procura no disco o ficheiro COMMAND.COM que também é
carregado para a RAM. O COMMAND.COM encarrega-se de procurar no disco um
ficheiro com o nome de AUTOEXEC.BAT
O AUTOEXEC:BAT é um ficheiro criado pelo utilizador. Pode conter
comandos do MS-DOS que o utilizador pretende que sejam executados cada
vez que se verifica o arranque do sistema.
Depois de efectuadas estas operações o MS-DOS está instalado na memória, e o
computador está pronto a receber comandos do utilizador.
Este é o écran inicial do MS-DOS quando o sistema operativo é carregado a partir do
disco rígido (drive C).
O MS-DOS designa a unidade de disquetes por letras:
O disco rígido é geralmente representado pela letra C.
A letra A é geralmente utilizada para designar uma unidade de disquete.
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Quando o computador possui duas unidades de disquetes a Letra B é usada para
designar a outra unidade.
Linha de Comandos
A linha de comandos do DOS é indicado pelo pedido de informação, por exemplo:
C:\ >
Os comandos são escritos na linha de comandos para especificar as tarefas que
pretende-se que o DOS execute.
Partes de um comando
Um comando de Dos é composto por três partes:
Todos os comandos possuem um nome
Alguns comandos necessitam de um ou mais parâmetros substituíveis que identificam
o objecto em que o DOS actue.
Alguns comandos, incluem, também, um ou mais parâmetros, que alteram a acção que
está a ser executada.
Nome do comando
exemplo : CLS - (que limpa o écran)
consistem apenas no nome do comando.
Parâmetros substituíveis.
por exemplo o comando del necessita de um parâmetro substituível que defina o
ficheiro que pretende eliminar.
C:\ > DEL notas.TXT
Ficheiros
Uma das mais importantes funções do MS-DOS é a gestão dos programas e dados
gravados nas disquetes e disco rígido.
Os programas e dados utilizados no MS-DOS estão guardados em ficheiros.
Os ficheiros são blocos de informação que estão gravados (armazenados) em dispositivos
externos (discos e disquetes).
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Nomes de Ficheiros
No MS-DOS o nome de um ficheiro é constituído por um máximo de 8 caracteres, por um
. (ponto) e de 0 a 3 caracteres que constituem a sua extensão.
--------.---
nome extensão
ponto
Os caracteres válidos para formar nomes de ficheiros são, os caracteres A-Z (maiúsculas
e minúsculas) , os números 0 a 9 e todos os caracteres $, &,* , @, %, !, (), etc.
Os seguintes nomes não são permitidos em ficheiros, são nomes reservados ao sistema:
lpt1 ou prn - primeira porta paralela, a que geralmente está ligada à impressora
lpt2 - segunda porta paralela
con - consola (monitor e teclado)
com1 ou aux - primeira porta série
com2 - segunda porta série
Extensões:
. EXE - ficheiro de programas executáveis
.COM - ficheiro de comandos do sistema
.BAS - ficheiro em BASIC
.HLP - ficheiro de auxílio, para consulta
.DOC - ficheiro de texto (DOCumento)
.DBF - ficheiro de base de Dados
.TMP - ficheiro temporário
.BIN - ficheiro em código binário
.BAK - ficheiro de segurança
.PAS - ficheiro do programa PASCAL
.TXT - ficheiro de texto
.BAT - ficheiro de programa BATCH
.XLS - ficheiro do programa EXCEL
WILD CARDS (caracteres de ambiguidade ou metacaracteres)
Em alguns comandos do Ms-dos é possível a utilização de wild cards nos nomes dos
ficheiros. Dá-se este nome a caracteres cuja função é tomar o lugar de quaisquer outros.
Os wild cards do ms-dos são : o ? e o *. O ? substitui qualquer outro caracter e o *
substitui zero, ou mais caracteres.
Por exemplo o comando :
Dir Emp*.*
mostra todos os ficheiros que começam por Emp e possuem outros caracteres no nome e
têm qualquer extensão.
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Comandos do Ms-Dos
Limpar o écran
O comando que permite limpar o écran é o CLS.
Definição:
CLS
CLear Screen - comando interno que limpa o monitor e posiciona o cursor no
canto superior esquerdo.
Exemplo:
C:\ > CLS
Visualizar o número da versão do Ms-Dos
O comando que permite visualizar o número da versão do Ms-Dos é o VER.
Definição:
VER
VERsion - comando interno que apresenta no monitor a versão do Dos que se
está a utilizar.
Exemplo:
C:\> VER
Dos versão 6.02
Identificação e visualização de Discos
Os comandos que permitem atribuir, alterar e visualizar os nomes dos volumes dos discos
são o label e o vol.
