0% acharam este documento útil (0 voto)
24 visualizações35 páginas

Lingua

obrigado

Enviado por

manuelsamboth
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
24 visualizações35 páginas

Lingua

obrigado

Enviado por

manuelsamboth
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 35

LINGU

A
PORTUGUESA
Lubango

Resumindo:

 Compreensão de textos: é a decodificação da mensagem, ou seja,


análise do que está no explícito no texto.
 Interpretação de textos: é a interpretação que fazemos do
conteúdo, ou seja, quais conclusões chegamos por meio da conexão
de ideias e, por isso, vai além do texto.

Análise Sintática e Análise


Morfológica
A Morfologia é a parte da gramática que estuda as palavras de acordo com a classe gramatical
a que ela pertence. Quando nos referimos às classes gramaticais, logo sabemos que se refere
àquelas dez, que são: substantivos, artigos, pronomes, verbos, adjetivos, conjunções,
interjeições, preposições, advérbios e numerais.

A Sintaxe é a parte que estuda a função que as palavras desempenham dentro da oração.

Agora, referimo-nos a sujeito, adjunto adverbial, objeto direto e indireto, complemento


nominal, aposto, vocativo, predicado, entre outros.

Para melhor entendermos o que foi dito, tomemos como exemplo as seguintes orações:

A manhã está ensolarada

Agora faremos a análise morfológica de todos os seus termos:

A - artigo

Manhã - substantivo

Está - verbo (estar)

Ensolarada – adjetivo

"Quanto à análise sintática, temos:

A manhã - Sujeito simples


Está ensolarada - predicado nominal, pois o verbo proposto denota estado, logo é um verbo de
ligação.

Ensolarada - predicativo do sujeito, pois revela uma característica (qualidade) sobre o mesmo.

Marcos e Paulo gostam de estudar todos os dias.

Morfologicamente temos:

Marcos - substantivo próprio

Paulo - substantivo próprio

Gostam- verbo (gostar)

De - preposição

Estudar - verbo no infinitivo (forma original)

Todos- pronome indefinido

Os- artigo definido

Dias- substantivo simples

E sintaticamente:

Marcos e Paulo - sujeito composto (dois núcleos)

Gostam de estudar todos os dias- predicado verbal

De estudar - objeto indireto (complementa o sentido do verbo)

Todos os dias - adjunto adverbial de tempo"

"Podemos perceber que quando se trata da análise morfológica, os termos da oração são
analisados passo a passo, já na análise sintática, eles são analisados de acordo com a posição
desempenhada."

Classes de palavras
Ao todo, são dez as classes de palavras:

 substantivo (nomeiam);

 adjetivos (caracterizam);
 artigos (acompanham os substantivos, indefinindo ou definindo-os);

 numerais (quantificam e posicionam);

 pronomes (substituem ou acompanham termos);

 verbos (materializam ações, estados, fenômenos);

 advérbios (circunstanciam);

 interjeições (expressam sensações humanas);

 conjunções (unem palavras e orações, coordenando ou subordinando-


as);

 preposições (conectam termos).

As seis primeiras categorias modificam as suas formas, conforme o contexto


de uso, mas as demais se mantêm intactas, independentemente da situação
na qual elas estejam.

Tipos de classes de palavras


→ Palavras variáveis
Os substantivos, adjetivos, artigos, numerais, pronomes
e verbos são palavras variáveis, pois têm a constituição
modificada para marcar alguns elementos gramaticais,
como o

 gênero (masculino/feminino);

 número (singular/plural);

 pessoa (primeira, segunda e terceira);

 tempo (pretéritos, presente, futuros);

 modo (indicativo, subjuntivo, imperativo).


→ Palavras invariáveis
Os advérbios, as preposições, as conjunções e as
interjeições são palavras invariáveis, já que não
comportam transformações em suas formas.

Substantivo
Substantivo é uma classe gramatical cuja função
é nomear os seres em geral. Apesar de essa
conceituação estar presente em vários locais, há que se
destacar a sua incompletude, já que o substantivo pode
também ser responsável por denominar:

 ações (abraço, chute);

 postulados físicos (inércia);

 aspectos emocionais e psicológicos (covardia,


esquizofrenia, ansiedade, amor, ódio);

 elementos socioculturais (pobreza, inteligência),


entre outros.

→ Classificações dos substantivos


 Comum: é responsável por nomear
a generalidade dos seres da mesma espécie, dos
elementos abstratos, dos objetos e dos fenômenos
da natureza.

Exemplos: casa, ódio, neve.

 Próprio: faz referência a um ser específico.


Exemplos: Maria, Panela de Barro Restaurante (no
caso, panela de barro identifica um restaurante
determinado).
 Primitivo: termos que não se originaram de outros
existentes na mesma língua.
Exemplos: maçã, porta, livro.

 Derivado: palavras que provêm de outras.


Exemplos: macieira (árvore) – maçã (fruta),
portaria – porta, livreiro – livro.

 Simples: são constituídos por apenas um radical


(parte da palavra que carrega o sentido principal
dela).
Exemplos: garrafa, tênis, feijão.

 Compostos: têm mais de um radical em sua


estrutura.
Exemplos: beija-flor, passatempo (verbo passar +
substantivo tempo).

 Concreto: nomeiam seres de existência própria,


isto é, figuras independentes que fazem parte de
um universo real ou imaginário.
Exemplos: caneta, vampiro (entidade), São Paulo
(cidade), Ministério da Saúde (instituição).

