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PSICOPATOLOGIA GERAL - ARA1109

Semana Aula: 1
HISTÓRICO E PRINCIPAIS CORRENTES EM PSICOPATOLOGIA

Tema
1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS

Objetivos
Desenhar o percurso da construção e da constituição do campo da Psicopatologia, através
do conhecimento dos eventos da história, a fim de objetivar os fundamentos e
direcionamento dos estudos e discussões pertinentes à Psicopatologia.

Tópicos
1.1 HISTÓRICO E PRINCIPAIS CORRENTES EM PSICOPATOLOGIA

Procedimentos de Ensino-Aprendizagem
O docente deve iniciar a aula apresentando o plano de ensino, o cronograma de trabalho e
os critérios de avaliação. É muito importante explicar claramente que a disciplina é
baseada em metodologias ativas e que o estudante é protagonista no processo de ensino-
aprendizagem. Nesta aula, o docente deve orientar aos alunos quanto ao acesso ao
ambiente virtual e à biblioteca virtual. O docente deve conduzir a aula abordando sobre a
importância do estudo dessa disciplina. Seguidamente o professor poderá iniciar a aula
procurando identificar quais são as ideias e concepções que os alunos fazem acerca da
Psicopatologia. Para isso, poderá perguntar sobre o conceito de Psicopatologia e se os
alunos acreditam que a Psicopatologia atenda à um campo específico de atuação do
psicólogo como, por exemplo, a Clínica ou ao campo da Saúde Mental. Sugere-se o
seguinte roteiro:

Situação problema: O que é a Psicopatologia? Qual a importância da Psicopatologia na


formação do psicólogo? Você acredita que a Psicopatologia atenda a uma área específica
da formação do psicólogo?

Metodologia: O professor poderá preparar um Google Forms com as perguntas acima


indicadas para visualizar as respostas dos alunos no momento da aula.

Após este levantamento e debate, o professor deverá situar a extensão e aplicação dos
conteúdos e conhecimentos da Psicopatologia para todos os campos e áreas de atuação da
psicologia

Nesta primeira aula, o professor deve apresentar de forma expositiva e dialogada, para os
alunos, os desdobramentos das discussões científicas que levaram à construção do campo
da Psicopatologia, assim como contextualizar o momento histórico em que esta disciplina
foi fundada. Deve também apresentar os seus principais alicerces teóricos e os
desdobramentos que repercutiram nas diferentes compreensões acerca do fenômeno
psicopatológico, consequentemente, das diferentes correntes da psicopatologia.
Na parte final da aula, o professor pode propor aos alunos a construir uma "Linha do
Tempo" tendo em vista a visualização da inserção dos conhecimentos da Psicopatologia
no campo do saber psicológico. Esta metodologia ativa ajudará o aluno a sistematizar e
fixar o conteúdo ministrado. Esta atividade poderá ser desenvolvida em pequenos grupos
de 4 a 6 participantes, em sala de aula.

Solicitar que os alunos façam a leitura do capítulo indicado e que, após leitura, construam
um mapa conceitual deste capítulo, conectando-o com o que foi aprendido e construído
em sala de aula.

Atividade verificadora de aprendizagem: O professor poderá propor um debate com a


turma após a finalização da construção dos mapas conceituais e identificar se os
principais aspectos relacionados a esta temática foram contemplados e acrescentar o
conteúdo que não tenha sido contemplado.

Recursos Didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4.

Leitura Específica
CAPÍTULO 1 - "História da Psiquiatria" do livro de MIGUEL, Eurípedes C.; GENTIL,
Valentim; GATTAZ, Wagner. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e do
Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011. Disponível no link:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520434406/cfi/26!/4/[email protected]:61.9

Aprenda +
Assist
Assista o vídeo: O que é [psicopatologia]:gostaria de aprender mais sobre o assunto? este
video é pra você. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=AHIwNpB9QoM.
Assista o vídeo: O que é psicopatologia? Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=LdTuxbN5cAI

Atividade Autônoma Aura

Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas
questões que revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê-las, após
assistir a aula e à todos as atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos,
escutar podcasts), completando, assim, sua jornada de aprendizagem do dia!

Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/Agente Técnico - FUNESP - MPE/ES, 2013).


Karl Jaspers, considerado um dos fundadores do existencialismo, em sua
obraPsicopatologia Geral, descreve a Psicopatologia como uma disciplina voltada para:
(A)a definição de categorias nosológicas que orientem as práticas psiquiátricas.
(B)a identificação de fatores que comprometem a saúde mental no século XX.
(C)as práticas sociais que estigmatizam a existência dos doentes mentais.
(D)a definição de um modelo teórico universal das doenças mentais.
(E)a explicação causal dos fenômenos e a compreensão das vivências subjetivas.

Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/Prefeitura Fortaleza dos Nogueiras - IMA,


2019 - ADAPTADA). Acerca dos tipos de psicopatologias, assinale a alternativa correta:
(A) Para a psicopatologia descritiva, interessa fundamentalmente a forma das alterações
psíquicas, a estrutura dos sintomas, àquilo que caracteriza a vivência patológica como
sintoma mais ou menos típico.
(B) Na visão psicanalista o homem é visto como um conjunto de comportamentos
observáveis, verificáveis, regulados por estímulos específicos e gerais, bem como por
certas leis e determinantes do aprendizado.
(C) A psicopatologia sociocultural enfatiza os aspectos cerebrais, neuroquímicos ou
neurofisiológicos das doenças e sintomas mentais. A base de todo transtorno mental são
alterações de mecanismos neurais e de determinadas áreas e circuitos cerebrais.
(D) O projeto de psicopatologia operacional-pragmática, proposto pelo psicanalista
francês Pierre Fedida, objetiva centrar a atenção da pesquisa psicopatológica sobre os
fundamentos de cada conceito psicopatológico. Além disso, tal psicopatologia enfatiza a
noção de doença mental enquanto pathos, que significa sofrimento, paixão e passividade.
(E) Na perspectiva existencial, as definições básicas de transtorno mentais e sintomas são
formuladas e tomadas de modo arbitrário, em função de sua utilidade pragmática, clínica
ou orientada à pesquisa.
PSICOPATOLOGIA GERAL - ARA1109

Semana Aula: 2
O NORMAL E O PATOLÓGICO EM PSICOPATOLOGIA

Tema
1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS

Objetivos
Analisar discussões acerca da normalidade e anormalidade relacionada à saúde mental,
refletindo sobre o processo de delineamento teórico, para identificar sinais e sintomas de
comportamentos anormais e patológicos na atualidade.

Tópicos
1.2 O NORMAL E O PATOLÓGICO EM PSICOPATOLOGIA

Procedimentos de Ensino-Aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula procurando identificar as informações e as
compreensões que os alunos tem acerca dos conceitos de normalidade, anormalidade,
saúde, doença e patologia. Para isso, poderá solicitar que os alunos respondam as
perguntas abaixo sugeridas:

Situações problema: Qual o conceito de normal e qual o conceito de anormal? Como os


conceitos de normalidade e anormalidade se aplicam ao comportamento humano? O que
você entende por saúde e por doença? Saúde e doença fazem parte de um mesmo
processo, tendo a saúde em um extremo de polos e a doença como o extremo oposto? E
como fica a patologia neste contexto de saúde e doença, assim como de normalidade e
patologia?

Metodologia: Para os conceitos de normalidade, anormalidade, saúde, doença e patologia,


o professor poderá solicitar aos alunos que se reúnam em pequenos grupos de 4 à 6
participantes e que, inicialmente, cada um dos participantes respondam (individualmente)
em tirinhas de papéis feitas pelos mesmos, ou fornecidos pelo professor, o quê entendem
que sejam cada um destes processos. Após esta etapa deverão montar um painel com as
respostas de cada um; em seguida, deverão construir uma única resposta do grupo para
cada um dos conceitos. Os grupos deverão eleger um representante de cada equipe para
apresentar os conceitos construídos e sinalizar aos demais grupos se ocorreram
divergências e quais dificuldades encontraram para chegar a um único conceito.

Após esta etapa, o professor deverá integrar e esclarecer como a literatura específica da
área compreende cada um dos conceitos acima indicados, assim como as dificuldades
para um consenso que envolva tais conceituações e os pontos de tensões. Deverá também
levantar a questão de como estas conceituações se aplicam ao comportamento humano e
apresentar quais as possíveis causas de um comportamento anormal.

Atividade verificadora de aprendizagem: Sugerimos que o professor selecione


previamente 10 a 15 questões objetivas, podendo recorrer à questões de Concursos ou
Enade, com a temática que será discutida nesta aula e organiza-las em uma apresentação
em Power-point, de modo à distribui-las uma em cada slide. Antes da apresentação dos
slides aos alunos, o professor deverá distribuir uma folha impressa com espaço para
marcação das respostas que serão desenvolvidas pelos alunos individualmente, em um
primeiro momento, e nos grupos de discussão, em um segundo momento. Dito de outra
forma, esta folha deve conter a duplicação de uma tabela com o número das questões e
espaço para a indicação da resposta; a primeira para a marcação individual e a segunda,
para as alternativas escolhidas pelos grupos. Após a distribuição das folhas de marcação,
o professor deverá orientar aos alunos que, a cada questão apresentada através da
projeção do power-point, deverão indicar individualmente e sem consulta, na primeira
tabela, a sua resposta. Após a finalização desta etapa, os alunos deverão ser organizados
em pequenos grupos, 4 a 6 participantes, para que, novamente, as questões sejam
apresentadas pelo professor, do mesmo formato anterior, e, o professor deverá orientar
aos alunos que, na segunda tabela indiquem a resposta escolhida pelo grupo como
correta. Os alunos deverão também ser orientados a construir uma pequena argumentação
dos motivos que o grupo encontrou para a escolha da resposta final. Com a finalização
desta etapa, o professor deverá retomar cada uma das perguntas, tendo em vista debater
as respostas apresentadas pelos grupos e complementar com o conteúdo que julgar
necessário para a finalização deste conteúdo.