Definição:
VOL
VOLume - comando interno que mostra o nome do volume (ou seja da
designação) do disco ou disquete em que se está a trabalhar e o número de
série do disco.
Exemplo:
C:\> VOL
O volume da unidade C é Paula.
O número de série do volume é 1A64-13E3.
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Definição:
LABEL - comando externo que permite ver, mudar, criar ou eliminar o nome do suporte
magnético.
LABEL unidade : nome
Exemplo:
C:\DOS > Label A:
Visualização de Data e hora do sistema
Sempre que é necessário visualizar ou alterar a hora e a data do sistema, utilizam-se os
comandos Date e Time.
Definição:
TIME
time - comando interno que permite visualizar a hora do sistema, caso seja,
digitado simplesmente, ou alterá-la se indicar a hora desejada com o seguinte formato:
c:\> Time hh:mm:ss:xx em que hh,mm,ss, xx significam duas casas decimais até
às décimas de segundo.
Definição:
DATE
date - comando interno que permite visualizar a data do sistema, caso seja
digitado simplesmente, ou alterá-la se indicar a data desejada com o seguinte
formato:
c:\> date mm-dd-yy em que mm,dd,yy significam respectivamente, mês, dia e
ano.
Personalização da Prompt do sistema
Definição:
PROMPT
prompt - comando interno que permite modificar o indicativo do sistema no
monitor, que normalmente é C:\>.
(altera o aviso de comando do DOS).
A lista abaixo mostra a sequência de caracteres que podem fazer parte do texto
da prompt:
$d - data do sistema
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$t - hora do sistema
$g - caracter > (sinal de maior-que)
$L - caracter < ( sinal de menor - que)
$b - caracter | ( símbolo de conexão)
$p - unidade de caminho actual
$n - unidade actual.
$v - número de versão do ms-dos
$$ - caracter $ (cifrão)
$q - caracter = (igualdade)
Exemplos:
C:\ > Prompt $p$g
modifica a prompt de forma a que apareça a directoria corrente da drive e o caracter >.
C:\ > Prompt Paula
modifica a prompt para Paula
Nota: Para colocar a prompt na forma inicial basta digitar o comando prompt.
Comando DIR
Definição:
DIR
DIRectory - comando interno que permite visualizar no monitor ou na
Impressora, os ficheiros existentes na drive corrente, indicando o nome, a
extensão, a dimensão e a data/hora da última actualização.
DIR/P - executa página a página
DIR/W - executa horizontalmente no monitor , sem indicação de dimensão e d
ata/hora.
DIR/A - exibe ficheiros com os atributos especificados.
Atributos :
D - directórios
R - ficheiro somente para leitura
H - ficheiro oculto
A - ficheiro a serem arquivados
S - ficheiro de sistema - Prefixo que significa “Não”
DIR/ O - lista os ficheiros por ordem de classificação
Classifica :
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N - por nome (alfabética)
S - por tamanho (ascendente)
E - por extensão (alfabética)
D - por data e hora (cronológica)
G - grupo de directórios
primeiro - Prefixo para inverter ordem.
DIR/S - exibe os ficheiros e subdirectórios do directório especificado.
DIR/B - usa um format simples (nenhuma informação adicional).
DIR/L - utiliza letra minúscula na exibição da listagem.
DIR > LPT1 - redirecciona (neste caso para a porta LPT1- impressora) a
saída do comando.
DIR *.BAT - executa, mostrando todos os ficheiros com a extensão bat.
As opções podem ser pré-definidas na variável de ambiente DIRCMD.
Sobrescreve as opções pré-definidas prefixando-as com - (hífen), por exemplo , /-
W.
Exemplos:
Dir
Dir *.com /p
Dir B:\ /w/p
Dir /A:H/P
Dir/ O: N/A : - D/W/P
Dir \ jogos\ simulador \ aviões\ F117
Formatação de discos
Para o Ms-dos utilizar uma disquete nova, é necessário fazer uma inicialização, ou seja,
torná-la “operacional” para o sistema. Para executar essa operação existe o comando
Format.
Definição:
FORMAT
format - comando externo que prepara os suportes magnéticos para receber a
informação. Consiste esta operação em fazer "divisão" do suporte em pistas e
sectores, enquanto é testada a integridade física do suporte.
( formata um disco para ser usado com o Ms-dos).
FORMAT unidade : / v : nome /Q /U /F : tamanho /B /S
FORMAT unidade : / v : nome /Q /U /T : pistas /N : Sectores /B /S
FORMAT unidade : / v : nome /Q /U /1 /2 /B /S
FORMAT unidade : / v : nome /Q /U /1 /4 /8 /B /S
/ v : nome - especifica o nome de volume
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/ Q - realiza uma formatação rápida.