 Abstrato: designam qualidades, ações,


sentimentos, estados, sensações.
Exemplos: soberba, riso, solidão, juventude,
conforto.

Artigo
O artigo é a palavra que precede os substantivos a
fim de determiná-los, tanto de maneira particular, por
meio do uso de o, a, os, as, quanto de modo vago, ao
utilizar um, uma, uns, umas.
→ Classificações dos artigos
 Definido: individualiza o substantivo, ou seja, leva
o interlocutor a saber do que se trata
especificamente.

Exemplos:

- O amor de Antônia era forte (não é qualquer amor,


sabe-se que é um específico).

- A história revelará a verdade (refere-se à história da


humanidade).

- Os bandidos atacaram novamente (sabe-se que são as


mesmas pessoas que cometeram os crimes).

- As rosas do jardim estão secas (o sujeito que fez tal


afirmação fez menção a determinadas flores).

 Indefinido: generaliza o substantivo.

Exemplos:

- Falta um cantor para completar o espetáculo (pode ser


o João, o José, o Miguel, qualquer um que cante).

- Gostaria de saber se há uma lanchonete na região (no


caso, a pessoa não especificou qual a lanchonete,
podendo ser a do João, a da Maria, entre outras)

- Em cima da mesa, estão uns biscoitos (a informação


impossibilita saber a marca, o tipo das bolachas).

- Seria ótimo conhecer umas atrizes famosas (não se


sabe quais atrizes são).
Adjetivo
O adjetivo é uma palavra ou locução (iniciada por
preposições: de, em, com, sem) que confere
características, estados, qualidades aos seres.
Também pode instituir relações de tempo, de espaço, de
finalidade, de procedência com o substantivo.

Exemplos:

- Banca de revistas (locução adjetiva)

- Avaliação semanal (tempo)

- Cidade estrangeira (espaço)

- Vinho chileno (procedência)

- Emergência ortopédica (finalidade)

→ Classificações dos adjetivos


 Primitivos: não advêm de outro termo existente na
língua e possuem apenas um radical. Ressalta-se
que existem poucos adjetivos primitivos.

Exemplos: azul, roxo, verde, branco, grande, escuro,


liso, feliz, triste.

 Derivados: são originados de outras palavras.


Assim, são acrescentados afixos (partes das
palavras que carregam um sentido complementar
ao principal, por exemplo, infeliz, em que
o in significa não) ao radical.

Exemplos:

- desfavorável - favor
- esverdeado - verde

- europeia - Europa

 Simples: tem apenas um radical.


Exemplos: azul, desfavorável, escuro.

 Compostos: possuem mais de um radical.


Exemplos: amarelo-canário, sociopolítico.

Grau dos adjetivos


Os graus dos adjetivos são comparativo e superlativo. Eles são
utilizados para fazer comparações ou elevar as características
atribuídas aos substantivos.

Exemplos:
Este filme é melhor do que o que assistimos na semana passada.
(grau comparativo)
Este filme é muito bom. (grau superlativo)

Grau comparativo
Conforme o tipo de comparação dos adjetivos, há três tipos de grau
comparativo:

1. comparativo de igualdade: A receita dela é tão saborosa quanto a sua.


2. comparativo de de superioridade: A receita dela é mais saborosa do
que a sua.
3. comparativo de inferioridade: A receita dela é menos saborosa do
que a sua.

Grau superlativo
O grau superlativo pode ser de dois tipos:

1. superlativo relativo - quando o engrandecimento se refere a um


conjunto: Dentre os livros de sua autoria, aquele é o mais complexo.
2. superlativo absoluto - quando se refere a apenas um substantivo:
Aquele livro é muito complexo.

Os graus superlativo relativo e superlativo absoluto dividem-se,


ainda, em:

1.1 superlativo relativo de superioridade: É o mais


responsável dos filhos.
1.2 superlativo relativo de inferioridade: É o menos
responsável dos filhos.
2.1 superlativo absoluto analítico: Ele é muito responsável.
2.2 superlativo absoluto sintético: Ele é responsabilíssimo.

Enquanto o grau superlativo absoluto analítico conta com a


presença de um advérbio (muito, pouco, bastante), o superlativo
absoluto sintético é formado com sufixos (íssimo, por exemplo).

Numeral
O numeral é responsável por quantificar, de forma
exata, os seres (pessoas, objetos, entre outros). Além
disso, também tem a função de identificar a posição
ocupada por um ser em um contexto específico.

→ Classificações dos numerais


 Cardinais: apresentam o número preciso de algo.
Destaca-se o fato de que, mesmo que os numerais
sejam considerados palavras variáveis, nesta
categoria, apenas o termo um, o dois e os
referentes às centenas a partir de duzentos são
modificados.
Exemplos:

- Encontrei apenas um lápis no estojo.

- Na sala de cirurgia, havia uma enfermeira


e quatro médicos.

- Recebi duzentas moedas.

 Ordinais: conforme a própria palavra já anuncia,


diz respeito à ordem, assim sempre se
estabelecerá uma relação entre vários seres.

Exemplos:
- O segundo a alcançar a linha de chegada é goiano.

- É a milésima vez que digo isso.

Pronome
O pronome, além de estabelecer quais são os seres
que fazem parte diretamente da interlocução (1ª e 2ª
pessoas), ainda são empregados para indicar os demais
presentes no discurso (3ª pessoa), ou seja, essa classe
gramatical faz referência a quem fala, com quem se fala
e a de quem ou do que se fala. Diante dessa
característica, normalmente substituem os
substantivos.

Exemplo:

Luíza (substantivo) comprou um carro.


Agora, ela (pronome) chega mais rapidamente aos
lugares.

→ Classificações dos pronomes

 Pronomes pessoais: representam as pessoas gramaticais.

Exemplos:

- Eu fui ao shopping hoje.

- Os professores nos auxiliaram a entender a matéria.

- A informação não foi enviada a eles.


 PRONOMES POSSESSIVOS: determinam uma relação de
posse, de algo pertencente às pessoas do discurso.

Exemplos:

- Nossas férias foram especiais.

- João, onde está a sua tarefa?

 PRONOMES DEMONSTRATIVOS: são utilizados para


determinar as distâncias tanto físicas quanto cronológicas de algo em
relação às pessoas do discurso.
Exemplos:

- Este joelho só serve para doer. (proximidade de quem fala)

- Finalmente chegou esta hora. (atualidade)

- O grande acontecimento de hoje foi este: ir ao supermercado. (introduz uma


ideia)

- Nossa, essa pulseira é linda. (proximidade de quem ouve)

- Nesse intervalo, eu fiz muitas coisas. (tempo que está imediatamente antes
do presente)

- Comprei um celular, mas esse não funciona muito bem. (retoma uma
informação)

- Você conhece aquela cachoeira? (distância tanto de quem fala quanto de


quem ouve)

 Pronomes indefinidos: fazem referência, de maneira vaga, à


3ª pessoa gramatical.

Exemplos:

- Algum membro da plateia gostaria de falar?

- Todas as flores estão belíssimas durante a primavera.

- Certas pessoas não praticam os exercícios certos.

Pronome (antes do substantivo) adjetivo (depois do substantivo)

 Pronomes relativos: iniciam novas orações ao substituírem


um substantivo ou mesmo um pronome antecedente.

Exemplos:

- Visitamos a cidade onde minha avó mora.

- Fui eu quem escolheu a decoração.

- Caíram as ações cuja liquidez era tida como certa.

 Pronomes interrogativos: são observados em frases ou


orações interrogativas, sejam elas diretas, ou seja, cuja conclusão se
dá por meio do uso de ponto de interrogação e o início mediante a
colocação do pronome, sejam elas indiretas, isto é, terminadas por
ponto-final e entremeadas pelos termos de teor questionador.

Exemplos:

- Quanto custa esta dúzia de bananas?

- Eu gostaria de saber quem teve a brilhante ideia de pintar a parede.

- Qual é o dia da Proclamação da República?

Verbo
Os verbos são palavras que expressam uma ação, um estado, um
fenômeno, os quais se encontram situados cronologicamente. Essa classe
de palavras é uma das que mais flexiona, pois se adapta à pessoa, ao
número, ao tempo, ao modo, além de conter as formas nominais.

→ Formas nominais
 Infinitivo: expressa o fato verbal em si, portanto não há pistas do
início ou término da ação, estado ou fenômeno. Assim, adquire valor
de substantivo.

Exemplo: Nadar é um ótimo esporte.

 Gerúndio: determina o processo, ou seja, algo que está


acontecendo no momento do discurso.

Exemplo: Victor está caminhando.

 Particípio: marca a conclusão de um fato. Muitas vezes adquire


valor de adjetivo.

O concurso não aceita os gabaritos preenchidos a lápis.

caracteriza gabaritos

→ Conjugações
 1ª conjugação: verbos terminados em -ar. Exemplos: cantar, beijar,
mascarar.
 2ª conjugação: verbos terminados em -er. Exemplos: beber, comer,
fazer.
 3ª conjugação: verbos terminados em -ir. Exemplos: partir, dividir, rir.
→ Modos
 Indicativo: exprime certeza.
Exemplo: Eu paguei a conta da internet.

 Subjuntivo: apresenta hipóteses, dúvidas.


Exemplo: Se eu quisesse, estudaria muito mais.

 Imperativo: manifesta ordem, pedido, sugestão.


Exemplo: Faça a sua tarefa, Rodrigo.

→ Tempos
Presente: o instante no qual ocorre a ação verbal coincide com o do
discurso.

Exemplo: Eu amo você.

Passado: o momento em que acontece a ação verbal é anterior ao do


discurso.

- Pretérito perfeito: o fato exposto tem final bem delimitado e


concluído antes de ser exteriorizado, por meio do uso da língua.

Exemplo: Eu corri durante a manhã de hoje.

- Pretérito imperfeito: o episódio exteriorizado pelo verbo não foi


finalizado quando um novo aconteceu.

Exemplo: No momento em que começamos a ler, havia o barulho da


reforma.

Além disso, também apresenta fatos passados que eram habituais.

Exemplo: Andrea cuidava de seus animais diariamente.

- Pretérito mais-que-perfeito: a ocorrência contida no verbo é


anterior à outra que também é situada no passado.

Degustei a sobremesa feita pela Fernanda, mas, antes disso, eu comera um


macarrão.
- Futuro do presente: indica episódios cujas ocorrências serão
concretizadas depois da fala ou da escrita.

Exemplo: Amanhã viajarei para a praia.

- Futuro do pretérito: expressa um fato futuro, mas conectado a um


segundo que está situado no passado.

Exemplo: A cabeleireira confirmou que viria agora.

→ Classificações dos verbos


 Regulares: independentemente da conjugação, o verbo segue o
paradigma, ou seja, mantém o seu radical, e as desinências (final da
palavra) seguem um padrão.

Exemplos:

- Eu amo, tu amas, ele ama, nós amamos, vós amais, eles amam.

