Exames Laboratoriais e de Imagem Na Uti
Exames Laboratoriais e de Imagem Na Uti
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EXAMES LABORATORIAIS E DE IMAGEM DO PACIENTE NA UTI - GRUPO PROMINAS
Núcleo de Educação a Distância
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.
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Prezado(a) Pós-Graduando(a),
Um abraço,
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Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas!
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O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao
seu sucesso profisisional.
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Esta unidade analisará os princípios da Unidade de Terapia
Intensiva, voltados à perspectiva dos parâmetros: abordagens sobre
os critérios de admissão do paciente da Unidade de Terapia Intensi-
va, os principais exames laboratoriais, segurança e monitorização do
paciente, bem como a importância do enfermeiro na coleta de dados,
tipos de ventilação com enfoque na ventilação mecânica, os tipos me-
dicações mais administradas com destaque para as drogas vasoati-
vas. Além disso, também serão abordadas as causas e caracterização
das lesões por pressão e, para encerrar, os protocolos sobre mor-
te encefálica. Cada subcapítulo é composto por questões que foram
abordadas em concursos públicos, questão discursiva e também uma
questão inédita. Ademais, tem uma correlação com a prática de enfer-
magem e de que maneira cada assunto está na mídia atual. O módulo
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CAPÍTULO 01
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA, CRITÉRIO DE ADMISSÃO E ALTA
Recapitulando ________________________________________________ 27
CAPÍTULO 02
SEGURANÇA DO PACIENTE E MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
Drenos ________________________________________________________ 41
Recapitulando _________________________________________________ 44
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CAPÍTULO 03
VENTILAÇÃO MECÂNICA E PRINCIPAIS MEDICAMENTOS
Sepse ___________________________________________________________ 54
Recapitulando _______________________________________________ 62
CAPÍTULO 04
LESÃO POR PRESSÃO
Fisiopatologia ________________________________________________ 68
Cicatrização ____________________________________________________ 74
Recapitulando _______________________________________________ 80
CAPÍTULO 05
MORTE ENCEFÁLICA
Recapitulando _________________________________________________ 98
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UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA,
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CRITÉRIOS DE ADMISSÃO
EXAMES LABORATORIAIS
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2) Cultura de urina
Indicação clínica: Diagnóstico de infecção do trato urinário
(ITU).
Interpretação dos resultados: Mais de 95% das infecções uri-
nárias são causadas por um único agente etiológico. Escherichia coli é
a causa mais comum de ITU não complicada, sendo o agente etiológico
de 75 a 95% de todas as infecções. Staphylococcussaprophyticus en-
contra-se em segundo lugar, respondendo por 5 a 20% das infecções.
Espécies de Proteus e Klebsiella e o Enterococcusfaecalis ocasional-
mente causam infecção urinária não complicada.
3) Pesquisa de bacilo álcool-ácido resistente (BAAR)
Indicação Clínica: Diagnóstico e controle do tratamento da tu-
berculose pulmonar.
Interpretação dos resultados: Deverá ser considerado como tu-
berculose pulmonar positiva o caso que apresentar:
a) Duas baciloscopias diretas positivas;
b) Uma baciloscopia direta positiva e cultura positiva;
c) Uma baciloscopia direta positiva e imagem radiológica su-
gestiva de TB.
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A baciloscopia direta do escarro é método fundamental na in-
vestigação da tuberculose pulmonar, pois permite descobrir as fontes
mais importantes de infecção: os casos bacilíferos, permitindo detectar
70 a 80% dos casos de tuberculose pulmonar. Recomenda-se, para o
diagnóstico, a coleta de duas amostras de escarro: uma por ocasião da
primeira consulta e a segunda, independente do resultado da primeira,
na manhã do dia seguinte ao despertar.
4) Dosagem de aspartatoaminotranferase (AST ou TGO)
Indicação clínica: Avaliação de lesões hepatocelulares e doen-
ças musculares.
Valores de referência: 5 a 40U/L
Interpretação dos resultados: TGO possui além de 80% de
fração citoplasmática, 20% de fração mitocondrial nos hepatócitos. As
principais etiologias de elevação da AST sérica são: Esteatose hepáti-
ca, hepatite aguda viral, cirrose, ação de drogas e toxinas, lesão hepá-
tica pelo uso de álcool, tumores hepáticos.
5) Dosagem de alanina aminotransferase (ALT ou TGP)
Indicação clínica: Avaliação das lesões hepatocelulares, junta-
mente com aspartatoaminotransferase.
Valores de referência:7 a 56 U/L
Interpretação dos resultados: ALT por ser de produção quase
exclusivamente hepática (origem citoplasmática). As principais etiolo-
gias de elevação da ALT sérica são: Hepatite crônica B e C, hepatite
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Interpretação dos resultados
a) Leucograma:
Consiste na contagem global e diferencial de leucócitos. En-
contram-se abaixo relacionadas as principais causas de alterações
quantitativas:
● NEUTROFILIA infecções bacterianas agudas, lesão tissular,
doença inflamatória aguda, neoplasia, hemorragia aguda.
● NEUTROPENIA infecções virais, constitucional, drogas cito-
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QUESTÃO 1
Ano: 2018 Banca: COREMU Órgão: ISCAL Prova: multiprofissional
Nível: superior.
Em relação à Unidade de Terapia Intensiva Especializada:
a) UTI destinada a médicos de diferentes especialidades, como cardio-
patas, neurológicos, cirúrgicos, entre outras
b) UTI destinada à assistência de diversas especialidades de acordo
com o contrato na instituição
c) UTI destinada à assistência a pacientes selecionados por tipo de
doença ou intervenção, como cardiopatas, neurológicos, cirúrgicos, en-
tre outras.
d) UTI destinada exclusivamente à assistência a pacientes, como car-
diopatas ou cirúrgicos.
QUESTÃO 2
Ano: 2018 Banca: COREMU Órgão: ISCAL Prova: multiprofissional
Nível: superior.
