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ALINE CRISTINA DE ALMEIDA

GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA

ATIVIDADE INTEGRADORA

Nova Fatima - Pr
2024
ALINE CRISTINA DE ALMEIDA

GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA

ATIVIDADE INTEGRADORA

Relatório de Estágio elaborado sob a


orientação da Prof.ª Luana Pagano Peres
Molina como requisito obrigatório da
disciplina de Educação em espaços não
escolares e social.

Nova Fatima - Pr
2024
1 INTRODUÇÃO

O profissional que trabalha na área da saúde deve zelar pelo bem estar físico e
psíquico do paciente. O pedagogo possui um papel muito importante vem
conquistando seu espaço e a classe hospitalar é um desses espaços.
Nos hospitais há crianças e adolescentes internados que muitas vezes perdem
o ano letivo por permanecerem hospitalizados. O pedagogo neste espaço, tem
papel fundamental dentro da educação, pois tem como finalidade acompanhar a
criança ou adolescente no período de ausência escolar.
O trabalho existe do pedagogo hospitalar mas deveria se dar mais atenção
para que fossem criados classes hospitalares em todos os locais da saúde. Este
trabalho caracteriza - se por educação especial realizado com diferentes
atividades e por atender crianças e adolescentes internados, recuperando a
criança num processo de inclusão oferecendo condições de aprendizagem. A
classe hospitalar oferece à criança a vivência escolar. O professor, neste caso,
precisa ter um planejamento estruturado e flexível. O ambiente da classe
hospitalar deve ser acolhedor, um espaço pedagógico alegre e aconchegante
fazendo com que a criança ou adolescente enfermo melhorem emocional, mental
e fisicamente.
(...)a necessidade de formular propostas e aprofundar conhecimento teóricos e
metodológicos, visando em atingir o objetivo de dar continuidade aos processos de
desenvolvimento psíquico e cognitivo das crianças e jovens hospitalizados
(CECCIM, R. B. & FONSCECA, 1999, p.117).
A pedagogia hospitalar poderá atuar nas unidades de internação ou na ala de
recreação do hospital.Como direito da criança, “desfrutar de alguma recreação,
programas de educação para a saúde e acompanhamento do currículo escolar
durante sua permanência no hospital”. (CNDCA, 1995).
Esta nova prática pedagógica ameniza o sofrimento da criança internada no
hospital, o paciente se envolve em atividades direcionadas por profissionais
voltados a área da educação, desta forma, ele retorna mais confiante no seu
regresso na sociedade.
A pedagogia hospitalar é um modo de ensino da Educação Especial que visa a
ação do educador no ambiente hospitalar, no qual atende crianças ou
adolescentes com necessidades educativas especiais transitórias, ou seja,
crianças que por motivo de doença precisam de atendimento escolar diferenciado
e especializado. Cabe ao hospital buscar alternativas e métodos qualificados que
possibilitem aos pacientes usufruírem de abordagens educativas por um
determinado espaço de tempo.
Este novo espaço de educação nos hospitais é desenvolvida pela necessidade
de atender crianças afastadas da escola e também é um espaço de ajuda nos
transtornos emocionais, causados pela internação, como a raiva, insegurança,
incapacidades e frustrações que podem prejudicar na recuperação do paciente.
A Pedagogia Hospitalar é um processo alternativo de educação, pois
ultrapassa os métodos tradicionais escola/aluno, buscando dentro da educação
formas de apoiar o paciente no hospital. É um atendimento que pode auxiliar no
processo de recuperação do paciente, caracterizado como uma nova modalidade
educacional. Conforme Ceccim apud Ortiz e Freitas “ parece-me que, para a
criança hospitalizada, o estudar emerge como um bem da criança sadia e um bem
que ela pode resgatar para si mesma como um vetor de saúde no engendramento
da vida, mesmo em fase do adoecimento e da hospitalização” (2005, p.47).[1]
A pedagogia hospitalar é um desafio, nesta área o pedagogo desenvolve um
trabalho solidário ajudando pacientes prejudicados na sua escolarização,