/U - realiza uma formatação incondicional.
/F : tamanho - especifica o tamanho do disco flexível a ser formatado (como 160, 180,
320, 720, 1.2, 1.44, 2.88).
/B - Deixa espaços no disco formatado para os ficheiros de sistema.
/ S - copia ficheiros de sistema para o disco formatado.
/T : pistas - especifica o número de pistas por lado de disco.
/ N: sectores - especifica o número de sectores por pista.
/1 - Formata um único lado de um disco flexível.
/4 - Formata um disco flexível de 5 polegadas (360 K) numa unidade de alta capacidade.
/8 - Formata oito sectores por pista.
Exemplos:
Format A:/s - formata a disquete colocada na drive A, transferindo para esses
suporte físico as componentes lógicas do sistema operativo. Diz-se vulgarmente
que se prepara uma disquete de sistema.
Format A: - formata um novo disco flexível na unidade A usando o tamanho
padrão.
Format A : /f :360 - formata um disco flexível de 360 K na unidade A.
Format A: / v: dados - formata um disco flexível na unidade A e atribui-lhe o
nome de volume “dados”
O comando SYS
Definição:
SYS
SYStem - comando externo que copia para o suporte designado os ficheiros
de "arranque" do sistema, a saber:
IO.SYS
MSDOS.SYS
COMMAND.COM
sendo invisíveis os dois primeiros.
SYS unidade 1 :caminho unidade 2:
unidade 1 :caminho - define a localização dos ficheiros de sistema.
unidade 2 : - define a unidade para a qual os ficheiros serão copiados.
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O comando MEM
Definição:
MEM - exibe a quantidade de memória utilizada e disponível no sistema.
MEM /Program | /Debug | / Classify
/ Program ou /P - exibe o estado do programa actualmente carregados na
memória.
/ Debug ou /D - exibe o estado dos programas, controladores internos e outras
informações.
/Classify ou /C - classifica programas por utilização de memória, listando o
tamanho de programas, fornece um resumo sobre a memória em uso e ainda
lista o maior bloco de memória disponível.
Exemplo:
C:\ DOS > Mem
O comando CHKDSK
CHKDSK - comando externo que fornece informações sobre o suporte magnético da drive
indicada.
CHKDSK /V - verifica, dando indicações sobre eventuais erros.
CHKDSK /F - procura corrigir erros de directórios.
O comando DOSKEY
DOSKEY - edita linhas de comandos, chama comandos do DOS e cria macros.
Doskey / Reinstall/ Bufsize = tamanho/Macros/History/ Insert/ Overstrike
nome - de - macro = texto
/ Reinstall - instala uma nova cópia do doskey
/ Bufsize = tamanho - define o tamanho da memória contendo a lista de comandos
/Macros - exibe todas as macros do doskey
/History - exibe todos os comandos armazenados na memória.
/Insert - indica que o novo texto é inserido no texto antigo.
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/ Overstrike - indica que o novo texto sobrescreve um texto antigo.
nome -de- macro - define um nome para uma macro criada.
texto - define comandos que se quer gravar.
As teclas Seta Acima e Seta Abaixo chamam os comandos;
ESC - apaga uma linha de comandos
F7 - exibe uma lista de comandos utilizados
ALT + F7 - apaga a lista de comandos
F8 - procura pela lista de comandos
F9 - selecciona um comando através de um número
ALT+ F10 - apaga as definições de macro
O comando Help
HELP - fornece informações de socorro sobre os comandos do DOS
Sintaxe:
HELP comando
comando - exibe informações de socorro sobre o respectivo comando.
Exemplo:
Help
Help attrib
O comando MORE
MORE - mostra saídas no monitor, uma página de cada vez.
Exemplos:
dir | more
Type maio.txt | more
Criação de um ficheiro
EDIT - inicia o Dos Editor
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Exemplo : Edit
Edit Jogar.TXT
Edit C: \ Autoexec.bat
Visualização do conteúdo de um ficheiro
TYPE - comando interno, que permite listar o conteúdo de um ficheiro no monitor.
Type | more - faz a execução página a página para permitir a leitura.
Type >LPT1 - redirecciona o comando para um ficheiro ou periférico (neste caso a
impressora)
Exemplo:
Type Texto.TXT |more
Type Test1.DOC
Eliminação de um ficheiro
DEL ou ERASE - comando interno que permite eliminar um ficheiro ou um conjunto de
ficheiros. Note que Del. ou Del *.* apaga todos os ficheiros na drive e directoria activa,
pedindo confirmação desse comando.