- Eu abraço, tu abraças, ele abraça, nós abraçamos, vós abraçais, eles


abraçam.

Perceba que o radical am- e abraç- permanecem os mesmos, e as


desinências coincidem entre os dois verbos.

 Irregulares: não estão de acordo com o paradigma, assim podem


sofrer modificação tanto o radical quanto as desinências.

Exemplo:

- Eu faço, tu fazes, ele faz, nós fazemos, vós fazeis, eles fazem.

Observe que o radical faz foi modificado na conjugação da 1ª pessoa do


singular: faço.

 Anômalos: apresentam substanciais irregularidades em seus


radicais.

Exemplo:

verbo ir – eu vou (presente do indicativo), eu ia (pretérito imperfeito do


indicativo), eu fui (pretérito perfeito do indicativo), quando eu for (futuro do
subjuntivo).

 Defectivos: são verbos cuja conjugação não existe em


determinadas pessoas do discurso.
Exemplo: eu chovo (inexistente).

 Abundantes: apresentam mais de uma forma para uma flexão


específica.

Exemplo: particípio de matar — matado e morto .

Advérbio
São palavras que se conectam aos verbos a fim de apresentar uma
circunstância relativa à ação, estado, fenômeno verbal. Além disso, podem
associar-se aos adjetivos, conferindo uma determinação das qualidades
expressas por eles. Por fim, são capazes de se juntar a outros advérbios, o
que desencadeia uma intensificação dos sentidos ali presentes.

→ Principais classificações dos advérbios


 Modo: advérbios que acrescentam ao verbo, adjetivo ou a outro
advérbio a maneira como aconteceu o que eles expressam.

Exemplos: bem, mal, assim, depressa, devagar, tranquilamente, facilmente.

- Rosana pegou rapidamente a vassoura.

 Intensidade: constituem uma maximização ou minimização da


ideia manifestada pelo termo a que se ligou.

Exemplos: muito, pouco, meio, bastante, ainda, bem, mal, quase, apenas.

- Jônatas gritou bastante no show.

 Afirmação: confirmam a mensagem transmitida.


Exemplos: certamente, realmente, seguramente, sim, efetivamente.

- A classe desistiu realmente de fazer a atividade.

 Negação: trazem uma ideia contrária à existente no verbo, adjetivo ou


advérbio.

Exemplos: jamais, não, absolutamente.

- Não quero comer sanduíche.

 Dúvida: transmitem uma incerteza relativa ao que


está previsto na oração.
Exemplos: acaso, provavelmente, eventualmente, quiçá, talvez, porventura.

- O evento, provavelmente, será cancelado.

 Tempo: situam a ação, a qualidade ou a circunstância


no tempo.

Exemplos: amanhã, sempre, cedo, tarde, hoje, nunca, antes, depois,


outrora, então, aí.

- Farei isso depois.

 Lugar: marcam o local no qual ocorreu um episódio, ou onde se


percebeu uma qualidade, ou circunstância.

Exemplos: lá, ali, aqui, aí, longe, onde, perto, abaixo, acima.

- Nossa, como você está longe de casa.

Conjunção
Conjunção é um elemento gráfico, sonoro e semântico que estabelece uma
união entre orações ou entre palavras, desde que estas exerçam idênticas
funções sintáticas e estejam na mesma oração. Essa classe de palavras
pode ser dividida em:

 subordinativas: conecta duas orações, sendo uma delas fundamental


para a construção do sentido completo da outra;
 coordenativas: que liga elementos independentes, ou seja, une
orações ou termos de idêntica função gramatical detentores de sentido
completo.

→ Tipos de conjunções coordenativas


 Aditiva: expressa soma.

Exemplo: Fui ao cinema e comi pipoca.

 Adversativa: estabelece uma oposição entre as


orações.

Exemplo: As crianças gostam do Natal, mas as famílias


estão cada vez mais descrentes.
 Alternativa: constrói uma alternância de ideias,
mas também exclui uma para que a outra vigore.

Exemplo: Independência ou morte! (D. Pedro)

 Conclusiva: introduz uma consequência e um


fechamento do raciocínio desenvolvido na oração
anterior.

Exemplo: Os cachorros brincaram na


lama, portanto eles se sujaram.

 Explicativa: apresenta uma justificativa.

Exemplo: Não assisto mais aos DVDs, pois vejo filmes


on-line.

→ Tipos de conjunções subordinativas


 Causais: insere a causa de um acontecimento
presente na outra oração.

Exemplo: Reescreva este trecho da


redação porque está confuso.
 Condicionais: estabelece um requisito para a
concretização de algo.

Exemplo: Se eu fizer exercícios físicos, emagrecerei.

 Conformativa: expressa uma concordância.

Exemplo: Segundo a notícia do jornal, a pandemia


gerou muitos mortos.

 Concessiva: manifesta uma ideia que contrapõe a


existente na oração anterior, mas não tem a força
de anulá-la.
Exemplo: Só beberei água quando chegar em
casa, embora esteja com sede.

 Comparativa: faz um paralelo.

Exemplo: Tomás levanta da cama como um urso sai de


sua toca no inverno.

 Consecutiva: apresenta um desdobramento.

Exemplo: A opulência era tamanha que os olhos dela


brilharam.

 Proporcionais: constrói uma relação de igualdade


entre os fatos contidos em cada uma das orações.

Exemplo: À medida que as pessoas desmatavam a


floresta, crescia o buraco na camada de ozônio.

 Temporais: expressa uma circunstância de tempo.

Exemplo: Quando o relógio apontar dez horas, tomarei


o meu café.

