Amaryllidaceae

Crinum jagus (J. Thomps) Dandy

Nome popular: Erva-do-salepo

Origem: Naturalizada
Endemismo: Não é nativa do Brasil
Descrição: uma planta herbácea perene da família das amarílis (Amaryllidaceae). Nasce
de um bolbo subterrâneo. Os caules floridos são robustos, atingindo cerca de 1 m de
altura. As folhas são longas, lineares. As flores são brancas dispostas numa umbela.
Amplamente distribuída especialmente pela região nordeste é uma espécie muito
utilizada como ornamental pela beleza de suas flores.
Distribuição geográfica:
Nordeste (Pernambuco);
Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro);
Domínios Fitogeográficos: Cerrado, Mata Atlântica.
(Primeira ocorrência para o Piauí)
(Primeira ocorrência na caatinga)
 Asteraceae
Bidens subalternans DC.

Nome popular: Picão

Origem: Nativa
Endemismo: Não é endêmica do Brasil
Descrição: Erva anual medido em média 1,5 m de altura. Normalmente é encontrada
em terrenos baldios ou margens de estradas. Caule indumento glabro ou pubescente.
Folhas pinatifida, oval-lanceolada, com margens serrilhadas e textura membranácea, cor
verde. Inflorescência em forma de capitulo. Flores amarelas unidas. O fruto tem um
formato de bastonete fino de coloração marrom escuro ou preto e no ápice estruturas de
fixação para dispersão das sementes a espécie tem potencial para a indústria
farmacêutica.
Distribuição geográfica:
Norte (Amazonas);
Nordeste (Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe);
Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso);
Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo);
Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa,
Pantanal.
(Primeira ocorrência para o Piauí)
 Asteraceae
Tridax procumbens L.

Nome popular: Erva-de-touro

Origem: Naturalizada
Endemismo: Não é endêmica do Brasil
Descrição: Erva perene, atinge até 40 cm de altura, seu caule é ramificado. Suas folhas
simples, opostas, com margem serrilhada e de cor verde claro. Inflorescência
capituliforme. Flores terminais ou axilares, com pétalas brancas e muitos estames de
coloração dourada. As sementes são envoltas em uma paina o que facilita a dispersão
pelo vendo. É uma espécie invasora de plantações, pode ser usada com ornamental é
amplamente distribuída tanto no campo com em cidades crescendo em terrenos,
calçadas e jardins.
Distribuição geográfica:
Norte (Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins);
Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe);
Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso);
Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo);
Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal.
(Primeira ocorrência para o Piauí)
 Bignoniaceae
Adenocalymma sp.

Nome popular: Moita-de-cutia

Origem: Nativa
Endemismo: Indeterminado
Descrição: Arbusto altamente ramificado quase sempre formando densas touceiras, de
até 2 m de altura. Caule esbranquiçado resistente, porem maleável. Folhas oposta
cruzada, lâmina dividida, textura coriácea ou cartácea de coloração verde clara quando
jovens e verde escuro intenso quando maduras. Inflorescência em racemo. Flores
amarelas, tubular, pétalas fundidas em forma de cálice. O fruto é uma capsula verde
cara, quando maduro se torna marrom escuro quase preto, se abre e libera as sementes
dispersas pelo vento. É um dos poucos arbustos que mantem suas folhas durante todo o
ano daí o seu nome. Uma alusão a Dasyprocta azarae Lichtenstein, 1823 (Cutia) animal
característico da caatinga.
Distribuição geográfica:
Domínios Fitogeográficos:
 Bignoniaceae
Anemopaegma sp.

Nome popular: Sem ocorrência

Origem: Nativa
Endemismo: Indeterminado
Descrição: Liana de caule resistente e maleável, possui coloração esbranquiçada.
Cresce sobre a vegetação ao seu redor. Folha contendo três lóbulos, textura pilosa e
macia, coloração verde escura. Inflorescência do tipo umbela Flores axilares, em forma
de cálice, cor amarelo creme nas bordas e parte externa, amarelo dourado no interior da
flor.
Distribuição geográfica:
Domínios Fitogeográficos:
 Bignoniaceae
Anemopaegma sp.

