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Protocolos Ortopedia Na Fisioterapia

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PROTOCOLOS

Ortopedia

Protocolos de Fisioterapia Ortopédica, uma coleção


abrangente e estruturada de diretrizes que visam
facilitar e otimizar o atendimento a pacientes com
condições ortopédicas.
Nosso objetivo é proporcionar aos fisioterapeutas
as ferramentas necessárias para oferecer
tratamentos personalizados, eficazes e baseados
em evidências. Com uma abordagem integrada e
cientificamente fundamentada, nossos protocolos
foram desenvolvidos para atender a uma variedade
de condições ortopédicas, desde lesões agudas até
condições crônicas.

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Protocolo de
Reabilitação para Dor Cervical pág. 3

Protocolo de Reabilitação para Dor Lateral no


pág. 7
Cotovelo (Epicondilite Lateral)

Protocolo de Reabilitação para Epicondilite Medial pág. 11

Protocolo de Reabilitação para Fascite Plantar pág. 14

Protocolo de Reabilitação para Fratura Distal de pág. 17


Rádio (DRF)

Protocolo Fisioterapêutico para Reabilitação de


pág. 20
Instabilidade Crônica do Tornozelo

Protocolo de Reabilitação para Lesão de Isquiotibiais pág. 23

Protocolo Fisioterapêutico para Reabilitação de


pág. 26
Osteoartrose de Joelho – Fusão e Adaptação
SUMÁRIO

Protocolo Fisioterapêutico para Reabilitação de pág. 30


Osteoartrose de Quadril

Protocolo Ampliado de Prevenção de Lesões do


Ligamento Cruzado Anterior (LCA) pág. 35

Protocolo de Reabilitação e Prevenção para Fratura pág. 39


de Quadril em Idosos

Protocolo de Exercícios para Prevenção de Quedas pág. 43


em Idosos

Protocolo de Orientação: Fatores Silenciosos que pág. 47


Causam Quedas em Idosos

Protocolo de Prevenção de Quedas para Idosos


pág. 52
Acamados

Introdução ao Protocolo de Prevenção de Quedas


Relacionado à Incontinência Urinária em Idosos pág. 56

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Protocolo de
Reabilitação para Dor Cervical

Objetivo Geral: Promover o alívio da dor cervical e


melhorar a mobilidade, força e estabilidade da coluna
cervical, torácica e complexo do ombro. O protocolo é
estruturado em quatro fases, permitindo uma progressão
segura e adaptada ao longo de oito semanas.

Estrutura do Protocolo:
Fase 1: Controle de Dor e Mobilidade Inicial (Semanas 1 a
2)
Objetivo: Reduzir a dor e promover mobilidade suave na
coluna cervical e torácica, bem como no complexo do
ombro.
Exercícios:
CERVICAL

Mobilização Passiva Cervical Suave: Realizar


movimentos passivos de rotação e flexão para
promover alívio da dor. 3 séries de 10 repetições
por lado.
Treino de Flexibilidade para o Trapézio e
Levantador da Escápula: Manter a posição por 20
segundos em 3 séries para aliviar tensão muscular.
Flexão e Extensão Cervical Leves: Movimentos com
amplitude confortável para reduzir rigidez. 3 séries
de 10 repetições.
Mobilização Torácica em Posição de Gato e Camelo:
Em posição quadrúpede, realizar extensão e flexão
da coluna torácica. 3 séries de 10 repetições.
Ponte de Glúteos com Mobilização Escapular: Em
decúbito dorsal, elevar os quadris e mobilizar
levemente as escápulas. 3 séries de 12 repetições.
Deslizamento Neural do Nervo Mediano:
Alongamento do braço para alívio de tensão neural.
3 séries de 5 repetições.

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Fase 2: Mobilidade Ativa e Fortalecimento Leve (Semanas 3 a 4)
Objetivo: Aumentar a amplitude de movimento e introduzir
fortalecimento leve, incluindo mobilidade torácica e do complexo do
ombro.
Exercícios:
Mobilizações Ativas Cervicais e Torácicas com Resistência Leve:
Movimentos de rotação e inclinação contra resistência leve. 3
séries de 10 repetições por lado.
Fortalecimento Cervical com Faixa Elástica: Executar rotação e
flexão lateral com resistência. 3 séries de 10 repetições de cada
lado.
Extensão Torácica e Mobilização Escapular em Posição Sentada:
Realizar extensão com adução das escápulas, fortalecendo o
trapézio inferior. 3 séries de 12 repetições.
Elevação de Ombros com Faixa Elástica: Para fortalecimento dos
músculos superiores do trapézio e romboides. 3 séries de 12
repetições.
Alongamento e Mobilidade de Peitoral: Em pé ou sentado, abrir os
braços e esticar o peitoral por 20 segundos. 3 séries.
Ponte com Elevação Alternada das Pernas: Em decúbito dorsal,
manter a estabilidade enquanto eleva alternadamente as pernas. 3
séries de 10 repetições.
Fase 3: Fortalecimento Moderado e Controle de Mobilidade (Semanas 5
a 6)
Objetivo: Melhorar o controle motor e fortalecer os músculos
estabilizadores do pescoço, coluna torácica e ombros.
Exercícios:
Exercícios de Mobilidade Torácica com Carga Leve: Movimentos
de flexão, rotação e inclinação torácica com resistência leve. 3
séries de 10 repetições.
Exercícios de “Criação de Duplo Queixo” com Resistência Leve:
Para fortalecimento isométrico do pescoço. Manter por 10
segundos em 3 séries de 10.
Fortalecimento de Rotadores Externos e Internos do Ombro com
Faixa Elástica: Executar rotações para fortalecer o manguito
rotador. 3 séries de 12 repetições para cada lado.
Ponte de Glúteos com Elevação Alternada dos Braços: Com
quadris elevados, alternar a elevação dos braços. 3 séries de 10
repetições por braço.
Prancha com Mobilização Cervical e Torácica: Em posição de
prancha, realizar movimentos suaves de extensão e flexão
cervical. 3 séries de 10 repetições.

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Mobilidade de Ombros e Peitoral com Rolo de Espuma: Deitado sobre
um rolo de espuma, abrir e fechar os braços, realizando uma
mobilização torácica e peitoral. 3 séries de 15 repetições.

Fase 4: Fortalecimento Funcional Avançado e Mobilidade Completa


(Semanas 7 a 8)
Objetivo: Fortalecer a musculatura funcional com foco em resistência,
equilíbrio e coordenação para atividades do dia a dia.
Exercícios:
Agachamento com Estabilidade Cervical e Mobilização Torácica:
Manter o pescoço alinhado e realizar a extensão torácica durante o
movimento. 3 séries de 10 repetições.
Caminhada com Rotação Torácica e Resistência: Realizar
caminhada lateral ou para frente, enquanto se executa a rotação
torácica com uma faixa elástica presa à cintura. 3 séries de 10
repetições.
Prancha Dinâmica com Flexão e Extensão de Tronco: Com base
instável, realizar flexões e extensões suaves para fortalecer o core
e a coluna. 3 séries de 12 repetições.
Exercícios de Propulsão de Ombros e Escápulas: Em posição de
prancha, realizar movimentos de protrusão e retração escapular. 3
séries de 10 repetições.
Caminhada Lateral com Resistência para Estabilização do Core e
Cervical: Com faixa elástica ao redor da cintura, realizar
caminhada lateral controlada. 3 séries de 10 metros.
Agachamento com Deslocamento Lateral e Mobilização Cervical:
Realizar agachamento com deslocamento lateral, alternando com
movimentos de inclinação cervical. 3 séries de 8-10 repetições.
Caminhada sobre Linha com Elevação de Joelhos: Caminhar em
linha reta, elevando os joelhos e mantendo a estabilidade do core
e cervical. 3 séries de 15 metros.
Prancha com Elevação Alternada de Braços e Pernas: Manter
estabilidade e controlar a elevação de membros opostos. 3 séries
de 10 repetições por lado.

Considerações sobre Evidências e Recomendações


Para cada exercício e intervenção, o protocolo considera níveis de
evidência baseados nas diretrizes para dor cervical, conforme segue:
Nível A: Recomendado com alta evidência, onde exercícios de
mobilização e estabilização têm forte suporte de eficácia para aliviar
a dor e melhorar a função. Esta recomendação deve ser aplicada
especialmente nas primeiras fases do protocolo para garantir alívio
da dor e retorno funcional precoce.

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Nível B: Recomendado com evidência moderada, aplicável a
exercícios de fortalecimento leve e progressões de mobilidade para
ombros e coluna torácica. Esta fase favorece a melhora gradual de
força e amplitude, com exercícios de baixa carga e resistência
moderada.
Nível C: Evidência limitada, aplicável principalmente a práticas
alternativas, como mobilizações articulares leves, indicadas para
casos específicos onde o paciente apresenta sensibilidade elevada.
Utiliza-se nas fases iniciais para reduzir a dor e aumentar a
tolerância à mobilização leve.

Referência
CHILDS, John D.; CLELAND, Joshua A.; ELLIS, Alan R. Neck pain: Clinical
Practice Guidelines linked to the International Classification of
Functioning, Disability, and Health from the Orthopaedic Section of the
American Physical Therapy Association. Journal of Orthopaedic & Sports
Physical Therapy, 2008.

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Protocolo de Reabilitação para Dor
Lateral no Cotovelo (Epicondilite Lateral)
EPICONDILITE LATERAL Versão Ampliada

Introdução
A epicondilite lateral, conhecida como "cotovelo de
tenista," é uma condição dolorosa resultante do uso
excessivo do músculo extensor radial curto do carpo
(ECRB). Este protocolo estruturado em quatro fases visa
reduzir a dor, restaurar a função e fortalecer a
musculatura envolvida, promovendo o retorno seguro às
atividades.

Fase 1: Redução da Dor e Mobilização Inicial


(Semanas 1-2)

Objetivo: Aliviar a dor e mobilizar o cotovelo sem


sobrecarga.
Exercícios Propostos:
Crioterapia: Aplicar gelo por 15-20 minutos, 3-4 vezes
ao dia para reduzir a inflamação.
Mobilização Passiva do Punho:
Movimentos suaves de flexão e extensão do punho:
3 séries de 10-15 repetições.
Rotação circular do punho, para aquecer as
articulações.
Exercícios Isométricos do Punho:
Isometria em extensão: Manter o punho em
extensão contra resistência leve por 5 segundos,
realizando 2 séries de 10 repetições, 2 vezes ao
dia.
Isometria em flexão: Mesmo exercício com o punho
em flexão.
Isometria com pronação/supinação: Manter o
antebraço em pronação ou supinação por 5
segundos.

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Treino de Flexibilidade do Antebraço e Punho:
Treino de flexibilidade dos extensores do punho: Manter a posição de
extensão do punho com leve tensão por 20-30 segundos.
Treino de flexibilidade do complexo do antebraço: Realizar treino de
flexibilidade para os músculos flexores e extensores do antebraço.
Treino de flexibilidade assistido do punho e dedos: Com auxílio de
uma faixa ou outra mão, manter a posição de extensão e flexão por 20
segundos.

Fase 2: Fortalecimento Inicial e Controle Neuromuscular (Semanas 3-4)

Objetivo: Fortalecer levemente os músculos do cotovelo com foco no


controle neuromuscular.
Exercícios Propostos:
Fortalecimento Excêntrico do Punho com Halteres Leves:
Extensão excêntrica do punho: Com halter de 0,5 kg, realizar a
extensão em movimento lento, 3 séries de 10 repetições.
Flexão excêntrica do punho: Seguir o mesmo padrão com movimento
de flexão.
Pronação e Supinação com Halteres Leves: Segurar um halter com o
cotovelo dobrado e realizar movimentos controlados de pronação e
supinação, 2 séries de 10 repetições.
Treino de Flexibilidade do Complexo Extensor:
Flexibilidade do punho com faixa elástica: Manter o punho em
extensão ou flexão com leve resistência por 20-30 segundos.
Treino de flexibilidade do antebraço com bastão: Realizar movimento
controlado de pronação e supinação com auxílio de bastão.
Mobilizações Articulares:
Movimentos leves de flexão e extensão no cotovelo: 2 séries de 10
repetições para ampliar a amplitude.
Mobilização em pronação e supinação assistida.

Fase 3: Fortalecimento Funcional e Progressão de Carga (Semanas 5-8)

Objetivo: Fortalecer os músculos extensores e desenvolver controle


funcional com progressão de carga.
Exercícios Propostos:
Exercícios com Bandas Elásticas:
Extensão do punho com resistência elástica: 3 séries de 15
repetições, aumentando gradualmente a resistência.
Flexão do punho com resistência: Realizar o movimento de flexão
contra uma banda elástica, mantendo controle.
Pronação e supinação com banda elástica: Alternar movimentos de
pronação e supinação com banda presa, 3 séries de 12 repetições.