 Finais: expõe o objetivo de algo presente na outra


oração.

Exemplo: Estude bastante para que você tenha


sucesso.

Preposição
A preposição é o termo que conecta duas outras palavras, construindo
relações de sentido e dependência entre elas.

→ Classificação das preposições


 Essenciais: exercem apenas a função de
preposição.
Exemplos: a, ante, contra, de, entre, sob, sobre.

- A agenda está sobre a mesa.

- A filha de Antenor se retirou do recinto.

 Acidentais: palavras de classes diversas que, às


vezes, desempenham a função prepositiva.
Exemplos: como, conforme, mediante, segundo, senão, visto.

- Isabela vai à casa do namorado todos os dias, fora segunda-feira.

Interjeição
São as palavras ou um grupo delas que marcam, de maneira forte e
abrupta, as reações, os sentimentos, as emoções.

Exemplos:

- Puxa!

- Cuidado!

- Ufa!

- Nossa!

- Tomara!

- Credo!

Conceito de Voz Ativa e Voz Passiva


As orações podem ser classificadas de acordo com diferentes
critérios. Se observarmos o tipo de ação realizado pelo sujeito, os
mesmos estão divididos em orações passivas e ativas.
Na análise sintática, utiliza-se o termo voz ativa e a voz passiva.

Quando o sujeito que realiza a ação é ativo se fala em voz ativa, já


quando o sujeito está em segundo plano por dar mais importância à
ação se fala em voz passiva.
Voz ativa

Para que uma oração seja considerada ativa deve cumprir


três características:

1) o sujeito realiza a ação;

2) o verbo utilizado se apresenta em voz ativa, por isso não é


construído com mais de um particípio;

3) são orações predicativas.

Alguns exemplos de orações na voz ativa poderiam ser as seguintes:


“Tenho frio”, “Não sei o que quero”, “Preciso comprar frutas” ou “Quer
comer agora?” Mas se eu disser “Os vizinhos apresentaram um
documento de protesto”, esta oração na voz ativa pode ser
transformada em voz passiva (“Um documento de protesto foi
apresentado pelos vizinhos”).

Voz passiva

São aquelas em que o sujeito não age, ou seja, não realiza nenhuma
ação. Normalmente, estas orações empregam o verbo ser como
auxiliar mais um particípio. A estrutura passiva provém do latim e em
português é usada apenas em contextos formais da linguagem.

Assim mesmo é empregada nas circunstâncias que queremos dar


importância ao sujeito que realiza a ação.

Dois exemplos de orações na voz passiva: “O copo foi trazido por


Susana” e “O bolo foi feito por minha irmã”. Os dois casos poderiam
ser transformados em orações na voz ativa: “Suzana trouxe o copo” e
“Minha irmã fez o bolo”. Como se pode notar, a voz ativa é muito
mais simples e direta do que a passiva.

Existem dois tipos de orações na voz passiva: as próprias e as


impróprias ou reflexivas

As próprias são aquelas que constituem a seguinte estrutura: sujeito


paciente + verbo na voz passiva (verbo ser mais o particípio) + um
complemento de agente (por exemplo, “As ferramentas foram
organizadas pelo pedreiro”).

As orações impróprias ou reflexivas na voz passiva são aquelas que


têm um significado passivo, mas com uma estrutura ativa (por
exemplo, “alugam-se apartamentos” ou “vende-se este terreno”,
os verbos usados estão na voz ativa).
Prefixo e Sufixo
Prefixo e Sufixo são morfemas que se juntam às palavras a fim
de formar novas palavras. Ambos são, na verdade, afixos.

O nome prefixo ou sufixo é dado dependendo do lugar que ocupam


na palavra. Ou seja, se estiver antes do radical é prefixo, mas se
estiver depois do radical é sufixo.

Exemplos:

 antipatia (anti = prefixo)


 retroceder (retro = prefixo)
 tolerante (ante = sufixo)
 realismo (ismo = sufixo)

Prefixos
Os prefixos são afixos que formam palavras a partir de um morfema
que antecede o radical. Assim, eles modificam o seu sentido mas,
geralmente, mantêm a classe gramatical a qual pertencem.

Sufixos
Os sufixos são afixos que formam palavras a partir de um morfema
que sucede o radical. Assim, eles modificam o seu sentido e,
principalmente, alteram a classe gramatical a qual pertencem.

Os sufixos podem ser nominais, verbais e adverbiais.

Sufixos Nominais
Os sufixos nominais se juntam ao radical para formar substantivos e
adjetivos.
Sufixos Aumentativos

Sufixos Verbais
Os sufixos verbais se juntam ao radical para formar verbos.

Sufixos Adverbais
Os sufixos adverbiais se juntam ao radical para formar advérbios. Há
apenas um sufixo adverbial em português: -mente.

Exemplos:

 cuidadosamente
 firmemente
 francamente
 justamente
 rapidamente

Tempos verbais
Os tempos verbais (presente, pretérito e futuro) indicam quando
ocorre a ação, estado ou fenômeno expressado pelo verbo:

Presente - não só indica o momento atual, mas ações regulares ou


situações permanentes. Exemplos:

 Tomo medicamentos.
 Estou aqui!
 Lá, neva muito.

Pretérito - indica momentos anteriores, decorridos ou acabados.


Exemplos:

 Eles fizeram mesmo isso?


 Eu não acreditava no que meus olhos viam.
 Trovejou a noite toda!

Futuro - indica acontecimentos que se realizarão. Exemplos:

 Dormirei o dia todo se for preciso.