/P - solicita pela confirmação antes da exclusão de cada ficheiro.
Recuperação de ficheiros
UNDELETE - recupera os ficheiros que tenham sido excluídos.
Parâmetros:
/ ALL - recupera todos os ficheiros apagados sem pedir confirmação.
/LIST - lista os ficheiros excluídos disponíveis para a recuperação.
Alterar o nome de um ficheiro
REN
REName - comando interno que permite renomear um ficheiro.
Exemplos:
C:\ >REN Abril.Dat Abril.Bak
C: \> REN A: \ texto.doc leitura.txt
C:\ > REN \dos\*.txt *.ler
Cópia de Ficheiros
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Sempre que existe a necessidade de copiar um ficheiro entre directorias ou discos utiliza-
se o comando copy.
Definição:
COPY - comando interno que permite copiar do suporte da drive de origem para a de
destino os ficheiros desejados.
Parâmetros:
/V - o sistema operativo faz a veificação da cópia
+ - concatena ficheiros.
Exemplos:
copy fic1 fic2 - copia o ficheiro fic1 dando-lhe o nome fic2.
copy . A: - copia todos os ficheiros da drive e directoria onde se encontra
para a drive A.É equivalente a copy *.* A:
copy *.wrf A: - copia todos os ficheiros da drive e directoria onde se encontra
com a extensão wrf para a drive A:
copy A: *.BAT C:\livro - copia todos os ficheiros que estão na drive A e que
possuem a extensão BAT para a drive C e para a directoria livro.
Copy Con nome de ficheiro - copia directamente para suporte magnético um
ficheiro criado directamente do teclado (CONsola).Para terminar (e gravar)
este tipo de ficheiro basta executar Ctrl + Z.
O comando Xcopy
O comando xcopy permite copiar todos os ficheiros de uma directoria, incluindo os
ficheiros contidos nas subdirectorias dessa mesma directoria.
Definição:
XCOPY - copia ficheiros (excepto ficheiros de sistema e ocultos) e a árvores de directório.
Parâmetros:
/S - copia o conteúdo de directorias e subdirectorias, a menos que
estejam vazias. Se este parâmetro for omitido, o xcopy só funciona
dentro de uma única directoria.
/E - copia todas as subdirectorias, mesmo que estejam vazias. Este
parâmetro deve ser usado com o parâmetro /S.
/ P - solicita a confirmação se deseja ou não gravar o ficheiro de
destino.
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Exemplos:
xcopy c: a: /s /e
xcopy c:\dos a:
Duplicação de Disquetes
Existem determinadas disquetes que o seu conteúdo é bastante importante, para não
corrermos o risco de perder esse conteúdo, duplicamos a disquete, ou seja, copia-se
integralmente uma disquete para outra disquete. Para duplicar disquetes utiliza-se o
comando Diskcopy.
Definição:
DISKCOPY - comando externo que duplica uma disquete noutra disquete. Caso não
esteja formatada a disquete de destino, essa operação é executada inicialmente.
Atenção : o comando diskcopy apaga toda a informação contida na disquete de destino.
Parâmetros:
/V - verifica se a cópia foi feita correctamente. A utilização desta opção
diminui a velocidade do processo de copia.
/1 - copia apenas o primeiro lado da disquete.
Exemplos :
Diskcopy A: B.
Comparar disquetes
Definição:
DISKCOMP - comando externo que permite comparar disquetes.
Parâmetros:
/1 - compara o primeiro lado dos discos
/8 - compara somente os primeiros 8 sectores de cada pista.
Exemplo:
c:\dos > diskcomp A: B:
Comparar o conteúdo de dois ficheiros
COMP
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COMPare - comando externo que permite comparar o conteúdo de dois ficheiros.
Fá-lo através do código ASCII.
Cópias de Segurança
Existe informação (ficheiros) bastante importante, tanto em discos rígidos como flexíveis
(disquetes). Torna-se conveniente ter cópias de segurança dessa informação, isto porque
em caso de exclusão acidental ou propositada da informação existe sempre a cópia de
segurança. Para executar cópias de segurança entre disquetes o comando mais
apropriado é o diskcopy, mas quando existe a necessidade de efectuar uma cópia de
segurança do disco rígido para uma disquete, utiliza-se o comando Backup.
Este comando é do tipo externo.
Definição:
BACKUP - gera uma cópia de segurança de um ou mais ficheiros de um disco para outro.
Nota: nas cópias de segurança geradas , não é possível aceder aos ficheiros. Se for
necessário aceder a algum ficheiro, tem-se que restaurar os ficheiros. Esta operação de
restauração é feita através do comando restore.