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Treino de Flexibilidade Progressiva dos Extensores:
Manter o punho em flexão com aumento gradual da resistência, por 20
segundos.
Treino de flexibilidade com extensão de dedos: Puxar levemente cada
dedo para estender o antebraço e o punho.
Flexões Dinâmicas do Punho com Halteres:
Flexão e extensão com halter de 1 kg, 3 séries de 12 repetições.
Extensão com halter em ângulos variados para envolver os músculos
do antebraço.
Exercícios de Coordenação e Controle Neuromuscular com Bola
Terapêutica:
Pressão isométrica com bola de terapia: Apertar a bola mantendo por
5 segundos e repetir.
Controle de propriocepção com rotação: Realizar movimento de
rotação da bola entre as mãos para estimular controle
neuromuscular.
Extensão do punho com bola medicinal pequena: Segurar a bola e
realizar extensão e flexão do punho.

Fase 4: Retorno Gradual à Atividade e Prevenção (Semanas 9-12)

Objetivo: Promover o retorno gradual às atividades diárias com


fortalecimento completo para evitar recidivas.

Exercícios Propostos:
Treino de Flexibilidade com Carga Total:
Treino de flexibilidade com carga leve em fase concêntrica e
excêntrica: Flexão e extensão do punho com maior resistência.
Flexibilidade com bastão para rotação: Segurar um bastão e realizar
movimentos de rotação controlada.
Treino de flexibilidade com resistência total em ambos os punhos.
Exercícios Pliométricos Leves:
Lançamento de bola medicinal contra a parede: Realizar lançamentos
com uma mão para promover controle reativo.
Pliometria com bola pequena: Soltar e pegar uma bola, melhorando
reflexos e controle muscular.
Exercício de toque na parede: Tocar a parede em diferentes alturas
para simular movimento funcional.
Exercícios Funcionais Resistidos:
Simulação de levantar objetos com resistência: Levantar objetos
leves, como sacos de areia.
Movimento funcional de puxada: Puxar a resistência elástica em
ângulos variados para fortalecer a função do antebraço.
Condicionamento do Core e Membros Superiores:

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Prancha com apoio em antebraços: Manter a postura por 20 segundos,
garantindo estabilidade no cotovelo.
Flexões isométricas de cotovelo: Realizar apoio de antebraço e
sustentar.
Prancha lateral com rotação do antebraço para aumentar controle e
força.
Prancha sobre uma bola de exercícios para aumentar o controle
neuromuscular.

Considerações Finais e Níveis de Evidência


Este protocolo oferece uma abordagem progressiva para recuperação de
dor lateral no cotovelo, com foco em fortalecimento excêntrico e
proprioceptivo.
Nível A: Evidência sólida para exercícios excêntricos no manejo de
epicondilite lateral.
Nível B: Evidências para exercícios com bandas elásticas e
flexibilidade.
Nível C: Evidências moderadas para treinamento neuromuscular e
exercícios pliométricos.

Referências
1. Lucado, A. M., et al. (2022). Lateral elbow pain and muscle function
impairments. Journal of Orthopaedic & Sports Physical Therapy.

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Protocolo de Reabilitação para
Epicondilite Medial

EPICONDILITE MEDIAL Introdução


A epicondilite medial, conhecida como "cotovelo de
golfista", é caracterizada por microtraumas e
degeneração nos tendões flexores-pronadores do
cotovelo, geralmente causada por movimentos
repetitivos, como a flexão de punho e pronação do
antebraço. Este protocolo é composto por quatro fases
progressivas com o objetivo de reduzir a dor, restaurar a
função e fortalecer a musculatura envolvida.

Fase 1: Redução da Dor e Mobilização Inicial


(Semanas 1-2)
Objetivo: Aliviar a dor e iniciar a mobilização sem
sobrecarregar a área afetada.

Crioterapia: Aplicar gelo por 15-20 minutos, 3-4 vezes


ao dia.
Mobilização Passiva do Punho e Antebraço:
Movimentos suaves de flexão e extensão do punho e
pronação/supinação do antebraço. Realizar 3 séries
de 10-15 repetições, 1 vez ao dia.
Exercícios Isométricos do Punho e Antebraço: Manter
o punho em posição neutra ou de extensão com
resistência leve por 5 segundos. Realizar 2 séries de
10 repetições, 2 vezes ao dia.
Treino de Flexibilidade dos Flexores e Pronadores do
Antebraço: Manter a posição de alongamento dos
flexores do punho por 20-30 segundos. Repetir 2 vezes
ao dia.
Exemplo Adicional: Mobilização Articular — leve
tração e deslizamento articular do punho para
promover a mobilidade articular e reduzir o
desconforto.

Fase 2: Fortalecimento Inicial e Controle


Neuromuscular
(Semanas 3-4)
Objetivo: Iniciar o fortalecimento e o controle
neuromuscular dos músculos envolvidos.

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Fortalecimento Excêntrico do Punho com Halteres: Usar halteres leves
(0,5 a 1 kg) para extensão do punho em movimento excêntrico.
Realizar 3 séries de 10 repetições, 3 vezes por semana.
Pronação e Supinação com Halteres Leves: Movimentos controlados de
pronação e supinação. Realizar 2 séries de 10 repetições para cada
lado.
Treino de Flexibilidade com Bandas Elásticas: Aplicar leve resistência
elástica ao alongamento dos flexores do punho para promover
mobilidade e flexibilidade. Manter por 20-30 segundos.
Mobilizações Articulares Progressivas: Movimentos leves de
mobilização na articulação do cotovelo para ampliar a amplitude de
movimento sem dor.
Exemplo Adicional: Pronação e Supinação com Martelo ou Halteres —
realizar movimentos controlados com aumento gradual da carga para
fortalecer flexores-pronadores.

Fase 3: Fortalecimento Funcional e Progressão de Carga


(Semanas 5-8)
Objetivo: Fortalecer a musculatura de forma mais funcional, preparando
para o retorno gradual às atividades.
Extensão do Punho com Bandas Elásticas Resistivas: Realizar
extensão do punho com resistência elástica, aumentando a carga
conforme a evolução. Realizar 3 séries de 15 repetições.
Flexibilidade Progressiva dos Flexores com Resistência: Aumentar
gradualmente a resistência ao alongamento dos flexores, mantendo
cada posição por 20 segundos.
Flexão e Extensão do Punho com Halteres: Realizar movimentos de
flexão e extensão com halteres leves, aumentando gradualmente o
peso. Realizar 3 séries de 12 repetições.
Exercícios de Coordenação com Bola Terapêutica: Movimentos com
bola terapêutica para trabalhar coordenação e propriocepção.
Exemplo Adicional: Exercícios Funcionais com Halteres e Faixas
Resistivas — simular atividades cotidianas, como segurar objetos,
aumentando a força.

Fase 4: Retorno Gradual à Atividade e Prevenção (Semanas 9-12)


Objetivo: Retornar de forma segura às atividades diárias, com foco em
prevenir novas lesões.
Treino de Flexibilidade com Carga Total: Aumentar gradualmente a
carga na flexibilidade dos flexores-pronadores, com ênfase em
treinos concêntricos e excêntricos.
Exercícios Pliométricos Leves: Realizar movimentos reativos, como
lançar e pegar uma bola leve contra a parede.

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Exercícios Funcionais Resistidos: Simular atividades funcionais,
como levantamento de objetos com aumento gradual de peso, 3 séries
de 12 repetições.
Fortalecimento de Core e Estabilização de Membros Superiores:
Pranchas e flexões isométricas para estabilização do core e proteção
do cotovelo.
Exemplo Adicional: Exercícios de Pegada com Bola e Elásticos — para
fortalecer a pegada e melhorar a resistência dos flexores, mantendo a
prevenção de recidiva.

Níveis de Evidência

Nível A: Fortalecimento excêntrico do punho e exercícios funcionais com


pesos e elásticos são altamente recomendados para a reabilitação da
epicondilite medial.
Nível B: Exercícios de mobilidade articular e treino de flexibilidade com
bandas elásticas possuem evidências moderadas de eficácia no alívio da
dor e melhora funcional.
Nível C: Mobilizações articulares e treinos de propriocepção e
coordenação têm evidências limitadas, mas são recomendados como
complementos para a prevenção.

Referências
Amin, N. H., Kumar, N. S., & Schickendantz, M. S. (2015). Medial
Epicondylitis: Evaluation and Management. Journal of the American
Academy of Orthopaedic Surgeons, 23(6), 348-355.
Hegmann, K. T., et al. (2013). ACOEM Practice Guidelines: Elbow
Disorders. Journal of Occupational and Environmental Medicine,
55(11), 1365-1371.

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Protocolo de Reabilitação para Fascite
Plantar

Objetivo: Desenvolver um plano progressivo de


reabilitação para tratar fascite plantar, com foco em
aliviar a dor, melhorar a função e prevenir recorrências.
O protocolo inclui exercícios de fortalecimento,
mobilidade, equilíbrio e técnicas de terapia manual.

Considerações Gerais:
Duração das fases: Cada fase pode durar de 2 a 4
semanas, dependendo da resposta e evolução do
FASCITE PLANTAR

paciente.
Frequência dos atendimentos: 2 a 3 vezes por semana.
Exercícios para realizar sozinho: 15 a 30 minutos
diários, com exercícios simples de mobilidade e
fortalecimento.
Treinos: Alternar entre exercícios monoarticulares e
pluriarticulares, com foco em fortalecer os músculos
intrínsecos do pé e estabilizar o tornozelo.
Fase 1 (Semana 1 a 2): Controle da Dor e Mobilidade
Inicial
Objetivo: Reduzir a dor e iniciar a ativação dos músculos
responsáveis pela sustentação do arco plantar e
tornozelo.
Intervenções:
Terapia Manual: Mobilizações articulares e liberação
de fáscia plantar para reduzir a rigidez e melhorar a
função.
Treino de Flexibilidade:
Alongamento da panturrilha com faixa elástica: 3
séries de 30 segundos.
Alongamento plantar com toalha: 3 séries de 30
segundos.
Exercícios de Mobilidade:
Flexão plantar e dorsal em pé: 3 séries de 10
repetições.
Rotação do tornozelo: 3 séries de 10 círculos em
cada direção.
Fortalecimento:
Elevação de calcanhar em ambos os pés: 3 séries
de 10 repetições.
Inversão e eversão do pé com faixa elástica: 3
séries de 10 repetições.

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Equilíbrio e Propriocepção:
-Apoio bipodal em superfície estável: 3 séries de 30 segundos.

Modalidades Físicas:
Laser de Baixa Intensidade (LLLT):
- Dose de 2 J/ponto com laser de 904 nm ou 4 J/ponto com laser de
780 a 860 nm, aplicado 3 vezes por semana durante 3 semanas para alívio
da dor a curto prazonoforese**:
- Fonoforese com cetoprofeno pode ser aplicada para alívio da dor,
sendo utilizada como tratamento complementar .

Fana 3 a 6): Fortalecimento e Estabilidade Inicial


Objetivo: Progredir o fortalecimento muscular e iniciar exercícios
funcionais, além de continuar com as técnicas de manejo da dor.
Intervenções:
Terapia Manual: Continuação das técnicas de mobilização e liberação
miofascial.
Treino de Flexibilidade:
Alongamento da panturrilha e fáscia plantar: 3 séries de 30
segundos.
Fortalecimento:
Elevação de calcanhar unilateral: 3 séries de 10 repetições.
Ponte com elevação de panturrilha: 3 séries de 10 repetições.
Caminhada lateral com miniband: 3 séries de 10 passos em cada
direção.
Equilíbrio e Propriocepção:
Apoio unipodal com olhos abertos em base estável: 3 séries de 30
segundos.
Modalidades Físicas:
Laser de Baixa Intensidade (LLLT): Manter protocolo da Fase 1, com
aplicações 2 a 3 vezes por semana.
Fonoforese: Continuar conforme necessidade clínica, sempre
combinada com outras modalidades.

Fase 3 (Semana 7 a 10): Fortalecimento Avançado e Função Total


Objetivo: Aumentar a resistência, promover a estabilidade funcional e
preparar o paciente para atividades mais exigentes.
Intervenções:
Terapia Manual: Manutenção das técnicas de mobilização para
otimizar a função.
Treino de Flexibilidade:
Manter alongamentos da panturrilha e fáscia plantar: 3 séries de 30
segundos.

