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Ebook Santa Casa - ROP's

Práticas obrigatórias de segurança

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GUIA DE BOLSO

Novas ROPs
na Santa Casa de Passos
Santa casa e você, juntos pela segurança do paciente

ROP – É uma sigla extraída do inglês "Required Organizational Practices" e


traduzida para o português como "Prática Organizacional Obrigatória".

Refere-se ao conjunto de boas práticas que os colaboradores de serviços


de saúde devem executar de forma inegociável, para aumentar a
segurança dos pacientes e minimizar os riscos ligados ao cuidado de
saúde, garantindo um ambiente mais seguro para todos..

As ROPs são divididas em 6 áreas de segurança dos pacientes,


cada uma com seu objetivo próprio
Cultura de Segurança Criar a cultura de segurança dentro da organização

Melhorar a comunicação entre a equipe multidisciplinar,


Comunicação
família e paciente

Uso de Medicamentos Garantir segurança no uso das medicações de alto risco

Vida Profissional/Força de
Criar um ambiente favorável às práticas de segurança
Trabalho
Prevenção e Controle de Minimizar o risco e reduzir as taxas de infecção
Infecção relacionada à assistência
Identificar e atuar sobre os riscos com potencial de
Avaliação do grau de Risco danos ao paciente

Agora que você já entendeu o que são as ROP’s, vamos conhecer cada
uma delas:
Cultura de
Segurança
Responsabilização pela Qualidade
Assegura que a alta administração demonstra responsabilidade pela
qualidade do atendimento fornecido pela organização. Isso inclui
supervisão ativa da qualidade, entendimento dos princípios de
qualidade e segurança, recrutamento de profissionais qualificados e uso
de indicadores de desempenho para monitorar e melhorar
continuamente os serviços.

Gestão de Incidentes Sobre a Segurança dos Pacientes


Visa implementar um sistema de gerenciamento de incidentes de
segurança do paciente que apoie a notificação, análise e aprendizado a
partir desses incidentes, promovendo uma cultura de segurança.
Todos são encorajados a relatar eventos com ou sem dano, além de
quase erros, para a melhoria contínua do sistema e prevenção de
recorrências.

Relatórios Trimestrais Sobre a Segurança dos Pacientes


Garante que a alta administração esteja continuamente informada e
engajada com a segurança do paciente e que receba relatórios
trimestrais detalhados que abordem medidas recomendadas a partir da
análise de eventos adversos e as melhorias implementadas como
resultado dessas análises. Isso permite que a liderança da organização
tome decisões informadas, direcione iniciativas de melhoria e
demonstre comprometimento com a segurança e qualidade dos
serviços prestados.

Divulgação de Incidentes Sobre a Segurança dos Pacientes


Estabelece uma abordagem documentada e coordenada para a
divulgação de incidentes de segurança do paciente e famílias,
promovendo uma comunicação aberta e uma resposta solidária. Isso
inclui informar os envolvidos sobre o incidente ocorrido, explicar
detalhadamente o que aconteceu e por quê, além de descrever as
medidas imediatas tomadas para cuidar do paciente e mitigar danos. A
abordagem também visa oferecer apoio prático e emocional aos
afetados, atendendo às suas necessidades durante e após a divulgação
Comunicação
Identificação
Utilizamos para os pacientes 2 marcadores de identificação prioritários,
sendo eles: nome completo e a data de nascimento. O terceiro
marcador será utilizado em caso de dúvidas ou divergência, sendo este:
o nome da máe. O paciente receberá a pulseira branca de identificação
no ato da admissão e a placa de identificação do leito com os
marcadores anteriormente citados. O prontuário e os rótulos de
medicações deverão estar identificados com as etiquetas de
identificação padronizadas na instituição. Os familiares e
acompanhantes deverão estar identificados com pulseiras coloridas.

Lista de Abreviações Perigosas


Temos disponível um siglário que lista as abreviaturas padronizadas e as
proibidas na instituição. A utilização de abreviaturas perigosas podem
resultar em falhas de entendimento, ocasionando erros ou omissão na
execução dos cuidados.