Recursos Didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Tiras de papel em branco, Folhas
impressas para a atividade do Team Based Learn.

Leitura Específica
DALGALARRONDO, P. - "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais".
Porto Alegre: Artmed, 2019, Capítulo 4: A questão da normalidade e da medicalização,
p. 14-18. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.069
9

Aprenda +
Assista o vídeo: Qual é a origem do páthos? Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=LRtjXnCtnU4
Assista o vídeo: Nascimentos da psicologia: Normal ou patológico? | Christian Dunker |
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=X570ChG5Nas
Assista o vídeo: Normal e patológico em psiquiatria | Psiquiatra Fernando Fernandes.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=V3pbw8CygLE
Faça a leitura do seguinte capítulo de livro: WHITBOURNE, S. K & HALGIN, R. P.
Psicopatologia: Perspectivas Clínicas dos transtornos psicológicos. Porto Alegre: AMGH,
2015, Capítulo 1: Visão Geral para o entendimento do comportamento anormal, p. 2-23.

Atividade Autônoma Aura

Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas
questões que revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê-las, após
assistir a aula e à todos as atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos,
escutar podcasts), completando, assim, sua jornada de aprendizagem do dia!

Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo Ocupacional/BIO-RIO/ IF-RJ, 2015). Segundo


referência clássica no campo da Psicopatologia (DALGALARRONDO, 2008), o conceito
de normalidade nesse campo é questão polêmica. Conceitos como "normal" e
"patológico" são difíceis de serem delimitados. Com base nessa referência, a
diferenciação diagnóstica entre sinais normais e patológicos é mais fácil quando:
(A) comportamentos e emoções de uma patologia não são complexos.
(B) sinais de normalidade e anormalidade são idênticos.
(C) alterações comportamentais e mentais são densas.
(D) doenças mentais são definidas a partir de critérios subjetivos.
(E) disfunções mentais e comportamentais são breves.

Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo Clínico/IBFC - HEMONINAS, 2013 -


ADAPTADA). Com relação ao funcionamento normal e patológico do psiquismo
humano, considere as afirmações a seguir:
I- O conceito de normalidade em saúde mental e em psicopatologia é uma questão bem
definida, existindo consenso entre os autores e entre as teorias sobre sua definição.
II- A definição de normalidade estatística em psicopatologia é aplicada especialmente a
fenômenos quantitativos, sendo que de acordo com a definição, o normal passa a ser
aquilo que se observa com mais frequência.
III- Uma das críticas apresentadas ao critério de normalidade subjetiva em psicopatologia
é o fato de que por ser definido como a percepção subjetiva do próprio indivíduo em
relação a seu estado de saúde e às suas vivências subjetivas, pode ser avaliado por ele
como positivo em situações em que apresente um transtorno mental grave como no caso
de sujeitos em fase maníaca.
(A) Apenas II e III são corretas.
(B) Todas são incorretas.
(C) Apenas I e III são corretas.
(D) São corretas I, II e III.
(E) Apenas a III está correta.
PSICOPATOLOGIA GERAL - ARA1109

Semana Aula: 3
SOFRIMENTO SUBJETIVO, CONCEITUAÇÃO DE TRANSTORNO E DOENÇA
MENTAL E OS SISTEMAS CLASSIFICATÓRIOS

Tema
1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS

Objetivos
Discutir aspectos relacionados ao sofrimento psíquico, se fundamentando em aspectos
descritivos das situações do cotidiano, para reconhecer os quadros psicopatológicos
descritos nos principais sistemas classificatórios em vigor (DSM - 5 e CID - 11).

Tópicos
1.3 SOFRIMENTO SUBJETIVO, CONCEITUAÇÃO DE TRANSTORNO E DOENÇA
MENTAL E OS SISTEMAS CLASSIFICATÓRIOS

Procedimentos de Ensino-Aprendizagem
O professor poderá iniciar a aula propondo um debate sobre a subjetividade envolvida
nos fatos vivenciados no cotidiano e a relação destas vivências com as épocas e sistemas
culturais. Para este debate, poderá escolher a história de algum personagem da história ou
da ficção e, tendo esta história como parâmetro, solicitar aos alunos que respondam à
seguinte pergunta:

Situação problema: Como você acha que vivenciaria essa história? O quê imagina que
faria no lugar deste personagem? Acredita que agindo desta forma, considerando uma
outra época, um outro século, por exemplo, sua atitude poderia ser considerada como
loucura ou mesmo como uma desvaria ou doença mental?

Metodologia: O professor poderá contar situações vivenciadas por personagens da


história ou da ficção e solicitar aos alunos que imaginem ser este personagem (colocar-se
no lugar de) e identifiquem o que fariam. A identidade do personagem poderá ser
revelada logo no início da apresentação, ou após o relato pelo professor, da situação
vivenciada pelo personagem, e o debate com o grupo de alunos do que poderiam ter feito,
uma vez sendo este personagem. Após a revelação da identidade do personagem, o
professor deverá propor uma reflexão sobre as especificidades do período da história,
assim como das circunstâncias culturais pelas quais o personagem escolhido estava
envolvido, fazendo um link com a atualidade.

Como sugestão indicamos as situações vivenciadas pelos personagens dos atores Rodrigo
Santoro (Neto) no filme "Bicho de Sete Cabeças", e Bruno Gagliasso (Tarso) na novela
"Caminho das Índias". Há também a personagem de Angelina Jolie (Christine Collins),
no filme "A troca"; e a personagem de Amy Adams (Anna Fox) no filme "A mulher na
janela".
O professor deverá também fazer uma apresentação para os alunos de forma expositiva
dialogada de como os sistemas classificatórios foram sistematizados e desenvolvidos no
campo da saúde mental.

Atividade verificadora da aprendizagem: Ao final da aula, solicitar aos alunos que


redijam uma reflexão acerca da questão da especificidade do sofrimento psíquico,
considerando as circunstâncias nas quais as pessoas estão envolvidas, assim como dos
elementos relacionados ao tempo (período da história) e o contexto sociocultural.

Recursos Didáticos
Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia.

Leitura Específica
EURÍPEDES, M. C; GENTIL, V. & GATTAZ, W. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do
Departamento e do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011,
Capítulo 23, p.282-294.
DALGALARRANDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto
Alegre: Artes Médicas, 2019. Capítulo 6. Disponível em: Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.069
9

Aprenda +
Assista o vídeo: Café Filosófico: A história da psicopatologia no Brasil -- Benilton
Bezerra. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=r-XJtS0A1WQ.
Assista o vídeo: O que é transtorno mental? | Mario Eduardo Costa Pereira. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=I_UDIZnQQlM
Faça a Leitura: Lei nº 10.216/2001, de 06 de abril de 2001,conhecida como Lei Paulo
Delgado. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm.
Leia o artigo: MARTINHAGO, F. e CAPONI, S. Breve história das classificações em
psiquiatria. R. Inter. Interdisc. INTERthesis, Florianópolis, v.16, n.1, p.74-91 Jan-Abr
2019 ISSN 1807-1384 DOI.

Atividade Autônoma Aura

Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas
questões que revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê-las, após
assistir a aula e à todos as atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos,
escutar podcasts), completando, assim, sua jornada de aprendizagem do dia!

Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo Área Hospitalar/FUNSAÚDE - FGV-CE,


2021). A Lei nº 10.216/2001, conhecida como Lei Paulo Delgado, é um importante
marco legislativo da saúde mental no Brasil, pois visa a garantir aos portadores de
transtorno mental o acesso ao melhor tratamento disponível no sistema de saúde,
proteção contra qualquer forma de abuso e exploração e tratamento preferencial em
serviços comunitários de saúde mental. De acordo com essa Lei, avalie as afirmativas a
seguir:
I-É direito da pessoa portadora de transtorno mental a presença médica, em qualquer
tempo, para esclarecer a necessidade ou não de sua hospitalização involuntária.
II. A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando o paciente
apresentar quadro de crise aguda grave.
III. A internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico
circunstanciado que caracterize os seus motivos.
Está correto o que se afirma em:
(A) I, somente.
(B) II, somente.
(C) III, somente.
(D) I e III, somente.
(E) I, II e III.

Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/Prefeitura de Chiador - MG, MS


CONCURSOS, 2020 - ADAPTADA). A Classificação de Transtornos Mentais e de
Comportamento, Descrições Clínicas e Diretrizes Diagnósticas (CID-10) é reconhecida
pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais (DSM-V) é reconhecido pela Associação de Psiquiatria Americana
(APA). As duas classificações são semelhantes a partir de acordo feito no ano 2000,
contudo, não coincidem porque a CID-10 é alfanumérica e o DSM-V utiliza apenas
sistema numérico. É correto afirmar que:
(A) Ambas são equivalentes tanto na categorização de documentos oficiais, quanto em
trabalhos publicados.
(B) Somente a CID-10 é adotada no mundo inteiro.
(C) Tanto a CID-10 quanto o DSM-V são adotadas no mundo inteiro.
(D) O DSM-V é adotado somente nos EUA.
(E) Somente o DSM-V é adotado no mundo inteiro.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina

ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL

2 Semana/Tema

Semana 4: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO E DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS


MENTAIS

3 Objetivos

Explicitar elementos técnicos do exame psíquico, se embassando em experiências de simulação de


situações de entrevistas e conceitos específicos, para o desenvolvimento de habilidades de avaliação e
diagnóstico de transtornos mentais.