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Fortalecimento:
- Elevação de calcanhar em degrau: 3 séries de 10 repetições.
- Agachamento unipodal: 3 séries de 10 repetições.
- Caminhada na ponta dos pés: 3 séries de 15 passos.
Equilíbrio e Propriocepção:
- Apoio unipodal em base instável (disco de equilíbrio): 3 séries de
30 segundos.

Modalidades Físicas:
Eletroterapia: A eletroterapia pode ser utilizada como um tratamento
complementar, sendo recomendada a iontoforese ou corrente
interferencial de forma temporária para alívio da dor, quando os
exercícios ainda não são totalmente eficazes .

Fase 4 (Se14): Retorno Completo à Funcionalidade

Objetivo: Alcançar a funcionalidade completa, preparando o paciente


para atividades cotidianas e esportivas, se aplicável.
Intervenções:
Treino de Flexibilidade:
Manutenção dos alongamentos da panturrilha e fáscia plantar.
Fortalecimento:
Step-up com elevação de panturrilha: 3 séries de 10 repetições.
Agachamento com miniband ao redor dos tornozelos: 3 séries de 10
repetições.
Saltos com uma perna: 3 séries de 10 repetições.
Equilíbrio e Propriocepção:
Pulos alternados em superfícies instáveis: 3 séries de 10
repetições.

Modalidades Físicas:
Eletroterapia: Uso limitado como segunda linha de tratamento.
Laser de Baixa Intensidade (LLLT): Interromper após 3 semanas de
tratamento, se a dor estiver controlada.
Conclusão:
As recomendações principais para o tratamento da fascite plantar
incluem o uso de exercícios terapêuticos, especialmente alongamentos
da fáscia plantar e panturrilha, e fortalecimento dos músculos do pé e
tornozelo. Modalidades como eletroterapia, fonoforese e laser de baixa
intensidade apresentam menor nível de evidência (C e D) para o
tratamento a longo prazo, sendo mais indicadas para alívio temporário
da dor. O LLLT possui um nível de evidência B, mostrando pequenos
efeitos de curto prazo .
Referências KOC, N - plantar fasciitis revision 2023**. Journal of
Orthopaedic & Sports Physical Therapy, v. 53, p. 123-150, 2023.

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Protocolo de Reabilitação para Fratura
Distal de Rádio (DRF)
FRATURA DISTAL DE RÁDIO Fase 1: Mobilização Protetora Inicial (Até 6 semanas)

Objetivo: Permitir a cicatrização óssea e iniciar a


ativação funcional leve, com foco no controle do edema e
manutenção da mobilidade das articulações adjacentes.

Recomendações de Exercícios:
Mobilização Ativa dos Dedos: Flexão e extensão
completa dos dedos.
Dose: 10 repetições, 3 vezes ao dia.
Intensidade: Movimentos leves, sem carga.
Mobilização do Cotovelo e Ombro: Ativação leve com
exercícios de flexão, extensão e rotação.
Dose: 10-15 repetições, 3 séries por dia.
Intensidade: Movimentos ativos, sem resistência.
Controle de Edema:
Método: Elevação do membro, uso de bandagens
compressivas leves (luvas de compressão ou
bandagens elásticas de baixa tensão).
Frequência: Elevação durante o repouso e
utilização de compressão diariamente.
Agentes Físicos:
Frio (Crioterapia): Para controle de dor e edema.
Dose: Aplicação de compressas frias por 15-20
minutos, 3 vezes ao dia.
Evidência: Nível B.

Fase 2: Mobilização do Punho (Após 4 a 6 semanas, com


cicatrização confirmada)
Objetivo: Restaurar gradualmente a mobilidade e iniciar
fortalecimento leve, sem sobrecarregar a articulação.
Recomendações de Exercícios:
Mobilização Passiva e Ativa do Punho: Flexão,
extensão, desvios radial e ulnar.
Dose: 10 repetições de cada movimento, 2 a 3 vezes
ao dia.
Intensidade: Sem carga ou com cargas leves (faixas
elásticas de resistência baixa).

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- Fortalecimento Isométrico: Preensão leve com bolas de tênis ou
toalhas.
- Dose: 3 séries de 10 repetições, 2 vezes ao dia.
- Intensidade: Preensão submáxima, sem dor.
Alongamento para Mobilidade: Alongamento passivo dos músculos
flexores e extensores do punho.
- Dose: 3 séries de 30 segundos de alongamento, 2 vezes ao
dia.
- Intensidade: Alongamento leve, sem dor.
Agentes Físicos:
- Calor (Termoterapia): Aplicação de calor para promover a
mobilidade e aliviar a rigidez.
- Dose: 15-20 minutos de calor úmido (toalhas quentes), 2
vezes ao dia.
- Evidência: Nível B.

Fase 3: Fortalecimento Progressivo e Reabilitação Funcional


(6 a 8 semanas)
Objetivo: Melhorar a força e a função do punho, preparando o paciente
para o retorno às atividades diárias.

Recomendações de Exercícios:
Fortalecimento com Faixas Elásticas: Extensores e flexores do punho
com faixas elásticas de resistência média.
Dose: 3 séries de 10 a 12 repetições, 2 a 3 vezes por semana.
Intensidade: Aumentar gradualmente a resistência, conforme
tolerado.
Preensão Dinâmica: Exércicios com massinha de modelar,
aumentando progressivamente a resistência.
Dose: 3 séries de 12 a 15 repetições, 2 vezes ao dia.
Intensidade: Progressão gradual de resistência.
Exercícios Funcionais: Movimentos de pronossupinação com pesos
leves (500g a 1kg).
Dose: 2 a 3 séries de 10 repetições, 2 a 3 vezes por semana.
Intensidade: Progressão gradual de carga e amplitude.

Agentes Físicos:
Laserterapia de Baixo Nível: Usada para controle da dor e melhora
funcional.
Dose: 3 a 6 J/cm², 3 vezes por semana, durante 4 a 6 semanas.
Evidência: Nível B.
Eletroterapia (TENS ou Corrente Interferencial): Para analgesia
complementar.
Dose: 20-30 minutos por sessão, 2 a 3 vezes por semana.
Evidência: Nível D (fraca evidência).

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Fase 4: Reintegração Funcional Completa
(8 semanas ou mais)
Objetivo: Recuperação total da funcionalidade e força, permitindo
retorno seguro às atividades ocupacionais e esportivas.
Recomendações de Exercícios:
Fortalecimento com Pesos Livres: Flexores e extensores com halteres
de 1 a 2 kg.
Dose: 3 séries de 10 repetições, 3 vezes por semana.
Intensidade: Aumentar progressivamente a carga, conforme a
tolerância.
Exercícios Proprioceptivos: Estabilidade do punho com uso de bolas e
superfícies instáveis.
Dose: 2 séries de 30 segundos em apoio unipodal com uso de bola
ou disco, 2 a 3 vezes por semana.
Exercícios de Preensão Dinâmica Avançada: Uso de resistência
progressiva para preensão de objetos.
Dose: 3 séries de 10 repetições, 2 vezes ao dia.
Agentes Físicos:
Ultrassom Terapêutico: Não recomendado para casos de fratura distal
do rádio, conforme as diretrizes.
Evidência: Nível A (não recomendado).

Níveis de Evidência e Recomendações:


Nível A: Fortes evidências de estudos de alta qualidade, como ensaios
clínicos randomizados. Estas intervenções devem ser priorizadas na
prática clínica.
Ex.: Mobilização precoce, laserterapia de baixo nível.
Nível B: Evidência de moderada qualidade. Pode ser usada, mas com
menor prioridade em relação às recomendações de nível A.
Ex.: Termoterapia, exercícios de fortalecimento.
Nível C: Baseado em estudos com menor rigor metodológico ou com
opiniões de especialistas. Deve ser utilizada com cautela.
Ex.: Terapias como eletroterapia e exercícios específicos de
preensão.
As recomendações para fraturas distais de rádio focam em iniciar
exercícios de mobilização ativa o quanto antes, utilizar métodos
progressivos de fortalecimento e priorizar intervenções que tenham alta
evidência (nível A e B). As modalidades eletroterapêuticas (laser, TENS,
ultrassom) têm evidência variável, sendo que laser é o mais
recomendado para controle de dor e melhora funcional.

Referência: Mehta, S. P., Karagiannopoulos, C., Pepin, M.-E., Ballantyne, B. T.,


Michlovitz, S., MacDermid, J. C., Grewal, R., & Martin, R. L. (2024). Distal Radius Fracture
Rehabilitation: Clinical Practice Guidelines. Journal of Orthopaedic & Sports Physical
Therapy, 54(9), CPG1-CPG78. https://doi.org/10.2519/jospt.2024.0301

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INSTABILIDADE CRÔNICA DO Protocolo Fisioterapêutico para
Reabilitação de Instabilidade Crônica do
Tornozelo

Objetivo
Desenvolver um plano progressivo de reabilitação focado
em fortalecimento, estabilidade, mobilidade e
propriocepção, garantindo o retorno seguro às atividades
normais e prevenindo recidivas. O protocolo combina
exercícios de equilíbrio, controle neuromuscular e
fortalecimento do tornozelo e estruturas adjacentes.

Considerações Gerais:
Duração das fases: Cada fase pode durar de 1 a 4
semanas, dependendo da evolução do paciente.
Frequência dos atendimentos: 2 a 3 vezes por
semana.
Exercícios para realizar sozinho: 20 a 45 minutos
diários de exercícios simples.
Progressão de cargas: Iniciar com 10-20% da carga
máxima tolerada, com aumento gradual conforme a
resposta do paciente.
TORNOZELO

Equilíbrio e propriocepção: Progredir de base estável


e apoio bipodal na fase inicial para base instável e
apoio unipodal na fase final.

Fase 1 (1ª a 4ª semana) – Controle da Dor, Mobilidade e


Ativação Muscular
Objetivo: Aliviar dor e inchaço, melhorar a mobilidade e
ativar os músculos de forma leve.
Duração: 1 a 4 semanas.
Grupos musculares trabalhados: Tibial anterior,
fibulares, gastrocnêmio, flexores plantares.
Fortalecimento básico: Foco em exercícios
isométricos e concêntricos com amplitude limitada.
Exercícios:
Flexão plantar e dorsal em pé: 3 séries de 15
repetições.
Rotação do tornozelo sentado: 3 séries de 10 círculos
para cada lado.
Alongamento de panturrilha na parede: 2 séries de 15
segundos.

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Elevação da perna reta com movimento de tornozelo: 3 séries de 12
repetições.
Toque do dedo no chão sentado: 3 séries de 12 repetições.
Alongamento com toalha (flexão plantar/dorsal): 2 séries de 15
segundos.
Equilíbrio e propriocepção:
Apoio bipodal em base estável: 3 séries de 30 segundos.
Caminhada na cama elástica (leve): 1 série de 3 minutos.

Fase 2 (5ª a 8ª semana) – Fortalecimento e Estabilidade Inicial

Objetivo: Progredir para fortalecimento com resistência leve, focando na


estabilidade do tornozelo e melhorando o controle neuromuscular.
Duração: 1 a 4 semanas.
Grupos musculares trabalhados: Tibial anterior, fibulares,
gastrocnêmio, flexores plantares, estabilizadores do quadril e joelho.
Exercícios:
Elevação de calcanhar em pé (ambos os pés): 3 séries de 15
repetições.
Elevação de calcanhar unilateral: 3 séries de 12 repetições.
Equilíbrio unipodal: 3 séries de 30 segundos.
Elevação de panturrilha sentado com peso leve: 3 séries de 12
repetições.
Inversão e eversão com faixa elástica: 3 séries de 12 repetições.
Alongamento de panturrilha com faixa elástica: 2 séries de 15
segundos.
Equilíbrio e propriocepção:
Apoio unipodal em base estável: 3 séries de 30 segundos por perna.
Caminhada lateral com miniband: 3 séries de 10 passos de cada lado.

Fase 3 (9ª a 12ª semana) – Fortalecimento e Controle Neuromuscular


Avançado

Objetivo: Melhorar o controle neuromuscular e a estabilidade dinâmica


com exercícios que desafiem o equilíbrio e a força.
Duração: 2 a 4 semanas.
Grupos musculares trabalhados: Tibial anterior, fibulares,
gastrocnêmio, flexores plantares, estabilizadores do quadril.

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Exercícios:
Elevação de panturrilha em degrau: 3 séries de 12 repetições.
Caminhada lateral com miniband: 3 séries de 10 passos para cada
lado.
Ponte com elevação de panturrilha: 3 séries de 12 repetições.
Agachamento unipodal: 3 séries de 10 repetições por perna.
Elevação de panturrilha com carga leve: 3 séries de 15 repetições.
Equilíbrio e propriocepção:
Equilíbrio unipodal com olhos fechados: 3 séries de 30 segundos por
perna.
Caminhada na ponta dos pés: 2 séries de 10 metros.
Equilíbrio dinâmico em base instável: 3 séries de 30 segundos em
disco de equilíbrio.

