NEUROCIÊNCIA APLICADA AO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
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Wagner de Farias Figueiredo
RESUMO
Este estudo explora as fronteiras do conhecimento da neurociência, visando desenvolver
estratégias pedagógicas mais eficazes e alinhadas com o funcionamento do cérebro, para a
aprendizagem. Objetiva-se analisar conceitos de funções executivas e sua relação com a
emoção, elaborados pela neurociência e aplicáveis ao processo de aprendizagem. A pergunta
de partida é sobre quais são as funções executivas associadas à aprendizagem e o papel da
emoção nesse processo? Acredita-se que a aplicação sistemática e informada de princípios
neurocientíficos pode potencializar a eficácia do ensino nos Colégios de ensino fundamental e
médio. Outrossim, o presente estudo vem sugerir que a criação de ambientes de aprendizagem
emocionalmente positivos e estimulantes pode melhorar significativamente a retenção e a
recuperação de informações. O método ancora-se na revisão sistematizada da literatura.
Palavras-chave: neurociência; memória; aprendizagem; ensino.
ABSTRACT
This study explores the frontiers of neuroscience knowledge, aiming to develop more
effective pedagogical strategies aligned with the brain's functioning for learning. The
objective is to analyze concepts of executive functions and their relationship with emotion, as
developed by neuroscience and applicable to the learning process. The starting question is:
what are the executive functions associated with learning, and what is the role of emotion in
this process? It is believed that the systematic and informed application of neuroscientific
principles can enhance the effectiveness of teaching in elementary and high schools.
Moreover, this study suggests that the creation of emotionally positive and stimulating
learning environments can significantly improve information retention and retrieval. The
method is anchored in a systematic literature review.
Keywords: neuroscience; memory; learning; teaching
________________________
1 Major do Exército (Academia Militar das Agulhas Negras – AMAN, 2008), bacharel em
Ciências Militares (AMAN, 2008), pós-graduado em Sistemas Táticos de Comando e
Controle (Escola de Comunicações – EsCom, 2013). E-mail: [email protected]
1. INTRODUÇÃO
A neurociência, campo de estudo que se dedica à compreensão do cérebro e do sistema
nervoso, tem experimentado um desenvolvimento notável desde seu surgimento na década de
1970 (Costa, 2023).
Ao longo das últimas décadas, esta ciência tem estabelecido conexões cada vez mais
profundas e significativas com a pedagogia, revelando insights valiosos sobre os processos de
aprendizagem e memória (Reis; Moris, 2022).
As funções superiores, como a memória, que é reconhecida como o alicerce
fundamental do aprendizado, é profundamente influenciada pelo estado emocional do indivíduo
no momento da exposição a novos conhecimentos e vem ganhando pesquisas extensivas no
campo da neurociência cognitiva
Outro elemento importante para a aprendizagem é a neuroplasticidade, que se refere à
capacidade do cérebro de formar novas conexões neuronais e modificar as existentes em
resposta a experiências e estímulos. Este fenômeno está intrinsecamente ligado ao processo de
aprendizagem, como elucidado por Costa (2023, p. 4), que descreve a neuroplasticidade como a
habilidade do cérebro de "fazer e desfazer ligações entre os neurônios (as sinapses) como
consequência das interações constantes com o ambiente externo e interno do corpo". Esta
compreensão fornece uma base científica sólida para a implementação de estratégias
pedagógicas que visam otimizar a formação e o fortalecimento dessas conexões neuronais.
A relação entre atenção e memória é outro aspecto crucial revelado pela neurociência.
Para que uma informação seja efetivamente armazenada na memória, ela deve primeiro passar
pelo filtro da atenção. Esta dinâmica ressalta a importância de desenvolver técnicas de ensino
que não apenas apresentem conteúdo, mas que também capturem e mantenham a atenção dos
alunos de forma eficaz. Compreender a distinção e a interrelação entre aprendizado e memória,
como apontado por Purves et al. (2010) e Cosenza e Guerra (2011), é fundamental para o
desenvolvimento de estratégias pedagógicas eficientes. Enquanto o aprendizado se refere ao
processo de aquisição de informações pelo sistema nervoso, observável através de mudanças
comportamentais, a memória envolve os mecanismos de codificação, armazenamento e
evocação dessas informações.
O papel das emoções no processo de aprendizagem, também, tem sido objeto de
reavaliação significativa à luz das descobertas neurocientíficas. Contrariamente à visão
tradicional que muitas vezes considerava as emoções como um elemento potencialmente
disruptivo para o pensamento racional e a tomada de decisões, as pesquisas atuais demonstram
que as emoções desempenham um papel crucial na consolidação da memória e na motivação
para o aprendizado. Cosenza e Guerra (2011, p. 76) destacam esta mudança de paradigma,
enfatizando a importância de integrar aspectos emocionais positivos no ambiente educacional
para potencializar o processo de aprendizagem.