proporcionando conhecimento e qualidade de vida ao paciente. A educação no
hospital tem como princípio, o atendimento personalizado ao educando na qual se
trabalha uma proposta pedagógica com as necessidades, estabelecendo critérios
que respeitem a patologia do paciente. No hospital a criança está longe do seu
cotidiano voltado pelos amigos, brincadeiras e escola entrando em contato com
integrantes do hospital enfermeiras, médicos além da família, por isso e
fundamental a atenção do educador, em articular atividades para a aceitação do
paciente no hospital.
Também e importante trazer para o hospital objetos pessoais das crianças
como ursinhos, travesseiros, brinquedos...etc. para tranqüilizar a criança durante
sua internação.De acordo com Matos o educador deve buscar em si mesmo o
verdadeiro sentido de "educar", deve ser o exemplo vivo de seus ensinamentos e
converter sua profissão numa atividade cooperadora do engrandecimento da vida.
Para isso deve pesquisar, inovar e incrementar seus conhecimentos pedagógicos,
expandir sua cultura geral e procurar conhecer e desenvolver novos espaços
educacionais que possam de certa forma amenizar e possibilitar continuidade
educativa. Dentro deste ângulo de possibilidade educativa cabe ressaltar uma área
de educação diferenciada – o hospital – onde se encontram crianças em tempo de
escolarização, porém afastadas do ambiente de sala de aula, algumas por tempo
prolongado devido a enfermidades. Daí a necessidade de transferência do local
comum de aprendizagem – a escola – para o hospital. ( 1998, p. 4).
O hospital é um espaço que necessita de um pedagogo hospitalar pois muitas
crianças e adolescentes perdem o ano letivo por estarem hospitalizados,
pensando neste problema o pedagogo deve atuar neste espaço onde as situações
de aprendizagem fogem do ambiente escolar. No hospital, as crianças são
ignoradas como alunos e vistas somente como pacientes.
A educação é fundamental e deve estar presente sempre independente das
condições que a pessoa se encontre, neste caso a pedagogia hospitalar contribui
possibilitando que a criança e o adolescente continue aprendendo. Há muitas
crianças hospitalizadas que precisa de atendimento escolar. Para Libâneo a
Pedagogia é uma área de conhecimento que investiga a realidade educativa no
geral e no particular, mediante conhecimentos científicos, filosóficos e técnicos
profissionais buscando explicitação de objetivos e formas de intervenção
metodológicas e organizativas em instâncias da atividade educativa implicada no
processo de transmissão/ apropriação ativa de saberes e modo de ação. (2001, p.
44).
O aumento de classes hospitalares e a preparação do pedagogo hospitalar é
uma das questões que necessitam reflexão e estudo. Justifica – se, neste sentido
o estudo proposto: o papel do pedagogo hospitalar, cujos objetivos são analisar a
importância do pedagogo hospitalar, reconhecendo a formação do mesmo para
promover processos educativos neste espaços não escolar, identificar os
princípios que orientam a atuação do pedagogo hospitalar, investigar estratégias
pedagógicas para atuação do pedagogo no espaço hospitalar.
A metodologia para o estudo estará centrada na análise quantitativa dos dados
coletados, em uma investigação que permite obter conhecimento acerca da
pedagogia hospitalar. A metodologia segundo Barrosconsiste em estudar e avaliar
os vários métodos disponíveis, identificando suas limitações ou não ao nível das
implicações de suas utilizações. A Metodologia, num nível aplicado, examina e
avalia as técnicas de pesquisa bem como a geração ou verificação de novos
métodos que conduzem à captação e processamento de informações com vistas à
resolução de problemas de investigação. ( 1986, p.1 ).
A metodologia esta relacionada com o método quanto a forma de realizar
coleta e analise de informações. Para Oliveira o Método deriva da Metodologia e
trata do conjunto de processos pelos quais se torna possível conhecer uma
determinada realidade (..)” que “nos leva a identificar a forma pela qual
alcançamos determinado fim ou objetivo. ( 1997, p. 57).

