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Estudo para a p1 de fitopatologia - Gabriela Raposo Barsam

DOENÇA
● Mudanças anormais nos seus processos fisiológicos;

1. Causa da doença:

→ Doença infecciosa/ biótica: causada por organismo transmissível de planta


para planta;

EX: fungos, oomicetos, procariotos, nematóides, vírus, viroides e alguns


protozoários;
obs: insetos e ácaros podem ser considerados patógenos.

→ Doença não infecciosa/ abiótica: causada por fatores desfavoráveis do


ambiente, não transmissíveis de planta para planta.

→ Agentes causadores de doenças: interagem com a planta vivendo


dentro ou fora dela (início do processo infeccioso em seus tecidos);

→ Patógeno: coloniza as plantas e retira os seus nutrientes para o seu


desenvolvimento (parasita (benefício do seu hospedeiro).

2. Taxoemia

→ Injeção de substâncias estranhas no tecido vegetal ao se alimentarem


(secreções salivares – aminoácidos, enzimas, hormônios) – efeitos
deletérios no hospedeiro;

EX: prateamento da folha da abobrinha e malformação foliar em


mamoeiro.

3. Patogenicidade sem parasitismo


→ Fumaginas: crescimento de fungos Capnodium - coloração escura, formando
um filme ou crosta na superfície das partes aéreas da planta;
obs: diminui a luz que incide sobre os órgãos clorofilados da planta (redução da
fotossíntese) e das trocas gasosas pelos estômatos.

4. Doenças de etiologia sequencial

→ As causas das doenças nem sempre envolvem uma relação um


patógeno-uma-doença;
→ O patógeno ou fator primário muda a reação do hospedeiro ou do
hospedeiro – alteração da fisiologia – patógeno ou fator secundário possa
atacá-la.
EX: Fusarium

SINTOMATOLOGIA
● Estudo dos sintomas das doenças, de grande utilidade para a diagnose;
● Sintoma: manifestação das reações da planta a um agente nocivo;
● Sinal: estruturas do patógeno exteriorizadas no tecido doente;
● Quadro sintomatológico: sequência de sintomas determinados por uma
doença.

1. Classificação dos sintomas:

→ Baseados na localização dos sintomas em relação ao patógeno.


- Sintoma primário: ação direta do patógeno nos órgãos que exibem os
sintomas.
- Sintoma secundário ou reflexo: exibidos pela planta em órgãos
distantes.

→ Baseados nas alterações morfológicas da planta doente (sintomas visíveis


externamente).
- Sintomas necróticos: degeneração do protoplasma, seguido de
morte de células, tecidos e órgãos.

EX:
Amarelecimento: Destruição da clorofila ou de cloroplastos.

Encharcamento/ anasarca: Aspecto translúcido do tecido encharcado


devido à liberação de água das células para os tecidos intercelulares.

Murcha: Estado flácido das folhas ou brotos, devido à falta de água.


Patógenos dos gêneros Fusarium,Verticillium, Ralstonia solanacearum e
Pseudomonas corrugata.

Cancro: Lesões deprimidas, mais frequentes nos tecidos


corticais de caules, raízes e tubérculos.

Crestamento/ requeima: necrose em órgãos aéreos.


Damping-off: Tombamento de plântulas podridão de tecidos tenros
da base do caulículo.

Escaldadura: Mudança na coloração da superfície de órgãos aéreos.

Estria: Lesão alongada, estreita,paralela à nervura das folhas de


gramíneas.

Gamose: Exsudação de goma de lesões nos caules em espécies


frutíferas.

Mumificação: fases finais de algumas doenças, frutos apodrecidos


secam, enrugam e escurecem formando uma massa dura (“múmia”).
Podridão: tecido necrosado encontra-se em fase adiantada de
desintegração.

Pústula: Tecido se rompe por força da produção e exposição de


esporos do fungo.

Seca: Semelhante ao crestamento, diferenciando-se dele por se


processar lentamente.

→ Sintomas plásticos: anomalias que levam a alterações visíveis na forma ou


no conteúdo de tecidos doentes.

EX:
Estiolamento: hiperplasia de células, com alongamento do caule.
Enfezamento/ nanismo: redução da planta toda ou de seus órgãos.

