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Caderno Do Professor - 2º ANO - LP e Mat - 4º Bi

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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Aprender

2024
Sempre

2º ANO
LÍNGUA PORTUGUESA E
MATEMÁTICA

PROFESSOR/PROFESSORA
4º BIMESTRE
Prefeito de Goiânia
Rogério Oliveira da Cruz

Secretário Municipal de Educação


Danilo de Azevedo Costa
Superintendência de Gestão da Rede e Inovação
Educacional
Clarislene de Paula Domingos

Superintendência Pedagógica
Richard de Souza Costa

Diretor Pedagógico
Rodrigo Melo e Cunha Santos
Gerente de Educação Fundamental da Infância e
Adolescência
Maria Rita de Paula Ribeiro

Gerente de Educação Infantil


Aline Ferreira Almeida Leda

Gerente de Inclusão, Diversidade e Cidadania


Lianna Marya Peixoto Gusmão

Gerente de Formação dos Profissionais da SME


Suzana Maria Xavier Silva

Gerente de Inovação, Captação e Projetos Especiais


Ampara Ferreira de Barros

Gerente de Educação de Jovens e Adultos


Rosângela Gomes Borela
EQUIPE DE ELABORAÇÃO
Andrea Felix Dias
Érica de Faria Dutra
Gabriela Marko
Heny Moutinho
COORDENADORIA PEDAGÓGICA
Leandro Rodrigo de Oliveira
Caetano Pansani Siqueira
Lílian Schifnagel Avrichir
Marina Sabaine Cippola
DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR
Raphaelle Fernandes Vicentin
E DE GESTÃO PEDAGÓGICA
Taís Patrício
Viviane Pedroso Domingues Cardoso
Isadora Lutterbach Ferreira Guimaraes
Tatiane Valéria Rogério de Carvalho
CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO
Elisa Rodrigues Alves
ENSINO FUNDAMENTAL - CEIAI
Giovanna Reggio
Mariana Sales de Araújo Carvalho
Veridiana Rodrigues Silva Santana
ASSESSORIA TÉCNICA
REVISÃO DE LÍNGUA
Cassia Vassi Beluche
Aleksandro Nunes
Deisy Christine Boscaratto
Alexandre Napoli
Isaque Mitsuo Kobayashi
Aline Lopes Ohkawa
Kelvin Nascimento Camargo
Rodrigo Luiz Pakulski Vianna
Luiza Helena Vieira Girão
Romina Harrison
Silvana Aparecida de Oliveira Navia
Valquiria Kelly Braga
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO
Vinícius Gonzales Bueno
André Coruja
Sâmella Arruda
EQUIPE CURRICULAR DO CENTRO DE EDUCAÇÃO
Alice Brito
INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Amanda Pontes
- CEIAI
Ana Gabriella Carvalho
Kelly Cristina de Souza B. Moraes
Cristall Hannah Boaventura
Mariana Sales de Araújo Carvalho
Emano Luna
Nicole Alves Pereira
Julliana Oliveira
Noemi Devai
Kamilly Lourdes
Roberta N. de Proença Silveira
Lucas Nóbrega
Sônia de Oliveira N. Alencar
Perazzo Freire
Vanessa Cristina Amoris Domingues
Rayane Patrício
Viviane da Costa Batista Pereira
Wellington Costa

SUPORTE A IMAGEM
Lays da Silva Amaro
Otávio Coutinho
DIRETORIA PEDAGÓGICA - DIRPED
André Gustavo Fernandes Neves

GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL DA INFÂNCIA E DA


ADOLESCÊNCIA - GEREFU
Ariane Peixoto Mendonça
Marcela Ferreira Marques
Siely da Silva Guimarães

GERÊNCIA DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA SME - GERFOR


Cícero Rodrigues Barbosa
Humberto Nunes Rodrigues
Marcelo Rodrigues de Paula
Sequência
Didática I

2º ANO
LÍNGUA PORTUGUESA
Quadro de Habilidades
DC-GO Ampliado
SEQUÊNCIA DIDÁTICA I – SAÚDE, HIGIENE E INFORMAÇÃO
Gênero textual: Cartaz e Folheto
Prática de linguagem e Objetos de
Habilidades
Conhecimento/Conteúdos
Prática de linguagem (EF12LP09) Ler e compreender, em colaboração com os
Leitura/Escuta colegas e com a ajuda do professor, slogans e anúncios
Objetos de Conhecimento/Conteúdos publicitários para público infantil, entre outros gêneros
Compreensão em leitura: do campo publicitário, considerando a situação
-Leitura e compreensão de gêneros do campo comunicativa e o tema/assunto do texto.
jornalístico (EF12LP09-E) Perceber o diálogo entre a linguagem
-Relação entre linguagem verbal e não verbal em verbal e não verbal em textos publicitários.
textos publicitários (EF12LP10) Ler e compreender, em colaboração com os
colegas e com a ajuda do professor, cartazes, avisos,
folhetos, regras e regulamentos que organizam a vida
na comunidade escolar, entre outros gêneros do campo
da atuação cidadã, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto.
Prática de linguagem (EF15LP01) Identificar a função social de textos que
Leitura/Escuta circulam em campos da vida social dos quais participa
Objetos de Conhecimento/Conteúdos cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola)
Reconstrução das condições de produção e recepção e nas mídias impressa, de massa e digital,
de textos: reconhecendo para que foram produzidos, onde
-Gêneros e função social dos textos circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
Prática de linguagem (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
Leitura/Escuta
Objetos de Conhecimento/Conteúdos
Estratégias de leitura:
-Localização de informações explícitas em textos

Prática de linguagem (EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na


Leitura/Escuta decodificação, no caso de palavras de uso frequente,
Objetos de Conhecimento/Conteúdos ler globalmente, por memorização.
Decodificação/Fluência de leitura:
-Leitura fluente e compreensiva de textos
Prática de linguagem (EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio
Oralidade oral com clareza, preocupando-se em ser
Objetos de Conhecimento/Conteúdos compreendido pelo interlocutor e usando a palavra
Oralidade pública/Intercâmbio conversacional em sala com tom de voz audível, boa articulação e ritmo
de aula: adequado.
-Clareza, boa articulação e ritmo adequado na
expressão oral de textos
Prática de linguagem (EF02LP03) Ler e escrever palavras com
Análise linguística/ Semiótica correspondências regulares diretas entre letras e
Objetos de Conhecimento/Conteúdos fonemas (f, v, t, d, p, b) e correspondências regulares
Construção do sistema alfabético e da ortografia: contextuais (c e q; e e o, em posição átona em final de
palavra).
-Escrita de palavras: correspondência fonema-grafema
regulares e irregulares
Prática de linguagem (EF02LP04) Ler e escrever corretamente palavras com
Análise linguística/ Semiótica sílabas simples e complexas: CV, V, VC, VCC, CVC, CCV,
Objetos de Conhecimento/Conteúdos CVCC, CCVC, CCVCC, identificando que existem vogais
Construção do sistema alfabético e da ortografia: em todas as sílabas.
-Sílabas simples: CV (ca-sa); V(a-mo).
-Sílabas complexas: VC(ár-vo- -re); VCC (ins.pe.ção);
CVC (ler); CV(pra-to); CVCC(pers.pec.tiva);
CCVC(pres.ta.ção), CCVCC (trans. por.te)
- Vogais como núcleo de sílaba
Prática de linguagem (EF12LP15-A) Reconhecer recursos linguísticos
Análise linguística/semiótica discursivos envolvidos em slogans.
Objetos de Conhecimento/Conteúdos: (EF12LP15-B) Compreender as particularidades dos
Forma de composição do texto: slogans: gênero constitutivo dos anúncios publicitários.
-Uso de recursos de persuasão em textos publicitários (EF12LP15-C) Empregar os recursos linguísticos
e de propaganda. discursivos do gênero em suas próprias produções.
Prática de linguagem (EF02LP18-A) Planejar a escrita de cartazes e folhetos,
Escrita/Produção de textos pesquisando textos relevantes para Goiás e/ou
Objetos de Conhecimento/Conteúdos: município que apresentem linguagem persuasiva.
Escrita compartilhada: (EF02LP18-B) Produzir cartazes e folhetos para divulgar
- eventos da escola ou da comunidade, utilizando
linguagem persuasiva e elementos textuais e visuais,
como tamanho da letra, layout, imagens, adequados ao
gênero, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
Revisão de texto: (EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a
Revisão de texto, observando: coerência, coesão, ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para
aspectos ortográficos e corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos,
gramaticais. reformulações, correções de ortografia e pontuação
Prática de linguagem (EF15LP07) Editar a versão final do texto, em
Escrita/Produção de texto colaboração com os colegas e com a ajuda do professor,
Objetos de Conhecimento/Conteúdos: ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado,
Edição de textos: manual ou digital.
-Alterar, modificar, reescrever o texto
-Edição final de texto em suporte adequado
8 caderno do professor

Aula 1 – UM CARTAZ MUITO HIGIÊNICO

PREPARAÇÃO
Leitura prévia das atividades e planejamento das perguntas que serão feitas durante a leitura compartilhada.
MATERIAIS
Material do/a estudante, giz, lousa.
DESENVOLVIMENTO E INTERVENÇÕES
Professor/a, antes de começar as aulas que estão destrinchadas nesta sequência, é importante que você leia todas
as atividades e suas instruções. Tratamos aqui de dois gêneros muito próximos, o cartaz e o folheto, sendo um a
evolução do outro. Daí nossa decisão de tratar de ambos em uma só sequência; mas, para isso, é importante
termos clareza sobre o que define estes dois textos. Seguiremos o que diz Sérgio Roberto Costa sobre o cartaz:
“anúncio ou aviso de dimensões variadas, ilustrado com desenhos ou fotografias, apropriado para ser afixado em
lugares públicos. Apresenta coerções genéricas semelhantes às de um outdoor (v.), porém, geralmente, é de
dimensão menor” (COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de gêneros textuais. Autêntica, 2018.). Já o folheto
coincide com o cartaz por ser também um anúncio que conta com ilustrações e textos coercitivos. Segundo Costa
(2018), o folheto se caracteriza como “impresso de pequeno porte, constituído de uma só folha de papel (...). De
conteúdo informativo e/ou publicitário, traz, em linguagem objetiva e breve, os principais objetivos e
informações (o que, onde, quando, a quem, por que, etc.) de um evento determinado ou divulga um produto,
serviço”. Portanto, entende-se que a diferença fundamental entre um gênero e outro é o conteúdo escrito,
sendo o primeiro composto por estruturas breves e genéricas, enquanto o segundo apresenta instruções,
objetivos e informações.
Desta forma, cartaz e folhetos serão tratados em continuidade, tendo em foco a escrita do slogan e, em seguida,
dos argumentos e/ou pontos informativos que os diferenciam. Como produto, os estudantes elaborarão um folhe-
to para distribuir na escola com o tema estudado nesta sequência.
Indicamos que, em todas as atividades de leitura, você siga procedimentos padrão para garantir a compreensão
de todos/as os/as estudantes. Comece lendo o texto em voz alta e instruindo que a turma acompanhe com você,
seguindo o texto com o dedo. Em seguida, peça que refaçam a leitura em duplas e depois por conta própria, aten-
tando-se para palavras novas. Por fim, esclareça as dúvidas de vocabulário e repita a leitura. Você verá que, com
exceção da aula 2, os textos usados nesta sequência são curtos e objetivos. Desse modo, pode ser interessante
pedir para que cada estudante faça a leitura em voz alta do mesmo trecho, garantindo a sistematização das palavras
e sons que se apresentem.
A aula 1 tem como objetivo apresentar o cartaz aos estudantes. Você deverá utilizar a Atividade 1 para discutir as
características do gênero, sua organização e finalidade. Pergunte se os/as estudantes já viram textos como esse, e,
se sim, onde. Para ampliar o debate, questione: “Do que ele tratava?”, “Ele vendia alguma coisa?”; “Informava?”;
“Pedia mudança de comportamento?”. Explore as funções do cartaz e sua estrutura, trazendo a discussão ao con-
texto da escola. Não se esqueça de que o slogan, o texto que compõe o cartaz, será aprofundado na próxima aula.
Desse modo, é mais interessante tratar aqui dos elementos semióticos e extratextuais. Lembre-os também que
uma característica do cartaz é não ser móvel, ou seja, estar afixado em determinado lugar. Procure discutir quais
lugares são esses e como o autor de um cartaz toma esta decisão. Você também poderá discutir o tamanho do
cartaz e instruir que, majoritariamente, deve ser visto e lido de longe.
Não se esqueça de que esta sequência tem como tema a higiene e a saúde, portanto, chame a atenção também à
cadernodo
caderno doprofessor
professor 39
LÍNGUA PORTUGUESA | 1

A Atividade 2 trata da
SEQUÊNCIA DIDÁTICA I - SAÚDE, HIGIENE E INFORMAÇÃO finalidade do cartaz, um
ponto muito importante
para as próximas aulas.
Você pode organizar as
informações na lousa e
listar os objetivos desse
gênero: informar, persu-
adir e/ou mudar o com-
portamento de seus/suas
leitores/leitoras. Questio-
ne se o cartaz analisado
aqui é eficiente em seu
objetivo. A resposta desta
atividade pode ser ampla,
pois, no caso, o cartaz pro-
cura convencer seu leitor
a se informar, ou seja, ele
mesmo não fornece as
informações necessárias
para que o leitor mude
seus hábitos. Não deixe
de destacar esse ponto.
Assim, você pode trazer
mais exemplos de carta-
zes que atinjam outros
objetivos ou pedir que os/
as estudantes mencionem
exemplos de seu repertó-
ESPERA-SE QUE O/A ESTUDANTE MENCIONE CARTAZES, BANNERS, ANÚNCIOS OU MESMO rio.
OUTDOORS.
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Professor/a, retome todas
as informações apresen-
tadas nesta aula. Reveja
locais onde os cartazes po-
dem ser encontrados.

ideia de biossegurança, que aparece no cartaz. Você pode perguntar aos estudantes
se sabem o que isso significa e se já viram essa palavra aparecer em jornais impres-
sos ou televisivos. Explique que alguns dos procedimentos são relevantes para o
dia a dia dos estudantes. Liste na lousa alguns deles, como lavar as mãos, prender
os cabelos na hora da refeição, não dividir objetos de uso pessoal nem alimentos.
Pergunte se conhecem outros que ficaram mais evidentes com a pandemia da Co-
vid-19. Por exemplo, era habitual oferecer uma mordida de uma barra de chocolate
a um/uma colega, mas agora isso mudou. Peça que os/as estudantes expliquem o
motivo e procure aprofundar este conhecimento.
10
4 caderno
caderno do
doprofessor
professor
2 | LÍNGUA PORTUGUESA

AULA 2 – A VIDA ANTES


DO SABONETE

PREPARAÇÃO
Leitura prévia das ativida-
des e planejamento das
perguntas que serão feitas
durante a leitura compar-
tilhada.
O TEXTO TRATA DE HÁBITOS ANTIGOS, ANTES DAS CIDADES TEREM SISTEMA DE ESGOTO E ÁGUA. ELE
MATERIAIS TAMBÉM ABORDA AS CONSEQUÊNCIAS DA FALTA DE HIGIENE, COMO AS DOENÇAS.
Material do/a estudante,
giz, lousa.
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Professor/a, realize a leitu-
ra do texto coletivamente.
Durante a leitura, expli-
que rapidamente como as
doenças podem ser trans- quaisquer dúvidas em relação a isso. Por ser um assunto muito atual e pulsante,
mitidas de animais para você pode utilizar a Atividade 2 para discutir as relações entre saúde, higiene e in-
pessoas. Possivelmente, formação. No item a, faça perguntas orientadoras para que todos/as entendam como
essa conversa deslanchará o tema tem relevância hoje em dia. Pergunte, por exemplo, o que o texto explica
para uma discussão sobre sobre doenças. No item b, os/as estudantes deverão localizar uma informação que
a Covid-19. Você pode es- está explicita no texto. Já no item c, peça que os/as estudantes encontrem alguns
tabelecer a relação entre dos motivos pelos quais as ruas eram sujas e por que as doenças se proliferavam com
a pandemia que vivemos rapidez. Você pode fazer esse item coletivamente, colocando as respostas na lousa
atualmente e esclarecer para que a turma as copie. Pergunte se hábitos como os listados persistem hoje em
cadernodo
caderno doprofessor
professor 115
LÍNGUA PORTUGUESA | 3

O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Professor/a, retome a
AS PESSOAS TOMAVAM POUCOS BANHOS DEVIDO AO CLIMA FRIO. discussão com os/as
estudantes, pensando em
como e por que a higiene
mudou com o passar do
tempo e o que foi
aprendido na aula de
hoje. Por fim, retome o
AS REDES DE ESGOTO NÃO EXISTIAM E, POR ISSO, AS PESSOAS JOGAVAM SUJEIRA NA RUA.
uso de T e D o quanto
julgar necessário.

AS PESSOAS TOMAVAM POUCO BANHO.

O XIXI ERA USADO PARA CLAREAR AS ROUPAS.

dia: “Nós deixamos de tomar banho no frio?”, “Jogamos lixo e dejetos pela janela?”.
Espera-se que os/as estudantes percebam as conexões e entendam a importância da
higiene. É possível mencionar a existência de uma rede de esgoto e o uso de produ-
tos de limpeza na atualidade.
Nas Atividades 3, 4 e 5, trabalhe a ortografia de palavras grafadas com T e D.
Comece com a identificação das palavras do texto, antes mesmo de iniciar a pintá-
las. Em seguida, peça que os estudantes leiam as palavras em voz alta. Isole as
sílabas TO – DO e pergunte se o som é o mesmo nas duas sílabas. Questione o que
os estudantes notam de diferente. Coloque as sílabas TO e DO na lousa e repita a
pergunta.
12
6 caderno
caderno do
doprofessor
professor
4 | LÍNGUA PORTUGUESA

Tecido Cidades

Transmitidas Doenças

Ratos

Aula 3 – PARA QUE


SERVE UM SLOGAN?!

PREPARAÇÃO
Leitura prévia das ativi-
dades e planejamento
das duplas, pensando
em boas parcerias entre
estu-dantes fluentes na
leitura e crianças no
processo de aquisição
da linguagem escrita.
MATERIAIS
Material do/a
estudante, giz, lousa.
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Professor/a, indica-se que
a Atividade 1 seja feita Explique que, apesar de produzirem sons parecidos, são letras que não podem ser
na lousa e que você cha- substituídas por outras, pois na língua portuguesa não encontram correspondência
me os/as estudantes para de fonema (como é o caso do S/C iniciais, por exemplo). Depois, peça que os/as estu-
que completem as pala- dantes pensem em outras palavras que contém F/V. Sempre que um/uma estudante
vras lacunadas com as le- trouxer um exemplo, anote-o na lousa, lacunando o espaço do F/V e peça que outra
tras F ou V usando outra criança faça a leitura e preencha o espaço.
cor, de modo a destacar a A Atividade 2 fala em argumentação, por isso explique que argumentos são os re-
ortografia correta e para cursos que usamos para convencer nosso interlocutor, como é o caso do cartaz. Traga
frisar a diferença de sons. a discussão para o contexto dos/as estudantes. Pergunte se eles/as gostam de ir ao
cadernodo
caderno doprofessor
professor 137
LÍNGUA PORTUGUESA | 5

tificar um slogan. Você


pode trazer exemplos da
internet ou recolher peças
que se encontram pela ci-
dade, como divulgação de
restaurantes, promoções
e outros. Pergunte se os/
as estudantes já se depa-
raram com textos como
esses antes. Depois de
mostrar tantos tipos dife-
rentes de cartazes e seus
slogans, explique suas
características principais
e objetivo. Este também
será o momento de expli-
car o que é o público-alvo
e, no caso, a quem o cartaz
está se dirigindo. Abaixo,
estão as definições destes
conceitos, para que você
possa se familiarizar com
eles:
- Público-alvo: “(...) grupo
de pessoas que você esco-
lhe como clientes princi-
pais. São aquelas pessoas
para quem você dedica
sua prática e as ações de
comunicação” (TUNEDUC
ASSESSORIA EMPRESA-
RIAL S/A. Tuneduc. Dis-
ponível em: < https://
poramaisb.com/tuneduc.
html>. Acesso em: 10 de
abril de 2021.).
- Slogan: “Frase concisa,
de fácil percepção e me-
morização, que resume
as características de um
produto ou serviço, ou
uma de suas qualidades
dentista ou de acompanhar a família ao supermercado. Apesar de tarefas chatas, são ou ponto de venda, usada
muito importantes para o bem-estar das crianças. Deixe que a turma explique o mo- e repetida inalternada-
tivo disso e aponte que, ao fazer o debate, estão usando argumentos. Ouça a opinião mente nos anúncios de
dos/as estudantes, veja o que já compreenderam com relação aos hábitos de higiene, uma firma” (MICHAELIS.
e aproveite para observar a expressão oral, a elaboração do pensamento explicitado Moderno Dicionário de
em voz alta. Na Atividade 3, proponha que os/as estudantes releiam o último pará- Língua Portuguesa. São
grafo do texto e discutam a relação entre higiene e saúde. Na Atividade 4, explique o Paulo: Melhoramentos,
conceito de slogan. Este será o momento de apresentação e aprofundamento sobre 1998. Disponível em: <
o tema, por isso, traga exemplos do dia a dia em que os/as estudantes possam iden- https://michaelis.uol.com.
14
8 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
6 | LÍNGUA PORTUGUESA

br/moderno-portugues/
busca/portugues-brasilei-
ro/slogan>. Acesso em 10
de abril de 2021.).
Discuta as características
do slogan e crie um que ESPERA-SE QUE OS ESTUDANTES PENSEM EM ARGUMENTOS QUE RETOMEM A IDEIA DAS
seja adequado ao assun- DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS E CONTATO COM A SUJEIRA.
to que estamos estudan-
do. Este será o momento
de familiarização com
esse conceito e deve ser
bastante explorado, pois
tanto as próximas aulas
quanto o produto desta
sequência dependem des-
se entendimento.
Explique que o público-
-alvo nesta atividade são
pessoas de outra época e,
por isso, pode-se presumir
que não conhecem a maior
parte dos conceitos que os/
as estudantes apresenta-
rão. Assim, é oportuno que
explorem o tema desde o
início, entrando em deta-
lhes e argumentos. Não
deixe que os/as estudantes
se esqueçam de explicar
o que lhes parece óbvio,
relembre que o que é fácil
para eles/as pode ser estra-
nho para outros. Levante
questões sobre o que pre-
cisa mudar no slogan para
que este público possa
entender o objetivo do car-
taz. Faça o slogan na lousa
e solicite que escrevam no
retângulo.
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Professor/a, retome o con-
ceito de slogan e veja se
todos/as os/as estudantes
compreenderam. Retome
também o som das letras
F e V. Espera-se que os
estudantes ampliem seus
conhecimentos sobre a
importância da higiene.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 159
LÍNGUA PORTUGUESA | 7

MATERIAIS
Material do/a estudante.
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Professor/a, na Atividade 1,
siga os procedimentos de
leitura até que perceba que
os/as estudantes com-
preenderam o conteúdo do
folheto. Em seguida, não
deixe de levantar questões
sobre a estrutura desse gê-
nero. O material contempla
várias delas, como a diagra-
mação, o meio de circulação e
objetivo, mas você tam-bém
pode falar sobre quem produz
os folhetos e quem é o
público-alvo, além de outras
informações que circulam
neles. Por exemplo,
pergunte se os/as estudan-
tes já viram folhetos de
restaurantes, que podem
divulgar cardápio ou ser-
viço de delivery. Ou ainda,
uma construtora pode cir-
cular os planos de um novo
NÃO. edifício, e assim por diante.
Uma possibilidade para li-
ção de casa é pedir que as
crianças tragam exemplos e
mostrem para a turma.
Você também pode trazer
outros exemplos de folhe-to,
caso julgue os inseridos aqui
Aula 4 – TEXTO PARA TE CONVENCER insuficientes ou como
complemento. Nesse caso,
procure usar folhetos cla-
PREPARAÇÃO ros e bem-humorados e,
Leitura prévia das atividades e planejamento das perguntas que serão feitas se possível, deixe que cir-
durante a leitura compartilhada. culem pelos/as estudantes.
16
10 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
8 | LÍNGUA PORTUGUESA

A Atividade 2 pergunta
se o folheto quer vender
algo. Essa pergunta quer
deixar claro que, além de
informativo, o folheto tam- RESPOSTA PESSOAL. OS FOLHETOS PODEM CIRCULAR EM MEIOS DIGITAIS E/OU IMPRESSOS.
bém pode aparecer como
produto propagandístico.
Responda as Atividades 2
e 3 coletivamente na lousa.
Procure socializar as dúvi-
das que os/as estudantes
trouxeram e, em seguida,
comece a Atividade 4. SEJA LEGAL COMIGO
Procure socializar as dúvi-
das que os/as estudantes
trouxerem durante a Ativi-
dade 3. Ressalte o formato
e explique que o folheto do OS MAUS-TRATOS AOS ANIMAIS
material está diagramado
em orientação retrato, ou
seja, na vertical, mas que
também poderia estar na APENAS A IMAGEM DO XUXU
horizontal. Explique que
essa é uma escolha do autor
do folheto e que deve estar O TÍTULO É A PRIMEIRA FRASE DO FOLHETO E ABAIXO DELE ESTÁ
antecipada no planejamen- A APRESENTAÇÃO DO XUXU. ABAIXO ESTÃO AS INFORMAÇÕES
to, pois, uma vez começado, DE CONTATO E SOBRE O TRABALHO DA ONG.
mudar a orientação da pági-
na pode ser um problema.
Ainda na Atividade 4, é ROXO, PRETO E BRANCO
interessante apontar a pre-
sença dos diferentes tama-
nhos de letras e explicar
que cumprem o papel de
chamariz, atraindo a aten-
ção do público-alvo, assim
como as imagens. Também
é possível discutir a diferen-
ça do uso de folhetos hoje
em dia, pois possivelmente
os/as estudantes já viram
imagens de divulgação
parecidas em redes sociais. cartaz, é um gênero que circula de forma impressa, digital e em diferentes meios. Analise
Nesse caso, discuta a fun- se as imagens trazidas pela internet cumprem a mesma função das impressas. Pergunte
ção do folheto impresso, se elas procuram informar sobre assuntos importantes, se parecem como divulgação de
informativo, e das imagens lugares e pessoas e se o texto costuma ficar subjugado à imagem.
que circulam na internet. Fi- O QUE APRENDEMOS HOJE?
que à vontade para mostrar Professor/a, espera-se que, ao encerrar esta aula, os/as estudantes tenham compreen-
exemplos que circulem di- dido a função e o formato dos folhetos, além das muitas possibilidades de uso desse
gitalmente e explique que gênero. Reitere que é um entre outros textos publicitários, mas que cumpre uma
o folheto, ao contrário do função específica, de modo que você possa retomar a ideia dos cartazes mais enxutos.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 17
11
LÍNGUA PORTUGUESA | 9

DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Professor/a, esta aula se-
gue nos moldes da aula
anterior, na qual apresen-
tamos o folheto. Contudo,
o material agora contém
mais texto, por isso, espe-
ra-se que você se detenha
na compreensão por mais
tempo. Depois de garantir
a compreensão do texto e
GERANDO, CONTAGIOSAS, GARANTIR E PEGUE. frisar as características do
folheto, faça o
reconhecimento da letra
O. Peça que os/as
estudantes usem cores
diferentes para sublinhar
Aula 5 – O FOLHETO E A SAÚDE os diferentes sons do O.
Faça pausas a cada bloco
de texto e chame
PREPARAÇÃO
atenção para a
Leitura prévia das ativi-dades e planejamento das duplas, pensando em pronúncia das palavras
boas parcerias entre estudantes fluentes na leitura e crianças no processo que contém esta
de aquisição da linguagem escrita. letra. Retome a ideia
MATERIAIS de que o som varia de
Material do/a estudante. acordo com a
18
12 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
10 | LÍNGUA PORTUGUESA

vogal. Peça que os AS FORMAS DE CONTÁGIO DA CONJUNTIVITE.


estudantes as leiam em
voz alta, retomando o que
foi visto nas aulas 2 e 3. Em
seguida, separe a
turma nas duplas orga-
nizadas por você e deixe
que trabalhem por conta
própria para que possam
resolver as Atividades 2 e
3. Circule entre os grupos VOCÊ CONHECE A CONJUNTI-
VITE?
para sanar dúvidas e fazer
sugestões durante o traba-
lho. Chame a atenção para a A CONJUNTIVITE
grafia das palavras com os
sons de correspondências
diretas. Lembre-se de DESENHOS DE OLHOS INFEC-
organizar as duplas de TADOS, DE CRIANÇAS TOSSINDO
acordo com o seu diagnós- E ESPIRRANDO E DE DUAS MÃOS
tico para que um/uma es- INFECTADAS POR BACTÉRIAS/VÍRUS
tudante possa contribuir ANTES DO TÍTULO, ESTÁ
com o/a outro/a, para que A IDENTIFICAÇÃO DA
reflitam juntos sobre a es- CAMPANHA. ABAIXO, ESTÃO
crita alfabética e avancem AS INFORMAÇÕES SOBRE O
no processo de apropria- CONTÁGIO DA CONJUNTIVITE
E AO LADO DELAS ESTÃO OS
ção do sistema de escrita. DESENHOS
Espera-se que os/as es-
tudantes já tenham com-
preendido as principais
características do folheto e MARROM, ROXO E BRANCO
que consigam preencher
a segunda coluna da ta-
bela com base no que está
descrito no material e na
aula passada, quando fi-
zeram a mesma atividade
coletivamente. Você pode
colocar a tabela que foi
preenchida na aula 4 na
lousa, para que os/as es- O QUE APRENDEMOS HOJE?
tudantes se lembrem de Professor/a, espera-se que a sequência das aulas 4 e 5 tenha preparado os/as es-
suas próprias conclusões, tudantes para começarem a produzir, por isso, não deixe de retomar tudo o que já
além das que estão descri- aprenderam até aqui, não só sobre a estrutura do folheto, mas também sobre o tema
tas pelo material. que estamos abordando.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 19
13
LÍNGUA PORTUGUESA | 11

AULA 6 – TEMOS QUE


AVISAR OS OUTROS!

PREPARAÇÃO
Leitura prévia das ativida-
des e planejamento das
duplas produtivas, pen-
sando em boas parcerias
entre estudantes com
maior autonomia na leitu-
ra e outras no processo de
aquisição da linguagem
escrita.
MATERIAIS
Material do/a estudante.
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Professor/a, esta aula será a
primeira produção de slo-
gans que os/as estudantes
farão com maior autono-
mia. Por isso, é importante
sanar todas as dúvidas que
apareceram até aqui. Tire
um tempo, depois da leitu-
ra da atividade, para relem-
brar todas as características
do cartaz. Retome temas
como a configuração da
página, para quem o car-
taz se dirige, a presença de
imagens (no caso desta ati-
vidade, já está definida) e o
conteúdo do slogan.
Depois de terminar a re-
visão, deixe que os/as
estudantes trabalhem
livremente e que usem
a criatividade. Você pode
fazer apontamentos e su-
gestões enquanto eles/
as trabalham. Passe pelas
duplas e faça as mediações
que forem necessárias. Use
20
14 caderno
cadernodo
doprofessor
professor

a situação do piolho para


que entendam a brevidade
do slogan e como ocorre
no tempo, ou, ainda, que
se foca a temas do presen-
te ou futuro próximo, e per-
de validade rapidamente.
Explique, por exemplo,
que o slogan criado nesta
aula perde sentido se lido
por um/uma estudante
duas semanas depois do
episódio, pois a situação
já estará em outro estágio.
Exatamente por isso, o slo-
gan é curto e direto. Exem-
plifique, novamente, que,
no momento da situação,
o objetivo do texto é infor-
mar a comunidade escolar
rapidamente, de modo a
evitar a piora da situação.
Por isso, é preciso planejar
e pensar a escrita do slo-
gan com cuidado, pois, se
for longo demais, foge da
estrutura publicitária, que
visa ser concisa e de rápido
entendimento.
Depois de finalizadas,
mostre as produções das
duplas e socialize os resul-
tados para que assim os/as
estudantes possam entrar
em contato com outras
formas de tratar o assun-
to. Chame atenção para a
quantidade de texto, que
deve ser pouca, e explique
que, neste momento da
produção, eles/as não pre-
cisam dar detalhes sobre o
piolho. Fale sobre a efetivi-
dade desses slogans, pois
uma vez que a maior parte
das pessoas sabe o que é o
piolho e como se reproduz O QUE APRENDEMOS HOJE?
rapidamente, não é neces- Professor/a, o objetivo desta aula é que os/as estudantes entendam a funcionalidade
sário avisar nada além da de textos publicitários e o tempo em que ocorrem, ou seja, que perdem sentido com
existência dele na área da o tempo e, por isso, funcionam no presente ou futuro próximo. Veja se o objetivo foi
escola. alcançado.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 21
15
22
16 caderno
caderno do
doprofessor
professor
12 | LÍNGUA PORTUGUESA

SOFREU, FÁCIL, PROVAVELMENTE


Aula 7 – DO CARTAZ AO
FOLHETO

PREPARAÇÃO
Leitura prévia das ativida-
des e planejamento dos DESENVOLVIMENTO E INTERVENÇÕES
trios, pensando em boas Professor/a, comece a aula pedindo que os estudantes voltem à atividade passada
parcerias entre estudantes e relembrem os slogans que fizeram. Contextualize a atividade, lembrando que os/
fluentes na leitura e crian- as estudantes pretendem informar sobre a infestação de piolhos e que estão
ças no processo de aquisi- produzindo textos para avisar a comunidade local. Ressalte que a atividade desta
ção da linguagem escrita. aula será a continuação daquela, e, por isso, é importante retomar alguns
MATERIAIS conteúdos. Leia as informações sobre o piolho, seguindo os procedimentos de
Material do/a estudante, leitura, e garanta que todo o vocabulário esteja claro aos estudantes.
sulfites em tamanhos va- Retome os sons das letras F/V e T/D realizando com o grupo a Atividade 1. Explique
riados (como A3, A4 e A5). novamente a diferença entre o cartaz e o folheto e faça uma tabela na lousa indican-
cadernodo
caderno doprofessor
professor 23
17
LÍNGUA PORTUGUESA | 13

Retome a configuração da
página, a presença de ima-
gens (desta vez, os/as estu-
dantes poderão desenhar
EX.: FOTOS, LÊNDEAS, DIVIDINDO livremente), o conteúdo do
slogan e do texto que com-
porá o folheto, trazendo as
informações sobre o piolho.
Aproveite a Atividade 2 para
trazer mais exemplos de fo-
lhetos, de modo que os/as
estudantes possam ampliar
seus repertórios. Liste na lou-
sa os recursos que podem
ser usados pelas crianças
na confecção do informativo
sobre piolho e ajude-os a
ESPERA-SE QUE AS CRIANÇAS FALEM EM DESENHOS, CORES, TAMANHOS DIFERENTES DE LETRA, pensar em outros. Também
POSIÇÃO DE CADA ELEMENTO NO PAPEL, TÍTULO E ATÉ MESMO MEIOS DE CIRCULAÇÃO. é interessante direcionar o
assunto para os meios por
onde o folheto pode circu-
lar (impresso ou digital), de
modo que os/as estudantes
entendam a quem estão se
dirigindo.
Distribua sulfites de dife-
rentes tamanhos para cada
trio e estimule que usem os
recursos que estiverem dis-
poníveis. Explique que um
folheto menor, em A5 por
exemplo, contém menos
texto, mas pode transitar em
mais lugares, enquanto um
folheto maior suporta mais
informações, mas pode en-
contrar dificuldades de cir-
cular. Se tiverem canetinhas,
adesivos ou afins, deixe
que criem à vontade. Desta
forma, é esperado que os/
as estudantes percebam as
do SEMELHANÇAS X DIFERENÇAS. Você preencherá a tabela com a ajuda dos/as estudantes, limitações do espaço da fo-
mas cuide para direcionar a discussão de modo que os elementos mais importantes sejam lha de papel e a necessidade
contemplados. Entre as semelhanças, podemos mencionar a presença do slogan, a ideia de planejamento, uma vez
de que ambos se destinam a um público ����� e que querem convencer ou informar todas as informações devem
esse grupo e, por fim, a presença de imagens e ilustrações que procuram atrair o leitor. Já caber naquele espaço. Estão
entre as diferenças, lembre-se de mencionar que o cartaz apresenta menos texto e que é previstos dois momentos
feito para ser ���em um local estratégico para o público que quer alcançar. Já o folheto para esta proposta, assim,
contém mais informações, costuma estar organizado em tópicos, mas a organização do no segundo, os/as estudan-
texto na página pode variar. Além disso, ele pode circular. tes poderão passar o seu
24
18 caderno
caderno do
doprofessor
professor
14 | LÍNGUA PORTUGUESA
primeiro folheto a limpo
após as correções que você
fizer. Desta forma, os/as es-
tudantes poderão fazer um
rascunho e refazer sua pro-
dução antes de compartilhar
com os demais colegas para
uma roda de avaliação e per-
ceberem o que precisa ser
melhorado.
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Professor/a, retome com
os/as estudantes quais
mudanças aconteceram
da primeira produção (car-
taz) à segunda (folheto).
Retome que os dois gêne-
ros são da mesma família
e, por isso, apresentam
características em comum,
mas um funciona como
desenvolvimento do ou-
tro. Relembre que o pro-
duto desta Sequência será
a transformação de um
cartaz em um folheto, e,
por isso, a evolução entre
os dois precisa estar clara.

Aula 8 – NOSSO
CARTAZ
ESTÁ QUASE PRONTO!
PREPARAÇÃO
Leitura prévia das
atividades e reprodução
da tabela de semelhanças
e diferenças utilizada na
aula 7. Planejamento das
perguntas e orientações
que serão feitas durante a
produção.
MATERIAIS
Material do/a estudante,
giz, lousa, cartolina.
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Professor/a, comece a aula
com a organização dos
trios de trabalho e instrua
os/as es-
cadernodo
caderno doprofessor
professor 25
19
LÍNGUA PORTUGUESA | 15
tudantes para que comple-
tem a tabela da Atividade
1 em seus grupos. Essa
atividade faz uma retoma-
da dos usos de T/D e F/V,
que foram contempladas
anteriormente. Depois
que terminarem, realize a
correção coletiva. Incentive
os/as estudantes a consul-
tarem a tabela sempre que
tiverem dúvidas e explique
que as palavras que apare-
cem nela foram comuns
em nossas últimas ativi-
dades, por isso, espera-se
que sejam escritas correta-
mente. Essa tabela poderá
ser consultada a qualquer
momento.
Depois de finalizada essa
atividade, relembre as di-
ferenças entre folheto e car-
taz. Refaça a tabela SEME-
LHANÇAS X DIFERENÇAS,
sugerida no Caderno do
Professor da aula 7 e dê iní-
cio à produção. O quadro da
Atividade 2 deve ser usa-
do para que o grupo crie a
primeira versão do slogan.
Este será o início da produ-
ção, por isso, a imagem de-
verá ser destacada do livro
ou xerocopiada e colada
em uma cartolina. Peça
que os/as estudantes
reavaliem se o slogan está
adequado. Explique que
eles/as podem fazer
rascunhos e distribua
folhas sulfite se julgar
necessário. Lembre-se que,
neste momento, a
produção está em sua
primeira fase, e que o
próximo desafio será trans-
formá-la em folheto. Desta
forma, os/as estudantes po-
derão se organizar na fase
do planejamento. Passe
pelos grupos e faça a me-
diação da produção escrita.
26
20 caderno
caderno do
doprofessor
professor
16 | LÍNGUA PORTUGUESA

Na Atividade 3, distribua a
cartolina na qual será feita
a produção final. Lembre
os/as estudantes para que
tomem cuidado, pois esse
será o suporte do folheto.
Os grupos terão a oportu-
nidade de discutir entre si
a posição em que a ima-
gem será colada. Durante o
momento de trabalho dos
trios, circule entre eles para
tirar dúvidas.
O QUE APRENDEMOS IMPORTÂNCIA DA HIGIENE PARA EVITAR DOENÇAS.
HOJE?
Professor/a, retome tudo
o que foi explicado nesta
aula, volte ao assunto da
higiene e da ortografia,
pois foi uma aula de pro- BACTÉRIAS VIVEM NA SUJEIRA.
dução livre. Atente-se a
ela e as palavras mais re-
correntes deste tema.

TOMAR BANHO É MUITO LEGAL


Aula 9 – ELABORAR E
REVISAR O FOLHETO

PREPARAÇÃO
Leitura prévia das
produções dos grupos
com os apontamentos
necessários para melhoria
do texto.
MATERIAIS
Material do/a estudante,
giz, lousa.
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Professor/a, agora o
desafio é transformar o
cartaz em um folheto. Esta
aula está divi-
cadernodo
caderno doprofessor
professor 27
21
LÍNGUA PORTUGUESA | 17
possível, você pode copiá-
-las na lousa ou deixá-las
projetadas. Explique que,
como aquelas palavras
apareceram várias vezes
durante a Sequência, de-
vem observar para grafa-
-las corretamente.
A Atividade 2 propõe o
momento para a elabora-
EX: INFORMAÇÃO, HIGIENE E SAÚDE. ção do folheto. Os/as
estudantes devem
retomar o suporte que
iniciaram a produção na
aula anterior e registrar
as informações decididas
EX: SIM. CRIANÇAS TOMANDO BANHO. pelo grupo. Explicite que
os grupos podem decidir
qual o leiaute do folheto.
Aqui, estão previstos
dois momentos. Indica-
EX: AS INFORMAÇÕES ESTARÃO ALINHADAS NO CENTRO DO
FOLHETO.
se que você reserve a
segunda aula
para a Atividade 3, que
propõe uma reflexão para
o grupo revisar o folheto.
EEX: PRETO, AZUL E VERMELHO.
Assim, é importante que
você realize as correções
necessárias nos tópicos
elaborados ao final do pri-
EX: O OBJETIVO DO FOLHETO É INFORMAR A COMUNIDADE ESCOLAR
meiro momento. A tabela
SOBRE A IMPORTÂNCIA DA HIGIENE. da atividade de revisão
é parecida com a que os/
as estudantes preenche-
ram com sua ajuda em
aulas anteriores; por isso,
espera-se que já tenham
alguma familiaridade com
ela. Contudo, não deixe de
repassar as perguntas que
aparecem na coluna 1 e
volte a mostrar os folhetos
das aulas 4 e 5. Explique
dida em dois encontros e, por isso, indica-se que dedique o primeiro à elaboração do que o folheto em análise é
texto, e o segundo para as atividades de revisão. o dos próprios estudantes
Como já passamos pela produção tanto do cartaz quanto do folheto ao longo desta Se- e que a tabela ajudará a
quência Didática, espera-se que os/as estudantes estejam familiarizados com ambos. perceber caso algum ele-
Para a realização da Atividade 1, deixe que os grupos trabalhem livremente. O primei- mento importante esteja
ro passo das instruções pede que o/a estudante se concentre no conteúdo, e não na faltando. Deixe que tra-
forma. Por isso, ajude-os a compreender que ainda não precisam se preocupar com a balhem e que recorram a
apresentação do texto, mas sim com a informação que estará contida nele. Instrua os você em caso de dúvida.
grupos a que voltem à aula anterior para consultar a grafia de palavras recorrentes. Se Não deixe de circular en-
28
22 caderno
caderno do
doprofessor
professor
18 | LÍNGUA PORTUGUESA

tre os grupos e continuar


fazendo apontamentos.
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Professor/a, faça uma re-
trospectiva do que foi tra-
balhado na aula de hoje,
salientando a transforma-
ção do cartaz em folheto.

Aula 10 –
COMPARTILHAR O
FOLHETO

PREPARAÇÃO
Leitura prévia das
produções dos grupos
com os apontamentos
necessários para melhoria
do texto. Preparo dos
suportes que serão uti-
lizados, caso algum grupo
precise passar a limpo. DESENVOLVIMENTO E INTERVENÇÕES
MATERIAIS Professor/a, o objetivo destas atividades é que os/as estudantes possam finalizar seus
Material do/a estudante, folhetos de acordo com o que aprenderam até agora. Durante a Atividade 1, será o
cola, papel-cartão ou car- momento de visualização das produções. Nesta hora você já teve contato com a pro-
tolina. dução de cada grupo durante o processo e realizado os apontamentos necessários.
Encerraremos esta sequência didática com a Atividade 2, na qual os/as estudantes
cadernodo
caderno doprofessor
professor 29
23

ao outro. Deixe que os/as


estudantes falem sobre os
aprendizados adquiridos,
sobre o planejamento,
revisão e finalização do
projeto.
Faça um breve levantamen-
to de locais estratégicos da
escola onde os folhetos po-
dem ser divulgados. Faça
perguntas que levem os/as
estudantes a pensar em es-
paços de grande circulação
ou que tenham relação com
a higiene.
Aqui, sugerimos três cami-
nhos que dependerão do
contexto da escola. A) Se
possível, você produzirá
cópias das produções, para
que sejam distribuídas
pelos/las estudantes em
alguns lugares da escola.
Nesse cenário, instrua os/as
estudantes sobre a postura
adequada no momento da
entrega, incluindo a possi-
bilidade de que expliquem
brevemente o que estão fa-
zendo às pessoas que pega-
rem os folhetos. B) Explique
que, apesar de o folheto ser
um gênero que normal-
mente é distribuído por
meio de panfletagem e que
deve transitar, especialmen-
te, desta vez, ele será afixado
em lugares estratégicos da
escola para que, como o car-
taz, possa ser visto pelo má-
ximo possível de pessoas.
C) A divulgação poderá ser
virtual. Assim, instrua os/as
estudantes para que façam
farão a exibição dos folhetos. No segundo momento, que provavelmente ocupará fotos e pensem em outras
todo o tempo da aula, com os estudantes organizados em semicírculo, discuta o opções, como expor os carta-
processo de criação e apresente os folhetos de cada trio aos colegas. Converse zes em redes sociais da esco-
sobre o que aprenderam no decorrer da sequência e lembre-os da produção do la, em plataformas de outros
cartaz, que serviu como início e concepção do folheto final. Dessa forma, tiveram anos ou enviá-los por e-mail.
acesso e aprenderam sobre dois gêneros da mesma família e puderam entender Decidida a forma, é hora de
como um se relaciona compartilhar!
30
24 caderno
caderno do
doprofessor
professor

O QUE APRENDEMOS HOJE?


Professor/a, com o encerramento desta sequência didática, volte aos conteúdos apresentados e aprendizados cons-
truídos a respeito do cartaz e do folheto. Se desejar, é interessante voltar ao início da sequência e revisitar as pro-
duções das aulas passadas, ressaltando a evolução dos trabalhos. Parabenize os/as estudantes pelas produções!
Sequência
Didática II

2º ANO
LÍNGUA PORTUGUESA
Quadro de Habilidades
DC-GO Ampliado
SEQUÊNCIA DIDÁTICA II – UM BILHETE PODE MUDAR TUDO
Gênero textual: Bilhete e Contos de fadas
Prática de linguagem e Objetos de
Habilidades
Conhecimento/Conteúdos
Prática de linguagem (EF15LP01) Identificar a função social de textos que
Leitura/Escuta circulam em campos da vida social dos quais participa
Objetos de Conhecimento/Conteúdos cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola)
Reconstrução das condições de produção e recepção e nas mídias impressa, de massa e digital,
de textos: reconhecendo para que foram produzidos, onde
-Gêneros e função social dos textos circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
Prática de linguagem (EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao
Leitura/Escuta texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos
Objetos de Conhecimento/Conteúdos sentidos, da forma e da função social do texto),
Estratégias de leitura: apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as
-Antecipação, seleção, levantamento de hipóteses, condições de produção e recepção desse texto, o
inferência e verificação gênero, o suporte e o universo temático, bem como
sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens,
dados da própria obra (índice, prefácio etc.),
confirmando antecipações e inferências realizadas
antes e durante a leitura de textos, checando a
adequação das hipóteses realizadas.
Prática de linguagem (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
Leitura/Escuta
Objetos de Conhecimento/Conteúdos
Estratégias de leitura:
-Localização de informações explícitas em textos

Prática de linguagem (EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na


Leitura/Escuta decodificação, no caso de palavras de uso frequente,
Objetos de Conhecimento/Conteúdos ler globalmente, por memorização.
Decodificação/Fluência de leitura:
-Leitura fluente e compreensiva de textos
Prática de linguagem (EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem
Leitura/Escuta parte do mundo do imaginário e apresentam uma
Objetos de Conhecimento/Conteúdos dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em
Formação de leitor literário: sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da
-Valorização dos textos literários: dimensão lúdica e de humanidade.
encantamento
Prática de linguagem (EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio
Oralidade oral com clareza, preocupando-se em ser
Objetos de Conhecimento/Conteúdos compreendido pelo interlocutor e usando a palavra
Oralidade pública/Intercâmbio conversacional em sala com tom de voz audível, boa articulação e ritmo
de aula: adequado.
-Clareza, boa articulação e ritmo adequado na
expressão oral de textos
Prática de linguagem (EF02LP16) Identificar e (re)produzir, em recados,
Análise linguística/ Semiótica cartas, receitas (modo de fazer), relatos (digitais e
Objetos de Conhecimento/Conteúdos impressos), entre outros, a formatação e diagramação
Forma de composição do texto: específica de cada um desses gêneros.
-Identificação e reprodução de recados e outros (EF02LP16-A) Reconhecer recursos linguísticos e
gêneros do campo da vida cotidiana discursivos que constituem os gêneros previstos para
que sejam empregados adequadamente na produção
de textos.
Prática de linguagem (EF02LP03) Ler e escrever palavras com
Análise linguística/ Semiótica correspondências regulares diretas entre letras e
Objetos de Conhecimento/Conteúdos fonemas (f, v, t, d, p, b) e correspondências regulares
Construção do sistema alfabético e da ortografia: contextuais (c e q; e e o, em posição átona em final de
Escrita de palavras: correspondência fonema-grafema palavra).
regulares e irregulares.
Prática de linguagem (EF02LP13) Planejar e produzir bilhetes, recados e
Escrita/Produção de textos cartas, entre outros, em meio impresso e/ou digital,
Objetos de Conhecimento/Conteúdos: entre outros gêneros, considerando a situação
Escrita autônoma e compartilhada: comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
- Produção de textos
Revisão de texto: (EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a
Revisão de texto, observando: coerência, coesão, ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para
aspectos ortográficos e corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos,
gramaticais. reformulações, correções de ortografia e pontuação
Prática de linguagem (EF15LP07) Editar a versão final do texto, em
Escrita/Produção de texto colaboração com os colegas e com a ajuda do professor,
Objetos de Conhecimento/Conteúdos: ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado,
Edição de textos: manual ou digital.
-Alterar, modificar, reescrever o texto
-Edição final de texto em suporte adequado
36 caderno do professor

Aula 1 – UM BILHETE PARA ALERTAR

PREPARAÇÃO
Leitura prévia das atividades e planejamento das perguntas que serão feitas durante a leitura compartilhada.
MATERIAIS
Material do/a estudante, giz, lousa.
DESENVOLVIMENTO E INTERVENÇÕES
Professor/a, começamos mais uma sequência didática, desta vez com foco nos bilhetes. Daremos atenção à
escrita, à compreensão e à estruturação deste gênero, para compreender sua utilidade em situações cotidianas. A
escolha por entrelaçar os bilhetes e os contos de fadas, como ocorrerá nas próximas aulas, se dá para que o/a
estudante possa compreender a utilidade desses textos e praticar a escrita informal, utilizada em nosso dia a dia.
No caso, enfatizamos a importância dos bilhetes para que as crianças entendam sua funcionalidade. Aqui,
procura-se explicar que é um bilhete escrito à Chapeuzinho Vermelho para avisá-la e lembrá-la de algo, e que a
leitura dele poderia interferir nas ações dela.
Antes de começar, contudo, é importante que você leia todas as aulas expostas aqui e compreenda as
especificida-des do gênero trabalhado. Segundo Sergio Roberto Costa, o bilhete é um “escrito simples e breve, ou
seja, men-sagem breve, reduzida ao essencial, tanto na forma como no conteúdo. Como é um gênero usado na
comunicação rápida, entre interlocutores que mantêm uma relação imediata, geralmente é também escrito em
linguagem coloquial”. Serão esses os pontos relevantes no decorrer da sequência e aos quais você deverá se
atentar e repassar aos estudantes. Em relação à sua funcionalidade e objetivo, o bilhete “pode ser também uma
advertência com o objetivo de chamar a atenção para um fato ou situação”. Também os conceitos de destinatário/
receptor (pessoa a quem se dirige ou envia algo) e remetente/emissor (aquele que remete/emite) serão
relevantes para que você apresente o vocabulário necessário ao tratar desse gênero.
Começamos esta aula com a introdução do personagem Chapeuzinho Vermelho, ao lado de um bilhete que teria
sido deixado por sua mãe, pedindo-lhe que levasse algo para a avó e lembrando-a de evitar falar com estranhos.
Inicie a Atividade 1 com a leitura coletiva do bilhete e a observação da imagem. Cumpra os procedimentos de
leitura necessários, como a repetição de leitura, o acompanhamento dos/as estudantes e a solução de dúvidas
de vocabulário. Faça a Atividade 2 coletivamente, introduzindo a ideia de que o texto é um bilhete escrito pela
mãe de Chapeuzinho, aconselhando a filha a tomar cuidado ao visitar e levar a cesta para a avó. Este é também o
momento de conversar sobre conhecimentos prévios que os/as estudantes possam ter sobre o gênero e sobre a
história, estimule a discussão para que os/as estudantes acessem esses saberes.
Na Atividade 3, aproveite a discussão para tratar de Chapeuzinho Vermelho, que será retomada nas próximas
aulas. Pergunte se os/as estudantes já sabem o que acontece na história e procure acessar a ideia do que poderia
ter sido diferente se Chapeuzinho tivesse seguido o conselho da mãe ao encontrar o lobo no bosque. Este ainda é
um momento inicial da sequência e, por isso, não se espera que os/as estudantes consigam pensar em novos
desfechos para o conto nem que se antecipem sobre a função do bilhete. Questione: “Será que Chapeuzinho po-
deria ter relido o bilhete e evitado a artimanha do Lobo Mau? Será que a história poderia ter outro final?” Faça
essa discussão coletivamente, procurando trazer a importância do bilhete.
O QUE APRENDEMOS HOJE?
Professor/a, ao fim destas atividades, observe se os/as educandos compreenderam a finalidade dos bilhetes. Re-
memore a história de Chapeuzinho Vermelho e a ideia de que o conto poderia ser diferente se o alerta registrado
no bilhete fosse obedecido.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 373
LÍNGUA PORTUGUESA | 19

SEQUÊNCIA DIDÁTICA II - UM BILHETE PODE MUDAR TUDO

Creditos: Pixabay
38
4 caderno
caderno do
doprofessor
professor
20 | LÍNGUA PORTUGUESA

AULA 2 – CHAPEUZINHO
VERMELHO PELA
ESTRADA AFORA

PREPARAÇÃO DESENVOLVIMENTO E INTERVENÇÕES


Leitura prévia das atividades Professor/a, esta aula se dedica à leitura e aprofundamento de Chapeuzinho Verme-
e planejamento das pergun- lho e pretende trabalhar a leitura, com sua mediação, de um texto bastante popular.
tas que serão feitas durante Por isso, na Atividade 1, converse com os/as estudantes a respeito do que eles/as já
a leitura compartilhada. conhecem sobre essa história. Procure conduzir a conversa para que eles/as falem dos
personagens, além da própria Chapeuzinho. É possível que eles falem do Lobo Mau e
MATERIAIS de suas características físicas, por causa do famoso diálogo entre ele e Chapeuzinho.
Material do/a estudante, Você pode registrar essa discussão na lousa em forma de lista, apontando primeiro os
giz, lousa. personagens e detalhes que os/as estudantes se recordam antes de começar a leitura.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 395
LÍNGUA PORTUGUESA | 21

estudante e, sem ler em


voz alta, escreva na lousa
a palavra escolhida por
ele. Em seguida, peça para
que a turma faça a leitura
da palavra. Você pode pe-
dir para que algum/a estu-
dante faça a leitura sem o
resto da turma, mas fique
atento/a para não causar
exposição.
Esta atividade pretende
que os/as estudantes fa-
çam a leitura individual e
silenciosas do que estiver
na lousa e, em seguida,
leiam-nas em voz alta
para que você possa de-
tectar possíveis trocas so-
noras. Você pode escrever
na lousa a mesma palavra,
conforme lida pelo estu-
dante. Por exemplo, se a
criança 1 selecionou a pa-
lavra GRANDE e a criança
2 fez a leitura de GRANTE,
coloque ambas na lousa
e peça que 2 repita a lei-
tura. Deste modo, toda a
sala poderá acompanhar a
discussão e compreender
a diferença sonora entre
D e T.
Repita o mesmo procedi-
mento, variando entre pa-
lavras muito usadas, como
DO e outras menos usuais,
como DOENTE, CAÇADOR,
SORRIDENTE, etc.
Por fim, faça o registro co-
letivo desta discussão na
Atividade 3a. Lembre-se
Faça a leitura compartilhada do conto na íntegra e solicite que os estudantes acompa- de incluir pontos como a
nhem em seu material. Retome as antecipações registradas na lousa para validá-las troca entre D e T, a diferen-
ou não, de acordo com a leitura. ça de sons, palavras que
As Atividades 2 e 3 chamam a atenção para o som das letras D/T. Frise a diferença podem ser confundidas,
entre elas e peça que cada estudante dê um exemplo de palavras que contenham o que acontece quando
uma ou outra letra, consultando a história que acabaram de ler. lemos palavras pouco
Este será o momento de discussão sobre os sons das letras D e T. Deixe que os/as conhecidas, entre outros
estudantes trabalhem sozinhos para resolver a Atividade 3, mas instrua-os a começar que você julgar como re-
pelo D e só passar ao T depois. Em seguida, abra uma discussão. Comece indo a um levantes.
40
6 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
22 | LÍNGUA PORTUGUESA

O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Professor, esta aula se di-
rige, majoritariamente,
à leitura; por isso, certifi-
que-se de que os/as estu-
dantes compreenderam
todas as partes do texto e
que não tenham dúvidas
de vocabulário. Ressalte
a diferença de sons en-
tre D/T, pois voltaremos a
tratar do assunto adiante.
Garanta que os estudan-
tes consigam distinguir o
som de uma e da outra.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 417
LÍNGUA PORTUGUESA | 23

DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Professor/a, as Atividades
1, 2 e 3 trabalham o som
das letras D e T, no contexto
da história de Chapeuzi-
nho Vermelho e, portanto,
você deverá dedicar tempo
à leitura das palavras que
aparecem no trecho selecio-
nado. Primeiro, leia o trecho
completo em voz alta. Peça
às duplas para treinarem
juntas o trecho do quadro.
Depois, peça que uma dupla
leia a primeira palavra que
apresenta uma das duas le-
Aula 3 – SONS PARECIDOS... MAS DIFERENTES tras. Peça à próxima dupla
que leia a palavra seguinte,
e assim por diante, até que
PREPARAÇÃO todas tenham lido pelo me-
Leitura prévia das atividades e planejamento das perguntas que serão feitas nos uma das palavras. Prova-
durante a leitura compartilhada. Planejamento das duplas, pensando em boas velmente você terá muitas
parcerias entre estudantes fluentes na leitura e crianças no processo de duplas para poucas pala-
aquisi-ção da linguagem escrita. vras, mas não se preocupe
MATERIAIS em voltar ao início do texto e
Material do/a estudante, giz, lousa. deixar que as próximas
42
8 caderno
caderno do
doprofessor
professor
24 | LÍNGUA PORTUGUESA

recomecem a leitura. Desse


modo, eles/as sistematiza-
rão os sons que aparecem
nesse trecho da história.
Na Atividade 3, desafie as
duplas a pensarem em ou-
tras palavras com as letras D
e T e peça que as registrem.
A organização das parcerias
produtivas, para que haja re-
flexão sobre o sistema de es-
crita, é uma estratégia valio-
sa para o desenvolvimento
dos/as estudantes. Passe por
elas para mediar o processo
de elaboração da escrita e
faça perguntas que ajude
os/as estudantes a pensa-
rem, caso estejam grafando
de forma não convencional.
Por fim, você pode fazer a
correção levando para a lou-
sa as palavras que as duplas
registraram e promover
uma reflexão coletiva sobre
a escrita convencional de
cada uma delas, pois é pro-
vável que muitas se repeti-
rão entre as duplas.
O QUE APRENDEMOS HOJE?
Professor/a, espera-se que
os/as estudantes tenham
compreendido e que con-
sigam discernir os sons do
D/T. Retome este conheci-
mento, assim como o que já
foi visto em relação ao texto
que estamos trabalhando.

Aula 4 – BILHETE, PARA QUE TE QUERO?


PREPARAÇÃO
Leitura prévia das atividades e planejamento das perguntas que serão feitas
durante a leitura compartilhada.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 439
LÍNGUA PORTUGUESA | 25

plos tirados do mesmo


contexto. Por isso, pode ser
um bom momento para
você trazer outros exemplos
retirados de seu dia a dia,
para que os/as estudantes
compreendam sua função
em nosso cotidiano. Ao fim
da aula, peça que os/as es-
tudantes tragam exemplos
DESTINATÁRIO retirados de suas rotinas.
Você pode pedir que eles/
REMETENTE
as tragam alguns exemplos
SÃO CURTOS para a próxima aula, se jul-
gar adequado.
OS REMETENTES CONHECEM/ SÃO PRÓXIMOS DOS DESTINATÁRIOS. Identifique o que se pede
TODOS TÊM UM OBJETIVO (INFORMAR, AVISAR, PEDIR...). na Atividade 1 coletiva-
mente, orientando os/as
SÃO ESCRITOS DE FORMA SIMPLES E DIRETA. estudantes a notarem que
cada bilhete foi escrito para
TODOS TÊM DATA.
um destinatário diferente.
Este é um bom momento
para introduzir esse voca-
bulário, pois ele aparece
em diversos momentos e é
muito útil para textos como
o bilhete e a carta. Explique
que o destinatário é a pes-
soa para quem escrevemos
o bilhete, por isso, o nome
dessa pessoa está no topo
de todos os textos que le-
mos juntos.
Antes de começar a Ativi-
dade 2, volte aos bilhetes
e faça perguntas sobre o
objetivo de cada um deles.
Estes bilhetes pretendem
advertir, chamar a atenção,
declarar ou informar o des-
tinatário sobre determi-
nados assuntos? Faça per-
guntas norteadoras que
ajudem os/as estudantes
a descobrir que, apesar de
MATERIAIS cada bilhete ter sua própria
finalidade, em todos ela
Material do/a estudante, giz e lousa. está disposta de forma clara
DESENVOLVIMENTO E INTERVENÇÕES e curta. Destaque, em cada
Professor/a, esta aula retoma o bilhete que fora apresentado na aula 1 e traz outros texto, o trecho em que se
exem- pode identificar o assunto.
44
10 caderno
caderno do
doprofessor
professor
26 | LÍNGUA PORTUGUESA

Preencha a tabela da Ati-


vidade 3 coletivamente
na lousa. Entre as seme-
lhanças, é importante que
apareçam todas as caracte-
rísticas básicas do bilhete:
a presença de data, sua
brevidade, destinatário, as-
sinatura (remetente) e um
objetivo como os supracita-
dos, escrito de forma clara
e direta. Solicite que os/as
estudantes façam o registro
no material. Para finalizar,
proponha uma escuta em
que todos possam compar-
tilhar a resposta da Ativida-
de 4.
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Professor/a, ao fim desta
aula, espera-se que os/as
estudantes tenham claras CASA, LOBO E TRÊS PORQUINHOS
as características de um
bilhete e que percebam a
utilidade dele em nosso O LOBO MAU. A CASA PODE SER A CASA DA VOVÓ.
cotidiano.