Nome popular: Cipó

Origem: Nativa
Endemismo: Indeterminado
Descrição: Liana que normalmente atinge 1,50 m de altura, não ultrapassando isso.
Caule descamante liberando pequenos filetes que facilmente podem penetrar na pele,
ereto levemente maleável e quebradiço. Folhas opostas cruzadas, dividida em três
lóbulos, raque medindo 3-4 cm, textura coriácea, coloração verde intensa. Inflorescência
do tipo umbela. Flor cor de creme de 3-6 por inflorescência. Floresce no final do
período seco iniciando em junho e julho. O fruto é uma capsula de cor verde contendo
inúmeras sementes brancas muitos leves. Preserva suas folhas verdes durante todo o
ano, são de sabor desagradável de nenhum interesse para os animais.
Distribuição geográfica:
Domínios Fitogeográficos:
 Bromeliaceae
Bromelia antiacantha Bertol.

Nome popular: Croatá

Origem: Nativa
Endemismo: Não é endêmica do Brasil
Descrição: Erva suculenta de 1,5 a 2,0 m de altura. Folia com lâmina linear, margem
com espinhos em ambas as direções. Ambas as faces paniculadas. Inflorescência
racemosa. Flores do tamanho das brácteas, pétala oblonga, coloração púrpura. Formam
densas touceiras.
Distribuição geográfica:
Nordeste (Bahia);
Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo);
Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Mata Atlântica, Pampa.
(Primeira ocorrência para a caatinga)
(Primeira ocorrência para o Piauí)
 Cactaceae
Tacinga subcylindrica M. Machado & N.P. Taylor

Nome popular: Quipá-miúdo

Origem: Nativa
Endemismo: É endêmica do Brasil
Descrição: Suculenta, endêmica da caatinga, atingindo até 35 cm de altura, cladódio
segmentado arredondado nas extremidades, ramificado irregularmente. Espinhos
ausentes, presença de gloquídeos (micro espinhos), presentes nas inserções da planta,
flores e frutos. Possui penas folhas nos ramos jovens e ausente nos ramos maduros.
Flores cesseis localizadas no ápice das raquetes, quando botões rosa-claro e quando
abertas vermelho vibrante. O fruto é globoso serve como alimento para pessoas e
animais além do comércio a planta é usada para arborização de jardins.
Distribuição geográfica: Nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio
Grande do Norte).
Domínios Fitogeográficos: Caatinga
(Primeira ocorrência para o Piauí)
(Endêmica da caatinga)
 Convovulaceae
Cuscuta racemosa Mart.

Nome popular: Cordão-de-ouro

Origem: Nativa
Endemismo: É endêmica do Brasil
Descrição: Erva parasita de outras plantas, ramos lisos, coloração dourada, folhas e
raízes ausentes. Inflorescências com brácteas de formato elíptico, obtusa lisa, papilosa.
Flor pentâmera de coloração branca-creme, corola campanulada.
Distribuição geográfica:
Norte (Tocantins);
Nordeste (Bahia, Pernambuco);
Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso);
Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo);
Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Cerrado, Mata Atlântica, Pampa.
(Primeira ocorrência para a caatinga)
(Primeira ocorrência para o Piauí)
 Cucurbitaceae
Cucumis anguria L.
Nome popular: Maxixi
Origem: Nativa
Endemismo: Não é endêmica do Brasil
Descrição: Liana ramos e folhas recoberto por tricomas. Folhas lobadas e obovadas,
presença de pecíolo. Flores axilares com 5 pétalas fusionadas na base, pétalas amarelas.
Fruto globoso a elipsoide, papiloso na superfície, quando jovem é verde-claro, depois de
maduro assume uma coloração amarelada. Sementes abundantes de formato ovoide e
cor branca. O fruto é bastante apreciado na culinária popular. É uma espécie anual que
infesta plantações devido a o seu crescimento rápido, sufocando outras cultivares.
Distribuição geográfica:
Norte (Amazonas, Rondônia, Tocantins);
Nordeste (Bahia, Maranhão, Paraíba, Pernambuco);
Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul);
Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo).
Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica.
(Primeira ocorrência para o Piauí)
(Primeira ocorrência na caatinga)
 Cucurbitaceae
Lagenaria siceraria (Molina) Standl.