 Ficarei aqui!
 Ventará durante o dia.

Os tempos verbais (presente, pretérito e futuro) se unem aos modos


verbais (indicativo, subjuntivo e imperativo) para indicar a forma
como ocorrem as ações, estados ou fenômenos expressados pelo
verbo.

O modo indicativo expressa certezas. Exemplo: O aluno entendeu.

O modo subjuntivo expressa desejos e possibilidades. Exemplo:


Tomara que o aluno entenda.

O modo imperativo expressa ordens, pedidos. Exemplo: Por favor,


entenda!

Tempos do modo indicativo


Os tempos do indicativo são: presente, pretérito (perfeito, imperfeito
e pretérito mais-que-perfeito), futuro (do presente e do pretérito).

Presente
O presente do indicativo exprime uma ação na atualidade.

EXEMPLO: Leio o jornal todos os dias pela manhã.


CONJUGAÇÃO do verbo ler no presente do indicativo: (eu) leio, (tu)
lês, (ele) lê, (nós) lemos, (vós) ledes, (eles) leem.

Pretérito
O pretérito indica passado. No modo indicativo, ele é usado para
situações acabadas, para situações inacabadas ou para situações
anteriores a outras já passadas.

Assim, existem três tipos de pretérito: pretérito perfeito, pretérito


imperfeito e pretérito mais-que-perfeito.

1. Pretérito perfeito - o pretérito perfeito do indicativo exprime


uma ação concluída.

EXEMPLO: Porém, ontem não li o jornal.

CONJUGAÇÃO do verbo ler no pretérito perfeito: (eu) li, (tu) leste, (ele)
leu, (nós) lemos, (vós) lestes, (eles) leram.

2. Pretérito imperfeito - o pretérito imperfeito do indicativo


exprime uma ação anterior ao presente, mas ainda não concluída.

EXEMPLO: Antes não lia nenhum tipo de publicação.

CONJUGAÇÃO do verbo ler no pretérito imperfeito do indicativo: (eu)


lia, (tu) lias, (ele) lia, (nós) líamos, (vós) líeis, (eles) liam.

3. Pretérito mais-que-perfeito - o pretérito mais-que-perfeito


exprime uma ação anterior a outra já concluída. Exemplo: Quando saí
para trabalhar, já lera o jornal de hoje.

Esse tempo está em desuso. Atualmente, é mais comum combinar


dois ou mais verbos que transmitam o mesmo sentido, mas, mesmo
assim, é importante conhecê-lo.

EXEMPLO: Quando saí para trabalhar, já tinha lido o jornal de hoje.

CONJUGAÇÃO do verbo ler no pretérito mais-que-perfeito: (eu) lera,


(tu) leras, (ele) lera, (nós) lêramos, (vós) lêreis, (eles) leram.

Futuro
O futuro indica algo que se realizará. No modo indicativo, ele e é
usado para situações que se realizarão depois do momento em que
falamos ou para situações que se realizariam, se não fossem
interrompidas por uma situação passada.

1. Futuro do presente - o futuro do presente exprime uma ação


que irá se realizar.
EXEMPLO: Amanhã lerei o jornal na hora do almoço.

CONJUGAÇÃO do verbo ler no futuro do presente: (eu) lerei, (tu) lerás,


(ele) lerá, (nós) leremos, (vós) lereis, (eles) lerão.

2. Futuro do pretérito - o futuro do pretérito exprime uma ação


futura em relação a outra já concluída.

EXEMPLO: Leria mais se houvera (ou se tivesse havido) tempo.

CONJUGAÇÃO do verbo ler no futuro do pretérito: (eu) leria, (tu) lerias,


(ele) leria, (nós) leríamos, (vós) leríeis, (eles) leriam.

Tempos do modo subjuntivo


Os tempos do subjuntivo são: presente, pretérito (imperfeito) e
futuro.

Presente
O presente do subjuntivo exprime uma ação na atualidade que é
incerta ou duvidosa.

EXEMPLO: Que eles leiam!

CONJUGAÇÃO do verbo ler no futuro do subjuntivo: (que eu) leia, (que


tu) leias, (que ele) leia, (que nós) leiamos, (que vós) leiais, (que eles)
leiam.

Pretérito
O pretérito imperfeito do subjuntivo exprime um verbo no
passado dependente de uma ação também já passada.

EXEMPLO: Se eles lessem estariam informados.

CONJUGAÇÃO do verbo ler no pretérito imperfeito do subjuntivo: (se


eu) lesse, (se tu) lesses, (se ele) lesse, (se nós) lêssemos, (se vós)
lêsseis, (se eles) lessem.

Futuro
O futuro do subjuntivo exprime uma ação que irá se realizar
dependendo de outra ação futura.

EXEMPLO: Quando eles lerem ficarão informados.

CONJUGAÇÃO do verbo ler no futuro do subjuntivo: (quando eu) ler,


(quando tu) leres, (quando ele) ler, (quando nós) lermos, (quando
vós) lerdes, (quando eles) lerem.
Tempos do modo imperativo
O modo imperativo se apresenta apenas no presente, e pode ser
afirmativo ou negativo.

Modo imperativo afirmativo


O imperativo afirmativo expressa uma ordem na forma positiva.

EXEMPLO: Eu estou cansada. Leia ele o relatório.

CONJUGAÇÃO do verbo ler no imperativo afirmativo: lê (tu), leia


(você), leiamos (nós), lede (vós), leiam (vocês).

Modo imperativo negativo


O imperativo negativo expressa uma ordem na forma negativa.