Parâmetros:
/S - copia o conteúdo de todos os subdirectórios
/A - acrescenta os ficheiros copiados aos já existentes na disquete de
segurança.
/M - copia apenas os ficheiros que sofreram alterações desde a última
cópia de segurança.
Exemplos:
Backup C:\Paula\*.* A:
Backup C:\Textos B: /S
Restauração de cópias de Segurança
Para restaurar cópias de segurança geradas através do comando backup, utiliza-se o
comando Restore. O comando restore é do tipo externo.
Definição:
Restore - restaura os ficheiros de segurança gerados pelo comando Backup.
Parâmetros:
/S - restaura todos os ficheiros contidos nos subdirectórios
/M - restaura apenas os ficheiros modificados desde a última cópia de
segurança.
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Exemplos:
Restore A: C:\ Paula\ *.*
Restore B: C:\textos / S
Protecção de Ficheiros
Para não permitir que um ficheiro seja apagado acidentalmente, existe no Ms-dos um
comando que protege ficheiros que se designa por Attrib.
O comando é do tipo externo.
Definição:
ATTRIB - exibe ou altera os atributos dos ficheiros.
Parâmetros:
+ activa um atributo
- desactiva um atributo
R atributo de ficheiro somente para leitura
A atributo de arquivo para um ficheiro
S atributo de ficheiro de sistema
H atributo de ficheiro oculto
Digita-se ATTRIB sem parâmetros para visualizar os atributos de cada ficheiro.
Exemplos:
Attrib +R Texto.txt
Attrib -R Texto.txt
Imprimir ficheiros
Os ficheiros de texto não formatados podem ser impressos através do Ms-dos, utilizando
o comando print.
Definição:
PRINT - comando externo que permite imprimir ficheiros. Da primeira vez que se utiliza
este comando deve indicar-se qual o dispositivo a utilizar. Se a porta de comunicações for
paralela, será: PRN ou LPT ; se for série, será: COM1 ou COM2
Exemplo:
Print Autoexec.bat
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Comando de Ordenação
O comando sort tem como função a visualização ordenada de forma ascendente ou
descendente o conteúdo de um ficheiro ou directoria.
Definição:
SORT - comando externo que permite ordenar o conteúdo de um ficheiro.
Parâmetro:
/R - inverte a ordem de classificação -Z para A e 9 para 0.
Exemplos:
DIR | SORT - visualiza os ficheiros de uma directoria por ordem alfabética
Type Nomes.txt |Sort - visualiza o conteúdo do ficheiro nomes.txt por ordem alfabética.
Comando de procura
Definição:
FIND - comando externo que permite ver no monitor as linhas de um ou mais ficheiros
que possuam uma dada cadeia de caracteres (string)
Parâmetros:
/V - exibe todas as linhas que não possuem a sequência especificada.
/C - exibe somente as linhas que possuem a sequência especificada.
/N - exibe os números das linhas juntamente com as linhas exibidas.
/I - ignora as letras maiúsculas ou minúsculas ao procurar a sequência.
Exemplos:
Find “device” C:\ Config.sys
Find “SE” C:\ Autoexec.bat
DIR | Find “Exe”
Directórios
No Ms-dos ficheiros relacionados devem ser agrupados em directórios.
Ao formatar uma disquete ou disco o Ms-dos prepara um directório único chamado
directório principal ou directório de raíz (root directory) identificado pelo simbolo \.
Manipulação de directórios
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Introdução ao MS-DOS
Os comandos de manipulação de directórios são:
- md ( para criar)
- rd ( para apagar)
- cd ( para nos movimentarmos para outros directórios)
MD - MKdir (make directory) - comando interno que permite criar subdirectorias a partir da
raiz ou de outra qualquer directoria.
RD - RMdir (remove directory) - comando interno que permite apagar directorias. Isto só é
permitido apenas quando estiver vazia a directoria ou subdirectoria em causa.
CD - CHdir (change directory) - comando interno que permite mudar (mover) dentro das
directorias a partir da de mais baixo nível.
Para "descer de nível" , ou seja, aproximarmo-nos da raiz, faremos CD.. e para voltar de
qualquer ponto à raiz CD\.
Comando TREE
O comando tree permite visualizar a estrutura de directorias em árvore, contidas no disco
ou disquete, indicando a hierarquia entre elas.
Definição:
Tree - comando externo que permite listar subdirectorios e ficheiros (com opção /F).
Comando Move
Move um ou mais arquivos para outro local especificado.
O comando Move também pode ser usado para renomear directórios.
Exemplos:
move erick.txt, claudia.txt c:\ cartas
move vera.txt c:\ cartas\ carmen.txt
Para renomear o directório Esteano da unidade C como anopass, escreve-se o seguinte:
move c:\ esteano c:\ anopass
Comando Unformat
Restaura um disco apagado pelo comando Format ou recuperado pelo comando Recover.