Lista de Verificação para Cirurgia Segura


Utilizamos uma lista de verificação para cirurgia segura. Com ela, a
equipe segue um roteiro de conferência nas etapas críticas do
procedimento cirurgico, desde o preparo até o encerramento. A
identificação, lateralidade, tipo de tratamento cirurgico a ser realizado
são alguns dos itens necessários que serão conferidos no checklist da
cirurgia segura.

Transferência de Informações nas Transições de Atendimento


Objetiva garantir a continuidade do cuidado nas transições setoriais.
Nela é importante que estejam bem descritos: Data e hora, Setor de
origem e destino do paciente, Diagnóstico atual e prévios, Situação
atual, Sumário de internação, Pendencias para continuação do
tratamento e Proposta para continuação do plano de cuidados no
próximo setor. Para isso a instituição conta com instrumentos que
sistematizam o registro das informações necessárias para oferecer
segurança na transferência do paciente entre os setores:

1. Carimbo do paciente crítico: é preenchido pelo médico quando a


transferência se refere a pacientes classificados como críticos. Deverá
estar bem descrito no formulário da evolução multiprofissional o
diagnóstico e o resumo da internação, as pendências e proposta de
tratamento.

2. Ficha de transferência interna: é preenchida pela enfermagem nas


transições setoriais. Consta o motivo da transferência, a situação atual
do paciente, as recomendações e os riscos assistenciais.

3. Carimbo de exame: é preenchido pela enfermagem na saída e


retorno do encaminhamento para realização de exames. Consta os
sinais vitais que o paciente apresenta nestes dois momentos. Além dos
formulários citados, a transferência dos cuidados conta também com a
passagem verbal do quadro clínico do paciente.

Conciliação Medicamentosa como Prioridade Estratégica


Um processo documentado através de um formulário específico para
conciliação medicamentosa é usado para comunicar informações
completas sobre medicamentos de uso domiciliar. Pode ser uma forma
eficiente de redução dos erros de medicação e retrabalho da equipe.
Envolve etapas onde médicos, enfermeiros e farmacêuticos trabalham
juntos com objetivo de colher um histórico medicamentoso fidedigno
para validação destes medicamentos e avaliação da indicação de
manutenção durante a internação. Pode ser aplicada nos seguintes
níveis de prestação de serviços de saúde: Internados, ambulatoriais,
domiciliares e comunitários, emergencia e a longo prazo.

Conciliação Medicamentosa em Transições de Cuidados - Serviços


de Assistência Aguda (Pacientes Internados)
É feita em parceria com paciente e família com objetivo de comunicar
informações exatas sobre medicações de uso domiciliar. Está
totalmente ligada à segurança do paciente durante e após a
internação hospitalar. Este processo começa com a elaboração do
histórico medicamentoso, onde a enfermagem lista todas as
medicações que o paciente faz uso em domicilio, incluindo nome do
medicamento, dose, frequência, via de administração e última dose,
através de entrevista com pacientes e familiares além de consulta a
outras fontes de informação. O farmacêutico deve fazer a valiação dos
medicamentos assim como identificar possíveis discrepâncias entre
as medicações prescritas visando prevenir eventos ligados ao uso de
medicações domiciliares. Ao médico cabe avaliar quais
medicamentos o paciente continuará fazendo uso durante a
internação e quais deverão ser suspensos no momento atual.
Vale ressaltar que:
▪ deve ser realizada no ato da internação hospitalar;
▪ deve ser rechecada a cada transição do cuidado, registro de setor e
data;
▪ deve ocorrer em TODAS as transições setoriais.;
▪ deve ser preenchida sempre que uma medicação de uso domiciliar
for suspensa e reconciliada;
▪ deve ser avaliada rigorosamente no momento da alta hospitalar e
as informações deverão ser transmitidas para pacientes e ou
familiares com clareza.