Mosaico: Áreas cloróticas aparecem intercaladas com áreas sadias nos


órgãos clorofilados. (típico de viroses).

Filoidia: Desenvolvimento de folhas onde deveriam se desenvolver órgãos


florais, especialmente pétalas e sépalas.

Virescência: clorofila em órgãos não clorofilados, como as pétalas.


Galha: Desenvolvimento anormal de tecidos de plantas resultante da
hipertrofia de células.

Epinastia: Curvatura para baixo da folha, parte dela, ou de ramo, decorrente


da rápida expansão da superfície superior desses órgãos.

Superbrotamento: Ramificação excessiva do caule, ramos ou brotações


florais. (Órgãos afetados podem adquirir formato de uma
vassoura-de-bruxa).

Verrugose: Crescimento excessivo de tecidos epidérmicos e corticais,


geralmente modificados pela ruptura e suberificação das paredes celulares.

2. Sinais:

→ Representados por estruturas do patógeno associado ao sintoma ou


produtos da interação hospedeiro-patógeno, geralmente associados ao
tecido doente.
→ Na diagnose, os sinais podem superar os sintomas em confiabilidade.
EX:

- Odor fétido em órgãos apresentando podridão mole. (Pectobacterium


spp.).
- Cheiro de abacaxi de toletes de cana-de-açúcar colonizados por
Thielaviopsis paradoxa (podridão abacaxi).
- Exsudato bacteriano em frutos de bananeira causado pela colonização
por Ralstonia solanacearum (moko da bananeira).
- Presença de chicote em plantas de cana-de-açúcar infectadas por
Sporisorium scitaminae (carvão).
- Estruturas reprodutivas de Colletotrichum gloeosporioides em goiaba
(antracnose).
- Estruturas reprodutivas de Monilinia fructicola em pêssego (podridão
parda).

DIAGNOSE
● identificação de uma doença e do seu agente causal com base nos sintomas e
sinais
● Essencial para definir medidas para o manejo da doença;

1. Diagnose de doenças conhecidas:

→ Confrontar os sintomas e sinais observados na amostra com aqueles


relatados na literatura pode ser suficiente para uma diagnose conclusiva;

2. Diagnose de infecções por fungos:

→ Análises de estruturas reprodutivas, manter as amostras em câmara


úmida por 24 h, isolamento do agente causal.

3. Isolamento de bactérias:

→ Após o isolamento, a bactéria pode ser identificada por métodos culturais,


bioquímicos, sorológicos ou moleculares.

4. Diagnose de doenças desconhecidas:

→ Deve cumprir o postulado de Kosh:


1. ISOLAMENTO
2. INOCULAÇÃO
3. RE-ISOLAMENTO
VÍRUS FITOPATOGÊNICOS

1. Composição e morfologia:

→ Agentes infecciosos, sub-microscópicos, filtráveis e não celulares;


→ Não possuem metabolismo próprio;
→ Não se reproduzem de forma independente;
→ Parasitas obrigatórios;
→ Inertes fora das células do hospedeiro;

2. Composição da partícula viral:

→ Constituída por uma ou mais moléculas de DNA ou RNA - fita simples ou


dupla;
→ O ácido nucléico (genoma do vírus) é protegido por moléculas protéicas
denominadas proteínas capsidiais;

3. Classificação dos vírus pela constituição do genoma:

→ Vírus monopartidos: constituídos por uma única molécula de ácido


nucléico.
EX: vírus do mosaico do fumo (TMV)

→ Vírus multipartidos ou multiparticulados: genoma dividido em


diferentes fragmentos e são encapsidados separadamente pelas mesmas
partículas capsidiais.
EX: vírus do mosaico do pepino (CMV)

→ Vírus satélites/RNAs e DNAs satélites: causam infecção na planta


hospedeira apenas quando em associação com outro vírus, denominado
de auxiliar;
- interfere na replicação do vírus
- Auxiliar na expressão dos sintomas induzidos por este na planta
infectada.
- São denominados de “parasitas moleculares” por não codificarem
enzimas para a própria replicação.
- DNA/RNAs satélites – ácidos nucléicos são protegidos pela capa
protéica do vírus auxiliar.

