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CAPÍTULO IV

DOS CORPOS GERENTES

SECÇÃO I

Disposições Gerais

Artigo 19º

Órgãos da Associação

São órgãos do Centro de Vida Autónoma dos Açores: a Assembleia Geral, a Direção e o
Conselho Fiscal.

Artigo 20º

Condição de exercício dos cargos

1. O exercício de qualquer cargo nos Órgãos Sociais é gratuito, mas pode justificar-se o
pagamento de despesas de representação dele derivado.

2. Estas despesas devem ter sempre comprovativo legal de despesa e ser acompanhado da
justificação da mesma. Os pagamentos dependem de aprovação prévia pela Direcção.

3. Quando o movimento financeiro ou a complexidade da administração da Associação exigir a


presença prolongada de um ou mais membros dos Órgãos Sociais estes poderão ser
remunerados, desde que aprovados em Assembleia Geral.

Artigo 21º

Convocatória dos Corpos Gerentes

1. Os corpos gerentes são convocados pelos respetivos presidentes e só podem deliberar com
a presença da maioria dos seus titulares.

2. As deliberações são tomadas por maioria dos votos dos titulares presentes, tendo o
presidente, direito a voto de desempate.

3. As votações respeitantes às eleições dos corpos gerentes ou a assuntos de incidência


pessoal dos seus membros serão feitas obrigatoriamente por escrutínio secreto.

Artigo 22º

Impedimentos à votação

1. Os membros dos corpos gerentes não poderão votar em assuntos que diretamente lhes
digam respeito ou nos quais sejam interessados os respetivos cônjuges, ascendentes,
descendentes e equiparados.
2. Os membros dos corpos gerentes não podem contratar direta ou indiretamente com o CVA,
salvo se do contrato resultar manifesto benefício para a Associação.

3. Os fundamentos das deliberações sobre os contratos referidos no número anterior deverão


constar nas atas das reuniões do respetivo corpo gerente.

Artigo 23º

Suspensão e demissão dos elementos dos corpos gerentes

1. A suspensão e a demissão por iniciativa de qualquer membro dos corpos gerentes devem
ser apresentados por escrito ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, que no prazo de
vinte e quatro horas comunicará, também por escrito, aos outros membros da Assembleia
Geral e aos restantes corpos gerentes.

2. Em caso de demissão ou de suspensão de qualquer dos elementos dos corpos gerentes,


excetuando os presidentes dos mesmos, estes serão substituídos pelos suplentes que
constarão obrigatoriamente na lista para cada órgão, pela ordem em que forem eleitos.

3. O pedido de demissão produz efeitos a partir da data da sua apresentação e obriga à


substituição do membro demissionário nos termos do número anterior.

4. A suspensão nos termos deste artigo terá a duração máxima, de um ano e não pode voltar a
ser requerida no decurso do mesmo mandato.

5. O presidente da Mesa da Assembleia Geral se considerar, ouvido o corpo gerente a que


pertence o requerente, que resulta prejuízo para o órgão ou para o CVA a verificação da
suspensão, proporá ao requerente que reconsidere a sua posição e retire, por escrito, o pedido
mantendo-se então em funções. Caso o requerente não retire o pedido de suspensão no prazo
de cinco dias, o Presidente da Mesa da Assembleia Geral demiti-lo-á e declarará vago o cargo,
com os efeitos previstos no nº 2.

6. Caso o pedido de suspensão seja aceite, deverá o Presidente da Mesa da Assembleia Geral
promover a substituição do membro suspenso nos termos do número referido anteriormente.

7. A posse dos novos cargos será realizada no prazo de três dias úteis a contar da deliberação,
a qual não poderá ser tomada para além de quinze dias úteis após a comunicação do pedido ao
Presidente da Mesa.

8. Nos casos de demissão, o novo membro empossado completará o mandato; nos casos de
suspensão o mandato do novo membro será pelo tempo que dure a suspensão.

9. Em caso de vacatura da maioria dos membros de cada corpo gerente, depois de esgotados
os respetivos suplentes, deverão realizar-se eleições no prazo máximo de um mês e a posse
deverá ter lugar nos 30 dias seguintes à eleição.

10. O termo do mandato dos membros eleitos nas condições do número anterior coincidirá
com o dos inicialmente eleitos.

Artigo 24º
Destituição e eleição de membros para os corpos gerentes

1. Os membros dos corpos gerentes podem ser destituídos pela Assembleia Geral, que será
convocada expressamente para o efeito, com antecedência mínima de quinze dias.