Nome popular: Cabaça

Origem: Cultivada
Endemismo: Não é endêmica do Brasil
Descrição: Liana escadente. Caule pubescente folhas simples, lobadas, margem
denteada, presença de gavinhas bífidas. Flores estaminadas, axilares, solitárias ou em
racemos, são grandes hipanto presente, infundibuliforme, pétalas livres, claras,
oblongas, 3 estames. Fruto polimorfo, indeiscente, casca lenhosa, interior carnoso,
quando jovem de cor verde-escuro, maduro marrom com manchas ferrugíneas.
Sementes abundantes.
Distribuição geográfica:
Norte (Amapá, Rondônia);
Nordeste (Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco);
Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso);
Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo);
Sul (Paraná, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Cerrado, Mata Atlântica.
(Primeira ocorrência para o Piauí)
(Primeira ocorrência na caatinga)
 Fabaceae
Acacia sp.

Nome popular:
Origem: Nativa
Endemismo: Não é endêmica do Brasil
Descrição: Árvore de 3-4 m de altura, troco cilíndrico cor amarelada, pequenos acúleos
levemente curvados, nos troncos e ramos. Folha recomposta paripinada, de cor escura.
Flores dispostas em espiga glomerular, cor amarela, branca, levemente avermelhada.
Fruto do tipo legume, pubescente. Sementes elípticas de coloração escura.
Distribuição geográfica:
Domínios Fitogeográficos:
 Fabaceae
Copaifera sp.

Nome popular: Sem ocorrência

Origem: Nativa
Endemismo: Indeterminado
Descrição: Arbusto de tronco 2-3 ereto, cilíndrico, anéis esbranquiçados por toda a
extensão da planta, 3-4 m de altura. Folha composta glabrescente, 3 pares de folíolos,
ovoide ou elíptico, ápice obtuso, margem plana, indumento glabro em ambas as faces,
consistência coriácea, inflorescência é uma panícula. Flor sépalas glabras, brancas,
ovário piloso nas margens, estames múltiplos de cor branca-creme. Fruto é um legume
de formato elipsoide, coloração alaranjada quando jovem e marrom quando maduro.
Semente única envolta por duas valvas que se abrem quando o fruto amadurece.
Distribuição geográfica:
Domínios Fitogeográficos:
Fabaceae
 Hymenaea sp.

Nome popular: Jatobá-de-vaqueiro

Origem: Nativa
Endemismo: Não é endêmica do Brasil
Descrição: Árvore entre 15 e 20 metros de altura. Troco cilíndrico, coloração
esbranquiçada com manchas amarelas a marrom-escuro. Folhas bifurcada arredondada
na e base aguda, cor verde, textura cartácea, coriácea. Inflorescência do tipo panícula.
Flores hermafroditas, 5-pétalas obovadas, brancas, 4-sépalas, creme. Fruto leguminoso,
lenhoso, contendo de 3-5 sementes envoltas por uma massa comestível muito apreciada
por aves e mamíferos. Sua madeira é resistente. Usada na construção civil, estacas. Na
medicina sua casca tem uso contra doenças respiratórias, intestinais, bronquites, entre
outros males. É uma espécie que pode ser usada em recuperação de áreas degradadas.
Distribuição geográfica:
Domínios Fitogeográficos:
Fabaceae
 Mimosa sp.

Nome popular: Maliça

Origem: Nativa
Endemismo: Indeterminado
Descrição: Erva anual de pequeno porte. Caule esverdeado, pequenos espinhos na base
do pecíolo. Folha paripinadas, filotaxia alterna dística, folíolos opostos, base e ápice
arredondado. Flores axilares, pedúnculo, multe estaminada, coloração rosa-claro. Fruto
é do tipo legume, 3-5 sementes.
Distribuição geográfica:
Domínios Fitogeográficos:
 Fabaceae
Senna sp.