Fase 4 (13ª a 16ª semana) – Fortalecimento Avançado e Estabilidade


Funcional
Objetivo: Atingir a estabilidade máxima e a força necessária para
atividades diárias e esportivas, prevenindo novas lesões.
Duração: 2 a 4 semanas.
Grupos musculares trabalhados: Tibial anterior, fibulares,
gastrocnêmio, flexores plantares, estabilizadores do joelho e quadril.
Exercícios:
Saltos com uma perna: 3 séries de 8 saltos.
Saltos laterais com uma perna: 3 séries de 8 saltos de cada lado.
Pliometria com ambos os pés: 3 séries de 15 saltos rápidos.
Step-up com elevação de panturrilha: 3 séries de 10 repetições.
Agachamento unipodal com miniband: 3 séries de 10 repetições.

Equilíbrio e propriocepção:
Pulos alternados em superfícies instáveis: 3 séries de 10 pulos
alternados.
Equilíbrio dinâmico com bola medicinal: 3 séries de 10 passes.
Deslocamento lateral com salto: 3 séries de 10 saltos alternados.

Manutenção e Alta
Objetivo: Manter a funcionalidade e prevenir novas lesões por meio de
fortalecimento contínuo e exercícios de propriocepção.
Exercícios para realizar sozinho: Caminhada, bicicleta, exercícios de
fortalecimento com minibands e saltos laterais.
Prevenção: Continuar com exercícios de equilíbrio e propriocepção
para manter a estabilidade do tornozelo.

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Protocolo de Reabilitação para Lesão de
Isquiotibiais
Introdução
Lesões nos isquiotibiais são comuns em atletas e
frequentemente causadas por contrações excêntricas
intensas ou alongamentos excessivos. Este protocolo de
reabilitação segue uma progressão estruturada em
quatro fases, com ênfase em exercícios de
fortalecimento excêntrico e treino de flexibilidade.

O objetivo é restaurar a função muscular e prevenir a


recorrência da lesão.
LESÃO DE ISQUIOTIBIAIS

Fase 1: Redução da Dor e Mobilidade Inicial (Semanas 1-


2)
Objetivo: Controlar a dor, reduzir o edema e iniciar a
mobilidade do membro inferior.
Descanso e Gelo: Aplicar gelo na área lesionada de
10 a 15 minutos, 3-4 vezes ao dia para reduzir o
edema.
Exercícios de Mobilidade Inicial: Movimentos leves
de flexão e extensão do joelho sem carga.
Ativação Isométrica dos Isquiotibiais: Em decúbito
dorsal com o joelho levemente dobrado, realizar
contrações isométricas dos isquiotibiais, mantendo
por 5 segundos, 3 séries de 10 repetições por lado.
Flexão e Extensão de Tornozelo Sentado: Para
promover circulação e prevenir rigidez, realizar 3
séries de 15 repetições.
Elevação de Calcanhares: Em pé, elevação dos
calcanhares para fortalecer a panturrilha e auxiliar
no suporte ao joelho. Realizar 2 séries de 10
repetições.

Fase 2: Fortalecimento Leve e Treino de Flexibilidade


(Semanas 3-4)

Objetivo: Iniciar fortalecimento leve com exercícios de


baixo impacto, trabalhando a flexibilidade e a
estabilidade da articulação do joelho.

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Fase 2: Fortalecimento Leve e Treino de Flexibilidade (Semanas 3-4)
Objetivo: Iniciar fortalecimento leve com exercícios de baixo impacto,
trabalhando a flexibilidade e a estabilidade da articulação do joelho.
Treino de Flexibilidade Isquiotibial: Deitado, com auxílio de uma faixa
elástica, realizar flexão de quadril e joelho estendidos, mantendo por
20-30 segundos. Realizar 3 séries por lado.
Exercício de Ponte com Isometria: Em decúbito dorsal, elevar o
quadril mantendo a contração dos isquiotibiais por 5 segundos, 3
séries de 10 repetições.
Caminhada Leve: Iniciar em superfície plana por até 5 minutos,
evitando movimentos bruscos.
Elevação de Pernas com Joelho Flexionado: Deitado, elevar o joelho
flexionado a 90 graus, mantendo por 3 segundos e retornando.
Realizar 3 séries de 12 repetições por lado.
Isquiotibiais na Bola Suíça (Movimento Leve): Em posição de ponte,
com os calcanhares na bola suíça, realizar pequenas flexões e
extensões de joelho, 2 séries de 10 repetições.

Fase 3: Fortalecimento Excêntrico e Estabilidade (Semanas 5-8)


Objetivo: Progredir para exercícios excêntricos, fortalecer a
musculatura e promover o controle neuromuscular.
Flexão de Joelho Excêntrica com Theraband: Em pé, realizar a flexão
do joelho contra a resistência de uma faixa elástica. Realizar 3 séries
de 12 repetições.
Nordic Hamstring Curl: Com auxílio, realizar o movimento excêntrico
dos isquiotibiais até a posição de apoio nas mãos. Realizar 3 séries de
8-10 repetições.
Ponte Excêntrica com Bola Suíça: Deitado, com calcanhares apoiados
na bola, realizar a extensão e flexão controlada do joelho. Realizar 3
séries de 10 repetições.
Step-up: Subir em um degrau com a perna lesada, focando na
estabilidade e controle do movimento. Realizar 2 séries de 10
repetições por lado.
Agachamento Parcial Unipodal: Apoiado, realizar agachamento em
uma perna com controle, até 45 graus de flexão. Realizar 2 séries de
10 repetições.

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Fase 4: Retorno à Função e Atividade Esportiva (Semanas 9-12)
Objetivo: Reintroduzir atividades de alta intensidade e movimentos
dinâmicos específicos do esporte, fortalecendo o membro de forma
funcional.
Corrida Leve e Progressiva: Iniciar em superfícies planas, aumentando
gradualmente o tempo e a velocidade.
Treino de Flexibilidade Avançado com Resistência: Realizar treino de
flexibilidade com resistência, como faixas elásticas, em movimentos
de flexão e extensão.
Sprint com Aceleração e Desaceleração Controlada: Executar corridas
de curta distância com aceleração gradual. Realizar 5 séries de 20
metros.
Pliometria Básica: Saltos em duas pernas e progredir para saltos
unipodais, sempre com atenção ao controle de movimento. Realizar 2
séries de 10 repetições.
Nordic Hamstring Curl com Progressão: Realizar o movimento sem
auxílio, para maior fortalecimento excêntrico. Realizar 3 séries de 10
repetições.
Drills Específicos do Esporte: Exercícios funcionais que simulam
movimentos típicos da prática esportiva do paciente.

Considerações Finais sobre Níveis de Evidência


Os níveis de evidência utilizados no protocolo são baseados na força e
consistência das pesquisas:
Nível A: Evidências consistentes de estudos de alta qualidade indicam
eficácia, recomendando fortemente o uso de práticas como o
fortalecimento excêntrico.
Nível B: Recomendações apoiadas por evidências moderadas, mas
ainda significativas, como treino de flexibilidade e exercícios de
estabilidade para recuperação funcional.
Nível C: Evidência de menor força ou consistência, indicando prática
baseada em estudos preliminares ou consenso clínico, sendo ainda
parte do protocolo por seus benefícios potenciais.
Referências
Martin, R. L., et al. (2022). Hamstring strain injury in athletes: Clinical
practice guidelines. Journal of Orthopaedic & Sports Physical Therapy.
Krommes, K., Jakobsen, M. D., Bandholm, T., Andersen, L. L., Zebis, M.,
Shield, A., & Thorborg, K. (2021). Cross-sectional study of EMG and EMG
rise during fast and slow hamstring exercises. International Journal of
Sports Physical Therapy, 16(4), 1033.
Guruhan, S., Kafa, N., Ecemis, Z. B., & Guzel, N. A. (2021). Muscle
activation differences during eccentric hamstring exercises. Sports
Health, 13(2), 181-186.

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Protocolo Fisioterapêutico para
Reabilitação de Osteoartrose de Joelho –
Fusão e Adaptação

Explicação sobre Osteoartrose de Joelho


OSTEOARTROSE DE JOELHO
A osteoartrose de joelho é uma condição degenerativa
que afeta a cartilagem articular, levando a dor, rigidez e
perda de função. Com o tempo, a cartilagem se desgasta,
dificultando o movimento e tornando-o doloroso.
Pacientes com sobrepeso, lesões articulares anteriores e
predisposições genéticas têm maior risco de desenvolver
a condição. O tratamento conservador inclui exercícios
de fortalecimento, mobilidade, controle da dor e
equilíbrio, com atenção ao quadril e tornozelo, que
desempenham um papel importante no suporte ao joelho.

Objetivo do Protocolo
O protocolo de reabilitação busca restaurar a função
articular, promover o alívio da dor e melhorar a
qualidade de vida do paciente com osteoartrose de
joelho, por meio de um plano progressivo que combina
fortalecimento muscular, mobilidade, treinamento
funcional e exercícios para serem realizados em casa.

Considerações Gerais
Duração das fases: Cada fase pode durar de 1 a 4
semanas, dependendo da evolução e resposta do
paciente.
Frequência dos atendimentos: 2 a 3 vezes por semana.
Exercícios para realizar sozinho: 20 a 45 minutos de
exercícios simples diariamente.
Progressão de cargas: Iniciar com 10-20% da carga
máxima tolerada, aumentando conforme a evolução do
paciente.
Divisão de treinos: Alternar entre exercícios
monoarticulares (ex.: extensão de joelho) e
pluriarticulares (ex.: agachamento), focando no
fortalecimento de quadríceps, glúteos, isquiotibiais,
panturrilhas, quadril e tornozelo.

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Fase 1 (1ª a 4ª semana) – Controle da Dor e Preparação Muscular

Aquecimento
Bicicleta ergométrica: 7 minutos com carga leve (30-40W).

Fortalecimento
Elevação da perna reta em flexão (30% da RM): 3 séries de 12
repetições com theraband leve.
Elevação da perna reta em abdução (30% da RM): 3 séries de 12
repetições.
Elevação da perna reta em extensão (30% da RM): 3 séries de 12
repetições.
Isometria de quadríceps a 0° e 30° (30% da RM): 10 vezes de 5
segundos.
Flexão de joelho em pé (30% da RM): 3 séries de 12 repetições.
Panturrilha – Subir na ponta do pé com apoio: 2 séries de 10
repetições.

Mobilidade
Treino de flexibilidade de quadríceps, cadeia posterior e trato
iliotibial: 2 séries de 15 segundos.

Treino Funcional
Sentar e levantar de cadeira alta: 3 séries de 10 repetições.
Subir e descer degraus (10,5 cm): 3 séries de 10 repetições.

Treino de Equilíbrio
Apoio unipodal em superfície estável: 5 vezes de 30 segundos por
perna.
Caminhada na cama elástica: 1 vez por 3 minutos.

Fase 2 (5ª a 8ª semana) – Fortalecimento Progressivo e Funcionalidade

Aquecimento
Esteira: 7 minutos com carga leve (2 km/h).

Fortalecimento
Elevação da perna reta com tornozeleira (50% da RM): 3 séries de 10
repetições.
Ponte com elevação de uma perna: 3 séries de 12 repetições.

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Ponte com elevação de uma perna: 3 séries de 12 repetições.
Agachamento assistido: 3 séries de 12 repetições com apoio na
parede.
Afundo com theraband: 2 a 3 séries de 10 repetições por perna.
Panturrilha – Subir na ponta do pé sem apoio: 3 séries de 12
repetições.

Mobilidade
Treino de flexibilidade para quadríceps e isquiotibiais: 2 séries de
20 segundos.

Treino Funcional
Sentar e levantar de cadeira baixa: 3 séries de 10 repetições.
Circuito funcional: 10 vezes de marcha com mudanças de direção e
ultrapassagem de obstáculos.

Treino de Equilíbrio
Apoio unipodal com olhos fechados: 3 séries de 30 segundos por
perna.
Balancinho bipodal: 5 séries de 30 segundos.
Panturrilha
Elevação na ponta dos pés sem apoio: 3 séries de 10 repetições.

Fase 3 (9ª a 12ª semana) – Fortalecimento Avançado e Função Total

Aquecimento
Esteira: 7 minutos com inclinação leve (3 km/h).