4 Tópicos

1.4 A AVALIAÇÃO/ENTREVISTA DE UM PACIENTE COM TRANSTORNO MENTAL E O


EXAME MENTAL (OU EXAME PSÍQUICO)

5 Procedimentos de ensino­aprendizagem

O professor poderá iniciar a aula procurando identificar o quê os alunos entendem por "estado
mental". Para isso, poderá perguntar sobre como eles percebem o próprio estado mental no início
desta aula, ou o do colega ao lado, e solicitar quais recursos utilizaram para tal consideração. Logo
após, o professor deverá apresentar a situação problema abaixo sugerida:

Situação problema: O que é o estado mental? Há variações do estado mental? Qual a importância da
avaliação do estado mental para o diagnóstico clínico?

Metodologia: O professor deverá apresentar a especificidade da entrevista à pacientes com transtornos


mentais. Neste contexto, deverá indicar a importância de levantar o maior número de informações e a
extensa gama de dados que esta envolve. Deve também relacionar a entrevista à construção de
hipóteses diagnósticas e diagnósticos clínicos, enfatizando a investigação do Estado Mental do
paciente no momento da entrevista, tendo em vista dar sentido a todo o conteúdo que será discutido
ao longo desta disciplina.

Sugere­se utilizar pequenas dramatizações ou simulações, enquanto metodologia ativa, para que o
aluno possa compreender e vivenciar as variações de nuances que uma mesma informação pode
oferecer.

Atividade verificadora da aprendizagem: Propor um debate entre os alunos sobre como foram os
desempenhos dos alunos que auxiliaram com as dramatizações e/ou simulações desenvolvidas,
identificar e registrar questões desencadeadas por estas atividades (simulação e/ou dramatização) em
um Mural que pode ser construído utilizando a ferramenta PADLET.
Atividade verificadora da aprendizagem: Propor um debate entre os alunos sobre como foram os
desempenhos dos alunos que auxiliaram com as dramatizações e/ou simulações desenvolvidas,
identificar e registrar questões desencadeadas por estas atividades (simulação e/ou dramatização) em
um Mural que pode ser construído utilizando a ferramenta PADLET.

6 Recursos didáticos

Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Ferramenta online Padlet.

7 Leitura específica

DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:


Artmed, 2019, Capítulo 8: A avaliação do paciente, p. 41­44; Capítulo 9: A entrevista com o paciente,
p.45­54; e Capítulo 10: Aspecto geral do paciente e comunicação não verbal, p. 55­65. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0699

8 Aprenda +

Assista o vídeo: Avaliação do Estado Mental ­ Abril 2016. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=mVXChe3e8HU
Leia o artigo: SANCHES, M., MARQUES, A. P., ORTEGA, S. e col. O exame do estado mental. É
possível sistematizá­lo? Arq Med Hosp Fac Cienc Med Santa Casa São Paulo 2005; 50(1):18­23.

Atividade Autônoma Aura

Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!

Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/UFPR, 2010). O psicólogo precisa conhecer os fundamentos


da avaliação psiquiátrica tanto para identificar quando a pessoa pode se beneficiar de um
encaminhamento para o médico psiquiatra quanto para delimitar seu trabalho junto ao grupo de
pessoas com transtornos mentais acompanhado por uma equipe interdisciplinar. Sobre a avaliação
psiquiátrica, é correto afirmar:
(A) Apesar de fundamental para o desenvolvimento da psiquiatria atual, faltou ao trabalho de
Kraepelin uma perspectiva fenomenológica para o diagnóstico.
(B) Dentro da psiquiatria, sinais são definidos como as experiências subjetivas relatadas pelo cliente.
(C) O exame de estado mental ajuda na definição de entidades clínicas e na determinação do
tratamento a ser recomendado.
(D) O exame de estado mental caracteriza­se por uma entrevista fechada que investiga três domínios:
aparência geral, afeto e comportamento.
(E) O DSM­IV revolucionou a psiquiatria, pois foi o primeiro trabalho a estabelecer uma abordagem
descritiva para a realização de diagnóstico.

Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/UFPR/Prefeitura de Araucária­ PR, 2017 ­ ADAPTADA).


O exame de estado mental, utilizado pela psiquiatria, descrito por Sadock no "Compêndio de
Psiquiatria", é um instrumento útil para avaliação de pacientes em ambulatórios. Com relação à
utilização desse instrumento e seus resultados, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as
seguintes afirmativas:

( ) Os dados para análise do exame do estado mental são obtidos durante toda a entrevista e levam em
consideração o vestuário do paciente.
( ) A sensopercepção é avaliada nesse exame e a alucinação é uma de suas alterações.
( ) Ao constatar a presença de ideias fixas, falsas, não compartilhadas, o clínico, identifica a presença
( ) Os dados para análise do exame do estado mental são obtidos durante toda a entrevista e levam em
consideração o vestuário do paciente.
( ) A sensopercepção é avaliada nesse exame e a alucinação é uma de suas alterações.
( ) Ao constatar a presença de ideias fixas, falsas, não compartilhadas, o clínico, identifica a presença
de um delírio.
( ) O exame do estado mental é completo, pois explora todas as áreas do funcionamento psíquico,
demonstrando as evidências da doença mental.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.


(A) F ­ V ­ V ­ F.
(B) V ­ F ­ F ­ V.
(C) F ­ V ­ F ­ F.
(D) F ­ F ­ V ­ V.
(E) V ­ V ­ V ­ V.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina

ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL

2 Semana/Tema

Semana 5: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUAS ALTERAÇÕES

3 Objetivos

Desenvolver habilidades para o reconhecimento de alterações dos estados da consciência, da atenção


e da orientação, discutindo conceitos e situações clínicas específicas, para a realização de avaliações e
diagnósticos de processos e mecanismos psicopatológicos.

4 Tópicos

2.1 ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA, DA ATENÇÃO E DA ORIENTAÇÃO

5 Procedimentos de ensino­aprendizagem

O professor poderá iniciar a aula apresentando um fragmento de relato clínico, ou um trecho de algum
filme, e solicitar aos alunos que identifiquem como o paciente ou personagem (no caso de trecho de
filme) encontrava­se no relato ou cena em questão, em relação aos estados da consciência, da atenção
e da orientação.

Situação problema: As alterações da consciência, da atenção ou da orientação, necessariamente


implicam em processos psicopatológicos? Em quê ou quais contextos e situações implicariam em
psicopatologias?

Metodologia: Antes de dar início a atividade sugerida de identificação das alterações que serão
trabalhadas nesta aula, o professor deverá apresentar à turma a situação problema. Na sequência,
deverá perguntar aos alunos sobre a especificidade das funções psíquicas da consciência, da atenção e
da orientação. Uma vez colocadas as especificidades, deverá listar no quadro branco ou apresentar sob
a forma de power point esquemas com as nomenclaturas relacionadas a cada uma das possíveis
alterações psicopatológicas relacionada à estas funções psíquicas (consciência, atenção e orientação).

Ao término desta apresentação geral, o professor deverá explicar a dinâmica envolvida em cada uma
das alterações e esclarecer possíveis dúvidas. Sugere­se exemplificar as alterações, além de conceituá­
las.

Em seguida, o professor poderá selecionar apenas um ou alguns fragmentos de relatos clínicos, ou


trechos de filmes, e dividir a turma em pequenos grupos de 4 à 6 participantes e solicitar que os alunos
identifiquem alterações da consciência, da atenção e da orientação. Há possibilidade de que, um
mesmo relato ou cena selecionada, possa conter todas estas alterações, mas pode ser interessante
apresentar fragmentos de relatos clínicos que apresentem apenas alterações da consciência e, na
sequência, outros fragmentos clínicos que apresentem apenas alterações da atenção e o mesmo para as
trechos de filmes, e dividir a turma em pequenos grupos de 4 à 6 participantes e solicitar que os alunos
identifiquem alterações da consciência, da atenção e da orientação. Há possibilidade de que, um
mesmo relato ou cena selecionada, possa conter todas estas alterações, mas pode ser interessante
apresentar fragmentos de relatos clínicos que apresentem apenas alterações da consciência e, na
sequência, outros fragmentos clínicos que apresentem apenas alterações da atenção e o mesmo para as
alterações da orientação, o mesmo para recortes de cenas de filmes, documentários ou qualquer outro
tipo de ilustração (bibliografia com casos clínicos).

Atividade verificadora da aprendizagem: Os alunos deverão produzir um texto em duplas ou nos


grupos que desenvolveram a atividade dinamizadora da aula, respondendo à seguinte pergunta: Quais
as relações entre os estados da consciência, da atenção e da orientação?

6 Recursos didáticos

Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Fragmentos clínicos com exemplos de
alterações da consciência impressos em folha A4, Fragmentos clínicos com exemplos de alterações da
atenção impressos em folha A4, e Fragmentos clínicos com exemplos de alterações da orientação
impressos em folha A4

7 Leitura específica

EURÍPEDES, M. C; GENTIL, V. & GATTAZ, W. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e


do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011, Capítulo 23, p.451­468.

DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:


Artmed, 2019, Capítulo 12: A consciência e suas alterações, p.69­81; Capítulo 13: A atenção e suas
alterações, p.82­92; e Capítulo 14: A orientação e suas alterações, p. 93­99. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0699

8 Aprenda +

Assista o vídeo: COMO DECRETAR A MORTE ENCEFÁLICA? COMO É O COMA?| Alteração de


Consciência e Morte Encefálica. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=msFyEC1njpA
Assista o vídeo: Rebaixamento do nível de consciência ­ Aula SanarFlix. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=zpJK5gVjKVA
Assista o vídeo: ESCALA DE COMA DE GLASGOW ­ Saiba Como Identificar a Gravidade de um
TCE. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=NunUeDs_0GE
Assista o vídeo: A PSICOLOGIA DA ATENÇÃO. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=WhL4ntndnrs
Assista aos vídeos exemplificando alterações da orientação: Vídeo 3.2 ­ Mini­Exame do Estado
Mental (anormal). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pwtRhfN3xU8 e Vídeo 3.3 ­
Mini­Exame do Estado Mental (anormal). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=j8PnADQ3VFw.