Nome popular: Amargoso

Origem: Nativa
Endemismo: indeterminado
Descrição: Subarbusto de caule ereto, cor escura, partes da planta amargas. Folhas
paripinada, alternas, pecíolo, 2-pares de folíolos, base do folíolo ovada, parte superior
arredondada. Inflorescência racemo de racemo, terminal. Flores amarelas brácteas
presentes. Fruto do tipo legume.
Distribuição geográfica:
Domínios Fitogeográficos:
 Fabaceae
Senna sp.

Nome popular: Sem registro

Origem: Nativa
Endemismo: indeterminado
Descrição: Arbusto de caule claro, folhas paripinadas, 2-pares de folíolos, base
lanceolada, ápice lanceolada, textura coriácea. Inflorescência racemo, terminal ou
axilar. Flor amarelas, 5-petalas, 5-brácteas esverdeada, fruto do tipo vargem.
Distribuição geográfica:
Domínios Fitogeográficos:
 Fabaceae
Senna sp.

Nome popular: Canafistula

Origem: Nativa
Endemismo: Possivelmente
Descrição: Arbusto de caule intensamente ramificado a cima do nível do solo, copa
arredondada. Folhas alternas dísticas, paripinadas, 3-pares de folíolos, face adaxial
verde-escuro, face abaxial verde-fosco, base lanceolada, ápice lanceolado com uma
pequena projeção pontiaguda. Inflorescência racemosa axilar ou terminal. Flor
pentâmera assimétrica, de coloração amarela. Fruto do tipo legume.
Distribuição geográfica:
Domínios Fitogeográficos:
 Malpighiaceae
Peixotoa sp.

Nome popular: Cipó

Origem: Nativa
Endemismo: Possivelmente endêmica
Descrição: Liana de caule sublenhoso. Folhas opostas dísticas, base arredondada, ápice
lanceolado, textura cartácea a coriácea, vilosidade em ambas as faces, margem inteira.
Inflorescência em umbela, axilar ou terminal. Flor amarela, 5-petalas estames múltiplos.
Floração durante o período chuvoso. Fruto capsula. Sementes aladas.
Distribuição geográfica:
Domínios Fitogeográficos:
 Malpighiaceae
Peixotoa reticulata Griseb.

Nome popular: Cipó-ouro

Origem: Nativa
Endemismo: Não é endêmica do Brasil
Descrição: Arbusto de habito trepador, prostrado. Caule lenhoso, ramos vilosos. Folhas
lanceoladas, base arredondada, ápice agudo, glabrescente, verde intenso, face adaxial
vilosa, face abaxial vilosa de coloração fosca, margem inteira. Inflorescência umbela,
axilar, terminal. Flor amarela, 5-petalas, margens denteadas, estames atrofiados. Fruto
com três lóbulos, alas semelhantes a asas de coloração verde-clara e rósea na
extremidade superior. Sementes aladas dispersas pelo vento. Essa espécie possivelmente
registrada pela primeira vez no estrato arbustivo das caatingas e na flora do estado do
Piauí.
Distribuição geográfica:
Norte (Tocantins)
Nordeste (Bahia)
Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)
Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)
Sul (Paraná, Santa Catarina)
Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal.
(Primeira ocorrência para o Piauí)
(Primeira ocorrência na caatinga)
 Malvaceae
Pseudobombax sp.

Nome popular: Barriguda

Origem: Nativa
Endemismo: indeterminado
Descrição: Árvore de médio a grande porte 5 a 12 m de altura. Tronco robusto, liso,
cilíndrico, estrias verticais profundas, coloração cinza-escuro. Folha digitada, alterna
espiralada, 5-6 folíolos, margem inteira, textura cartácea, pecíolo longo. Flor de
coloração branca, cálice fundido, estames longos cilíndricos, brancos. Fruto verde
quando jovem, cor de cobre quando maduro. Semente aladas envolta em painas brancas
que facilitam a dispersão pelo vento. As folhas aparecem apenas o período chuvoso,
passando maior parte do ano desprovidas, afloração ocorre de agosto a setembro, os
frutos aparecem de setembro a outubro, as flores são uma fonte de alimento para os
animais nativos tendo em vista que a espécie floresce no período seco. Possivelmente se
trata se uma nova espécie ainda não descrita pela literatura.
Distribuição geográfica:
Nordeste (Piauí).
Domínios Fitogeográficos: Caatinga
(Possivelmente uma nova espécie ainda não descrita pela literatura)
 Malvaceae
Sida ciliaris L.