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Exemplo : Unformat a:
Parâmetros:
/ J - Verifica se as imagens de ficheiros estão de acordo com as informações de sistema
contidas no disco.
/ L - lista todos os ficheiros e directórios encontrados ou quando usado com a opção
/PARTN , exibe as tabelas de partição actuais.
/ TEST - exibe informações, mas não grava as alterações no disco.
/ P - Envia mensagens de saída para a impressora conectada à porta LPT1.
/ PARTN - Restaura as tabelas de partição de disco.
Procedimentos de Comandos (Batch Files)
Para que servem?
De uma forma genérica poderemos dizer que servem para rentabilizar o trabalho
quotidiano. Suponhamos que diáriamente ao iniciar a minha sessão de trabalho teria que
digitar três linhas de comando ( mudar de drive, mudar de directoria e executar o meu
programa de trabalho), em vez de digitar as linhas de comando individualmente, crio um
procedimento de comandos com três linhas de comandos e basta-me digitar o nome do
procedimento de comandos para executar os comandos.
Características
Um procedimento de comandos é constituído por uma sequência de comandos do Ms-
Dos armazenados num ficheiro, designado por batch file. O ficheiro batch tem
obrigatóriamente extensão BAT, e o seu nome não pode ser nenhum comando do Ms-
Dos nem nomes reservados. Para invocar o procedimento de comandos basta digitar o
nome do ficheiro batch e serão executados os comandos nele armazenados pela
sequência que nele ocupam.
Para criar um procedimento de comandos utiliza-se qualquer editor de texto.
Criação de um procedimento de comandos
Por exemplo, pretende-se criar um procedimento de comandos que permita imprimir o
ficheiro leiame.txt, e em seguida copiar todos os ficheiros com extensão DOC da drive C
para a drive A.
Através de um editor de texto criamos um ficheiro batch com o seguinte nome:
EXEM.BAT , com o seguinte conteúdo:
PRINT leaiame.txt
Copy C:\ *.doc A:\
Para executar o procedimento de comandos basta digitar o nome do ficheiro batch, neste
caso EXEM.
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Introdução ao MS-DOS
Nota:
Para interromper a execução de um procedimento de comandos deve-se premir
a sequência de teclas Ctrl + Break ou Ctrl + C.
Comandos para Procedimentos de Comandos
Existem comandos no Ms-Dos que só podem ser utilizados em procedimentos de
comandos.
Vamos citar alguns comandos e suas funções.
ECHO OFF
Tem como função omitir as linhas de comando no monitor, durante a execução do
procedimento de comandos.
ECHO ON
Se pretendermos visualizar as linhas de comando no monitor, colocamos este comando.
ECHO mensagem
Digita-se echo sem parâmetros para exibir a definição actual.
Exemplo:
A:\ > COPY CON OLA.BAT
ECHO OFF
ECHO Olá a todos!
ECHO Este é um exemplo de uso
ECHO do comando ECHO
^Z
Quando digito OLA, aparece no monitor o seguinte:
A:\> OLA
ECHO OFF
Olá a todos !
Este é um exemplo de uso
do comando ECHO
A:\ >
Pause
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Introdução ao MS-DOS
Permite fazer uma pausa na execução dos comandos, apresentando a seguinte
mensagem: “Prima uma tecla para continuar ” ou “Pressione qualquer tecla para
continuar...”.
Para continuar a execução terá que premir uma tecla qualquer.
Exemplo:
A:\ > copy con imprime.bat
ECHO OFF
REM ficheiro batch que imprime um ficheiro
CLS
ECHO Certifique-se que a impressora está pronta para imprimir e
PAUSE
PRINT %1
^Z
Se digitar imprime e o nome de um ficheiro aparece no monitor o seguinte:
A: \ > imprime lee.txt
Certifique-se que a impressora está pronta para imprimir e
Pressione qualquer tecla para continuar...
REM
Tem como função colocar comentários no conteúdo de um procedimento de comandos.
Os comentários têm como função clarificar o conteúdo do procedimento.
Exemplo:
A:\ > copy con imprime.bat
rem este é um ficheiro que imprime
rem quatro ficheiros ao mesmo tempo
rem os ficheiros devem ter uma extensão .TXT
print %1.txt
print %2.txt
print %3.txt
print %4.txt
^Z
GOTO
Este comando permite que a sequência de execução dos comandos de um procedimento,
seja diferente da sequência que esses comandos ocupam no texto. Vamos analisar o
seguinte exemplo:
: INICIO
PAUSE introduza uma disquete na drive B
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Introdução ao MS-DOS
COPY A:\*.* B:\
GOTO : INICIO
Este procedimento de comandos executa repetidamente a mesma acção , pois quando
chega ao fim, o GOTO manda voltar ao inicio.