EXEMPLO: Precisamos de uma apresentação natural. Não leia ele o


trabalho.

CONJUGAÇÃO do verbo ler no imperativo negativo: não leias (tu), não


leia (você), não leiamos (nós), não leiais (vós), não leiam (vocês).

Conjugação do verbo Ler


O verbo ler é um verbo irregular que pertence à 2.ª conjugação.
Vejamos sua conjugação em todos os modos e tempos estudados
acima:

 Presente do indicativo: (eu) leio, (tu) lês, (ele) lê, (nós) lemos, (vós)
ledes, (eles) leem.
 Pretérito perfeito: (eu) li, (tu) leste, (ele) leu, (nós) lemos, (vós) lestes,
(eles) leram.
 Pretérito imperfeito do indicativo: (eu) lia, (tu) lias, (ele) lia, (nós)
líamos, (vós) líeis, (eles) liam.
 Pretérito mais-que-perfeito: (eu) lera, (tu) leras, (ele) lera, (nós)
lêramos, (vós) lêreis, (eles) leram.
 Futuro do presente: (eu) lerei, (tu) lerás, (ele) lerá, (nós) leremos, (vós)
lereis, (eles) lerão.
 Futuro do pretérito: (eu) leria, (tu) lerias, (ele) leria, (nós) leríamos,
(vós) leríeis, (eles) leriam.
 Presente do subjuntivo: (que eu) leia, (que tu) leias, (que ele) leia, (que
nós) leiamos, (que vós) leiais, (que eles) leiam.
 Pretérito imperfeito do subjuntivo: (se eu) lesse, (se tu) lesses, (se
ele) lesse, (se nós) lêssemos, (se vós) lêsseis, (se eles) lessem.
 Futuro do subjuntivo: (quando eu) ler, (quando tu) leres, (quando ele)
ler, (quando nós) lermos, (quando vós) lerdes, (quando eles) lerem.
 Imperativo afirmativo: lê (tu), leia (você), leiamos (nós), lede (vós),
leiam (vocês).
 Imperativo negativo: não leias (tu), não leia (você), não leiamos (nós),
não leiais (vós), não leiam (vocês).
Observe que nos imperativos afirmativo e negativo a 1.ª pessoa do
singular (eu) não é conjugada. Isso acontece porque não damos
ordens a nós próprios.

Tempos Simples e Compostos


Os tempos simples e os tempos compostos são a forma como os
verbos exprimem ação, estado, mudança de estado ou fenômeno da
natureza.

Se são expressos por apenas um verbo são tempos simples, mas se


são expressos por uma combinação de verbos são tempos
compostos.

Exemplos:

 Lerei o livro até que o sono chegue. (tempo simples)


 Teria lido o livro, mas o sono chegou. (tempo composto)

'Flexão, afixação e composição'

'Flexão: uma mesma palavra pode aparecer em diferentes formas: singular-plural, nos nomes e
nos adjectivos (flexão nominal); nos diferentes modos e tempos e pessoas, nos verbos (flexão
verbal). Essa forma reflecte o modo como essa palavra se vai relacionar com outras palavras
(concordância):

«(uma) perdiz»/«(duas) perdizes»

«Entrou, comeu, pagou e foi à vida dele.»/«Entraram, comeram, pagaram e foram à vida
deles.»

Afixação: processo de formação de palavras por adjunção de afixo.

Há duas situações a contemplar:

(i) ao associar-se à forma de base, o afixo determina todas as propriedades gramaticais da


palavra resultante (classe, subclasse, género, etc):

pastel — pastelaria
claro — claridade

moderno — modernizar

(ii) ao associar-se à forma de base, o afixo não altera nenhuma das propriedades gramaticais
da forma de base a que se junta: se o afixo se junta a um adjectivo, é um adjectivo a palavra
resultante, se se associa a um nome masculino, é um nome masculino a palavra resultante,
etc.:

capaz — incapaz

atar — desatar

dedo — dedão

cedo — cedinho

O português contempla dois tipos de afixos: o prefixo e o sufixo.

Composição: processo de formação que envolve duas (ou mais) formas de base. A forma de
base é a forma (radical, tema ou palavra) a partir da qual se gera uma nova palavra. A forma de
base apresenta um significado que remete directamente para a realidade, designando
entidades que existem fora da própria língua.

Consideram-se dois processos de composição.

1. Composição morfológica:

As palavras formadas por composição morfológica têm como formas de base radicais, ou seja,
constituem-se através de unidades que não existem por si só. Por exemplo, "bibli(o)" é um
constituinte que não existe autonomamente:

Tele- + comunicações: telecomunicações

tele-: (do grego) exprime a ideia de longe, à distância.

Cali- + grafia: caligrafia


cali-: (do grego): exprime a ideia de belo.

2. Composição morfossintáctica:

As palavras formadas por composição morfossintáctica têm como formas de base palavras.
Quer isto dizer que há determinados grupos de palavras (sintagmas) que passaram a funcionar
como uma única palavra:

Pára-arranca

Apanha-bolas

Pica-pau

Lava-louça

Guarda-redes

Pontapé

Madrepérola'

CONECTORES/ORGANIZADORES DO DISCURSO
CONECTORES: designação para as palavras ou expressões que servem para conectar (ligar,
unir) vários segmentos

linguísticos: as frases no período, os períodos no parágrafo e os parágrafos no texto. Incluem-


se neste grupo várias

subclasses gramaticais de palavras:

- conjunções (e; pois...)

- locuções conjuncionais (além disso; no entanto...)