Atividade Autônoma Aura

Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!

Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/Unifil ­ Prefeitura de Ângulo, 2020 ­ ADAPTADA). A


consciência pode sofrer alterações tanto por processos fisiológicos normais, como por processos
patológicos. Quanto aos níveis de rebaixamento da consciência, relacione as colunas e assinale a
alternativa que apresenta a sequência correta.
Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/Unifil ­ Prefeitura de Ângulo, 2020 ­ ADAPTADA). A
consciência pode sofrer alterações tanto por processos fisiológicos normais, como por processos
patológicos. Quanto aos níveis de rebaixamento da consciência, relacione as colunas e assinale a
alternativa que apresenta a sequência correta.
1. Obnubilação.
2. Torpor.
3. Sopor.
4. Coma.
( ) É a perda completa da consciência, o grau mais profundo de rebaixamento de seu nível. Nesse
estado, não é possível qualquer atividade voluntária consciente.
( ) É um grau mais acentuado de rebaixamento da consciência. O paciente está evidentemente
sonolento. As respostas aos estímulos externos quando solicitado energicamente são mais curtas.
( ) É a turvação da consciência ou sonolência patológica leve. Rebaixamento da consciência em grau
leve a moderado.
( ) É um estado de marcante e profunda turvação da consciência, de sonolência intensa, da qual o
indivíduo pode ser despertado apenas por um tempo muito curto por estímulos muito enérgicos.
(A) 1 ­ 2 ­ 3 ­ 4.
(B) 2 ­ 1 ­ 4 ­ 3.
(C) 4 ­ 2 ­ 1 ­ 3.
(D) 3 ­ 4 ­ 2 ­ 1.
(E) 4 ­ 1 ­ 3 ­ 2.

Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/FAFIPA ­ Prefeitura de arapongas, 2020). A capacidade de


situar­se quanto a si mesmo e quanto ao ambiente é elemento básico da atividade mental. Com relação
à orientação e suas alterações, assinale a alternativa CORRETA:
(A) A desorientação é um dos sintomas menos frequentes das doenças cerebrais.
(B) A orientação alopsíquica é a orientação do indivíduo em relação a si mesmo. Revela se o sujeito
sabe quem é: nome, idade, data de nascimento, profissão, estado civil, etc.
(C) A orientação autopsíquica é adquirida mais tardiamente que a temporal e a espacial na evolução
neuropsicológica da criança.
(D) Geralmente a desorientação ocorre, em primeiro lugar, em relação ao tempo. Só após o
agravamento do transtorno, o indivíduo se desorienta quanto ao espaço e, finalmente, quanto a si
mesmo.
(E) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
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ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL

2 Semana/Tema

Semana 6: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUAS ALTERAÇÕES

3 Objetivos

Reconhecer as alterações da sensopercepção, assim como da vivência do tempo e do espaço,


discutindo conceitos básicos da semiologia e situações clínicas, para a realização de avaliações e
diagnósticos de processos e mecanismos psicopatológicos.

4 Tópicos

2.2 ALTERAÇÕES DA SENSOPERCEPÇÃO E DA VIVÊNCIA DO TEMPO E DO ESPAÇO

5 Procedimentos de ensino­aprendizagem

O docente deve estimular que os alunos mantenham anotações pessoais sobre os diferentes termos
utilizados na semiologia em psicopatologia, construindo uma espécie de glossário pessoal. Revisitar
alguns dos termos discutidos até o momento e passar ao conteúdo da aula seguindo o roteiro sugerido
a seguir.

Situação problema: As alterações da sensopercepção e/ou da vivência do tempo e do espaço,


necessariamente implicam em processos psicopatológicos? Em quê ou quais contextos e situações
implicariam em psicopatologias?

Metodologia: O professor poderá iniciar a aula procurando identificar a compreensão dos alunos sobre
o termo sensopercepção através da Ferramenta Online Mentimeter. Na sequência explicar que tal
termo engloba três funções e ou processos psíquicos (percepção, sensação e representação).

Logo em seguida deverá apresentar a situação problema e abrir para debate procurando envolver
todos os alunos da turma.

O professor deverá retomar a discussão sobre a conceituação de sensopercepção e apresentar de


forma expositiva dialogada as especificidades dos processos psíquicos da sensação, da percepção e da
representação. Deve também indicar os mecanismos biológicos relacionados aos processos da
sensopercepção. Na sequência, apresentar e ilustrar com exemplos clínicos as alterações da sensação,
da percepção e da representação.

Os conteúdos relacionados à vivência do tempo e do espaço poderão ser trabalhados com o auxílio do
filme "Don Juan de Marco", com Johnny Depp, Marlon Brandon e Faye Dunaway. Este filme poderá
ser projetado em sala, desde a cena inicial até a cena do diálogo do primeiro encontro do paciente com
o psiquiatra após a internação.
Os conteúdos relacionados à vivência do tempo e do espaço poderão ser trabalhados com o auxílio do
filme "Don Juan de Marco", com Johnny Depp, Marlon Brandon e Faye Dunaway. Este filme poderá
ser projetado em sala, desde a cena inicial até a cena do diálogo do primeiro encontro do paciente com
o psiquiatra após a internação.

Após a projeção, o professor poderá reforçar os conceitos de alteração da orientação, trabalhados na


aula anterior, e introduzir através de sinalizados breves que há também ocorrência de delírios que
serão trabalhados na próxima aula; o professor também deverá apresentar as alterações da vivência do
tempo e do espaço, de forma expositiva­dialogada.

Avaliação da aprendizagem: O professor deve solicitar que os alunos se organizem em pequenos


grupos de 4 a 6 participantes, para que possam identificar em fragmentos de relatos clínicos, as
alterações da sensopercepção, e/ou da vivência do tempo e do espaço estudadas. Preferencialmente, o
professor deve dar um conjunto de dois a três fragmentos clínicos por grupo e, diferentes alterações.
Após tentarem identificar as alterações contidas em cada um dos relatos no grupo, o professor deve
mediar a apresentação de cada um dos grupos para a turma e estimular o debate. Esta atividade é uma
sugestão que pode ser usada para avaliação e para compor a nota da AV1.

6 Recursos didáticos

Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Ferramenta online Mentimeter.

7 Leitura específica

DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:


Artmed, 2019, Capítulo 16: A sensopercepção e suas alterações, p.105­128; e Capítulo 15: As
vivências do tempo e do espaço e suas alterações, p.100­104.

8 Aprenda +

Assista ao
Assista aos vídeos:
Sensopercepção e suas alterações. Definições básicas (aula 1). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=xx34p8sgQeM
Sensopercepção e suas alterações: alterações quantitativas (aula 2). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=1shA8gDR0J4
Sensopercepção e suas alterações: alterações qualitativas (aula 3). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=8T8E3iAkGoA

Atividade Autônoma Aura

Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!

Questão 1. (FONTE: Concurso Psicólogo/IF­PE, 2019). As ilusões, as alucinações, a alucinose e a


pseudoalucinação são alterações qualitativas da sensopercepção no campo da psicopatologia. Qual das
afirmações a seguir descreve CORRETAMENTE as alucinações?
(A) Definem­se como a percepção clara e definida de um objeto (voz, ruído, imagem) sem a presença
do objeto estimulante real.
(B) Caracterizam­se pela percepção deformada, alterada, de um objeto real e presente. Há sempre um
objeto externo real, gerador do processo de sensopercepção, mas tal percepção é deformada,
adulterada, por fatores patológicos diversos.
(A) Definem­se como a percepção clara e definida de um objeto (voz, ruído, imagem) sem a presença
do objeto estimulante real.
(B) Caracterizam­se pela percepção deformada, alterada, de um objeto real e presente. Há sempre um
objeto externo real, gerador do processo de sensopercepção, mas tal percepção é deformada,
adulterada, por fatores patológicos diversos.
(C) São um fenômeno de alteração da sensopercepção que não apresenta os aspectos vivos e
corpóreos de uma imagem perceptiva real, aproximando­se mais de uma imagem representativa.
Assim, a alteração percebida é pouco nítida, de contornos imprecisos, sem vida e corporeidade.
(D) São um fenômeno em que o paciente percebe a alteração da sensopercepção como estanha a si
mesmo. Assim, tais alterações são imediatamente criticadas pelo sujeito, que reconhece seu caráter
patológico.
(E) São uma atividade psíquica, geralmente voluntária, que consiste na evocação de imagens
percebidas no passado (imagem mnêmica) ou na criação de novas imagens (imagem criada). Tal
processo de produção de imagens geralmente ocorre na ausência de estímulos sensoriais.

Questão 2. (AUTORAL) Uma mulher de 24 anos procura seu médico com a queixa principal de sentir
cheiros ruins. relata que, no último mês, várias vezes por semana sentiu de repente o cheiro de
borracha queimada. também percebeu um cheiro de carne podre. durante esse episódio, nota que
ninguém mais ao seu redor se queixa dos odores, os quais são muito fortes e acres. seus amigos não
observaram nada incomum, exceto que a viram olhando para o vazio, às vezes por vários minutos, e
geralmente nos momentos em que sentiu os cheiros ruins. a paciente não está consciente desses
períodos de Tempo Perdido e não tem outra queixa. sua história clínica chama atenção apenas por um
acidente de carro no ano anterior, em que perdeu a consciência, mas ela não relata cefaleia. nega o uso
de drogas e bebe álcool raras vezes, em ocasiões especiais. ninguém em sua família jamais teve
episódio parecido com esses. O fato da paciente não identificar a quantidade de tempo que fica
absorvida pela experiência olfativa revela qual tipo de alteração psicopatológica?
(A) Alucinação olfativa
(B) Alteração da vivência do tempo
(C) Agnosia olfativa
(D) Alteração da vivência do espaço
(E) Alucinose peduncular
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ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL

2 Semana/Tema

Semana 7: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUAS ALTERAÇÕES

3 Objetivos

Reconhecer alterações do juízo de realidade e de formação e configuração do pensamento, discutindo


conceitos específicos da semiologia psicopatológica e situações clínicas, para a realização de
avaliações e diagnósticos de processos e mecanismos psicopatológicos.

4 Tópicos

2.3 ALTERAÇÕES DO JUÍZO DE REALIDADE E DO PENSAMENTO

5 Procedimentos de ensino­aprendizagem

O professor poderá iniciar a aula apresentando um fragmento de relato clínico, ou um trecho de algum
filme, e solicitar aos alunos que identifiquem como o paciente ou personagem (no caso de trecho de
filme) encontrava­se no relato ou cena em questão, em relação ao juízo de realidade e/ou dos
processos relacionados à organização e curso do pensamento.

Situação problema: As alterações do juízo e ou da configuração e organização do pensamento,


necessariamente implicam em processos psicopatológicos? Em quê ou quais contextos e situações
implicariam em psicopatologias?

Metodologia: O professor deve iniciar a aula com uma breve contextualização do tema, assim como da
apresentação da situação problema e, em seguida, tendo em vista alinhar a leitura antecipada do tema
solicitada aos alunos, construir um "Mapa esquemático" com o auxílio dos alunos. Neste mapa, o
professor deve situar o mecanismo do JUÍZO como um dos elementos constituintes dos processos de
pensamento, suas principais características e os teóricos que discorrem sobre tais características, e as
alterações relacionadas a este processo psíquico.

Para as alterações do pensamento, o professor poderá fazer referência ao documentário "Estamira",


tendo em vista a compreensão dos alunos em relação aos processos implicados nestas alterações. O
professor deverá apresentar de forma expositiva dialogada as nomenclaturas relacionadas às
alterações de pensamento, assim como os mecanismos (biológicos, psíquicos e culturais) que podem
levar a tais alterações.

Avaliação da aprendizagem: O professor poderá fazer uso da gameficação. Para isso, o professor
deverá preparar, antecipadamente, um conjunto de questões objetivas, contemplando o conteúdo da
aula, e fazer uso do recurso online do Kahoot ou do Plickers. Independente do uso das ferramentas
(Kahoot ou Plickers), o professor deverá comentar cada uma das questões, tendo em vista a
Avaliação da aprendizagem: O professor poderá fazer uso da gameficação. Para isso, o professor
deverá preparar, antecipadamente, um conjunto de questões objetivas, contemplando o conteúdo da
aula, e fazer uso do recurso online do Kahoot ou do Plickers. Independente do uso das ferramentas
(Kahoot ou Plickers), o professor deverá comentar cada uma das questões, tendo em vista a
compreensão e esclarecimento de dúvidas. Esta atividade é uma sugestão que pode ser usada para
avaliação e para compor a nota da AV1.

6 Recursos didáticos

Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Ferramenta online Kahoot ou Plickers,
aparelho celular pessoal do professor e aparelho celular de cada um dos alunos.

7 Leitura específica

DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:


Artmed, 2019, Capítulo 21: O juízo de realidade e suas alterações (o delírio), p.206­231; e Capítulo
20: O pensamento e suas alterações, p.195­205.

EURÍPEDES, M. C; GENTIL, V. & GATTAZ, W. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e


do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011, Capítulo 41: Alterações do
pensamento e; Capítulo 42: Alterações do juízo, p.519­532.

8 Aprenda +

Assista ao filme: Don Juan DeMarco (1995)


Assista o vídeo: DELÍRIO, ALUCINAÇÃO E ILUSÃO. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=umuMOPj7Cbc
Assista ao documentário "Estamira". Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=jSZv8jO9SAU
Leia o artigo: SANTOS JR. A., BASSITTI, D. P. Interface entre pensamento obsessivo e delírio: relato
de dois casos. Rev Psiquiatr RS. 2008;30(1):69­76. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rprs/a/5TpcwYwPbbJKP9V9fPXTBCy/?format=pdf&lang=pt.

Atividade Autônoma Aura

Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!

Questão 1. (FONTE: Concurso Analista Judiciário/Medicina (Psiquiatria) ­ TRT­ 15ª. Região (SP),
2018). Os delírios podem ser classificados como primários (que aparecem de forma espontânea) ou
secundários (compreende­se o conteúdo do delírio a partir da história pessoal do doente). NÃO são
temas e características dos delírios:
(A) Nodelírio de tipo ciumento, a pessoa acredita que seu companheiro está sendo infiel, criando uma
série de racionalizações que o levam para ideias mórbidas de ciúme. Geralmente confronta seu
cônjuge e parceiros e tenta intervir na infidelidade imaginada.
(B) Nodelírio de influência, o doente crê que seu corpo e seu pensamento são controlados por uma
outra pessoa, um grupo de pessoas ou forças externas.
(C) Nodelírio de tipo hipocondríaco, o doente queixa­se de sintomas, deformações ou defeitos físicos
não existentes.
(D) Nodelírio de tipo megalomaníaco, as pessoas que sofrem deste tipo de delírio consideram­se
superiores aos outros em diversos aspectos (por ex: a pessoa mais inteligente ou mais rica de todas).
(E) Nodelírio de tipo paranoide, o menos frequente de todos, o indivíduo se percebe vítima de uma
(C) Nodelírio de tipo hipocondríaco, o doente queixa­se de sintomas, deformações ou defeitos físicos
não existentes.
(D) Nodelírio de tipo megalomaníaco, as pessoas que sofrem deste tipo de delírio consideram­se
superiores aos outros em diversos aspectos (por ex: a pessoa mais inteligente ou mais rica de todas).
(E) Nodelírio de tipo paranoide, o menos frequente de todos, o indivíduo se percebe vítima de uma
perseguição por considerar­se especial, e que a sua existência tem uma grande importância para a
humanidade; o sujeito sente que tem poderes especiais.

Questão 2. (FONTE: Concurso Medic0 Psiquiatra ­ COSEAC/UFF), 2014). Do ponto de vista da


fenomenologia psiquiátrica, a alteração do pensamento secundária à aceleração de seu curso, na qual
uma ideia se segue à outra de forma extremamente rápida, é denominada:
(A) delírio.
(B) alucinação.
(C) fuga de ideias.
(D) pensamento obsessivo.
(E) dissociação.
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ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL

2 Semana/Tema

Semana 8: Tema ­ 2. PROCESSOS PSÍQUICOS E SUAS ALTERAÇÕES

3 Objetivos

Identificar as alterações da afetividade e da volição, discutindo conceitos e situações clínicas, para a


realização de avaliações e diagnósticos de processos e mecanismos psicopatológicos.

4 Tópicos

2.4 ALTERAÇÕES DA AFETIVIDADE E DA VOLIÇÃO

5 Procedimentos de ensino­aprendizagem

O professor poderá iniciar apresentando o seguinte fragmento clínico (ou qualquer outro à sua escolha,
desde que esteja dentro da proposta à ser trabalhada nesta aula) apresentado por Whitbourne & Halgin
(2015), no livro Psicopatologia: Perspectivas clínicas dos transtornos psicológicos, Porto Alegre:
AMGH, p.165: Jonathan é um trabalhador da construção civil de 37 anos cuja esposa o levou a um
serviço psiquiátrico. Embora tenha funcionado de forma normal durante os últimos anos, Jonathan de
repente se tornou gravemente perturbado e deprimido. No momento da internação, estava agitado,
disfórico e suicida, chegando ao ponto de comprar uma arma para se matar. Ele tinha perdido o apetite
e desenvolvido insônia durante as três semanas anteriores. A cada dia que se passava, se sentia mais
exausto, menos capaz de pensar com clareza ou se concentrar, e desinteressado de tudo e de todos.
Ele tinha se tornado hipersensível em suas relações com os vizinhos, os colegas de trabalho e a família,
insistindo que os outros estavam sendo críticos a seu respeito. Este foi o segundo episódio na história
de Jonathan, o primeiro tendo ocorrido 5 anos antes, após a perda de seu emprego devido a uma
demissão em massa em seu trabalho.

Situação problema: Você consegue identificar como estava o estado afetivo e os mecanismos volitivos
do paciente do relato acima apresentado?

Metodologia: O professor deve iniciar a aula apresentando o fragmento clínico, assim como
apresentando a situação problema. O professor deve apresentar de forma expositiva e dialogada, para
os alunos, o campo de vivências relacionado a vida afetiva, caracterizando e diferenciando os
processos dos sentimentos, afetos, emoções e estados de humor. Deve também indicar os mecanismos
biológicos relacionados aos processos das emoções. Na sequência, apresentar e ilustrar com exemplos
clínicos para que os alunos possam aprofundar a sua compreensão.

Os conteúdos relacionados às alterações da volição também deverão ser apresentados pelo professor
de forma expositiva dialogada, com ilustrações de fragmentos clínicos.
clínicos para que os alunos possam aprofundar a sua compreensão.

Os conteúdos relacionados às alterações da volição também deverão ser apresentados pelo professor
de forma expositiva dialogada, com ilustrações de fragmentos clínicos.

Avaliação da aprendizagem: O professor poderá solicitar aos alunos se distribuam em pequenos grupos
de 4 a 6 participantes, para organizarem breves encenações ou "dramatizações" buscando aplicar os
conceitos trabalhados no curso desta aula.

6 Recursos didáticos

Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Folhas A4, Relatos de casos clínicos impressos em
Folhas A4.

7 Leitura específica

DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:


Artmed, 2019, Capítulo 18: A afetividade e suas alterações (p.148­171) e Capítulo 19: A vontade, a
psicomotricidade, o agir e suas alterações, p.172­205.

8 Aprenda +

Assista o vídeo: Afeto, Afetividade, Paixão, Emoção, Humor e Sentimento... Qual a diferença?
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TqtEhrYwZkI
Leio o artigo: Baldaçara, L., Bueno, C. R., Lima, D. S., Nóbrega, L. P. C., Sanches, M. Humor e afeto.
Como defini­los? Arquivos Médicos do Hospital da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa São
Paulo 2007; 52(3):108­13.
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Psicólogo ­ Clínica e da Saúde ­ CS/UFG, 2017 ­ ADAPTADA). Quando existe
uma incongruência entre o afeto expresso e a situação vivenciada, por exemplo, quando um doente
afirma estar alegre, mas sua mímica é de tristeza, constitui uma alteração qualitativa da afetividade e
caracteriza­se por uma inadequação do afeto tipo:
(A) paratimia
(B) ambitimia
(C) catatimia
(D) labilidade afetiva.
(E) rigidez afetiva.

Questão 2. Geralmente encontra­se associada à apatia, à fadiga, à dificuldade de decisão e são


condições clínicas típicas de pacientes com quadros depressivos graves:
(A) Ataxia
(B) Ageusia
(C) Alexitimia
(D) Abulia
(E) Anosmia
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ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL

2 Semana/Tema

Semana 9: Tema ­ 3. O SUICÍDIO E O LUTO PATOLÓGICO E SUA RELAÇÃO COM OS


TRANSTORNOS MENTAIS (CRÉDITO DIGITAL)

3 Objetivos

Reconhecer o fenômeno do suicídio como problema em saúde pública no mundo

4 Tópicos

3.1 DEFINIÇÃO DE SUICÍDIO, TERMOS ASSOCIADOS E ESTATÍSTICAS

5 Procedimentos de ensino­aprendizagem

Nesta aula estaremos conectados com o conteúdo digital. O aluno explora e estuda, previamente, o
conteúdo digital disponível em seu ambiente virtual.

6 Recursos didáticos

A aula será realizada no ambiente virtual de aprendizagem.

7 Leitura específica

O aluno deverá consultar a bibliografia proposta no tema.

8 Aprenda +

O aluno deverá aprofundar seus estudos navegando no explore + disponível no tema digital.
Plano de Aula
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ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL

2 Semana/Tema

Semana 10: Tema ­ 3. O SUICÍDIO E O LUTO PATOLÓGICO E SUA RELAÇÃO COM OS


TRANSTORNOS MENTAIS (CRÉDITO DIGITAL)

3 Objetivos

Avaliar a relação suicídio e transtornos mentais

4 Tópicos

3.2 O SUICÍDIO COMO AGRAVO DO TRANSTORNO MENTAL E O SUICÍDIO PRODUZIDO


PELO TRANSTORNO MENTAL

5 Procedimentos de ensino­aprendizagem

Nesta aula estaremos conectados com o conteúdo digital. O aluno explora e estuda, previamente, o
conteúdo digital disponível em seu ambiente virtual.

6 Recursos didáticos

A aula será realizada no ambiente virtual de aprendizagem.

7 Leitura específica

O aluno deverá consultar a bibliografia proposta no tema.

8 Aprenda +

O aluno deverá aprofundar seus estudos navegando no explore + disponível no tema digital.
Plano de Aula
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ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL

2 Semana/Tema

Semana 11: Tema ­ 3. O SUICÍDIO E O LUTO PATOLÓGICO E SUA RELAÇÃO COM OS


TRANSTORNOS MENTAIS (CRÉDITO DIGITAL)

3 Objetivos

Identificar possíveis fatores de risco associados ao suicídio

4 Tópicos

3.3 SUICÍDIO, RISCOS E OS PRINCIPAIS TRANSTORNOS ASSOCIADOS

5 Procedimentos de ensino­aprendizagem

Nesta aula estaremos conectados com o conteúdo digital. O aluno explora e estuda, previamente, o
conteúdo digital disponível em seu ambiente virtual.

6 Recursos didáticos

A aula será realizada no ambiente virtual de aprendizagem.

7 Leitura específica

O aluno deverá consultar a bibliografia proposta no tema.

8 Aprenda +

O aluno deverá aprofundar seus estudos navegando no explore + disponível no tema digital.
Plano de Aula
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ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL

2 Semana/Tema

Semana 12: Tema ­ 3. O SUICÍDIO E O LUTO PATOLÓGICO E SUA RELAÇÃO COM OS


TRANSTORNOS MENTAIS (CRÉDITO DIGITAL)

3 Objetivos

Identificar o luto patológico e os fatores associados

4 Tópicos

3.4 O LUTO PATOLÓGICO – IDENTIFICAÇÃO E FATORES DE RISCO

5 Procedimentos de ensino­aprendizagem

Nesta aula estaremos conectados com o conteúdo digital. O aluno explora e estuda, previamente, o
conteúdo digital disponível em seu ambiente virtual.

6 Recursos didáticos

A aula será realizada no ambiente virtual de aprendizagem.

7 Leitura específica

O aluno deverá consultar a bibliografia proposta no tema.

8 Aprenda +

O aluno deverá aprofundar seus estudos navegando no explore + disponível no tema digital.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina

ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL

2 Semana/Tema

Semana 13: Tema ­ 4. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL E DIRETRIZES DE CUIDADO

3 Objetivos

Distinguir o conceito de diagnóstico diferencial de diagnóstico clínico, através de estudos de casos,


tendo em vista a conduta terapêutica adequada, a fim de aplicar cada processo na prática profissional
de forma eficiente e oportuna.

4 Tópicos

4.1 O CONCEITO DE DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

5 Procedimentos de ensino­aprendizagem

O professor poderá iniciar a aula apresentando pelo menos dois fragmentos de relatos clínicos onde o
diagnóstico seja o mesmo, porém as causas (ou mecanismos desencadeadores) sejam diferentes. Por
exemplo, um quadro depressivo decorrente de um distúrbio da tireóide e outro por rompimento de
relacionamento ou perda de algum familiar. Em seguida, o professor deverá apresentar a situação
problema.

Situação problema: O que é diagnóstico diferencial? Qual a diferença entre diagnóstico diferencial e
diagnóstico nosológico (ou nosográfico), diagnóstico de um sintoma e diagnóstico de uma síndrome?

Metodologia: O professor deve iniciar a aula apresentando os fragmentos clínicos, assim como
apresentando a situação problema. Será importante estimular a reflexão e o debate, assim como
solicitar aos alunos que procurem lembrar de algo que possam ter vivenciado de forma semelhante ou
se tiveram alguma informação à respeito. O professor deve apresentar de forma expositiva e
dialogada, para os alunos, os conceitos de diagnóstico de um sintoma, diagnóstico de uma síndrome,
diagnóstico nosológico, diagnóstico de comorbidades e diagnóstico diferencial. Na sequência,
apresentar e ilustrar com exemplos clínicos para que os alunos possam aprofundar a sua compreensão.

Avaliação da aprendizagem: O professor poderá solicitar aos alunos se distribuam em pequenos grupos
de 4 a 6 participantes, e fornecer diferentes fragmentos de relatos clínicos, preferencialmente com a
mesma patologia e com causas e contextos diversificados para que possam ser discutidos e
relacionados, de modo que, ao final, os alunos construam listas indicando as possíveis causas de
diferentes patologias.
diferentes patologias.

6 Recursos didáticos

Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Fragmentos de casos clínicos impressos para
discussão.

7 Leitura específica

DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:


Artmed, 2019, Capítulo 7: Princípios gerais do diagnóstico psicopatológico, p. 35­38.

8 Aprenda +

A s s i s t a o v í d e o: Q u a l a i m p o r t â n c i a d o D i a g n ó s t i c o D i f e r e n c i a l ? D i s p o n í v e l e m :
https://www.youtube.com/watch?v=wFJpinHULx4
Leia o artigo: THOMÉ, A. M.; e MESSAS, G. P. a construção do diagnóstico diferencial à luz da
psicopatologia fenomenológica. Psicopatologia Fenomenológica Contemporânea, 2013, 2 (1), 57­74.
Disponível em: C:/Users/Pichau/Downloads/1029­Texto%20do%20artigo­959­1­10­20200120.pdf
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: WOODS, S. M. Ph.D. Testes Preparatórios. Psiquiatria. Perguntas e respostas
comentadas. Revisão de conhecimentos. São Paulo: Manole, 2000). A avaliação da função tiroidiana
pode ser particularmente útil no diagnóstico e no tratamento de qual das seguintes condições?
(A) Transtorno fóbico
(B) Transtorno da personalidade esquizotípica
(C) Depressão maior
(D) Esquizofrenia
(E) Nenhuma das anteriores
Questão 2. (FONTE: Concurso Psicólogo/HUPE/UERJ, 2002 ­ ADAPTADA). O processo
psicodiagnóstico pode ter um ou vários objetivos, dependendo das perguntas ou respostas inicialmente
formuladas. Quando o psicólogo investiga irregularidades e inconsistências do quadro sintomático e/ou
resultados dos testes para diferenciar categorias nosológicas, níveis de funcionamento, etc, ele busca o
seguinte objetivo:
(A) compreensão psicopedagógica;
(B) avaliação compreensiva;
(C) entendimento dinâmico;
(D) diagnóstico diferencial;
(E) registros de ocorrências.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina

ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL

2 Semana/Tema

Semana 14: Tema ­ 4. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL E DIRETRIZES DE CUIDADO

3 Objetivos

Relacionar a escuta clínica ao processo de diagnóstico diferencial, discutindo casos clínicos, para o
refinamento técnico profissional da formação do psicólogo.