Desenvolvimento

De acordo com as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação


Básica no que diz respeito à classe hospitalar no artigo 13 da resolução nº 2 de
2001 essa modalidade já é reconhecida oficialmente.
No século XVI está se ampliando o mercado de trabalho para o pedagogo, em
espaços não - escolares. O pedagogo tem novos campos de atuação saindo do
cotidiano escolar, que até pouco tempo, era seu único espaço de trabalho, para se
inserir em novos locais com uma visão diferente da atuação deste profissional.
Abrem-se novos espaços para educação, em locais como hospitais, ONGs,
empresas, eventos..., esse contexto vem mudando a idéia que o pedagogo está
apto somente para ficar dentro de uma sala de aula,estendendo –se para outros
espaços pois nos espaços que há ensino há prática pedagógica. O pedagogo está
se inserindo em diversas áreas no mercado de trabalho mostrando sua
capacitação visando à aprendizagem do conhecimento humano. Conforme
Libâneo todos os educadores seriamente interessados nas ciências da educação,
entre elas a Pedagogia, precisam concentrar esforços em propostas de
intervenção pedagógica nas várias esferas do educativo para enfrentamento dos
desafios colocados pelas novas realidades do mundo contemporâneo. (1995,p.59).
A formação no curso de Pedagogia está possibilitando novos campos de
atuação, desafiando a todos os pedagogos na sua prática educativa nos espaços
não escolares valorizando a educação e trazendo novas conquistas.

Hospital

De acordo com o dicionário Aurélio, o hospital é um local destinado ao


diagnóstico e ao tratamento de doentes, onde se pratica também a investigação e
o ensino.
Com o passar do tempo, a noção passou a dizer respeito à qualidadeSegundo
definição do Ministério da Saúde, um espaço de educação. de acolher/hospedar
alguém bem e com satisfação.
Hospital é a parte integrante de uma organização médica e social, cuja função
básica consiste em proporcionar à população assistência médica integral, curativa
e preventiva, sob quaisquer regimes de atendimento, inclusive o domiciliar,
constituindo-se também em centro de educação, capacitação de recursos
humanos e de pesquisas, em saúde, bem como de encaminhamento de pacientes,
cabendo-lhe supervisionar e orientar os estabelecimentos de saúde a ele
vinculados tecnicamente. (BRASIL, 1977, p.3929).
Antigamente, um hospital era um local onde se exercia a caridade a pessoas
pobres, doentes, órfãs, idosas e a peregrinos, acolhidos por monges e freiras.
O hospital como estabelecimento de saúde, tem como finalidade cumprir as
funções de prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças. Os hospitais podem
ser gerais, psiquiátricos, geriátricos e materno-infantis (as maternidades), entre
outras especialidades.

1-História da Pedagogia Hospitalar

Foi no período da segunda guerra mundial o grande número de crianças


mutiladas e sem atendimento escolar que fez com que um grupo de médicos se
mobilizassem para dar atendimento a essas crianças.
De acordo com Esteves (2008),a Pedagogia Hospitalar começou a partir da
década de 90 no qual os órgãos públicos sentiram a necessidade de inserir o
serviço do pedagogo hospitalar, complementando a área da educação especial no
Brasil. É uma proposta diferenciada de ensino que tem a finalidade de
acompanhar as crianças que estão afastada da escola por estarem doentes.
A pedagogia hospitalar foi criada para atender especificamente as crianças e
adolescentes internados que estão fora da escola, dando apoio necessário para
que os mesmos não percam o contato com o processo ensino aprendizagem. No
momento presente, há uma grande conscientização dos profissionais para
implantar a prática em todos os espaços de saúde.
Na França, por exemplo, em 1939 é criado o Centro Nacional de Estudos e de
Formação para a Infância Inadaptadas de Surenes - C.N.E.F.E.I que criou um
grupo de professores para trabalhar em hospitais. Apartir disso foi criado o cargo
de professor hospitalar pelo Ministério de Educação da França. Segundo, Esteves
apud Amaral e Silva “A criação de classes hospitalares em hospitais é resultado do
reconhecimento formal à crianças internadas com necessidades educacionais, um
direito à escolarização”( 2003, p.1). No Brasil na Santa Casa de Misericórdia de
São Paulo, o tratamento pedagógico hospitalar teve início na década de 50, na
cidade do Rio de Janeiro pelo Hospital Escola Menino Jesus que ainda mantém
até hoje as suas atividades às crianças e adolescentes internados.
Quanto ao profissional pedagogo segundo Calegari apud Simancas e Lorente
(1990), a sua atuação em ambientes clínicos ou hospitalares se faz presente
desde 1979 em uma clínica na cidade de Navarra, na Espanha, que pela
internação de sua irmã, uma acadêmica de Pedagogia inicia práticas pedagógicas,
sendo posteriormente tomadas como exemplos em outras unidades. Conforme a
autora a partir de então a prática pedagógica em hospital passa a ter um curso de
formação naquele país.(CALEGARI,2003,p.89).

