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Resumos Ilustrados de Direito Penal

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DIREITO PENAL

RESUMOS ILUSTRADOS
@MARCELOMAPAS
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e desejamos um ótimo estudo.

Resumosmapasdireito
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SUMÁRIO
Princípios do Direito Penal I ..............................................................................................................................................6
Princípios do Direito Penal II .............................................................................................................................................7
Princípios do Direito Penal III ............................................................................................................................................8
Fontes do Direito Penal .....................................................................................................................................................9
Lei Temporária x Lei Excepcional I................................................................................................................................10
Lei Temporária x Lei Excepcional II...............................................................................................................................11
Tempo do Crime I ...............................................................................................................................................................12
Tempo do Crime II ..............................................................................................................................................................13
Lugar do Crime ..................................................................................................................................................................14
Conflito Aparente de Normas I .....................................................................................................................................15
Conflito Aparente de Normas II.....................................................................................................................................16
Conflito Aparente de Normas III....................................................................................................................................17
Conflito Aparente de Normas IV...................................................................................................................................18
Conflito Aparente de Normas V................................................................................................................................... 19
Lei Penal no Espaço I ........................................................................................................................................................20
Lei Penal no Espaço II ......................................................................................................................................................21
Lei Penal no Espaço III .....................................................................................................................................................22
Lei Penal no Espaço IV .....................................................................................................................................................23
ExtraterritorialidadeI .......................................................................................................................................................24
ExtraterritorialidadeI II .....................................................................................................................................................25
ExtraterritorialidadeI III ..................................................................................................................................................26
ExtraterritorialidadeI IV ...................................................................................................................................................27
ExtraterritorialidadeI V ...................................................................................................................................................28
Pena cmprida no estrangeiro ........................................................................................................................................29
Contagem de Prazos I.......................................................................................................................................................30
Contagem de Prazos II......................................................................................................................................................31
Crimes x Contravenção I .................................................................................................................................................32
Crimes x Contravenção II ................................................................................................................................................33
Crimes x Contravenção III...............................................................................................................................................34
Crimes x Contravenção IV ..............................................................................................................................................35
Imunidades I .......................................................................................................................................................................36
Imunidades II .......................................................................................................................................................................37
Crimes (Inafiançáveis, Imprescritíveis, Insuscetível de Graça ou Anistia) ...................................................38
Conceito de Crime ...........................................................................................................................................................39
Fato Típico do Crime I (Teorias sobre a conduta)....................................................................................................40
Fato Típico do Crime II (Conduta Humana) ................................................................................................................41
Fato Típico do Crime III (Resultado e Nexo de Causalidade).......................;.......................................................42
Fato Típico do Crime IV (Teoria sobre o nexo de causalidade) I.........................................................................43
Fato Típico do Crime IV (Teoria sobre o nexo de causalidade) II........................................................................44
Relação de causalidade ..................................................................................................................................................45
Crimes omissivos I ............................................................................................................................................................46
Crimes omissivos II............................................................................................................................................................47
Crimes omissivos III..........................................................................................................................................................48
Crimes omissivos IV.........................................................................................................................................................49
Crime instantâneo............... .............................................................................................................................................50
Crime Permannte...............................................................................................................................................................51
Inter Criminis I.....................................................................................................................................................................52
Inter Criminis II ...................................................................................................................................................................53
Inter Criminis III ..................................................................................................................................................................54
Crime por tentativa I.........................................................................................................................................................55
Crime por tentativa II........................................................................................................................................................56
Desistência Voluntária e Arrependimento eficaz ..................................................................................................57
Arrependimento Posterior... ..........................................................................................................................................58
Crime Impossível I..............................................................................................................................................................59
Crime Impossível II.............................................................................................................................................................60
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SUMÁRIO
Crime doloso (Teorias do dolo)......................................................................................................................................61
Crime doloso (Tipois de dolo) I.......................................................................................................................................62
Crime doloso (Tipois de dolo) II ....................................................................................................................................63
Crime Culposo (Elementos do crime) .........................................................................................................................64
Crime Culposo (Espécies de Culpa) I...........................................................................................................................65
Crime Culposo (Espécies de Culpa) II..........................................................................................................................66
Crime Culposo (Modalidade de Culpa) .......................................................................................................................67
Culpabilidade / Imputabilidade ..................................................................................................................................... 68
Imputabilidade ....................................................................................................................................................................69
Potencial conhecimento da Ilicitude e Exigibilidade de conduta diversa ......................................................70
Exigibilidade de conduta diversa ................................................................................................................................71
Erro sobre o elemento do tipo I.....................................................................................................................................72
Erro sobre o elemento do tipo II....................................................................................................................................73
Erro sobre o elemento do tipo III...................................................................................................................................74
Erro do tipo acidental I......................................................................................................................................................75
Erro do tipo acidental II ....................................................................................................................................................76
Erro do tipo acidental III...................................................................................................................................................77
Erro sobre a ilicitude do fato I ......................................................................................................................................78
Erro sobre a ilicitude do fato II.......................................................................................................................................79
Erro sobre a ilicitude do fato III......................................................................................................................................80
Coação Física Irresistível ...............................................................................................................................................81
Excludente de Ilicitude ...................................................................................................................................................82
Excludente de imputabilidade I.....................................................................................................................................83
Excludente de imputabilidade II....................................................................................................................................84
Indulto, Anistia e Graça ...................................................................................................................................................85
Extinção da Punibilidade I................................................................................................................................................86
Extinção da Punibilidade II .............................................................................................................................................87
Concurso de Pessoas I.....................................................................................................................................................88
Concurso de Pessoas II....................................................................................................................................................89
Concurso de Pessoas III ..................................................................................................................................................90
Concurso de Pessoas IV .................................................................................................................................................91
Concurso de Pessoas V ..................................................................................................................................................92
Decadência, Prescrição e Perempção ......................................................................................................................93
Prescrição da Pretensão Punitiva e Prescrição da Pretensão Executória ...................................................94
Sistemas Penitenciários I...............................................................................................................................................95
Sistemas Penitenciários II..............................................................................................................................................96
Penal de Multa I ..................................................................................................................................................................97
Penal de Multa II..................................................................................................................................................................98
Penas Restritivas de Direito I .......................................................................................................................................99
Penas Restritivas de Direito II....................................................................................................................................100
IPenas Restritivas de Direito III..................................................................................................................................101
Penas Privativas de Liberdade I.................................................................................................................................102
Penas Privativas de Liberdade II................................................................................................................................103
Penas Privativas de Liberdade III...............................................................................................................................104
Penas Privativas de Liberdade IV..............................................................................................................................105
Cálculo da Pena I .............................................................................................................................................................106
Cálculo da Pena II ............................................................................................................................................................107
Cálculo da Pena III ...........................................................................................................................................................108
Concurso de Crimes I ....................................................................................................................................................109
Concurso de Crimes II ...................................................................................................................................................110
Sursis I ................................................................................................................................................................................111
Sursis II................................................................................................................................................................................112
Sursis III..............................................................................................................................................................................113
Sursis IV .............................................................................................................................................................................114
Sursis - Revogação ........................................................................................................................................................115
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SUMÁRIO

Livramento Condicional I ..............................................................................................................................................116