- advérbios (depois; finalmente...)

- locuções adverbiais (em seguida; por último...)


- algumas orações reduzidas – orações sem conjunção e com o verbo numa forma nominal –
gerúndio, infinitivo ou

particípio – (concluindo; para terminar; feito isto).

FUNÇÃO / CONECTORES

Adicionar / Enumerar: e; além disso; não só...mas também; depois; finalmente; seguidamente;
em primeiro lugar; em

seguida; por um lado...por outro; adicionalmente; ainda; do mesmo modo; pela mesma razão;
igualmente; também; de

novo;...

Sintetizar / Concluir: logo; pois; assim; por isso; por conseguinte; portanto; enfim; em
conclusão; concluindo; em suma;...

Particularizar: especificamente; nomeadamente; por exemplo; em particular;...

Explicar / Exemplificar: pois; porque; porquanto; por causa de; uma vez que; especificamente;
nomeadamente; isto é; ou

seja; quer dizer; por exemplo; em particular; como se pode ver; é o caso de; é o que se passa
com;...

Inferir: assim; consequentemente; daí; então; logo; pois; deste modo; portanto; em
consequência; por conseguinte; por esta

razão; por isso;...

Substituir / Reformular: mais correctamente; mais precisamente; ou melhor; quer dizer; dito
de outro modo; por outras

palavras;...

Contrariar / Opor / Restringir: porém; contrariamente; em vez de; pelo contrário; por
oposição; ainda assim; mesmo

assim; apesar de; contudo; no entanto; por outro lado;...

Fim: para; para que; com o intuito de; a fim de; com o objectivo de;...

Dúvida: talvez; é provável; é possível; provavelmente; porventura;...

Certeza: é evidente que; certamente; decerto; com toda a certeza; naturalmente;


evidentemente;...

Hipótese / Condição: se; a menos que; supondo que; admitindo que; salvo se; excepto;...

Chamar a atenção: note-se que; atente-se em; repare-se; veja-se; constate-se;...

Enfatizar: efectivamente; com efeito; na verdade; como vimos;...

Opinar: a meu ver; estou em crer que; em nosso entender; parece-me que;...

Reafirmar / Resumir: por outras palavras; ou melhor; ou seja; em resumo; em suma;...

Semelhança: do mesmo modo; tal como; assim como; pela mesma razão;...
ORGANIZADORES DO DISCURSO: são assim designadas algumas expressões que, mais do que
conectar ideias,

concorrem para a organização dos planos textuais.

Organizar no espaço: à direita; atrás; sobre; sob; de um lado; no meio; naquele lugar;...

Organizar no tempo: depois; então; após; de seguida; seguidamente; dias mais tarde; agora; já;
antes; até que; quando;...

Organizar o plano textual:

- Abrir uma série: por um lado; de um lado; primeiramente; em primeiro lugar; para começar;
começando;...

- Acentuar a continuidade: por outro lado; de outro lado; seguidamente; em segundo lugar;...

- Encerrar: por último; concluindo; para terminar; em conclusão; em último lugar; em síntese;
finalizando;

recapitulando;..

Sinais de Pontuação
Sinais de Pontuação são sinais gráficos que contribuem para a
coerência e a coesão de textos, bem como têm a função de
desempenhar questões de ordem estilística.
São eles: o ponto (.),
 a vírgula (,),
 o ponto e vírgula (;),
 os dois pontos (:),
 o ponto de exclamação (!),
 o ponto de interrogação (?),
 as reticências (...),
 as aspas (“”), os parênteses
 ( ( ) ) e o travessão (—).

Ponto (.)
O ponto, ou ponto final, é utilizado para terminar a ideia ou discurso e
indicar o final de um período. O ponto é, ainda, utilizado nas
abreviações.

Vírgula (,)
A vírgula indica uma pausa no discurso. Sua utilização é tão
importante que pode mudar o significado quando não utilizada ou
utilizada de modo incorreto. A vírgula também serve para separar
termos com a mesma função sintática, bem como para separar o
aposto e o vocativo.

Ponto e Vírgula (;)


O ponto e vírgula serve para separar várias orações dentro de uma
mesma frase e para separar uma relação de elementos.

É um sinal que muitas vezes gera confusão nos leitores, já que ora
representa uma pausa mais longa que a vírgula e ora mais breve que
o ponto.

Dois Pontos (:)


Esse sinal gráfico é utilizado antes de uma explicação, para introduzir
uma fala ou para iniciar uma enumeração.

Ponto de Exclamação (!)


O ponto de exclamação é utilizado para exclamar. Assim, é colocado
em frases que denotam sentimentos como surpresa, desejo, susto,
ordem, entusiasmo, espanto.

Ponto de Interrogação (?)


O ponto de interrogação é utilizado para interrogar, perguntar. Utiliza-
se no final das frases diretas ou indiretas-livre.

Exemplos do uso de ponto de interrogação:

 Quer ir ao cinema comigo?


 Será que eles preferem jornais ou revistas?
 Entendeu?

Reticências (...)
As reticências servem para suprimir palavras, textos ou até mesmo
indicar que o sentido vai muito mais além do que está expresso na
frase.

Aspas (" ")


É utilizado para enfatizar palavras ou expressões, bem como é usada
para delimitar citações de obras.

Parênteses ( ( ) )
Os parênteses são utilizados para isolar explicações ou acrescentar
informação acessória.

Travessão (—)
O Travessão é utilizado no início de frases diretas para indicar os
diálogos do texto bem como para substituir os parênteses ou dupla
vírgula.

Você também pode gostar