2- Papel do pedagogo
O pedagogo hospitalar tem papel fundamental dentro da educação pois tem
como finalidade acompanhar a criança ou adolescente no período de ausência
escolar, internados em instituições hospitalares.
O trabalho existe, porém deveria ter mais atenção para que fossem criados
classes hospitalares em todos os locais da saúde, bem como atendimento de
ensino de educação especial na modalidade de educação especial caracterizado
pela realização de diferentes atividades e por atender crianças e adolescentes
internados, recuperando a criança em um processo de inclusão, oferecendo
condições de aprendizagem. A classe hospitalar oferece à criança a vivência
escolar, o professor precisa ter um planejamento estruturado e flexível. O
ambiente da classe hospitalar deve ser acolhedor, um espaço pedagógico alegre e
aconchegante fazendo com que a criança enferma melhore emocional, mental e
fisicamente.
A pedagogia hospitalar poderá atuar nas unidades de internação ou na ala de
recreação do hospital. Esta nova prática pedagógica ameniza o sofrimento da
criança internada no hospital, o paciente se envolve em atividades pedagógicas
planejadas por profissionais voltados a área da educação.Para Ortiz(1999):"A
classe hospitalar é uma abordagem de educação ressignificada como prioridade,
ao lado do tratamento terapêutico".
A pedagogia hospitalar é um modo de ensino da Educação Especial que visa a
ação do educador no ambiente hospitalar, no qual atende crianças com
necessidades educativas especiais transitórias, ou seja, crianças que por motivo
de doença precisam de atendimento escolar diferenciado e especializado. Cabe ao
hospital buscar alternativas e métodos qualificados que possibilitem aos pacientes
usufruírem de abordagens educativas por um determinado espaço de tempo.
Este novo espaço de atuação do Pedagogo vem sendo estudado como uma
nova visão de ensinar, dando oportunidade as crianças afastadas da escola por
motivos de saúde, também ajuda nos transtornos emocionais causados pela
internação, como a raiva, insegurança, incapacidades e frustrações que podem
prejudicar na recuperação do paciente.
A Pedagogia Hospitalar é um processo alternativo de educação, pois ela
ultrapassa os métodos convencionais escola/aluno, buscando dentro da educação
formas de apoiar o paciente ( crianças e adolescentes ) hospitalizados.
A pedagogia hospitalar é um desafio, para o pedagogo que desenvolve um
trabalho humanizado ajudando pacientes prejudicados na sua escolarização,
proporcionando conhecimento e qualidade de vida ao paciente. A educação no
hospital tem como princípio o atendimento personalizado ao educando na qual se
trabalha uma proposta pedagógica com as necessidades, estabelecendo critérios
que respeitem a patologia do paciente. No hospital a criança está longe do seu
cotidiano voltado pelos amigos, brincadeiras e escola entrando em contato com
integrantes do hospital enfermeiras, médicos além da família, por isso e
fundamental a atenção do educador em articular atividades para a aceitação do
paciente,na situação de internação no hospital.
O professor deve se adaptar a realidade em que a criança se encontra no
hospital como a área disponível para a realização das atividades lúdicas
pedagógicas, recreativas; densidade de leitos na enfermaria pediátrica e dinâmica
da utilização do espaço; adaptar agenda de horários.O pedagogo ao implantar
uma classe hospitalar deve se preocupar com a presença da brinquedoteca. Para
Cunha (2001), vem abordar a infância e a função da brinquedoteca, em que esta
última configura-se como um espaço destinado à brincadeira, onde a criança
brinca sossegada, sem cobrança e sem sentir que está perdendo tempo,
estimulando sua auto-estima e o processo sócio-cognitivo.
Atuação de recreadores e também a presença dos pais ou responsáveis
integrando –os nas atividades correntes de uma classe hospitalar. Segundo Cunha
as formas de convivência democrática encorajam a autonomia e estimula o
amadurecimento emocional. Nesse espaço tão especial que é a brinquedoteca, a
criança pode conhecer novos tipos de relacionamento entre as pessoas de forma
prazerosa e enriquecedora (...) (p.37).
O profissional deve ser criativo explorar os espaços, podendo assim realizar
dinâmicas de teatro, propor maneiras e materiais alternativos na confecção de
jogos e brinquedos. Sendo assim, as classes hospitalares possuem uma
pedagogia caracterizada pela educação sistematizada, no qual a planejamento no
ensino, avaliação, encontro e socialização das crianças e professores, no hospital
deve proporcionar um espaço onde as crianças possam expor seus trabalhos
(murais), lugar para guardar lápis, papéis, cadernos, etc.
O local deve ser lúdico e recreativo tendo jogos e brincadeiras, realizadas de
acordo com o estado do paciente, com o intuito de expressar a partir de uma
linguagem simbólica, medos, sentimentos e idéias que ajudem no enfrentamento
da doença e do ambiente. O trabalho do pedagogo hospitalar também tem como
proposta a intervenção terapêutica procurando resgatar seu espaço sadio,
provocando a criatividade, as manifestações de alegria, os laços sociais e a
diminuição de barreiras e preconceitos da doença e da hospitalização, a
metodologia deve ser variada mudando a rotina da criança no qual permanece no
hospital.
Uma das didáticas utilizadas é a utilização de atividades nas áreas de
linguagem (narrativa de histórias, problematizações, leitura de imagem,
comunicação através de atividades lúdicas), estas atividades podem auxiliar numa
prática humanizada no atendimento Escolar / Hospitalar.“ Ser diferente e por isso,
ter de ficar de fora é muito doloroso, vencer os obstáculos impostos pela doenças,
ao contrário é vitória, aprendizagem e desenvolvimento. E as classes hospitalares
podem ter esse mérito.” (FONSECA E CECCIM,1999 p.71).
Os materiais pedagógicos devem ser manuseados e transportados com
facilidade, podendo utilizar teclados de computador adaptados, suporte para lápis,
o Softwares educativos, vídeos educativos, etc.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