Fortalecimento
Agachamento completo assistido com bastão: 3 séries de 10
repetições.
Avanço sem apoio: 3 séries de 10 repetições.
Ponte com resistência de theraband: 3 séries de 12 repetições.
Panturrilha – Subir na ponta do pé com peso: 3 séries de 12
repetições.

Mobilidade
Treino de flexibilidade de quadríceps, cadeia posterior e adutores:
2 séries de 30 segundos.

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Treino Funcional
Subir e descer escadas sem apoio: 3 séries de 12 repetições.
Caminhada com cones e obstáculos: 10 repetições em percurso de 4
metros.
Agachamento completo na parede: 3 séries de 10 repetições.

Treino de Equilíbrio
Balancinho unipodal: 5 séries de 30 segundos por perna.
Andar sobre linha em Tandem: 10 vezes por 4 metros.

Panturrilha
Elevação na ponta dos pés com carga leve: 3 séries de 12 repetições.

Manutenção e Alta
Objetivo: Manter a funcionalidade e incentivar a prática de exercícios
sozinhos.
Exercícios para realizar sozinho: Fortalecimento leve com faixas
elásticas, caminhada, bicicleta ou natação.

Referências
1. Recommendations for the Management of Hip and Knee Osteoarthritis.
Osteoarthritis and Cartilage, 2023.
2. Non-surgical Management of Hip and Knee Osteoarthritis: Comparison
of ESCEO and OARSI 2019 Guidelines. Osteoarthritis Cartilage, 2020.
3. Core Recommendations for Osteoarthritis Care: A Systematic Review
of Clinical Practice Guidelines. Arthritis Care & Research, 2023.
4. A Clinical Practice Guideline for Physical Therapy in Patients with Hip
or Knee Osteoarthritis. Physical Therapy, 2022.

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Protocolo Fisioterapêutico para
Reabilitação de Osteoartrose de Quadril

Objetivo:
OSTEOARTROSE DE QUADRIL
Desenvolver um plano de reabilitação progressivo para
osteoartrose de quadril, incluindo fortalecimento,
mobilidade, controle da dor, equilíbrio, treino funcional e
restauração da funcionalidade. O protocolo integra
recursos variados e trabalha com a progressão de cargas
baseadas na carga máxima tolerada.

Explicação Breve sobre Osteoartrose de Quadril

A osteoartrose de quadril é uma condição degenerativa


que afeta a articulação coxofemoral, caracterizada pela
degeneração progressiva da cartilagem articular,
inflamação da articulação e alterações ósseas, como
formação de osteófitos. A perda gradual da cartilagem
leva ao contato direto entre os ossos, causando dor,
rigidez, limitação funcional e, em casos avançados,
dificuldade para caminhar e realizar atividades diárias.
Os principais fatores de risco incluem idade avançada,
obesidade, histórico de lesões no quadril e predisposição
genética. A osteoartrose de quadril é um dos principais
responsáveis pela incapacidade física, especialmente em
idosos, e pode ter um impacto significativo na qualidade
de vida dos pacientes.
As abordagens não cirúrgicas para o tratamento incluem
programas de fisioterapia voltados para fortalecimento
muscular, melhora da mobilidade articular, controle da
dor e exercícios funcionais que visam restaurar a
capacidade de realizar atividades diárias. O manejo
adequado da osteoartrose de quadril também envolve a
incorporação de exercícios aeróbicos, como caminhada e
uso de bicicleta ergométrica, além de controle de peso,
que é fundamental para reduzir a carga nas articulações
e aliviar os sintomas .

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Considerações Gerais:
Duração das fases: Cada fase pode durar de 1 a 4 semanas,
dependendo da evolução e resposta do paciente.
Frequência dos atendimentos: 2 a 3 vezes por semana.
Exercícios para realizar sozinho: 20 a 45 minutos de exercícios
simples diariamente.
Progressão de cargas: Iniciar com 10-20% da carga máxima tolerada,
aumentando conforme a evolução do paciente.
Utilização da corrente analgésica:Correntes analgésicas devem
sempre que necessário ser utilizada prioritariamente com o exercício
para favorecer a dessensibilização da dor ao movimento.

Primeira Fase (1ª a 4ª semana)


Objetivo: Controle da dor, aumento da mobilidade e fortalecimento leve,
com cargas de 10 a 20% da carga máxima tolerada.
Aquecimento:
Bicicleta ergométrica ou cicloergômetro: 7-10 minutos em ritmo
leve, com carga de 30 a 40W. Alternativa: caminhada leve em esteira
(5-7 minutos a 2 km/h).
Fortalecimento:
Elevação lateral de perna reta com elástico leve: 3 séries de 10
repetições.
Elevação posterior de perna reta com tornozeleira leve: 3 séries de
10 repetições.
Ponte bipodal com bola entre os joelhos: 3 séries de 10 repetições.
Concha lateral com theraband leve: 3 séries de 10 repetições.
Sentar e levantar de cadeira segurando bastão: 3 séries de 10
repetições.
Miniagachamento bipodal com bola na parede: 3 séries de 10
repetições.
Coice (donkey kicks) com tornozeleira leve: 3 séries de 10 repetições.
Marcha lateral com theraband: 3 séries de 10 repetições.
Equilíbrio:
Apoio unipodal com bastão em superfície estável: 5 vezes de 30
segundos cada lado.
Treino de Flexibilidade:
Cadeia posterior de MMII, iliopsoas, adutores e trato iliotibial: 2
séries de 15 segundos.

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Treino Funcional:
Sentar e levantar da cadeira: Iniciar com auxílio de apoio.
Subir e descer escada (degraus baixos): Começar com 4 degraus.
Caminhada em linha reta: 2 minutos, com auxílio se necessário.
Caminhada lateral: 1 minuto, com apoio.
Reação de passo: Movimentos simples, mantendo equilíbrio.
Treinamento de Marcha:
Marcha com cones baixos, sem ou com dispositivo auxiliar.

Segunda Fase (5ª a 8ª semana)

Objetivo: Aumentar o fortalecimento com recursos adicionais e


progressão das cargas para 20-30% da carga máxima tolerada.
Aquecimento:
Bicicleta ergométrica: 7-10 minutos em ritmo moderado, com carga
de 40 a 50W. Alternativa: caminhada em esteira (7 minutos a 2,5
km/h).
Fortalecimento:
Elevação lateral de perna reta com tornozeleira moderada: 3 séries
de 10 repetições.
Elevação posterior de perna reta com elástico moderado: 3 séries
de 10 repetições.
Ponte unilateral com resistência de theraband: 2 séries de 12
repetições.
Concha lateral com theraband moderado: 3 séries de 10 repetições.
Sentar e levantar com bola nas mãos: 3 séries de 12 repetições.
Step anterior e lateral em degrau médio com tornozeleira leve: 3
séries de 10 repetições.
Agachamento lateral com bambolê ao redor da cintura: 3 séries de
10 repetições.
Ponte com bola entre os joelhos: 3 séries de 10 repetições.
Equilíbrio:
Apoio unipodal em superfície instável (colchonete ou cama
elástica): 5 vezes de 30 segundos cada lado.
Troca de bola em apoio unipodal: 3 séries de 30 segundos por
perna.
Treino de Flexibilidade:
Cadeia posterior de MMII, flexores de quadril, adutores e trato
iliotibial: 2 séries de 15 segundos.

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Treino Funcional:
Sentar e levantar com resistência: Progressão para menos apoio.
Subir e descer escada (degraus médios): 6 degraus, com auxílio de
corrimão.
Caminhada em linha reta: 4 minutos, sem auxílio.
Caminhada lateral: 2 minutos, com maior distância.
Caminhada de costas: 1 minuto, com apoio se necessário.
Reação de passo: Passos rápidos, desafiando o equilíbrio.
Treinamento de Marcha:
Marcha com obstáculos e cones baixos, sem dispositivos auxiliares.

Terceira Fase (9ª a 12ª semana)


Objetivo: Fortalecimento avançado com maior resistência e
funcionalidade, usando 30-50% da carga máxima tolerada.
Aquecimento:
Bicicleta ergométrica: 10-15 minutos com carga moderada a
elevada (50 a 60W). Alternativa: caminhada em esteira (10 minutos a
3 km/h).
Fortalecimento:
Elevação lateral de perna reta com tornozeleira pesada: 3 séries de
10 repetições.
Elevação posterior de perna reta com theraband de alta resistência:
3 séries de 10 repetições.
Ponte unilateral com bola entre os joelhos: 3 séries de 12
repetições.
Sentar e levantar segurando bastão com peso: 3 séries de 12
repetições.
Step em degrau médio com bastão nas mãos: 3 séries de 10
repetições.
Agachamento completo assistido com bola entre as pernas: 3 séries
de 10 repetições.
Marcha lateral com theraband e tornozeleira: 3 séries de 10
repetições.

Equilíbrio:
Apoio unipodal com bastão em superfície instável (cama elástica): 3
séries de 1 minuto por lado.
Marcha com cones elevados e obstáculos: Desafiar o equilíbrio com
inclinações.

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Treino de Flexibilidade:
Cadeia posterior de MMII, quadríceps, adutores, flexores de quadril e
isquiotibiais: 2 séries de 20 segundos.
Treino Funcional:
Sentar e levantar com resistência aumentada: Sem apoio.
Subir e descer escada (degraus maiores): 8 degraus sem auxílio.
Caminhada em linha reta: 6 minutos.
Caminhada lateral: 3 minutos.
Caminhada de costas: 2 minutos, sem apoio.
Reação de passo avançada: Treinar com obstáculos e maior rapidez.
Treinamento Funcional:
Agachamento completo com bastão e bola.
Levantamento de objetos leves do chão.
Marcha com obstáculos elevados e cones.

Referências
1. AL ZOUBI, F. M. et al. Adapting a Clinical Practice Guideline for
Management of Patients with Knee and Hip Osteoarthritis.
Healthcare, 2023, 11, 2964. DOI: 10.3390/healthcare11222964.
2. GIBBS, A. J. et al. Recommendations for the Management of Hip and
Knee Osteoarthritis: A Systematic Review of Clinical Practice
Guidelines. Osteoarthritis and Cartilage, 2023, 31, 1280–1292.
3. TOOMEY, C. M. et al. Guideline-Based Exercise Management for Hip
and Knee Osteoarthritis: A Cross-Sectional Comparison of
Healthcare Professional and Patient Beliefs in Ireland. BMJ Open,
2024, 14, e080646.
4. BICHSEL, D. et al. Cross-Sectional Analysis of Recommendations for
the Treatment of Hip and Knee Osteoarthritis in Clinical Guidelines.
Archives of Physical Medicine and Rehabilitation, 2021.

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Protocolo Ampliado de Prevenção de
Lesões do Ligamento Cruzado Anterior
(LCA)

Introdução

Este protocolo tem como foco a prevenção de lesões do


LCA, aplicando exercícios neuromusculares,
fortalecimento muscular e pliometria. As fases do
programa permitem a adaptação gradual dos tecidos,
promovendo estabilidade e resistência, essencial para
evitar lesões em atletas jovens e adultos ativos.

Fase 1: Prevenção Inicial e Controle Neuromuscular


(Semanas 1-3)
Objetivo: Desenvolver o controle neuromuscular e a
ativação inicial dos músculos estabilizadores do joelho.
1. Fortalecimento do Quadríceps e Isquiotibiais
Agachamento assistido (com apoio de cadeira): 3
séries de 10-12 repetições.
Extensão de joelho em posição sentada (com faixa
elástica): 3 séries de 10 repetições por perna.
Levantamento de calcanhar: Ficar na ponta dos pés
e sustentar por 5 segundos, realizando 2 séries de
15 repetições.
2. Propriocepção e Equilíbrio
Equilíbrio unipodal em superfície estável e instável
(colchonete ou bosu): 3 séries de 20 segundos por
perna.
Transferência de peso: Transferir o peso de uma
perna para a outra, mantendo o equilíbrio por 15
segundos, 3 séries.
Marcha com elevação de joelhos: Caminhar,
LCA

elevando os joelhos, 2 séries de 15 metros.


3. Treino de Flexibilidade
Flexibilidade dinâmica para quadríceps e
isquiotibiais: Manter cada posição por 30
segundos, 3 repetições em cada perna.
Alongamento do glúteo: Sentado, puxar o joelho em
direção ao peito, 3 séries de 20 segundos por lado.

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1. Pliometria Inicial
Saltos laterais com aterrissagem suave: 3 séries de 10 saltos.
Pliometria de baixo impacto: Pequenos saltos com os dois pés
juntos, 3 séries de 15 segundos.

Fase 2: Fortalecimento Intermediário e Propriocepção (Semanas 4-6)

Objetivo:
Aumentar a força e introduzir controle de movimento em exercícios com
maior amplitude.

1. Fortalecimento Conjugado
Agachamento livre: 3 séries de 12 repetições.
Extensão de quadríceps com halteres: Realizar 3 séries de 10-12
repetições.
Elevação de pernas em posição supina: Deitado, elevar uma
perna de cada vez mantendo o joelho estendido, 3 séries de 10
repetições por perna.
2. Exercícios de Estabilidade Dinâmica
Avanço lateral: Realizar 3 séries de 10 repetições por lado.
Step-up em banco (com foco no alinhamento do joelho): 3 séries
de 10 repetições.
Deslocamento lateral com miniband: 2 séries de 15 passos para
cada lado.
3. Flexibilidade Progressiva
Treino de flexibilidade dos isquiotibiais com resistência:
Segurar por 20 segundos, realizar 3 séries em cada perna.
Flexibilidade dos adutores: Sentado, abrir as pernas e inclinar-
se para frente, 3 séries de 20 segundos.
4. Pliometria com Intensidade Moderada
Saltos unilaterais: Realizar 2 séries de 8 saltos, alternando as
pernas.
Agachamento com salto leve: Realizar 3 séries de 8 repetições,
mantendo controle na aterrissagem.

Fase 3: Treinamento Funcional e Carga Progressiva (Semanas 7-9)


Objetivo: Fortalecer os grupos musculares com exercícios funcionais,
aumentando gradualmente a carga.
1. Fortalecimento com Peso
Agachamento com halteres: 3 séries de 12 repetições.
Leg press (carga moderada): 3 séries de 10 repetições.
Avanço com halteres: 3 séries de 10 repetições por perna.

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2. Exercícios de Agilidade e Coordenação
Corrida em ziguezague: Realizar 3 séries de 20 metros.
Deslocamento em 8: Corrida com mudança de direção em formato
de 8, 3 séries de 20 metros.
Salto em progressão: Saltos à frente com mudança de direção, 2
séries de 10 metros.
3. Treino de Flexibilidade Avançada
Alongamento com carga progressiva: Mantendo a posição por 30
segundos, 3 séries.
Alongamento em posição de estocada: Alongar quadríceps e
flexores do quadril, mantendo por 20 segundos, 3 séries.
4. Pliometria de Intensidade Alta
Saltos com mudança de direção: 3 séries de 10 saltos.
Saltos em profundidade com amortecimento: Saltar de uma caixa
baixa e amortecer a queda, 3 séries de 8 repetições.

Fase 4: Retorno à Atividade Específica e Prevenção de Recidivas


(Semanas 10-12)
Objetivo: Otimizar a performance e garantir um retorno seguro ao
esporte.
1. Treinamento de Força Total
Agachamento avançado com barra: 3 séries de 15 repetições.
Levantamento terra: 3 séries de 12 repetições.
Extensão de quadríceps em aparelho: 3 séries de 10 repetições.
2. Pliometria Específica de Esporte
Saltos pliométricos combinados: Saltos em profundidade seguidos
de saltos laterais, 3 séries de 8 saltos.
Saltos pliométricos com cones: 3 séries de 8 saltos sobre cones.
3. Exercícios de Prevenção de Lesões
Drills com mudanças rápidas de direção: Realizar 2 séries de 15
metros.
Corrida com mudança de direção e desaceleração controlada: 3
séries de 10 metros.
4. Condicionamento Geral
Pranchas isométricas: Prancha frontal e lateral, 3 séries de 30
segundos cada.
Exercícios de resistência com miniband: Caminhada lateral e
agachamentos, 3 séries de 15 repetições.

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Níveis de Evidência

Nível A: Forte evidência para exercícios pliométricos e treino


neuromuscular na prevenção de lesões do LCA.
Nível B: Evidências moderadas para treinos de agilidade e mudanças
de direção com foco em controle neuromuscular e propriocepção.
Nível C: Evidência para treino de flexibilidade progressivo, auxiliando
na mobilidade e prevenindo encurtamentos.

Referências
Arundale, A. J. H., Bizzini, M., Dix, C., Giordano, A., Kelly, R., Logerstedt,
D. S., Mandelbaum, B., & Silvers-Granelli, H. (2023). Exercise-Based
Knee and Anterior Cruciate Ligament Injury Prevention. Journal of
Orthopaedic & Sports Physical Therapy, 53(1), CPG1-CPG34.

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Protocolo de Reabilitação e Prevenção
FRATURA DE QUADRIL para Fratura de Quadril em Idosos

Introdução

A fratura de quadril em idosos é uma condição complexa


que pode comprometer significativamente a mobilidade e
a independência funcional. A reabilitação estruturada é
essencial para a recuperação, com o foco em controle de
dor, fortalecimento e retorno gradual às atividades
diárias. Este protocolo é dividido em quatro fases
progressivas, integrando exercícios de fortalecimento,
treino de flexibilidade, equilíbrio e exercícios funcionais
para prevenir futuras lesões e quedas.

Fase 1: Mobilização Precoce e Controle da Dor (Semanas


1-3)
Objetivo: Reduzir a dor, promover a mobilidade inicial e
prevenir complicações comuns pós-fratura.
1. Controle da Dor:
Crioterapia: Aplicar gelo na região do quadril por
15-20 minutos, 3-4 vezes ao dia para redução de
inflamação e alívio da dor.
Eletroterapia (TENS): Utilizar para analgesia,
conforme tolerância e indicação.
2. Mobilização Assistida:
Transferências Assistidas: Realizar transferências
da cama para a posição de pé com apoio, duas
vezes ao dia, progredindo para independência
conforme tolerado.
Caminhada Assistida: Caminhada com auxílio de
andador ou muletas no corredor, com foco na
postura e controle.
3. Exercícios de Fortalecimento Inicial:
Isometria de Quadríceps: 3 séries de 10 repetições,
mantendo a contração por 5 segundos.
Contração de Glúteos: 3 séries de 10 repetições,
contraindo os músculos glúteos e mantendo por 5
segundos.
Elevação de Perna Estendida (supino): Elevação de
uma perna de cada vez, com joelho estendido, 2
séries de 8-10 repetições.

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4.Treino de Flexibilidade Básico:
Flexão e extensão passiva de joelho: Com amplitude moderada, 3
séries de 10-12 movimentos.
Flexibilidade passiva de panturrilhas e isquiotibiais: 2 séries de
20 segundos para cada grupo muscular, auxiliado por um
cuidador.
5. Avaliação Objetiva:
Medir dor com a Escala Verbal e progresso na mobilidade com o
Cumulated Ambulation Score (CAS) ao início e final da fase.

Fase 2: Fortalecimento Inicial e Mobilidade Funcional (Semanas 4-6)


Objetivo: Iniciar fortalecimento leve e desenvolver equilíbrio e
amplitude de movimento.

1. Fortalecimento Conjugado:
Elevação de Quadril (ponte): Deitado, elevar o quadril, mantendo
os pés no chão, 3 séries de 12 repetições.
Agachamento Assistido: Realizar agachamentos com suporte, 3
séries de 10 repetições.
Extensão de Quadríceps (sentado): Com peso leve, 2 séries de 10
repetições por perna.
2. Treinamento de Equilíbrio e Propriocepção:
Apoio Unipodal em Superfície Estável: 2 séries de 20 segundos,
progredindo para superfícies instáveis como colchonetes.
Transferência de Peso em Apoio Bipodal: Alternar peso entre os
pés, mantendo o equilíbrio, 3 séries de 30 segundos.
3. Exercícios de Marcha Assistida:
Caminhada em Corredor: Controlar a postura durante a marcha,
progredindo para menos suporte.
Caminhada Lateral e Retrocesso: Caminhada de lado e para trás,
2 séries de 15 passos em cada direção.
4. Exercícios Aeróbicos:
Bicicleta Ergométrica (leve): Pedalar por 5 minutos com baixa
resistência, aumentando gradualmente para 10 minutos.
Marcha Estacionária com Apoio: Levantar os joelhos
alternadamente em um ritmo leve por 2-3 minutos.
5. Avaliação Objetiva:
Timed Up-and-Go (TUG): Avaliar a mobilidade e o risco de quedas,
documentando o uso de dispositivos e velocidade.

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Fase 3: Fortalecimento Avançado e Funcionalidade (Semanas 7-10)

Objetivo: Aumentar a força muscular, melhorar a coordenação e


introduzir exercícios de carga funcional.
1. Fortalecimento com Carga Progressiva:
Leg Press (leve a moderado): Realizar 3 séries de 12 repetições.
Agachamento Livre com Suporte: Progressão para sem suporte
conforme tolerado, 3 séries de 10 repetições.
Extensão e Flexão de Quadril com Elástico: 3 séries de 10
repetições por perna.
2. Treinamento de Agilidade e Equilíbrio Dinâmico:
Corrida em Ziguezague: Pequenos passos em ziguezague, 3 séries
de 2-3 metros para cada lado.
Caminhada com Mudança de Direção: Caminhada com viradas
bruscas, 3 séries de 15 metros.
3. Exercícios Funcionais:
Levantamento de Objetos Leves: Agachar para pegar objetos do
chão, 3 séries de 5 objetos.
Simulação de Atividades Diárias: Levantar-se de cadeiras sem
apoio e movimentar-se em ambientes comuns.
4. Treino de Flexibilidade e Mobilidade Avançada:
Flexibilidade ativa para glúteos e isquiotibiais: 3 séries de 20
segundos cada.
Mobilização ativa do quadril e tornozelo: Movimentos controlados
para fortalecimento e melhora da mobilidade.
5. Avaliação Objetiva:
6-Minute Walk Test: Avaliar resistência e mobilidade.
5-Times Sit-to-Stand Test: Avaliar a força de membros inferiores e
o progresso funcional.

Fase 4: Retorno às Atividades de Vida Diária e Prevenção de Recidivas


(Semanas 11-16)
Objetivo: Otimizar a função e garantir um retorno seguro às atividades
diárias, prevenindo futuras fraturas.
1. Treinamento de Força Total:
Levantamento Terra com Carga Leve: 3 séries de 10 repetições,
progredindo conforme tolerado.
Prancha Lateral com Resistência: Fortalecimento de core com 2
séries de 20 segundos.
Elevação de Panturrilhas e Tornozelos: Exercício resistido, 3 séries
de 15 repetições.

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2. Pliometria e Coordenação Funcional:
Saltos com Alteração de Direção: Movimentos de salto curtos
alternando direção, 3 séries de 8 repetições.
Saltos sobre Cones: Saltos leves sobre cones para desenvolver
coordenação e controle, 3 séries de 6 saltos.
3. Treinamento de Equilíbrio Avançado:
Equilíbrio em Superfícies Instáveis: Manter-se em pé em
superfícies instáveis, 2 séries de 20 segundos.
Caminhada em Terrenos Irregulares: Caminhada controlada em
terreno irregular, 3 séries de 10 metros.
4.Treinamento Aeróbico Avançado:
Caminhada em Terreno Inclinado: Caminhar por 10-15 minutos
em inclinação leve, aumentando conforme a tolerância.
Escadas: Subir e descer escadas com foco na postura e controle,
3 séries de 10 degraus.
5. Avaliação Objetiva:
Teste SF-36 e New Mobility Score: Avaliação da qualidade de vida
e da recuperação funcional do paciente.

Nível de Evidência
Nível A: Fortalecimento e treino de mobilidade são sustentados por
forte evidência para recuperação funcional pós-fratura de quadril.
Nível B: Exercícios de equilíbrio e resistência apresentam evidência
moderada para prevenção de quedas.
Nível C: Treino de flexibilidade e propriocepção têm evidência de
apoio para melhorar a mobilidade e a segurança.

Referências
MCDONOUGH, C. M., et al. Physical therapy management of older
adults with hip fracture: Clinical practice guidelines. Journal of
Orthopaedic & Sports Physical Therapy, v. 51, n. 2, p. CPG1-CPG81,
2021.

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Protocolo de Exercícios para Prevenção
PREVENÇÃO DE QUEDAS de Quedas em Idosos

Introdução
Com o avanço da idade, ocorrem alterações fisiológicas e
funcionais que aumentam o risco de quedas entre os
idosos. Aproximadamente 30% dos idosos caem pelo
menos uma vez por ano, e as quedas podem resultar em
fraturas ou lesões graves. Este protocolo tem como
objetivo reduzir o risco de quedas através de um
programa progressivo de exercícios que melhora a força
muscular, equilíbrio, coordenação e mobilidade. A
progressão dos exercícios é feita de forma gradual para
garantir a adaptação neuromuscular segura e eficiente
dos participantes.

Fase 1: Introdução e Adaptação Funcional (1-4 semanas)


Objetivo: Familiarizar os idosos com os exercícios e
melhorar a consciência corporal e o controle postural. A
carga e intensidade são leves.
Levantar de uma cadeira sem apoio de braços
Marcha estacionária leve (2 minutos)
Elevação de pernas sentado (10-15 repetições)
Alongamento dos músculos posteriores (10-20
segundos)
Movimentação lateral apoiada em uma superfície
estável
Transferência de peso de um pé para outro
Agachamento leve na parede
Flexão e extensão de tornozelos (sentado)
Caminhada com pequenos obstáculos (10 metros)
Sentar e levantar alternado (3 séries de 10)
Alcance à frente com braços estendidos (3 séries de 5)
Apoio bipodal com olhos fechados
Manter-se em pé com os pés juntos (30 segundos)
Passos curtos de lado (2 séries de 10)
Segurar uma bola com as duas mãos e estender os
braços (3 séries de 5)
Alongamento lateral do tronco (10-15 segundos de
cada lado)

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Alongamento lateral do tronco (10-15 segundos de cada lado)
Transferência de peso em apoio bipodal
Caminhada para frente com pequenos passos (3 minutos)
Flexão de quadril e joelho (sentado, 2 séries de 10)
Flexões laterais de tronco com supervisão

Fase 2: Desenvolvimento de Força e Equilíbrio (5-8 semanas)

Objetivo: Aumentar a resistência e trabalhar o equilíbrio dinâmico e


estático. Progressão da carga moderada para exercícios mais
desafiadores.
Agachamento com apoio em cadeira (3 séries de 8-12 repetições)
Elevação lateral de pernas com tornozeleira (2 séries de 10)
Marcha com elevação de joelhos (3 minutos)
Flexão e extensão de quadril de pé, com apoio (2 séries de 10 por
lado)
Subida em degraus (uso de escada ou step, 2 séries de 10)
Transferência de peso com apoio em uma perna (3 séries de 15
segundos)
Caminhada para trás com controle postural (10 metros, 3 repetições)
Flexão de joelho em pé com tornozeleira (2 séries de 10 por lado)
Marcha lateral com elástico de resistência (2 séries de 10 passos)
Sentar e levantar em um banco baixo (3 séries de 10)
Levantar de uma cadeira sem usar as mãos (3 séries de 8-12)
Flexão de tornozelos em pé, segurando em um apoio (3 séries de 10)
Equilíbrio em um pé só, com supervisão (30 segundos por pé)
Caminhada em linha reta com olhos fechados (2 séries de 10 metros)
Alongamento dos músculos posteriores e flexores de quadril (15-20
segundos)
Flexões de joelho contra uma resistência leve (2 séries de 10)
Posição de ponte com elevação do quadril (2 séries de 10)
Elevação de panturrilhas de pé (2 séries de 15)
Caminhada com rotações laterais do tronco (3 séries de 10 metros)
Transferência de peso em base instável (uso de almofada ou step)

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Fase 3: Fortalecimento Funcional e Mobilidade (9-12 semanas)

Objetivo: Incluir atividades mais dinâmicas que simulam a


funcionalidade do dia a dia. A base de suporte será gradualmente
reduzida para estimular o equilíbrio.
Subir e descer escadas (com apoio, 3 séries de 10 degraus)
Caminhada sobre uma linha (equilíbrio dinâmico, 10 metros, 3 séries)
Agachamento livre, com supervisão (3 séries de 10)
Elevação de pernas em posição supina com elástico (2 séries de 12
por lado)
Marcha com joelhos altos, sem apoio (3 minutos)
Caminhada com base estreita (3 séries de 10 metros)
Flexão e extensão de quadril com tornozeleira (3 séries de 10 por
lado)
Caminhada em superfícies irregulares (usar tapete ou almofada)
Subida e descida de degraus sem apoio, supervisionada (3 séries de
10)
Flexão de tornozelos contra resistência elástica (3 séries de 10)
Caminhada rápida por 3 minutos (progressivamente aumentar a
velocidade)
Deslocamento lateral sem apoio, com supervisão (3 séries de 10
metros)
Ponte com uma perna só (2 séries de 10)
Caminhada lateral sobre superfícies instáveis (2 séries de 10 metros)
Agachamento em base instável (3 séries de 10)
Elevação de quadril com resistência (3 séries de 10)
Levantamento de objetos do chão, com controle postural (3 séries de 5
objetos)
Caminhada com rotação de tronco com resistência leve (3 séries de 10
metros)
Caminhada com pequenos saltos (3 séries de 5 saltos)
Caminhada com obstáculos (usar cones ou almofadas, 10 metros, 2
séries)

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Fase 4: Treinamento Avançado de Funcionalidade e Prevenção de
Quedas (13-16 semanas)
Objetivo: Simular atividades da vida real com foco em força,
mobilidade e reações rápidas. Aumentar a complexidade das tarefas
para estimular a adaptação neuromuscular.
Saltos em superfícies instáveis (2 séries de 10)
Subida em degraus com peso (usar tornozeleiras, 3 séries de 10)
Caminhada com troca rápida de direção (3 séries de 10 metros)
Agachamento com uma perna só, supervisionado (2 séries de 8)
Flexão e extensão de joelhos em base instável (3 séries de 10)
Caminhada com elevação alternada de joelhos e rotação de tronco
(3 séries de 10 metros)
Caminhada lateral com elástico de resistência forte (3 séries de 10
metros)
Subir em superfícies irregulares (usar step ou almofada)
Elevação de panturrilhas com peso (3 séries de 15)
Flexão de quadril com resistência máxima (3 séries de 12 por lado)
Agachamento com deslocamento lateral (3 séries de 8-12)
Caminhada rápida com troca de direção a cada 5 metros (3 séries de
15 metros)
Equilíbrio em uma perna só sobre superfícies instáveis (3 séries de
20 segundos)
Agachamento livre com peso leve (3 séries de 10)
Transferência de peso rápida entre pernas (3 séries de 15 segundos)
Subida e descida de escada com variação de velocidade (3 séries de
10 degraus)
Caminhada com resistência elástica na cintura (3 séries de 10
metros)
Caminhada com rotação e elevação de braços (3 séries de 10
metros)
Saltos em linha reta (3 séries de 10 saltos)
Caminhada com obstáculos, sem apoio, com supervisão (3 séries de
10 metros)

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Protocolo de Orientação: Fatores
Silenciosos que Causam Quedas em
Idosos
ORIENTAÇÃO PARA QUEDAS
Introdução
As quedas são uma das principais causas de lesões em
idosos e muitas vezes são causadas por fatores
silenciosos, que passam despercebidos até que o
acidente ocorra. Identificar e eliminar esses fatores pode
reduzir significativamente o risco de quedas. Este
protocolo visa orientar sobre os principais fatores
silenciosos, oferecendo recomendações práticas para
prevenir acidentes.

1. Ambiente Domiciliar: A Armadilha Invisível


Principais fatores:
Tapetes e superfícies escorregadias: Tapetes soltos,
escorregadios ou mal fixados podem ser grandes
causadores de quedas.
Iluminação inadequada: Locais mal iluminados,
especialmente à noite, aumentam o risco de tropeços.
Desníveis no chão: Pequenos degraus, calçadas
irregulares e mudanças de altura no piso podem
causar tropeços.
Móveis mal posicionados: Móveis que bloqueiam
passagens ou estão muito próximos podem dificultar a
locomoção e aumentar o risco de colisões.
Recomendações:
Remova ou fixe bem os tapetes com adesivos
antiderrapantes.
Instale iluminação noturna em corredores, banheiros
e quartos. Sensores de movimento podem ser úteis.
Sinalize desníveis e, se possível, ajuste o piso para
eliminar variações de altura.
Mantenha as passagens livres e reorganize os móveis
para garantir espaço adequado para circulação.

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2. Calçados Inadequados: A Armadilha nos Pés
Principais fatores:
Sapatos escorregadios ou muito largos: Calçados que não
proporcionam aderência ou que são muito frouxos aumentam o
risco de quedas.
Chinelos sem apoio adequado: Chinelos ou sandálias que não
fornecem suporte para o calcanhar podem levar a tropeços.
Solas muito macias ou muito duras: Solados inadequados podem
reduzir a sensação do piso e causar instabilidade ao andar.
Recomendações:
Utilize sapatos fechados com solas antiderrapantes e que ofereçam
bom ajuste ao pé.
Evite o uso de chinelos sem apoio no calcanhar. Opte por calçados
com fecho e suporte.
Escolha calçados com solas flexíveis, mas que ofereçam boa tração,
especialmente dentro de casa.

3. Medicações: O Inimigo Invisível


Principais fatores:
Polifarmácia: O uso de múltiplos medicamentos pode causar
interações adversas, como tonturas, confusão e queda de pressão
arterial.
Efeitos colaterais silenciosos: Medicamentos para dormir,
ansiolíticos, diuréticos e alguns antihipertensivos podem causar
fraqueza, tontura ou sedação, levando a quedas.
Mudanças na dosagem: Alterações abruptas nas dosagens podem
causar desequilíbrios temporários no corpo, afetando a
coordenação e o equilíbrio.
Recomendações:
Revisite as medicações com o médico regularmente, especialmente
se novos sintomas como tontura ou fraqueza surgirem.
Evite medicações que causem sedação durante o dia, sempre que
possível.
Atenção especial deve ser dada à pressão arterial, principalmente
ao se levantar da cama ou de uma cadeira, para evitar quedas por
hipotensão postural.

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4. Problemas Visuais e Auditivos: A Conexão Silenciosa
Principais fatores:
Perda de visão periférica: Com o envelhecimento, a visão periférica
se deteriora, o que pode dificultar a percepção de obstáculos ao
redor.
Óculos mal ajustados: Mudanças na visão que não são corrigidas
adequadamente podem dificultar a percepção de profundidade e
distância.
Perda auditiva: Problemas auditivos podem afetar o equilíbrio, já
que o sistema auditivo está diretamente ligado ao sistema
vestibular, responsável pelo equilíbrio.
Recomendações:
Realize consultas oftalmológicas e audiológicas regularmente para
manter a visão e audição monitoradas.
Garanta que os óculos estejam atualizados e bem ajustados ao
rosto. Óculos bifocais podem ser problemáticos para subir e descer
escadas, prefira lentes simples para essas atividades.
Use aparelhos auditivos, se necessário, para melhorar o equilíbrio
e a percepção ambiental.

5. Mobilidade e Condição Física: A Fragilidade Oculta


Principais fatores:
Fraqueza muscular e sarcopenia: A perda de massa muscular,
especialmente nos membros inferiores, pode reduzir a estabilidade
ao andar.
Mobilidade reduzida e falta de flexibilidade: Rigidez nas
articulações, causada por desuso ou doenças como artrite, pode
comprometer a capacidade de se mover de maneira segura.
Falta de exercícios funcionais: Muitos idosos não praticam
exercícios específicos para fortalecer o equilíbrio e melhorar a
coordenação.
Recomendações:
Incentive a prática regular de exercícios leves, como caminhadas,
alongamentos e atividades de fortalecimento muscular, de acordo
com a capacidade do idoso.
Realize exercícios de prevenção de quedas, como os descritos nos
protocolos de mobilidade e fortalecimento.
Para idosos mais frágeis ou acamados, introduza exercícios simples
que podem ser feitos na cama, como flexão e extensão de
tornozelos, elevação de pernas e contrações isométricas.

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6. Hipotensão Postural: O Perigo ao Levantar
Principais fatores:
Mudança brusca de posição: Levantar-se rapidamente da cama ou
de uma cadeira pode causar quedas devido a uma queda rápida da
pressão arterial, levando a tontura.
Desidratação: A falta de ingestão adequada de líquidos pode piorar
os episódios de hipotensão postural, especialmente em idosos que
tomam diuréticos.
Recomendações:
Ao levantar-se, faça movimentos lentos e graduais. Primeiro, sente-
se na beira da cama ou cadeira por alguns segundos antes de se
levantar completamente.
Hidrate-se adequadamente ao longo do dia, com atenção especial
para idosos que utilizam diuréticos.
Monitore a pressão arterial regularmente e consulte o médico se
houver sinais frequentes de tontura ao se levantar.

7. Fatores Cognitivos: A Confusão Silenciosa


Principais fatores:
Demência e Alzheimer: A perda de função cognitiva pode levar o
idoso a se esquecer de usar dispositivos de assistência, como
bengalas, ou a se aventurar em ambientes perigosos sem
supervisão.
Confusão noturna (síndrome do pôr do sol): Muitos idosos
experimentam episódios de confusão ao anoitecer, o que aumenta
o risco de quedas.
Recomendações:
Monitore de perto os idosos com comprometimento cognitivo e
ofereça supervisão durante os horários de maior confusão.
Instale iluminação noturna adequada para evitar episódios de
desorientação durante a noite.
Incentive o uso de dispositivos de assistência, como bengalas ou
andadores, e lembre o idoso de usá-los sempre que se levantar.