Devem ser assegurados, por todos os profissionais que atuam na
UTI, os seguintes itens EXCETO:
a) Preservação da identidade e da privacidade do paciente, asseguran-
do um ambiente de respeito e dignidade.
b) Fornecimento de orientações aos familiares e aos pacientes, quando
QUESTÃO 3
Ano: 2019 Banca: FUNCERN Órgão: Prefeitura de Apoli - RN Prova:
Enfermeiro. Nível: Superior
A Sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o orga-
nismo produzidas por uma infecção. Por vezes, a infecção pode es-
tar localizada em apenas um órgão, como, por exemplo, o pulmão,
mas provoca em todo o organismo uma resposta com inflamação
numa tentativa de combater o agente da infecção. Para essa doen-
ça, a realização de exames como a cultura e o antibiograma auxi-
liará na escolha e indicação do tratamento medicamentoso. Dentre
os exames de culturas existentes, um é considerada “padrão ouro’
e encontra-se no protocolo para Sepse. O material biológico que
deve ser colhido e analisado, nesse caso, é
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a) liquor.
b) sangue.
c) urina.
d) aspirado traqueal.
QUESTÕES 4
Ano: 2018 Banca: CESP Órgão: EMAP Prova: Enfermeiro Nível: su-
perior.
Com referência a ergonomia e à legislação brasileira que trata des-
se assunto, julgue o item subsequente.
A análise ergonômica do trabalho deve considerar as condições de
trabalho, que incluem aspectos relacionados a equipamentos e a
condições ambientais do posto de trabalho.
a) A afirmativa é verdadeira.
b) A afirmativa é falsa.
QUESTÃO 5
Ano: 2018 Banca: CONSUPLAN Órgão: Câmara de Belo Horizonte
Prova: Enfermeiro Nível: superior.
Para a realização do hemoglicoteste (teste de glicemia capilar) é
necessário o uso do glicosímetro, de fita reagente, agulha ou lan-
ceta para perfuração da pele. Quando uma amostra de sangue é
depositada sobre a fita reagente acoplada ao gicosímetro, este úl-
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QUESTÃO 6
Ano: 2016 Banca: Instituto AOPC Órgão: EBSERH Prova: Enfermei-
ro Nível: superior.
Para a punção de acesso venoso periférico em adultos com finali-
dade de soroterapia intravenosa, é correto afirmar que:
a) O cateter deve ser introduzido com o bisel voltado para baixo em um
ângulo de aproximadamente 30°.
b) O cateter deve ser introduzido com o bisel voltado para baixo, inde-
pendente do ângulo de inserção.
c) O cateter deve ser introduzido com o bisel voltado para cima em um
ângulo exato de 90°.
d) O cateter deve ser introduzido em um ângulo de aproximadamente
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90°, independente da posição do bisel.
e) O cateter deve ser introduzido com o bisel voltado para cima em um
ângulo de aproximadamente 30°.
QUESTÃO 7
Ano: 2014 Banca: INTEGRI Órgão: Prefeitura Pilar do sul Prova:
Enfermeiro Nível: Superior.
O profissional de enfermagem atua na promoção, prevenção, recu-
peração e reabilitação da saúde, com autonomia e em consonância
com os preceitos éticos e legais. Assinale a alternativa incorreta
sobre os direitos dos profissionais de enfermagem.
a) Exercer a enfermagem com liberdade, autonomia e ser tratado segun-
do os pressupostos e princípios legais, éticos e dos direitos humanos.
b) Evitar iniciativas que visem o aprimoramento profissional e a defesa
dos direitos e interesses da categoria profissional, pois greves prejudi-
cam a assistência aos pacientes.
c) Aprimorar os conhecimentos técnicos científicos que dão sustentação
à prática profissional.
d) Recusar-se a executar prescrição medicamentosa e terapêutica,
onde não conste a assinatura e o número de registro do profissional.
QUESTÃO DISCURSIVA
Quais os principais critérios utilizados na alta da UTI?
NA PRÁTICA
Na prática de enfermagem, existem várias funções para o profissional
enfermeiro.
O enfermeiro coordenador tem o papel de:
- Participar da seleção da equipe de enfermagem;
- Realizar a escala mensal da equipe de enfermagem;
- Promover educação continuada ou permanente para atualização da
equipe de enfermagem;
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- Realizar reuniões com frequência para integração, resolução de pro-
blemas e buscar novas estratégias para a equipe;
- Prever e promover materiais necessários para a assistência de enfer-
magem
- Supervisionar a assistência de enfermagem dentro na Unidade de Te-
rapia Intensiva;
- Caso necessário trabalhar junto com a equipe de assistência, tendo o
cuidado direto com paciente.
O enfermeiro assistencial exerce as principais funções;
- Realiza a escala diária do quadro de funcionários da unidade;
- Colaborar e participar da educação continuada e permanente junto ao
enfermeiro coordenador;
- Delegar funções e avaliar as atividades desenvolvidas pela equipe de
enfermagem;
- Prestar a assistência em enfermagem de maneira sistematizada;
- Realizar os cuidados ao paciente de forma integrativa e humanizada.
- Manter a família informada acerca da evolução do paciente e quando
da sua competência responder as possíveis dúvidas dos familiares e/
ou paciente. E quando não souber solucionar as questões, buscar as
informações e dar um feedback ao paciente.
NA MÍDIA
Nos hospitais públicos, o número de mortes por sepse é mais do que o
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dobro quando comparado com os dados dos hospitais privados. Esse dado
alarmante foi demostrado pelo Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS).
Dentre os resultados, foi demonstrado pelos autores que a pesquisa, a
sepse mata 42,2% dos pacientes de prontos-socorros em instituições
públicas com a condição, contra 17,7% em instituições privadas. Além
disso, é importante mencionar que a sepse é a principal causa de morte
em Unidades de Terapia Intensiva. Veja a reportagem completa:
Morte por sepse em hospitais públicos é o dobro de privados - Estudo
do Instituto Latino Americano de Sepse diz que risco está relacionado
à permanência em pronto-socorro; Brasil apresenta alta taxa de mor-
talidade. Reportagem de setembro de 2018 por Deborah Giannini, no
Portal R7 - Saúde
Link de acesso: https://noticias.r7.com/saude/morte-por-sepse-em-hos-
pitais-publicos-e-o-dobro-de-privados-27092018
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SEGURANÇA DO PACIENTE E
nº 529/2013
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Estratégias para segurança do paciente:
33
d) Assegurar cirurgia em local de intervenção, procedimento e
paciente correto
Entende-se por uma rotina de eventos: avaliação pré-operató-
ria dos pacientes, intervenção cirúrgica e preparo para o cuidado pós-
-operatório adequado. Diante disso, foi elaborado um checklists onde a
cirurgia segura deve ser aplicada em três momentos: antes da indução
da anestesia, antes da incisão na pele e antes de o paciente sair da
sala de operação. Além disso, a segurança dos procedimentos cirúrgi-
cos requer monitoramento contínuo dos profissionais envolvidos, para
assegurar a qualidade na assistência.
35
Fonte: Brasil, 2014b
MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
ACESSOS VENOSOS
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Figuras 3 - Cateter venoso central
ACESSOS ARTERIAIS
Fonte: EDWARDS (2019) EXAMES LABORATORIAIS E DE IMAGEM DO PACIENTE NA UTI - GRUPO PROMINAS
DRENOS
42
Fonte: SMELTZ, et al (1994)
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QUESTÃO 1
Ano: 2019 Banca: CEPUERJ Órgão: UERJ Prova: Enfermeiro Nível:
Superior.
Para o atendimento de urgência/emergência, o Protocolo Básico de
Segurança do Paciente, na prática segura para prescrição de medi-
camentos, prevê que os profissionais de enfermagem poderão exe-
cutar a prescrição medicamentosa, mesmo sob ordem verbal. Para
tanto, o prescritor e o executor deverão adotar a seguinte conduta:
a) O prescritor deverá falar nome, dose e via de administração do me-
dicamento de forma clara; o profissional de enfermagem executor, que
recebeu a ordem verbal, deverá repetir o que foi dito e ser confirmado
pelo prescritor antes de administrar o medicamento
b) O prescritor em atendimento de telessaúde deverá fornecer, por meio
telefônico, as informações sobre dose e via de administração, garantin-
do que a ligação seja gravada e armazenada; o profissional de enfer-
magem executor que tem permissão para o recebimento da prescrição
médica à distância é o enfermeiro
c) O prescritor poderá realizar a prescrição médica à distância aos pro-
fissionais de enfermagem, podendo ser fornecida por meio de rádio,
telefones fixos e/ou móveis, mensagens de SMS, correio eletrônico, re-
des sociais de internet ou quaisquer outros meios em que não constem
o carimbo e a assinatura do médico
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QUESTÃO 2
Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: Enfermeiro do tra-
balho Nível: Superior.
As complicações cirúrgicas respondem por uma grande proporção
das mortes e injúrias médicas que podem ser preveníveis em todo
o mundo. Eventos adversos foram estimados em afetar 3–16% de
todos os pacientes hospitalizados e mais da metade de tais even-
tos são reconhecidamente preveníveis.
No que diz respeito à Segurança do Paciente, qual é a definição de
“eventos adversos”?
a) Eventos que acontecem nas diversas formas de se praticar as cirurgias.
b) Efeitos de incidentes que não atingiram os pacientes.
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c) Incidentes que atingiram o paciente, mas não causariam danos.
d) Incidentes que resultam em danos aos pacientes e podem ser tem-
porários ou permanentes.
e) Incidentes de pequena proporção, geralmente ligados a problemas
de relacionamento dos profissionais com os pacientes e (ou) familiares.
QUESTÃO 3
Ano: 2018 Banca: Fundação Carlos Chagas Órgão: Prefeitura mu-
nicipal de Macaé Prova: Enfermeiro Nível: Superior.
A Aliança Mundial para a Segurança do Paciente foi criada pela Or-
ganização Mundial da Saúde em 2004 e a cada dois anos, é formu-
lado um Desafio Global para a Segurança do Paciente. O segundo
desafio é referente
a) ao Cuidado Centrado no Paciente.
b) Prevenção de Queda.
c) Desnutrição Hospitalar.
d) Administração de Hemoderivados Segura.
e) Cirurgias Seguras.
QUESTÃO 4
Ano: 2014 Banca: Fundação Carlos Chagas Órgão: TJ-AP Prova:
Analista judiciário - Enfermeiro Nível: Superior.
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QUESTÃO 5
Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: TJ- SC Prova: Enfermeiro Nível: Su-
perior.
De acordo com o Programa Nacional de Segurança do Paciente, o
“evento adverso” é definido como:
a) incidente que resulta em dano ao paciente;
b) evento ou circunstância que pode resultar em dano;
c) comprometimento da estrutura ou função do corpo;
d) evento que causa a morte ou incapacidade do paciente;
e) redução do risco de dano ao paciente.
QUESTÃO 6
Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: Enfermeiro do tra-
balho Nível: Superior.
Após a realização da visita domiciliar, faz-se importante verificar
se o objetivo dela foi alcançado e se foram dadas e colhidas as in-
formações necessárias. A esse respeito, é correto afirmar que toda
visita deve ser realizada tendo como base a (o)
a) aquisição/atualização de conhecimentos e habilidades até o aprendi-
zado que parte dos problemas e desafios enfrentados no processo de
trabalho, que podem ser definidos por múltiplos fatores.
b) código de sobrevivência da família, as respectivas crenças, a cultura
e a própria história.
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QUESTÃO 7
Ano: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: TRF Prova: Analista Judi-
ciário Enfermeiro Nível: Superior.
O Sistema de Classificação de Pacientes é uma das ferramentas
utilizadas pelo enfermeiro subsidiando-o nas suas ações adminis-
trativas. O Sistema de Classificação de Pacientes pode ser melhor
definido como:
a) Método utilizado para determinar, monitorar e validar as necessida-
des de cuidado individualizado do paciente.
b) Sistema estabelecido pelo COFEN que determina horas de assistên-
cia de enfermagem por unidade de internação.
c) Método de classificar as queixas dos usuários que demandam os
serviços de urgência/emergência, visando identificar os que necessitam
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de atendimento médico mediato ou imediato.
d) Sistema estabelecido pelo Ministério da Saúde baseado no caráter
público ou privado da instituição de saúde para o repasse de recursos
para aperfeiçoamento profissional.
QUESTÃO 8
Ano: 2015 Banca: COCEAC Órgão: UFF Prova: técnico de enferma-
gem Nível: Médio.
Os drenos cirúrgicos são dispositivos utilizados para a saída de ar
e secreções de uma ferida para um curativo ou um aspirador por-
tátil. Em relação à realização de curativos de feridas com drenos é
correto afirmar que:
a) Os do tipo Penrose ou tubular devem ser mantidos ocluídos com bol-
sa estéril ou com gaze estéril por 72 horas.
b) O curativo do dreno de sistema aberto deve ser realizado junto com
o da incisão cirúrgica, iniciando, sempre, pelo local mais contaminado.
c) Na realização do curativo dos drenos Penrose, o uso de alfinetes é
indicado como meio de evitar mobilização.
d) Devido ao risco de acidentes, não se realizam curativos nas feridas
com sistema de drenos fechados (Torácico, Portovac).
e) Nos sistemas de drenagem aberta, a remoção do curativo anterior
deve ser feita com pinça e solução de compostos fenólicos.
QUESTÃO INÉDITA
Com relação a uma comunicação efetiva e clara, a anamnese e re-
gistros realizados pelo profissional de enfermagem devem ser fei-
tos com qualidade. Quais as características para um registro de
qualidade?
NA PRÁTICA
A maioria das quedas acidentais ocorre dentro de casa ou em seus
arredores, geralmente durante o desempenho de atividades cotidianas
como caminhar, mudar de posição, ir ao banheiro. São riscos domésti-
cos para quedas a presença de tapetes pequenos e capachos em su-
perfícies lisas, degraus da escada com altura ou largura irregulares e
também má iluminação. São informações importantes para o questiona-
47
mento na coleta de dados e registros, bem como para o planejamento
no plano de cuidados.
NA MÍDIA
Hospital no Norte do país transforma crianças com câncer em auditores
de segurança do paciente em um projeto intitulado como “Heróis da
Segurança”. As crianças que realizam tratamento contra o câncer no
Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, em Belém, estudam na sala
de aula dentro do hospital e as aulas oferecidas têm como principal ob-
jetivo empoderar as crianças para o autocuidado no tratamento.
O projeto também contou com a abordagem dos tópicos:
● Segurança do paciente com base nos protocolos de identificação;
● Comunicação efetiva; administração de medicamentos;
● Cirurgia segura; higiene das mãos;
● Redução do risco de quedas e
● Redução do risco de lesão por pressão.
Temas que as crianças hospitalizadas convivem diariamente dentro do
hospital, tornando-se essencial para passarem o período de internação
de uma forma segura também possibilitando e estimulando a participa-
ção da criança no seu cuidado. Veja a reportagem completa:
Hospital transforma crianças com câncer em auditores de segurança do
paciente. Secretaria de comunicação – Agência Pará – Reportagem de
julho de 2019 por Marcelo Leite.
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VENTILAÇÃO MECÂNICA E
4949
A disfunção diafragmática induzida pelo ventilador ocorre,
geralmente, após 18 horas de ventilação controlada.
50
Evitar o uso do modo SIMV, pois, se mostrou associado a
aumento do tempo de desmame. Atualmente o uso desta modalida-
de se restringe a pacientes que necessitem garantir VolMin mínimo
no início da PSV (ex: neuropatas ou pacientes no despertar inicial
de anestesia geral). Assim que o drive ventilatório se mostrar está-
vel deve-se modificar para modo PSV.
Parâmetros Utilizados
INTERPRETAÇÃO GASOMÉTRICA
53
Ajustes ventilatórios pós parada cardiorrespiratória: Evitar
hiperventilação. Manter PaCO2 entre 40 – 45 mmHg ou PetCO2 en-
tre 35 – 40 mmHg. Não deve manter a FiO2 em 100%. A 1 mmHg de
PaCO2 pode Fluxo Sanguíneo Cerebral (FSC) de 2% a 4%. Saben-
do que o FSC já está reduzido devido a PCR, devemos aguardar,
pelo menos, 30 min para avaliação e discussão da conduta mais
adequada. Alem disso, deve-se manter a SpO2 entre 94 – 96% com
a menor FiO2 tolerada evitando assim e hiperventilação. A Hiperó-
xia está relacionada à maior mortalidade, disfunção e degeneração
neuronal. (CARVALHO, et al. 2007).
SEPSE
formação de trombos.
As Infecções que têm a maior probabilidade de desencadear à
sepse começam mais comumente nos pulmões, abdômen ou trato uri-
nário, que são disseminadas na corrente sanguínea e desencadeando
a bacteremia.
As complicações da sepse são:
- Febre
- Taquicardia
-Taquipneia
- Diminuição da pressão arterial
- Aumento da produção de coágulos
- Diminuição do fluxo de sangue para órgãos vitais
- Aumento do ácido lático que leva a acidose metabólica
O conjunto desses efeitos resulta em um ciclo vicioso, em que
ocorre a degradação dos órgãos, levando os rins a secretarem menos
urina, o que ocasiona no acúmulo de produtos metabólicos no sangue.
Com a maior vasodilatação, ocorre um aumento da permeabilidade, que
permite a saída de líquido da corrente sanguínea para os tecidos, cau-
sando edema, inclusive nos pulmões.
54
À medida que coágulos sanguíneos microscópicos continuam a
se formar, eles consomem as proteínas no sangue que compõem os co-
águlos (fatores de coagulação). Em seguida pode ocorrer sangramento
excesso. Com o progresso da sepse pode desencadear um quadro de
choque séptico, que leva a extrema queda de pressão, juntamente com
a falência múltipla dos órgãos.
Furosemida
Espironolactona
Carvedilol
Digoxina
Clozapina
Clonazepam
Biperideno
Fluoxetina
Amitriptilina
59
Fonte: OSTINI, et al. 2001
Dopamina
60
● Uso endovenoso (exclusivo).
● Monitorização.
● Observar sinal de extravasamento tisular (necrose teci-
dual).
● Efeitos colaterais: náusea, vômitos, arritmias e agrava-
mento da vasoconstrição pulmonar.
Dobutamina
QUESTÃO 2
Ano: 2015 Banca: Órgão: FRP Prova: Enfermeiro Nível: Superior
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) a
higienização das mãos é reconhecida, mundialmente, como uma
medida primária, mas muito importante no controle de infecções
relacionadas à assistência à saúde. Por este motivo, tem sido con-
siderada como um dos pilares da prevenção e controle de infec-
ções dentro dos serviços de saúde, incluindo aquelas decorrentes
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QUESTÃO 3
Ano: 2004 Banca: Moura Melo Órgão: Prefeitura de São Bernardo
do Campo Prova: Farmácia Nível: Superior
Pacientes portadores de hipertensão fazem acompanhamento am-
bulatorial, cujos medicamentos comumente prescritos são: furo-
semida, propranolol, captopril. A que classe terapêutica, ou meca-
62
nismo de ação, estes medicamentos fazem parte, respectivamente:
a) Agonista beta2 adrenérgico, inibidor da fosfolipase A2, antagonista
de receptores muscarínicos.
b) Diurético, agonista beta2 adrenérgico, antagonista de receptores
muscarínico.
c) Diurético, bloqueador dos receptores beta adrenérgicos, inibidor da
enzima conversora de angiotensina.
d) Antagonista de receptores muscarínicos, inibidor da fosfolipase A2,
agonista beta2 adrenérgico.
QUESTÃO 4
Ano: 2015 Banca: Órgão: FRP Prova: Enfermeiro Nível: Superior
Marque a resposta correta sobre síndrome de abstinência a opióides:
Ocorre irritabilidade e é tratado agudamente com metadona
a) O paciente apresenta miose, bradicardia e febre e utiliza-se morfina
ou outro opióide para tratamento agudo
b) O paciente sente-se irritado, com midríase e taquicardia sendo utili-
zado para tratamento crônico metadona
c) Ocorre sedação excessiva e é utilizado metadona no tratamento
crônico
d) Nenhuma das anteriores
QUESTÃO 5
QUESTÃO 6
Ano: 2016 Banca: IBFC Órgão: Empresa Municipal de Desenvolvi-
mento de Campinas Prova: Enfermeiro Nível: Superior.
Os medicamentos sedativos reduzem a ansiedade, tensão ou ex-
citação. Dentre esses medicamentos encontramos os benzodiaze-
pínicos (como o alprazolam e o clonazepam, por exemplo). Para a
dispensação há uma regulamentação sanitária específica: a Porta-
ria no. 344, de 1998. Sobre a dispensação desses medicamentos,
assinale a alternativa correta:
63
a) Eles podem ser dispensados com a apresentação da receita, somente.
b) Eles podem ser dispensados sem receita médica, porque só são uti-
lizados para dormir.
c) Eles não podem ser dispensados em farmácia porque seu uso é ex-
clusivo hospitalar.
d) Eles só poderão ser dispensados com apresentação da receita e de
notificação de receita azul (B1).
QUESTÃO 7
Ano: 2016 Banca: IBFC Órgão: Empresa Municipal de Desenvolvi-
mento de Campinas Prova: Enfermeiro Nível: Superior
Os diuréticos poupadores de potássio eliminam sal e água, porém
poupam o potássio, tem importância clínica na administração a pa-
cientes que, por algum motivo, necessitam da diurese, mas não po-
dem perder o potássio. Marque a alternativa que contenha apenas
representantes da classe dos diuréticos poupadores de potássio:
a) Espironolactona, furosemida e triantereno.
b) Amiodarona, clortalidona e hidroclorotiazida.
c) Amilorida, clortalidona e indapamida.
d) Amilorida, espironolactona e triantereno.
QUESTÃO DISCURSIVA
Alguns tipos de drogas, utilizadas no tratamento da esquizofrenia, agem
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QUESTÃO INÉDITA
Caso um paciente apresente um ritmo chocável, qual a droga que
o médico poderia solicitar durante a parada cardiorrespiratória?
a) Diurético
b) Amiodarona
c) Adenosina
d) Domperidona
e) Hidralazina
NA PRÁTICA
CUIDADOS IMPORTANTES da Dobutamina
● Efeitos colaterais: arritmias, dores de cabeça, ansiedade, tremores,
aumentos ou reduções excessivas de PA.
● Ocasionalmente tem sido relatada a ocorrência de flebite. Tem sido
descrita inflamação local após infiltração acidental.
● Monitorização.
64
● Antes da administração da dobutamina, a hipovolêmia deve ser cor-
rigida, se possível com sangue total ou com um expansor do volume
plasmático.
● Usar uma bomba de infusão, para evitar a administração de doses
maciças.
● Administrar a dobutamina em veia de grosso calibre ou diretamente
na circulação central.
● Ao interromper a medicação, as doses devem ser reduzidas gradual-
mente (a interrupção rápida pode causar hipotensão).
NA MÍDIA
Foi demonstrado pelo Hospital Regional de Taguatinga (HRT) que a
aplicação de medicação endovenosa, realizada na sala de medicação
gerou benefícios para os pacientes e também para a economia. A uti-
lização da sala de medicação para esse tipo de procedimento, é fa-
vorável para a desospitalização, além de otimizar o uso dos recursos
públicos e aumentar o sistema de giro de leitos dentro do hospital.
O projeto idealizado pela médica infectologista Heloisa Ravagnane, sur-
giu a partir da necessidade de mais vagas de internação e para facilitar
e agilizar o giro de leito. Veja a reportagem completa:
Sala de medicação reduz permanência de pacientes no HRT - Medida
tomada por profissionais da saúde em Taguatinga resultou em 12,1 mil
atendimentos – e numa economia de R$ 62 milhões em 2 anos. Repor-
65
LESÃO POR PRESSÃO
EXAMES LABORATORIAIS E DE IMAGEM DO PACIENTE NA UTI - GRUPO PROMINAS
Sistema Tegumentar
Derme
Tecido Subcutâneo
FISIOPATOLOGIA
69
Figura 13 - Representação dos principais estágios da úlcera por pressão.
Estágio I:
Caracterizado por:
● Pele íntegra;
● Hiperemia que não regride após remoção da pressão;
● Edema discreto;
● Perda discreta da sensibilidade local;
● Alteração da perfuração local;
● Presença de eritema.
Estágio II:
● Derme e/ou epiderme rompidas;
● Presença de bolhas (rompidas ou não);
● Pele escoriada;
● Hiperemia moderada/intensa;
● Tumefação local.
Estágio III:
● Presença de crosta preta ou marrom;
70
● Perda ou necrose de tecido subcutâneo;
● Presença de exsudato;
● Presença de infecção muscular;
● Exposição de fáscia muscular.
Estágio IV:
● Perda de tecido muscular;
● Exposição de periósteo ou osso;
● Exposição de tendões. (COSTA, et.al., 2005)
Úlcera Arterial
73
Fonte: SMANIOTTO et al, 2012
CICATRIZAÇÃO
74
Figura 14 - Cicatrizações primária e secundária
75
Figura15 - Processo inflamatório
EXAMES LABORATORIAIS E DE IMAGEM DO PACIENTE NA UTI - GRUPO PROMINAS
● Etapa proliferativa:
Tem duração de 12 e 14 dias e é caracterizada pela recons-
tituição de vasos sanguíneos e linfáticos, que promove a produção de
colágeno e intensa migração das células, promovendo a repitelização
e formação do tecido de granulação. Possui um aspecto avermelhado
durante o processo.
● Etapa da maturação:
Não possui um tempo de terminado. É fase que ocorre a reor-
ganização do colágeno. A cicatriz assume uma coloração semelhante a
da pele já existente, composta de fibroblastos, colágeno e fragmentos
de tecido elástico. A fase final da etapa de maturação representa a evo-
lução da cicatriz constituída, podendo durar anos.
76
Figura16 - Etapas da cicatrização
ESCALA DE BRADEN
78
Tabela 5 - Escalada de Braden
79
QUESTÃO 1
Ano: 2019 Banca: Órgão: Prova: Nível: Superior
No tratamento de uma ferida, o paciente é perguntado sobre seu
estado vacinal contra o tétano e, dependendo de suas vacinações
prévias, recebe ou não uma dose de vacina antitetânica. Assinale a
alternativa correta que identifica o princípio da Lei 8.080/1990 que
é exemplificado nessa situação hipotética.
a) Igualdade da assistência à saúde.
b) Universalidade de acesso.
c) Participação da comunidade.
d) Integralidade da assistência.
e) Direito à informação.
QUESTÃO 2
Ano: 2019 Banca: FUNCERN Órgão: Prova: de enfermagem Nível:
Médio
A equipe de enfermagem desempenha um papel importante no trata-
mento de feridas sendo maior parte dos casos acompanhados a nível
primário ou ambulatorial. Diante da atuação do técnico de enferma-
gem no cuidado aos pacientes com feridas e segundo a Resolução
COFEN nº 567/2018, é considerado atribuição desse profissional
a) prescrever medicamentos e coberturas utilizadas na prevenção e tra-
EXAMES LABORATORIAIS E DE IMAGEM DO PACIENTE NA UTI - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 3
Ano: 2019 Banca: COMPERVE Órgão: COMPERVE Prova: Nível:
Superior
Um adulto jovem de 30 anos de idade sofreu uma lesão na pantur-
rilha esquerda e está sendo acompanhado na unidade básica de
saúde há duas semanas. A ferida apresenta perda tecidual comple-
ta, sem aproximação das bordas, com demora no tempo de forma-
ção de tecido de granulação no espaço morto e sinais de infecção.
Na anotação de enfermagem, o profissional irá relatar que a ferida
apresenta cicatrização por
a) deiscência
80
b) primeira intenção.
c) segunda intenção.
d) Evisceração
QUESTÃO 4
Ano: 2019 Banca: COMPERVE Órgão: COMPERVE Prova: Nível:
Superior
Nesse caso, como medida imediata de prevenção ao risco de infec-
ção, os profissionais da unidade básica de saúde devem realizar,
como primeiros cuidados,
a) a limpeza do ferimento com água corrente abundante e sabão ou
outro detergente, pois essa conduta diminui, comprovadamente, o risco
de infecção.
b) o encaminhamento do usuário a um serviço que fará a profilaxia (cen-
tro de referência, pronto-socorro, hospital), quando a unidade não dis-
põe de insumos (soro e vacinas).
c) a profilaxia com soro e vacinação antitetânica, pois essa conduta di-
minui, comprovadamente, o risco de qualquer infecção.
d) orientar a observação do animal agressor por 10 dias e, se este apre-
sentar sinais e sintomas de doença, a vítima deverá procurar imediata-
mente um serviço de saúde.
QUESTÃO 5
QUESTÃO 6
Ano: 2019 Banca: Órgão: Prova: Nível: Superior
As lesões por pressão (LPs) ocorrem quando a pressão direta cau-
sa isquemia tecidual na pele, músculos e fáscias. Isso tipicamente
ocorre sobre proeminências ósseas, mas também pode ocorrer em
outros locais. Pressão direta causa compressão de pequenos vasos
e impede que o oxigênio seja entregue na interface capilar, resultando
em edema que comprime ainda mais pequenos vasos e aumenta a is-
quemia e morte do tecido. A duração e a intensidade da pressão estão
81
diretamente relacionadas ao dano tecidual. Não é correto afirmar que:
a) O fator de risco menos significativo para o surgimento das LPs é a
redução do movimento ou imobilidade.
b) Outros fatores podem colocar o paciente em risco como: aumento da
umidade e temperatura da pele, fricção e cisalhamento, percepção sen-
sorial diminuída, instabilidade hemodinâmica, medicações vasoativas.
c) A maioria dos lps ocorre no sacro, no cóccix e nos calcanhares.
d) Dispositivos médicos, tais como catéteres I.V. e tubos endotraqueais
também podem causar lps.
e) Protocolos, diretrizes, planos de cuidados que delineiam medidas apro-
priadas de cuidados de enfermagem com base na avaliação e prevenção
de estratégias de riscos podem ser usados para reduzir ou prevenir as LPs.
QUESTÃO 7
Ano: 2019 Banca: Órgão: Prova: Nível: Superior
Relacione a primeira coluna com os tipos de debridamento com a
indicação na segunda coluna e marque a alternativa correta.
1. Debridamento mecânico.
2. Debridamento químico.
3. Debridamentoautolítico.
( ) cobre uma ferida e permite que as enzimas façam a digestão da
pele esfacelada.
( ) aplicado topicamente para clivar o tecido desvitalizado.
EXAMES LABORATORIAIS E DE IMAGEM DO PACIENTE NA UTI - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO DISSERTATIVA
Por que a úlcera precisa de desbridamento? O que poderia ser usado
para debridar?
QUESTÃO INÉDITA
Como deveria ser uma avaliação essencial em um caso de cicatri-
zação de ferida?
a) Obrigatoriamente o tratamento deve ser feito com debridamento.
b) Adequando o estado nutricional do paciente.
c) O paciente deve aderir ao tratamento
d) Adequando o estado nutricional e adesão ao tratamento.
82
NA PRÁTICA
Os curativos variam de acordo com a natureza, a localização e o ta-
manho da ferida. O curativo que é absorvente e é comumente utilizado
em feridas cirúrgicas, permite a exposição da ferida ao ar, absorve o
exsudato e o isola da pele saudável adjacente é chamado curativo, de-
nominado como curativo semioclusivo.
NA MÍDIA
Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos de-
senvolvem um novo tratamento direcionado para pessoas que apresen-
tam problemas de circulação e que possuem feridas cutâneas. A nova
técnica cicatriza as lesões que são mais comumente encontradas em
idosos, de uma maneira mais rápida e apresenta melhora da dor. Veja
a reportagem completa:
Tratamento da USP promete cicatrizar e aliviar úlceras com maior agili-
dade - Apesar dos resultados positivos, a pesquisa ainda não está con-
cluída. Novo tratamento desenvolvido em São Carlos, SP, busca ajudar
população.
Reportagem de março de 2015, pelo Portal G1 - Do G1 São Carlos e
Araraquara.
Link para acesso: http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noti-
cia/2015/03/tratamento-da-usp-promete-cicatrizar-e-aliviar-ulceras-
-com-maior-agilidade.html
83
MORTE ENCEFÁLICA
EXAMES LABORATORIAIS E DE IMAGEM DO PACIENTE NA UTI - GRUPO PROMINAS
8484
RESOLUÇÕES E NORMAS
85
Fonte: Morato EG, 2009.
87
Tabela 8 - Drogas depressoras do sistema nervoso central
EXAMES LABORATORIAIS E DE IMAGEM DO PACIENTE NA UTI - GRUPO PROMINAS
88
EXAMES CLÍNICOS
A - Coma Aperceptivo
89
Fonte: Adaptado de PORTO, 2013
90
No caso de apneia:
● Ventilar o paciente com FiO2 de 100% durante 10 minutos;
● Realizar a coleta de gasometria arterial: pré-apneia;
● Desconectar o paciente do ventilador;
● Instalar cateter traqueal de O2 com fluxo de 6l/min;
● Observar durante 10 minutos se aparecem movimentos res-
piratórios;
● Coletar nova amostra de gasometria arterial: pós-apneia;
● Reconectar o paciente ao ventilador.
● O teste se confirmará POSITIVO para Morte Encefálica se a
PCO2 da gasometria pós-apneia for maior ou igual a 55 mmHg (valor
mínimo) e o potencial doador não apresentar movimentos respiratórios
neste intervalo (AMORIN, et al., 2010).
EXAMES COMPLEMENTARES
91
● Profissionais dos hospitais notificadores capacitados para a
realização dos testes neurológicos, principalmente o teste de apneia;
● Realizar o protocolo no menor tempo possível;
- Realização dos exames clínicos dentro do período de 6 horas;
- Realização do exame complementar entre os exames clínicos;
● Preenchimento adequado do protocolo de ME.
3)Realização do Protocolo de ME no menor tempo possível:
● A família deve ser avisada e esclarecida sobre a abertura do
protocolo de ME, bem como o diagnóstico após a conclusão do mesmo;
● Não falar com os familiares sobre doação de órgãos e tecidos
antes da conclusão do protocolo de ME (OPO realiza entrevista familiar).
4) Atuação da OPO
● Atuar 24 horas;
● Profissionais altamente capacitados;
● Locomoção ágil. (AMORIN, et al., 2010).
DOAÇÃO DE ÓRGÃOS
92
Figura 23 - Critérios para doação de órgãos
93
Tabela 9 - Tempo de doação dos órgãos
94
Figura 24 - Etapas para doação de órgãos
ESCALA DE RAMSAY
95
ESCALA DE GLASGOW
Classificação:
● Grave: 3 a 8 pontos Indicativo de intubação imediata;
● Moderada: 9 a 12 pontos;
● Leve: 13 a 15.
É importante ressaltar que se pode marcar NT – não testado
– na pontuação, caso não seja possível obter resposta do paciente por
conta de alguma limitação ou fatores que possam interferir.
96
ESCALA DE FUGULIN
Classificação:
● Cuidados mínimos: 9 - 14 pontos;
● Cuidados intermediários: 15 - 20 pontos;
● Cuidados de alta dependência: 21 - 26 pontos;
● Cuidados semi-intensivos: 27 - 31 pontos.
97
QUESTÃO 1
Ano: 2017 Banca: Órgão: Prova: Judiciária Nível: Superior
Um instrumento de avaliação neurológica com aplicação extrema-
mente difundida nas UTIs é a escala do coma de Glasgow pois
avalia o nível de consciência do paciente. Com base nessa afirma-
tiva, a melhor alternativa que demonstra os parâmetros (domínios)
avaliados nesta escala são:
a) Ocular, motora e verbal
b) Ocular, auditiva e verbal
c) Motora, auditiva e verbal
d) Sensitiva, verbal e auditiva
e) Motora, sensitiva e ocular
QUESTÃO 2
Ano: 2013 Banca: INEP Órgão: Prova: de enfermagem Nível: Médio
No Brasil, desde o final da década de 1980, vêm sendo desenvolvi-
das iniciativas com o propósito de melhorar a cobertura e a quali-
dade das informações sobre mortalidade materna. Entre essas ini-
ciativas, destacam-se a implantação e estruturação de comitês de
mortalidade materna e a institucionalização da Vigilância do Óbito
Materno. Ao mesmo tempo, os governos federal, estaduais e muni-
cipais vêm implantando políticas públicas que visam à expansão e à
EXAMES LABORATORIAIS E DE IMAGEM DO PACIENTE NA UTI - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 3
Ano: 2016 Banca: CONSULTEC Órgão: CONSULTEC Prova: Enfer-
meiro Nível: Superior
Segundo o Código de Ética da Enfermagem, entre outras possibili-
dades, ao Enfermeiro é permitido
a) promover a eutanásia ou participar em prática destinada a antecipar
QUESTÃO 4
Ano: 2016 Banca: CIAAR Órgão: Aeronáutica Prova: Medicina in-
tensiva Nível: Superior
O diagnóstico de morte encefálica é definido como “morte baseada
na ausência de todas as funções neurológicas”, no entanto, uma
série de resoluções e condutas devem ser seguidas para se carac-
terizar um paciente com morte encefálica. De acordo com a Reso-
lução CFM nº 1.480/97, que dispõe sobre as definições e condutas
para definir morte encefálica, informe se é verdadeiro (V) ou falso
(F) o que se afirma abaixo. A seguir, assinale a alternativa que apre-
senta a sequência correta.