A seguir à palavra GOTO é indicado o local onde está o próximo comando a executar,
através de uma label, que neste caso é :INICIO. A label deve ser iniciada por “ : “ , e deve
ocupar uma linha de texto do procedimento.
CALL
Tem como função invocar outro procedimento de comandos dentro de um procedimento
de comandos.
Por exemplo, para chamar o procedimento de comandos gravados em Escola.bat,
utilizamos:
CALL Escola
IF
Executa processamento condicional em batch files. Se a condição especificada por um
comando IF for verdadeira, o Ms-Dos executa o comando que se segue à condição. Se a
condição for falsa, o Ms-Dos ignora o comando.
Sintaxe:
IF NOT ERRORLEVEL número comando
IF NOT sequência1= = sequência2 comando
IF NOT EXIST nome-de-arquivo comando
Parâmetros:
NOT - Especifica que o Ms-Dos só executa o comando se a condição for falsa.
ERRORLEVEL número - especifica uma condição verdadeira somente se o programa
anterior executado pelo COMMAND.COM tiver devolvido um código de saída maior ou
igual ao número.
comando - especifica o comando a ser executado pelo Ms-Dos se a condição anterior for
cumprida.
sequência1 = = sequência2 - especifica uma condição verdadeira somente se sequência1
e sequência2 forem iguais. Esses valores podem ser sequências literais ou variáveis de
batch files (exemplo : %1) . as sequências literais não necessitam de aspas.
EXIST nome-de-arquivo - especifica uma condição verdadeira se o nome-de-arquivo
existir.
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Introdução ao MS-DOS
Exemplos:
IF EXIST C:\ meudir\ nul GOTO processo
O exemplo testa a existência de um directório.
IF NOT EXIST produto.dat ECHO Impossível encontrar o arquivo de dados
Exibe a mensagem “Impossível encontrar o arquivo de dados” se o Ms-Dos não conseguir
encontrar o arquivo produto.dat
FOR
Executa um comando especificado para cada arquivo de um grupo de arquivos.
Sintaxe:
FOR %%variável IN ( grupo) DO comando parâmetros do comando
Parâmetros:
%% variável - representa uma variável substituível. O comando FOR substitui %%
variável pela sequência de texto do grupo especificado até que o comando (especificado
no parâmetro de comando) processe todos os arquivos.
(grupo) - especifica um ou mais arquivos ou sequências de texto a serem processados
com o comando especificado. Os parênteses devem ser usados.
comando - especifica o comando a ser executado em cada arquivo incluído no grupo
especificado.
parâmetros do comando - especifica os parâmetros ou opções a serem usados com o
comando especificado (caso o comando especificado os utilize).
Exemplo:
FOR %%f IN (*.doc *.txt) DO type %%f
Neste exemplo, cada arquivo com a extensão . doc ou . txt do directório actual é
substituído pela variável %%f até que o conteúdo de todos os arquivos seja exibido.
Códigos de Escape ANSI
- Passar o cursor para a linha 10, coluna 40
prompt $e 10; 40H
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Introdução ao MS-DOS
- Passar o cursor três linhas para cima ou para baixo:
prompt $e 3a
prompt $e 3b
- Passar o cursor três posições para a direita ou para a esquerda:
prompt $e 3C
prompt $e 3D
- Passar a impressão para vermelho de alta intensidade sobre azul:
prompt $e 1; 31; 44m
- Recuperar oa atributos de caracter normais (branco sobre preto):
prompt $e m
- Escrever em cores invertidas:
prompt $e 7m
Em vez de 7, podemos usar um dos seguintes números, ou uma sequência separada por
ponto e vírgula:
0 - ausência de atribuitos especiais;
1 - alta intensidade;
2 - baixa intensidade;
3 - itálico;
4 - sublinhado;
5 - cintilar;
6 - cintilar rápido;
7 - cores invertidas;
8 - invisível;
cor de tinta (letras):
30 - preto
31 - vermelho
32 - verde
33 - amarelo
34 - azul
35 - magenta
36 - cião
37 - branco
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Introdução ao MS-DOS
cor de fundo:
40 - preto
41 - vermelho
42 - verde
43 - amarelo
44 - azul
45 - magenta
46 - cião
47 - branco
O Autoexec. bat e o Config. sys
Exemplo de um ficheiro Autoexec.bat:
C:\ WINDOWS \ SMARTDRV.EXE
ECHO OFF
PROMPT $p$g
PATH C:\ NDW; C:\EXCEL; C:\WINDOWS; C:\DOS ; C:\WINWORD
C:\ GMOUSE\GMOUSE.COM 1*3
SET TEMP=C:\ DOS
NLSFUNC
MODE CON CODEPAGE PREPARE= ((850, 860) C:\ DOS\EGA.CPI )
KEYB PO,, C:\DOS\KEYBOARD.SYS
CHCP 860
CLS
VER
CHKDSK /F
C:\ DOS \SHARE.EXE
Vamos então conhecer alguns comandos mais vulgares no ficheiro Autoexec.bat:
ECHO OFF
Este comando indica ao ms-dos que não deve mostrar os comandos do autoexec.bat no
monitor à medida que vão sendo iniciados.