Nome popular: Guanxuma

Origem: Nativa
Endemismo: Indefinido
Descrição: Subarbusto de caule ereto pouco ramificado. Folhas simples alternas
espiraladas, lâmina foliar elíptica, base acentuada, ápice agudo, margem serrilhada. Flor
axilar, solitária, 5-petalas, formato obtuso, coloração branca na parte externa, vinácea na
porção interna da corola, estames alaranjados. Primeira ocorrência da espécie no estado
do Piauí.
Distribuição geográfica:
Nordeste (Alagoas, Sergipe)
Domínios Fitogeográficos: Caatinga, Mata Atlântica.
(Primeiro registro para o Piauí)
Oxalidaceae
 Oxalis sp.

Nome popular: Sem registro

Origem: Nativa
Endemismo: Indeterminado
Descrição: Erva anual 40 cm de altura. Caule ereto. Folha trifoliolada, alterna
espiralada. Inflorescência umbela, axilar. Flores pequenas, corola amarelas, 5-pétalas
fusionadas na base, tubo polínico com listras verticais vermelhas internas.
Distribuição geográfica:
Domínios Fitogeográfico:
Poaceae
 Paspalum sp.

Nome popular: Capim

Origem: indeterminada
Endemismo: Não é endêmica do Brasil
Descrição: Erva anual de caule pubescente ou glabrescente. Folhas pilosas, lâmina
linear, ápice agudo, margem ciliada. inflorescência panícula terminal.
Distribuição geográfica:
Domínios Fitogeográficos:
Poaceae
 Cynodon plectostachyus (K. Schum.) Pilg.

Nome popular: Capim-estrela

Origem: Cultivada
Endemismo: Não é endêmica do Brasil
Descrição: Erva anual de caule decumbente, cilíndrico, nós glabrescentes envoltos por
uma bainha ciliada, lígula semelhante a uma membrana. Folha linear, pilosa, lâmina
ovado-lanceolada, ápice acuminado. Inflorescência panícula terminal. Espiguetas de
formato ovoide, pilosa. Fruto indeterminado. Espécie de crescimento a meia sombra,
sob bordas de mata e terrenos baldios.
Distribuição geográfica:
Sudeste (São Paulo);
Sul (Paraná).
Domínios Fitogeográficos: Área antropizada
(Primeira ocorrência para o Piauí)
(Primeira ocorrência para a caatinga)
Poaceae
 Panicum brevifolium L.

Nome popular: Capim

Origem: Naturalizada
Endemismo: Não é endêmica do Brasil
Descrição: Erva anual de colmos estoloníferos. Caule de até 1 m de comprimento,
cilíndrico. Folha linear, bainha ciliada, lígula membranácea, lâmina foliar linear, glabra,
ápice acuminado, margens escabrosas. Inflorescência panícula terminal. Espiguetas
ovoides, pilosas, glumas pubescentes.
Distribuição geográfica:
Nordeste (Bahia, Ceará)
Domínios Fitogeográficos: Caatinga, Mata Atlântica.
(Primeira ocorrência para o Piauí)
Poaceae
 Paspalum paniculatum L.

Nome popular: Capim

Origem: Nativa
Endemismo: Não é endêmica do Brasil
Descrição: Erva perene de 1,5 m de altura, rizomas presentes, glabros, pilosos. Folha
com lâmina foliar com base atenuada, lâmina linear. Inflorescência racemo terminal.
Flor com pedicelo glabro, espiguetas paralelas, inferiores, lateralmente, sem glumas
inferiores ausentes, gluma superiores presentes, anteras amarelas. Fruto hilo punctado
Distribuição geográfica:
Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Tocantins);
Nordeste (Alagoas, Bahia, Pernambuco);
Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso);
Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo);
Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa,
Pantanal.
(Primeira ocorrência para o Piauí)
(Primeira ocorrência para a caatinga)
Portulacaceae
 Portulaca grandiflora Hook.