Livramento Condicional II.............................................................................................................................................117
Livramento Condicional III ...........................................................................................................................................118
Livramento Condicional III ...........................................................................................................................................119
Medida de Segurança I .................................................................................................................................................120
Medida de Segurança II.................................................................................................................................................121
Medida de Segurança III................................................................................................................................................122
Medida de Segurança IV ...............................................................................................................................................123
Medida de Segurança V ................................................................................................................................................124
Reabilitação ......................................................................................................................................................................125
Ação Penal I ......................................................................................................................................................................126
Ação Penal II .....................................................................................................................................................................127
Ação Penal III ....................................................................................................................................................................128
Homicídio I.........................................................................................................................................................................129
Homicídio II ........................................................................................................................................................................130
Homicídio Qualificado .................................................................................................................................................131
Homicídio Funcional .......................................................................................................................................................132
Infanticídio ........................................................................................................................................................................133
Aborto I ...............................................................................................................................................................................134
Aborto II .............................................................................................................................................................................135
Abandono de Incapaz I ................................................................................................................................................136
Abandono de Incapaz II..................................................................................................................................................137
Lesão Corporal I...............................................................................................................................................................138
Lesão Corporal II..............................................................................................................................................................139
Crimes Contra a Honra I.................................................................................................................................................140
Crimes Contra a Honra II...............................................................................................................................................141
Difamação .........................................................................................................................................................................142
Calúnia ...............................................................................................................................................................................143
Injúria ..................................................................................................................................................................................144
Contrangimento Ilegal ..................................................................................................................................................145
Ameaça ..............................................................................................................................................................................146
Contágio.............................................................................................................................................................................147
Sequestro e Carcere Privado .....................................................................................................................................148
Redução de Condição análoga à de Escravo ........................................................................................................149
Violação de Domicílio I .................................................................................................................................................150
Violação de Domicílio II..................................................................................................................................................151
Violação de Domicílio III ................................................................................................................................................152
Violação de Domicílio IV ...............................................................................................................................................153
Furto ....................................................................................................................................................................................154
Roubo I ................................................................................................................................................................................155
Roubo II ...............................................................................................................................................................................156
Roubo III .............................................................................................................................................................................157
Extorsão ............................................................................................................................................................................158
Sequestro Qualificado ..................................................................................................................................................159
Estelionato .......................................................................................................................................................................160
Peculato I...........................................................................................................................................................................161
Peculato II.................................................................................................................................;........................................162
Excesso de Exação ........................................................................................................................................................163
Estulpro .............................................................................................................................................................................164
Excusas Absolutórias ...................................................................................................................................................165
Corrupção Ativa ..............................................................................................................................................................166
Corrupção Passiva .........................................................................................................................................................167
Prevaricação ....................................................................................................................................................................168
Concurssão.......................................................................................................................................................................169
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DIREITO PENAL
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL

LESIVIDADE OU OFENSIVIDADE
O DIREITO PENAL NÃO PODE PUNIR:
Condutas que não afetem bens
jurídicos de terceiros;
Autolesão, Cogitação.
Deve-se punir por aquilo que se fez e
que causou efetiva ou potencial
lesão.
INTERVENÇÃO MÍNIMA

O direito penal só é aplicável para


resolver conflitos estabelecidos
em último caso. Antes de chegar
na esfera penal, o legislador
verifica outros ramos do direito.

ADEQUAÇÃO SOCIAL
Quando a conduta não
afronta o sentimento social,
não é crime, em sentido
material. "Aceitação social"'.

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DIREITO PENAL

LEGALIDADE/ANTERIORIDADE
LESIVIDADE
Não há crime sem lei anterior que o defina. A lei deve ser
anterior a prática da conduta.
PODE RETROAGIR

Em benefício do réu, atingindo até


mesmo a sentença transitado em
julgado.
Para prejudicar, nunca retroagirá.

RESERVA LEGAL Somente a lei pode estabelecer:


Condutas criminosas
Sanções penais

PROPORCIONALIDADE
A pena deve ser proporcional a
gravidade do fato

INSIGNIFICÂNCIA
O direito penal não pode preocupar-se com
bagatelas. Assim os danos de pouca monta
devem ser considerados como fatos atípicos
- NÃO HAVENDO CRIME.

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DIREITO PENAL

SUBSIDIARIEDADE
Aplica-se ao direito penal
quando os outros ramos do
direito não puderem tutelar de
forma satisfatória.

TAXATIVIDADE
Clara
A lei deve ser: Certa e
Objetiva

INTRANSCENDÊNCIA
Nenhuma pena passará da pessoa
do condenado. Não impede que os
sucessores reparem o dano até o
limite da herança.

PRESUNÇÃO DE HUMANIDADE
INOCÊNCIA
No Brasil é vedado a condenação
Ninguém pode ser com penas cruéis. A pena de
considerado culpado antes morte só é possível em caso de
do trânsito em julgado. guerra (Fuzilamento).

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DIREITO PENAL

FONTES DO DIREITO PENAL

FORMAIS

MEDIATAS

Costumes
Princípios
Atos Administrativos

MATERIAIS IMEDIATAS

Lei em sentido estrito

Órgão encarregado de produzir o


direito penal
União (Art.22, I, CF)
Excepcionalmente: Estados-membros
(Art. 22, Parágrafo Único, CF).

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DIREITO PENAL

LEI - TEMPORARIA X EXCEPCIONAL

Leis temporárias e leis excepcionais são


espécies das denominadas leis intermitentes,
feitas para durar por período de tempo
determinado.

Elas são editadas para


regular situações
transitórias, portanto,
vigoram por período
predeterminado, elas
produzem o fenômeno da
auto-revogação, isso porque
já trazem no próprio texto
quando serão revogas.

TEMPORÁRIA

Editada para vigorar durante


determinado período.
REVOGAÇÃO: automática,
ao terminar sua vigência.

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DIREITO PENAL

LEI - TEMPORARIA X EXCEPCIONAL

EXCEPCIONAL
Produzida para vigorar
durante determinada
situação.
REVOGAÇÃO: Ao cessar a
situação determinada.

CARACTERÍSTICAS DELAS:

ULTRA ATIVIDADE - Aquele que cometeu o crime


durante a sua vigência responderá pelo fato, mesmo
após sua revogação.

AUTORREVOGABILIDADE
- Considera revogadas
assim que encerra o prazo
fixado ou cessada a
situação de anormalidade.

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DIREITO PENAL

TEMPO DO CRIME

Art. 4 - Considera-se praticado o crime no


momento da ação ou omissão, ainda que
outro seja o momento do resultado".

Existem três teorias acerca do momento do crime:

A) ATIVIDADE

Considera-se praticado o crime no momento da prática da


conduta (ação ou omissão), não importando o resultado.

Considera-se o crime praticado no


B) RESULTADO momento da produção do resultado.

C) MISTA OU UBIQUIDADE

Momento do crime é tanto o da prática da conduta quanto o


da produção do resultado.

O código penal brasileiro adotou a


teoria da atividade, logo, não
importa quando se deu o resultado,
e sim o momento da conduta (ação
ou omissão).

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DIREITO PENAL

TEMPO DO CRIME

EXEMPLO:

A atirou em B para matá-lo e a bala se alojou na cabeça


da vítima. Os médicos não conseguiram removê-la.

Alguns meses depois, o projétil se movimenta e B vem a


morrer em consequência disso. Ainda que tenha passado
vários meses, a causa da morte foi o disparo efetuado por A,
havendo nexo de causalidade.

Assim, A deverá responder por


homicídio consumado,
devendo-se considerar esse
crime praticado no momento da
conduta (da ação), ainda que
outro tenha sido o momento do
resultado.

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DIREITO PENAL

LUGAR DO CRIME

Art. 6 - Considera-se praticado o crime o lugar em que


ocorreu a ação ou omissão, no todo em parte, bem
como onde deveria produzir o resultado.

TEORIAS: (UBIQUIDADE, ATIVIDADE E RESULTADO).