PROMPT $p$g
Modifica o aviso de comando do Dos (designado normalmente por prompt) . $p indica a
unidade e caminho (Path) actual. $g escreve o sinal >.
PATH C:\ NDW; C:\EXCEL; C:\WINDOWS; C:\DOS ; C:\WINWORD
Mostra ou define o caminho de acesso para ficheiros executáveis.
Normalmente o Path tem vários caminhos de pesquisa, separados por ;
SET TEMP=C:\ DOS
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O comando Set cria uma variável de ambiente denominada TEMP. Esta variável é
utilizada para se poderem utilizar ficheiros temporários na directoria do DOS (neste caso).
NLSFUNC
Usa as informações padrão específicas de país encontradas no arquivo COUNTRY.SYS.
MODE CON CODEPAGE PREPARE= ((850, 860) C:\ DOS\EGA.CPI )
Carrega (neste caso) a página de código 850 (836 - Franco-canadense ; 850 - Latino; 865
- Países nórdicos; 860 - Português; 437 - Inglês ; 852 - Eslavo ; etc) para um monitor EGA
ou VGA a partir do ficheiro C: \ DOS \ EGA.CPI
MODE CON CODEPAGE SELECT = 850
Torna activa, para o monitor e teclado que se possui, a página de código 850.
KEYB PO,, C:\DOS\KEYBOARD.SYS
Keyb PO é o teclado português. Entre as duas vírgulas pode especificar-se a página de
código activa.
C: \ DOS\ KEYBOARD.SYS indica a unidade, o caminho de acesso e o nome do ficheiro
de definição de teclado.
C:\DOS \ DOSKEY
Carrega em memória o programa Doskey.
C: \ DOS \ MOUSE.COM
Carrega o programa que permite a activação do rato.
Exemplo de um ficheiro Config.sys
DEVICE= C:\ DOS\ ANSI.SYS
DEVICE= C:\ DOS\ SETVER.EXE
DEVICE= C:\ WINDOWS\HIMEM.SYS
DOS = HIGH
COUNTRY = 351,, C:\DOS\COUNTRY.SYS
DEVICE= C:\ DOS\DISPLAY.SYS CON= (EGA,,2)
FILES=50
BUFFERS=50
STACKS=9,256
Os comandos mais vulgares neste ficheiro são do seguinte tipo:
DEVICE= C:\ WINDOWS\HIMEM.SYS
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O HIMEM é um gestor de memória estendida que existe no Dos e no Windows. Permite o
acesso à memória estendida e evita que dois programas utilizem a mesma parte da
memória ao mesmo tempo. Tem de ser instalado se se pretender utilizar a memória
estendida. O device carrega na memória o controlador especificado.
DOS = HIGH
Obriga o DOS a ser executado na memória alta ( Memória alta = os primeiros 64k de
memória estendida).
COUNTRY = 351,, C:\DOS\COUNTRY.SYS
351 é o código do país (351 = Portugal) . C: \Dos\country. sys indica qual o caminho de
acesso onde se encontra o ficheiro country.sys. Entre as duas vírgulas pode especificar-
se a página de código do país em causa.
DEVICE= C:\ DOS\DISPLAY.SYS CON= (EGA,,1)
Reserva espaço para uma página de código preparada, que deve ser carregada utilizando
o comando CODE. O número 1 refere que está preparada uma página de código. Em
VGA ou EGA este número pode ir até 6.
FILES=30
Permite a abertura simultânea de 30 ficheiros.
BUFFERS=20
Reserva 20 memórias para operações de transferência de ficheiros. Quando o Dos é
iniciado, uma determinada área da memória principal é reservada para reter,
temporariamente, informação retirada do disco. A memória é dividida em unidades
denominadas memórias intermediárias ou Buffers. Cada uma possui o mesmo tamanho,
correspondente ao sector e um disco ( 0.5 k).
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