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PARÓQUIA SÃO JOSÉ

Paula Cândido – MG

5º Encontro: 09/11/2024 – LITURGIA

PARTES DA MISSA

RITOS INICIAIS

Entrada do Celebrante: Vai começar a Celebração. É o nosso encontro com Deus,


marcado pelo próprio Cristo. Jesus é o orante máximo que assume a Liturgia oficial
da Igreja e consigo a oferece ao Pai. Ele é a cabeça e nós os membros desse corpo.
Por isso nos incorporamos a Ele pra que nossa vida tenha sentido e nossa oração
seja eficaz. Durante o canto de entrada, o padre acompanhado dos ministros,
dirige-se ao altar. O celebrante faz uma inclinação e depois beija o altar. O beijo
tem um endereço: não é propriamente para o mármore ou a madeira do altar, mas
para o Cristo, que é o centro de nossa piedade.

Saudação: O padre dirige-se aos fiéis fazendo o sinal da cruz. Essa expressão "EM
NOME DO PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO", tem um sentido bíblico. Nome
em sentido bíblico quer dizer a própria pessoa. Isto é, iniciamos a Missa colocando
a nossa vida e toda a nossa ação nas mãos da Santíssima Trindade. O sinal da cruz
significa que estamos na presença do Senhor e que compartilhamos de Sua
autoridade e de Seu poder.

Ato penitencial: O Ato Penitencial é um convite para cada um olhar dentro de si


mesmo diante do olhar de Deus, reconhecer e confessar os seus pecados, onde o
arrependimento deve ser sincero. É um pedido de perdão que parte do coração
com um sentido de mudança de vida e reconciliação com Deus e os irmãos.
E quando recitamos o Rito Penitencial, ficamos impregnados de misericórdia:
somos como uma esponja seca que no mar da misericórdia começa a se embeber
da graça e do amor que estão à nossa espera.
O perdão nos abre também a perdoar os que nos ofenderam.
Não é Sacramento da Reconciliação e, portanto, quem necessitar deve procurar o
Padre para se confessar.

Hino de louvor: O Glória é um hino de louvor à Trindade: Pai, Filho e Espírito


Santo. No Glória (um dos primeiros cânticos de louvor da Igreja), entramos no
louvor de Jesus diante do Pai, e a oração dEle torna-se nossa. Quando louvamos,
reconhecemos o Senhor como criador e Seu contínuo envolvimento ativo em
nossas vidas. Ele é o oleiro, nós somos a argila (Jer 18-6).
Nós temos a tendência a nos voltar para a súplica, ou seja, permanecemos no
centro da oração. No louvor, ao contrário, a Trindade é o centro de nossa oração.

OREMOS: A oração é seguida de uma pausa este é o momento que o celebrante nos
convida a nos colocarmos em oração. Durante esse tempo de silêncio cada um faça
mentalmente a sua oração a Deus (pedido, ação de graças, louvor...). Em seguida o
padre eleva as mãos e profere a oração, oficialmente, em nome de toda a Igreja.
Nesse ato de levantar as mãos o celebrante está assumindo e elevando a Deus
todas as intenções dos fiéis. Após a oração todos respondem AMÉM, para dizer que
aquela oração também é sua.

LITURGIA DA PALAVRA

Neste momento a comunidade senta-se para ouvir a Palavra de Deus. A Liturgia da


Palavra tem um conteúdo de maior importância, pois é nesta hora que Deus nos
fala solenemente. Fala a uma comunidade reunida como "Povo de Deus". Depois
vem a Palavra explicada, nosso compromisso com Deus, nossas súplicas e ofertas.

Primeira leitura: A Primeira Leitura geralmente é tirada do Antigo Testamento,


onde se encontra a História da Salvação. O próprio Jesus nos fala que nele se
cumpriu o que foi predito pelos Profetas a respeito do Messias.

Salmo responsorial : Salmo Responsorial antecede a segunda leitura, é a nossa


resposta a Deus pelo que foi dito na primeira leitura. Ajuda-nos a rezar e a meditar
na Palavra acabada de proclamar. Pode ser cantado ou recitado.

Segunda leitura: A Segunda Leitura é tirada do Novo Testamento (Atos dos


Apóstolos, Cartas, ou Apocalipse).

Canto de aclamação ao Evangelho: Terminada a Segunda Leitura, vem o canto de


Aclamação ao Evangelho, pois o Senhor vai nos falar.

Evangelho: Toda a Assembleia de pé, numa atitude de expectativa para ouvir a


Mensagem. A Palavra de Deus solenemente anunciada é como se Jesus, em Pessoa,
se colocasse diante de nós para nos falar. A Palavra do Senhor é luz para nossa
inteligência, paz para nosso Espírito e alegria para nosso coração.

Homilia: Na homilia o sacerdote explica o conteúdo das leituras, ou seja, "atualiza


o que foi dito há dois mil anos e nos ajuda a compreender o que Deus está
querendo nos dizer hoje".

Profissão de fé: Em seguida, os fiéis se levantam e recitam o Credo. Nessa oração


professamos a fé do nosso Batismo. A fé é à base da religião, o fundamento do
amor e da esperança cristã. Crer em Deus é também confiar Nele.” Creio em Deus
Pai...”, com essa atitude queremos dizer que cremos na Palavra de Deus que foi
proclamada e estamos prontos para pô-la em prática.

Oração da comunidade (Oração dos fiéis): Depois de ouvirmos a Palavra de


Deus e de professarmos nossa fé e confiança em Deus que nos falou, colocamos em
Suas mãos as nossas preces de maneira oficial e coletiva. Mesmo que o meu pedido
não seja pronunciado em voz alta, eu posso colocá-lo mentalmente na grande
oração da comunidade. Assim se torna oração de toda a Igreja.
Neste momento rogamos a Deus pelas necessidades da Igreja, da comunidade e de
cada fiel em particular.
LITURGIA EUCARÍSTICA

Na Missa ou Ceia do Senhor, o Povo de Deus é convidado e reunido, sob a


presidência do sacerdote, que representa a pessoa de Cristo para celebrar a
memória do Senhor.
A missa é o memorial do Sacrifício da Cruz, agora de maneira incruenta, isto é, sem
dor e sem violência. Pela ação do Espírito Santo, realiza-se a transformação do pão
e do vinho no Corpo e no Sangue de Jesus Cristo. É a Transubstanciação, onde o
pão e o vinho (matéria) se tornam o Corpo, Sangue, a Alma e a Divindade de Nosso
Senhor Jesus Cristo, embora as aparências sejam a do pão e do vinho.

Procissão das oferendas: As ofertas são o pão e vinho. Essa caminhada, levando
para o altar as ofertas, significa que o pão e o vinho estão saindo das mãos do
homem que trabalha. As demais ofertas representam igualmente a vida do povo, a
coleta do dinheiro é o fruto da generosidade e do trabalho dos fiéi, um sinal de
gratidão que contribui na conservação e manutenção da casa de Deus.
Na Missa nós oferecemos a Deus o pão e o vinho que, pelo poder do mesmo Deus,
se tornam o Corpo e Sangue do Senhor. Um povo de fé traz apenas pão e vinho, mas
no pão e no vinho, oferece também a sua vida. O sacerdote oferece o pão a Deus e
prepara o vinho para oferecê-lo do mesmo modo. Ele põe algumas gotas de água no
vinho simbolizando a união da natureza humana com a natureza divina. Na sua
encarnação, Jesus assumiu a nossa humanidade: Ele é 100% Deus e 100% homem.
A água colocada no cálice torna-se uma só coisa com o vinho, e também nós, na
Missa, nos unimos a Cristo para formar um só corpo com Ele.

Santo: Prefácio é um hino "abertura" que nos introduz no Mistério Eucarístico. Por
isso o celebrante convida a Assembleia para elevar os corações a Deus, dizendo
Corações ao alto"! É um hino que proclama a Santidade de Deus e dá graças ao
Senhor.
O final do Prefácio termina com a aclamação Santo, Santo, Santo... é tirado do livro
do profeta Isaías (6,3) e a repetição é um reforço de expressão para significar o
máximo de santidade de Deus pois, embora sendo pecadores de lábios impuros,
estamos nos preparando para receber o Corpo do Senhor.

Consagração do pão e vinho: O celebrante estende as mãos sobre o pão e vinho e


pede ao Pai que os santifique enviando sobre eles o Espírito Santo. Por ordem de
Cristo e recordando o que o próprio Jesus fez na Ceia e pronuncia estas palavras
"TOMAI... O celebrante faz uma genuflexão para adorar Jesus presente sobre o
altar. Em seguida recorda que Jesus tomou o cálice em suas mãos, deu graças
novamente, e o deu a seus discípulos dizendo: "TOMAI...... "FAZEI ISTO" aqui
cumpre-se a vontade expressa de Jesus, que mandou celebrar a Ceia.
"EIS O MISTÉRIO DA FÉ" Estamos diante do Mistério de Deus. E o Mistério só é
aceito por quem crê.

Orações pela igreja: A Igreja está espalhada por toda a terra e além dos limites
geográficos: está na terra, como Igreja peregrina e militante; está no purgatório,
como Igreja padecente; e está no céu como Igreja gloriosa e triunfante.
Entre todos os membros dessa Igreja, que está no céu e na terra, existe a
intercomunicação da graça ou comunhão dos Santos. Uns oram pelos outros, pois
somos todos irmãos, membros da grande Família de Deus.
A primeira oração é pelo Papa e pelo bispo Diocesano, são os pastores do rebanho,
sua missão é ensinar, santificar e governar o povo de Deus. Por isso a comunidade
precisa orar por eles. Rezar pelos mortos é um ato de caridade, a Igreja existe mais
para interceder do que para julgar, por isso na Missa rezamos pelos falecidos.
Finalmente, pedimos por nós mesmos como "povo santo e pecador".

Por Cristo, com Cristo e em Cristo: Neste ato de louvor o celebrante levanta a
Hóstia e o cálice e a assembleia responde o grande Amém.

RITO DA COMUNHÃO

Pai nosso: Jesus nos ensinou a chamar a Deus de Pai e assim somos convidados a
rezar o Pai-Nosso. É uma oração de relacionamento e de entrega.
O Pai Nosso, não é apenas uma simples fórmula de oração, nem um ensinamento
teórico de doutrina. Antes de ser ensinado por Jesus, o Pai-Nosso foi vivido
plenamente pelo mesmo Cristo. Portanto, deve ser vivido também pelos seus
discípulos.
Com o Pai Nosso começa a preparação para a Comunhão Eucarística. Essa
belíssima oração é a síntese do Evangelho. Para rezarmos bem o Pai Nosso,
precisamos entrar no pensamento de Jesus e na vontade do Pai, e assim, estar em
"comunhão" com meus irmãos, que são membros do Corpo Místico de Cristo.

A paz: Após o Pai-Nosso, o sacerdote repete as palavras de Jesus: “Eu vos deixo a
paz, eu vos dou a minha paz”. A paz é um dom de Deus. A paz foi o dom que Jesus
deu aos seus Apóstolos após sua Ressurreição.

Fração do pão: O celebrante parte a Hóstia maior e coloca um pedacinho da


mesma dentro do Cálice, representando a união do Corpo e do Sangue do Senhor
num mesmo Sacrifício e mesma comunhão.

Cordeiro de Deus: Jesus é o "cordeiro de Deus" que tira o pecado do mundo. Por
isso os fiéis pedem perdão mais uma vez.

Comunhão: A Eucaristia é o Mistério da Salvação para todos os que nele creem.


Comungar é receber Jesus Cristo, como alimento de vida eterna. À mesa do Senhor
todos são convidados a receberem o alimento espiritual que nos fortalece no
caminho de seguimento a Jesus Cristo.

Modo de comungar: Quem comunga recebendo a hóstia na mão deve elevar a


mão esquerda aberta, para o padre ou ministro colocar a Hóstia Consagrada na
palma da mão. O comungaste imediatamente, pega a Hóstia com a direita e
comunga ali mesmo na frente do padre ou ministro.

Pós comunhão: Momento de intimidade com Deus. Momento de ação de graças


pela Eucaristia. Oração pós-comunhão.
RITO FINAL
Avisos da Comunidade:

Benção final e despedida: Somos enviados para nossa vida cotidiana com a
missão de anunciar o Reino de Deus com palavras e ações.

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