Conciliação Medicamentosa nas Transições de Atendimento -


Serviços de Atendimento de Ambulatorial
Informações precisas sobre uso de medicações devem ser
comunicadas durante consultas ambulatoriais. Envolve a comparação
de listas de medicações para resolver discrepâncias, fornecendo
orientações claras sobre o uso dos medicamentos aos pacientes.

Conciliação Medicamentosa nas Transições de Atendimento -


Serviços de Atendimento de Emergência
Informações precisas sobre uso de medicações devem ser
comunicadas durante consultas em serviços de emergência.

Conciliação Medicamentosa nas Transições de Atendimento -


Assistência a Longo Prazo
Preza pela comunicação precisa sobre medicações de uso contínuo
em parceria com pacientes, familiares ou cuidadores.
Uso de
Medicamentos
Uso Racional de Antimicrobianos
Mantem programa para uso racional de antimicrobianos. Visa a
indicação adequada do antimicrobiano (medicamento, dose e tempo
de uso), de forma a reduzir a resistencia antimicrobiana e o desperdício
de recursos financeiros.

Eletrólitos Concentrados
Avalia e restringe a disponibilidade de eletrólitos concentrados nas
unidades assistenciais. Eletrólitos concentrados com potencial para
causar danos graves não serão estocados nessas áreas, a menos
que seja estritamente necessário, como em situações de emergência
ou cuidados intensivos.

Segurança no Uso de Heparina


Avalia e restringe a disponibilidade de produtos de heparina para evitar
incidentes de segurança do paciente nas áreas assistenciais. Devido à
heparina ser uma medicação de alta vigilância, a limitação de sua
disponibilidade nas áreas assistenciais é fundamental para diminuição
de eventos ligados à sua utilização.

Medicações de Alta Vigilância (MPPs)


Apresentam um risco maior de causar danos ao paciente quando
administrados de forma inadequada. Utilizamos estratégias para
aumentar a segurança na utilização deste tipo de medicação: marca
texto amarelo para identificação nas prescrições e dupla checagem da
enfermagem. As embalagens destes medicamentos contem etiquetas
com identificação dos riscos, tarjas amarelas, bolinhas amarelas e
embalagens na cor ambar. Todos os setores assistencias tem um
banner com descrição dos MPPs eleitos para dupla checagem com
seus respectivos riscos e medidas de segurança para utilização.

Segurança das Bombas de Infusão


As bombas de infusão são amplamente utilizadas para a infusão de
medicação controladas nos pacientes. Para utilização segura é
necessário que haja treinamento introdutório e de manutenção
para capacitação dos profissionais que fazem uso do equipamento. É
essencial a manter os equipamentos com manutenção preventiva em
dia e conectados à rede eletrica continuamente para certificar-se da
viabilidade da bateria interna.

Segurança dos Narcóticos


Os opiótides/narcóticos são MPPs
que possuem efeito analgésicos e
sedativos potentes. Em função do
risco de depressão respiratória, não
devem ser estocados nas áreas
assistenciais a fim de diminuir
possiveis eventos ligados à sua
administração. O fentanil, tramal e
morfina são exemplos de narcóticos
padronizados na instituição. Em
situações especiais com
necessidade de disponibilização
deste medicamento nas áreas
assistenciais, o serviço de farmácia
deverá fazer a avaliação criteriosa
para formalizar tal disponibilização.
Vida Profissional
/Força de Trabalho
Programa de Manutenção Preventiva
Confere manutenção preventiva para equipamentos médicos, visando
garantir sua segurança e bom funcionamento. O programa é útil para
identificar e resolver problemas que possam causar lesões para a
equipe ou pacientes. É uma responsabilidade compartilhada entre
setores assistenciais, lideranças e engenharia clínica.