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Considerações Finais
A prevenção de quedas em idosos vai muito além de detectar os perigos
óbvios no ambiente. É importante estar atento aos fatores silenciosos
que podem aumentar o risco de quedas, como medicamentos,
desidratação, perda muscular e problemas sensoriais. Ao implementar
essas orientações, é possível proporcionar um ambiente mais seguro e
melhorar a qualidade de vida dos idosos.

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Protocolo de Prevenção de Quedas para
Idosos Acamados (4 Semanas)

Objetivo Geral
QUEDAS PARA IDOSOS ACAMADOS
Prevenir a perda muscular, melhorar a circulação,
mobilidade articular e treinar o controle postural básico
em idosos acamados. A progressão é leve e adaptada às
condições de pacientes que passam longos períodos
deitados, promovendo reabilitação gradual.

Semana 1: Mobilidade Básica e Ativação Muscular Leve


Objetivo: Manter a mobilidade articular e ativar a
musculatura com exercícios leves realizados deitados,
ajudando na prevenção da perda muscular e
estimulando a circulação.
Flexão e extensão de tornozelos (20 repetições por
pé)
Realizar movimento de "ponta e calcanhar" para
ativar a circulação e prevenir trombose.
Flexão e extensão de joelhos (10 repetições por
perna)
Em decúbito dorsal, flexionar e estender o joelho
para manter a mobilidade das articulações.
Elevação lateral das pernas (10 repetições por
perna)
Em decúbito lateral, levantar a perna em movimento
de abdução para ativação dos músculos abdutores.
Contração isométrica de quadríceps (15 repetições
por perna)
Com as pernas estendidas, contrair o músculo da
coxa pressionando o joelho contra a cama,
mantendo por 5 segundos e relaxando.
Elevação de braços (15 repetições)
Levantar os braços em direção ao teto e abaixá-los
suavemente para manter a mobilidade dos ombros e
melhorar a circulação.
Treino de flexibilidade passivo de membros
superiores e inferiores (20 segundos por movimento)
Com auxílio de um cuidador, realizar treinos de
flexibilidade leve para manter a amplitude e
prevenir contraturas.

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Semana 2: Fortalecimento Leve e Mobilização Articular
Objetivo: Continuar com a ativação muscular, acrescentando
fortalecimento isométrico e mobilidade para articulações-chave.
Elevação de pernas com joelhos flexionados (10 repetições por
perna)
Em decúbito dorsal, elevar uma perna de cada vez para ativar
quadril e coxa.
Flexão plantar com resistência leve (15 repetições por pé)
Usando uma faixa elástica, realizar flexão plantar, aumentando a
resistência nos músculos da panturrilha.
Flexão e extensão de quadril (10 repetições por perna)
Flexionar o quadril, trazendo o joelho em direção ao peito, sem
levantar o tronco.
Isometria de glúteos (15 contrações de 5 segundos cada)
Contrair os glúteos e manter por 5 segundos antes de relaxar.
Adução e abdução de ombro (10 repetições por braço)
Abrir e fechar os braços lateralmente, com ou sem peso.
Treino de flexibilidade ativo-assistido (30 segundos por membro)
Continuar o treino da semana anterior, focando em aumentar
gradualmente a amplitude de movimento.

Semana 3: Fortalecimento Moderado e Controle Postural Leve


Objetivo: Introduzir movimentos mais dinâmicos, ativação dos
músculos centrais e progressões de controle postural.
Elevação de quadril (10 repetições)
Em decúbito dorsal, elevar o quadril, contraindo os glúteos e
mantendo por 3 segundos antes de abaixar.
Contração abdominal isométrica (10 repetições de 10 segundos)
Realizar contrações abdominais, mantendo a respiração
controlada.
Flexão de quadril com resistência (10 repetições por perna)
Utilizando faixas elásticas, o paciente flexiona o quadril trazendo o
joelho para cima.
Rotação de tronco deitada (10 repetições de cada lado)
Em decúbito dorsal, realizar rotações suaves do tronco, ativando a
musculatura oblíqua e mobilizando a coluna.

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Exercícios de prono-supinação de punho (15 repetições por lado)
Movimentos de rotação do punho para manter a mobilidade das
articulações menores.
Controle postural sentado (3 séries de 1 minuto)
Com assistência, o paciente se senta na cama, ativando o core e
estabilizadores posturais.

Semana 4: Fortalecimento Funcional e Mobilidade Avançada


Objetivo: Introduzir exercícios de fortalecimento funcional que
simulam atividades do dia a dia, com foco na mobilidade e
estabilidade postural.
Elevação de pernas com extensão completa (10 repetições por
perna)
Deitado de costas, elevar a perna completamente, fortalecendo
quadríceps e flexores do quadril.
Flexão de quadril com faixa elástica (10 repetições por perna)
Adicionar resistência ao movimento de flexão de quadril com faixa
elástica, aumentando a carga gradualmente.
Elevação de braços com pesos leves (15 repetições)
Elevar os braços com pesos leves para fortalecer a musculatura dos
ombros e braços.
Isometria de glúteos e quadríceps com carga progressiva (10
repetições por músculo)
Aumentar gradualmente a carga nas contrações isométricas de
glúteos e quadríceps, mantendo por 5-10 segundos.
Controle postural sentado com rotação de tronco (3 séries de 1
minuto)
Sentado com auxílio, realizar rotações de tronco enquanto mantém
a postura ereta, ativando oblíquos e extensores de coluna.
Transições de deitado para sentado (10 repetições)
Realizar transições controladas de deitado para sentado com
assistência, ativando músculos abdominais e estabilizadores
posturais.

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Considerações Finais
Este protocolo de 4 semanas é projetado para prevenir a atrofia
muscular e ajudar na recuperação funcional de idosos acamados. À
medida que o idoso progride, exercícios adicionais podem ser
introduzidos conforme a capacidade física melhora. O acompanhamento
de um fisioterapeuta ou cuidador treinado é essencial para garantir a
segurança e a execução correta dos exercícios.

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Introdução ao Protocolo de Prevenção de
QUEDAS RELACIONADO À INCONTINÊNCIA Quedas Relacionado à Incontinência
Urinária em Idosos

A incontinência urinária de urgência é um distúrbio


caracterizado pela perda involuntária de urina associada
a uma necessidade súbita e intensa de urinar, que
muitas vezes não permite que o indivíduo chegue ao
banheiro a tempo. Esse tipo de incontinência é comum
em idosos e está frequentemente associado à
hiperatividade do músculo detrusor da bexiga. A
incontinência de urgência pode impactar negativamente
a qualidade de vida, aumentando o risco de quedas, já
que o indivíduo pode se apressar para ir ao banheiro,
perdendo o equilíbrio durante o deslocamento​
(001112249)​( guideline_of_guidelines…).
O presente protocolo tem como objetivo abordar a
prevenção de quedas em idosos que sofrem de
incontinência urinária, com foco na incontinência de
urgência. O protocolo é baseado em exercícios
progressivos que visam melhorar o equilíbrio e a
mobilidade, utilizando a Escala de Berg para avaliar o
progresso do paciente. Além disso, serão incluídos
exercícios específicos para a reabilitação da
incontinência urinária, com foco no fortalecimento do
assoalho pélvico e no controle da urgência​( Escala de
Equilíbrio de…)​( guideline_of_guidelines…).

Estrutura do Protocolo em Fases Progressivas

O protocolo é dividido em três fases de progressão, com


aumento gradual de intensidade e complexidade dos
exercícios. Cada fase tem como objetivo aumentar a
URINÁRIA

estabilidade postural, fortalecer os músculos e melhorar


a função motora, além de abordar diretamente o controle
da incontinência urinária.

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1. Fase Inicial - Mobilidade Básica e Estabilidade (Semanas 1 a 2)
Objetivo: Promover a estabilidade postural inicial e desenvolver controle
básico do assoalho pélvico e equilíbrio estático.
Exercícios de Fortalecimento do Assoalho Pélvico: Contrações
isométricas do assoalho pélvico deitado, sentado e em pé. Realizar 3
séries de 10 contrações, 2 vezes ao dia​( guideline_of_guidelines…).
Sentado para em Pé sem Apoio: Levantar de uma cadeira sem o uso
das mãos. Realizar 3 séries de 5 repetições (Escala de Berg, item 1)​
(Escala de Equilíbrio de…).
Equilíbrio em Pé: Permanecer em pé sem apoio por até 2 minutos.
Progredir de 30 segundos até atingir 2 minutos (Escala de Berg, item
2)​( Escala de Equilíbrio de…).
Caminhada com Marcha Lenta e Controlada: Caminhar em linha reta
por 10 metros, focando na postura e no equilíbrio. Realizar 2 séries,
aumentando gradualmente a distância.
Elevação de Calcanhares: Em pé, elevar os calcanhares e sustentar
por 5 segundos. Realizar 3 séries de 10 repetições​( arquivototal).
Flexão de Joelhos com Suporte: Flexionar levemente os joelhos
enquanto segura em uma barra de apoio ou mesa. Realizar 3 séries de
8 repetições​( Cartilha-Idosos-exercic…).

2. Fase Intermediária - Fortalecimento Muscular e Controle de


Movimento (Semanas 3 a 4)
Objetivo: Desenvolver força muscular e aumentar a capacidade de
realizar movimentos funcionais com maior controle postural.
Exercícios de Fortalecimento do Assoalho Pélvico com Carga:
Utilizar elásticos leves para aumentar a resistência durante as
contrações. Realizar 3 séries de 10 contrações.
Agachamento com Apoio: Executar agachamentos leves com as costas
apoiadas na parede ou segurando uma cadeira. Realizar 3 séries de 10
repetições​( arquivototal).
Caminhada Lateral com Resistência: Colocar uma faixa elástica ao
redor das pernas e caminhar lateralmente, realizando 3 séries de 10
passos para cada lado​( escala de berg).
Transferências: Mover-se de uma cadeira com braços para outra sem
apoio, focando em movimentos controlados e seguros. Realizar 3
séries de 5 transferências (Escala de Berg, item 5)​( Escala de Equilíbrio
de…).
Caminhada Alternada com Movimentos dos Braços: Andar enquanto
movimenta os braços alternadamente à frente e atrás, simulando a
marcha natural. Realizar 3 séries de 10 metros.
Elevação de Perna Lateral: De pé, elevar uma perna lateralmente
enquanto mantém o equilíbrio. Realizar 3 séries de 10 repetições para
cada lado​( arquivototal).

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3. Fase Avançada - Desafios de Equilíbrio e Funcionalidade (Semanas 5
a 6)
Objetivo: Promover a independência funcional, reforçar o equilíbrio
dinâmico e melhorar a execução de tarefas cotidianas.
Exercícios de Alcance à Frente com Resistência: Estender os braços à
frente e tentar alcançar o mais longe possível sem perder o
equilíbrio. Realizar 3 séries de 5 repetições (Escala de Berg, item 8)​
(Escala de Equilíbrio de…).
Agachamento Livre: Realizar agachamentos sem apoio, controlando o
movimento de descida e subida. Realizar 3 séries de 12 repetições​
(escala de berg).
Treino Funcional com Obstáculos: Simular a movimentação em casa,
utilizando pequenos obstáculos como degraus e cones para melhorar
o equilíbrio dinâmico. Realizar 3 séries de 5 minutos de caminhada
com obstáculos​( Cartilha-Idosos-exercic…)​( escala de berg).
Andar com Alterações de Direção: Caminhar em linha reta e, a cada 2
metros, virar para a direita ou esquerda, mantendo o controle
postural. Realizar 3 séries de 10 metros.
Treino de Elevação de Calcanhares sobre Superfícies Irregulares:
Subir na ponta dos pés em superfícies levemente instáveis, como um
colchonete ou tapete grosso. Realizar 3 séries de 10 repetições​
(Cartilha-Idosos-exercic…).
Subida e Descida de Escadas com Controle: Praticar subir e descer
escadas, começando com um degrau baixo e progredindo conforme a
confiança aumenta. Realizar 3 séries de 5 subidas e descidas​
(arquivototal).
Esse protocolo busca não só a prevenção de quedas, mas também a
melhoria da função urinária e da qualidade de vida dos idosos, através
de exercícios progressivos e personalizados, integrando a Escala de Berg
como ferramenta de avaliação contínua

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