2. A Assembleia Geral que delibere destituir pelo menos metade dos membros de um ou mais
corpos gerentes, designará os seus suplentes nos termos do presente Regulamento Interno ou
elegerá uma Comissão de Gestão em substituição do órgão ou órgãos cujos membros foram
destituídos.

3. No caso previsto na parte final do nº anterior realizar-se-ão eleições extraordinárias no


prazo máximo de noventa dias para o órgão ou órgãos substituídos.

4. O mandato dos membros eleitos nos termos previstos no nº anterior inicia-se com a posse,
que deve efetuar-se no prazo máximo de três dias úteis a contar da deliberação da Assembleia
Geral.

SECÇÃO II
Da Assembleia Geral

Artigo 25º

Constituição da Assembleia Geral

A Assembleia Geral é constituída por todos os associados que tenham as suas quotas em dia e
se encontrem em pleno gozo dos seus direitos associativos, assumindo-se como o órgão
máximo do Centro de Vida Autónoma dos Açores.

Artigo 26º

Funcionamento da Assembleia Geral

1. A Assembleia Geral é coordenada e dirigida pela respetiva Mesa, a qual é constituída por
um Presidente, um 1º secretário e um 2º Secretário.

2. Para prever as situações de falta, impedimento e vacatura de qualquer dos lugares de


membro da Mesa, serão eleitos membros suplentes, em número nunca inferior a metade dos
efetivos.

3. Na falta ou impedimento do 1º Secretário ou do 2º Secretário da Mesa serão chamados os


membros suplentes, pela ordem por que foram eleitos, que hajam comparecido à reunião; na
ausência destes, compete à Assembleia Geral eleger os respetivos substitutos de entre os
associados presentes. As funções dos membros substitutos da Mesa cessarão no tempo da
reunião.

4. Na falta ou impedimento do Presidente da Mesa da Assembleia Geral, o 1º Secretário


ocupará aquele cargo em sua substituição, procedendo-se para o preenchimento do cargo
deixado vago pelo 1º Secretário conforme o disposto no nº3. As funções dos membros
substitutos cessarão no termo da reunião.

Artigo 27º

Competências dos membros da Mesa Da Assembleia Geral

1. Compete ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral convocar as reuniões da Assembleia


Geral nos termos estatutários, presidir ao órgão, dirigir os seus trabalhos e desempatar
qualquer votação, dar posse aos membros dos corpos gerentes, rubricar os livros de atas e
assinar as atas das reuniões do órgão a que preside e exercer as demais competências previstas
na lei e no presente Regulamento Interno.

2. Compete ao 1º Secretário auxiliar o Presidente da Mesa, substituí-lo nas suas faltas e


impedimentos, redigir as atas do órgão em alternância com o 2º secretário e ler e assinar as
atas das reuniões do órgão.

3. Compete ao 2º Secretario preparar e ler o expediente, auxiliar os outros membros da Mesa,


ler e redigir as atas das reuniões do órgão em alternância com o 1º secretário e assiná-las.

Artigo 28º

Convocatória da Assembleia Geral

A convocatória é feita por meio de correio eletrónico expedido para cada associado para o
endereço eletrónico, ou no caso de inexistência de endereço eletrónico, por aviso postal e
deverá ser afixada na sede e noutros locais de acesso público, dela constando
obrigatoriamente o dia, a hora, o local e a ordem de trabalhos.

Artigo 29º

Representação dos Associados

1. Os associados podem fazer-se representar por outros sócios nas reuniões da Assembleia
Geral em caso de comprovada impossibilidade de comparência à reunião, mediante carta
dirigida ao presidente da mesa, com a assinatura igual à que consta de documento de
identificação válido.

2. Cada sócio não poderá representar mais de um associado.

3. É admitido o voto por correspondência sob condição do seu sentido ser expressamente
indicado em relação ao ponto ou pontos da ordem de trabalhos e a assinatura do associado se
encontrar conforme à que consta de documento de identificação válido.

SECÇÃO III
Da Direção
Artigo 30º

Designação

A Direção é o órgão executivo do Centro de Vida Autónoma dos Açores.

Artigo 31º

Composição

1. A Direção do Centro de Vida Autónoma dos Açores é constituída por um número ímpar de
membros, no mínimo de cinco, dos quais: um presidente, um vice-presidente, um secretário,
um tesoureiro e um vogal.

2. Haverá simultaneamente uma lista de suplentes que se tornarão efetivos à medida que se
derem vagas e pela ordem em que tiverem sido eleitos, em número nunca inferior a metade
dos efectivos.

3. No caso de vacatura do cargo do presidente será o mesmo preenchido pelo vice-presidente


e este substituído por um suplente.