TEORIA DA UBIQUIDADE:

Tanto o lugar onde se


pratica a conduta quanto
o lugar do resultado são
considerados crime.

TEORIA DO RESULTADO

O lugar do crime é onde


ocorre a consumação

TEORIA DA ATIVIDADE

O lugar do crime é o
lugar onde a conduta
é praticada.

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DIREITO PENAL
CONFLITO ENTRE APARENTE DE NORMAS

Ocorre o conflito aparente de normas quando duas


ou mais normas parecem regular o mesmo fato.

Diz-se aparente porque não há,


propriamente, conflito, eis que
existem princípios que, aplicados
ao caso, irão indicar a norma a ser
realmente aplicável.

ELEMENTOS

A) existência de uma infração;


B) pluralidade de normas;
C) aparente aplicação de todas
as normas;
D) aplicação exclusiva de
somente uma norma á espécie
por força de princípios.

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DIREITO PENAL
CONFLITO APARENTE DE NORMAS

PRINCÍPIOS
PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE
A norma especial afasta a aplicação da norma geral (a
norma especial é aquela que possui todos os elementos
da geral e mais alguns denominados especializantes, daí
prevalece sobre a geral).

EXEMPLO:
Se A atira em B para subtrair bens, o
enquadramento típico deve ser feito no
art. 157, § 3º, do CP (latrocínio), e não
no art. 121, § 2º, V, do CP (homicídio
qualificado pela conexão teleológica -
"para assegurar a execução de outro
crime").

EXPLICAÇÃO
Isso porque a primeira norma prevê, expressamente, a ação
de "matar para subtrair"

Sendo especial em relação á


segunda, que será aplicada quando
alguém matar para assegurar a
execução de qualquer outro crime.

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DIREITO PENAL
CONFLITO APARENTE DE NORMAS

PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE

A norma mais ampla (primária) absorve


a menos ampla (secundária); a norma é
principal quando descreve um grau
maior de lesão ao bem jurídico, restando
a aplicação da subsidiariedade somente
quando a principal não incidir ("soldado
de reserva").

EXEMPLO:

art. 213 e 146 do CP (o crime de constrangimento ilegal é


subsidiário do crime de estupro).

A subsidiária pode ser expressa ou tácita.

PRINCÍPIO DA CONSUMAÇÃO

O fato mais grave absorve outros


menos graves, quando estes
funcionam como meio necessário, ou
fase normal de preparação ou
execução, ou mero exaurimento de
outro crime. Importante saber
visualizar a relação entre meio e fim.

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DIREITO PENAL
CONFLITO APARENTE DE NORMAS

PRINCÍPIO DA CONSUMAÇÃO EXEMPLO:

Em um homicídio cometido com pauladas, não se pune


o infrator por lesão corporal, pois este crime é absorvido
pelo homicídio;

No crime de furto qualificado por rompimento de


obstáculos, não se pune por violação de domicílio

REGRA
PRINCÍPIO DA ATIVIDADE:
A lei é aplicada aos fatos
praticados em sua vigência.

EXCEÇÃO

RETROATIVIDADE ULTRA ATIVIDADE

A lei nova mais Lei mais benéfica


benéfica para o réu resignada continua
retroage aos fatos reger fatos praticados
praticados antes de durante sua vigência
sua vigência em vigor.

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DIREITO PENAL

CONFLITO ENTRE AS LEIS PENAIS TEMPO

ABOLITIO CRIMES

A lei nova passa a considerar a


conduta como não criminosa
(Discriminação da conduta).

NOVATIO LEGIS IN MELLIUS

Lei nova mais favorável que a


anterior (retroage)

NOVATIO LEGIS INCRIMINADORA

Lei nova atribui a conduta um fato


criminoso não previsto
anteriormente.

NOVATIO LEGIS IN PEJOS

Lei nova mais severa que a


anterior. (Não retroage)

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DIREITO PENAL

LEI PENAL NO ESPAÇO

O art. 5º do Código Penal estabelece o princípio da


territorialidade da seguinte maneira: "Aplica-se a lei
brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e
regras de direito internacional, ao crime cometido no
território nacional".

Território, juridicamente falando,


trata-se do espaço em que o
Brasil exerce a sua soberania:
nele estão compreendidos os
espaços terrestres, marítimo
(mar territorial brasileiro) e aéreo
correspondente.

EXEMPLO:
Se um diplomata estrangeiro praticar
crime de furto em nosso país, ele
responderá pela lei do seu país, por
força da imunidade penal absoluta. Ele
estará totalmente livre da lei penal
brasileira (e também da lei
processual).

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DIREITO PENAL

LEI PENAL NO ESPAÇO

ATENÇÃO

Caso um brasileiro praticar


um crime no exterior e
responder pela lei brasileira,
ocorre fenômeno da
extraterritorialidade.

EFICÁCIA DA SENTENÇA ESTRANGEIRA

Art. 9 - A sentença estrangeira, quando a aplicação da


lei brasileira produz na espécie as mesmas
consequências, pode ser homologada no Brasil para:

I - OBRIGAR o condenado á
reparação do dano, a restituição e a
outros efeitos civis.
I - SUJEITÁ- LOS a medida de
segurança.

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DIREITO PENAL

LEI PENAL NO ESPAÇO

HOMOLOGAÇÃO DA EFICÁCIA ESTRANGEIRA

A) Para efeitos, da inexistência de


tratado de extradição com o país de cuja
autoridade jurídica (Judiciária) emanou a
sentença, ou na falta de tratado,
requisição do ministro da justiça

B) Pedido da parte interessada;

TERRITORIALIDADE POR EXTENSÃO

Princípio adotado pelo o Art. 5, § 1º " Para os efeitos


penais, considera-se como extensão do território
nacional as embarcações e aeronaves brasileiras,
mercantes ou de propriedade privada, que se achem
respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou
em alto-mar”.

Dessa forma, além do princípio da


territorialidade estampado no caput,
Art. 5, que determina a aplicabilidade
da lei brasileira aos crimes ocorridos
no território nacional.

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DIREITO PENAL

LEI PENAL NO ESPAÇO


TERRITORIALIDADE POR EXTENSÃO

Há situações em que o
legislador, por extensão,
considera que os crimes foram
cometidos em território nacional,
aplicando-se a lei penal brasileira.

EXEMPLO
Crime ocorrido no interior de um
avião público ou privado (a serviço
do governo), estando a aeronave
pousada em território estrangeiro.

Aplica-se a lei penal brasileira, nos termos do art.


5º, §1º, do Código Penal;

Se a aeronave fosse privada,


o crime seria cometido em
território estrangeiro, e a única
possibilidade de se aplicar a lei
brasileira seria pelo princípio da
extraterritorialidade.

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DIREITO PENAL

EXTRATERRITORIALIDADE

Como foi visto, é possível que alguém, ainda que


tenha praticado crime no território brasileiro. (Ex.:
representante diplomáticos).

Eles não respondem pela lei


brasileira. Esse fenômeno, chama-se
de intraterritorialidade.

CRIME FORA DO TERRITÓRIO BRASILEIRO

Todavia, o contrário poderá ocorrer,


ou seja, alguém, cometendo crime
fora do território nacional, poderá
responder pela lei brasileira. A esse
fenômeno damos o nome de
extraterritorialidade.

EXTRATERRITORIALIDADE CONDICIONADA

Para a lei brasileira ser aplicável ao


crime praticado no estrangeiro, há
necessidade de atendimento de
vários requisitos (art. 7º, inc. §§ 2º e
3º, do Código Penal).

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DIREITO PENAL
EXTRATERRITORIALIDADE

EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA

O inc. I do art. 7º lista as hipóteses de


extraterritorialidade incondicionada, ou seja,
situações em que a lei penal brasileira será aplicado
ao caso independentemente de ter o autor do fato
sido absolvido ou condenado no estrangeiro.

§ 1º "Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei


brasileira, ainda que absolvido ou condenado no
estrangeiro".

I - OS CRIMES:

a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;


b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito
Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa
pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação
instituída pelo Poder Público;

c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço;


d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado
no Brasil;

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DIREITO PENAL

EXTRATERRITORIALIDADE
EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA

II. CRIMES:

A) Tratado ou convenções;
B) Praticado por brasileiros;
C) Praticados em AERONAVES ou EMBARCAÇÕES
brasileiras, MERCANTES ou em Propriedade privada,
quando em território estrangeiro e não sejam julgados.

Em todas as situações, a aplicação


da lei penal brasileira depende do
concurso das condições previstas
nos § 2º desse mesmo artigo, as
quais deverão coexistir,
cumulativamente:

§ 2º - INCISO II

A) Entrar o agente no território nacional.


B) Fato ser punível também no território estrangeiro.
C) Lei brasileira que autoriza EXTRADIÇÃO.
D) Não ter sido agente absolvido no estrangeiro ou não
ter cumprido pena.
E) Não ter sido o agente perdoado no estrangeiro, ou
por outro motivo, não extinta a punibilidade.

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DIREITO PENAL
EXTRATERRITORIALIDADE

EXEMPLO:

Brasileiro pratica homicídio nos EUA (esse


crime se enquadra como hipótese de
extraterritorialidade condicionada - inc II,
alínea b, do art. 7º), para que esse brasileiro
seja processado aqui se faz necessário os
seguintes:

Em primeiro lugar, ele precisa ingressar no


país, caso contrário, jamais será processado
aqui.

Ingressando o agente no
país, é preciso verificar se o
fato é considerado crime no
Brasil, porém, é licito no país
onde ocorreu, ele não pode
ser processado no Brasil.

O agente não pode ter sido absolvido, nem


tampouco já ter cumprido a pena no estrangeiro.

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DIREITO PENAL
EXTRATERRITORIALIDADE

EXEMPLO:

Brasileiro pratica homicídio nos EUA (esse


crime se enquadra como hipótese de
extraterritorialidade condicionada - inc II,
alínea b, do art. 7º), para que esse brasileiro
seja processado aqui se faz necessário os
seguintes:

1. Em primeiro lugar, ele precisa ingressar no país, caso contrário,


jamais será processado aqui.
2. Ingressando o agente no país, é preciso verificar se o fato é
considerado crime no Brasil, porém, é licito no país onde
ocorreu, ele não pode ser processado no Brasil.
3. O agente não pode ter sido absolvido, nem tampouco já ter
cumprido a pena no estrangeiro.

OBSERVAÇÃO:

Conforme o art. 2º do Decreto-Lei n. 3.688/41


(Lei das Contravenções Penais), não se aplica o
princípio da extraterritorialidade ás contravenções
penais cometidos no estrangeiro: "a lei brasileira só
é aplicável á contravenção penal praticado no
território nacional".

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DIREITO PENAL

PENA CUMPRIDA NO ESTRANGEIRO

Art. 8 - atenua-se a pena imposta no


Brasil pelo mesmo crime;
Quando diversas, ou nela é composta e computada,
quando idênticas.
Quando mais severa, nada restará a cumprir, mas,
se as penas impostas forem impostas:

A pena imposta no
estrangeiro atenua a que
deve ser cumprida no
Brasil, a critério do juiz.

Uma vez que, a lei não prevê


critérios para atenuação
prevista neste artigo.

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DIREITO PENAL

CONTAGEM DE PRAZOS

No direito penal, o dia do começo inclui-se no cômputo


do prazo.

Dias
CONTE-OS Meses e os
Anos

NOS PRAZOS PRAZOS PROCESSUAIS


COMUNS (ART. 10)
Não se inclui o dia do
Inclui-se o último começo (Art. 798, § 1, CPP).

EXEMPLO 1:

A foi preso hoje, às 23 h50, faltando dez minutos para meia-


noite. Quanto tempo ficou preso: dez minutos,

Um dia ou começa a contar do


dia seguinte? Nesse caso,
tratando-se de prazo de
natureza penal, deve-se contar
um dia de prisão, incluindo-se
por inteiro o dia do começo.

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DIREITO PENAL

CONTAGEM DE PRAZOS

EXEMPLO 2:

A tinha um ano de pena para


cumprir e foi preso dia 05/02
2020, às 23h50. Quando terá
cumprido a pena? .

Em 04/02/2021, após um ano; ele deve ser solto,


portanto, até a meia-noite desse dia (inclui-se o dia do
começo por inteiro, excluindo-se o dia do fim).

FRAÇÕES NÃO COMPUTÁVEIS

Com relação às penas privativas


de liberdade e as restritivas de Dir.
(Art. 11) - Deverá o juiz despreza
as frações dias.

Nos casos de pena de multa, deverá


ser desprezadas as frações de real,
ou centavos.

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DIREITO PENAL

CRIME X CONTRAVENÇÃO

CONTRAVENÇÃO

Tutelam bens
jurídicos menos
relevantes para a
sociedade.

PENA: Prisão simples


Multa
ou ambas.

CRIME

Toda infração que a lei


comina pena de
reclusão ou detenção.

Reclusão
PENA Detenção

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DIREITO PENAL

CRIME X CONTRAVENÇÃO

É a infração penal a que a lei


comina de reclusão ou detenção,
isolada ou cumulativamente com
a pena de multa.

Quanto á gravidade das infrações penais, elas se


classificam em dois critérios: divisão tricotômica
ou tripartida e divisão dicotômica ou bipartida
adotada na Itália, Espanha, Portugal .

A divisão dicotômica
considera os crimes ou
delitos e contravenções. Na
legislação pena brasileira, os
crimes são descritos no CP e
as contravenções na LCP (Lei
das contravenções penais) e
Leis Especiais.

Não há diferença ontológica entre crime e


contravenção. A distinção é puramente formal,
presente no art. 1º no Decreto-Lei 3.914/41

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DIREITO PENAL

CRIME X CONTRAVENÇÃO

É a infração penal a que a lei comina pena de


prisão simples ou de multa, quer isoladamente,
ou alternativa ou cumulativamente.

Dentre as peculiaridades das contravenções, destaca-


se o fato da mesma não admitir tentativa, na forma
expressa do art. 4º da Lei das contravenções
(Decretos- Lei 3.688/41)

DIFERENÇA ENTRE CRIME E CONTRAVENÇÃO PENAL

a) Crime ou delito são infrações


penais que lesam a segurança do
indivíduo ou sociedade, constituindo
condutas moralmente reprováveis.

b) O crime ofende direitos natos.


Contravenções lesam direitos de
criação política.

c) O crime lesa condições essenciais e permanentes da


vida social. As contravenções ofendem condições
sociais secundárias e transitórias.

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DIREITO PENAL

CRIME X CONTRAVENÇÃO

DIFERENÇA ENTRE CRIME E


CONTRAVENÇÃO PENAL

d) Para configuração do crime


exige-se dolo ou culpa
"stricto sensu". Na
contravenção só se exige
voluntariedade.

e) No crime, a culpabilidade
deve ser provada. Na
contravenção a
culpabilidade é presumida.

f) O crime lesa ou põe em perigo os bens jurídicos em si.


A contravenção ofende as condições ambientais
desses ambientais.

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DIREITO PENAL
IMUNIDADES

IMUNIDADES DIPLOMÁTICAS
TOTAL
Diplomatas
Membros administrativos e
técnicos da missão.
Bem como aos seus
respectivos familiares

EM RELAÇÃO AOS ATOS PRATICADOS NO


EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE:

Cônsules
Membros do pessoal de serviço da missão.

Que não sejam nacionais do estado-membro e neles não tenham


residência permanente.

IMUNIDADES PARLAMENTARES

MATERIAL
DEPUTADOS E SENADORES
Não praticam crimes quando, na prática
do exercício da função (Art.53, CP).

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DIREITO PENAL
IMUNIDADES

IMUNIDADES PARLAMENTARES

MATERIAL VEREADORES

A conduta deve ter sido praticado na circunscrição do


município (Art. 29, VII, CF).

FORMAL PRISÃO (ART.53, § 2, CF)


Inicia com a DIPLOMAÇÃO e
Relacionado a questões se encerra com o FIM DO
processuais MANDATO.

PROCESSO (ART. 53, § 3, CF)

1 DENUNCIADO SE O STF RECEBER A DENÚNCIA 2

3 DARÁ CIÊNCIA A RESPECTIVA CASA

PODE SUSTAR O ANDAMENTO DO


PROCESSO ATÉ O TERMINO DO PROCESSO 4

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DIREITO PENAL

CRIMES

INAFIANÇÁVEIS
Racismo
Ação de grupos armados
Tortura
Terrorismo
Tráfico de drogas
Crimes hediondos

IMPRESCRITÍVEIS
Racismo
Ação de grupos
armados
Injuria racial

INSUSCETÍVEL DE
GRAÇA OU ANISTIA

Tortura
Terrorismo
Tráfico de drogas
Crimes hediondos

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DIREITO PENAL
CONCEITOS DO CRIME

Conceito material;
Há três conceitos de crime: Conceito formal;
Conceito analítico

CONCEITO MATERIAL CONCEITO FORMAL

é a lesão ou exposição a perigo é a conduta abstrata


de bens jurídicos fundamentais descrito no tipo
para a vida em sociedade.

CONCEITO ANALÍTICO (OU ESTRATIFICADO)

Enquanto alguns afirmam que crime é fato típico, antijurídico e culpável


(teoria tripartida).
Outros entendem que crime é fato típico e antijurídico, enquanto a
culpabilidade figura como pressuposto para a aplicação da pena (teoria
bipartida).
Para os que adotam a primeira teoria, se alguém que realiza a conduta
típica e antijurídica não tiver culpabilidade, não realizou crime.

CONCEITO ANALÍTICO (OU ESTRATIFICADO)

Já para os adeptos da segunda teoria, se o agente não foi


culpável, ele não merece pena, embora tenha praticado crime.

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DIREITO PENAL
FATO TIPÍCO

Conduta
O fato típico do Resultado
crime se divide em: Nexo de Causalidade
Tipicidade

CONDUTA HUMANA

Teoria Causal-
A conduta humana se divide Naturalística;
em três categorias: Teoria Finalistas;
Teoria Social.

TEORIA CAUSAL-NATURALÍSTICA

A conduta é a ação humana; Estabelece que não é preciso


analisar o conteúdo no momento da conduta, mas apenas no
estudo da culpabilidade. Essa teoria não é aplicada

TEORIA FINALISTA

A conduta é a soma do caráter objetivo (ação ou omissão) ,


mais o subjeitvo (vontade), ou seja, é a ação ou omissão
voluntária feita para atingir uma finalidade.

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DIREITO PENAL
FATO TIPÍCO

CONDUTA HUMANA TEORIA FINALISTA

Teoria adotado no Códio Penal;

O dolo pertence à conduta, tendo como


seus componentes a intensão e a
previsão do resultado. A pontencial
consciência da ilicitude, que é um dos
elementos normativos da
culpabilidade, não integra o dolo.

Observação:

O dolo e a culpa passaram a inntegrar a tipicidade e deixaram


de fazer parte dos elementos da culpabilidade, tendo esta os
seguintes elementos:
Imputabilidade;
Potencial conhecimento da ilicitude;
Exigibilidade de conduta Diversa.

TEORIA SOCIAL

A conduta seria a ação humana voluntária e dotada de


alguma relevância social.

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DIREITO PENAL
FATO TIPÍCO

RESULTADO NATURALÍSTICO

É a modificação no mundo exterior praticado pela


conduta humana.
Esta teoria admite crime sem resultado naturalístico, uma
vez que há infrações as quais não produzem qualquer
alteração no mundo exterior.

NEXO DE CAUSALIDADE

Art. 13, CP - O resultado, de que depende a existência do


crime, somente é imutável a quem lhe deu casa.

Considera-se causa a ação ou


omissão sem a qual o resultado
naturalístico não teria ocorrido

Aplicado somente nos crimes


materiais.

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DIREITO PENAL
FATO TIPÍCO

TEORIAS SOBRE O NEXO DE CAUSALIDADE:

Equivalência dos antecedentes;


Causalidade Adequada;
Imputação Objetiva.

TEORIA EQUIVALÊNCIA DOS ANTECEDENTES:

Adotada no direito penal (art. 13 do


CP), não faz distinção entre a
causa e condição, assim se várias
concorrem para o mesmo
resultado, a todas atribui-se o
mesmo valor, pois que se
equivalem (conditio sine qua non).

CAUSALIDADE ADEQUADA;

A teoria da causalidade adequada foi desenvolvida para analisar


qual ação ou omissão exata e efetivamente foi a causadora de
um dano, de modo a definir e distribuir as responsabilidades pela
reparação e indenização.
No Direito Penal essa teoria é de peculiar importância para
aferir quem é o agente do crime

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DIREITO PENAL
FATO TIPÍCO

TEORIAS SOBRE O NEXO DE CAUSALIDADE:

IMPUTAÇÃO OBJETIVA.

Estabelece que a imputação apenas aconteceria


quando o agene tivesse dado causa ao fato,
existindo de forma concomitannte uma causalidade
normativa com a origem de um risco não aceito para o
bem jurídico tutelado.

Trata-se de adequação do fato


TIPICIDADE concreto com a descrição do fato
contido na lei penal. Pode ser:

MATERIAL: Materail;
Formal.
A tipicidade material é a
efetiva lesão ou exposição de
perigo de um bem jurídico
penalmente tutelado
FORMAL

É a conduta exercida pelo agente que esta


estabelecida (tipificada) na normal penal.
(Conduta praticada + previsão na lei).

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DIREITO PENAL
RELAÇÃO DE CAUSALIDADE

Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime,


somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se
causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria
ocorrido

SUPERVENIÊNCIA DE CAUSA INDEPENDENTE


§ 1º - A superveniência de causa relativamente
independente exclui a imputação quando, por si só, produziu
o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a
quem os praticou.

RELEVÂNCIA DA OMISSÃO
§ 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente
devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir
incumbe a quem:

A) tenha por lei obrigação de


cuidado, proteção ou vigilância;
B) de outra forma, assumiu a
responsabilidade de impedir o
resultado;
C) com seu comportamento anterior,
criou o risco da ocorrência do
resultado.

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DIREITO PENAL
CRIMES OMISSIVOS

CRIMES PRATICADOS POR OMISSÃO:

Aqui não há simplesmente um "não fazer", mas o


agente "deixa de fazer algo que a lei determina",
(dever jurídico de agir) e "que deveria ser feito no
caso concreto".

Existe um dever juridicamente de


agir e ele se omitiu, não agindo
como era seu dever, o que impõe
reconhecer o nexo de causalidade
no crime omissivo é normativo ou
jurídico. Denominam-se crimes
omissivos.

ESPÉCIES DE CRIMES OMISSIVOS

OMISSIVOS PRÓPRIOS OU PUROS

São aqueles em que o legislador descreve uma


conduta omissiva, devendo o agente, portanto, agir
para não incindir no tipo penal (tem o dever de agir pela
norma), todavia, a norma penal não aponta um resultado
naturalístico.

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DIREITO PENAL

CRIMES OMISSIVOS

OMISSIVOS PRÓPRIOS OMISSÃO DE SOCORRO

Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível


fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou
extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou
em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o
socorro da autoridade pública: Pena - detenção, de um a
seis meses, ou multa.
EXEMPLO:

art. 135, caput, CP - omissão de


socorro -; o agente responderá pelo
crime devido à omissão, ainda que
nenhum resultado posterior venha
ocorrer.

OMISSÃO DE MOTIFICAÇÃO DE DOENÇA

Art. 269. Deixar o médico de


denunciar à autoridade pública
doença cuja notificação é
compulsóri.

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DIREITO PENAL

CRIMES OMISSIVOS

OMISSIVOS IMPRÓPRIOS OU IMPUROS

(ou impuros, ou comissivos por omissão) - são aqueles em


que o agente se omite, mas há dever jurídico de agir de
sua parte
(Portanto, deveria agir para evitar um resultado lesivo) e
ocorre um resultado naturalístico (que deveria ser evitado
pelo agente) que o vincula.

O agente tem o dever jurídico de


agir para evitar o resultado
lesivo, respondendo por este se
não o evitar (note o agente, na
verdade, não causou o resultado
naturalístico, mas, como não o
evitou, e era seu dever fazê-lo,
isso impõe a sua
responsabilização.

Os direitos omissivos impróprios são crimes próprios, já


que se exige do autor uma qualidade especial.

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DIREITO PENAL

CRIMES OMISSIVOS

OMISSIVOS IMPRÓPRIOS OU IMPUROS

RELEVÂNCIA DA OMISSÃO

art. 13º, §2º - A omissão é


penalmente relevante
quando o omitente devia e
podia agir para evitar o
resultado. O dever de agir
incumbe a quem:

a) Tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;


b) De outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o
resultado;
c) Com seu comportamento anterior, criou o risco da
ocorrência do resultado

É importante salientar que, não há crime pelo


simples fato do agente omitir-se; é necessário que
agente se omita de fazer algo devido, isto é, algo a
que está juridicamente obrigado.

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DIREITO PENAL

CRIME INSTANTÂNEO

É aquele que, uma vez consumado, está encerrado,


visto que a consumação não se prolonga.

OBSERVAÇÃO:

O termo instantâneo, não quer


dizer que o crime seja
praticado com rapidez, mas
significa que uma vez
realizado o crime, sua
consumação ocorre em
determinado momento e não
mais procede.

EXEMPLO:

O homicídio, consuma-se no
momento em que a vítima morre,
sendo irrelevante o tempo
decorrido entre a execução do
crime e o resultado.

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DIREITO PENAL

CRIME PERMANENTE

É aquele que depende da continuidade da ação do


agente, isto é, quando a consumação se prolonga no
tempo, dependendo da ação do sujeito ativo, que poderá
cessar quando ele quiser.

CRIME PERMANENTE EXEMPLO:

No sequestro ou cárcere privado,


a consumação se prolonga durante
todo o tempo em que a vítima fica
privada de liberdade, a partir do
momento em que foi subjugada
pelo agente.

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DIREITO PENAL

INTER CRIMINIS

É o caminho pecorrido pelo agente até a consumação do


crime. Está dividido em 4 etapas:

COGITAÇÃO;
ATOS PREPARATÓRIOS;
ATOS EXECUTÓRIOS;
CONSUMAÇÃO.

COGITAÇÃO

É a idealização do crime na mente


do agente, sem sua exteriorização,
não sendo punível, pois fica aepnas
na mente do agente.

ATOS PREPARATÓRIOS
O agente dá início aos preparativos,
mas não incia a prática do crime,
sendo considerados não puníveis,
pois o crime não está em execução,
salvo quando se tratar de um delito
autônomo.

Ex. de crime autonômo: Crime de Associação Criminosa.

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DIREITO PENAL

INTER CRIMINIS

ATOS EXECUTÓRIOS:

O agente efetivamente começa a praticar a conduta


criminosa, podendo provocar resultado.

CONSUMAÇÃO.

O crime é oficialmente realizado


atingindo o tipo penal previsto e
causando a lesão jurídica
apresentada em lei penal.

CRIME CONSUMADO- ART. 14, I, CP

I - consumado, quando nele se reúnem todos os


elementos de sua definição legal;

Elementos:

Conduta;
Resultado naturalístico;
Nexo de Causalidade;
Ticipidade.

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DIREITO PENAL

INTER CRIMINIS

EXAURIMENTO

É o que ocorre após a consumação do crime, não


ocorrendo à alteração da conduta tipificada.

TENTATIVA - ART. 14, II, CP


II - tentado, quando, iniciada a execução, não se
consuma por circunstâncias alheias à vontade do
agente.

PENA DE TENTATIVA
Parágrafo único - Salvo
disposição em contrário, pune-
se a tentativa com a pena
correspondente ao crime
consumado, diminuída de um a
dois terços.

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DIREITO PENAL

CRIME POR TENTATIVA

Não estarão em regra, presentes os elementos


resultado e nexo de causalidade, pois o crime não foi
consumado.
Teorias:

OBJETIVA: SUBJETIVA

O agente é penalizado O agente é penalizado


pelos efeitos ou perigos pela intenção de
causados pela tentativa. cometer a tentativa.

OBSERVAÇÃO:

O CP adota a teoria OBJETIVA, realista ou obejtiva, que é aquela em que a


tentativa é punida devido ao perigo efetivo causado ao bem jurídico tutelado.

CRIMES QUE ADMITEM TENTATIVA:

CRIMES CULPOSOS; CRIMES DE PERIGO ABSTRATOS;


CRIMES PRETERDOLOSOS; CONTRAVENÇÕES PENAIS;
CRIMES UNISSUBSISTENTES; CRIME DE ATENTADO;
CRIMES OMISSIVOS PRÓPRIOS; CRIMES HABITUAIS.

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DIREITO PENAL

CRIME POR TENTATIVA

ESPÉCIES: PERFEITA
Ou acabada (ou crime falho, ou frustrado) o agente consegue
praticar todos os atos necessários a execução, embora não
ocorra.

IMPERFEITA
Ou inacabada: A ação do agente é
interrompida no meio do caminho. O
agente não consegue esgotar sua
capacidade ofensiva.

INCRUENTA OU BRANCA:
O agente pratica os atos executórios, no entanto, o objetivo
material ou pessoa não é atingido pela conduta criminosa.

CRUENTA OU VERMELHA
O agente pratica os atos executórios e o obejto material ou
pessoa é atingido pela atuação criminosa.

TENTATIVA INIDÔNEA OU QUASE CRIMME OU CRIME


IMPOSSÍVEL
Ocorre quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta
impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.

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DIREITO PENAL

DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA E ARREPENDIMENTO EFICAZ

Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de


prosseguir na execução ou impede que o resultado se
produza (Arrependimento Eficaz), só responde pelos
atos já praticados.

DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA

O agente desiste, por vontade própria, de seguir os atos


executótios, mesmo podendo prosseguir.

Ex.: sujeito que ingressa na casa


da vítima e desiste da subtração
que pretendia efetuar; sujeito que
efetua apenas um disparo,
havendo mais munição, e desiste
na ação criminosa

ARREPENDIMENTO EFICAZ
O agente pratica todos os atos executórios, porém se
arrepende e impede a consumação do resultado.

Ex.: Aplicou ou administrou o veneno e depois fornece o


antídoto impedindo assim a consumação do crime.

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DIREITO PENAL

ARREPENDIMENTO POSTERIOR

Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave


ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a
coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa,
por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de
um a dois terços

Trata-se de uma hipótese de


redução de pena, diante da
reparação do dano causado
ou restituição da coisa
subtraída por parte do agente.

Não é aplicável se o crime é cometido com violência ou


grave ameaça.

No entanto, de acordo com a


parte da doutrina, se a
vioência fou culposa, tendo
o agente antes da queixa se
arrependido e tomado as
providências necessárias.

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DIREITO PENAL

CRIME IMPOSSÍVEL

Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia


absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do
objeto, é impossível consumar-se o crime

Consiste no ato que nunca seria


consumado por causa da
ineficácia absoluta do meio
empregado ou devido à
impropriedade absoluta do
objeto.

TEORIAS DO CRIME IMPOSSÍVEL

TEORIA OBJETIVA:

O agente não deve ser punido porque não


causou perigo aos bens penalmente tutelados.

TEORIA OBJETIVA PURA TEORIA OBJETIVA PURA

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DIREITO PENAL

CRIME IMPOSSÍVEL

TEORIAS DO CRIME IMPOSSÍVEL


TEORIA OBJETIVA:

TEORIA OBJETIVA PURA:


Não há tentativa, mesmo que a
inidoneidade seja relativa,
considerando-se, neste caso,
que não houve conduta capaz de
causar lesão.

TEORIA OBJETIVA TEMPERADA OU INTERMEDIÁRIA

A ineficácia do meio e a improbidade do objeto devem ser


absolutas para que não haja punição, sendo relativas,
pune-se a tentativa. Teoria adotada pelo CP.

TEORIA SUBJETIVA TEORIA SINTOMÁTICA

O agente deve ser Teoria que leva em


punido porque consideração a
revelou vontade de periculosidade do
praticar o crime. agente.

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DIREITO PENAL
CRIME DOLOSO

O art. 18, inc. I, do Código Penal assinala que o crime


será doloso "quando o agente quis o resultado ou
assumiu o risco de produzi-lo"

TEORIAS DO DOLO

TEORIA DA VONTADE:
Somente há dolo quando o agente antevê e quer
resultado. Teoria adotada pelo CP em relação aos Dolo
Direto.

TEORIA DO CONSENTIMENTO:
Sempre que o agente tem previsão do resultado como
possível, ainda assim, decide prosseguir com a conduta,
assumindo o risco de produzir o evento. Teoria adotada
pelo Código Penal em relação ao Dolo Eventual.

TEORIA DA REPRESENTAÇÃO:

Fala-se em dolo sempre que o


agente tiver previsão do
resultado como possível e, ainda
assim, decidir prosseguir com a
conduta.

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DIREITO PENAL

CRIME DOLOSO

TIPOS DE DOLO:

DOLO DIRETO (NATURAL)


DOLO INDIRETO DE 1º GRAU;
DOLO DIRETO DE 2º GRAU;
DOLO EVENTUAL;
DOLO INDIRETO;
DOLO GENÉRICO;
DOLO ESPECÍFICO;
DOLO GERAL;
DOLO ANTECEDENTE;
DOLO ATUAL;
DOLO SUBSEQUENTE;
DOLO NORMATIVO/CAUSAL

A) DOLO DIRETO OU DETERMINADO


Ocorre quando o agente quer produzir um resultado
determinado (teoria da vontade).

B) DOLO INDIRETO OU INDETERMINADO


Ocorre quando o agente quer produzir um ou outro
resultado com a mesma intensidade. PODE SER:

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DIREITO PENAL

CRIME DOLOSO

TIPOS DE DOLO - ALTERNATIVO:


O objeto da ação se divide entre dois ou mais resultados.
Ex.: Matar ou ferir, para o agente, tanto faz a produção
de outro crime.

EVENTUAL
O agente não deseja diretamente o
resultado, mas assume o risco de
produzi-lo.
Ex.: A pessoa que sabendo ser
portadora de doença sexualmente
transmissível, mantém relações
sexuais com outra

DOLO DE DANO:
Ocorre quando o agente quer (dolo direto de dano); ou
assume o risco (dolo eventual de dano) de causar lesão
a um bem jurídico.

DOLO DE PERIGO
Ocorre quando o agente quer (dolo direto de perigo) ou
assume o risco (dolo eventual de perigo) de expor o bem
jurídico a um perigo de lesão.

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DIREITO PENAL

CRIME CULPOSO

Ainda não há um conceito unitário para o crime


culposo. Por esta razão a lei limita-se a prever as
modalidades de culpa, dispondo no art. 18º, inciso II,
que o crime culposo "quando o agente deu causa ao
resultado por imprudência, negligência ou
imprudência, ou imperícia".

ELEMENTOS DO CRIME CULPOSO:

Conduta volutária;
Inobservância de um dever
objetivo de cuidado;
Resultado lesivo não querido,
tampouco assumido, pelo agente;
Nexo causal entre a conduta
descuidada e o resultado;
Previbilidade;
Tipicidade.

ESPÉCIES DE CULPA

Imprópria;
Própria;
Culpa Consciente;
Culpa Insconsciente;

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DIREITO PENAL

CRIME CULPOSO

ESPÉCIES DE CULPA: IMPRÓPRIA


É aquela que é contemplada, como casos excepcionais, por
textos da lei penal e onde o agente responde por delito
culposo, muito embora o resultado tenha sido doloso.

PRÓPRIA

É aquela em que o agente não quer o resultado nem assume


o risco de produzi-lo. São os casos em que se encontra o
elemento normal da culpa, isto é, a falta de previsibilidade
objetiva.
Ocasionando por imprudência, negligência ou imperícia. Pode
ser consciente ou inconsciente.

CONSCIENTE
O agente vê que é possível o
resultado, mas crê que não ocorrerá,
não assumindo assim o risco, pois
pensa que evitará.

Ex.: Caçador que, avistando um companheiro próximo do animal que


deseja abater, confia em sua condição de perito atirador para não
atingi-lo quando disparar, causando, ao final, lesões ou morte da
vítima ao desfechar o tiro.

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DIREITO PENAL

CRIME CULPOSO

ESPÉCIES DE CULPA: INCONSCIENTE

O fato era punível, mas o agente não


previu por falta de atenção devida.

Ex.: Individuo que atinge voluntariamente a


pessoa que passava pela a rua, porque atirou um
objeto na janela por acreditar que ninguém
passava naquele horário.

CULPA CONSCIENTE X DOLO EVENTUAL

Culpa Consciente Dolo Eventual

O agente prevê o O agente prevê o


resultado e espera que resultado e admite e
não aconteça. aceita o risco de
produzi-lo.

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DIREITO PENAL

CRIME CULPOSO

MODALIDADES E ESPÉCIES DE CULPA

IMPRUDÊNCIA

Conduta precipitada, a aplicação


e criação desnecessária de um
erro. Ex.: Dirigir carro em
excesso de velocidade

Falta de habilidade para certas


IMPERÍCIA atividades.Ex.: Não saber dirigir carro.
É a falta de atenção devida, a displicência, o
NEGLIGÊNCIA relaxamento.Ex.: Não observar a rua ao
dirigir carro.

