SEMINÁRIO TEOLÓGICO PRESBITERIANO REVERENDO
JOSÉ MANOEL DA CONCEIÇÃO
LEANDRO VILANDE DA LUZ
FICHAMENTO LIVRO: PREGAÇÃO: COMUNICANDO A FÉ
NA ERA DO CETICISMO.
Trabalho apresentado atendendo às exigências da
disciplina de Homilética. Prof. Rev. André Silvério.
São Paulo
2024
Título geral: Comunicando a fé nos dias atuais.
Referências bibliográficas: KELLER, Tim. Pregação. São Paulo: Vida Nova, 2017
Síntese: Constitui-se um grande desafio entender o cenário atual, com a diversidade
de ideias e avanço do ceticismo. Porém, esse livro traz ferramentas poderosas para
entendermos qual a maneira de comunicar a palavra de Deus de forma eficaz.
Citações diretas
“Em que consiste, portanto, a boa pregação? É anunciar o mistério de Deus. É pregar
biblicamente e estabelecer uma conexão por meio do texto cheio de autoridade. Em
outras palavras, devemos pregar a Palavra e não nossa opinião.” (p.21)
“O propósito do sermão é pregar a Escritura com a visão, as diretrizes e os
ensinamentos dela mesmo.” (p.39)
“Os pontos da mensagem emergirão à medida que o texto for explicado, que seu
significado for extraído.” (p.41)
“A pregação expositiva permite que Deus paute a agenda de sua comunidade cristã.
A exposição é uma espécie de aventura para o pregador, que se lança em um livro ou
em uma passagem com o propósito de se submeter à sua autoridade e segui-los para
onde quer que o possam levar.” (p.45)
“Pregar sempre o Evangelho é pregar Cristo sempre, em todas as passagens.
Somente se pregarmos sempre Cristo poderemos mostrar de que maneira a Bíblia
toda faz sentido.” (p.72)
“Qualquer sermão que diz a seus ouvintes somente como devem viver, sem colocar
esse padrão no contexto do evangelho, dá a eles a impressão de que podem ser
completos o suficiente para viver uma vida equilibrada se realmente se esforçarem
para isso.” (p.75)
“O pregador cristão não é o sucessor do orador grego, e sim do profeta hebreu. Uma
coisa é ter de despertar as pessoas ou persuadi-las a fazer algo, outra é ter de levá-
las a confiar em alguém e a renunciar a si mesmas por causa dessa pessoa. O orador
incita o homem, o pregador o convida a redenção.” (p.118)
“Deve se dar aos ouvintes definições teológicas na própria linguagem deles.” (p.125)
“Se você estiver pregando ou falando a pessoas que tem fortes dúvidas sobre a Bíblia,
você deve reforçar os conceitos bíblicos que está defendendo usando material de
apoio de fontes nas quais seus ouvintes confiam. É bem conhecido o episódio em que
Paulo faz isso em Atos 17.28.” (p.127)
“temos de estar dispostos a ouvir por muito tempo, atentamente, as dúvidas,
preocupações e esperanças dos descrentes para que, quando falarmos, estejamos
de tal forma em sintonia com o ponto de vista deles que eles sentirão a força de nossos
apelos e de nossa argumentação.” (p.131)
“O segredo de pregar a uma cultura, conforme dissemos, consiste em identificar as
narrativas culturais que lhe servem de referência.” (p.155)
“A narrativa cultural simplista diz que devemos simplesmente expressar nossos mais
profundos desejos. Na verdade, sabemos que há coisas no intimo do nosso coração
que nos impedem de ser o eu verdadeiro que deveríamos ser. O processo de
santificação, de crescimento à semelhança de Cristo, também, é portanto, o processo
de nos tornarmos o eu verdadeiro que Deus pretendeu que fossemos quando nos
criou.” (p.171)
“É fundamental pregar biblicamente e pregar levando-se em conta as narrativas
culturais, mas nada disso basta. Se a verdade, além de clara, não for real para os
ouvintes, eles ainda não lhe obedecerão.” (p.195)
“Um caráter profundamente piedoso, ou a maturidade espiritual, combina qualidades
que não podem ser unidas no homem natural à parte do poder transformador do
Espírito Santo.” (p.237.)