Aula 5 – QUAL SERÁ A PRÓXIMA HISTÓRIA?

PREPARAÇÃO
Leitura prévia das atividades e planejamento das perguntas que serão feitas durante a leitura
compartilhada.
MATERIAIS
Material do/a estudante, giz e lousa.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 45
11
LÍNGUA PORTUGUESA | 27

zinho. Por isso, a resposta


está indicada no material.
Faça perguntas que os ins-
tiguem a recuperar outros
conhecimentos referentes
aos contos de fadas que já
conhecem e pergunte so-
bre o Lobo Mau: “Por que
ele é tão frequente? Qual
costuma ser seu papel nas
histórias? Por que ele é re-
levante na história de Cha-
peuzinho?”.
Em seguida, na Atividade
2, leia os dois primeiros
parágrafos de Os Três Por-
quinhos coletivamente
e a pergunta sobre onde
eles moravam. Veja se os/
as estudantes conseguem
localizar a informação que
está explícita no texto. Dis-
cuta com o grupo as infor-
mações contidas no trecho
da história. Espera-se aqui
que os/as estudantes per-
cebam a presença do aviso
da mamãe dos porquinhos
e, novamente, a presença
do lobo. Na Atividade 3,
procure verificar se a maior
parte deles já conhece esta
história. A quem já conhe-
ce, pergunte onde já a le-
ram ou ouviram, quais são
os/as personagens princi-
pais e onde ela se passa.
Elabore perguntas que os/
as instiguem a antecipar
o que ocorre na história,
sem que contem tudo sobre
ela. Continue perguntando
DESENVOLVIMENTO E INTERVENÇÕES sobre o texto: “O elemento
Professor/a, esta aula introduz a história a ser lida coletivamente, Os Três Porquinhos, e também da casa já está presente no
encaminha as próximas aulas à produção desta sequência: um bilhete para os porquinhos. trecho, assim como o lobo e
Por isso, comece a aula com a Atividade 1, apresentando a imagem e perguntando se ela é os porquinhos? O que pode
parecida com alguma outra que já viram antes. Pergunte se é possível identificar os elementos acontecer a seguir? Eles se-
que aparecem nela. Espera-se que os/as estudantes consigam notar a presença do Lobo Mau guirão o conselho da mãe?
(que é frequente em Contos de Fadas) e dos porquinhos, para obterem um indício sobre qual O lobo vai aparecer? Por que
será nossa próxima leitura. A casinha que aparece ali é um elemento forte na história Os Três Por- a casa é tão importante nes-
quinhos, mas é possível que os/as estudantes a identifiquem com a casa da vovó de Chapeu- ta história?”.
46
12 caderno
caderno do
doprofessor
professor
28 | LÍNGUA PORTUGUESA

O QUE APRENDEMOS HOJE?


Professor/a, retome com os/
as estudantes as principais
discussões desta aula para
compreender se identifi-
caram qual será a próxima
história trabalhada, apenas
pela observação de ele-
mentos essenciais.

AULA 6 – ENQUANTO
O LOBO NÃO VEM,
VAMOS CONTINUAR O
TRABALHO

PREPARAÇÃO
Leitura prévia das ativida-
des e planejamento das
perguntas que serão DESENVOLVIMENTO E INTERVENÇÕES
feitas durante a leitura
compartilhada. Professor/a, assim como a aula Chapeuzinho Vermelho Pela Estrada Afora, esta
também se dedica à leitura de um texto bastante popular e pretende trabalhar a
MATERIAIS compreensão leitora dos/as estudantes, com sua mediação. Antes de começar,
Material do/a estudante, relembre a aula anterior, na qual foram antecipados alguns elementos centrais
giz e lousa. dessa história. Em seguida, inicie a leitura na Atividade 1. Faça-a em
cadernodo
caderno doprofessor
professor 47
13
LÍNGUA PORTUGUESA | 29

O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Professor/a, ao fim desta
aula, espera-se que os/as
estudantes tenham com-
preendido a história lida e
que não tenham dúvidas
em relação ao vocabulário.

PALHA E MADEIRA. ELES ESCOLHERAM ESSES MATERIAIS PORQUE TINHAM PRESSA PARA IR BRINCAR.

voz alta, garantindo que os/as estudantes acompanhem. Novamente, faça interrup-
ções de acordo com o planejamento da leitura compartilhada, para perguntar o que
aconteceu até ali e tirar dúvidas.
Por fim, na Atividade 2, leia os enunciados e deixe que os/as estudantes respondam
juntos, completando a informação que o/a colega anterior pode ter trazido, a fim de
garantir a compreensão de leitura. Escreva as respostas construídas coletivamente na
lousa. Pergunte se todas as informações necessárias aparecem ali ou se ainda falta in-
cluir algo. Quando estiverem seguros das respostas que deram, peça que as copiem.
Certifique-se de que todos/as estejam registrando adequadamente.
48
14 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
30 | LÍNGUA PORTUGUESA

OS PORQUINHOS PERCEBERAM QUE O LOBO ENTRARIA PELA CHAMINÉ E, POR ISSO, COLOCARAM
FOGO NA LAREIRA.

O CONSELHO DA MÃE ERA QUE CONSTRUÍSSEM SUAS CASAS COM MUITO ZELO, PARA SE
PROTEGEREM DO LOBO.

NO FIM DA HISTÓRIA, ZEZINHO DIZ QUE “É PRECISO SEMPRE LEMBRAR E OBEDECER AOS
CONSELHOS DA MAMÃE!”.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 49
15
LÍNGUA PORTUGUESA | 31

MATERIAIS
Material do/a estudante.
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Professor/a, esta aula se
dedica ao trabalho com o
texto lido na aula anterior.
ELA AVISA QUE O LOBO MAU VIVE NA FLORESTA E, POR ISSO, ELES DEVEM CONSTRUIR SUAS
CASAS COM ZELO.
Antes de começar a Ativi-
dade 1, relembre a histó-
ria com os/as estudantes.
Pergunte se eles se recor-
dam do que leram e dos
LUIZINHO E JOÃOZINHO NÃO. ELES CONSTRUÍRAM SUAS CASAS COM PRESSA E POUCO CUIDADO acontecimentos da his-
PARA QUE PUDESSEM BRINCAR. JÁ ZEZINHO LEMBROU-SE DO AVISO E CONSTRUIU SUA CASA tória. Deixe que contem
COM MUITO ZELO. tudo de que se lembram.
Em seguida, releia, cole-
tivamente, o trecho em
destaque.
Antes de iniciar a Ativida-
de 2, separe os trios de tra-
balho. Faça a leitura coleti-
vamente e deixe que os
trios tentem respondê-las
sem sua ajuda. Em segui-
Aula 7 – UM LEMBRETE PARA OS PORQUINHOS da, faça a correção coletiva
das questões, lembrando
o trabalho que foi feito an-
PREPARAÇÃO teriormente com Chapeu-
Leitura prévia das atividades e planejamento dos trios, pensando em zinho Vermelho. Retome a
boas parcerias entre estudantes fluentes na leitura e crianças no processo de ideia de que, assim como
aquisi-ção da linguagem escrita. Joãozinho, Luizinho e Ze-
50
16 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
32 | LÍNGUA PORTUGUESA

zinho, Chapeuzinho também


não seguiu os conselhos de
sua mãe e, por isso, o Lobo
Mau chegou à casa da vovó SE LUIZINHO E JOÃOZINHO TIVESSEM SEGUIDO O CONSELHO, ELES TERIAM CONSTRUÍDO SUAS
antes dela. No caso dos por- CASAS COM MAIS CUIDADO, E O LOBO NÃO TERIA CONSEGUIDO DERRUBÁ-LAS TÃO FACILMENTE.
quinhos, o que poderia ser
diferente se a mãe tivesse
deixado um bilhete, e os três
se lembrassem de segui-lo?
As Atividades 3 e 4 são se-
melhantes àquelas que fi-
zemos na aula 2. Desta vez,
vamos estudar a correspon-
dência entre P/B, por isso,
comece retomando o estudo
que foi feito sobre a diferença
de som entre as letras já estu-
dadas. Em seguida explique
que, assim como aquelas, es-
tas também produzem sons
parecidos. Frise a diferença
de som entre elas e peça
que cada estudante volte ao
texto e retire um exemplo
de palavras que contenham
uma ou outra letra. Coloque
as palavras na lousa e peça
que copiem três exemplos
de cada, no espaço dedicado
a este exercício. Peça para a
turma dar mais exemplos
de palavras conhecidas que
contenham estas letras (lápis,
borracha, apagador, porta
etc.). Atente-se para possíveis
confusões entre os sons das
letras e chame a atenção para
a pronúncia correta de todas
aquelas que forem mencio-
nadas.
Assim como na aula 2, este
também será o momento
de discussão. Deixe que para que o restante da turma faça a leitura em voz alta. Foi possível perceber trocas? Por
os/as estudantes trabalhem que isso acontece? Abra uma discussão e registre-a coletivamente na Atividade 4A. Este
sozinhos para resolver a exercício pretende que os/as estudantes percebam a proximidade sonora entre P/B, mas
Atividade 4, selecionando que também tenham claras suas diferenças.
palavras do próprio trecho. O QUE APRENDEMOS HOJE?
Novamente, vá ao/a primei- Professor, esta aula se dirige, majoritariamente, à verificação de compreensão; por isso
ro estudante e veja as pala- certifique-se de que os/as estudantes compreenderam as questões que foram respondi-
vras selecionadas por ele. das e de que não tenham dúvidas de vocabulário. Observe se os/as estudantes conse-
Coloque-as na lousa e peça guem distinguir os sons do P/B.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 51
17
LÍNGUA PORTUGUESA | 33

DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Professor/a, esta aula se
dedica à escrita do produto
desta sequência didática.
Assim, comece retomando
a história Os Três Porqui-
nhos e fazendo perguntas
para que os/as estudantes
relembrem os aconteci-
mentos. Faça o mesmo na
Atividade 1, para que os/as
estudantes tenham a opor-
tunidade de retomar as
características do bilhete.
Releia o texto apresentado,
AUla 8 – QUERIDOS ZEZINHO, JOÃOZINHO E LUIZINHO... em que o Caçador escreveu
para a Mamãe e Chapeu-
PREPARAÇÃO zinho e pergunte o que
cada seta está indicando.
Leitura prévia das atividades. Organização dos trios e das atribuições, de acordo Deixe que os/as estudan-
com seu diagnóstico, para trabalharem juntos até a aula 10. tes procurem responder e
MATERIAIS identificar os elementos
Material do/a estudante. do bilhete enquanto você
52
18 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
34 | LÍNGUA PORTUGUESA

os lista na lousa. Se julgar


necessário, peça que escre-
vam na seta corresponden-
te o nome daquela parte
do texto (destinatário,
remetente, data etc.). Não
se esqueça de ressaltar a
intenção dos bilhetes, pois
ela deverá estar explícita
na produção.
Para realizar a atividade,
você deverá retomar com
os/as estudantes que, como
os bilhetes são textos que
devem ser recebidos por
seus destinatários, esta ati-
vidade seguirá o mesmo
princípio. Por isso, faremos
uma brincadeira de faz de
conta, na qual cada trio re-
presentará um dos porqui-
nhos.
Antes de começar, você
deverá atribuir um perso-
nagem do conto a cada gru-
po, pois eles/as escreverão
bilhetes uns para os outros.
Explique que o grupo de
um irmão escreverá para o
outro. Leia o enunciado e
o esquema explicativo co-
letivamente, garantindo a
compreensão da atividade.
É importante que você te-
nha antecipado a quantida-
de de estudantes e grupos
para que as trocas ocorram
organizadamente, sem que
um grupo deixe de receber
ou receba duas vezes. Por
isso, a sugestão é que você
organize qual trio entrega-
rá para o outro antes desta Assim, eles/as podem decidir juntos o que escrever e terão como desafio a forma de regis-
aula, garantindo sua funcio- trar, um colaborando com o outro diante do conflito de qual, quantas e a posição das letras
nalidade. a serem colocadas para escrever as palavras menos conhecidas. Faça as mediações neces-
Uma vez esclarecida a di- sárias para a reflexão dos trios no momento das produções. As trocas ocorrerão na aula 10.
nâmica, deixe que os trios O QUE APRENDEMOS HOJE?
produzam sem sua interfe- Professor/a, espera-se que os/as estudantes consigam escrever a produção tendo em vista
rência. Circule entre eles/as, o estudo do gênero bilhete. Além disso, também é importante notar se a turma está usan-
tirando dúvidas e ajudando do o conhecimento ortográfico que foi trabalhado nas últimas aulas. Verifique se todos os/
com o que for necessário. as estudantes compreenderam o propósito da aula.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 53
19
LÍNGUA PORTUGUESA | 35

MATERIAIS
Material do/a estudante,
giz, lousa e papel de ta-
manhos menores,
como sulfite em
tamanho A5, posti-ts ou
outra variedade
disponível na escola.
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Professor/a, é hora de re-
visar o bilhete produzido.
Este momento é importan-
te para que os/as estudan-
tes observem características
que talvez estejam faltando
em suas produções ou para
que reorganizem o modo
como foi escrito.
Separe os grupos e ajude
os/as estudantes. Antes de
começar, peça que os gru-
pos listem tudo o que se
lembram sobre o bilhete. O
que precisa aparecer nele?
Qual sua função, seu objeti-
vo, modo de escrita, etc. Em
seguida, peça que leiam
a tabela. Cada integrante
pode contribuir observan-
do a ficha dos colegas. A
Atividade 1 propõe a revi-
são das produções. Sendo
assim, os/as estudantes
devem olhar para o bilhe-
te fornecido pelo material
e considerar se a produção
de cada um deles/as atende
a todos os critérios, fazen-
Aula 9 – COMPARAR PARA REVISAR do também as alterações
indicadas por você na aula
anterior. Em seguida, na
PREPARAÇÃO Atividade 2, eles/as usa-
Leitura prévia das atividades e planejamento de observações/comentários; rão a tabela para marcar os
organiza-ção dos materiais que os/as estudantes vão precisar para construir o mural. itens que aparecem e para
54
20 caderno
caderno do
doprofessor
professor
36 | LÍNGUA PORTUGUESA

perceber o que ainda deve


melhorar. Você pode aju-
dá-los/as a fazer essa cons-
tatação caminhando entre
os grupos e retomando as
indicações que você mes-
mo/a pode ter feito durante
sua mediação.
Por fim, peça que retornem
à lista que fizeram na Ativi-
dade 1 confiram as anteci-
pações que fizeram lá. Elas
estão completas? Caso não,
oriente-os a escreverem as
características que ficaram
de fora.
Após terminarem, os/as es-
tudantes poderão dar con-
tinuidade à escrita e retirar
ou inserir informações de
suas produções.
Entregue outro papel que
esteja disponível na escola,
de tamanho menor e pre-
ferencialmente com linhas,
para que os/as estudantes
passem essa produção a
limpo. Explique que cada
grupo entregará o bilhete
para seu respectivo desti-
natário e, por isso, precisam
finalizar com muito capri-
cho para que os/as colegas
possam ler e compreender
o bilhete.
Como estamos chegando
à aula final, você pode ter-
minar o encontro com uma
roda de conversa para dis-
cutir o que os/as estudantes
aprenderam nesta Sequên-
cia. Deixe que falem sobre o
início das aulas, dos contos
que leram juntos e dos bi-
lhetes que conheceram.
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Professor/a, chegando à
penúltima aula desta se- compreendido o gênero estudado, de modo que possam produzir seus próprios bi-
quência, é esperado que lhetes. Retome todas as características que apresentamos nas primeiras aulas e ga-
os/as estudantes tenham ranta que as produções estejam de acordo com o quadro apresentado.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 55
21

Aula 10 – APRESENTAR E COMEMORAR

PREPARAÇÃO
Leitura prévia das atividades, organização dos materiais que os/as estudantes vão precisar para construir os bilhetes.
MATERIAIS
Material do/a estudante e os bilhetes produzidos pelos/as estudantes.
DESENVOLVIMENTO E INTERVENÇÕES
Professor/a, finalizamos mais uma sequência didática e, então, vamos fazer a troca dos bilhetes que foram
produzi-dos. Comece reunindo os trios de trabalho para que os/as estudantes possam rever suas produções.
Como dito na Atividade 1, eles/as devem conversar para relembrar o que decidiram escrever em seus bilhetes,
por que fizeram essa escolha e como organizaram as informações. Também é importante que retomem o
processo de revisão e relembrem o que foi necessário mudar antes de finalizar a escrita do bilhete.
Deixe os/as estudantes conversarem e informe-os que, em seguida, farão a troca dos bilhetes e uma rápida apre-
sentação do grupo, explicando qual dos irmãos estão representado e quem será o destinatário. Por isso, é impor-
tante que se organizem para falar ao restante da turma. Fale com eles/as: “Apenas um dos/as estudantes falará?
Cada um falará uma parte? Em que ordem e de que forma?”.
Chame o primeiro grupo e peça que os/as integrantes se apresentem. Por fim, o trio entregará o bilhete a seu
respectivo destinatário, já definido por você na aula 8. Você pode auxiliá-los para que as trocas ocorram de forma
ordenada.
Se julgar adequado, peça que o trio que recebeu o bilhete leia em voz alta para que a turma conheça a produção de
outros/as colegas. Repita essa dinâmica até que todos os/as estudantes tenham entregado suas produções.
O QUE APRENDEMOS HOJE?
Professor/a, no fim destas dez aulas, relembre os/as estudantes do bilhete da história Chapeuzinho Vermelho e,
desde lá, como chegaram à entrega e leitura dos bilhetes. Retome todo o percurso e o conhecimento que foi
construído, ressaltando os usos dos bilhetes e a importância da revisão que foi feita. Procure comparar o que foi
discutido sobre esse gênero no início da sequência e o que foi produzido no fim dela.
Sequência
Didática III

2º ANO
LÍNGUA PORTUGUESA
Quadro de Habilidades
DC-GO Ampliado
SEQUÊNCIA DIDÁTICA III – NOVAS HISTÓRIAS E NOVOS CONHECIMENTOS
Gênero textual: Conto de fadas e Conto popular
Prática de linguagem e Objetos de
Habilidades
Conhecimento/Conteúdos
Prática de linguagem (EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os
Leitura/Escuta colegas e com a ajuda do professor e, mais tarde, de
Objetos de Conhecimento/Conteúdos maneira autônoma, textos narrativos de maior porte
Leitura colaborativa e autônoma: como contos de fadas, entre outros.
-Leitura e compreensão de textos literários de
diferentes gêneros Tipo narrativo
Prática de linguagem (EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao
Leitura/Escuta texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos
Objetos de Conhecimento/Conteúdos sentidos, da forma e da função social do texto),
Estratégias de leitura: apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as
-Antecipação, seleção, levantamento de hipóteses, condições de produção e recepção desse texto, o
inferência e verificação gênero, o suporte e o universo temático, bem como
sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens,
dados da própria obra (índice, prefácio etc.),
confirmando antecipações e inferências realizadas
antes e durante a leitura de textos, checando a
adequação das hipóteses realizadas.

Prática de linguagem (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.


Leitura/Escuta
Objetos de Conhecimento/Conteúdos
Estratégias de leitura:
-Localização de informações explícitas em textos

Prática de linguagem (EF02LP26) Ler e compreender com autonomia, textos


Leitura/Escuta literários, de gêneros variados, desenvolvendo o gosto
Objetos de Conhecimento/Conteúdos pela leitura.
Formação do leitor literário:
-Leitura de textos literários

Prática de linguagem (EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio


Oralidade oral com clareza, preocupando-se em ser
Objetos de Conhecimento/Conteúdos compreendido pelo interlocutor e usando a palavra
Oralidade pública/Intercâmbio conversacional em sala com tom de voz audível, boa articulação e ritmo
de aula: adequado.
-Clareza, boa articulação e ritmo adequado na
expressão oral de textos
Prática de linguagem (EF02LP28) Reconhecer o conflito gerador de uma
Análise linguística/ Semiótica narrativa ficcional e sua resolução, além de palavras,
Objetos de Conhecimento/Conteúdos expressões e frases que caracterizam personagens e
Formas de composição de narrativas: ambientes.
-Personagens, enredo, tempo e espaço
-Identificação nas narrativas de: cenário, personagem (EF02LP28-A) Identificar trechos de textos lidos que
central, conflito gerador, resolução e o ponto de vista possam caracterizar elementos das narrativas ficcionais
de histórias narradas, foco narrativo literárias.
-Identificação de partes do texto narrativo: início, (GO-EF12LP20) Identificar início, meio e fim em
meio e fim narrativa lida ou escutada.
Prática de linguagem (EF02LP08) Segmentar corretamente as palavras ao
Análise linguística/ Semiótica escrever frases e textos.
Objetos de Conhecimento/Conteúdos
Segmentação de palavras:
-Conjunto de letras delimitado por espaços em branco
e/ou sinais de pontuação

Prática de linguagem (EF02LP27) Reescrever textos narrativos literários lidos


Escrita/Produção de textos pelo professor.
Objetos de Conhecimento/Conteúdos:
Escrita autônoma e compartilhada
Revisão de texto: (EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a
Revisão de texto, observando: coerência, coesão, ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para
aspectos ortográficos e corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos,
gramaticais. reformulações, correções de ortografia e pontuação
Prática de linguagem (EF15LP07) Editar a versão final do texto, em
Escrita/Produção de texto colaboração com os colegas e com a ajuda do professor,
Objetos de Conhecimento/Conteúdos: ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado,
Edição de textos: manual ou digital.
-Alterar, modificar, reescrever o texto
-Edição final de texto em suporte adequado
64 caderno do professor

Aula 1 – VAMOS RELEMBRAR?

PREPARAÇÃO
Leitura prévia das atividades.
MATERIAIS
Material do/a estudante, giz e lousa.
DESENVOLVIMENTO E INTERVENÇÕES
Professor/a, esta aula retoma o Conto de Fadas, gênero muito conhecido que nos servirá para introduzir os
contos populares, especificamente a história A Sapa Casada, com a qual trabalharemos.
Esses gêneros apresentam características comuns, como protótipos clássicos. Segundo Sérgio Roberto Costa,
tanto nos contos de fadas quanto nos contos populares, “[...] as personagens geralmente são anônimas e
culturalmente prototípicas (rei, princesa, dragão, padre, moleiro...).” (COSTA, 2008, p. 86-87).
Além disso, o conto popular é

“[...] breve e curto, com um número reduzido de personagens em cena, com ação concentrada. [...]. Enunciati-
vamente, as fórmulas introdutórias do tipo ‘Era uma vez...’, de localização temporal indefinida, acabam dando
ao conto um caráter de permanência temporal [...]”. (COSTA, 2008, p. 86-87).

Por fim, ressalta-se que “um dos principais ingredientes desses contos é a irracionalidade: a galinha que bota ovos
de ouro, a fada que transforma uma criada em princesa com um toque de sua vara, animais que falam, etc.” (COSTA,
2008, p. 86-87). A definição do gênero, contudo, entra aqui para que você tenha domínio sobre ele, uma vez que
esta sequência não se debruça sobre Contos Populares em geral, mas utiliza um deles para explorar a leitura e a
escrita.
Comece com a leitura completa das aulas que seguirão. Para dar início às atividades desta aula, faça a leitura coletiva
do texto. Em seguida, retome com a turma o que foi estudado sobre Contos de Fadas e promova a resolução coletiva
das Atividades 1 a 5, com base no que a turma compreendeu sobre o trecho e no que já foi estudado sobre esse
gênero.
Por fim, a Atividade 6 retoma a personagem da princesa, um protótipo bastante comum, tanto em contos de fadas quan-
to em contos populares. Você pode aproveitar esse momento para dar continuidade à discussão sobre personagens típi-
cas. Além disso, o conto trabalhado nesta Sequência Didática também trata de uma personagem que se transforma em
princesa, de modo que você poderá retomar essa discussão nas próximas aulas. Deixe que os/as estudantes treinem suas
habilidades de escrita com base em palavras conhecidas, como nomes de colegas e familiares, e consultem a lista de
chamada ou outros materiais disponíveis como referência. Por fim, peça que façam a leitura dos nomes que escolheram.
As atividades seguintes proporcionam momentos de discussão nos quais você deverá questionar os/as estudantes sobre
personagens como as apresentadas no texto desta aula. A que remetem e o que se sabe sobre elas? Faça perguntas ini-
ciais e orientadoras para retomar as características do conto de fadas e indicar que o conto popular, gênero a ser estudado
nas aulas seguintes, está próximo desse universo, mas tem características específicas, tangenciando temas como o amor
de uma princesa ao mesmo tempo em que trata de situações absurdas e fantasiosas.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 653
LÍNGUA PORTUGUESA | 37

SEQUÊNCIA DIDÁTICA III - NOVAS HISTÓRIAS E


NOVOS CONHECIMENTOS

ELES ERAM MUITO FELIZES E FICARAM AINDA MAIS CONTENTES DEPOIS DO NASCIMENTO DE SUA
FILHA.

O QUE APRENDEMOS HOJE?


Professor/a, nesta aula, os/as estudantes identificaram informações explícitas em um
texto e reconheceram as características básicas dos contos de fadas. Retome essas
características, pois elas serão o ponto de partida para o estudo do conto popular na
próxima aula.
66
4 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
38 | LÍNGUA PORTUGUESA

A RAINHA MORREU E O REI SE CASOU COM OUTRA MULHER.

A MADRASTA TRANSFORMOU A PRINCESA EM UMA SAPA.

NO TEXTO, APARECEM O REI, A RAINHA, A PRINCESA E A MADRASTA.

ELAS SÃO TÍPICAS DOS CONTOS DE FADAS.


cadernodo
caderno doprofessor
professor 675
LÍNGUA PORTUGUESA | 39

BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES, CINDERELA E A BELA ADORMECIDA.

OS CONTOS DE FADAS COSTUMAM APRESENTAR PERSONAGENS ANTAGONISTAS (BEM X MAL). É


COMUM QUE AS PERSONAGENS DO BEM SEJAM REPRESENTADAS POR PRINCESAS, E AS DO MAL,
POR BRUXAS. HÁ UM ACONTECIMENTO INESPERADO NA VIDA DA PERSONAGEM DO BEM QUE A
COLOCA EM PERIGO. POR FIM, OUTRAS PERSONAGENS ELIMINAM A FIGURA MALIGNA E RESTAURAM
A PAZ E A HARMONIA.

DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Professor/a, esta aula
introduz o conto A Sapa
A SAPA CASADA.
Casada, que será tema de
toda a sequência didática.
O desfecho não é reprodu-
zido, pois trabalharemos
RESPOSTA PESSOAL. ESPERA-SE QUE OS/AS ESTUDANTES TRAGAM ELEMENTOS DOS CONTOS DE com a escrita de um novo
FADAS, COM ATENÇÃO À PERSONAGEM ANTECIPADA NO TÍTULO DO TEXTO. final para a história. O foco
de aprendizagem, neste
momento, é a leitura e
compreensão da história,
com atenção aos aconte-
cimentos e personagens.
Antes da leitura do texto,
sugira que os/as estudan-
tes tentem ler o título.
Desenvolva a Atividade
Aula 2 – DEPOIS DAS PRINCESAS... UMA SAPA! 1 e acrescente perguntas
à discussão para que a
turma levante hipóteses
PREPARAÇÃO
sobre o título: “De quem
Leitura prévia das atividades e planejamento das perguntas que serão feitas será que o texto vai fa-
durante a leitura compartilhada. lar? É possível uma sapa
MATERIAIS se casar?”. Faça a leitura
Material do/a estudante, giz e lousa. modelar na Atividade 2.
68
6 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
40 | LÍNGUA PORTUGUESA

Retome os procedimentos
de leitura, tire dúvidas de
vocabulário e garanta que
os/as estudantes acom-
panhem a sua leitura
em seus próprios livros.
Em seguida, promova a
realização coletiva das
Atividades 3, 4, 5 e 6,
que procuram garantir a
compreensão de leitura
dos educandos. Faça per-
guntas complementares
que os ajudem a perceber
que a história da sapa não
é muito parecida com os
Contos de Fadas.
Após a leitura, faça outras
perguntas que assegurem
a compreensão do texto
pelas crianças.
A Atividade 7 indica que o
texto está inacabado, o que
oferece uma oportunidade
para discutir outros contos
que os/as estudantes co-
nhecem e seus desfechos.
Será que algo mais poderia
acontecer com a sapa? O
que as reticências podem
indicar ao fim do texto? Re-
tome a discussão realizada
antes da leitura e pergunte
aos/às estudantes se eles
estavam certos quanto às
suas antecipações.
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Professor/a, nesta aula os/
as estudantes tiveram a
oportunidade de conhe-
cer uma nova história.
Retome-a, verificando se
compreenderam do que
ela trata, quais persona-
gens aparecem, entre ou-
tros detalhes. Ao término
da aula, é importante que
as crianças tenham adqui-
rido alguma domínio oral
da história.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 697
LÍNGUA PORTUGUESA | 41

ELE OUVIU A VOZ DA SAPA PERTO DE UMA LAGOA E FICOU MARAVILHADO POR ELA.
70
8 caderno
caderno do
doprofessor
professor
42 | LÍNGUA PORTUGUESA

ELE ESTAVA AFLITO PORQUE NÃO TINHA O QUE LEVAR DE PRESENTE.

A SAPA PEDIU LINHAS AO MARIDO E TECEU UMA RENDA LINDA COMO ELE NUNCA TINHA VISTO.

O MOÇO FOI DE CAVALO E A SAPA, DE CARROÇA.

Aula 3 – SERÁ QUE NOS


LEMBRAMOS DE TUDO?

PREPARAÇÃO
Leitura prévia das ativida-
des e planejamento das
perguntas que serão
feitas durante a leitura
compartilhada.
MATERIAIS
Material do/a estudante,
giz e lousa.
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Professor/a, esta aula dá
continuidade ao trabalho
com o conto A Sapa Casa-
da. Por isso, comece com a
retomada da história.
A Atividade 1 pede que
os/as estudantes relem-
brem coletivamente o que
leram até o momento. Na Atividade 2, leia o trecho inicial, que serve de exemplo, e preencha o restante do
Releia a primeira parte da quadro com a turma na lousa. Não é necessário dar detalhes sobre cada passagem do
história e promova a dis- texto, mas apenas retomar seus principais pontos. Deixe que os/as estudantes lem-
cussão, pedindo que fa- brem e sugiram as passagens por conta própria. Você deve auxiliá-los com perguntas
lem sobre as personagens orientadoras e garantir que não deixem escapar nenhuma passagem. Esta atividade
e a sequência de aconteci- será usada como referência para as próximas aulas, por isso é importante que os/as
mentos. estudantes compreendam cada acontecimento destacado nela.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 719
LÍNGUA PORTUGUESA | 43

O QUE APRENDEMOS HOJE?


Professor/a, esta aula priorizou a retomada do conto. Por isso, relembre oralmente
tudo o que aconteceu na primeira parte, com ênfase nas personagens.
72
10 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
44 | LÍNGUA PORTUGUESA

NA PRIMEIRA PARTE DO CONTO, OS TRÊS FILHOS SAEM DE CASA. OS DOIS MAIS VELHOS ACEITAM O
DINHEIRO DO PAI, MAS SEM A SUA BENÇÃO. O FILHO MAIS NOVO ESCOLHE A BENÇÃO, E NÃO O DINHEIRO.
A PRIMEIRA PARTE TERMINA NO MOMENTO EM QUE O FILHO MAIS NOVO SE CASA COM A SAPA.

O HOMEM PERGUNTOU SE O FILHO QUERIA SUA BENÇÃO COM MUITO DINHEIRO OU SUA
MALDIÇÃO COM POUCO DINHEIRO. O FILHO ESCOLHEU A MALDIÇÃO E FOI EMBORA. O
MESMO ACONTECEU COM O FILHO DO MEIO.

O FILHO MAIS NOVO PEDIU A MESMA COISA AO PAI, MAS ACEITOU A SUA BENÇÃO, SEM
DINHEIRO.

O FILHO MAIS NOVO FOI EMBORA E ENCONTROU A SAPA NO CAMINHO.

ELE ACHOU A VOZ DA SAPA MUITO BONITA E SE CASOU COM ELA.


cadernodo
caderno doprofessor
professor 73
11
LÍNGUA PORTUGUESA | 45

DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Professor/a, esta aula se
dedica ao estudo da hipos-
segmentação. Comece a
Atividade 1 pedindo que
os/as estudantes leiam
individualmente o trecho
selecionado para perceber
a diferença em relação ao
original e a dificuldade
É POSSÍVEL NOTAR QUE ALGUMAS PALAVRAS ESTÃO “COLADAS”, NÃO HÁ ESPAÇO ENTRE ELAS. de ler palavras sem espa-
çamento. Ao apresentar
essa questão à sala, ex-
plique a importância da
segmentação adequada e
observe que a falta de um
espaço pode mudar com-
pletamente o sentido da
palavra. Use como exem-
plo a palavra acorda, que,
se grafada como a corda,
adquire outro significado.
Terminada a explicação,
organize os/as estudan-
Aula 4 – QUANTA DIFERENÇA UM ESPAÇO PODE FAZER? tes em duplas, copie esse
exemplo na lousa e peça
que respondam ao item A
PREPARAÇÃO com seus parceiros. Você
Leitura prévia das atividades e planejamento das duplas, pensando em boas parce- pode realizar a leitura do
rias entre estudantes com leitura fluente e outros em processo de aquisição da trecho coletivamente, le-
linguagem escrita. vantando hipóteses sobre
a forma como as palavras
MATERIAIS estão grafadas. Ouça as
Material do/a estudante, giz, lousa e folha de papel sulfite. opiniões apresentadas pe-
74
12 caderno
caderno do
doprofessor
professor
46 | LÍNGUA PORTUGUESA

las duplas e, em seguida,


deixe que respondam ao
item B sem a sua ajuda.
EXISTIA UM HOMEM IDOSO, MUITO JUSTO, PORÉM SEVERO E RIGOROSO COM SEUS
Faça a correção coletiva TRÊS FILHOS. A FAMÍLIA VIVIA EM UMA CASA AFASTADA DA CIDADE, NOS CAMPOS MAIS BELOS DA
na lousa e solicite que os/ REGIÃO. UM DIA, O FILHO MAIS VELHO FOI AO PAI E DISSE:
as estudantes verifiquem — MEU PAI, EU JÁ ESTOU MOÇO, VOSSA MERCÊ JÁ ESTÁ VELHO, E POR ISSO EU QUERO
se as palavras foram cor- GANHAR A MINHA VIDA.
rigidas adequadamente, — POIS BEM, MEU FILHO. — RESPONDEU O PAI COÇANDO SUA LONGA BARBA BRANCA
comparando a forma er- — MAS O QUE VOCÊ QUER: A MINHA BÊNÇÃO COM POUCO DINHEIRO, OU A MINHA
rada com a corrigida. Per- MALDIÇÃO COM MUITO?
gunte se alguma palavra
assumiu outro sentido
— como em acorda —, se a
leitura das palavras ficou
mais clara e se eles nota-
ram outras diferenças na
forma correta.
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Professor/a, ao final desta
aula, retome o tema da
hipossegmentação, veri-
fique se os/as estudantes
compreenderam a impor-
tância do espaço na escri-
ta e incentive-os a treinar
o olhar para esse tipo de
desvio ortográfico.

Aula 5 – CONTINUANDO... O QUE ACONTECEU COM A SAPA?


PREPARAÇÃO
Leitura prévia das atividades.
MATERIAIS
Material do/a estudante, giz e lousa.
DESENVOLVIMENTO E INTERVENÇÕES
Professor/a, nesta aula daremos continuidade à análise do conto A Sapa Casada.
Antes da leitura, instigue os/as estudantes a lembrarem o que acontece na
sequência da
cadernodo
caderno doprofessor
professor 75
13
LÍNGUA PORTUGUESA | 47

O QUE APRENDEMOS HOJE?


Professor/a, esta aula se
dedicou à leitura e à sínte-
se de uma parte da histó-
ria A Sapa Casada. Por isso,
ao final, espera-se que os/
as estudantes tenham tido
uma compreensão satisfa-
tória do conto.

história. Em seguida, leia o texto em voz alta e peça que o/a acompanhem em seus
livros. Discuta o que acontece nessa parte da história. Faça perguntas norteadoras
e certifique-se de que todos tenham acompanhado satisfatoriamente o desenrolar
do texto. Verifique se compreenderam os fatos do início e do meio da história, sem
perder de vista que cada um desses trechos faz parte do todo.
A Atividade 2 deverá ser familiar aos/às estudantes, pois eles/as completaram a mes-
ma tabela na Aula 3. Preencha-a coletivamente mais uma vez, reiterando a importân-
cia da atividade para a compreensão do texto.
76
14 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
48 | LÍNGUA PORTUGUESA

O FILHO MAIS NOVO FICA AFLITO POR NÃO TER O QUE LEVAR.

A SAPA PEDE FIOS E O MARIDO, CAÇOANDO DELA, JOGA AS LINHAS NA ÁGUA.

A SAPA TECE A RENDA MAIS LINDA QUE O MARIDO JÁ TINHA VISTO.

O FILHO MAIS NOVO LEVA A RENDA PARA OS PAIS, DEIXANDO OS IRMÃOS COM MUITA
INVEJA.

OS PAIS PEDEM AOS FILHOS QUE VOLTEM COM SUAS ESPOSAS. OS OUTROS IRMÃOS FICAM
CONTENTES, SABENDO QUE O MAIS NOVO TRARÁ A SAPA.

A SAPA VAI COM O MARIDO À CASA DOS PAIS DELE. TODOS CAÇOAM DELA. DURANTE O
JANTAR, A SAPA COMEÇA A ESCONDER COMIDA EM SUA BOLSA.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 77
15
LÍNGUA PORTUGUESA | 49

DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Professor/a, assim como a
Aula 4 introduziu o tema
da hipossegmentação,
nesta aula usaremos o
conto trabalhado nesta
Sequência para tratar da
hipersegmentação. Faça
a leitura coletiva do texto
da Atividade 1, usando
a entonação para frisar
o espaço mal utilizado.
AS PALAVRAS DESTACADAS EM NEGRITO ESTÃO SEPARADAS POR ESPAÇOS A MAIS. Levante hipóteses sobre
o que o negrito quer in-
dicar, de modo que os
próprios estudantes tra-
O MOÇO IA MUITO TRISTE. CHEGANDO À CASA DO PAI, OS IRMÃOS SE PUSERAM A CAÇOAR DA gam a ideia do excesso
SAPA, QUE NÃO SE OFENDIA NEM RESPONDIA NADA. NA HORA DO JANTAR, ELA, EM VEZ DE de espaços. Relembre a
COMER, ESCONDIA A COMIDA NA BOLSA... discussão sobre hipos-
segmentação e explique
que neste caso acontece
o contrário, ou seja, há
excesso de espaço. Você
pode retomar o exemplo
da palavra acorda. Depois
da discussão, registre a
resposta na lousa e deixe
que as duplas tentem cor-
rigir o trecho na Atividade
2. Faça a correção coletiva
na lousa, discuta o que os/
Aula 6 – ESPAÇO DEMAIS... É BOM? as estudantes notaram e
como fizeram a junção das
palavras e pergunte se ti-
PREPARAÇÃO veram alguma dificuldade
Leitura prévia das atividades. em particular. Instigue a
reflexão sobre as palavras
MATERIAIS
apontadas, pedindo a opi-
Material do/a estudante, giz, lousa e folha de papel sulfite. nião da turma sobre cada
78
16 caderno
caderno do
doprofessor
professor
50 | LÍNGUA PORTUGUESA

uma delas. Solicite que os/


as estudantes comparem
a forma hipersegmentada
à forma correta de escri-
ta. Promova a realização ESPERA-SE QUE OS ESTUDANTES TENHAM COMPREENDIDO QUE OS ESPAÇOS DELIMITAM AS
coletiva da Atividade 3, PALAVRAS E, POR ISSO, MUDAM SEUS SIGNIFICADOS.
registrando a discussão
iniciada na Aula 4 sobre o
uso adequado do espaça-
mento na escrita.
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Professor/a, como esta
aula trabalha a hiperseg-
mentação, é importante
retomar a hipossegmenta-
ção para fazer a diferencia-
ção entre as duas. Ao final
da aula, espera-se que
os/as estudantes tenham
compreendido a impor-
tância dos espaços. A SAPA ESCONDIA COMIDA NA BOLSA.

AS OUTRAS PERSONAGENS CAÇOAVAM DA SAPA.

Aula 7 – ALGO AINDA


ESTÁ FALTANDO!

PREPARAÇÃO
Leitura prévia das ativida-
des e planejamento dos MATERIAIS
trios, pensando em boas
parcerias entre estudan- Material do/a estudante, giz e lousa.
tes com leitura fluente e DESENVOLVIMENTO E INTERVENÇÕES
outros em processo de Professor/a, estamos nos aproximando do fim desta sequência e chegamos ao
aquisição da linguagem momento da produção. Por isso, é importante retomar as aulas passadas e refazer a
escrita. leitu-
cadernodo
caderno doprofessor
professor 79
17

Organize os/as estudan-


tes em trios de trabalho e
oriente-os a discutir todas
as questões colocadas na
Atividade 3. Esclareça que
este é o momento do pla-
nejamento da produção
e, por isso, é importante
que as respostas sejam
coesas e complementares.
Lembre-os do contexto da
história e explique que o
final deve acontecer de
forma lógica e, portanto,
eles não devem usar refe-
rências, personagens e ce-
nários de outros contos ou
histórias. Por fim, orien-
te-os a registrar o que foi
discutido enquanto você
circula pela sala, auxilian-
do a turma com a escrita
e outras dificuldades que
surgirem no momento.
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Ao fim desta aula, espera-
-se que os/as estudantes
tenham compreendido a
ideia de coerência textual
e planejem um final ade-
quado para a história.

ra do conto. Volte à Aula 2 para a leitura coletiva da história, de modo a mantê-la viva
na mente dos/as estudantes para as próximas atividades. Lembre-os de que o conto
está incompleto, e por isso vamos discutir o desfecho da história.
A Atividade 2 recupera o momento em que o texto foi interrompido. É importante que as
crianças compreendam a cena final para utilizá-la como um gancho para suas histórias.
Ajude-os a responder as questões remontando à ideia de que as personagens estão jan-
tando e caçoando da sapa enquanto ela esconde comida na bolsa. Faça perguntas que aju-
dem a turma a visualizar esse momento: “Como será a sala em que eles estão jantando? E
a comida?”, “A casa é um palácio, um castelo ou uma habitação mais simples?”.
80
18 caderno
caderno do
doprofessor
professor

Aula 8 – VAMOS AO
FINAL!

PREPARAÇÃO
Leitura prévia das ativida-
des e planejamento dos
trios, pensando em boas
parcerias entre estudan-
tes com leitura fluente e
outros em processo de
aquisição da linguagem
escrita.
MATERIAIS
Material do/a estudante,
giz, lousa e folha pautada.
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Professor/a, chegamos à
aula de produção. Neste
momento, é importante
que os/as estudantes co-
nheçam bem a história e
retomem o planejamento Em seguida, distribua folhas pautadas para que as crianças escrevam sua produção.
para seguir com ele du- Enquanto trabalham, circule pela sala, auxiliando-as e tirando dúvidas.
rante o exercício. Por isso, O QUE APRENDEMOS HOJE?
volte à aula anterior para Professor/a, nesta aula dedicada à produção, espera-se que os/as estudantes tenham
que os trios façam a relei- mobilizado e colocado em prática os estudos realizados até agora. Além disso, espe-
tura. ra-se que o texto esteja de acordo com o planejamento.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 81
19
LÍNGUA PORTUGUESA | 51
AULA 9 – O QUE
ACHAMOS DO NOSSO
FINAL?
PREPARAÇÃO
Leitura prévia das ativida-
des e planejamento dos
trios, pensando em boas
parcerias entre estudan-
tes com leitura fluente e
outros em processo de
aquisição da linguagem
escrita.
MATERIAIS
Material do/a estudante,
giz e lousa.
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Professor/a, chegamos ao
momento da leitura crite-
riosa para a revisão da pro-
dução! Antes de começar
as Atividades 1 e 2, abra
uma roda para discutir e
explicar os itens apresen-
tados na tabela. Converse
com os/as estudantes so-
bre o que significa uma
conclusão, ou seja, um
desfecho para a história.
Explique que ela precisa
estar de acordo com ou-
tros elementos do conto,
sendo importante que as
outras personagens tam-
bém façam parte. Salien-
te, ainda, que não devem
restar dúvidas sobre o que
aconteceu com a sapa,
nem personagens sem
desfecho ou explicações
em aberto.
Tire dúvidas relacionadas
a essas questões e faça a
leitura coletiva da tabe-
la de revisão. Você pode
acrescentar novos tópicos,
82
20 caderno
caderno do
doprofessor
professor
52 | LÍNGUA PORTUGUESA

se achar necessário.
Em seguida, retome
as produções da aula
passada e deixe que os/
as estudantes façam sua
releitura e avaliação em
trios. Eles devem marcar
SIM ou NÃO para os
itens contemplados em
suas produções e, depois,
revisar os marcados com
NÃO. É importante que
você converse e faça
perguntas sobre a
coerência da produção
em relação ao texto
original antes que os
grupos iniciem a
correção, a fim de
garantir que as al-
terações apontadas
sejam de fato
necessárias. Norteie a
discussão para que os
grupos tragam suas ex-
periências e os aconteci-
mentos centrais do
trecho que escreveram.
Finalizadas as correções,
organize os trios para
que apresentem sua
produção.
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Professor/a, esta aula
propôs a revisão da
produção escrita.
Retome a conto A Sapa
Casada e o que foi
produzido até aqui.
Espera-se que os/as
estudantes tenham AULA 10 – VAMOS CONHECER A HISTÓRIA ORIGINAL?
conseguido fazer a
revisão e notar o que
faltava em seus textos, PREPARAÇÃO
de acordo com o Leitura prévia das atividades e planejamento das perguntas que serão feitas durante
conhecimento da a leitura compartilhada.
história e da produção MATERIAIS
do planejamento. Material do/a estudante, giz, lousa e tachinhas.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 83
21
LÍNGUA PORTUGUESA | 53

tória.
Reúna a turma em semi-
círculo e faça a leitura co-
letiva, chamando os/as es-
tudantes para ler trechos
curtos da história, com a
qual já estão familiariza-
dos. Intercale esses mo-
mentos com a sua leitura.
Quando chegar ao trecho
sublinhado, que marca o
desfecho original da his-
tória, faça você mesmo/a
leitura e garanta que toda
a turma o/a acompanhe.
Finalizada a leitura, pro-
mova um momento de
discussão para que os/
as estudantes comparem
os finais criados por eles
com o desfecho original.
Para isso, você pode fazer
perguntas como: “O que
ficou muito diferente?”,
“O que ficou parecido?”,
“Vocês ficaram surpresos
com o desfecho ou ele foi
previsível?”. Lembre-se de
observar se os/as estudan-
tes entenderam a sequên-
cia da história e estimule-
-os a contar ou ler o conto
para os familiares como
tarefa de casa. Essa dis-
cussão deve culminar em
uma breve avaliação das
atividades realizadas nes-
tas dez aulas, na qual os/
as estudantes devem falar
sobre o que mais gosta-
ram ou desgostaram.
Na Atividade 2, que en-
cerra este ciclo, vamos
organizar os desfechos no
mural para que todos pos-
sam ler as produções.
O QUE APRENDEMOS
DESENVOLVIMENTO E INTERVENÇÕES HOJE?
Professor/a, chegamos ao fim de mais uma Sequência e, depois de trabalhar Professor/a, esta aula, que
tanto com o conto A Sapa Casada, chegou o momento de conhecer o final original propôs a leitura integral
da his- da história trabalhada, en-
84
22 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
54 | LÍNGUA PORTUGUESA

cerra a produção desta Se-


quência Didática. Por isso,
relembre o percurso traça-
do desde a Aula 1 e todo
o conhecimento articula-
do. Além de realizarem as
atividades, espera-se que
os/as estudantes tenham
praticado a leitura e a dis-
cussão de textos.
Atividades I

2º ANO
MATEMÁTICA
Quadro de Habilidades
DC-GO Ampliado
ATIVIDADES I – APRENDER COM AS CÉDULAS E MOEDAS DO REAL
Aula /
Objetos do Conhecimento/Conteúdo Habilidades Essenciais
Unidade Temática
(EF02MA04-A) Identificar diferentes formas de
decompor um número por adições, utilizando
Leitura, escrita, comparação e ordenação materiais manipuláveis, como fichas numéricas ou
de números de até três ordens pela jogos e/ou sistema monetário representando uma
compreensão de características do quantia com cédulas diversas. Exemplo: 234 pode
sistema de numeração decimal (valor ser decomposto em 230 + 4, 200 + 30 + 4 ou 220 +
Aulas 1 e 2 posicional e papel do zero); 14; representar 150 reais usando apenas cédulas
Números / de real.
Grandezas e Composição e decomposição de números (EF02MA04-B) Compor e decompor números
Medidas naturais; naturais até 1000, utilizando material manipulável,
por meio de diversas adições, em contextos
Sistema monetário brasileiro: diversos como o sistema monetário
reconhecimento de cédulas e moedas e (EF02MA20-C) Estabelecer a equivalência de
equivalência de valores. valores entre moedas e cédulas do sistema
monetário brasileiro para resolver situações no
contexto da educação financeira.
Leitura, escrita, comparação e ordenação
de números de até três ordens pela
compreensão de características do
sistema de numeração decimal (valor (EF02MA06-A) Ler e interpretar problemas de
posicional e papel do zero); adição e subtração, envolvendo números de até
Aula 3
três ordens.
Números /
Problemas envolvendo diferentes (EF02MA20-C) Estabelecer a equivalência de
Grandezas e
significados da adição e da subtração valores entre moedas e cédulas do sistema
Medidas
(juntar, acrescentar, separar, retirar); monetário brasileiro para resolver situações no
contexto da educação financeira.
Sistema monetário brasileiro:
reconhecimento de cédulas e moedas e
equivalência de valores.
Sistema monetário brasileiro:
reconhecimento de cédulas e moedas e (EF02MA20-C) Estabelecer a equivalência de
Aulas 4 e 5
equivalência de valores; valores entre moedas e cédulas do sistema
Grandezas e
monetário brasileiro para resolver situações no
Medidas
Sistema Monetário Brasileiro Equivalência contexto da educação financeira.
de valores entre moedas e cédulas.
(EF01MA19-C) Relacionar valores de moedas e
Sistema Monetário Brasileiro
Aula 6 cédulas do sistema monetário brasileiro para
Números/ resolver situações simples do cotidiano do
Multiplicação de números naturais.
Grandezas e estudante.
Medidas (GO-EF02MA25) Compreender e utilizar o conceito
da multiplicação como soma de parcelas iguais
(2+2+2= 3 x 2), por meio de estratégias e formas de
registro pessoais, utilizando ou não suporte de
imagens e/ou material manipulável.
(EF02MA07-A) Ler e interpretar, coletivamente,
problemas de multiplicação (por 2, 3, 4 e 5) com a
ideia de adição de parcelas iguais por meio de
estratégias e formas de registro pessoais,
utilizando ou não suporte de imagem, desenhos,
esquemas, escritas numéricas e/ou material
manipulável.
(EF02MA07-B) Resolver problemas de
multiplicação (por 2, 3, 4 e 5) com a ideia de adição
de parcelas iguais por meio de estratégias e formas
de registro pessoais, utilizando ou não suporte de
imagem, desenhos, esquemas, escritas numéricas
e/ou material manipulável, validando os resultados
utilizando recursos tecnológicos digitais.
(EF01MA19-C) Relacionar valores de moedas e
cédulas do sistema monetário brasileiro para
resolver situações simples do cotidiano do
Sistema monetário brasileiro
estudante.
(EF02MA08-B) Ler e interpretar problemas do
Significados de dobro, metade, triplo e
Aula 7 cotidiano envolvendo dobro, metade, triplo e terça
terça parte;
Números/ parte, com o suporte de imagens ou material
Grandezas e manipulável, utilizando estratégias pessoais.
Problemas envolvendo significados de
Medidas (EF02MA08-C) Resolver problemas do cotidiano
dobro, metade, triplo e terça parte;
envolvendo dobro, metade, triplo e terça parte,
com o suporte de imagens ou material
Multiplicação de números naturais.
manipulável, com formas pessoais, tais como
desenhos, escrita com palavras, esquemas, de
resolução e não por procedimentos convencionais.
(EF01MA19-C) Relacionar valores de moedas e
cédulas do sistema monetário brasileiro para
resolver situações simples do cotidiano do
Sistema monetário brasileiro
estudante.
(EF02MA08-B) Ler e interpretar problemas do
Significados de dobro, metade, triplo e
Aula 8 cotidiano envolvendo dobro, metade, triplo e terça
terça parte;
Números/ parte, com o suporte de imagens ou material
Grandezas e manipulável, utilizando estratégias pessoais.
Problemas envolvendo significados de
Medidas (EF02MA08-C) Resolver problemas do cotidiano
dobro, metade, triplo e terça parte;
envolvendo dobro, metade, triplo e terça parte,
com o suporte de imagens ou material
Multiplicação de números naturais
manipulável, com formas pessoais, tais como
desenhos, escrita com palavras, esquemas, de
resolução e não por procedimentos convencionais.
(EF02MA15-A) Reconhecer, comparar e nomear
Figuras geométricas planas (círculo,
figuras planas, como círculo, quadrado, retângulo e
quadrado, retângulo e triângulo):
triângulo, por meio de características comuns e
reconhecimento e características.
Aula 9 e 10 propriedades, ter ou não lados e vértices, em
Geometria desenhos apresentados em diferentes disposições
Figuras geométricas espaciais:
ou em sólidos geométricos, em objetos do
reconhecimento, características e
cotidiano, identificando e classificando de
propriedades.
polígonos as figuras planas com lados.
118 caderno do professor

AULAS 1 E 2 – AS CÉDULAS E MOEDAS DE ANA E GUILHERME


CONVERSA COM O(A) PROFESSOR(A)
É importante revisitar o quadro de habilidades e pesquisar/revisar os seguintes conceitos e/ou termos:
composição e decomposição de números naturais de até 3 ordens e moedas e cédulas do sistema monetário
brasileiro.
OBJETIVO(S)
• Compor e Decompor um número natural de diferentes formas;
• Aplicar a composição e a decomposição em contextos diversos como o sistema monetário brasileiro.
PREPARAÇÃO
Para esta aula, faça a leitura prévia das orientações. Além disso, providencie conjuntos com cédulas e
moedas para que os/as estudantes possam manipular durante as aulas. Nesse caso, disponibilize tempo para
que os/as estudantes recortem os modelos.
MATERIAIS
Material do/a estudante, cartaz com as cédulas e moedas que fazem parte do real, modelos de cédulas e moedas,
tesoura, envelopes.
DESENVOLVIMENTO E INTERVENÇÕES
Nesta Atividade I, iremos explorar a maior parte das habilidades a partir do contexto do sistema
monetário brasileiro, ou melhor, das cédulas e moedas que fazem parte do real. Portanto, é importante retomar
com os/as estudantes algumas ideias relevantes sobre o assunto. Para começar pergunte para a turma:
“Quem poderia me dizer o nome da moeda que utilizamos em nosso país?”. Fique atento/a às respostas para
perceber se a turma entende a palavra “moeda” apenas com o significado de “dinheiro de metal”. Caso isso
aconteça, discuta com a turma que a expressão moeda também pode referir-se ao nome do dinheiro que circula
no nosso país, que nesse caso é o real. Depois continue: “Quem poderia me dizer quais as cédulas e moedas
que fazem parte do nosso sistema monetário?”. Deixe a turma responder e com ajuda de um cartaz, refaça
a apresentação das cédulas e moedas do nosso sistema monetário e de seus respectivos valores.
Entregue para cada dupla o envelope com os modelos de cédulas e moedas já utilizados em sequências
anteriores. Por fim, relembre qual é O símbolo do real e retome a escrita de alguns valores em reais na lousa,
tanto com algarismos quanto por extenso. Já dentro do contexto das Aulas 1 e 2, informe aos/às estudantes que
irão continuar estudando a decomposição de números na ordem das centenas, ou seja, com três algarismos (ou
ordens). Diga também que isso será feito com o apoio das cédulas e moedas (ENCARTE NO FINAL DO CADERNO
DO PROFESSOR E DO ESTUDANTE). Inicialmente, você conduzirá uma contagem a im de apoiar a turma na
realização das atividades seguintes. Peça que separem dos conjuntos as cédulas de 10 e de 100 reais, bem como
as moedas de 1 real. Em seguida, solicite que juntem dez cédulas de 10 reais e dez cédulas de 100 reais. Em
grupos, peça que
cadernodo
caderno professor 1193
doprofessor
MATEMÁTICA | 75

na frente de cada número


ATIVIDADES I - APRENDER COM AS CÉDULAS E MOEDAS DO seu nome por extenso.
REAL Essa anotação deve ficar
disponível para que os/
as estudantes a utilizem
caso julguem necessário.
Leia a consigna da Ativi-
dade 1, pedindo aos/às
estudantes que realizem
a contagem do valor que
está sendo representado.
Circule pela classe para
identificar dificuldades;
encontrando-as, apoie o/a
estudante na realização da
contagem como já aponta-
do anteriormente. Quan-
do a turma tiver termina-
do, questione: “Quantas
cédulas de 100 reais tem a
Ana?” e “Quanto valem es-
tas cédulas juntas?”. Deixe
que respondam e pros-
siga: “E quantas cédulas
de 10 reais ela possui?”
e “Quanto valem essas
cédulas juntas?”. Dê tem-
po para que respondam
4 3 4 e continue: “Se juntarmos
as 4 cédulas de 100 reais
e as 3 cédulas de 10 re-
ais, qual valor teremos no
Ana possui 434 reais. total?”. Quando tiverem
respondido, pergunte: “E
se juntarmos ao 430 as
400 30 4 434 quatro moedas de 1 real,
quanto teremos?”. Ouça
as respostas e em segui-
da, leia as comandas dos
itens A, B e C. Dê tempo
para que os/as estudantes
respondam e socializem
realizem a contagem de 10 em 10 e de 100 em 100. Circule pela classe e, quando as respostas. Antes de co-
observar dificuldade, apoie o/a estudante na contagem: para cada número recitado, meçar a Atividade 2, faça
deve apontar uma cédula (por exemplo, diz “cem” e aponta uma cédula; diz “duzen- com a turma as seguintes
tos” e aponta outra e assim por diante). Feita a contagem, mostre para a turma alguns problematizações: “Quan-
conjuntos de cédulas e moedas (como, por exemplo, duas cédulas de 100 reais, 3 tas moedas de 1 real pre-
cédulas de 10 reais e 2 moedas de 1 real), instruindo-os para que componham os cisamos ter para trocar por
valores. Realize o movimento inverso também: proponha alguns números (145, 106, uma cédula de 10 reais?”
270) para que formem com as cédulas e moedas. Por fim, anote na lousa as centenas e “Uma cédula de 100
exatas (100, 200, 300...) e as dezenas exatas (10, 20, 30...), sem deixar de escrever reais equivale a quantas
120
4 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
76 | MATEMÁTICA

moedas de 1 real?”. Tam-


bém pergunte: “Quantas
cédulas de 10 reais preci-
samos para trocar por uma
cédula de 100 reais?”. Es-
sas problematizações per-
mitirão que a turma discu-
ta sobre os agrupamentos
e os relacione à decom-
posição de um número
em suas ordens. Nesse
sentido, prossiga lendo
a comanda da Atividade
2. Peça aos/às estudantes
que separem as cédulas - 7 cédulas de 6 moedas de 70 + 6
10 1 real
e moedas do primeiro
exemplo: 3 cédulas de
100 reais, 4 cédulas de 10
reais e 2 moedas de 1 real. 2 cédulas de - 3 moedas de 200 + 3
Informe que realizarão a 100 1 real
decomposição do número
pelo valor de cada alga-
rismo (suas ordens). Para
isso, questione: “Quanto 1 cédula de 2 cédulas de - 100 + 20
valem juntas as 3 cédu- 100 10
las de 100 reais?”. Deixe
que respondam e anote
300 + na lousa. Continue:
“Quanto valem as quatro 4 cédulas de 1 cédula de 5 moedas de 400 + 10 + 5
cédulas de 10 reais?”. Mais 100 10 1 real
uma vez ouça as respostas
e anote 40 + na lousa. Por
fim, questione: “Quantas
são as moedas de 1 real?”. 3 cédulas de 3 cédulas de 3 moedas de 300 + 30 + 3
Após ouvir as respostas, 100 10 1 real
termine a escrita da adi-
ção na lousa: “300 + 40
+ 2”. Informe aos/às estu-
dantes que existem outras
adições que podem repre-
sentar a decomposição
de um número, mas que
nesta atividade iremos Peça aos/às estudantes que separem as cédulas e moedas do Guilherme: 7 cédulas
escrever a decomposição, de 100 reais, 5 cédulas de 10 reais e 4 moedas de 1 real. Informe que eles realizarão
apoiando-se no valor de a decomposição do número pelo valor de cada algarismo (suas ordens). Para isso,
cada algarismo. Solicite questione: “Quanto valem juntas as 7 cédulas de 100 reais?”. Deixe que respondam e
que terminem de preen- anote 700 + na lousa. Continue: “Quanto valem as cinco cédulas de 10 reais?”. Mais
cher a tabela e ao final, uma vez, ouça as respostas e anote 50 + na lousa. Por fim, questione: “Quantas são as
socializem as respostas. moedas de 1 real?”. Após ouvir as respostas, termine a escrita da adição na lousa: 700
Em outra aula, inicie a re- + 50 + 4. Solicite que respondam os itens A, B e C e, ao final, socializem as respostas.
alização da Atividade 3. Feito isso, relembre para os/as estudantes que existem outras adições que podem re-
cadernodo
caderno professor 1215
doprofessor
MATEMÁTICA | 77

desenhar essas cédulas e


moedas na lousa, para que
a turma acompanhe com
maior facilidade. Quando
tiverem separado, ques-
tione: “Se considerarmos
o valor de cada algarismo
desse número, qual adi-
ção poderá representar
a decomposição?”. Deixe
que respondam e anote
300 + 70 + 1 na lousa.
Contudo, nessa atividade,
o objetivo é realizar outras
7 5 4 754 reais decomposições. Para isso,
problematize: “Será que
existem outras formas de
700 50 4 754
decompor esse número?”.
Peça que cada dupla, se
apoiando nas cédulas e
754 reais moedas, encontre outras
adições que possam re-
presentar decomposições
desse número. Depois,
solicite que cada dupla vá
SETECENTOS E CINQUENTA E QUATRO até a lousa e anote a sua
decomposição, explican-
do para os colegas o ra-
ciocínio que tiveram para
realizá-la. Por fim, solicite
que encontrem duas de-
100 + 100 + 100 + 100 + 100 + 100 + 100 700 + 54, 750 + 4 entre outras. composições para os de-
+ 10 + 10 + 10 + 10 + 10 + 1 + 1 + 1 + 1 mais números e ao térmi-
no, conduza a socialização
das respostas.
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Para sistematizar as apren-
dizagens, pergunte aos/às
estudantes o que apren-
deram sobre a composi-
ção e a decomposição de
presentar a decomposição do número 754. Nesse momento, explore a possibilidade números nessas duas au-
de fazer a decomposição a partir dos agrupamentos, sugerindo: “Que tal fazermos a las. Deixe que falem e vá
decomposição do 754, trocando cada cédula e moeda que usamos pelo seu valor?”. anotando na lousa. É im-
Assim, vá trocando cada cédula por seu respectivo valor, construindo com a turma a portante chamar atenção
seguinte forma de decomposição: 100 + 100 + 100 + 100 + 100 + 100 + 100 + 10 para alguns aspectos, caso
+ 10 + 10 + 10 + 10 + 1 + 1 + 1 + 1. Depois disso, pergunte para turma se existem a turma não os mencione:
outras formas de realizar a decomposição desse número. Anote as respostas na lousa que todo número também
e discuta-as com as crianças. Para realizar a Atividade 4, solicite aos/às estudantes pode ser escrito por meio
que separem as cédulas e moedas que formam o número 371. Você também pode de uma adição; que exis-
122
6 caderno
caderno do
doprofessor
professor
78 | MATEMÁTICA

tem várias formas de de-


compor um número; que
existe a decomposição pe-
los valores de cada algaris-
mo, na qual cada parcela
da adição corresponde ao
valor que o número re-
presenta naquela ordem;
que podemos fazer outros
tipos de decomposição.
Continue solicitando à
turma que o item A da
Atividade 4 seja respon-
dido. Você pode pedir que
algumas crianças façam
a escrita por extenso do
número na lousa, fazendo
com a turma as correções
necessárias. Por fim, peça
que leiam e respondam
o item B. Durante a socia-
lização peça aos/às estu-
dantes que expliquem os
critérios utilizados para
realizar a comparação e a
ordenação dos números. Trezentos e setenta e um
AULA 3 – ORGANIZAR Oitocentos e cinquenta
PROBLEMAS
CONVERSA COM O(A) Duzentos e trinta e cinco
PROFESSOR(A)
É importante revisitar o Quinhentos e quarenta e oito
quadro de habilidades e
pesquisar/revisar os Seiscentos e setenta
seguintes conceitos e/ou
Quatrocentos e dois
termos: resolução de
problemas envolvendo Setecentos e setenta e sete
cédulas e moedas do
sistema monetário
brasileiro.
OBJETIVO(S)
• Conhecer as partes
de um problema
para resolvê-lo; DESENVOLVIMENTO E INTERVENÇÕES
• Ler, interpretar e Nesta aula, o objetivo é ajudar os/as estudantes para que re litam sobre as partes de
resolver situações um problema e sua organização. Inicie lendo a comanda da Atividade 1 em voz
problemas no alta. Em seguida, peça que leiam, mais de uma vez, as frases emboladas do
contexto da problema. Feito isso, leia as frases em voz alta, junto com a turma. Solicite que, em
educação financeira. duplas, leiam as frases do problema, numerando-as numa sequência que faça
MATERIAIS sentido. É importante garantir em cada dupla a presença de um/uma estudante já
Material do/a estudante. leitor/a. Circule pela clas-
cadernodo
caderno professor 1237
doprofessor
MATEMÁTICA | 79

desenhar cinquenta pau-


zinhos (ou outros objetos)
235 – 371 – 402 – 548 – 670 – 777 – 850 – 915 e depois retirar 20; outros/
as podem realizar uma so-
brecontagem, de maneira
que consideram o 20 e
depois vão contando (ou
desenhando) até comple-
tar 50; outros/as estudan-
tes podem ainda utilizar
estratégias mais flexíveis,
como, por exemplo, rela-
cionar fatos já conhecidos:
se 5 – 2 = 3, então, 50 –
20 = 30. Podem também
contar de 10 em 10, par-
tindo do 20 até chegar
no 50. Quando tiverem
resolvido, conduza a so-
cialização das estratégias.
3 Dê especial atenção para
os registros mais flexíveis,
que se apoiam em estraté-
gias baseadas no sistema
de numeração e no cálcu-
2
lo mental. Com a turma,
discuta as semelhanças
e as diferenças entre as
variadas estratégias, refle-
tindo sobre as vantagens
e desvantagens de se utili-
1
zar uma ou outra. Uma vez
terminada a socialização,
peça aos/às estudantes
que copiem no caderno
um procedimento dife-
rente do seu, que tenham
achado interessante. Para
finalizar, leia o item D e
peça às duplas que dese-
nhem duas possibilidades
se e, ao encontrar dificuldades, intervenha; lendo as frases junto com as crianças ou de Lucas receber o troco
até mesmo questionando: “Quantas partes geralmente tem um problema?”; “Nor- de 30 reais, utilizando cé-
malmente, de que forma um problema começa?”; “Em que parte de um problema se dulas e moedas. Caso seja
encontra a pergunta?”. Depois, peça que socializem o trabalho de cada grupo. Cole- necessário, ofereça os mo-
tivamente, conduza uma discussão retomando as partes de um problema, de modo delos de dinheirinho para
que, em seguida, as crianças copiem o texto do problema, na ordem correta, no espa- quem sentir necessidade.
ço indicado do item B. Continue lendo em voz alta o item C e solicite que resolvam o Quando tiverem desenha-
problema, sem deixar de registrar os procedimentos de cálculo. Circule pela classe e do, conduza a socialização
observe as estratégias utilizadas pelas crianças. Alguns/algumas estudantes podem das soluções.
124
8 caderno
caderno do
doprofessor
professor
80 | MATEMÁTICA
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Para sistematizar as
aprendizagens, pergunte
para a turma o que
aprenderam na aula.
Registre as respostas na
lousa. Em seguida, fale da
importância de conhecer
as partes de um
problema para poder en-
tendê-lo bem. Essa
atividade de ordenar as
partes de um problema
contribui muito para o
desenvolvimento da
compreensão das
situações-problema e, por
isso, será importante
realizá-la outras vezes, ao
longo do bimestre.
30 reais

AULAS 4 E 5 – TROCAS
ENTRE CÉDULAS E
MOEDAS DE REAL
CONVERSA COM O(A)
PROFESSOR(A)
Algumas possibilidades que os estudantes
É importante revisitar o podem apresentar utilizando cédulas e moedas:
quadro de habilidades e
10 + 10 + 10; 20 + 10; 20 + 5 + 5, entre
pesquisar/revisar os outras.
seguintes conceitos e/ou
termos: equivalência entre
moedas e cédulas do
sistema monetário
brasileiro.
OBJETIVO(S)
• Estabelecer a
equivalência de
valores entre
moedas e cédulas PREPARAÇÃO
do sistema Providencie conjuntos com cédulas e moedas para que os/as estudantes
monetário possam manipular durante as aulas.
brasileiro; MATERIAIS
• Compreender as Material do/a estudante, cartaz com as cédulas e moedas que fazem parte
diversas estratégias do real, cartaz com as possibilidades de se compor 1 real, modelos de
de realizar cédulas e moedas, tesoura, envelopes.
• Resolver situações DESENVOLVIMENTO E INTERVENÇÕES
no contexto da Nestas aulas, o objetivo será ajudar os/as estudantes para que estabeleçam
educação financeira. equiva-
cadernodo
caderno professor 125
doprofessor 9
MATEMÁTICA | 81

questione: “De quantas


moedas de 50 centavos
preciso para formar 1
real ou 100 centavos? E
quantas de 25? E quan-
tas de 10?”. Uma vez que
essas problematizações
tenham sido discutidas,
leia a comanda da Ativi-
dade 1 e peça que calcu-
lem quanto Ana tinha no
seu cofrinho. Circule
pela classe e observe
como os/as estudantes
resolvem o problema.
Ela possui 14 reais. Preste atenção em como
realizam a contagem: se
desenham com
pauzinhos e bolinhas as
Ao final da troca ela terá 14 moedas de 1 real. quantidades representa-
das; se utilizam os dedos;
se fazem uso da sobrecon-
tagem; se somam as cédu-
las e moedas por partes;
Ela irá receber 28 moedas de 50 centavos. se calculam mentalmente.
Ao observar dificuldade,
ofereça os modelos de cé-
dulas e moedas para ma-
nipularem. Solicite que
as duplas socializem o re-
sultado, explicando para
os demais colegas o pro-
cedimento de cálculo que
utilizaram. Termine essa
atividade lendo os itens A,
B e C com a turma e solici-
tando que os respondam.
Se houver dificuldade na
resolução do item C, in-
tervenha: “Quantas mo-
edas de 50 centavos pre-
ciso para formar 1 real?”
lências entre cédulas e moedas em função de seus valores. Para começar, iremos e “Se com duas moedas
retomar com a turma as cédulas e moedas que compõem nosso sistema monetário: de 50 centavos formo 1
junto com as crianças, realize a leitura dos cartazes contendo os valores de cédulas e real, quantas precisarei
moedas do real, pois isso facilitará na realização das atividades. Em seguida, retome para formar 2 reais? E 3
também as possibilidades de se compor 1 real. Muitos/as estudantes podem ter reais?”. Em cálculos desse
dificuldade em contar quantidade representadas por moedas, justamente por não tipo, é comum que os/as
compreenderem que 1 real é formado por 100 centavos. Nesse sentido, intervenha: estudantes se atrapalhem
“Quantos centavos são necessários para se formar 1 real?”. Com apoio do cartaz por não realizarem um
que contém a representação das diferentes maneiras de se obter um real, registro adequado. Nesse
126
10 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
82 | MATEMÁTICA

sentido, aponte para a tur-


ma algumas maneiras de
organizar os números no
registro dos cálculos. Con- Matheus conseguiu juntar 5 reais.
tinue lendo a comanda da
Atividade 2. Peça aos/às
estudantes que calculem
o valor total das moedas
de Matheus. Circule pela
classe e observe como
resolvem o problema. Ao
observar dificuldade, re- A cédula de 5 reais Duas cédulas de 2 reais e uma moeda de 1
real.
tome a ideia de que 1 real
é formado por 100 centa-
vos. Também ofereça aju-
da quanto à organização
do registro dos cálculos:
oriente-os para que façam
o cálculo por etapas, regis-
trando os totais parciais,
para que não se atrapa-
lhem. Nesse caso especí-
fico, a criança pode contar
o total das duas moedas
de 1 real e anotar 2; de-
pois pode contar as duas
moedas de 50 centavos e
anotar + 1; em seguida,
conta as quatro moedas
de 25 centavos e inclui
no registro + 1; por fim,
pode contar as 10 moedas
de dez centavos e verificar
que elas dão 100 centavos
ou 1 real e anota + 1. Des-
se modo, terá a seguinte Ela possui 4 reais e 50 centavos.
sentença: 2 + 1 + 1 + 1
– o que facilitará chegar
ao final do cálculo de ma-
neira mais tranquila. Leia
com a turma os itens A e B.
Quando as duplas tiverem
terminado, realize a socia- observar dificuldade, retome a ideia de que 1 real é formado por 100 centavos, pois
lização das respostas. Em nesse problema ela é fundamental. Retome e sinalize ajuda quanto à organização do
outra aula, leia a comanda registro de cálculo, de forma semelhante às intervenções descritas na Atividade 2.
da Atividade 3. Peça aos/ Leia com a turma os itens A, B e C e deixe que respondam. Nesses itens é importante
às estudantes que calcu- retomar algumas questões com os estudantes com dificuldades: “Quantas moedas
lem o valor total das moe- de 50 centavos preciso para formar 1 real?” e “Se com duas moedas de 50 centavos
das de Maria. Circule pela formo 1 real, quantas precisarei para formar 2 reais? E 3 reais?”. Quando as duplas
classe e observe como tiverem terminado, solicite que socializem o resultado, explicando para os demais
resolvem o problema. Ao colegas o procedimento de cálculo que utilizaram. Depois, conduza a realização da
cadernodo
caderno professor 127
doprofessor 11
MATEMÁTICA | 83

duza a socialização dos re-


sultados e procedimentos
de cálculo. Para encerrar,
Faltam 50 centavos. disponibilize as cédulas e
moedas e peça que resol-
vam o problema do item
E. Nesse caso, uma estra-
tégia interessante de ser
Serão necessárias 9 moedas de 50 centavos.
socializada diz respeito a
partir do número 44, e ir
completando até a pró-
xima dezena exata (50),
o que totaliza 6. Depois
podem completar nova-
mente até 60, somando
mais 10. Desse modo, 6 +
10 totalizaram 16. Com a
manipulação dos modelos
de cédulas e moedas, você
pode incentivar o uso des-
se tipo de estratégia.
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Ela possui 20 reais. Ao final das aulas, pergun-
te à turma o que foi apren-
dido. Registre na lousa e
discuta as respostas com
Ele possui 24 reais. os estudantes. É impor-
tantíssimo que sejam de-
batidos aspectos como:
Juntos, possuem 44 reais. a equivalência entre 100
centavos e 1 real; as dife-
rentes formas de se com-
por 1 real usando moedas
de 5, 10, 25 e 50 centavos;
Faltam 4 reais. pensar diferentes manei-
ras de dar um troco e rea-
lizar trocas entre cédulas e
moedas.

Atividade 4. Nela, será necessário retomar os conhecimentos sobre a equivalência


entre cédulas e moedas e aplicá-los em uma situação-problema. Junto com a turma,
leia a consigna da atividade. Em seguida, peça que realizem a contagem para des-
cobrir a quantia que cada personagem possui. Circule pela classe e auxilie as duplas
com dificuldade, propondo que organizem o registro do cálculo, anotando os resul-
tados parciais e que atentem para a ideia de que ao somar as moedas devemos con-
siderar que 1 real equivale a 100 centavos. Terminado esse momento, solicite que
cada dupla explique como chegou ao resultado. Então, prossiga lendo com a turma
os itens A, B, C e D. Dê tempo para que respondam e, a cada item finalizado, con-
128
12 caderno
caderno do
doprofessor
professor
84 | MATEMÁTICA

AULA 6 – PRESENTEAR
OS AMIGOS
CONVERSA COM O(A)
PROFESSOR(A) Algumas possibilidades que os estudantes podem apresentar
utilizando cédulas e moedas: 10 + 5 + 1; 5 + 5 + 5 + 1; 10 + 5 + 5 16 reais
É importante revisitar o + 0,50 + 0,50, entre outras.
quadro de habilidades e
pesquisar/revisar os
seguintes conceitos e/ou
termos: resolução de
problemas envolvendo a
ideia da multiplicação por
meio de adição de
parcelas iguais associadas
ao sistema monetário
brasileiro.
OBJETIVO(S)
• Compreender e
utilizar o conceito
de multiplicação
como soma de
parcelas iguais;
• Ler, interpretar e
resolver problemas
envolvendo a ideia
da multiplicação.
MATERIAIS Possibilidades de respostas:
Material do/a 4 + 4 + 4 + 4 + 4 = 20; 20 reais
estudante, lousa, giz. 5 x 4 = 20 e outras que envolvam a contagem por unidades ou o
DESENVOLVIMENTO E cálculo mental.
INTERVENÇÕES
Nesta aula, iremos reto-
mar o estudo de situa-
ções-problemas envolven-
do a ideia de adição de
parcelas iguais, enquanto
recurso para a construção
do significado da multi-
plicação. Com a turma, re-
alize a leitura coletiva das
situações-problema. Em que estiverem fazendo uso do recurso do desenho é pedir que utilizem números e
seguida, proponha às du- símbolos para registrar a solução. “Vamos usar números e símbolos para registrar
plas que as resolvam. Cir- esta situação?” é uma possibilidade de intervenção. Uma vez que tenham terminado
cule pela classe e auxilie de resolver os problemas, escolha diferentes soluções para socializar e comparar: ba-
os/as estudantes com difi- seadas em desenhos, contagem, mas também com a escrita aditiva e multiplicativa.
culdade, pedindo que de- Na discussão, questione sobre as semelhanças, as diferenças e as vantagens entre os
senhem a situação. Outra diferentes cálculos. Algumas intervenções são importantíssimas para a construção do
atitude interessante possí- significado da multiplicação: “Quais as semelhanças e as diferenças entre a escrita
vel de ter com estudantes aditiva (4 + 4 + 4 + 4 + 4) e a escrita multiplicativa: (5 x 4)”; e “O que podemos con-
cadernodo
caderno professor 129
doprofessor 13
MATEMÁTICA | 85

3 peças. Informe que ela


formou um grupo. Per-
gunte quantas peças há
neste grupo. Solicite que
ela continue formando
Possibilidades de respostas:
20 reais
grupos de 3 elementos
5 + 5 + 5 + 5 = 20; até que não restem mais
4 x 5 = 20 e outras que envolvam a contagem por unidades ou o peças. Neste momento,
cálculo mental.
junto com a criança, con-
te quantos grupos foram
formados e questione-a
sobre a quantidade de
peças existente em cada
grupo e no total. Finalize
Respostas esperadas: “O resultado é o mesmo”; “Os dois podem ser resolvidos com uma essa etapa pedindo que
respondam os itens A, B
multiplicação ou com uma adição de parcelas iguais”; “Os fatores utilizados são os mesmos (4 e
e C. Continue explicando
5), mudando só a posição”. que podemos represen-
tar o total de moedas por
meio de uma adição, repe-
tindo três vezes o número
três. Pergunte: “Como
podemos representar a
quantidade de moedas
usando os sinais de soma
(+) e de igualdade (=)?”.
Ouça as respostas e, em
seguida, junto com a tur-
ma, organize a escrita adi-
tiva no item D. Prossiga,
3 cofrinhos comentando com a turma
3 moedas que, na Matemática, exis-
te um jeito interessante
9 moedas de representar uma soma
quando temos números
iguais nos grupos. Escre-
va a adição “3 + 3 + 3 =
9” na lousa e pergunte:
“Qual número está sendo
repetido?”. Ouça as res-
postas e, embaixo dessa
escrita, anote 3. Em segui-
cluir sobre a multiplicação quando comparamos as escritas 4 x 5 e 5 x 4?”. Fomente a da, questione: “Quantas
discussão, sempre intervindo de maneira a aprofundá-la. Ao término da socialização, vezes o número três está
leia a comanda do item C da Atividade 1. Discuta com a turma e registre a resposta sendo repetido?”. Deixe
no coletivo. Depois, você conduzirá a exploração de uma representação gráfica com o que respondam e, na se-
objetivo não apenas de relacionar a escrita aditiva à escrita multiplicativa, mas tam- quência, anote o número
bém de ajudar os/as estudantes na compreensão da construção da multiplicação a 3. Em seguida, diga que
partir de seus termos. Para isso, leia a comanda da Atividade 2. Enquanto os/as es- temos um símbolo, que se
tudantes realizam a tarefa, circule pela classe para prover auxílio. Ao observar algu- parece com a letra “x”, que
ma criança com dificuldade, entregue 9 marcadores. Em seguida, diga que separe é usado na multiplicação.
130
14 caderno
caderno do
doprofessor
professor
86 | MATEMÁTICA
Coloque o sinal entre os
números três e três (3 x 3).
Leia a expressão e depois
pergunte ao grupo o que
ela significa. Por fim, peça
que a registrem também
no item D.
O QUE APRENDEMOS 3 3 3 9 3 3 9
HOJE?
Para sistematizar as apren-
dizagens, escreva na lousa
o seguinte problema e
peça aos/às estudantes
que resolvam: “Lucas
comprou 6 camisas. Cada
uma delas custou R$
10,00. Quanto Lucas gas-
tou nessa compra?”. Cir-
cule pela classe e ofereça
auxílio a quem precisar.
Ao final, conduza a socia-
lização das respostas e es-
tratégias, considerando os
diferentes procedimentos
trazidos pelas crianças. Aqui devem ser desenhadas cédulas e
moedas que totalizem 16 reais.

AULA 7 – QUAL É O
DOBRO?
CONVERSA COM O(A) Lucas possui 8 reais.
PROFESSOR(A)
É importante revisitar o
quadro de habilidades e
pesquisar/revisar os
seguintes conceitos e/ou
termos: ideia de dobro
associado ao sistema
monetário brasileiro.
OBJETIVO(S)
• Compreender o DESENVOLVIMENTO E INTERVENÇÕES
significado de Nesta aula, iremos aprofundar a ideia de dobro que costuma ser familiar para
dobro; muitos estudantes. Inicie com uma roda de conversa para investigar o
• Ler, interpretar e conhecimento prévio das crianças: “Quem pode me dizer o que significa a palavra
‘dobro’?”. Ouça as respostas e lance mais duas perguntas, uma por vez: “E como se
resolver problemas calcula o dobro?” e “Quem pode me dizer o dobro de 3?”. Terminada a conversa,
do cotidiano leia junto com a turma o enunciado da Atividade 1. Solicite que realizem a
envolvendo a ideia contagem para que descubram a quantia que Lucas possui em seu cofrinho. Em
de dobro. seguida, peça que leiam e respondam
cadernodo
caderno professor 131
doprofessor 15
MATEMÁTICA | 87

respondam o item B. Re-


alize a leitura comparti-
lhada da Atividade 3 e
dê tempo para que os/as
estudantes desenhem a
Guilherme possui 16 reais. quantidade de moedas
que representam o do-
bro de seis moedas de 1
real. Ao término, conduza
a socialização dos proce-
dimentos de resolução e
pergunte: “Quem poderia
dizer qual operação mate-
mática pode representar
essa situação?”. Deixe-os
responder e problemati-
ze todas as respostas. Por
Aqui devem ser desenhadas 12 moedas fim, informe que o dobro
de 1 real. está associado à multi-
plicação por 2 e construa
com a turma a escrita
multiplicativa: 2 x 6 = 12.
Solicite que respondam os
itens B e C.
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Para sistematizar as apren-
12 moedas dizagens, será retomado o
conceito de dobro, de ma-
neira a associá-lo a multi-
plicação por 2. Escreva na
lousa o seguinte proble-
2 6 12
ma: “Lucas comprou seu
pacote de bolachas prefe-
rido por R$ 3,00. Já seu
amigo Guilherme pagou
o dobro por esse mesmo
pacote. Quanto Guilher-
me pagou na sua compra?
o item A. Prossiga fazendo a leitura coletiva da consigna da Atividade 2 e do item A. Solicite aos estudantes
Solicite que desenhem a resposta, utilizando o desenho de cédulas e moedas. Circule que façam desenhos para
pela classe e ofereça auxílio para os estudantes com maiores dificuldades. Nesses mostrar quanto Guilher-
casos, você pode questionar as crianças: “Dobro significa multiplicar um número por me pagou pela compra.
2, ou seja, repeti-lo duas vezes. Que tal desenharmos essa quantidade duas vezes?”. Depois discuta os diferen-
Acompanhe a realização do registro pelas crianças e, uma vez terminado, peça que tes desenhos e chame a
desenhem com cédulas e moedas o total encontrado, no lugar correspondente da ta- atenção da turma para o
bela do item A. Quando todos tiverem resolvido, peça que as duplas apresentem aos fato de que o dobro de 3
colegas o registro que fizeram e expliquem o raciocínio utilizado. Ao final, peça que é equivalente a 2 x 3 = 6.
132
16 caderno
caderno do
doprofessor
professor
88 | MATEMÁTICA

AULA 8 – CALCULAR O
DOBRO?
CONVERSA COM O(A)
PROFESSOR(A)
É importante revisitar o
quadro de habilidades e
pesquisar/revisar os
seguintes conceitos e/ou
termos: ideia de dobro
associado ao sistema
monetário brasileiro.
OBJETIVO(S)
• Compreender a
ideia do dobro
como multiplicação
por 2;
• Ler, interpretar e 7 reais 14 reais
resolver problemas
do cotidiano
envolvendo a ideia
de dobro. 9 reais 18 reais
PREPARAÇÃO
Para esta aula, faça a
leitura prévia das
orientações.
MATERIAIS 15 reais 30 reais
Material do/a estudante,
lousa, giz.
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES 20 reais 40 reais
Nesta aula, continuare-
mos a refletir sobre a ideia
de dobro, mas aplicando-a
a outros contextos. Para 50 reais 100 reais
iniciar, pergunte o que
aprenderam na aula ante-
rior sobre o dobro. Ouça e
anote as ideias: não deixe
de retomar com a turma,
mesmo que não tragam à
tona que dobro é multipli-
car por 2 e que essa ideia
está associada ao produto o primeiro exercício, destacando que, para cada conjunto de cédulas, deve-se primei-
de “2 x a”. Coletivamente, ro encontrar o total representado e, somente depois, escrever o dobro. Circule pela
leia com a turma a consig- classe, auxiliando quem encontrar dificuldade. Ofereça modelos de cédulas e mo-
na da Atividade 1. Verifi- edas para que possam manipular. Se alguém não entender a ideia de dobro, você
que se houve compreen- pode exemplificar: “Para encontrar o dobro dessa quantia, você pode desenhar essa
são do que deve ser feito mesma quantidade mais uma vez. Assim, você terá duas vezes essa quantia. Isso é o
e esclareça as eventuais dobro”. Quando as duplas tiverem terminado, solicite que socializem os resultados,
dúvidas. Seria interessan- explicando para os demais colegas os procedimentos de cálculo que utilizaram. Con-
te realizar com as crianças tinue lendo a consigna da Atividade 2 e, com a turma, realize o primeiro exercício. Dê
cadernodo
caderno professor 133
doprofessor 17
MATEMÁTICA | 89

das respostas, solicitando


à turma que explique o
raciocínio que utilizaram
para completar as sequên-
cias.
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Para sistematizar as apren-
dizagens, você pode dizer
em voz alta alguns núme-
ros e a turma, em seguida,
deve emendar dizendo
qual o seu dobro: núme-
ros como 3, 5, 7, 8, 9, 10,
12, 15 são boas opções
graças a sua utilização em
nosso contexto diário.

8 16 32

10 40 80

tempo para que as duplas terminem a atividade. Em seguida, socialize os resultados


e os procedimentos de cálculo. Por fim, leia a comanda da Atividade 3. Comente que
o segredo para completar as sequências é que cada número representa o dobro da-
quele que vem antes dele. Circule pela classe, oferecendo ajuda aos estudantes que
tiverem dificuldade: se a dificuldade for com a ideia de dobro, você pode usar como
intervenção aquela que foi sugerida na orientação da Atividade 2. Se a dificuldade
for para realizar uma estratégia de cálculo, investigue para entender se o/a estudante
necessita de material manipulativo para realizar a contagem ou se precisa de ajuda
para executar um procedimento de cálculo mental ou escrito. Conduza a socialização
134
18 caderno
caderno do
doprofessor
professor
90 | MATEMÁTICA
Aulas 9 e 10 –
CONHECER MELHOR AS
FORMAS PLANAS
CONVERSA COM O(A)
PROFESSOR(A)
É importante revisitar o
quadro de habilidades e
pesquisar/revisar os
seguintes conceitos e/ou
termos: características de
formas geométricas
planas e não planas.
OBJETIVO(S)
• Reconhecer
algumas
características de
formas geométricas
planas e não
planas;
• Diferenciar formas
geométricas planas
das não planas;
• Desenhar formas
geométricas planas
em malha
pontilhada.
PREPARAÇÃO
Você deverá
providenciar réguas e B, E, F, H, A, C, D, G, I, J.
cópias de uma malha
pontilhada. Caso sua
escola possua geo-
planos, seria
interessante utilizá-los Algumas respostas esperadas: “Possuem apenas comprimento e largura; por isso, são
nesta aula.
MATERIAIS bidimensionais e estão planas no papel”; “Possuem lados e pontas que chamamos de vértices”.
Régua para cada
estudante, cópias de
uma malha pontilhada.
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Nestas aulas, o objetivo
será ajudar os/as estudan-
tes para que aprofundem tido. Na verdade, ela permite que os/as estudantes reflitam sobre as características
o reconhecimento de al- destas figuras, enquanto as desenham. Para isso, inicialmente, você irá retomar os
gumas características das conhecimentos prévios dos estudantes sobre as formas planas, comparando-as com
formas planas, por meio as formas não planas. Caso sua escola possua conjuntos dos sólidos geométricos e
da cópia delas na malha mosaicos das formas planas, seria interessante disponibilizá-los aos grupos de estu-
pontilhada. É importante dantes, pois a manipulação das formas facilita a visualização dos elementos que as
que você tenha claro que compõem. Peça que observem as figuras presentes no quadro da Atividade 1. Num
copiar figuras planas não primeiro momento, solicite que digam o nome de cada figura. Em seguida, pergun-
é uma atividade sem sen- te: “Quais semelhanças e diferenças vocês observam entre estas figuras presentes
cadernodo
caderno professor 135
doprofessor 19
MATEMÁTICA | 91

cada um dos grupos apre-


sente a separação que foi
realizada e explique os
critérios utilizados. Dese-
Algumas respostas esperadas: “São tridimensionais, pois possuem altura, largura e nhe dois quadros na lou-
sa, um para cada grupo de
comprimento”; “Possuem faces, vértices e arestas; algumas podem rolar e outras não”. formas, e, à medida que
a classe for construindo
consensos acerca de qual
grupo cada forma deve
ficar, desenhe-as no lu-
gar correspondente. Caso
existam impasses quanto
ao lugar que uma forma
deve ficar, problematize
com os/as estudantes: “O
que torna uma figura pla-
na?” e “O que torna uma
figura não plana?”. Tais
questionamentos possibi-
litarão uma reflexão mais
elaborada. Você pode pro-
por que os/as estudantes
peguem uma pirâmide
de base quadrada, por
exemplo, e contornem
sua base. Depois, ques-
tione: “Qual a diferença
entre a pirâmide e a figu-
FIGURA 1 FIGURA 2 FIGURA 3 FIGURA 3 ra que você desenhou ao
contornar a base?”. A par-
tir disso, vá elucidando a
ideia de que, numa figura
plana, todas as suas partes
ficam em cima do mesmo
plano; enquanto, em uma
figura não plana, isso
não acontece. Pergunte:
“Existe alguma parte do
quadrado que está fora do
papel?”. Ouça as respostas
e continue: “E quanto à
no quadro (ou presentes na mesa, caso possua o material manipulável)?”. Deixe-os pirâmide, todas as partes
responder e vá registrando as respostas na lousa. Depois, proponha: “Nós vamos se- dela estão exatamente em
parar as figuras em dois grupos, um contendo as formas planas e outro com as formas cima do papel?”. Peça que
não planas. Podem começar!”. Se houver a disponibilidade dos materiais concretos, a registrem corretamente
separação deve ser feita com eles. Oriente a turma para que discutam uma forma de a resposta no item A, e
cada vez, sendo que devem ouvir a opinião de todos, para decidir em que grupo a for- prossiga propondo à tur-
ma vai ficar. Circule pela classe para acompanhar o trabalho dos grupos e verificar os ma que discutam as carac-
conhecimentos e hipóteses dos/as estudantes. Quando finalizarem, retome a discus- terísticas de cada grupo.
são no coletivo. Pergunte: “Como vocês fizeram para separar as formas?”. Deixe que Pergunte: “Quais são as
136
20 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
92 | MATEMÁTICA

semelhanças que existem


entre as figuras do grupo
A?”. Ouça e anote na lousa.
Continue: “E quais são as
semelhanças que existem
entre as figuras do grupo
B?”. Ouça e anote. Organi-
ze o registro coletivo das
respostas dos itens B e C,
pedindo aos/às estudan-
tes que copiem em seus
materiais. Numa outra
aula, retome com a classe
a ideia de que as formas
planas estão presentes
nas faces das formas não
planas e que, na Ativida-
de 2, iremos conhecer me- São as figuras 3 e 4. Chamam-se triângulos.
lhor as formas não planas.
Desenhe uma malha pon-
tilhada na lousa e apre-
sente-a aos/às estudantes.
Em seguida, desenhe nes-
sa malha algumas figuras
planas: um trapézio, um
São as figuras 1 e 2 .
losango e um pentágono
(atenção: não reproduza
as imagens que constam
no material do/a estu-
dante). A ideia é que você Semelhanças: as duas possuem quatro lados e quatro veículos. Diferenças: a figura 1 possui quatro lados
possa ir exemplificando iguais e, a figura 2 possui pares de lados com medidas diferentes.
enquanto desenha: como
usar a régua, como obser-
var e unir os pontos, como
traçar as retas (lados), en-
tre outras observações.
Quando tiver finalizado o Quadrado. Retângulo.
desenho do trapézio, peça
que observem a linha que
você traçou na base. Diga
que esta reta que uniu os
pontos da base é um lado
da figura. Mostre e pin- informando que eles se chamam vértices e conte-os. Repita os mesmos procedimen-
te com cores diferentes, tos para o losango e o pentágono. Depois disso, leia o item A e peça que copiem as
os outros lados da figu- figuras 1, 2, 3, e 4 na malha pontilhada. Disponibilize as réguas e diga que podem
ra, contando-os. Depois, usá-las, se assim desejarem. Circule pela classe para ajudar os estudantes quanto ao
peça que encontrem no manuseio da régua e quanto ao tamanho e disposição corretos da figura. Quando
trapézio, os pontos que finalizarem a cópia, peça aos/às estudantes que socializem suas produções. Nesse
estão ao mesmo tempo momento, questione se a cópia produzida está semelhante ao modelo. Nas pergun-
em duas linhas. Circule- tas que você dirigir aos/às estudantes, utilize a linguagem adequada, como lados e
-os com cores diferentes, vértices, de forma que aqueles possam construir novos conhecimentos: “Os lados do
cadernodo
caderno professor 137
doprofessor 21

quadrado da figura que você copiou estão do mesmo tamanho que os lados do quadrado da figura modelo?”; “O
que você pode fazer para verificar isso?”; “Quantos vértices (pontas) tem a cópia que você fez do triângulo?”. Estas
são perguntas que podem ajudar nas intervenções. Em seguida, leia as perguntas propostas nos itens B, C, D, E e F,
discutindo-as coletivamente a partir da observação das crianças.
O QUE APRENDEMOS HOJE?
Nessa aula, os/as estudantes aprenderam a copiar figuras planas na malha pontilhada, com o objetivo de reconhe-
cer algumas de suas características. Pergunte à classe o que aprenderam e vá registrando na lousa. Uma possibi-
lidade é você desenhar na lousa um triângulo escaleno, ou seja, com todos os lados com tamanhos diferentes e
pedir que a turma copie na malha. Desenhe também um retângulo na vertical e, peça que copiem. Não se esqueça
de também socializar estas produções.
Atividades II

2º ANO
MATEMÁTICA
Quadro de Habilidades
DC-GO Ampliado
ATIVIDADES II – O ZOOLÓGICO DE GOIÂNIA
Aula /
Objetos do Conhecimento/Conteúdo Habilidades Essenciais
Unidade Temática
(EF02MA03-A) Explorar diferentes estratégias para
Leitura, escrita, comparação e ordenação
quantificar elementos de uma coleção de objetos:
de números de até três ordens pela
contagem um a um, formação de pares,
compreensão de características do
agrupamentos e estimativas.
sistema de numeração decimal (valor
(EF02MA03-C) Comparar quantidades de objetos
Aulas 1 e 2 posicional e papel do zero);
de dois conjuntos, por estimativa e/ou por
Números
correspondência, um a um, dois a dois, para indicar
Números no cotidiano Contagem,
“tem mais”, “tem menos” ou “tem a mesma
estimativa e agrupamentos de números
quantidade”, indicando, quando for o caso,
naturais em ordem crescente e
quantos a mais e quantos a menos para tomada de
decrescente até 199 unidades.
decisões em situações do cotidiano.
(EF02MA08-B) Ler e interpretar problemas do
cotidiano envolvendo dobro, metade, triplo e terça
parte, com o suporte de imagens ou material
Significados de dobro, metade, triplo e
manipulável, utilizando estratégias pessoais.
terça parte.
Aulas 3 e 4 (EF02MA08-C) Resolver problemas do cotidiano
Números envolvendo dobro, metade, triplo e terça parte,
Problemas envolvendo significados de
com o suporte de imagens ou material
dobro, metade, triplo e terça parte.
manipulável, com formas pessoais, tais como
desenhos, escrita com palavras, esquemas, de
resolução e não por procedimentos convencionais.
(EF02MA08-A) Fazer divisões utilizando desenhos e
justificar, por escrito ou oralmente, as divisões que
fazem e as partes que são obtidas, utilizando
materiais estruturados ou manipuláveis.
Divisão de números naturais;
(EF02MA08-B) Ler e interpretar problemas do
cotidiano envolvendo dobro, metade, triplo e terça
Significados de dobro, metade, triplo e
Aula 5 parte, com o suporte de imagens ou material
terça parte.
Números manipulável, utilizando estratégias pessoais.
(EF02MA08-C) Resolver problemas do cotidiano
Problemas envolvendo significados de
envolvendo dobro, metade, triplo e terça parte,
dobro, metade, triplo e terça parte.
com o suporte de imagens ou material
manipulável, com formas pessoais, tais como
desenhos, escrita com palavras, esquemas, de
resolução e não por procedimentos convencionais.
(GO-EF02MA25) Compreender e utilizar o conceito
da multiplicação como soma de parcelas iguais
Aula 6 (2+2+2= 3 x 2), por meio de estratégias e formas de
Multiplicação de números naturais.
Números registro pessoais, utilizando ou não suporte de
imagens e/ou material manipulável.
(EF02MA07-A) Ler e interpretar, coletivamente,
problemas de multiplicação (por 2, 3, 4 e 5) com a
ideia de adição de parcelas iguais por meio de
estratégias e formas de registro pessoais,
utilizando ou não suporte de imagem, desenhos,
esquemas, escritas numéricas e/ou material
manipulável.
(EF02MA07-B) Resolver problemas de
multiplicação (por 2, 3, 4 e 5) com a ideia de adição
de parcelas iguais por meio de estratégias e formas
de registro pessoais, utilizando ou não suporte de
imagem, desenhos, esquemas, escritas numéricas
e/ou material manipulável, validando os resultados
utilizando recursos tecnológicos digitais.
(GO-EF02MA25) Compreender e utilizar o conceito
da multiplicação como soma de parcelas iguais
(2+2+2= 3 x 2), por meio de estratégias e formas de
registro pessoais, utilizando ou não suporte de
imagens e/ou material manipulável.
(EF02MA07-A) Ler e interpretar, coletivamente,
problemas de multiplicação (por 2, 3, 4 e 5) com a
ideia de adição de parcelas iguais por meio de
estratégias e formas de registro pessoais,
utilizando ou não suporte de imagem, desenhos,
esquemas, escritas numéricas e/ou material
manipulável.
(EF02MA07-B) Resolver problemas de
multiplicação (por 2, 3, 4 e 5) com a ideia de adição
Aula 7
Multiplicação de números naturais. de parcelas iguais por meio de estratégias e formas
Números
de registro pessoais, utilizando ou não suporte de
imagem, desenhos, esquemas, escritas numéricas
e/ou material manipulável, validando os resultados
utilizando recursos tecnológicos digitais.
(EF02MA08-B) Ler e interpretar problemas do
cotidiano envolvendo dobro, metade, triplo e terça
parte, com o suporte de imagens ou material
manipulável, utilizando estratégias pessoais.
(EF02MA08-C) Resolver problemas do cotidiano
envolvendo dobro, metade, triplo e terça parte,
com o suporte de imagens ou material
manipulável, com formas pessoais, tais como
desenhos, escrita com palavras, esquemas, de
resolução e não por procedimentos convencionais.
Medidas de tempo: intervalo de tempo,
Aula 8 (EF02MA19-C) Medir a duração de um intervalo de
uso do calendário, leitura de horas em
Grandezas e tempo por meio de relógio digital e registrar o
relógios digitais e ordenação de datas:
Medidas horário do início e do fim do intervalo de tempo.
Unidades de medidas de tempo.
(EF02MA11) Descrever os elementos ausentes em
Aula 9 e 10
Sequências de números naturais sequências repetitivas e em sequências recursivas
Álgebra
de números naturais, objetos ou figuras.
144 caderno do professor

AULA 1 – COMPARANDO QUANTIDADES

PREPARAÇÃO
Deixe disponível na sala um quadro numérico (0 a 99) ao qual os/as estudantes possam recorrer em caso de dúvi-
das. As coleções também podem ser reproduzidas na lousa para facilitar a visualização.
MATERIAIS
Material do/a estudante, material do/a professor/a, giz, lousa, material manipulável para contagem e quadro nu-
mérico.
DESENVOLVIMENTO E INTERVENÇÕES
Inicie a aula perguntando aos/às estudantes se conhecem e/ou já visitaram o Zoológico de Goiânia. Esse é um
assunto que geralmente desperta a atenção e provoca o envolvimento das crianças. Deixe que falem sobre suas ex-
periências: quando foram, com quem foram, o que mais gostaram, o que aprenderam... Seria interessante acessar,
com a turma, o site do Zoo de Goiânia (http://www.goiania.go.gov.br/zoologico-de-goiania). Nele, é possível
acessar informações sobre a história do parque, atrações, visitas, ingresso etc. São muitas as informações que
trazem consigo um universo numérico que pode ser explorado pelo/a professor/a, por exemplo, o plantel de
animais do parque. Aliás, nesta Atividade, várias dessas informações estão sendo exploradas, tornando evidente
a importância da Matemática em nosso cotidiano. Já no contexto da aula de hoje, proponha uma discussão
inicial. É importante fazer perguntas como: “Quantos tamanduás-bandeiras vocês acham que tem no primeiro
grupo?” e “Quantos tamanduás-mirins vocês acham que tem no segundo grupo?”. Essas questões
incentivam o uso da estimativa, cujos valores podem ser conferidos após a contagem. Ao fim desse diálogo
inicial, leia a contextualização e a comanda da Atividade 1, esclarecendo as eventuais dúvidas. Depois de
explicar o que deve ser feito no item A, circule pelas duplas e auxilie as crianças que apresentarem dificuldade
para fazer a contagem. Nesse momento, o que está em jogo é a quantificação de cada espécie. Caso o/a
estudante se perca no processo, peça que repita a contagem. Se as dificuldades persistirem, ofereça material
manipulável, como tampinhas, para ele realizar a contagem. Depois de registrado o total de cada espécie, retome
as estimativas feitas pelos/as estudantes antes da contagem, pedindo que confiram suas respostas. Prossiga
lendo o problema apresentado no item B. Deixe que as crianças o resolvam e circule pela classe a fim de observar
as estratégias utilizadas para verificar a diferença de quantidade entre as coleções. Caso perceba que os/as
estudantes apresentam dificuldade na compreensão da comanda, retome a leitura e dê exemplos. Provavel-
mente, você notará que a dificuldade para fazer a comparação tem origem na correspondência termo a termo que
eles/as precisam fazer com os elementos das duas coleções. Ofereça-lhes duas coleções (materiais manipuláveis),
uma com 18 e outra com 6 objetos, para que façam essa correspondência, pareando os objetos das coleções.
Desse modo, o que “sobra”, sem ter sido pareado, é a diferença em questão. Depois, ajude as crianças com
dificuldades a fazerem a correspondência termo a termo dos elementos dos grupos. Elas deverão ligar um animal
do grupo dos tamanduás-bandeiras a um animal do grupo de tamanduás-mirins, até restarem os elementos a
mais de uma coleção. Promova a socialização das estratégias. É importante dar espaço para as crianças explicarem
aos/às colegas os procedimentos utilizados. Uma dica: na sessão “Nossos Animais”, do site do Zoo/
GO (http://http://www.goiania.go.gov.br/zoologico-de-goiania), vocês podem encontrar mais informações
sobre os animais que foram citados nessa aula.
O QUE APRENDEMOS HOJE?
Ao final da aula, pergunte aos/às estudantes: “O que fazemos quando estamos comparando quantidades de gru-
pos ou coleções?”. Ouça as respostas e conduza a discussão de modo que as crianças compreendam que comparar
objetos de coleções é verificar qual delas tem mais ou menos elementos e quantos a mais (ou a menos). Em
seguida, proponha pares de números aos/às estudantes (33 e 12, 21 e 7) para que encontrem a diferença entre
eles. Se necessário, as duplas com dificuldade podem utilizar os contadores para realizar a contagem e o
pareamento.
cadernodo
caderno professor 1453
doprofessor
MATEMÁTICA | 93

ATIVIDADES II - O ZOOLÓGICO DE GOIÂNIA

18

06
146
4 caderno
caderno do
doprofessor
professor
94 | MATEMÁTICA

São 12 tamanduás-bandeiras a mais que tamanduás-mirins.

AULA 2 – CONTANDO E
COMPARANDO
QUANTIDADES DE
PRIMATAS
CONVERSA COM O(A)
PROFESSOR(A)
É importante revisitar o
quadro de habilidades e
pesquisar/revisar os
seguintes conceitos e/ou
termos: contagem de
elementos e comparação
de números naturais.
OBJETIVO(S)
• Quantificar
elementos de uma
coleção de objetos;
• Comparar
quantidades de
objetos de dois
conjuntos.
PREPARAÇÃO
Nessa aula, tenha
disponível um quadro
numérico (0 a 99) na
classe para que os/as
estudantes possam A resposta depende da estimativa feita pelo/pela estudante
recorrer a ele no caso
de dúvidas. Você
também pode reproduzir
as cole-ções na lousa
para facilitar a DESENVOLVIMENTO E INTERVENÇÕES
visualização. Na Atividade 1, leia a comanda e pergunte o que a turma entendeu. Uma vez
MATERIAIS que tenham compreendido, peça que observem as ilustrações e imaginem quantos
Material do/a estudante animais há em cada uma delas. Para realizar essa estimativa, o/a estudante pode
e do/a professor/a, analisar a disposição das figuras em linhas e colunas a fim de estabelecer uma
materiais manipuláveis relação que o ajude a apresentar um número aproximado. Certamente, esse
para contagem, como também é um processo de contagem, mas o que se deseja nesse momento é
tampinhas, palitos etc. identificar como
cadernodo
caderno professor 1475
doprofessor
MATEMÁTICA | 95

se observando como re-


alizam a atividade e vá
auxiliando aqueles/as que
têm maiores dificuldades.
Caso o/a estudante se per-
ca na contagem, peça que
conte novamente. Se as
dificuldades persistirem,
ofereça material manipu-
lável para ele/a realizar a
contagem; atente-se para
alguns aspectos impor-
tantes, como: o/a estudan-
te sabe recitar a sequência
numérica ou sua dificul-
dade está presente no
momento de grafar o nú-
mero? Caso necessário, re-
cite a sequência numérica
com ele/a e, depois, peça
que encontre, no quadro
São 41 animais ao todo. numérico, o número que
denota o total de animais
de cada grupo. Quando
todos/as tiverem contado,
São 33 animais ao todo. peça que registrem, nos
itens C e D, a resposta.
Mais uma vez, garanta
que eles/as discutam os
A espécie mico-leão-de-cara-dourada tem 8 animais a mais. diferentes procedimentos
utilizados para a realiza-
ção da contagem, bem
como reflitam sobre os
diferentes resultados da
Teremos 74 animais no total. contagem. Leia o item E,
dando tempo para que re-
alizem a comparação. Con-
duza a socialização das
estratégias e respostas.
Por fim, leia a comanda do
item F e deixe as duplas
resolverem o problema.
os/as estudantes farão essa estimativa, sem realizar a contagem de um em um, que Circule pela classe e iden-
será utilizada posteriormente. Peça que os/as estudantes registrem as respostas no tifique as estratégias de
retângulo ao lado de cada espécie para, em seguida, socializá-las (anote as respostas contagem que utilizaram
na lousa). Abra espaço para a conversa e estimule os/as estudantes a justificarem suas para quantificar a soma
estimativas. Leia a comanda do item B e verifique com os/as estudantes se a dis- das duas ilustrações. Se
posição dos animais favorece algum tipo de agrupamento na contagem. Espera-se, houver dificuldade, ofere-
nesse momento, que percebam que a maioria das linhas de cada ilustração possui 10 ça material manipulável,
primatas e apenas a última possui uma quantidade menor. Informe à turma que a volte ao primeiro grupo
contagem deverá ser feita por meio de agrupamentos, de 10 em 10. Circule pela clas- e conte os elementos em
148
6 caderno
caderno do
doprofessor
professor
96 | MATEMÁTICA

voz alta com o/a estudan-


te, apontando cada um
deles até terminar o se-
gundo grupo. Novamen-
te, promova a socialização
das estratégias usadas
para resolver o problema.
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
No final, pergunte aos/
às estudantes o que eles/
as aprenderam na aula.
Deixe-os falar e vá regis-
trando na lousa as apren-
dizagens. Você pode pro-
por uma nova contagem
e comparação com mate-
riais manipuláveis. Diga
dois números (44 e 24,
37 e 13) e peça que reali-
zem a contagem fazendo
agrupamentos de 10 em
10. Esse momento é im-
portante para auxiliar os/
as estudantes a percebe-
rem quantos grupos de
10 se formam em cada Espera-se que as respostas façam referência à ideia de metade, como: “Uma parte de um
contagem e quantos ele- todo dividido em duas partes iguais.”.
mentos ficam “separados”
dos grupos de 10. Por fim,
ajude a turma a perceber
qual das coleções tem
mais grupos de dez e, a
“Podemos dividir ao meio ou repartir em duas partes iguais.”
partir disso, façam a com-
paração.

AULA 3 - OS CHIMPANZÉS DO ZOO - PARTE 1


CONVERSA COM O(A) PROFESSOR(A)
É importante revisitar o quadro de habilidades e pesquisar/revisar os seguintes conceitos
e/ou termos: ideia de dobro e metade.
OBJETIVO(S)
• Compreender a relação entre metade e dobro;
• Ler e interpretar problemas do cotidiano envolvendo dobro e metade.
MATERIAIS
Material do/a estudante e do/a professor/a, lousa, giz e material manipulável para
contagem.
DESENVOLVIMENTO E INTERVENÇÕES
cadernodo
caderno professor 1497
doprofessor
MATEMÁTICA | 97

Atividade 1 e o boxe que


contém a situação a ser
problematizada. Em se-
guida, questione a turma:
“O que o biólogo preci-
Ele alimentará 5 chimpanzés. sa fazer para descobrir
quantos animais ele pre-
cisa alimentar primeiro?”.
Ouça as explicações e, em
seguida, sistematize que
metade é uma parte de
um inteiro que foi dividi-
do em duas partes iguais.
Mencione também que,
para obter a metade de
um conjunto ou de algo, é
necessário repartir o todo
em duas partes exatamen-
te iguais. Para explorar
essa ideia, entregue para
cada dupla alguns con-
tadores. Peça que sepa-
rem dez e diga que eles
representam os macacos
do problema. Em segui-
da, peça que encontrem a
metade. Circule pela sala
prestando auxílio sempre
que necessário. Continue
lendo os itens A, B e C. Dê
tempo para que resolvam
e, ao final, socializem as
20 frutas. respostas. Prossiga lendo
a consigna da Atividade
10 frutas. 2, bem como os itens A e
B. Deixe que resolvam e
circule pela sala para au-
xiliar quem estiver com
dificuldade. Nesses casos,
peça que a dupla sepa-
re 20 contadores e diga
Antes de começar a aula propriamente dita, você e os/as estudantes podem que eles representam as
pesquisar mais informações sobre os chimpanzés. Pelo caminho https:// frutas. Em seguida, ques-
www.nationalgeographicbrasil.com/animais/mamiferos/chimpanze é possível tione: “Vocês lembram
ampliar o universo de informações, verificando o total de animais no plantel, bem o que é metade? O que
como conhecendo melhor seus hábitos. Nessa aula, iremos aprofundar as ideias de precisamos fazer para en-
metade e dobro, bem como a relação existente entre elas (uma é inversa da outra). contrar a metade desses
Inicie com uma roda de conversa para investigar o conhecimento prévio das contadores?”. Socializem
crianças: “Quem pode me dizer o que é metade?”. Ouça as respostas e lance outra as respostas. A fim de pro-
pergunta: “E como podemos fazer para encontrar a metade?”. Registre as blematizar a relação inver-
conclusões da turma na lousa. Prossiga lendo a consigna da sa entre metade e dobro,
150
8 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
98 | MATEMÁTICA

peça que todas as duplas


separem 20 contadores.
Solicite que encontrem
e separem as metades.
Depois, pergunte: “Como
podemos representar
matematicamente essa
situação?”. Dê tempo para O estudante deve desenhar 12 bananas,
que reflitam e então dis- que é o dobro de 6.
cutam as possibilidades.
Será interessante discutir
primeiro a sentença “10 +
10=20”, indagando o que
representa cada termo da
operação. Depois disso,
cabe questionar: “E qual
seria a multiplicação que O estudante deve desenhar 8 laranjas,
que é a metade de 16.
representaria a situação?”.
Deixe que respondam e,
depois, comparem as duas
sentenças. Feito isto, reto-
me: “Qual relação existe
entre a metade de 20 e
o dobro de 10?”. Ofereça
espaço para que os/as es-
tudantes expliquem suas
respostas. Será necessário
discutir que, quando divi- Resposta esperada: “Se juntarmos duas metades, temos um inteiro, que é o dobro de uma
dimos 20 ao meio, temos metade” ou ”Se dividirmos o inteiro, teremos duas metades.”...
duas metades, que são
exatamente iguais: 10; e
que 2 vezes o número 10
(2 x 10) poderia represen-
tar a situação. Portanto,
10 é metade de 20; e 20
é o dobro de 10. Continue
lendo a consigna da Ativi-
dade 3. Verifique se hou-
ve o entendimento do que
deve ser feito, pois o que
se objetiva com essa tare-
fa é confirmar que dobro
e metade são inversos. podemos fazer para descobrir o dobro?” ou “Como podemos fazer para encontrar a
Circule pela sala e, quan- metade de 16?”. Ao final, socializem as respostas. Leia o item A, discutindo as diferen-
do encontrar estudantes tes respostas. Façam o registro coletivo.
com dificuldade, peça que O QUE APRENDEMOS HOJE?
separem a quantidade de Para sistematizar as aprendizagens, você pode pedir que as duplas separem algumas
frutas em questão usando quantidades de contadores: 12, 14, 16, 18. Para cada quantidade, peça que separem
contadores. Algumas in- duas partes iguais. Em seguida, problematize: “Qual é a metade de 12? Se 6 é meta-
tervenções podem ajudar: de de 12, quanto é o dobro de 6?”. Esses procedimentos e essas intervenções podem
“Se 6 é a metade, como ser repetidos com as outras quantidades (14, 16, 18...).
cadernodo
caderno professor 151
doprofessor 9
MATEMÁTICA | 99

PREPARAÇÃO
Para essa aula, faça a
leitura prévia das
orientações.
MATERIAIS
Material do/a estudante
e do/a professor/a,
lousa e giz.
DESENVOLVIMENTO E
Serão necessários 12 cobertores. INTERVENÇÕES
Antes de começar a aula
propriamente dita, você
pode ler para a turma uma
notícia que fala sobre o
uso de cobertores pelos
chimpanzés do Zoo. A no-
tícia está disponível em:
https://g1.globo.com/sp/
sao-paulo/noticia/chim-
panzes-recebem-coberto-
res-no-zoologico-de-sp-
-por-causa-do-frio.ghtml
Maria Pia tem 33 anos.
Nessa aula, iremos apro-
fundar a ideia de triplo.
Inicie com uma roda de
conversa para investigar
o conhecimento prévio
das crianças: “Quem pode
me dizer o que significa
a palavra ‘triplo’?”. Ouça
as respostas e lance mais
duas perguntas, uma por
vez: “E como se calcula
o triplo?” e “Quem pode
AULA 4 – QUAL É O TRIPLO? me dizer o triplo de 10?”.
Terminada a conversa, leia
CONVERSA COM O(A) PROFESSOR(A) com a turma o enunciado
É importante revisitar o quadro de habilidades e pesquisar/revisar os seguintes da Atividade 1. Oriente a
conceitos e/ou termos: ideia de triplo. resolução do problema,
OBJETIVO(S) encontrando uma manei-
ra de registrar a resposta.
• Compreender ideia de triplo; Circule pela classe para
• Ler e interpretar problemas do cotidiano envolvendo a ideia de triplo. prover auxílio a quem
152
10 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
100 | MATEMÁTICA

estiver com dificuldade.


Nesses casos, solicite que
realizem a contagem por
meio da representação
dos cobertores de cada
chimpanzé. Terminada
a resolução, conduza a 3 11 33
socialização dos procedi-
mentos e das respostas.
Peça que estudantes que
tenham utilizado a repre-
sentação por desenho e
outros que tenham reali-
zado cálculos como a adi-
ção reiterada (4 + 4 + 4
= 12) ou a multiplicação
(3 x 4 = 12) expliquem na 6 3x2=6
lousa suas estratégias. No
final, problematize que o
número total de coberto-
res utilizado para os três
animais é o triplo da quan-
tidade de cobertores utili-
zados por um chimpanzé.
Nesse momento, continue 9 3x3=9
explicando que essa situa-
ção pode ser representada
por duas sentenças mate-
máticas: 4 + 4 + 4 = 12
e 3 x 4 = 12. Proponha
algumas perguntas para
que os/as estudantes com-
preendam a relação de 12 3 x 4 = 12
cada termo das sentenças
com o problema. Quanto à
adição de parcelas iguais,
problematize: “O que
esses números quatro re-
presentam?”, “Por que fo-
ram usados três números
quatro nessa sentença?” e
“O que significa esse 12?”.
Em seguida, problematize
a multiplicação: “O que Registre as conclusões da turma na lousa. Prossiga lendo o enunciado da Atividade 2.
representa esse número Deixe que resolvam e, ao final, conduza a socialização das estratégias e dos procedi-
3? E o número 4?”. Para mentos. Note que enquanto no primeiro problema não foi usada a palavra “triplo”, no
concluir, ajude o grupo a segundo esse uso foi realizado. Tal escolha se justifica pelo fato de termos priorizado,
comparar os dois procedi- num primeiro momento, a exploração da ideia de triplo para, somente em seguida,
mentos: “Quais as seme- associá-la à escrita 3 x a. Nesse sentido, uma vez que se tenha finalizado a socialização
lhanças e diferenças entre do segundo problema, conduza a leitura do item A, pedindo aos/às estudantes que
os dois procedimentos?”. realizem a escrita da sentença.
cadernodo
caderno professor 153
doprofessor 11
MATEMÁTICA | 101

AULA 5 – OS
CHIMPANZÉS DO ZOO –
PARTE 2
CONVERSA COM O(A)
PROFESSOR(A)
é importante revisitar o
quadro de habilidades e
pesquisar/revisar os
seguintes conceitos e/ou
termos: ideia de terça
parte e triplo.
OBJETIVO(S)
• Compreender a
relação entre terça
parte e o triplo;
• Ler e interpretar
problemas do
cotidiano
envolvendo a ideia
de terça parte e
triplo.
MATERIAIS
Material do/a estudante e
do/a professor/a lousa, giz
e material manipulável
para contagem.
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Nessa aula, aprofundare-
mos as ideias de terça par-
te e triplo, bem como a re-
4 4 4 lação existente entre elas
(uma é inversa da outra).
Inicie com uma roda de
conversa para investigar o
conhecimento prévio das
crianças: “Quem pode me
dizer o que é a terça par-
te?”. Ouça as respostas e
lance outra pergunta: “E
como podemos fazer para
O QUE APRENDEMOS HOJE? encontrar a terça parte?”.
Para sistematizar as aprendizagens, será retomado o conceito de triplo, de maneira Registre as conclusões da
a associá-lo à multiplicação por 3. Peça à turma que calcule o triplo de cada conjunto turma na lousa. Prossiga
de chimpanzés representados na Atividade 3. Informe que, na sentença matemática, lendo a consigna da Ati-
deve ser feita a escrita de uma multiplicação. Ao final, conduza a socialização das vidade 1 e o item A. Em
respostas.
154
12 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
102 | MATEMÁTICA

seguida, questione a tur-


ma: “O que o biólogo pre-
cisa fazer para descobrir 4 frutas.
quantas frutas cada chim-
panzé receberá?”. Ouça as
explicações e, em segui-
da, deixe que resolvam
o problema. Circule pela
sala e auxilie quem tiver
dificuldade. Nesses ca-
sos, realize com a criança
a contagem das frutas da
ilustração e, depois, peça
que vá distribuindo as fru-
tas uma a uma, sendo que,
para cada uma que for re-
partida, deve-se fazer uma
marcação (x), evidencian-
do que ela já foi usada. Se
mesmo assim as dificulda-
des persistirem, separe 12 O estudante deve
contadores com a criança, desenhar 9 macacos, que
e façam a distribuição no é o triplo de 3.
concreto. Quando tiverem
finalizado o problema,
socializem as respostas e
os procedimentos. Então,
faça a leitura do item B,
exprimindo que a respos-
ta do problema é quanto
cada macaco recebeu após O estudante deve
a repartição, e não o total desenhar 2 macacos, que
de frutas. Aproveite esse é a terça parte de 6.
momento para explicar
que a terça parte é uma
parte de um inteiro/todo
que foi dividido em três
partes iguais. Mencione
também que, para obter a
terça parte de um conjun-
to ou de algo, é necessário
repartir o todo em três
partes exatamente iguais. Circule pela sala prestando auxílio sempre que necessário.
Para explorar essa ideia, Dê tempo para que resolvam e, ao final, socializem as respostas. A fim de problemati-
entregue para cada dupla zar a relação inversa entre terça parte e triplo, pergunte: “Como podemos representar
alguns contadores. Peça matematicamente essa situação?”. Dê tempo para que reflitam e, depois, discutam as
que separem vinte e qua- possibilidades. Será interessante discutir primeiro a sentença “8 + 8 + 8 = 24”, inda-
tro e diga que eles repre- gando o que representa cada termo da operação. Depois disso, cabe questionar: “E
sentam os chimpanzés do qual seria a multiplicação que representaria a situação?”. Deixe que respondam e en-
Zoo. Em seguida, peça que tão comparem as duas sentenças. Feito isto, retome: “Qual relação existe entre a ter-
encontrem a terça parte. ça parte de 24 e o triplo de 8?”. Ofereça espaço para que os/as estudantes expliquem
cadernodo
caderno professor 155
doprofessor 13
MATEMÁTICA | 103
postas. Leia o item A, dis-
cutindo as diferentes res-
postas. Façam o registro
coletivo.
O QUE APRENDEMOS
Resposta esperada: “O triplo você multiplica por 3, e a terça parte você divide por 3.”, entre HOJE?
Para sistematizar as
outras respostas possíveis. aprendizagens, você pode
pedir que as duplas
separem algumas
quantidades de
contadores: 15, 18, 21,
27 e 30. Para cada quan-
tidade, peça que separem
em três partes iguais. Em
seguida, problematize:
“Qual é a terça parte de
15? Se 5 é a terça parte de
15, quanto é o triplo de
5?”. Esses procedimentos
e essas intervenções po-
dem ser repetidos com as
outras quantidades (18,
21, 27, 30...).
4
8
12
AULA 6 –
16
MULTIPLICANDO COM
ONÇAS-PINTADAS
20
24 CONVERSA COM O(A)
PROFESSOR(A)
28
É importante revisitar o
32 quadro de habilidades e
36
pesquisar/revisar os
seguintes conceitos e/ou
40 termos: multiplicação de
números naturais.
OBJETIVO(S)
• Compreender a
ideia de
proporcionalidade;
suas respostas. Será necessário discutir que, quando dividimos 24 por três, temos • Resolver
três partes que são exatamente iguais: 8; e que 3 vezes o número 8 (3 x 8) poderia multiplicações de
representar a situação. Portanto, 8 é a terça parte de 24; e 24 é o triplo de 8. Continue números naturais
lendo a consigna da Atividade 2. Verifique se houve o entendimento do que deve pelo número 4;
ser feito, pois o que se objetiva com essa tarefa é confirmar que triplo e terça parte • Ler e interpretar
são inversos. Circule pela sala e, quando encontrar estudantes com dificuldade, peça problemas do
que separem a quantidade de macacos em questão usando contadores. Algumas in- cotidiano
tervenções podem ajudar: “Como podemos fazer para encontrar o triplo de 3?” ou envolvendo a ideia
“Como podemos fazer para encontrar a terça parte de 6?”. Ao final, socializem as res- de multiplicação.
156
14 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
104 | MATEMÁTICA

Estão aumentando de um em um.

Estão aumentando de quatro em quatro.

PREPARAÇÃO
É importante que seja rea-
lizada a leitura prévia das
atividades.
MATERIAIS
Material do/a estudante,
giz, lousa e materiais ma-
nipuláveis para
contagem.
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Inicialmente, leia o enun-
ciado da Atividade 1. Pro-
fessor/a, contextualize a
atividade. Para que os/as
estudantes compreendam
a ideia de proporcionali-
dade, pergunte: “Quantas
patas tem uma onça-pin-
tada?” e “E se fossem duas
onças, quantas patas se-
riam?”. Essas são interven-
ções que podem ajudar a 12
pensar a proporcionalida-
de na tabela. Solicite que
preencham os espaços ne-
cessários. Circule pela clas-
se e observe as estratégias
utilizadas para determinar na lousa, preenchendo-a coletivamente com a ajuda dos/as estudantes. Em seguida,
os resultados. Ao observar peça que observem os números da primeira coluna, recitando-os em voz alta. Repita
crianças com dificuldade, o mesmo procedimento para os números da segunda coluna. Feito isso, pergunte:
incentive-as a utilizar um “O que vocês perceberam que está acontecendo com os números da primeira e da
procedimento de conta- segunda coluna desta tabela?”. Deixe-os falar e anote as respostas na lousa, discutin-
gem de unidades, dese- do as regularidades percebidas pelos/as estudantes. Valorize e incentive a discussão,
nhando as patas de cada pois é a descoberta de regularidades que favorece uma memorização compreensiva
onça-pintada. Faça a cor- dos fatos básicos. Depois, leia os itens A e B, discutindo-os coletivamente. Então, leia
reção e construa a tabela o enunciado do item C. Pergunte o que eles/as observam de semelhante entre os
cadernodo
caderno professor 157
doprofessor 15
MATEMÁTICA | 105

AULA 7 – AVES E
RÉPTEIS
CONVERSA COM O(A)
PROFESSOR(A)
É importante revisitar o
quadro de habilidades e
pesquisar/revisar os
seguintes conceitos e/ou
20
termos: multiplicação de
números naturais.
OBJETIVO(S)
• Compreender a
ideia de
4 6 7 9 proporcionalidade;
• Compreender
4 6 10 12 16 20 algumas relações
entre as
multiplicações por
2 e 4;
• Ler e interpretar
problemas do
8 12 16 20 24 28 32 36 40
cotidiano
envolvendo a ideia
de multiplicação.
MATERIAIS
Material do/a estudante,
giz, lousa e materiais ma-
nipuláveis para
“Sim, porque os resultados da segunda tabela são o dobro dos resultados da primeira tabela.” ou contagem.
DESENVOLVIMENTO E
“Sim, porque 4 é o dobro de 2.” entre outras respostas.
INTERVENÇÕES
Inicialmente, leia o enun-
ciado da Atividade 1.
Para que os/as estudantes
compreendam a ideia de
proporcionalidade, per-
gunte: “Quantos pés tem
um flamingo?” e “E se fos-
sem dois? E se fossem 3?”.
Desafie-os aumentando
a quantidade e analise se
resultados da segunda coluna. Eles/as podem notar que todos os números são pares conseguem estabelecer a
ou que alguns algarismos se repetem nos resultados, entre outras regularidades. relação de proporcionali-
O QUE APRENDEMOS HOJE? dade. Circule para auxiliar
Para sistematizar, retome a tabela e, a partir dela, construa a tabuada de multiplicação quem tiver dificuldade e,
do 4 com os/as estudantes. Peça que façam isso no caderno, sempre relacionando se necessário, peça que
a escrita de adição de parcelas iguais à escrita multiplicativa. Esse procedimento é desenhem os pés de cada
fundamental para que as crianças entendam o que a multiplicação representa. Você flamingo. Conduza a so-
pode fazer uma roda de contagem de 4 em 4, seja em escala ascendente, seja em cialização das estratégias
escala descendente. e respostas, evidenciando
158
16 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
106 | MATEMÁTICA

aquelas estratégias em
que os/as estudantes tra-
zem cálculos de adições
reiteradas e multiplica-
ções. Prossiga lendo a “Sim, porque 2 x 5 = 10, que é metade de 4 x 5 = 20.” ou “Sim, porque 4 x 5 = 20, que é o dobro
comanda da Atividade 2,
sendo que, dessa vez, os/ de 2 x 5 = 10.”.
as estudantes devem rela-
cionar a proporcionalida-
de utilizando os lagartos e
suas patas. Utilize, na con-
dução dessa atividade, os
mesmos procedimentos
descritos para o problema
anterior. Leia a consigna
da Atividade 3 e verifique
se conseguiram entender
o que deve ser feito, solici-
tando que preencham pri-
meiro a tabela de flamin-
gos. Circule pela classe e
observe as estratégias uti-
lizadas: veja se contam de
dois em dois; se somam
2 + 2 + 2...; ou, ainda, se
eles/as desenham. Faça
a correção construindo a Ele permanece aberto 6 horas.
tabela na lousa e preen-
chendo-a com a ajuda dos/
as estudantes. Repita os
mesmos procedimentos e
as mesmas intervenções Ele permanece aberto 7 horas.
para o preenchimento da
tabela de lagartos. Obser-
ve se contam de quatro
em quatro; se somam 4
+ 4 + 4...; ou, ainda, se
desenham. Depois, leia o Eles permaneceram 5 horas e 30 minutos no zoo.
item C, discutindo-o cole-
tivamente. Os/As estudan-
tes podem perceber que
os resultados da primeira
tabela são múltiplos de laridade é particularmente importante: os resultados da tabuada do 4 são o dobro
2 e que os resultados da dos resultados da tabuada do 2. Caso os/as estudantes não apontem isso, mostre
segunda tabela são múl- os resultados da segunda linha de cada tabela, por exemplo, os resultados 2 e 4.
tiplos do 4. Eles/as po- Pergunte qual relação existe entre esses dois números. Se mesmo assim não houver
dem notar que todos os a identificação de que um é o dobro do outro, intervenha: “Quantas vezes o número
resultados são pares ou 2 cabe dentro do número 4?”; ou, ainda, “Qual é a metade do número 4?”. Dê tempo
que alguns resultados se para que busquem as respostas, socializando-as posteriormente. Proceda da mesma
repetem nas duas tabelas, forma com os outros resultados, perguntando, por exemplo: “Será que o 8 é o dobro
por exemplo. Uma regu- do número 4? Vamos verificar?”. Por fim, leia o item D e deixe que a classe discuta. Em
cadernodo
caderno professor 159
doprofessor 17

seguida, realizem o registro coletivo da resposta.


O QUE APRENDEMOS HOJE?
Para sistematizar, pergunte o que eles/as aprenderam sobre as multiplicações (tabuadas) por 2 e 4. Vá anotando as
respostas na lousa. Depois, escreva os fatos dessas tabuadas (sem os produtos) em tirinhas de papel, depositan-
do-as em um saco. Cada dupla deve retirar uma tirinha e dizer o resultado. Se uma dupla não souber o resultado,
peça auxílio para a turma, problematizando: “Que dica podemos dar aos colegas para que eles consigam dizer a
resposta dessa multiplicação?”. Quando fatos da tabuada do 4 aparecerem (por exemplo, 4 x 6), e a dupla não sou-
ber responder, você pode intervir perguntando: “2 x 6 é igual a 12. Será que essa conta pode nos ajudar a resolver
4 x 6? Por quê?”.

AULAS 8 – UMA VISITA AO ZOOLÓGICO

CONVERSA COM O(A) PROFESSOR(A)


É importante revisitar o quadro de habilidades e pesquisar/revisar os seguintes conceitos e/ou termos:
identificação de duração de alguns intervalos de tempo.
OBJETIVO(S)
• Identificar a duração de um intervalo de tempo por meio de relógio digital e registrar o horário do início e do
fim do intervalo de tempo.
PREPARAÇÃO
Realize a leitura prévia dessas orientações.
MATERIAIS
Material do/a estudante, material do/a professor/a, giz, lousa e material manipulável para contagem.
DESENVOLVIMENTO E INTERVENÇÕES
Leia a contextualização da aula com a turma. Retome a ideia de que o dia é formado por 24 horas e vá escrevendo
na lousa a sequência das horas, começando pela meia-noite (00:00). Explore também a noção de que o dia pode
ser dividido em duas partes, cada uma com 12 horas. Pode explorar também os termos meio-dia (12h) e meia-
noite (24h ou 0h). Con-versem sobre o fato de que a partir das 13h, as horas têm duas representações: 13
horas = 1 hora; 14 horas = 2 horas, e assim por diante. Então, peça que um estudante leia as consignas das
Atividades 1 e 2. Dê tempo para que resolvam e, em seguida, conduza a socialização das respostas. Já no início
da Atividade 3, proponha algumas problematizações: “Uma hora é formada por quantos minutos?” e “Se
dividirmos uma hora ao meio, qual será a duração de cada metade?”. Essa discussão é importante, pois a
atividade é de maior complexidade por envolver a noção de hora inteira (ou cheia) e meia hora. Deixe que as
duplas resolvam os itens A, B e C, um por vez. A cada item resolvido, peça que socializem as respostas e os
procedimentos utilizados para encontrá-las.
O QUE APRENDEMOS HOJE?
Conduza a sistematização, indicando aos/às estudantes alguns intervalos de horas para que determinem a dura-
ção. Você pode propor situações como estas: “Se eu chegar ao Zoológico às 12h e sair as 16h quanto tempo terei
permanecido?” e “Pedro chegou ao Zoológico às 13h e lá permaneceu por duas horas e meia. Em qual horário ele
saiu do Zoo?”.
160
18 caderno
caderno do
doprofessor
professor

AULAS 9 E 10 – PARADA NO ESTACIONAMENTO

CONVERSA COM O(A) PROFESSOR(A)


É importante revisitar o quadro de habilidades e pesquisar/revisar os seguintes conceitos e/ou termos: sequências
numérica, padrões e elementos ausentes.
OBJETIVO(S)
• Identificar e descrever os elementos ausentes em sequências de números naturais.
PREPARAÇÃO
Disponibilize na sala um quadro numérico (0 a 99) ao qual os/as estudantes possam recorrer em caso de dúvidas.
MATERIAIS
Material do/a estudante, material do/a professor/a, giz, lousa, material manipulável para contagem e quadro nu-
mérico.
DESENVOLVIMENTO E INTERVENÇÕES
O objetivo dessa aula é realizar contagens de 2 em 2, 3 em 3, 4 em 4, principalmente em situações que
envolvam os múltiplos de 2, 3 e 4 a fim de relacionar essas contagens à multiplicação. Leia a contextualização da
aula e verifique se os/as estudantes compreenderam o contexto. Em seguida, leia a comanda da Atividade 1 e
faça a exploração coletiva do quadro, desenhando-o na lousa. Pergunte: “O que vocês perceberam de diferente
nesse quadro?”.
Espera-se que respondam que está faltando os números relacionados às vagas não utilizadas. Então, peça que
completem com os números que estão faltando. Em seguida, leia o item A e peça que respondam. Prossiga
questionando: “O que está acontecendo com os números que estavam faltando nesse quadro?”. Espera-se que
eles/as mencionem o aumento dos números de dois em dois. Caso algum/a estudante não perceba isso, vá ao
quadro que está na lousa e, com a ajuda da turma, desenhe setas que evidenciem o padrão da contagem de dois
em dois até o final do quadro. Por exemplo:

1 2 3 4 5 6 7 8...

Depois de desenhadas todas as setas, pergunte: “De quanto em quanto está aumentando os números nessa sequ-
ência?”. Por fim, leia o item B e discuta com a classe os elementos que compõem uma sequência: termos (nesse
caso, cada número) e padrão (a regra que organiza os termos). É importante que façam a escrita coletiva da
resposta desse item. Prossiga lendo as comandas das Atividades 2 e 3, realizando uma por vez. Utilize os
mesmos encami-nhamentos e intervenções sugeridos para a Atividade 1. Não se esqueça de conduzir a
socialização das respostas. Feito isso, peça aos/às estudantes que recitem em voz alta os números do primeiro
quadro, que estão nos espaços pintados de verde, a saber: 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20... Repitam essa
recitação em voz alta algumas vezes. Depois questione: “O que esses números que acabamos de recitar têm a ver
com a tabuada da multiplicação por 2?”. Discuta isso com atenção, pois espera-se que os/as estudantes percebam
que esses números são os resultados da tabuada da multiplicação por 2. Conclua fazendo essas mesmas
intervenções com os números pintados de azul, na segunda tabela (contagem de 3 em 3/resultados da tabuada
do 3); e os pintados de laranja, na terceira tabela (contagem de 4 em 4/resultados da tabuada do 4).
Na segunda aula, antes de iniciar a Atividade 4, faça algumas contagens orais com a turma, seja em escala as-
cendente, seja em escala descendente. Depois, solicite que descubram o padrão (segredo) de cada sequência
por meio da observação dos números já escritos. Resolvam um item por vez e, após a realização de cada um de-
les, questione: “O que vocês perceberam que acontece com os números dessa contagem?”. Ouçam e discutam as
respostas. Espera-se que os/as estudantes percebam regularidades, tais como: está pulando de 2 em 2; começa
do menor para o maior; todos os números são pares; alguns algarismos se repetem na escrita dos números da
sequência; entre outras respostas.
cadernodo
caderno professor 161
doprofessor 19
MATEMÁTICA | 107

Eles levaram 1 hora para se alimentar.

Eles estarão em casa às 17h30.

2 4 6 8 10

12 14 16 18 20

2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20.

O QUE APRENDEMOS HOJE?


Conduza a sistematização por meio de uma roda de contagem. Peguem um dado e,
a cada rodada, o número sorteado será o intervalo da contagem. Você mesmo/a pode
definir a escala em que será a contagem (crescente ou decrescente), tendo o cuidado
de intercalá-la. Também em cada rodada, uma criança pode escolher o número que
começará a contagem. Não se esqueçam de, ao fim de cada jogada, conferirem as
respostas.
162
20 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
108 | MATEMÁTICA

A regra é: uma vaga ocupada, outra vazia.

3 6 9 12

15 18 21 24

27 30 33 36

3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27, 30, 33, 36.

A regra é: duas vagas ocupadas e uma vazia.


cadernodo
caderno professor 163
doprofessor 21
MATEMÁTICA | 109

4 8 12

16 20 24

28 32 36

40 44 48

4, 8, 12, 16, 20, 24, 28, 32, 36, 40, 44, 48.

A regra é: três vagas ocupadas e uma vazia.

36 39 42 45 48 54

Os números aumentam de 3 em 3.
164
22 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
110 | MATEMÁTICA

95 85 80 75 70

Os números diminuem de 5 em 5.

152 156 160 164 168 172

Os números aumentam de 4 em 4.

84 82 76 74 72 70

Os números diminuem de 2 em 2.
Atividades III

2º ANO
MATEMÁTICA
Quadro de Habilidades
DC-GO Ampliado
ATIVIDADES III – MAIS AVENTURAS NO ZOOLÓGICO
Aula /
Objetos do Conhecimento/Conteúdo Habilidades Essenciais
Unidade Temática
(EF02MA06-A) Ler e interpretar problemas de
adição e subtração, envolvendo números de até
três ordens.

(EF02MA06-B) Resolver problemas de adição e de


Construção de fatos fundamentais da
subtração, em situações cotidianas, envolvendo
adição e da subtração;
números de até três ordens, com os significados de
juntar, acrescentar, separar, retirar, utilizando
Problemas envolvendo diferentes
Aula 1 e 2 estratégias pessoais ou convencionais, validando
significados da adição e da subtração
Números os resultados utilizando recursos tecnológicos
(juntar, acrescentar, separar, retirar);
digitais. Exemplo: um grupo de 3 objetos e outro de
8 objetos, ao se juntarem, formam outro com 11
Adição e subtração envolvendo números
objetos; a um grupo com 8 objetos acrescentar
de até 3 ordens.
mais 3 objetos, assim, o grupo passa a ter 11
objetos; em um grupo com 11 objetos, separar um
grupo de 8 objetos, logo, o outro grupo terá 3
objetos; de um grupo de 11 objetos, retirar 3
objetos, logo, sobra um grupo com 8 objetos.
(EF02MA01-C) Ler e registrar escritas numéricas
até a ordem das centenas.
Leitura, escrita, comparação e ordenação
de números de até três ordens pela
(EF02MA01-D) Comparar e ordenar números
compreensão de características do
naturais, até a ordem de centenas, pela
sistema de numeração decimal (valor
compreensão das características do sistema de
posicional e papel do zero):
Aula 3 numeração decimal, agrupando unidades em
Números dezenas e centenas (valor posicional e funções do
Sistema de numeração decimal;
zero indicando ausência ou mudança de ordem),
utilizados em contagens de objetos, situações para
Contagem, estimativa e agrupamentos de
a estimativa, jogos, material estruturado,
números naturais em ordem crescente e
resolução de problemas envolvendo ou não o
decrescente até 199 unidades.
sistema monetário e exploração de estratégias
pessoais de cálculo.
Coleta, classificação e representação de (EF02MA23-B) Analisar situações apresentadas por
dados em tabelas simples e de dupla meio de tabelas simples e gráficos de colunas ou
entrada e em gráficos de colunas; barras e descrever uma conclusão oralmente
Aula 4 e 5 fazendo registro coletivo.
Probabilidade e Pesquisa estatística sobre assuntos de
Estatística interesse das crianças; (EF02MA23-C) Realizar pesquisa em universo de
até 30 elementos, escolhendo até três variáveis
Coleta, organização, representação e categóricas de seu interesse, organizando os dados
comunicação dos dados; coletados em listas, tabelas e gráficos de colunas
simples, para melhor compreender aspectos da
Tabelas simples e de dupla entrada; realidade próxima e seus desdobramentos.

Gráficos de colunas ou barras.


((EF02MA12-A) Identificar e registrar a localização,
em linguagem verbal ou não verbal, utilizando os
termos ao lado de, entre, antes de, após o, à
esquerda ou à direita e os deslocamentos de
pessoas e de objetos no espaço, considerando mais
Localização e movimentação de pessoas e de um ponto de referência, e indicar as mudanças
Aula 6 objetos no espaço, segundo pontos de de direção e de sentido como ir adiante, em linha
Geometria referência, e indicação de mudanças de reta e mudar de direção virando à direita ou à
direção e sentido. esquerda; caminhar na mesma direção, mas em
sentido oposto ao deslocamento de alguém.
Exemplo: utilizar um croqui da sala de aula para
indicar que uma pessoa está entre outras duas, ou
à direita de uma e à esquerda de outra, ou em
frente ao quadro e ao lado da porta.
(GO-EF02MA25) Compreender e utilizar o conceito
da multiplicação como soma de parcelas iguais
(2+2+2= 3 x 2), por meio de estratégias e formas de
registro pessoais, utilizando ou não suporte de
imagens e/ou material manipulável.

(EF02MA07-A) Ler e interpretar, coletivamente,


problemas de multiplicação (por 2, 3, 4 e 5) com a
ideia de adição de parcelas iguais por meio de
estratégias e formas de registro pessoais,
Aulas 7 e 8
Multiplicação de números naturais. utilizando ou não suporte de imagem, desenhos,
Números
esquemas, escritas numéricas e/ou material
manipulável.

(EF02MA07-B) Resolver problemas de


multiplicação (por 2, 3, 4 e 5) com a ideia de adição
de parcelas iguais por meio de estratégias e formas
de registro pessoais, utilizando ou não suporte de
imagem, desenhos, esquemas, escritas numéricas
e/ou material manipulável, validando os resultados
utilizando recursos tecnológicos digitais.
(EF02MA08-A) Fazer divisões utilizando desenhos e
Aula 9 justificando, por escrito ou oralmente, as divisões
Divisão de números naturais.
Números que fazem e as partes que são obtidas, utilizando
materiais estruturados ou manipuláveis.
(EF02MA08-A) Fazer divisões utilizando desenhos e
justificar, por escrito ou oralmente, as divisões que
fazem e as partes que são obtidas, utilizando
materiais estruturados ou manipuláveis.
Aula 10
Divisão de números naturais.
Números
(EF02MA08-B) Ler e interpretar problemas do
cotidiano envolvendo dobro, metade, triplo e terça
parte, com o suporte de imagens ou material
manipulável, utilizando estratégias pessoais.
172 caderno do professor

Aula 1 e 2 – Interpretar e resolver problemas


CONVERSA COM O(A) PROFESSOR(A)
É importante revisitar o quadro de habilidades e pesquisar/revisar os seguintes conceitos e/ou termos: adição e subtração de
números naturais.
OBJETIVO(S)
• Explorar situações-problemas do campo aditivo, envolvendo significados de transformação e composição;
• Resolver problemas de adição e subtração com números naturais.
PREPARAÇÃO
Realizar a leitura prévia das orientações e planejar a organização das duplas produtivas.
MATERIAIS
Material do/a estudante, material do/a professor/a giz, lousa e material manipulável para contagem.
DESENVOLVIMENTO E INTERVENÇÕES
Nesta aula, iremos explorar situações-problema do campo aditivo que envolvem os significados de transformação
e composição. Quanto à Atividade 1, inicialmente os/as estudantes deverão resolvê-la sem o apoio da ilustração.
Para isso, peça que leiam o enunciado e o item A individualmente e depois faça a leitura compartilhada: neste
mo-mento, com a colaboração da turma, investigue e destaque no texto do problema os elementos que o
compõem: dados numéricos, contexto e pergunta. Em seguida, peça que as duplas iniciem a resolução. Essa
situação-problema envolve o significado de transformação positiva: o estado inicial (8) sofre uma transformação
positiva (+ 16) e chega ao estado final (24). Circule pela classe para auxiliar os/as estudantes com dificuldade e
para observar as estratégias de resolução que estão sendo utilizadas. Se perceber dificuldades quanto à
compreensão do enunciado, incentive os/as estudantes a representarem as figurinhas (por meio de desenhos,
pauzinhos, bolinhas etc.) e depois intervenha com as seguintes perguntas: “Quantas figurinhas Guilherme tinha
no começo? Com quantas figurinhas ele ficou no final?”. Feitas essas intervenções, proponha: “Será que circular a
quantidade de figurinhas que Guilherme tinha no começo nos ajuda a descobrir quantas ele ganhou de seu pai?
Por quê?”. Cabe ressaltar que essas intervenções podem ser realizadas também com os/as estudantes que ainda se
apoiam em desenhos para resolver os problemas. Nesses casos, oferecer material manipulável pode favorecer a
compreensão das crianças: peça que separem 24 tampinhas (ou outros contadores) e diga que representam as
figurinhas. Depois solicite que separem a quantia que representa as figurinhas que Guilherme tinha no começo e
as que ganhou de seu pai. Finalizada a resolução, conduza a socialização das estratégias. Selecione
procedimentos de cálculo mental e escrito que se apoiam nas características do sistema de numeração e no
conhecimento dos fatos básicos. Além das estratégias iniciais que envolvem a contagem de unidades por
desenhos diversos, os/as estudantes podem realizar a sobrecontagem: partindo do 8, podem ir contanto até o 24,
verificando – no fim – o total que foi posteriormente acrescentado ao 8. Os/As estudantes também podem se
apoiar nos agrupamentos decimais e no conhecimento dos fatos básicos para resolverem o problema. Algumas
crianças partindo do 8 podem contar e verificar que faltam 2 para chegar até a próxima dezena exata (10). Depois
conta-se mais dez até a próxima dezena exata (20), restando ainda 4 unidades. Soma-se então 2 + 10 + 4 e
chega-se a 16 unidades. Outra estratégia possível é: partindo do 8, soma-se mais 10, chegando a 18. Acrescenta-
se 2 para chegar à próxima dezena exata (20) e soma-se então a 4, obtendo assim 10 + 2 + 4. Podem existir
também estudantes que se apoiem no conhecimento da adição reiterada: uma vez que se conhece de memória
que 8 + 8 + 8 = 24, o/a estudante pode concluir que a primeira parcela representa os adesivos que Guilherme
tinha no início e que a soma da segunda e terceira parcelas representa os adesivos que ganhou de seu pai.
Independentemente das estratégias que possam ser utilizadas pelos/as estudantes, o que importa é sua
disponibilidade para conhecer os procedimentos utilizados por cada criança e o seu incentivo ao uso de
estratégias pessoais de cálculo. Assumir essa postura indica que, na prática, precisamos abrir espaço para que os
estudantes possam explicar para si, para as outras crianças e para o/a professor/a os procedimentos que estão
utilizando. Findada a socialização, conduza a resolução dos itens A, B, e C. Coletivamente e se apoiando na
ilustração, ajude a turma perceber como a situação-problema foi construída. Organize na lousa um registro que
explicite a transformação ocorrida, como na seguinte sentença matemática: 8 + ? = 24. Na discussão do item D,
problematize com as crianças tanto a escrita da adição (8 + 16 = 24) quanto da subtração (24 – 8 = 16). Na
segun-
cadernodo
caderno professor 1733
doprofessor
MATEMÁTICA | 111

utilizar uma das estraté-


ATIVIDADES III - MAIS AVENTURAS NO ZOOLÓGICO gias socializadas no início
da aula. Circule pela classe
para observar os procedi-
mentos que estão sendo
utilizados e para selecio-
nar aqueles que serão dis-
cutidos posteriormente.
Ao notar dificuldade, ofe-
reça material manipulável
e intervenha para que a
criança separe a quantida-
de que representa o esta-
do final (25). Depois peça
que identifique e agrupe
a quantidade que repre-
senta o estado inicial (13),
intervindo para que ela
compreenda a transfor-
mação ocorrida: “Quantas
são essas tampinhas que
sobraram? O que elas re-
presentam?”. Finalizada
a resolução, conduza a
socialização priorizando
os/as estudantes que uti-
lizaram estratégias inven-
tadas (ou seja, aquelas
apoiadas no cálculo men-
tal e escrito, que não são
nem os algoritmos con-
vencionais e nem aquelas
apoiadas na contagem
por unidades). O segun-
do problema, presente
������J no item B, traz a ideia de
composição. Nesse tipo
de problema, ocorre uma
composição, ou seja, a
junção de dois conjuntos
(12 e 13) dentro de uma
quantidade preexistente
da aula, proponha a realização da Atividade 2. Antes da resolução desses problemas, (25). Para a condução des-
retome com as crianças os procedimentos utilizados na aula anterior para a resolução se item, utilize os mesmos
da situação-problema das figurinhas de Guilherme: registre na lousa as estratégias encaminhamentos meto-
(principalmente as relacionadas ao cálculo mental e escrito, apoiados nas característi- dológicos sugeridos para
cas do sistema de numeração e no conhecimento dos fatos básicos) e peça que seus/ os problemas anteriores.
suas autores/as as expliquem. Tire as dúvidas que surgirem e, em seguida, faça a lei- Quando tiverem finaliza-
tura compartilhada do problema do item A, que também trata de uma transformação do a socialização das es-
positiva. Coletivamente, destaquem os elementos que compõem a consigna: dados tratégias, faça a leitura do
numéricos, contexto e pergunta. E quando for propor a resolução, diga que podem item C. A ideia é demons-
174
4 caderno
caderno do
doprofessor
professor
112 | MATEMÁTICA

16 figurinhas
trar aos/às estudantes que
problemas de diferentes
naturezas podem ser re- 24 figurinhas
solvidos com a mesma
operação.
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Ao fim da aula, retome 24 – 8 = 16 ou 8 + 16 = 24
com a turma o que foi
aprendido nessas duas
aulas e anote na lousa
os aprendizados listados
pela classe. Devido à re-
levância e à complexida-
de das ideias do campo
aditivo, outras atividades
envolvendo a resolução 25 - 13 = 12 ou 13 + 12 = 25
e a socialização de pro-
cedimentos de cálculos, Pedro comprou 12 figurinhas.
em situações-problema
que abordem os signifi-
cados de transformação e
composição, deverão ser 25 - 12 = 13 ou 12 + 13 = 25
realizadas ao longo do
bimestre.
São 13 figurinhas de mamíferos.

Aula 3 – O verso das


FIGURINHAS
CONVERSA COM O(A)
PROFESSOR(A)
É importante revisitar o
quadro de habilidades e
pesquisar/revisar os
seguintes conceitos e/ou
termos: leitura, escrita, PREPARAÇÃO
comparação e ordenação Planeje a organização das duplas produtivas e ajude-as a confeccionar
de números naturais. cartões numerados de 0 a 9. Entregue uma folha de sulfite para cada
OBJETIVO(S) dupla e oriente-as a dobrar a folha ao meio, na vertical. Ajude-as a
• Ler, escrever, continuar realizando dobras, até conseguirem retângulos suficientes para formar
comparar e ordenar três conjuntos. Oriente-as a decorar (com canetinha, lápis de cor, desenhos) e
números naturais; recortar os cartões.
• Escrever números MATERIAIS
naturais de até três Material do/a estudante, material do/a professor/a, giz, lousa, quadro numérico do 0
algarismos. ao 99 e cartões numerados (0 a 9) para cada uma das duplas.
cadernodo
caderno professor 1755
doprofessor
MATEMÁTICA | 113

turma?”. Depois que res-


ponderem 32, você pode
emendar: “32 é o número
de crianças em nossa tur-
ma, e esse número pode
ser representado com os
algarismos 3 e 2”. Então,
questione: “E quais são
os algarismos que usamos
em nosso sistema de nu-
meração?”. Após ouvir a
resposta da turma, valide
aquela que seja a correta
e prossiga pedindo que
formem com seus cartões
um número de dois alga-
rismos. Socialize a produ-
ção das escritas realizadas
pelos/as estudantes, es-
crevendo-as na lousa. Em
seguida, problematize:
“Qual é o menor núme-
ro que podemos formar
25 e 52
usando apenas dois alga-
rismos?”. Peça que regis-
trem a resposta utilizando
os cartões. Se houver difi-
culdade, peça que locali-
zem no quadro numérico
o primeiro número de
dois algarismos (10). Feito
isso, problematize mais
uma vez: “Qual é o maior
número que podemos for-
mar usando apenas dois
215, 251, 125, 152, 521, 512. algarismos?”. Solicite que
registrem a resposta com
os cartões numerados.
Conduza a socialização
e, após discutirem as res-
postas, localizem o último
número do quadro numé-
DESENVOLVIMENTO E INTERVENÇÕES rico com dois algarismos.
Nesta aula iremos explorar a produção, comparação e ordenação de escritas numéri- Dê continuidade lendo
cas a partir das regularidades do sistema de numeração, especialmente o valor que os em voz alta a Atividade
algarismos podem assumir dependendo da sua posição na escrita dos números. Leia 1. Deixe que respondam
a contextualização da aula e, em seguida, peça que as duplas organizem seus cartões e, logo em seguida, con-
numerados em cima da mesa. Informe que vocês discutirão inicialmente a ideia de duza a socialização. Se a
algarismos e de quantidade de algarismos em diferentes números. Realizem a con- turma tiver dificuldade
tagem de estudantes da turma. Supondo que sua turma tenha 32 integrantes, você para compreender o valor
poderia intervir: “Qual é o número que representa a quantidade de crianças da nossa posicional, peça que for-
176
6 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
114 | MATEMÁTICA

mem o número 25 com os


cartões e, então, proble-
matize: “Se eu mudar o al-
garismo 5 de posição, co- O menor número foi 125 e o maior 521.
locando-o na frente, o que
acontecerá?”. Espera-se
que percebam que o valor
mudará. Discuta esse e ou-
tros exemplos, abrindo es- 125, 152, 215, 251, 512, 521.
paço para que justifiquem
suas respostas. Antes de
iniciarem a Atividade 2,
problematize: “Qual é o
menor e o maior núme-
ro que podemos formar
usando apenas três alga-
rismos?”. Peça que regis-
trem a resposta utilizan-
do os cartões. Se houver
dificuldade, solicite que
localizem no quadro nu-
mérico o primeiro número
de três algarismos (100).
Em seguida, intervenha:
“Se o 9 é o maior núme- 608, 680, 806, 860.
ro de um algarismo, e o
99 é o maior número de
dois algarismos, qual será
então o maior número de
três algarismos?”. Ouça as O menor número foi 608 e o maior 860.
respostas e valide aquelas
que forem corretas. Leia a
consigna da Atividade 2
e solicite que os/as estu-
dantes peguem os cartões 860, 806, 680, 608.
2, 1 e 5. Pergunte: “Que
número podemos formar
com os cartões 2, 1 e 5?”.
Deixe que respondam e
anote 215 na lousa. Pros-
siga questionando: “Se
mudarmos a posição dos
cartões que formam o Quando as seis escritas possíveis (215, 251, 152, 125, 512, 521) tiverem sido discuti-
número 215, que outros das, você pode perguntar: “O que vocês perceberam que aconteceu quando tivemos
números poderemos for- de formar todos os números possíveis com os cartões 2, 1 e 5?”. Ouça e anote as res-
mar?”. Deixe que respon- postas na lousa. Coletivamente, discutam e respondam aos itens B e C. Na condução
dam e vá discutindo, uma da Atividade 3, utilize os mesmos encaminhamentos e intervenções sugeridos na
a uma, todas as respostas Atividade 2. Contudo, nesta atividade deve-se refletir sobre o papel do algarismo
possíveis, enfatizando zero nos números. Fique atento/a para investigar com a classe o que aconteceu com
sempre que só podem ser os números quando o zero ficou na frente deles. Espera-se que os/as estudantes per-
usados esses três cartões. cebam que, com os cartões 6, 0 e 8, podem ser formados apenas quatro números de
cadernodo
caderno professor 1777
doprofessor
MATEMÁTICA | 115
Aula 4 e 5 –
Realizando pesquisas
CONVERSA COM O(A)
PROFESSOR(A)
É importante revisitar o
quadro de habilidades e
pesquisar/revisar os
seguintes conceitos e/ou
termos: etapas de
produção de uma
pesquisa.
OBJETIVO(S)
Compreender as etapas
de uma pesquisa;
Planejar e problematizar
uma pesquisa;
Coletar e sistematizar os
dados de uma pesquisa
em tabelas e gráficos;
Interpretar dados
organizados em gráficos.
PREPARAÇÃO
Planeje a organização das
duplas produtivas.
MATERIAIS
Material do/a estudante,
material do/a professor/
a, giz e lousa.
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Nestas aulas iremos ex-
plorar as etapas de pro-
dução de uma pesquisa:
a fase inicial de planeja-
mento e problematização;
a coleta das informações
Resposta pessoal.
e a representação destas
em gráficos e tabelas.
Para isso, estas duas aulas
serão compostas de três
momentos: um destinado
às etapas iniciais da pes-
quisa; outro destinado à
coleta e à organização das
informações e, por fim,
três algarismos (608, 680, 806 e 860). um momento final desti-
O QUE APRENDEMOS HOJE? nado à construção de um
Ao fim da aula, pergunte para a turma o que aprenderam nas atividades de hoje e gráfico. Uma boa sugestão
anote na lousa. Você pode propor também que eles/as peguem outros trios de car- é que você possa realizar o
tões (1, 6 e 7 ou 1, 5 e 0) e formem números de três algarismos, sem repetir o mesmo primeiro e o segundo mo-
algarismo em um número. mento em uma primeira
178
8 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
116 | MATEMÁTICA

aula, enquanto o terceiro


fica reservado para a se-
gunda. Na primeira aula,
conduza uma conversa A resposta depende do contexto da turma.
inicial para sondar os co-
nhecimentos prévios das
crianças sobre: o que é
uma pesquisa, para que
ela serve e como fazê-la.
Algumas perguntas como
“Quem já ouviu falar em
pesquisa? O que é uma
pesquisa? Como podemos
fazer uma pesquisa?” po-
dem ajudar nessa discus-
são. Anote as respostas na
lousa e valide aquelas que
tratarem da pesquisa en-
quanto possibilidade de
se responder a uma situ-
ação desconhecida e que,
para realizá-la, podemos
elaborar uma pergunta e
coletar as respostas. Em
seguida, leia com a turma
a Atividade 1, incluindo o
enunciado e o quadro com
a pergunta. Feita a leitura,
comente com os/as estu-
dantes que, para realizar
a pesquisa que está sendo
sugerida, será necessário
organizar as três etapas A resposta depende do contexto da turma.
iniciais, nas quais se toma
decisões sobre o tema, a
amostra e o instrumen-
to de pesquisa. Anote na
lousa essas três etapas e
discuta com as crianças a
escolha do tema. Proble-
matize com a turma: “Qual
será o tema da pesquisa
que vamos realizar?”. Es- o grupo perceber que a pergunta “Qual animal do zoológico é o seu preferido?” é
pera-se que respondam a que será utilizada. Dê continuidade explorando com as crianças o significado de
que o tema é “Animais amostra. Diga que amostra se refere à população que responderá à pesquisa. Pergun-
do zoológico”. Continue te: “Quem é a amostra da nossa pesquisa, ou seja, quem irá responder à pergunta?”.
dizendo: “O tema de uma Espera-se que respondam que os/as estudantes da turma são a amostra. Para encerrar
pesquisa está relacionado essa problematização das etapas iniciais, informe às crianças que em uma pesquisa é
à pergunta que será fei- preciso planejar como será feita a pergunta, isto é: de maneira escrita ou falada, uti-
ta, qual é a pergunta da lizando meios digitais etc. Questione: “A pergunta que será feita às crianças da nossa
nossa pesquisa?”. Ajude turma será escrita ou falada?”. Espera-se que respondam que será feita de maneira
cadernodo
caderno professor 179
doprofessor 9
MATEMÁTICA | 117

registrado, contabilizem
os votos e verifiquem
se a quantidade está de
acordo com o número de
crianças que responde-
ram à pergunta. Prossiga
informando à turma que
na próxima atividade será
feita a representação dos
dados da pesquisa em
uma tabela. Continue in-
formando que a primeira
tarefa desta atividade será
transferir os dados da lista
para uma tabela. Desenhe
na lousa, de forma que
todos/as os/as estudantes
possam visualizar, a tabe-
la presente na Atividade
4. Explique a tabela deve-
rá ter duas colunas, uma
para representar as cate-
gorias qualitativas (neste
caso, as categorias que
se referem aos animais) e
outra para representar as
quantidades (neste caso,
o total de votos que cada
animal recebeu). Algumas
intervenções poderão au-
xiliar você na condução
da atividade: “Olhando
para nossa lista feita na
aula anterior, quais são
os animais que precisare-
mos colocar nas linhas da
primeira coluna?”. Regis-
trem cada animal no lugar
correspondente da tabe-
la, pedindo que façam o
mesmo no seu material.
Em seguida, proponha ou-
escrita, uma vez que a pergunta já está no material do/a estudante. Prossiga pedindo tro questionamento para
que respondam às Atividades 1 e 2, deixando claro que só podem escolher uma avançar na discussão:
resposta. Em seguida, mencione que vocês iniciaram a coleta das informações e que, “Como podemos fazer
assim que as perguntas estiverem respondidas, será necessário organizar as respos- para saber quantos votos
tas. Problematize com a turma: “Como podemos fazer para organizar as respostas e teve cada animal?”. Regis-
descobrir quantas crianças votaram em cada opção?”. Ouça as sugestões e, ao final, trem cada quantidade no
informe que vocês construirão uma lista, na qual registrarão os nomes dos animais e lugar correspondente da
os votos. Reproduza na lousa a lista da Atividade 3. Em seguida, cada estudante deve tabela. Finalize proceden-
ir à lousa e fazer um traço ao lado do animal em que votou. Quando todos tiverem do à escrita coletiva de um
180
10 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
118 | MATEMÁTICA

título para a tabela. Inicie


a segunda aula
dizendo que hoje vocês
farão a construção do
gráfico de colunas, na Ati-
vidade 5. Dê especial
atenção à construção
dos eixos do gráfico, a
fim de que os/as
estudantes possam repre-
sentá-los corretamente.
Além disso, atente para o
espaço em branco entre o
quadriculado e a pergun- A resposta depende do contexto da turma.
ta, pois ele deve ser usado
para a escrita do nome
dos animais. Caso deseje,
a turma pode desenhar os
animais ao invés de regis- A resposta depende do contexto da turma.
trar os nomes. Após a fina-
lização do gráfico, explore
coletivamente as pergun-
tas propostas nos itens A,
A resposta depende do contexto da turma.
B, C e D. A leitura, análise
e interpretação de grá-
ficos (e tabelas) não são
aprendizagens simples e
precisam ser exploradas
primeiro no coletivo.
O QUE APRENDEMOS etapas da pesquisa que vivenciamos? O que fizemos em cada uma dessas etapas?”.
HOJE? Essas são perguntas que podem ajudar. Faça na lousa uma tabela contendo três
Finalize as aulas retoman- colunas. Em cada coluna, escreva uma dessas informações: ETAPAS DA PESQUISA;
do o que aprenderam TABELAS; GRÁFICOS. Depois explique para a turma que vocês irão escrever o que
sobre as etapas de uma eles/as aprenderam sobre cada um desses temas. À medida que forem falando, você
pesquisa: “Quais foram as deve ir registrando cada tópico na coluna correspondente.
cadernodo
caderno professor 181
doprofessor 11
MATEMÁTICA | 119

A resposta depende do contexto da turma.

PREPARAÇÃO
Planeje a organização das
duplas produtivas.
MATERIAIS
Material do/a
estudante, material do/a
professor/a, giz e lousa.
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Para começar, proponha
aos/às estudantes uma
atividade em que poderão
retomar conhecimentos
importantes sobre loca-
lização e deslocamento.
Diga para a turma imagi-
nar que um/a novo/a estu-
dante será matriculado/a
na classe e que ele/a está
no portão da escola, mas
não sabe como chegar até
a sala. Solicite então que
expliquem qual caminho
a criança nova deverá fa-
zer para chegar até a sala.
Eles devem seguir em frente, até a segunda quadra. O tucano vem depois da cacatua. Anote na lousa o trajeto
sugerido e analise, com
toda a turma, se ele expli-
ca claramente o caminho
que deve ser percorrido.
Em seguida, leia a co-
manda da Atividade 1.
Aula 6 – A entrada do zoológico. Depois façam a leitura da
ilustração e discutam os
detalhes presentes nela. É
CONVERSA COM O(A) PROFESSOR(A) importante que fique cla-
É importante revisitar o quadro de habilidades e pesquisar/revisar os seguintes ro para as crianças qual é
conceitos e/ou termos: localização e o deslocamento de pessoas no espaço. o ponto de referência que
está sendo utilizado. No
OBJETIVO(S) caso da ilustração, desta-
• Descrever a localização e o deslocamento de pessoas no espaço; que que Guilherme e seu
• Descrever um itinerário a partir de uma referência dada. pai estão na entrada do
182
12 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
120 | MATEMÁTICA

zoológico, de frente para


ela. Informe também que
devem considerar essa po-
sição para descrever os tra-
jetos que serão percorri- Eles devem seguir em frente. A zebra é o terceiro animal à esquerda.
dos pelos/as personagens.
Vale ressaltar que, devido
ao fato de a posição das
personagens ser a mesma
dos/das estudantes, a rea-
lização da atividade é faci- Eles devem seguir em frente e depois virar na 1ª rua à esquerda. O jacaré é o primeiro animal à direita.
litada. Prossiga solicitan-
do que uma criança por
vez leia uma das pergun-
tas dos itens A, B, C, D e E.
Coletivamente, discutam
as dúvidas e as respostas.
Em seguida, peça que res- Eles devem seguir em frente e, depois virar à direita na 1ª rua. O leão é o segundo animal depois
pondam às perguntas e da onça, encontrados do lado direito. Outra possibilidade é virar à direita sem entrar na rua
que socializem os trajetos
sugeridos ao final. Circule central. O leão será encontrado do lado esquerdo
pela classe para auxiliar
os/as estudantes e obser-
ve se usam termos como:
em frente, siga reto, vire
à direita, vire à esquerda.
Costumeiramente usamos Eles devem seguir em frente até a rotatória, virar à direita na 2ª rua e seguir em frente novamente.
essas expressões para
nos localizarmos ou para O lobo está no fim da rua, depois do urso.
orientar pessoas que es-
tão perdidas.
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Para sistematizar, pergun-
te o que aprenderam na
aula de hoje e registre na
lousa. Construa juntamen-
te com a turma as orien-
tações de como chegar a
um dos espaços da escola
(banheiro, refeitório etc.).
Em seguida, realize com
os/as estudantes o trajeto
escolhido, seguindo as
orientações construídas
por eles/as. Retornando
ao ambiente da sala, dis-
cutam se as orientações
estavam claras e se, de
fato, possibilitavam che-
gar à classe.
cadernodo
caderno professor 183
doprofessor 13
MATEMÁTICA | 121

MATERIAIS
Material do/a estudante,
material do/a professor/
a, giz e lousa.
DESENVOLVIMENTO E
5 + 5 + 5 + 5 + 5 + 5 = 30; 6 x 5 = 30, entre outras. INTERVENÇÕES
Nestas aulas vamos explo-
rar a construção de fatos
básicos da multiplicação
por 5 e por 10, bem como
algumas relações entre
Serão 30 tortinhas no total.
essas multiplicações. Ini-
cialmente, leia o enuncia-
do da Atividade 1. Para
que os/as estudantes
compreendam a ideia de
5 5 5 5 5 5 30 6 5 30 proporcionalidade, per-
gunte: “Quantas tortinhas
há em um prato?” e “E se
fossem dois pratos? E se
fossem 3?”. Desafie-os au-
mentando a quantidade
e analise se conseguem
10 2x5=10 estabelecer a relação de
proporcionalidade. Circu-
15 3x5=15 le para auxiliar quem tiver
dificuldade e, se necessá-
20 4x5=20 rio, peça que desenhem
as tortinhas de cada prato.
Conduza a socialização
das estratégias e respos-
tas, evidenciando aquelas
estratégias em que os/as
Aula 7 e 8 – Multiplicando lanches estudantes trazem cálcu-
los de adições reiteradas
CONVERSA COM O(A) PROFESSOR(A) e multiplicações. Leia o
É importante revisitar o quadro de habilidades e pesquisar/revisar os seguintes item A em voz alta e, com
conceitos e/ou termos: multiplicação de números naturais por 5 e por 10. a turma, construa as sen-
OBJETIVO(S) tenças que representam a
• Explorar fatos básicos da multiplicação por 5 e por 10; adição reiterada e a multi-
• Resolver situações-problema envolvendo a multiplicação. plicação, evidenciando o
PREPARAÇÃO que significa cada um dos
Planeje a organização das duplas produtivas. termos dessas operações.
184
14 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
122 | MATEMÁTICA

Prossiga lendo a comanda


da Atividade 2 e solicite
25 5x5=25
aos/às estudantes que
indiquem, na primeira 30 6x5=30
coluna da tabela, a quan-
tidade de tortinhas que 35 7x5=35
consta em cada linha. Cir-
cule pela classe e observe 40 8x5=40
as estratégias utilizadas:
veja se contam de cinco 45 9x5=45
em cinco; se somam 5 + 5 50 10x5=50
+ 5...; ou ainda se fazem
a contagem por unidades.
Quando tiverem termina-
do de preencher essa co-
luna, leia o item A e discu- Respostas esperadas: “Eles aumentam de 5 em 5” ou “Eles terminam com os algarismos 5 e 0”.
ta-o coletivamente. Os/As
estudantes podem perce-
ber que os resultados são
múltiplos de 5 ou que ter-
minam com os algarismos
5 e 0. Em seguida, leia o
item C e coletivamente
construam a escrita dos fa-
tos das duas primeiras li-
nhas. Você pode pedir que
observem, por exemplo,
a quantidade de pratos e
de tortinhas presentes na
segunda linha. Pergunte:
“Nesta linha temos quan-
tos pratos?”. Deixe-os fa-
lar e anote 2. Continue:
“Quantas tortinhas temos
em cada um desses pra-
tos?”. Ouça as respostas e
continue a escrita do fato,
registrando: 2 x 5. Pros-
siga: “Temos agora dois
pratos e cada um deles
contém 5 tortinhas. Quan-
tas são as tortinhas no to-
tal?”. Ouça e, em seguida, sem contar os hambúrgueres de 1 em 1. Circule pela classe e observe as estratégias
complete a escrita da sen- utilizadas pelos/as estudantes. Eles podem primeiro verificar que uma linha e/ou co-
tença: 2 x 5 = 10. Solicite luna é formada por dez lanches. Em seguida, podem contar de 10 em 10; podem ir
que terminem de escrever somando 10 + 10 + 10 ...; podem inclusive realizar a multiplicação 10 x 10 = 100.
os demais fatos. Quando terminarem a resolução, conduza a socialização dos cálculos e respostas. Dê
Na segunda aula, leia o continuidade lendo com a turma o enunciado da Atividade 4. Para a condução dessa
enunciado da Atividade 3 tarefa, utilize os mesmos encaminhamentos e intervenções descritos na Atividade 2.
e enfatize que eles/as de- Leia a consigna da Atividade 5 e verifique se conseguiram entender o que deve ser
vem resolver o problema feito. Depois, leia o item C, discutindo-o coletivamente. Os/as estudantes podem per-
cadernodo
caderno professor 185
doprofessor 15
MATEMÁTICA | 123

do número 10?”. Dê tem-


po para que busquem as
respostas, socializando-as
posteriormente. Proceda
da mesma forma com os
10 + 10 + 10 + 10 + 10 + 10 + 10 + 10 + 10 + 10 = 100 ou 10 x 10 = 100.
outros resultados, pergun-
tando, por exemplo: “Será
que o 20 é o dobro do
São 100 lanches no total. número 10? Vamos verifi-
car?”. Por fim, leia o item
D e deixe que a classe
discuta. Em seguida, reali-
zem o registro coletivo da
resposta.
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Para sistematizar, pergun-
te à turma o que apren-
20 2x10=20 deram sobre as multi-
plicações (tabuadas) por
30 3x10=30 5 e por 10. Vá anotando
as respostas na lousa.
40 4x10=40 Depois, escreva os fatos
dessas tabuadas (sem os
50 5x10=50
produtos) em tirinhas de
60 6x10=60
papel, depositando-as em
um saco. Cada dupla deve
retirar uma tirinha e dizer
70 7x10=70 o resultado. Se uma dupla
não souber o resultado,
peça auxílio para a turma,
problematizando: “Que
80 8x10=80 dica podemos dar aos/
às colegas para que eles
consigam dizer a respos-
90 9x10=90 ta dessa multiplicação?”.
Vá anotando as dicas na
lousa e retome-as sempre
que necessário.

ceber que os resultados da primeira linha são múltiplos de 5 e que os resultados da


segunda linha são múltiplos do 10. Eles/as podem notar que todos os resultados
da “tabuada do 5” terminam com 5 ou 0, enquanto os resultados da “tabuada do
10” terminam com 0. Uma regularidade é particularmente importante: os resultados
da “tabuada do 10” são o dobro dos resultados da “tabuada do 5”. Se os/as estu-
dantes não apontarem isso, mostre-lhes os resultados do primeiro retângulo de cada
linha, por exemplo, 5 e 10. Pergunte qual relação existe entre estes dois números. Se
mesmo assim não houver a identificação de que um é o dobro do outro, intervenha:
“Quantas vezes o número 5 cabe dentro do número 10?” ou, ainda, “Qual é a metade
186
16 caderno
caderno do
doprofessor
professor
124 | MATEMÁTICA

Aula 9 – Problemas
de divisão
CONVERSA COM O(A) 100 10x10=100
PROFESSOR(A)
É importante revisitar o
quadro de habilidades e
pesquisar/revisar os
seguintes conceitos e/ou
termos: ideia de divisão Respostas esperadas: “Eles aumentam de 10 em 10” ou “Eles terminam com o algarismo 0” ou
envolvendo números
“Os algarismos das dezenas aumentam de 1 em 1”.
naturais.
OBJETIVO(S)
• Explorar fatos
básicos da divisão.
• Resolver situações-
problema
envolvendo a
divisão.
PREPARAÇÃO 10 15 25 30 35 40 45
Planeje a organização das
duplas produtivas.
Providencie também 12
30 40 50 70 80 90 100
contadores para cada
dupla.
MATERIAIS
Material do/a estudante,
material do/a professor/
“Sim, porque os resultados da segunda linha são o dobro dos resultados da primeira linha” ou
a, giz, lousa e material
manipulativo para “Sim, porque 10 é o dobro de 5”, entre outras respostas.
contagem (contadores
como tampinhas, palitos
etc.).
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES “Sim, porque 6 x 5 = 30, que é metade de 6 x 10 = 60” ou “Sim, porque 6 x 10 = 60, que é o dobro
Nesta aula iremos explo- de 6 x 5 = 30”.
rar a construção dos fatos
básicos da divisão, por
meio de situações-proble-
ma que envolvam os sig-
nificados da divisão: o de
repartir igualmente e o de
medir.
Leia o enunciado da Ati- pessoas ou objetos. Deixe que respondam e circule para acompanhar a resolução. Os/
vidade 1. A situação apre- As estudantes podem representar graficamente a situação, distribuindo uma figuri-
sentada trabalha com a nha para cada personagem até que todas tenham sido esgotadas. Ao notar crianças
ideia de repartir em partes com dificuldade, solicite que peguem 12 contadores e pergunte: “Como podemos
iguais, ou seja, quando te- fazer para distribuir esses contadores entre mim, você e seus dois colegas?”. Ouça a
mos uma determinada resposta e vá ajudando a criança a realizar a distribuição de 1 em 1, até não restarem
quantidade e precisamos mais contadores. Então, pergunte: “Quantos contadores cada um de nós recebeu? E
distribuí-la igualmente se esses 12 contadores fossem as 12 figurinhas, isso te ajudaria a resolver o proble-
entre um certo grupo de ma?”. Assim que terminarem, conduza a socialização das diferentes estratégias de
cadernodo
caderno professor 187
doprofessor 17
MATEMÁTICA | 125

dores?”. Ouça a resposta e


vá ajudando a criança a re-
alizar o agrupamento até
não restarem mais conta-
dores. Então, pergunte:
“Quantos grupos conse-
guimos formar?”. Quando
tiverem terminado, con-
duza a socialização das
diferentes estratégias de
resolução. Não deixe de
discutir as vantagens de
cada uma delas.
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Para sistematizar, pergun-
te aos/às estudantes: “O
que é dividir?” ou “O que
aprendemos hoje sobre a
divisão?”. Ouça as respos-
tas e registre-as na lousa.
Em seguida, escreva algu-
mas divisões na lousa e so-
licite que dividam usando
os contadores. Proponha
estas operações: 12 : 2; 12
12 figurinhas. : 3; 12 : 4 e 12 : 6. Depois
de dividirem usando os
contadores, proponha que
registrem essas mesmas
operações no caderno e
3 figurinhas. com desenhos. Pergunte
aos/às estudantes o que
eles/as perceberam que
acontece com essas con-
tas. Explique à turma que
em todas essas contas o
número que está sendo
dividido é o mesmo (12);
que ele é dividido em di-
resolução. Não deixe de discutir as vantagens de cada uma delas. ferentes partes (2, 3, 4, 6);
Prossiga lendo o enunciado da Atividade 2. A situação apresentada trabalha com o que quanto maior o nú-
outro significado da divisão, que é o de medir, ou seja, quando se pretende verificar mero de partes em que se
quantas vezes uma determinada quantidade cabe dentro de outra. Deixe que respon- divide o número, menor é
dam e circule para acompanhar a resolução. Nesse problema, os/as estudantes não a quantidade de contado-
podem usar a estratégia de distribuir de 1 em 1. Entretanto, eles/as podem agrupar res em cada parte... Dessa
as figurinhas de 4 em 4, identificando ao final quantos grupos foram formados e re- forma, intuitivamente já
lacionando-os à quantidade de páginas do álbum. Se notar alguém com dificuldade, são trabalhados conceitos
solicite que pegue 12 contadores e pergunte: “Vamos fazer grupinhos com 4 conta- importantes da divisão.
188
18 caderno
caderno do
doprofessor
professor
126 | MATEMÁTICA

Aula 10 – Mais
problemas de divisão
CONVERSA COM O(A)
PROFESSOR(A)
É importante revisitar o
quadro de habilidades e
pesquisar/revisar os
seguintes conceitos e/ou
termos: resolução de
problemas envolvendo a
ideia de divisão.
OBJETIVO(S)
Resolver situações-
problema envolvendo a
divisão.
PREPARAÇÃO
Planeje a organização das
duplas produtivas.
Providencie contadores 12 figurinhas.
para cada dupla.
MATERIAIS
Material do/a estudante,
material do/a professor/ 3 páginas.
a, giz, lousa e material
manipulativo para
contagem (contadores
como tampinhas, palitos
etc.).
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Nesta aula, iremos reto-
mar o estudo de situações-
-problema envolvendo as
ideias da divisão – repartir
igualmente e medir–, en-
quanto estratégia para a
construção dos fatos bási-
cos dessa operação. Com
a turma, realize a leitura lie os/as estudantes, observando as estratégias que estão sendo utilizadas: eles/as
coletiva do enunciado da podem representar as 18 frutas e as 3 macacas e depois distribuir as frutas de 1 em
Atividade 1 e da situação- 1 (ou outra quantidade que julgarem conveniente) até se esgotarem; outros podem
-problema do item A, que apenas desenhar as 3 macacas e irem distribuindo até as 18 frutas esgotarem. Quan-
trabalha com o significado do observar dificuldade, entregue contadores à criança e intervenha para que ela faça
de repartir igualmente. a distribuição equitativa. Assim que terminarem de resolver o problema, escolha di-
Em seguida, proponha às ferentes soluções para socializar e comparar, verificando as vantagens de cada uma
duplas que a resolvam. delas. Prossiga, lendo a situação-problema do item B, que envolve a ideia de medir.
Circule pela classe e auxi- Circule pela classe e auxilie os/as estudantes, observando as estratégias que estão
cadernodo
caderno professor 189
doprofessor 19
MATEMÁTICA | 127

por meio de uma divisão.


Apresente o sinal da divi-
são (:) e pergunte: “Como
podemos representar essa
divisão usando os sinais
de divisão (:) e de igualda-
de (=)?”. Ouça as respos-
tas e depois questione:
“Qual número está sendo
dividido?”. Deixe que res-
pondam e, na sequência,
anote o número 24. Em
seguida, diga que temos
o símbolo “:”, que é usado
na divisão. Coloque o sinal
entre os números 24 e 4,
completando a sequência
(24 : 4 = 6). Leia a expres-
Cada animal irá receber 6 frutas são e depois pergunte ao
grupo o que ela significa.
Por fim, peça que a regis-
trem também no item
D. Vale ressaltar que não
se pretende com essa
problematização incen-
tivar os/as estudantes a
resolverem problemas de
divisão com o algoritmo
Serão formados 3 grupos tradicional (o que seria da-
noso para a aprendizagem
da turma). Na verdade, o
que se espera é oferecer
oportunidades para que
Resposta esperada: “Embora os problemas sejam diferentes, a operação que os resolve é a as crianças reflitam sobre
mesma”, entre outras possíveis. a constituição da divisão
enquanto uma operação e
que conheçam o símbolo
que está associado a ela.
Nesse sentido, você pode
informar a turma que exis-
tem outros sinais usados
para representar a divisão
sendo utilizadas: eles/as podem desenhar o total de macacos e depois circular (se- (como, por exemplo, o si-
parando) a quantidade de macacos que ficarão em cada grupo (6). Conduza a sociali- nal ÷). Caso a turma traga
zação dos cálculos e respostas e, em seguida, leia o item C. Espera-se que as crianças à tona a sentença 4 x 6 =
percebam que, embora os problemas sejam diferentes, a operação que os resolve é 24, como possibilidade de
a mesma. O total de frutas e macacos é o mesmo (18); mas o que muda é que no pri- representação da senten-
meiro problema as frutas são repartidas de 1 em 1, enquanto no segundo é preciso ça, discuta as semelhanças
organizar grupos de macacos. Leia e analisem coletivamente o enunciado da Ativi- e diferenças entre as duas
dade 2, já respondendo aos itens A e B. Proponha então que realizem a divisão e res- operações, anotando as
pondam ao item C. Continue explicando que podemos representar esse problema duas como possibilidades
190
20 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
128 | MATEMÁTICA

para resolver o problema.


O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Para sistematizar, escreva
algumas divisões (18 : 2; 6 6
18 : 3; 18 : 6 e 18 : 9) na
lousa e solicite que divi-
dam usando os contado-
res. Depois que tiverem
dividido, chame-os à lousa
para registrar com dese-
nhos ou números a resolu- 6 6
ção. Esse tipo de atividade
ajuda na construção da di-
visão e na constituição de
um repertório de cálculo.
Portanto, se possível, em
outros momentos propo-
nha essas situações explo-
rando outros fatos.

24 bananas.

Em 4 tigelas.

6 bananas.

24 ÷ 4 = 6 ou 4 x 6 = 24
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