A compreensão dos mecanismos neurobiológicos subjacentes à memória e ao
aprendizado tem se aprofundado significativamente. Estruturas cerebrais como o hipocampo, a
amígdala e suas conexões com o hipotálamo e o tálamo foram identificadas como componentes
cruciais do sistema que regula a gravação e evocação de memórias. Izquierdo (2006) destaca a
importância deste "sistema modulador" na tomada de decisões frente a novas experiências,
sublinhando a complexidade e a sofisticação dos processos cerebrais envolvidos na
aprendizagem.
A aplicação destes conhecimentos neurocientíficos no contexto específico dos colégios
de ensino fundamental e médio apresenta uma oportunidade única para aprimorar os métodos
de ensino e aprendizagem nessas instituições. Os colégios podem se beneficiar enormemente
com a incorporação de estratégias baseadas em neurociência para otimizar a retenção de
conhecimentos e promover um aprendizado mais eficaz e duradouro.
Neste contexto, emerge uma questão inicial que norteia esta pesquisa, ou seja, quais
são as funções executivas associadas à aprendizagem e o papel da emoção nesse processo?
Desta, decorre outra, sobre quais são as possíveis contribuições da neurociência para o ensino
fundamental e médio, a fim de preparar melhor os alunos e certificar-se que os mesmos tenham
um aprendizado que perdure ao longo dos anos escolares? Estas perguntas refletem não apenas
a busca por melhorias no sistema educacional dos colégios, mas também o reconhecimento da
necessidade de adaptar as práticas pedagógicas às descobertas mais recentes sobre o
funcionamento do cérebro e os processos de aprendizagem.
Nesse sentido, acredita-se que a interseção entre neurociência e educação tem o
potencial de revolucionar nossas abordagens ao ensino e aprendizagem.
Para abordar estas questões de forma abrangente, este estudo se propõe a alcançar o
objetivo de analisar conceitos de funções executivas e sua relação com a emoção, elaborados
pela neurociência e aplicáveis ao processo de aprendizagem.
A relevância deste estudo se manifesta em múltiplas dimensões. Do ponto de vista
científico, esta pesquisa contribui para o crescente corpo de conhecimento na interseção entre
neurociência e educação, preenchendo uma lacuna específica relacionada à aplicação desses
princípios no contexto dos colégios de ensino fundamental e médio. Academicamente, o artigo
oferece uma oportunidade valiosa para a formação e desenvolvimento de pesquisadores
militares, promovendo a integração de conhecimentos das ciências militares com as mais
recentes descobertas no campo da psicopedagogia.
2. DELINEAMENTO DA PESQUISA
Esta pesquisa é estruturada em seis elementos de classificação, conforme proposto por
Fontelles et al. (2009), Bauer e Gaskell (2003), e Creswell (2004). Quanto à finalidade, trata-se
de uma pesquisa básica, visando gerar novos conhecimentos, com foco na coordenação
psicopedagógica de colégios do ensino fundamental e médio. Sua natureza é de revisão
sistematizada da literatura. A abordagem é qualitativa, descrevendo fenômenos e fatos sem teste
de hipóteses. Os objetivos são exploratórios, buscando familiarização com o tema e
compreensão das relações no fenômeno estudado. Os procedimentos técnicos envolvem um
estudo de revisão sistematizada em duas fases: coleta de dados no SciELO e tratamento na
TABDN (Novikoff, 2010). A coleta de dados será realizada através de uma revisão
sistematizada usando a Tabela de Análise de Textos Acadêmico-Científicos (Novikoff, 2010),
com busca utilizando operadores booleanos e unitermos específicos. Os critérios de inclusão
abrangem artigos em português (2006-2024) nas áreas de educação, ciências sociais aplicadas e
saúde, enquanto os critérios de exclusão contemplam trabalhos não focados no tema ou sem
relação com ensino, aprendizagem ou memória. A análise de dados será feita utilizando a
TABDN para descrição e análise crítica dos artigos, além de análise de conteúdo para
identificar frequências e classificar unidades de significação.
3. MEMÓRIA
A memória humana está diretamente relacionada à atenção, uma vez que, para chegar à
memória, as informações passam pelo filtro da atenção. Antes, cumpre diferenciarmos
aprendizado e memória, intrinsecamente correlacionados. O primeiro, diz respeito, no que toca
à neurociência, ao processo de aquisição de informações pelo sistema nervoso, observado por
meio de mudanças no comportamento; o segundo permite a codificação, o armazenamento e a
evocação das informações (Costa, 2023).