Segurança do Paciente: Capacitação e Treinamento


Garante que líderes, membros da equipe e voluntários recebam
treinamento anual sobre segurança do paciente, abrangendo áreas
essenciais definidas pela instituição. O uso seguro de medicação,
notificação eventos, comunicação eficaz, esterilização, higiene das
mãos e controle de infecções são exemplos de treinamentos focados
na segurança do paciente. O objetivo é fortalecer a cultura de
segurança na instituição, melhorando a competência dos profissionais
para fornecer cuidados seguros e eficazes aos pacientes.

Prevenção de Violência no Local de Trabalho


Mantém ações de prevenção para violência no ambiente de trabalho. A
estratégia inclui medidas preventivas alinhadas com diretrizes
internacionais e nacionais para proteger funcionários e prestadores de
serviços de saúde contra ameaças, abusos físicos ou verbais,
intimidação e outras formas de violência. Há um plano de contingência
em desenvolvimento na instituição para a prevenção de violência no
local de trabalho, além do canal de denuncia (Contato seguro) e
assistência psicológica às vítimas.

Fluxo de Pacientes
A superlotação nos serviços de emergência é minimizada com o
trabalho proativo das equipes internas e de outros setores. A
superlotação dos serviços de emergência é um desafio que afeta todo
o sistema de saúde. A causa geralmente é o fluxo não adequado,
causando um desequilíbrio entre a oferta e a demanda. Algumas das
intervenções são: critérios claros de admissão, reduzir período de
internação, melhorar acesso aos serviços ambulatoriais e melhorar o
planejamento de alta.

Plano de Segurança do Paciente


Existe uma ligação importante entre atendimento de excelência e
segurança. Garantir um atendimento com segurança está entre as
principais atribuições de uma instituição de saúde com o paciente e a
equipe.
Prevenção e Controle
de Infecção
Aderência às Práticas de Higiene das Mãos
A medição da conformidade com as práticas de higiene de mãos
permite que as organizações melhorem a educação e treinamento
sobre higiene de mãos. Os estudos mostram que o aumento da
conformidade com as práticas de higiene das mãos reduz o número de
infecções. A SCMP tem times setoriais de higiene de mãos, que em
conjunto com a CCIH fazem as avaliações da adesão à higiene de
mãos.

Higiene das mãos: Capacitação e Treinamento


A higiene de mãos é fundamental para o controle e prevenção de
infecção, mas geralmente a adesão aos protocolos de higiene de mãos
é deficiente. Sendo assim, é essencial investir na capacitação dos
membros da equipe e voluntários para adesão à higiene de mãos. O
treinamento inclui recomendação para higiene de mãos nos seguintes
momentos: antes e após o contato com o paciente ou seu ambiente,
antes de procedimento asseptico e após risco de exposição a fluidos
corpóreos.

Taxas de Infecção
Monitora infecções hospitalares, analisa os dados para identificar surtos
epidêmicos e os divulga para toda a instituição. Equipes bem
informadas sobre as taxas de infecção hospitalar têm melhores
condições para prevení-las e administrá-las.

Reprocessamento
Os processos de limpeza, desinfecção e esterilização são conhecidos
como reprocessamento. O processo de reprocessamento de
instrumentos e equipamentos médicos precisam ser monitorados para
que melhorias possam ser implementadas.
Avaliação do
Grau de Risco
Prevenção de quedas e Redução de Lesões
A queda é um dos principais eventos adversos no ambiente hospitalar,
acarretando complicações para
os pacientes e também para a instituição.
A fim de prevenir quedas e reduzir os riscos de danos causados por
quedas, é feita uma avaliação dos
riscos para cada paciente, garantindo assim a segurança onde podem ser
implementadas as seguintes
medidas:
▪ Fazer análises dos riscos de queda nas rondas da equipe
multidisciplinar;
▪ Manter grades do leito elevadas;
▪ Garantir o ambiente seguro (boa iluminação, piso seco, sem
“obstáculos” que propiciem a queda dos pacientes ao sair do leito;
▪ Estimular o uso de calçados anti-derrapantes;
▪ Manter pacientes e acompanhantes orientados sobre o risco de queda;
▪ Estimular a solicitação de auxílio da enfermagem para sair do leito;
▪ Solicitar a presença do acompanhante em caso de delirium;
▪ Restringir a contenção no leito a casos extremos onde medidas
farmacológicas e acompanhantes não tenham sido suficientes para
manter a segurança do paciente no leito;

Avaliação de Risco de Segurança Domiciliar


A avaliação inclui fatores como condições físicas e clínicas, além de
preparação para emergências, visando aumentar a segurança de
pacientes, familiares e equipe.