4. Classificação dos vírus pela morfologia:

→ Os vírus possuem dimensões sub-microscópicas;

Simetria helicoidal:
- vírus alongados e rígidos;
- hospedeiros de importância $ - Familia Solanaceae
Simetria helicoidal 2:
- virus alongados e flexiveis
- hospedeiros de importância $ - Familia Poaceae
Simetria icosaedral:
- vírus arredondados ou isométricos;
- hospedeiros de importância $ - Feijao-caupi
Simetria icosaedral 2:
- vírus isométricos geminados;
- hospedeiros de importância $ - leguminosas (feijão),
solanáceas (batata, fumo, pimentão e tomate)
Simetria icosaedral 3:
- baciliformes;
- hospedeiros de importância $ - Brássicas
Vírus esféricos ou bala de revólver:
- helicoidais e envoltos por membranas (envelope);
- hospedeiros de importância $ - cucurbitáceas, leguminosas e
solanácea.
5. Fases vírus:
- 1 E 2 : O vírus introduzido na célula, RNA é liberado da capa protéica;
- 3: RNA associa-se com os ribossomos da hospedeira, ocorre a tradução, que
dá origem a RNA polimerase e outras proteínas;
- 4: A RNA polimerase transcreve a fita positiva em diversas fitas de RNA
negativas e de senso negativo;
- 5: Fitas negativas são utilizadas pela polimerase para a síntese de fitas
positivas;
- 6: Produzidas unidades de proteínas capsidiais.;
- 7: Unidades de proteínas capsidiais e fitas positivas de RNA se unem para
formarem partículas de vírus;
- 8: Partículas do vírus migram para a célula vizinha através dos
plasmodesmas.

6. Como os vírus invadem as plantas:

→ Movimento a curta distância ou celula a celula;


→ Movimento a longa distância;

7. Sintomas causados pelos vírus e como são classificados:

→ As plantas infectadas por vírus podem ser classificadas em sintomáticas e


assintomáticas (pouco frequentes – infecções latentes);
→ Quando a planta hospedeira apresenta sintomas, estes podem ser
classificados em sintomas locais ou sintomas sistêmicos.

- Sintomas locais: ferimentos provocados pela alimentação de insetos


vetores ou operações culturais executadas pelo homem;
- Sintomas sistêmicos: murcha, necrose, clareamento de nervuras,
mosaicos, anéis, nanismo;

8. Principais meios de transmissão de vírus:

→ Transmissão por insetos;


→ Transmissão por material de propagação vegetativa;
→ Transmissão por enxertia;
→ Transmissão mecânica;
→ Transmissão por sementes;
→ Transmissão por pólen;
→ Transmissão por ácaros;
→ Transmissão por organismos habitantes de solo.

9. Tipos de relação vírus-vetores:

→ forma não-persistente;
→ semi-persistente;
→ persistente circulativa;
→ persistente propagativa;
→ transovariana;
FITOPLASMAS
1. Morfologia e ultraestrutura:

→ Importantes agentesde doenças;


→ Procariotos, sem parede celular;
→ Citoplasma possui aspecto granular (ribossomos);
→ Muito menores que as células de bactérias fitopatogênicas;
→ Desenvolvimento dos fitoplasmas restrito ao floema e hemolinfa
(ambientes isotônicos);
→ Reprodução por fissão celular (principal) e brotamento ou gemulação.

2. Interação patógeno-hospedeiro

SOBREVIVÊNCIA
→ Fitoplasmas - parasitas biotróficos ou obrigatórios (sobrevivência em
hospedeiros vivos);
→ Plantas - vasos de floema - sobrevivência no hospedeiro principal
e hospedeiros alternativos;
→ Insetos - hemolinfa e outras partes do corpo do inseto;

DISSEMINAÇÃO
→ Disseminação natural insetos vetores;
→ Transporte de material propagativo do hospedeiro - estacas, tubérculos
bulbos e gemas - importância do homem como agente disseminador;
→ Sementes raramente;

INFECÇÃO, COLONIZAÇÃO E REPRODUÇÃO


→ Infecção - introdução do patógeno na planta (vetor) - multiplicação
nos tecidos vegetais (aumento na concentração);
→ Mecanismos de patogenicidade pouco conhecidos - ocorrência de
distúrbios hormonais (enfezamento e superbrotamento).