4 Tópicos

4.2 A ESCUTA CLÍNICA NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

5 Procedimentos de ensino­aprendizagem

O professor poderá iniciar a aula com a ilustração de um caso que tenha acompanhado, ou de um caso
clínico apresentado em livro, artigo ou mesmo personagens de filmes representando biografias ou
situações fictícias, de modo a trazer um maior número de informações sobre o paciente (sobretudo,
que retrate o ponto de vista do paciente) e circunstâncias nas quais este está envolvido. Na sequência,
o professor deverá apresentar a situação problema.

Situação problema: Qual a especificidade da escuta clínica em relação à escuta para a identificação do
estado mental apresentado pelo paciente?

Metodologia: O professor deve iniciar a aula contando com o maior número de detalhes que consiga
reunir acerca de uma "história clínica" de um paciente ou de um personagem biográfico ou fictício.
Caso a opção tenha sido recorrer à personagens de filmes, seriados ou novelas, o professor poderá
combinar previamente com os alunos que assistam o material para que possam trabalhar nesta aula.
Em seguida, o professor deverá apresentar a situação problema promovendo um debate entre os
alunos da turma. O docente deverá apresentar de forma expositiva e dialogada as especificidades da
escuta clínica, procurando contemplar os diferentes referenciais teóricos implicados nesse processo.
Seria importante apresentar e ilustrar com exemplos clínicos para que os alunos possam aprofundar a
sua compreensão.

Avaliação da aprendizagem: O professor poderá solicitar aos alunos se distribuam em pequenos grupos
de 4 a 6 participantes, e solicitar que analisem uma situação clínica sob a perspectiva de um
determinado referencial teórico (psicanálise, Gestalt, existencialismo, e assim por diante) e apresentar
a compreensão que este referencial teria à respeito do caso em questão através da ferramenta Online
Canva. Será importante os alunos destacarem a provável especificidade da escuta clínica do
referencial teórico escolhido. Seria interessante o professor propor que os grupos escolhessem
diferentes referenciais teóricos e depois promova uma breve apresentação com o destaque dos
principais pontos envolvendo a escuta clínica
a compreensão que este referencial teria à respeito do caso em questão através da ferramenta Online
Canva. Será importante os alunos destacarem a provável especificidade da escuta clínica do
referencial teórico escolhido. Seria interessante o professor propor que os grupos escolhessem
diferentes referenciais teóricos e depois promova uma breve apresentação com o destaque dos
principais pontos envolvendo a escuta clínica

6 Recursos didáticos

Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Relatos de casos clínicos impressos para discussão,
Ferramenta Online Canva.

7 Leitura específica

DALGALARRONDO, P. ­ "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Porto Alegre:


Artmed, 2019, Capítulo 7: Princípios gerais do diagnóstico psicopatológico, p. 35­38.

8 Aprenda +

Assista o vídeo: Como se dá o diagnóstico diferencial na clínica? | Christian Dunker | Falando nIsso
157 Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=tmxeDAvuB98
Leia o artigo: BRAGA, M. A. N. M.; DALTRO, M. R.; e DANON, C. A. F. A escuta clínica: um
instrumento de intervenção do psicólogo em diferentes contextos. Revista Psicologia, Diversidade e
Saúde, Salvador, dez. 2012; 1(1): 87­100. Disponível em:
C:/Users/Pichau/Downloads/A_ESCUTA_CLINICA_UM_INSTRUMENTO_DE_INTERVENCAO_D
O_.pdf
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: Psicólogo ­ UFCG, 2016). As alterações psicológicas constituem indicativos para
o diagnóstico clínico e diferencial de uma série de psicopatologias. Evidentemente, uma alteração por
si mesma não é suficiente para um diagnóstico diferencial. Aaprosexiase manifesta, por exemplo, em
estados demenciais, em sequelas de confusões mentais provenientes de traumas (como guerras) e no
estupor. Aaprosexiaé classificada como sendo uma:
(A) Alteração do humor.
(B) Alteração da vontade.
(C) Alteração da atenção.
(D) Alteração da orientação.
(E) Alteração da afetividade.

Questão 2. (FONTE: Psicologia ­ Analista Ministerial / Cebraspe (Cespe) ­ MP­AP, 2021). Jéssica, 35
anos de idade, procurou a unidade de pronto atendimento mais próximo de sua casa, por estar sentindo
dor no peito, falta de ar e inquietação. Após avaliação médica, ela foi encaminhada para atendimento
psicológico na rede de atenção. Na consulta com psicólogo, ela relatou: ?Tem mais de oito meses que
as coisas ficaram mais difíceis. Só quero ficar em casa, me irrito com facilidade e sempre estou com
dor de cabeça e cansada. Me preocupo com tudo. Não consigo me controlar. Sei que não faz bem, mas
penso que meus filhos só tem a mim, que somos só eu e eles nessa cidade. Nunca tive apoio do meu
pai deles. Já passamos por muitas necessidades. Se não fosse minha vizinha, não sei o que seria de nós.
Sinto um aperto no peito que não passa. Nos últimos dias tenho sentido falta de ar, principalmente, no
início da noite. Tem um ano que perdi minha mãe. Ela faleceu às 18 h. Não sei se tem relação, mas
meus dias depois do falecimento dela nunca mais foram os mesmos. Quando começa a escurecer, o
medo aumenta, a angústia e a falta de ar ficam incontroláveis. Minha concentração nunca foi boa. Mas
tenho sentido uma piora grande. Tenho problemas para dormir e fazer as coisas em casa. Estou
desempregada há mais de cinco meses. Acabei perdendo o emprego por conta desses meus problemas?
início da noite. Tem um ano que perdi minha mãe. Ela faleceu às 18 h. Não sei se tem relação, mas
meus dias depois do falecimento dela nunca mais foram os mesmos. Quando começa a escurecer, o
medo aumenta, a angústia e a falta de ar ficam incontroláveis. Minha concentração nunca foi boa. Mas
tenho sentido uma piora grande. Tenho problemas para dormir e fazer as coisas em casa. Estou
desempregada há mais de cinco meses. Acabei perdendo o emprego por conta desses meus problemas?
(sic). Com relação ao caso clínico (...), é correto afirmar que Jéssica apresenta:
(A) transtorno de ansiedade social, com inibição comportamental e esquiva.
(B) transtorno de ansiedade de separação, com destaque para preocupação persistente e excessiva de
perigos envolvendo os filhos e sua condição econômica­social
(C) transtorno de adaptação, com misto de ansiedade e depressão
(D) transtorno de ansiedade generalizada, com difícil controle das preocupações e pensamentos e
perturbação do sono
(E)um quadro distímico decorrente de luto complicado
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1 Código e nome da disciplina

ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL

2 Semana/Tema

Semana 15: Tema ­ 4. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL E DIRETRIZES DE CUIDADO

3 Objetivos

Verificar os mecanismos causadores de alterações dos processos mentais e/ou sofrimento psíquicos,
interpretando situações clínicas, para a orientação de pacientes e condução terapêutica adequada.

4 Tópicos

4.3 OS CUIDADOS NA DIFERENCIAÇÃO DE SIMULAÇÃO, USO DE SUBSTÂNCIAS,


CONDIÇÃO MÉDICA GERAL E COMORBIDADE

5 Procedimentos de ensino­aprendizagem

O professor poderá iniciar a aula apresentando pelo menos dois fragmentos de relatos clínicos onde o
diagnóstico seja o mesmo, porém as causas (ou mecanismos desencadeadores) sejam diferentes. Por
exemplo, um quadro depressivo decorrente de um distúrbio da tireóide e outro por rompimento de
relacionamento ou perde de algum familiar. Em seguida, o professor deverá apresentar a situação
problema.

Situação problema: Quais as possíveis causas para os transtornos mentais e como diferenciá­las?

Metodologia: O professor deverá inicialmente apresentar a situação problema através de um breve


debate e, para finalizar, solicitar aos alunos que construam uma nuvem de palavras através da
ferramenta Online Mentimenter, indicando três palavras que localizem como "causas" de sofrimentos
mentais.

Propomos ao professor criar um personagem na ferramenta Online Powtoon e apresentar este


personagem aos alunos. Na sequência, o professor deverá escolher algum transtorno para o seu
personagem (uma depressão, um quadro de alcoolismo, uma esquizofrenia, um quadro de transtorno
obsessivo compulsivo, o que lhe parecer mais adequado trabalhar no momento), e solicitar aos alunos
que se distribuam em grupos. Acessando esta ferramenta Online, os alunos deverão completar a
história do paciente, ou melhor, deverão construir a história do paciente, de modo a indicar como o
paciente chegou ao quadro clínico em questão. O professor deverá solicitar para que cada grupo
construa uma história clínica diferente para o paciente, de modo que, um dos grupos construa uma
história clínica que o quadro clínico em questão tenha sido decorrente de uma condição orgânica, um
outro grupo por conta de uma questão psíquica, um outro grupo por uma questão cultural, um outro
grupo por questão social e assim sucessivamente. A aula deverá ser concluída com a apresentação das
diferentes histórias clínicas, do mesmo personagem, construída pelos diferentes grupos e a promoção
construa uma história clínica diferente para o paciente, de modo que, um dos grupos construa uma
história clínica que o quadro clínico em questão tenha sido decorrente de uma condição orgânica, um
outro grupo por conta de uma questão psíquica, um outro grupo por uma questão cultural, um outro
grupo por questão social e assim sucessivamente. A aula deverá ser concluída com a apresentação das
diferentes histórias clínicas, do mesmo personagem, construída pelos diferentes grupos e a promoção
de um debate.

Avaliação da aprendizagem: O professor poderá solicitar aos alunos que desenvolvam individualmente
ou construam em pequenos grupos de 4 a 6 participantes, um novo personagem (diferente do
trabalhado em aula) que seja portador de algum transtorno mental através da ferramenta Online
Powtoon e, através desta ferramenta, o aluno demonstre o causa do transtorno do seu personagem.