Nome popular: Onze-horas

Origem: Nativa
Endemismo: Não é endêmica do Brasil
Descrição: Erva anual de caule decumbente, suculento, tricomas axilares inconspícuos,
esbranquiçados. Folha pedicelada, linear, lâmina cilíndrica, ápice agudo, suculenta de
coloração verde, textura glabrescente. Inflorescência congesta, 3-5 flores, circundada
por 8-10 folhas involucrais. Flores sésseis, sepaloides presentes 5, róseos, estames 15-
20. Pixídio pedicelado. 20-30 sementes por fruto.
Distribuição geográfica:
Nordeste (Bahia);
Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso);
Sudeste (São Paulo);
Sul (Paraná).
Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa.
(Primeira ocorrência para o Piauí)
Solanaceae
Physalis pubescens L.
Nome popular: Camapu
Origem: Nativa
Endemismo: Não é endêmica do Brasil
Descrição: Erva anual de caule e ramos angulosos, verde-claro. Folhas simples, ovada,
pubescentes, alternas espiraladas, base arredondada, ápice agudo, margem crenada,
peciolada. Inflorescência solitária. Flor axilar ou terminal, corola amarela na periferia e
escura no interior, cálice glandular. Fruto do tipo baga globosa, envolta pelo cálice
quando maduro o fruto e o cálice se tornam alaranjados. Sementes pequenas e
comestíveis in natura, sucos, doces e geleias.
Distribuição geográfica:
Norte (Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Tocantins);
Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Sergipe);
Centro-oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso);
Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo);
Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa,
Pantanal.
(Primeira ocorrência para o Piauí)
Solanaceae
 Solanum lycocarpum A.St.-Hil.

Nome popular: Jurubeba

Origem: Nativa
Endemismo: Não é endêmica do Brasil
Descrição: Árvore ou arbusto, casca da cor bege repleta de acúleos. Folhas simples,
alternas, coriáceas e pilosas em ambas as faces com presença de acúleos. Tanto a folhas
como o fruto exalam um cheiro forte. Flores roxas em forma de estrela, ovário do tipo
súpero. Fruto globoso com até 15 cm, esverdeado, carnudo e indeiscente, com polpa
amarela. Semente de pequena de coloração marrom, podem conter mais de 100 por
fruto. Primeiro registro da espécie na caatinga e no seminário piauiense.
Distribuição geográfica:
Nordeste (Bahia);
Centro-oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso);
Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo);
Sul (Paraná).
Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa,
Pantanal.
(Primeiro registro para o Piauí)
(Primeiro registro para a caatinga)
Turneraceae
 Piriqueta sidifolia (Cambess.) Urb. var. sidifolia

Nome popular: Sem registro

Origem: Nativa
Endemismo: É endêmica do Brasil
Descrição: Subarbusto, ereto, ramos de coloração esverdeada, tricomas presentes.
Folhas alternadas, lâmina foliar elíptica ou lanceolada, margem serrilhada ou crenada,
tricomas presentes em ambas as faces da folha, cor verde escura e brilhosa.
Inflorescência cimosa. Flores corola amarela e no centro apresenta um tom alaranjado.
Distribuição geográfica:
Norte (Tocantins);
Nordeste (Bahia);
Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás);
Sudeste (Minas Gerais);
Sul (Rio Grande do Sul).
Domínios Fitogeográficos: Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica.
(Primeira ocorrência para o Piauí)
Turneraceae
Turnera sp.
Nome popular: Sem registro
Origem: Nativa
Endemismo: É endêmica do Brasil
Descrição: Arbusto de 20 a 80 cm de altura, caule ramificado de coloração esverdeada.
Folhas simples, alternadas, margem serrilhadas, ovada na base e acuminada no ápice,
cor verde escuro na face adaxial e verde fosco na face abaxial. Inflorescência do tipo
racemo de racemo. Flores com 5 pétalas semifundidas de cor amarela, no ápice das
pétalas apresenta uma dobra em sentido ao centro.
Distribuição geográfica:
Domínios Fitogeográficos: