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LISTA DE DECOREBAS: CIRURGIA
TRAUMA
ESTIMATIVA DE PERDA VOLÊMICA
*A maioria dos pacientes alcançam a estabilidade sem a necessidade de hemoderivados.
**Muitas vezes indica-se adotar protocolo de transfusão maciça.
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
PONTUAÇÃO NA ECG TCE
13–15 LEVE.
9–12 MODERADO.
≤8 GRAVE.
ECG-P
ECG-P
Escala de coma de Glasgow P = ECG — resposta pupilar.
REAÇÃO PUPILAR AO ESTÍMULO LUMINOSO PONTUAÇÃO
Ambas as pupilas reagem. 0
Somente uma pupila reagente. 1
Nenhuma reação. 2
RISCO CIRÚRGICO
ASA
ÍNDICE CARDÍACO REVISADO
MARCADORES CLÍNICOS DE RISCO (ÍNDICE CARDÍACO REVISADO)
Esses fatores podem ou não indicar solicitação de História de doença cardíaca isquêmica.
novos exames complementares ou intervenções
antes da cirurgia eletiva. História de doença cerebrovascular.
História de IC prévia ou compensada.
Diabetes mellitus (insulinodependente).
Insuficiência renal (creatinina pré-operatória > 2,0 mg/dl).
Cirurgia de alto risco.
ANESTESIOLOGIA
MALLAMPATI
CLASSIFICAÇÃO DE MALLAMPATI (INFERE GRAU DE DIFICULDADE EM ALINHAR OS EIXOS ORAIS, FARÍNGEOS E TRAQUEAIS NA INTUBAÇÃO)
I Palato duro, palato mole, úvula, fauces, pilares.
II Palato duro, palato mole, úvula, fauces.
III Palato duro, palato mole, base da úvula.
IV Palato duro.
CORMACK-LEHANE
CLASSIFICAÇÃO DE CORMACK-LEHANE (QUE AVALIA O PACIENTE ATRAVÉS DA LARINGOSCOPIA)
Grau I Glote bem visível.
Grau II Somente a parte posterior da glote é visualizada.
Grau III Somente a epiglote pode ser visualizada — nenhuma porção da glote é visível.
Grau IV Nem a epiglote nem a glote podem ser visualizadas.
ESÔFAGO
MASCARENHAS E REZENDE — ACALÁSIA
CLASSIFICAÇÃO DE MASCARENHAS
Grau Dilatação
I Até 4 cm.
II De 4 a 7 cm.
III De 7 a 10 cm.
IV Maior que 10 cm.
CLASSIFICAÇÃO POR GRUPOS DE REZENDE E MOREIRA
Grupo I Esôfago de calibre aparentemente normal ao exame radiológico. Trânsito lento com pequena retenção de contraste.
Grupo II Esôfago com pequeno e moderado aumento de calibre. Retenção apreciável de contraste. Observam-se com frequência
ondas terciárias associadas ou não à hipertonia do esôfago inferior.
Grupo III Esôfago com grande aumento de calibre. Hipotonia do esôfago inferior. Atividade motora reduzida ou inaparente. Grande
retenção do meio de contraste.
Grupo IV Dolicomegaesôfago. Grande retenção, atônico, alongado dobrando-se sobre a cúpula diafragmática.
GASTROENTEROLOGIA
BORMANN
FORREST
CLASSIFICAÇÃO DE FORREST RISCO DE SANGRAMENTO
Forrest I (hemorragia ativa).
Ia (sangramento arterial em jato). 90% (ALTO)
Ib (sangramento lento, "babando").
Forrest II (sinais de hemorragia recente).
50% (ALTO)
IIa (vaso visível não sangrante).
30% (INTERMEDIÁRIO)
IIb (coágulo aderido).
10% (BAIXO)
IIc (hematina na base da úlcera — black spot).
Forrest III (úlcera com base clara, sem sangramento). < 5% (BAIXO)
HINCHEY
CLASSIFICAÇÃO DE HINCHEY (TENHO QUE SABER!)
Estádio I → abscesso pericólico ou mesentérico.
Estádio II → abscesso pélvico ou à distância.
Estádio III → peritonite purulenta generalizada.
Estádio IV → peritonite fecal generalizada.
ATENÇÃO: mesmo não sendo citado nas principais referências, como o Sabiston, alguns estudos acrescentam um estádio 0 e defendem uma subdivisão do estádio
I em Ia e Ib.
Estádio 0: seria a diverticulite não complicada; Ia: inflamação confinada à região pericólica (fleimão); e Ib: abscesso pericólico.
ALVARADO
ESCALA DE ALVARADO
Dor que migra para FID. 1 ponto
Anorexia. 1 ponto
Náuseas/vômitos. 1 ponto
Dor à palpação em FID. 2 pontos
Descompressão dolorosa em FID. 1 ponto
Temperatura > 37,5ºC. 1 ponto
Leucocitose. 2 pontos
Desvio para esquerda. 1 ponto
Total 10 pontos
Quanto maior for a pontuação, maior a probabilidade do diagnóstico de apendicite aguda.
Pontuação de 0–4 demonstra um baixo risco para apendicite aguda; e a pontuação maior ou igual a 7 demonstra um elevado risco, e a cirurgia deve ser
considerada.
Alguns autores não levam em consideração a presença de desvio no leucograma. Nestes casos, a pontuação máxima passa a ser 9 pontos.
PANCREATITE AGUDA
RANSON
CRITÉRIOS DE RANSON
Pancreatite Biliar
Na admissão hospitalar Dentro de 48 horas da admissão
Idade > 70 anos Queda do hematócrito > 10 pontos*
Leucocitose > 18.000/μl Aumento do BUN > 2 mg/dl
Glicose > 220 mg/dl Cálcio sérico < 8 mg/dl
LDH > 400 U/L Deficit de base > 5 mmol/L
AST > 250 U/L Deficit de fluido estimado > 4 L
PaO2: não disponível*
(*) Fique atento para esse detalhe: na pancreatite de origem biliar, a PaO2 não é avaliada!
Pancreatite Não Biliar
Na admissão hospitalar Dentro de 48 horas da admissão
Idade > 55 anos Queda do hematócrito > 10 pontos*
Leucocitose > 16.000/μl Aumento do BUN > 5mg/dl**
Glicose > 200 mg/dl Cálcio sérico < 8 mg/dl
LDH > 350 U/L PaO2 < 60 mmHg
AST > 250 U/L Deficit de base > 4 mEq/L***
Deficit de fluido estimado > 6 L
(*) Após reposição volêmica com solução cristaloide e na ausência de transfusão.
(**) BUN é o termo inglês para "nitrogênio ureico sanguíneo". Para converter em ureia, basta multiplicarmos por 2,14.
(***) Excesso de base mais negativo do que -4 mmol/L.
BISAP
BUN > 25.
Rebaixamento do nível de consciência (Impaired metal status).
SIRS.
Idade > 60 (Age).
Derrame pleural na radiografia (Pleural effusion).
BALTAZAR
CARCINOMA HEPATOCELULAR
CRITÉRIOS DE BARCELONA
CRITÉRIOS DE BARCELONA PARA DIAGNÓSTICO DE HEPATOCARCINOMA EM FÍGADO CIRRÓTICO
➤ Tumores entre 1–2 cm: costuma ser necessária a biópsia guiada, pois o diagnóstico por exames de imagem não é seguro e a dosagem de AFP está negativa.
➤ Tumor ≥ 2 cm: imagem característica (hipervascularização arterial — fenômeno de wash-out) por duas técnicas radiológicas diferentes (USG, TC, RM,
arteriografia) ou achado radiológico em paciente com AFP ≥ 400 ng/ml.
Obs.:
1) Nos tumores < 1 cm, o diagnóstico é tão difícil que se recomenda acompanhar a lesão com USG de 3/3 meses até que a lesão alcance 1 cm;
2) Por conta do risco de sangramento e disseminação tumoral, a maioria dos centros evita a biópsia e parte para o tratamento cirúrgico apenas com base no
exame de imagem.
CLASSIFICAÇÃO DE TODANI
CLASSIFICAÇÃO DE TODANI
Tipo I: dilatação da árvore extrabiliar (mais comum: 50–80% dos casos). Subclassificada de acordo com a forma do segmento acometido: tipo IA — dilatação
cística; tipo IB — dilatação segmentar focal; tipo IC — dilatação fusiforme.
Tipo II: dilatação diverticular (divertículo verdadeiro do colédoco, proximal ao duodeno — mais raro).
Tipo III: dilatação cística da porção intraduodenal do colédoco (coledococele — divertículo abaulando a parede do duodeno).
Tipo IVa: múltiplos cistos da via biliar extra-hepática e intra-hepática (segundo mais comum: 35% dos casos).
Tipo V: doença de Caroli (múltiplos cistos intra-hepáticos, com ou sem fibrose portal) — menos de 10% dos casos.
TUMOR DE KLATSKIN
TUMOR DE KLATSKIN – CLASSIFICAÇÃO DE BISMUTH-CORLETTE
Tipo I: acomete só o hepático comum.
Tipo II: acomete a bifurcação.
Tratamento: ressecção "em bloco" dos ductos biliares extra-hepáticos + colecistectomia + linfadenectomia regional + hepaticojejunostomia em Y de Roux. Os
tumores tipo II podem necessitar de lobectomia hepática.
Tipo III: invade o hepático direito (IIIa) ou o esquerdo (IIIb).
Tratamento: tipo II + lobectomia hepática (direita ou esquerda) sempre.
Tipo IV: invade tanto o hepático direito quanto o esquerdo.
Tratamento: tradicionalmente irressecável. Pode ser ressecável em centros especializados com conduta agressiva (lobectomia + ressecção de veia porta).
QUEIMADURA
ÁREA QUEIMADA — REGRA DOS 9
PARKLAND
PARKLAND
4 x P (kg) x SCQ (%) → volume (RL) nas primeiras 24 horas, sendo 50% nas primeiras 8 horas e o restante nas demais.
Atenção, pois algumas referências, como o Scwhartz, indicam que Parkland seria: 2–4 x P (Kg) x SCQ.
FÓRMULAS DE REPOSIÇÃO ATLS 10ª EDIÇÃO
PROCTOLOGIA
CLASSIFICAÇÃO HEMORROIDAS INTERNAS
LEI DE GOODSALL-SALMON
Prediz a origem da fístula e seu trajeto de acordo com seu orifício de saída (bom para planejamento cirúrgico): fístula com orifício externo anterior tem trajeto mais
radial e entra na cripta mais próxima, enquanto a fístula com orifício de saída posterior tem trajeto mais curvo até atingir a linha mediana posterior.
*Cuidado com um detalhe: naquelas fístulas com mais de 3 cm, o trajeto pode ser complexo e por isso elas podem não obedecer a regra.
VASCULAR
CLASSIFICAÇÃO DEBAKEY E STANFORD
NUTRIÇÃO
IMC
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) – KG/M2
< 18,5 Subnutrido.
18,5–24,9 Peso ideal.
25–29,9 Sobrepeso.
30–34,9 Obesidade grau I.
35,0–39,9 Obesidade grau II.
= 40 Obesidade grau III (obesidade mórbida).
FÓRMULA DE HARRIS-BENEDICT
FÓRMULA DE HARRIS-BENEDICT (GASTO ENERGÉTICO BASAL)
Homem (kcal/dia): 66,5 + (13,7 x peso em kg) + (5 x altura em cm) — (6,8 x idade).
Mulher (kcal/dia): 665,1 + (9,6 x peso em kg) + (1,8 x altura em cm) — (4,7 x idade).
Como os pacientes cirúrgicos geralmente enfrentam distúrbios fisiológicos e estresses, a multiplicação por um fator de estresse é geralmente necessária:
1- Para cirurgias eletivas pequenas e grandes: 1,1 e 1,2, respectivamente;
2- Para traumas: 1,35;
3- Para infecção leve, moderada e grave: 1,1; 1,5 e 1,8, respectivamente.
ORTOPEDIA
CLASSIFICAÇÃO DE GUSTILO
CLASSIFICAÇÃO DE GUSTILO-ANDERSON
I < 1 cm, mínima contaminação, fratura óssea simples → fechamento primário (na 1a cirurgia).
II 1 a 10cm, contaminação moderada → geralmente, fechamento secundário (deixa ferida aberta).
III > 10cm, contaminação alta, extensa lesão de partes moles.
IIIA: cobertura óssea adequada → fechamento secundário.
IIIB: sem cobertura óssea → fechamento secundário.
IIIC: lesão arterial necessitando de reparo cirúrgico → fechamento secundário.
Obs.: fraturas segmentares, em ambiente rural, por PAF, e de alta energia são classificadas como grau III, independentemente do tamanho.
HÉRNIAS
CLASSIFICAÇÃO DE NYHUS
PLÁSTICA
CLASSIFICAÇÃO DE SHEA — CENTRO NACIONAL AMERICANO PARA AS ÚLCERAS DE PRESSÃO
*Tipos I e II são os mais comuns.