4. Os suplentes poderão assistir às reuniões da Direção, mas sem direito a voto.

Artigo 32º

Competências do Presidente da Direção

Compete ao Presidente da Direção:

A) Superintender na administração do Centro de Vida Autónoma dos Açores, orientando


e fiscalizando os respetivos pelouros e serviços, e, sem prejuízo para a associação,
delegar parte da presente competência em qualquer outro membro do órgão;

B) Convocar e presidir as reuniões da Direção, dirigindo os respetivos trabalhos;

C) Representar o Centro de Vida Autónoma dos Açores em juízo ou fora dele;

D) Assinar e rubricar os termos de abertura e encerramento, e rubricar o livro de atas da


Direção;

E) Despachar os assuntos normais de expediente e outros que careçam de solução


urgente, sujeitando estes últimos à confirmação da Direção na primeira reunião
subsequente.

Artigo 33º

Competências do Vice-Presidente da Direção

Compete ao vice-presidente coadjuvar o presidente no exercício das suas atribuições e


substituí-lo nas suas ausências e impedimentos.
Artigo 34º

Competências do Secretário da Direção

Compete ao secretário:

A) Lavrar as atas das reuniões da Direção e superintender nos serviços de expediente;

B) Preparar a agenda de trabalhos para as reuniões da Direção organizando os processos

dos assuntos a serem tratados;

C) Superintender nos serviços de secretaria.

Artigo 35º

Competências do Tesoureiro da Direção

Compete ao tesoureiro:

A) Receber e guardar os valores da associação;

B) Promover a escrituração de todos os livros de receita e de despesa;

C) Assinar as autorizações de pagamento e as guias de receitas juntamente com o


presidente;

D) Apresentar mensalmente à Direção o balancete em que se discriminarão as receitas e


despesas do mês anterior;

E) Superintender nos serviços de contabilidade e tesouraria.

Artigo 36º

Competências do Vogal da Direção

Compete ao vogal coadjuvar os restantes membros da Direção nas respetivas atribuições e


exercer as funções que a Direção lhe atribuir.

Artigo 37º

Representação

A associação será representada em juízo pela Direção e fora dele por qualquer membro da
Direção ou por qualquer elemento, quando seja o caso e a Direção delegue a representação.

SECÇÃO IV

Do Conselho Fiscal
Artigo 38º

Composição do Conselho Fiscal

1. O Conselho Fiscal é composto por três membros, dos quais: um presidente, um vice-
presidente e um secretário.

2. Haverá simultaneamente suplentes, em número nunca inferior a metade, que se tornarão


efetivos à medida que se derem vagas e pela ordem em que tiverem sido eleitos.

3. No caso da vacatura do cargo de presidente, será o mesmo preenchido pelo vice-presidente


e este por um suplente.

Artigo 39º

Competências do Conselho Fiscal

Para além das competências do Conselho Fiscal previstas no artigo 31º dos Estatutos, também
compete ao Conselho Fiscal requerer ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral a convocação
extraordinária da Assembleia Geral quando tiver conhecimento de violações do presente
Regulamento Interno e dos Estatutos, de abuso de poder ou de incumprimento por parte da
Mesa da Assembleia Geral.

Artigo 40º

Responsabilidade

O Conselho Fiscal é responsável solidariamente por qualquer omissão ou fraude que encubra
durante o seu exercício.

CAPÍTULO V

DAS DELEGAÇÕES

Artigo 41º

Constituição

A constituição de delegações cabe à Assembleia Geral, sob proposta da Direção. No caso de


existirem insularmente sócios/as isolados/as, poderá a direção nomear um/a delegado/a de
zona com funções similares.

Artigo 42º

Composição e gestão
A Direção nomeará o/a coordenador/a de cada delegação o qual será coadjuvado por dois a
quatro colaboradores/as associados/as por ele/a propostos/as ou recomendados pela direção.

Artigo 43º

Competência

Compete à Delegação insular:

A) Cumprir e fazer cumprir os estatutos e o presente regulamento, assim como as


deliberações da Assembleia Geral e da Direção;

B) Elaborar um programa anual de atividades e divulgá-lo à Direção;

C) Cumprir o programa anual de atividades, deliberando e executando tudo o que for


necessário para o efeito;

D) Elaborar o relatório anual de atividades, as contas e o balanço;

E) Gerir recursos e bens confiados pela Direção para atingir objetivos estabelecidos;

F) Comunicar e confiar à Direção fundos ou donativos angariados para o cumprimento


dos objetivos propostos;

G) Representar legalmente a Delegação.

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