O pedagogo que desenvolve seu trabalho no ambiente hospitalar tem uma


importante função na sociedade, é um espaço novo para a atuação do mesmo por
isso deve ter clareza da sua atuação neste espaço que envolve muitos cuidados e
dedicação pois os pacientes envolvidos no processo de aprendizagem necessitam
de muita atenção e compreensão. As crianças e adolescentes que ali permanecem
precisam de muito apoio tanto físico quanto emocional e o pedagogo pode
contribuir para que a melhora deste paciente seja satisfatória pois o pedagogo tem
a possibilidade de aliviar a ansiedade da criança através de suas praticas
pedagógicas voltada para a mesma envolvendo a família que e muito importante
neste processo de cura e recuperação da criança.
Porém, para que haja um trabalho de qualidade e preciso avançar na execução
do trabalho, exemplo disso e a carência de ensino nos cursos de graduação na
Pedagogia voltado ao trabalho hospitalar.
A pedagogia hospitalar da suporte ao desenvolvimento de aprendizagem do
aluno dentro do hospital garantindo o direito da criança dar continuidade aos seus
estudos, motivando a mesma a continuar depois de sua alta do hospital, mas essa
pratica o paciente ficaria privado de seus estudos, limitado a aprender os
conteúdos escolares.
REFERÊNCIAS

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hospitalares: respeitando a cidadania de crianças e jovens enfermos.

BARROS, Aidil Jesus Paes de & SOUZA, Neide Aparecida de. Fundamentos
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CECCIM, R. B. & Fonseca, E. S. Atendimento pedagógico-educacional


hospitalar: promoção do desenvolvimento psíquico e cognitivo da criança
hospitalizada. In: Temas sobre Desenvolvimento, v.8, n.44, p. 117, 1999.

CUNHA,N. H S.Brinquedoteca: Um mergulho no brincar. 3ª ed. São Paulo:


Vitor, 2001.

CUNHA,N. H S. A Brinquedoteca Brasileira. In: SANTOS, M. P. dos.


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LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos para Quê? 4ª edição. São


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MATOS, Elizete Lúcia Moreira; MUGGIATI, Margarida Maria Teixeira de


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MATOS, Elizete Lúcia Moreira; PAVÃO, Zélia Milléo. O desafio ao professor


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1998. 145 f. Dissertação (Mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná,
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MINISTERIO DA EDUCAÇÃO. Disponível em: www.mec.gov.br/. Acessado em:


30 fev. 2024

MINISTERIO DA SAÚDE. Disponível em: www.saude.gov.br/. Acessado em: 02


de abril 2024

OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de Metodologia Científica. São Paulo:


Pioneira, 1997.
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REVISTA DE EDUCAÇÃO BASICA. Disponível em: http://vidaeducacao.com.br.


Acessado em: 01 abril de 2024.

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