99
( ) A morte encefálica será caracterizada através da realização de
exames clínicos e complementares durante intervalos de tempo
variáveis, próprios para determinadas etnias e gênero sexual dos
pacientes.
( ) Os parâmetros clínicos a serem observados para constatação
de morte encefálica são: coma aperceptivo com ausência de ativi-
dade motora supraespinal e apneia.
( ) Os exames complementares a serem observados para constatação
de morte encefálica deverão demonstrar de forma inequívoca: ausên-
cia de atividade elétrica cerebral ou ausência de atividade metabólica
cerebral ou, ainda, ausência de perfusão sanguínea cerebral.
( ) Constatada e documentada a morte encefálica deverá o Diretor-
-Clínico da instituição hospitalar, ou quem for delegado, comunicar
tal fato aos responsáveis legais do paciente, se houver, e à Central de
Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos a que estiver vincu-
lada a unidade hospitalar onde o paciente se encontrava internado.
a) F – F – V – F
b) V – F – F – V
c) F – V – V – V
d) V – V – V – F
QUESTÃO 5
Ano: 2016 Banca: CIAAR Órgão:Aeronáutica Prova: Medicina in-
EXAMES LABORATORIAIS E DE IMAGEM DO PACIENTE NA UTI - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 6
Ano: 2009 Banca: ESSEX Órgão:ESSEX Prova: Enfermeiro Nível:
Superior
Qual das alternativas a seguir não é encontrada em pacientes com
100
morte encefálica:
a) Ausência de fluxo à angiografia cerebral.
b) Ausência de reflexos óculo-vestibulares.
c) Presença de mímica facial à compressão do leito ungueal.
d) Midríase paralítica.
QUESTÃO 7
Ano: 2016 Banca: CIAAR Órgão:Aeronáutica Prova: Medicina in-
tensiva Nível: Superior
O número de doadores de órgãos no Brasil cresce a cada dia e,
com ele, o índice de transplantes realizados no País. Com base no
exposto, assinale a alternativa correta.
a) A encefalopatia anóxica é uma das principais causas de morte ence-
fálica.
b) Um paciente torna-se um potencial doador de órgãos ao expressar a sua
vontade ou pelo desejo familiar, independente de suas condições clínicas.
c) Após o diagnóstico de morte encefálica, se for desejo da família a
doação dos órgãos, deve-se fazer a notificação às Centrais de Notifica-
ção, Captação e Distribuição de Órgãos (CNDOs).
d) Um exame neurológico que avalie a integridade do tronco encefálico
é suficiente para atestar a morte encefálica do paciente, desde que o
médico não seja participante das equipes de captação e transplante.
QUESTÃO INÉDITA
O nível de consciência da avaliação neurológica pode ser avaliado
por meio de um instrumento muito bem estabelecido. Com base
nos seus conhecimentos e estudos, qual é a ferramenta mais ade-
quada para verificar as atividades responsivas dos pacientes em
relação a abertura ocular, verbal e motora?
101
a) Mini mental do Estado Mental
b) Escala de Blessed
c) Teste segundo Shulman
d) Escala de coma de Glasgow
e) Escala de coma de Babinski
NA PRÁTICA
É importante ressaltar também os principais sinais clínicos de quando o
paciente não encontra-se em morte encefálica. Dentre os principais si-
nais, há a presença de impulsos elétricos no tronco cerebral. Quando es-
ses sinais são detectados, acontece a exclusão da confirmação de morte
encefálica pelos profissionais da saúde. Para perceber os sinais elétricos
que passam ao longo do tronco encefálico, pode-se ressaltar as crises
(focais ou generalizadas), posturas anormais (tanto decorticação, quanto
descerebração) ou trismo implicam na presença de neurônios funcionan-
tes no tronco cerebral e, portanto, na ausência de morte encefálica
NA MÍDIA
No Hospital da Rede Estadual na Grande Vitória, um jovem de 22 anos
foi atendido e após a confirmação da morte encefálica, a família autori-
zou a doação de órgãos.
Este ato, mesmo diante de dor da perda, beneficiou sete pessoas com
transplante de pulmão (bilateral), coração, fígado, dois rins, pâncreas e
EXAMES LABORATORIAIS E DE IMAGEM DO PACIENTE NA UTI - GRUPO PROMINAS
102
GABARITOS
CAPÍTULO 1
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO INÉDITA
Gabarito: Letra E
103
CAPÍTULO 2
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO INÉDITA
Os registros devem ser feitos de modo objetivo, sem valores, julgamentos
ou opiniões pessoais. Tanto no prontuário impresso quanto no eletrônico.
EXAMES LABORATORIAIS E DE IMAGEM DO PACIENTE NA UTI - GRUPO PROMINAS
104
CAPÍTULO 3
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO INÉDITA
Gabarito: Letra B
105
CAPÍTULO 4
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO INÉDITA
Gabarito: Letra D
EXAMES LABORATORIAIS E DE IMAGEM DO PACIENTE NA UTI - GRUPO PROMINAS
106
CAPÍTULO 5
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO INÉDITA
Gabarito: Letra D
107
ABTO. Associação Brasileira de Transplante de Órgãos. Perguntas so-
bre Doação de órgãos e tecidos. 2019 Disponível em: <http://www.abto.
org.br/abtov03/default.aspx?mn=477&c=918&s=0&friendly=doacao-de-
-orgaos-e-tecidos>
108
CARVALHO, C.R.R.; TOUFEN, J.C.; FRANCA, S.A. Ventilação mecâni-
ca: princípios, análise gráfica e modalidades ventilatórias. J Brasileiro
de Pneumologia, v. 33(Suppl. 2), p.54-70, jun. 2007
COFEN. Conselho Federal de Enfermagem. Biblioteca virtual de En-
fermagem. Escala de Coma de Glasgow: confira o que mudou. 2018.
Disponível em: <http://biblioteca.cofen.gov.br/escala-de-coma-de-glas-
gow/>
OSTINI, F.; ANTONIAZZI, P.; PAZIN FILHO, A.; BESTETTI, R.; CARDO-
SO, M. C.; BASILE-FILHO, A. O USO DE DROGAS VASOATIVAS EM
TERAPIA INTENSIVA. Medicina (Ribeirao Preto. Online), v. 31, n. 3, p.
400-411, 30 set. 1998.
111
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