Um dos aspectos fundamentais da memória é o processo de consolidação, que
transforma as informações recém adquiridas em memórias estáveis de longo prazo. Esse
processo, segundo estudos neurocientíficos, ocorre principalmente nas primeiras horas após a
aquisição de novas informações, sendo influenciado por uma série de fatores biológicos. A
liberação de neurotransmissores e hormônios, como a adrenalina e a dopamina, modula a
eficácia da consolidação, afetando diretamente a forma como as memórias são estabilizadas no
cérebro. A consolidação é, portanto, um processo dinâmico e adaptável, o que permite ao
cérebro priorizar memórias significativas em detrimento de outras (Izquierdo, 1989).
Apesar de não se saber com exatidão de que as memórias são feitas ou como são
armazenadas de forma persistente, alguns comportamentos da memória já foram mapeados.
Após a fase de consolidação, ocorrem as modulações da memória, quando substâncias
químicas endógenas, como a adrenalina e a b-endorfina, desempenham um papel importante na
modulação da consolidação da memória. Essas substâncias facilitam ou dificultam o processo
de armazenagem de acordo com o estado emocional e de alerta do indivíduo no momento da
aquisição.
Porém, nem todas as experiências são memorizadas. Há um processo seletivo que define
o que será armazenado, influenciado por estruturas cerebrais como o hipocampo e a amígdala.
Este processo será abordado no tópico a seguir (Izquierdo, 1989).
4. NEUROCIÊNCIA E APRENDIZADO
Aprendizagem é a modificação do comportamento, como resultado da experiência ou
aquisição de novos conhecimentos acerca dos meios, e a memória é a retenção deste
conhecimento por um tempo determinado.
Izquierdo (2004) define memória como uma função neurosensorial complexa e
multifacetada, que envolve diversas regiões do cérebro e múltiplos sistemas. Ele a descreve
como um processo dinâmico e complexo que envolve várias etapas e sistemas neurais, com a
capacidade de reter, codificar e recuperar informações e experiências passadas. Izquierdo
destaca que a memória é influenciada por fatores emocionais, como a atenção, a motivação e a
ansiedade, que afetam a codificação e/ou recuperação das informações.
Não há como se falar sobre neurociência e aprendizado sem explicar o que é a
neuroplasticidade, que é a capacidade que o cérebro humano tem de “[...] fazer e desfazer
ligações entre os neurônios (as sinapses) como consequência das interações constantes com o
ambiente externo e interno do corpo (Costa, 2023).
Uma ilustrativa da importância que a neuroplasticidade possui no contexto da
aprendizagem é citada por Relvas (2010, p. 35):
A plasticidade é importante na aprendizagem, pois as áreas do cérebro que são
destinadas à função específica podem assumir outras funções quando
necessárias, além da interdisciplinaridade cerebral, quando o conhecimento de
uma área é aproveitado em outra área. Por exemplo: o ritmo que é
desenvolvido por uma música é aproveitado na leitura, na escrita e nos
conceitos matemáticos.
A aprendizagem se dá pela criação de novas memórias e pela ampliação das
redes neuronais que armazenam o que já foi trabalhado, por meio das
aprendizagens de conceitos e das metodologias que irão formar ou ampliar
estas memórias.
As informações adquiridas pelo sujeito são processadas em várias partes do cérebro,
principalmente no sistema límbico, mais precisamente no hipocampo e na amígdala, que são
regiões chaves para a formação de novas memórias de longo prazo (Izquierdo, 2004).
Izquierdo (1989) explica como o hipocampo e a amígdala selecionam as informações
que serão memorizadas. O primeiro analisa a configuração do estímulo, levando em conta o
ambiente e o evento se é novo ou não, se merece ou não ser memorizado. Caso a nova
informação venha por meio de uma experiência nova, principalmente em um ambiente novo,
essa informação terá prioridade para ser memorizada.
No caso da amígdala, ela não é sensibilizada por ambientes novos, mas sim por
emoções mais altas do que o normal. Sendo assim, se a informação nova vier com uma
intensidade de emoção mais alta que o normal, tendo sido liberada noradrenalina e/ou b-
endorfina por meio de exercício aeróbico ou risos essa informação terá prioridade no processo
de memorização (Izquierdo, 2004).
A descoberta mais interessante sobre a memória é que, segundo Izquierdo (1989), a
fase mais importante de atuação dessas substâncias não é quando se está recebendo a
informação, mas sim na acomodação da memória, que se dá até 10 minutos depois de receber
o novo conhecimento.
5. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS BASEADAS NA NEUROCIÊNCIA
Segundo Relvas (2010), as emoções básicas podem ser percebidas em sala de aula, basta
um olhar atencioso. Uma aula bem humorada promove bem-estar físico, psicológico, afetivo e
seguro, liberando neurotransmissores favoráveis à aprendizagem.