6 Recursos didáticos

Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia, Ferramenta Online Mentimeter e Ferramenta Online
Powtoon.

7 Leitura específica

BARLOW, D. H.; DURAND, V. M. Psicopatologia: uma abordagem integrada. São Paulo: Cengage
Learnig, 2015. Capítulo 3: Avaliação clínica e diagnóstica, p.71­99

8 Aprenda +

Assista o vídeo: Diagnóstico Diferencial e Comorbidade. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=r2gCWDc2dNw
Assista o vídeo: O que são Transtornos Mentais Orgânicos? Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=q05suFLGec8
Leia o artigo: RODRIGUES, D. B., FREITAS, G. A., FARIAS, A. E. M. e AMORIM­GAUDÊNCIO,
C. Simulação de sintomas de transtornos mentais: uma revisão crítica do fenômeno para a psicologia.
Estudos de Psicologia, 21(2), abril a junho de 2016, 134­145. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/epsic/a/93Q6cws9WhDjD4pdpy5xbQh/?lang=pt&format=pdf
Atividade Autônoma Aura
Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!
Questão 1. (FONTE: WOODS, S. M. Ph.D. Testes Preparatórios. Psiquiatria. Perguntas e respostas
comentadas. Revisão de conhecimentos. São Paulo: Manole, 2000). Técnicas de imagem cerebrais,
como tomografia computadorizada (TC), seriam, mais úteis na avaliação de:
(A) transtorno bipolar
(B) esquizofrenia
(C) transtorno do pânico
(D) demência de Alzheimer
(E) apnéia do sono

Questão 2. (FONTE: WOODS, S. M. Ph.D. Testes Preparatórios. Psiquiatria. Perguntas e respostas


comentadas. Revisão de conhecimentos. São Paulo: Manole, 2000). Em psiquiatria o
eletroencefalograma (EEG) demonstra especial utilidade no diagnóstico de:
(A) reações episódicas de fúria
(B) transtorno de pânico
(C) esquizofrenia
(D) fobia social
(E) frotteurismo
(B) transtorno de pânico
(C) esquizofrenia
(D) fobia social
(E) frotteurismo
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1 Código e nome da disciplina

ARA1109 PSICOPATOLOGIA GERAL

2 Semana/Tema

Semana 16: Tema ­ 4. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL E DIRETRIZES DE CUIDADO

3 Objetivos

Desenvolver projetos para o acolhimento e manejo clínico de pacientes portadores de transtornos


mentais, aplicando as diretrizes do modelo de atenção integral em saúde brasileiro, tendo em vista a
capacitação para o trabalho interdisciplinar do psicólogo

4 Tópicos

4.4 CONCEITO DE ACOLHIMENTO, CUIDADO, MANEJO E DIRETRIZES

5 Procedimentos de ensino­aprendizagem

O professor poderá dar início através da apresentação e do debate da situação problema.

Situação problema: O que é o acolhimento no atendimento em saúde e na psicopatologia? Há


necessidades de ajustes e adaptações para o acolhimento de acordo com a condição clínica
(doença/transtorno) apresentado pelos pacientes?

Metodologia: O professor poderá fazer uma breve exposição dialogada dos princípios e propostas do
acolhimento, solicitar aos alunos que contribuam com as informações dos vídeos indicados para a aula,
assim como apresentar e pontuar as Diretrizes para um Modelo de assistência integral em saúde no
Brasil, indicando a importância do psicólogo estar conectado e capacitado para a ação interdisciplinar
e efetiva em saúde mental.

Avaliação da aprendizagem: O professor poderá solicitar aos alunos se distribuam em pequenos grupos
de 4 a 6 participantes, tendo em vista o desenvolvimento de um esboço de proposta de projeto de
acolhimento para pacientes portadores de algum quadro psicopatológico, seguindo as diretrizes do
modelo de atenção integral em saúde brasileiro. A condição clínica à ser assistida pela proposta será
escolha de cada um dos grupos.

6 Recursos didáticos

Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia


Quadro branco e pilot, Computador, Multimídia

7 Leitura específica

EURÍPEDES, M. C; GENTIL, V. & GATTAZ, W. F. Clínica Psiquiátrica. A visão do Departamento e


do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP. Baueri: SP: Manole, 2011, Capítulo 127: A rede de serviços
de saúde mental, p.1817­1829; Capítulo 134: Legislação e atendimento psiquiátrico, p.1904­1915 e;
Capítulo 135: Uma visão crítica da política brasileira de saúde mental, p.1916­1931.

8 Aprenda +

Assista o vídeo: Técnicas de Acolhimento e Escuta: Parte I. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=SzOAOVnF3O4
Assista o vídeo: Vida Mental | Quais são as diretrizes para o funcionamento da rede de atenção
psicossocial. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=lwlVfr9SOFo
Leia o artigo: MINÓIA, N. P., MINOZZO, F. Acolhimento em saúde mental: operando mudanças na
atenção primária à saúde. PSICOLOGIA: CIÊNCIA E PROFISSÃO, 2015, 35(4), 1340­1349
Leia o artigo: CUNHA, G. A. M. A. C. O diagnóstico diferencial e o processo de desmedicalização:
práticas de acolhimento psicológico a pacientes psicóticos em tratamento. Disponível em:
https://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0462.pdf
Leia o documento: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA, ASSOCIAÇÃO MÉDICA
BRASILEIRA, CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, FEDERAÇÃO NACIONAL DE
MÉDICOS. Diretrizes para um modelo de atenção integral em saúde mental no Brasil, 2014.
Disponível em:
http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/cao_civel/aa_ppdeficiencia/aa_ppd_saude/Diretrizes%20pa
ra%20um%20Modelo%20de%20Assist%C3%AAncia%20Integral%20em%20Sa%C3%BAde%20Me
ntal%20no%20Brasil.pdf

Atividade Autônoma Aura


Olá, seja bem vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam tema/tópicos ministrados nesta aula. Você deve resolvê­las, após assistir a aula e à todos as
atividades propostas (fazer as leituras, assistir aos vídeos, escutar podcasts), completando, assim, sua
jornada de aprendizagem do dia!

Questão 1. (FONTE: Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho ­ PE /IBFC, 2019 ­ ADAPTADA). A


Política Nacional de Saúde Mental compreende as estratégias e diretrizes adotadas pelo país com o
objetivo de organizar a assistência às pessoas com necessidades relacionadas a transtornos mentais
como depressão, ansiedade, esquizofrenia, transtorno afetivo bipolar, dentre outros. Porém para que se
promova uma assistência integral é necessário a implantação de uma rede de serviços aos usuários.
Dentre os pontos de atenção (serviços) que passam a compor a rede de atenção psicossocial, pode­se
contar com _____, _____, _____, _____, dentre outros. Assinale a alternativa que preencha correta e
respectivamente as lacunas.
(A) Hospital­Dia / Enfermarias Especializadas em Hospital Geral / Teatro / Universidade
(B) Igreja / Atenção Básica / Comunidades Terapêuticas / Condomínios
(C) Centro de Atenção Psicossocial / Escolas / Igreja / Urgência e Emergência
(D) Centro de Atenção Psicossocial / Serviço Residencial Terapêutico / Hospital Psiquiátrico /
Atenção Básica
(E) Hospitais Universitários / Clínicas da Família/ Centro de Atenção Psicossocial / Enfermarias
Especializadas em Hospital Geral

Questão 2. (AUTORAL) O sistema de saúde, desde a implantação e sistematização da reforma


psiquiátrica tem procurado identificar e ajustar a assistência, criando modalidades para o atendimento
mais adequado aos pacientes portadores de transtornos mentais. Nesta direção, Vianna (2010), indica
que o acolhimento é uma maneira de organização e sistematização que tem como objetivo maior
atender os pacientes que procuram os serviços de saúde de uma forma receptiva e atenciosa,
psiquiátrica tem procurado identificar e ajustar a assistência, criando modalidades para o atendimento
mais adequado aos pacientes portadores de transtornos mentais. Nesta direção, Vianna (2010), indica
que o acolhimento é uma maneira de organização e sistematização que tem como objetivo maior
atender os pacientes que procuram os serviços de saúde de uma forma receptiva e atenciosa,
considerando o ouvir, o escutar e a resposta ao paciente com valores nesse propósito, implicando em
prestar um atendimento com responsabilidade e resolutividade, orientando, se necessário, o paciente e
a família para outros serviços de saúde possibilitando uma continuidade da assistência e estabelecendo
articulações com esses serviços para garantir a eficácia desses encaminhamentos.
Tendo em vista os processos de cuidados, manejos, acolhimento e diretrizes para a assistência aos
pacientes portadores de transtornos mentais analise as afirmativas abaixo relacionadas e julgue­as
como verdadeiras ou falsas:
I ­ As unidades de acolhimento são organizadas de acordo com a localidade na qual o indivíduo reside.
Para facilitar o atendimento familiar, no caso de dependência de pais e filhos, não há distinção de
idades (adultos e adolescentes realizam acolhimento nas mesmas unidades).
II ­ Entre os objetivos da Rede de Atenção Psicossocial, estão a prevenção do consumo e a redução
dos danos provocados pelo consumo de crack, álcool e outras drogas.
III ­ A implementação da Rede de Atenção Psicossocial é de responsabilidade dos municípios, por
meio da Secretaria Municipal de Saúde. Cabe à União, por intermédio do Ministério da Saúde, e aos
estados, por meio da Secretaria Estadual de Saúde, o apoio no processo de implementação.
IV ­ A política de saúde mental foi iniciada no Brasil no ano de 1980.

(A) V ­ V ­ V ­ V
(B) F ­ V ­ V ­ V
(C) F ­ V ­ F ­ V
(D) V ­ F ­ V ­ F
(E) F ­ V ­ V ­ F

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