Prevenção de Úlceras de Pressão


As lesões por pressão tem impacto significativo na qualidade de vida do
paciente, causando dor, aumentando o tempo de recuperação e
aumentando risco de infecção. Também são responsáveis por aumentar o
tempo de internação, os custos com o tratamento e a mortalidade dos
pacientes. O mais importante é investir na prevenção das lesões, com
atuação da equipe multidisciplinar. Todo paciente deve ser avaliado no ato
da admissão em relação aos riscos de desenvolvimento de LPP. O hospital
utiliza a Escala de Braden para avaliar o grau de risco, possibilitando a
implementação de medidas preventivas a partir do protocolo de
prevenção de LPP. A partir daí, implementa-se as medidas preventivas
indicadas: MUDANÇA DE DECÚBITO, COLCHÃO PNEUMÁTICO OU
PIRAMIDAL, REPOSICIONADORES, HIDRATAÇÃO DA PELE e ESPUMA DE
POLIURETANO.

Prevenção de Suicídio
O suicídio é uma preocupação de saúde global. Muitas mortes poderiam
ser prevenidas se os sinais de ideação suicida fossem identificados
precocemente. A instituição tem mapeado o fluxo de ações
desencadeadas a partir da identificação de pacientes com risco de
suicídio. A avaliação de risco do paciente é feita equipe multidisciplinar
desde o primeiro contato com o paciente, mas na realização da SAE é
formalizado pelo enfermeiro quando ocorre a busca ativa por sinais que
remetam ao risco para suicídio.Uma vez que o risco é identificado, o
serviço de psicologia é acionado para fazer a avaliação especializada e
indicar as intervenções necessárias. A avaliação de risco dos
colaboradores é feito pelas lideranças e coordenadores no contato diário
com os mesmos. Quando identificado riscos para suicídio, o colaborador é
encaminhado ao serviço de psicologia do recursos humanos e médico do
trabalho para que as intervenções sejam realizadas.
Profilaxia para Tromboembolismo Venosa
A tromboembolia venosa (TEV) é uma complicação grave e comum para
pacientes em hospitais ou após cirurgias. O impacto humano e financeiro do
TEV está bem documentado e é a causa mais comum de morte evitável
hospitalar. O número de TEV pode ser reduzido significantemente quando o
paciente em risco for identificado e medidas preventivas forem
implementadas. A instituição conta com um protocolo de TEV que é aplicado
a todos os pacientes internados com mais de 18 anos (clínicos ou cirurgicos).
A partir da identificação do paciente com risco, as seguintes medidas podem
ser aplicadas: profilaxia medicamentosa, uso de bota pneumática ou meias
de compressão e deambulação precoce.

Tratamento da Pele e Feridas


A cicatrização de feridas é um processo complexo que depende do paciente,
tipo de pele e ferida, ambiente do paciente e do tipo de tratamento feito.
Muitas delas podem ser prevenidas através do cuidado com a pele e com
implementação de medidas preventivas. Entretanto, uma vez presentes,
podem ser conduzidas por meio de uma avaliação adequada, diagnóstico
exato, tratamento apropriado e autocuidado. O tratamento adequado pode
reduzir dor, infecção, amputação, internação e aumentar a qualidade de vida
do paciente.
A forma mais eficaz de tratar feridas e lesões de pele é através da atuação
multiprofissional, com profissionais especialistas e atualizados. Isso pode
melhorar os desfechos dos pacientes e o tempo de cicatrização.

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