A autora, ainda relata que o processo de aprendizagem é desencadeado a partir da
motivação e que esse processo se dá no interior do sujeito, quando este estabelece uma relação
de troca com o meio, principalmente seus professores e colegas. Nas situações escolares, o
interesse é indispensável para que o aluno tenha motivos de ação para apropriar-se do
conhecimento.
Abaixo, estão exemplos de emoções básicas que podem ser observadas pelos
professores em sala de aula que servem como “termômetro” para saberem se os alunos irão
consolidar os novos conhecimentos na memória de longo prazo ou não.
Figura 1 – Expressões de emoções básicas
Fonte: Google imagens
Nota: a. alegria, b. medo, c. surpresa, d. tristeza, e. nojo, f. raiva.
Segundo Costa (2023), Os professores devem ser incentivados a apresentar os conteúdos
de maneira relevante, conectando-os a experiências reais dos alunos. A neurociência aponta que
as informações mais significativas emocionalmente são mais facilmente codificadas e
armazenadas na memória de longo prazo. Assim, quando os conteúdos fazem sentido para os
estudantes e estão relacionados com suas vidas, isso promove um aprendizado mais eficaz.
Ainda, segundo Costa (2023), aulas mais interativas ajudam no aprendizado porque
envolvem múltiplos estímulos sensoriais (visuais, auditivos e táteis), o que captura e mantém a
atenção dos alunos de maneira mais eficaz. A neurociência mostra que o cérebro responde
melhor a estímulos contrastantes, e atividades que combinam diferentes tipos de estímulos
podem aumentar o engajamento e favorecer o "disparo neuronal", o que fortalece as redes
neurais envolvidas na aprendizagem.
A autora também menciona uma técnica que promove a neuroplasticidade. O uso de
metodologias ativas (aprendizagem baseada em problemas e projetos) é eficaz e estimula o
cérebro e reforçar novas conexões neurais. Isso potencializa o engajamento do alunos nas
atividades e desenvolve o pensamento crítico, tão necessário para a resolução de problemas.
Segundo Ferreira (2023), a mudança de ambiente proporciona novos estímulos
sensoriais que ajudam a manter a atenção e a motivação, fatores cruciais para o fortalecimento
das ligações neurais e a retenção de informações. Ambientes diferentes promovem um aumento
no fluxo sanguíneo cerebral e na oxigenação, fatores que intensificam a capacidade de
raciocínio e melhoram a retenção de informações. Isso é especialmente importante para facilitar
a sincronia entre os estímulos e os circuitos neurais internos, favorecendo a consolidação de
memórias de longo prazo.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os resultados discutidos pelos autores mencionados apontam para a importância de se
entender como o cérebro aprende e quais são as formas de facilitar a consolidação de
conhecimentos novos na memória de longo prazo, sendo esta a base do aprendizado.
Essas descobertas indicam que métodos pedagógicos que utilizam ambientes externos
a sala de aula podem contribuir significativamente para o desenvolvimento cognitivo e a
formação de memórias mais duradouras, especialmente quando aliados a estratégias de ensino
que envolvam a interação ativa com o meio ambiente.
Também foi muito evidenciado o importante papel de um ambiente que promova bem-
estar físico, psicológico, afetivo e seguro para a geração de emoções positivas, liberando
neurotransmissores favoráveis à aprendizagem.
Entender que a emoção tem grande participação na consolidação da memória é
importante para professores, pais e alunos.
Ainda quanto a importância da emoção na consolidação da memória, vale ressaltar que
o mais importante não é o estado emocional inicial de quando o aluno recebeu o conhecimento
novo, mas sim nos 10 minutos após receber esse conhecimento, ou seja, apresentar aos alunos o
propósito do que estão aprendendo, ligando o conteúdo à vida real e enfatizando sua
importância para questões práticas e de sobrevivência os leva a um estado de atenção muito
favorável ao aprendizado e os faz ter emoções positivas após adquirir o novo conhecimento.
O suporte emocional e psicológico é crucial para o sucesso das intervenções
psicopedagógicas. Programas de treinamento socioemocional e aconselhamento psicológico
ajudam os alunos a desenvolverem a inteligência emocional para superarem os desafios da
aprendizagem.
A formação contínua dos professores por meio de estágios, palestras, workshops
eminentemente práticos e a colaboração com equipes multidisciplinares são essenciais para
garantir a eficácia das intervenções, pois é necessário que toda a escola esteja ciente da
importância do assunto e se mobilize para alcançar o objetivo de melhorar a aprendizagem do
aluno do ensino fundamental e médio.
Esses fatores são determinantes para garantir uma implementação eficiente das
estratégias pedagógicas que alinham a neurociência ao aprendizado, ajudando os alunos no
processo de consolidação da memória.
Somente por meio de um esforço contínuo e integrado será possível a evolução e
atualização do ensino alinhado com as descobertas da neurociência voltada ao ensino.
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