3. Transmissão:

→ Cigarrinhas e psilídeos;
→ Relação fitoplasma-vetor (transmissão durante toda a vida do inseto);
→ Aquisição ao sugar o floema de uma planta infectada;
→ Fases de aquisição – incubação – inoculação;
→ Fins experimentais e pesquisa vetores infectivos - transmissão por
enxertia e plantas;
4. Principais doenças de importância:

→ América Central e do Sul:


- Amarelecimento letal do coqueiro;
- Enfezamento vermelho do milho;
- Amarelecimento ou declínio do cinamomo;
- Superbrotamento da batata.

→ Ásia:
- Superbrotamento do quiri;
- Nanismo amarelo do arroz;
- Superbrotamento da batata-doce.

→ Oriente Médio:
- Superbrotamento dos citros;

→ Austrália:
- Amarelos da videira;
- Superbrotamento da batata-doce;

→ Europa e América do Norte:


- Superbrotamento do olmo;
- Amarelos do pessegueiro e ameixeira;
- Flavescência dourada e amarelos da videira;
- Declínio da pereira;
- Proliferação de ramos em macieira.

5. Principais doenças de importância no Brasil:

→ Enfezamento vermelho do milho;


→ Enfezamento do repolho, couve-flor e brócolis;
→ Síndrome do amarelecimento foliar da cana-de-açúcar;
→ Superbrotamento da mandioca;
→ Superbrotamento do maracujazeiro;
→ Declínio do cinamomo;
→ Vira-cabeça do mamoeiro;
→ Superbrotamento do hibisco.

6. Sintomatologia:

→ Sintomas causados por fitoplasmas são muito variáveis;


→ Plantas doentes exibem um conjunto de sintomas;
→ Infecções latentes são frequentes.
CLOROSE SUPERBROTAMENTO NANISMO

AVERMELHAMENTO DOS BORDOS DECLÍNIO ESCURECIMENTO DE VASOS

VIRESCÊNCIA FILOIDIA

7. Diagnose:

→ Apenas a observação dos sintomas não é suficiente - podem ser similares a


outros patógenos (vírus) e causas abióticas;
→ Consulta da literatura - comparação dos sintomas presentes com os já
descritos para a mesma espécie vegetal;
→ Sintomas similares - demonstrar a associação entre fitoplasma e doença -
detecção.

8. Controle:

→ Medidas preventivas - impedir a entrada do patógeno na área;


→ Uso de material de propagação vegetativa sadio;
→ Produção de mudas em ambientes protegidos de insetos;
→ Plantio de variedades resistentes ou tolerantes;
→ Proteção química e aplicação de inseticidas;
ESPIROPLASMAS

1. Morfologia e ultraestrutura:

→ Procariotos, sem parede celular e forma espiralada;


→ Célula com membrana trilaminar e citoplasma com grânulos e filamentos
- ribossomos e material genético de DNA;
→ Não há explicação para o formato helicoidal (parede celular);
→ Crescimento lento em meio de cultura colônias “ovo frito”;
→ Variabilidade da morfologia celular em meio de cultura;

2. Interação patógeno Espiroplasmas -hospedeiro:

→ Espiroplasmas - colonização do floema da planta hospedeira (colonização


sistêmica);
→ Cigarrinhas são os principais vetores - relação persistente-circulativa
(redução da longevidade e fecundidade do inseto);
→ Sintomas típicos de “amarelos”;

3. Diagnose:

→ Postulados de Koch são cumpridos;


→ Desenvolvimento de antissoros
→ Prímers específicos para S. kunkelli e S. citri (PCR);
→ Microscopia eletrônica de transmissão e microscopia de luz com contraste
de fase;

COMPLEXO DE ENFEZAMENTO DO MILHO

- Doenças do milho causadas pela infecção da planta por


microrganismos denominados molicutes (classe Mollicutes-Reino
Bacteria), que são um espiroplasma (Spiroplasma kunkelii) e um
fitoplasma (Maize bushy stunt).
AMARELECIMENTO LETAL COQUEIRO

DECLÍNIO DO CINAMOMO

SUPERBROTAMENTO DA MANDIOCA
Ciclo das Relações Patógeno-Hospedeiro
1. O que é:

→ Ciclo de infecção, monociclo ou ciclo de doença;


→ Conjunto de eventos que se sucedem por uma geração do patógeno,
durante o desenvolvimento de doenças infecciosas;
→ Cinco processos básicos - sobrevivência, disseminação, infecção,
colonização e reprodução;
→ Repetição do ciclo leva às epidemias.

2. Algumas definições importantes:

→ Inóculo: conjunto de estruturas do patógeno capazes de causar infecção;


→ Fonte de inóculo: local onde o inóculo é produzido, ou o local onde ele se
encontra, antes da infecção;
→ Inóculo primário: responsável pelo ciclo primário das relações
patógeno-hospedeiro, produzido externamente ao campo;
→ Inóculo secundário: inóculo responsável pelos ciclos secundários da
doença, produzido no campo durante o ciclo da cultura.

3. Fases:

→ Sobrevivência
- primeiro processo do ciclo primário fonte de inóculo para a cultura
(considerada também a última fase do ciclo).
- garante a perpetuação do patógeno quando ele se deparar com
situações adversas;
- desenvolvimento de estruturas especializadas de resistência,
atividades saprofíticas, plantas hospedeiras e vetores.

Escleródio: Massa de hifas de consistência firme, com diferentes


formatos, contribui para a sobrevivência de fungos,
Ex.: Sclerotinia sclerotiorum

Teliósporo: Carvão da cana-de-açúcar; resistentes a baixa umidade


viáveis por até um ano sobrevivência durante a reforma dos
canaviais.
Ex.: Sporisorium scitamineum

Pseudotécio: Sarna da macieira; Formação após a queda das folhas


infectadas no outono, na primavera ocorre a formação dos
ascósporos que são liberados para infectar folhas sadias.
Ex.: Venturia inaequalis
Oósporo: Requeima da batata; Sobrevivência a altas e baixas
temperaturas e baixa umidade - esporos com parede celular espessa;
Apresentam dormência antes de germinar e dar início a novas
infecções;
Ex.: Phytophthora infestans

Clamidósporo: Presentes no gênero Fusarium; Célula única com


citoplasma condensado para o acúmulo de reservas nutritivas;
Principal forma de sobrevivência do fungo no solo.

Nematoides: Sobrevivência na ausência do hospedeiro. Adaptações de


certas fases do ciclo de vida;

Endosporos: de bactérias: células dormentes;


Gêneros Bacillus e Clostridium;

obs: vetores: afídeos, cochonilhas, mosca branca, cigarrinhas,


coleópteros, tripes;

→ Disseminação
- propágulos produzidos na fonte de inóculo devem atingir a cultura
sadia para que a infecção ocorra;
- Três processos básicos: liberação ( remoção do patógeno de onde foi
produzido), dispersão (transporte do patógeno) e deposição
(assentamento do patógeno).

→ Infecção
- deposição do inóculo na planta sadia e suscetível, necessidade de um
ambiente favorável;

→ Colonização
- distribuição pelo hospedeiro, alterações na fisiologia e expressão de
sintomas.
- Classificação dos patógenos em função das relações nutricionais
estabelecidas com o hospedeiro:
- Biotróficos - nutrientes são os tecidos vivos;
- Necrotróficos - nutrientes são tecidos mortos;
- Hemibiotróficos - iniciam a infecção como biotróficos, mas
colonizam o hospedeiro como necrotróficos.

→ Reprodução
- geração de novos indivíduos para garantir a perpetuação da espécie,
disseminados novamente, novos ciclos infecciosos;
- maioria das bactérias e fungos fitopatogênicos reproduzem-se na
superfície ou logo abaixo da superfície do hospedeiro favorecimento
da disseminação.

obs: O inóculo primário é este conjunto de lesões, e o secundário, o conjunto


das lesões subsequentes;
Final do ciclo secundário coincide com o final do tecido hospedeiro,
morte das plantas anuais e queda de folhas, fase de sobrevivência;

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