CRIME DOLOSO X CRIME CULPOSO


O dolo e culpa são elementos subjetivos
do tipo penal.

Em razão da teoria Finalista, o dolo e a


culpa fazem parte da tipicidade, e não da
culpabilidade.

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DIREITO PENAL

CULPABILIDADE

Consiste no juízo de reprovabilidade acerca


da da conduta do agente, que se exerce
sobre uma determinada pessoa que pratica
um fato típico e antijurídico.

ELEMENTOS DA CULPABILIDADE:
Imputabilidade Penal;
Potencial consciência da Ilicitude;
Exigibilidade de Conduta Diversa.

IMPUTABILIDADE

Imputabilidade corresponde à capacidade de atribuir


a alguém a responsabilidade por um delito.
Determina aquelas pessoas que se pode imputar
penas, ou seja, que são imputáveis.

SISTEMA DE IMPUTABILIDADE:

Biológico;
Psicológico;
Biopsicológico;

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DIREITO PENAL

IMPUTABILIDADE

SISTEMA BIOLÓGICO:
A inimputabilidade terá existência quando se tratar de
doença mental ou determinada idade do agente.

SISTEMA BIOLÓGICO:
A imputabiidade será analisada no caso concreto.

SISTEMA BIOPSICOLÓGICO:

O sistema biopsicológico é aquele


que se baseia, para o fim de
constatação da inimputabilidade,
em dois requisitos: um de
natureza biológica, ligado à causa
ou elemento provocador, e outro
relacionado com o efeito, ou a
consequência psíquica
provocada pela causa.

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DIREITO PENAL

POTENCIAL CONHECIMENTO DA ILICITUDE

E EXIGIBILIDADE DA CONDUTA DIVERSA

POTENCIAL CONHECIMENTO DA ILICITUDE

Consiste na capacidade de o
agente saber que determinado
fato é ilicíto a partir de suas
características e de seu
conhecimento..

E EXIGIBILIDADE DA CONDUTA DIVERSA:


A exigibilidade de conduta diversa deve ser vista como a
possibilidade que se abre no sentido de se cobrar do
agente uma postura diferente em relação ao fato típico
e ilícito que perpetrou.

Caso não exista uma


possibilidade de agir de maneira
diversa, tendo o agente apenas
uma única forma de agir, por mais
que seja imputável e conheça a
potencial ilicítude do fato, ocorre à
inexibilidade de conduta diversa.

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DIREITO PENAL

CASOS DE INEXIBILIDADE DE

CONDUTA DIVERSA

Coação Moral Irresistível:


É quando uma pessoa coage
outra a praticar um crime, sob
alguma forma de ameaça.

Obediência Hierárquica:
É quando uma pessoa pratica um ato por cumprir uma
ordem de seu superior, porém a ordem deve ser legal.
Caso seja ilegal o agente responde junto com o superior.

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DIREITO PENAL

ERRO SOBRE ELEMENTOS DO TIPO

Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de


crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se
previsto em lei.

ERRO DE TIPO ESSENCIAL


Ocorre o erro de tipo essencial quando a falsa percepção
da realidade faz com que o agente desconheça a natureza
criminosa do fato.
Exemplo: o agente mata uma pessoa supondo tratar-se
de animal bravio

O erro de tipo pode acontecer


nos crimes omissivos impróprios,
ou seja, os crimes comissivos por
omissão em que o agente
desconhece o dever de impedir o
resultado.

Escusável;
O erro de tipo é considerado: Inescusável.

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DIREITO PENAL

ERRO SOBRE ELEMENTOS DO TIPO

ESCUSÁVEL OU INVENCÍVEL):
Quando não pode ser evitado pelo cuidado objetivo do
agente, ou seja, qualquer pessoa, na situação em que se
encontrava o agente, incidiria em erro
INESCUSÁVEL(OU VENCÍVEL):
Quando pode ser evitado pela
observância de cuidado objetivo
pelo agente, ocorrendo o
resultado por imprudência ou
negligência

DESCRIMINANTE PUTATIVA X DELITO PUTATIVO

DESCRIMINANTE PUTATIVA:
O agente age pensando que, no erro cometido, existe uma
situão que tornariaa seu ato legítimo, ou seja, excludentes de
ilicitudes, mas acaba praticando uma conduta típica e ilícita.

DELITO PUTATIVA:
O agente pensou que
estivesse cometendo um
delito, mas não existe, ou seja,
é um indiferente penal.

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DIREITO PENAL

ERRO SOBRE ELEMENTOS DO TIPO

ERRO DETERMINADO POR TERCEIRO


Reponde pelo crime o terceiro que determina o erro.

ERRO SOBRE A PESSOA:


“O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado
não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as
condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa
contra quem o agente queria praticar o crime”

ERRO DO TIPO ACIDENTAL

Erro de tipo acidental é aquele que recai sobe caracteres


secundários (não essenciais ) do tipo:

ESPÉCIES: erro sobre o objeto;


erro sobbre a pessoa;
erro na execução;
resultado diverso do pretendido.
erro sobre o nexo causal

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DIREITO PENAL

ERRO DO TIPO ACIDENTAL

ERRO SOBRE O OBJETO - (ERROR IN OBJETO)


O indivíiduo que a conduta acabba se confundindo em
relação ao objeto material. O erro é irrelevante,
respondendo o agente pela conduta que praticou.

Ex.: João roupa uma pedra,


pensando ser valiosa, sendo que
não tem valor nenhum.

ERRO SOBRE A PESSOA - (ERROR IN PERSONA)

O agente confunde a
pessoa que deveria praticar
o ato, ou seja, o agente
pratica a ação contra a
pessoa diversa. O erro é
irrelevante, uma vez que o
agente acaba sendo
punido como se tivesse
praticado o crime contra a
pessoa visada.

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DIREITO PENAL

ERRO DO TIPO ACIDENTAL

ERRO NA EXECUÇÃO - ABERRATIO ICTUS


O agente atinge a pessoa errada por errar o momento de
execução do delito. O agente continua respondendo pelo
mesmo crime.

Erro na execução - CP
Art. 73 - Quando, por acidente ou erro no uso dos meios
de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que
pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como
se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se
ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código. No caso de
ser também atingida a pessoa que o agente pretendia
ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste Código.

Com unidades simples: O agente


atinge apenas a pessoa diversa da que
deveria atingir, respondendo como se
tivesse atingido a pessoa visada.
Com unidade complexa: O agente
atinge a pessoa visada, mas também a
não visada, respondendo por concurso
formal, ou seja, pelos dois crimes..

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DIREITO PENAL

ERRO DO TIPO ACIDENTAL

ERRO SOBRE O RESULTADO DIVERSO DO PRETENDIDO


- ABERRATIO ICTUS
Resultado diverso do pretendido - CP
Art. 74 - Fora dos casos do artigo anterior, quando, por
acidente ou erro na execução do crime, sobrevém resultado
diverso do pretendido, o agente responde por culpa, se o fato
é previsto como crime culposo; se ocorre também o resultado
pretendido, aplica-se a regra do art. 70 deste Código.

ERRO SOBRE O NEXO CAUSAL - ABERRATIO CAUSAE


OU DOLO GERAL

O individuo atinge o resultado pretendido, no entanto, por


meio de um nexo causal diferente do planejado. Divide-se
em:

Erro sobre nexo causal Dolo geral ou Aberratio


em sentido estrito. Causae

O sujeito com uma única conduta O agente pensa que atingiu o seu
alcança o resultado almejado, no obejtivo com uma primeira conduta e
entanto, por meio de um nexo de pratica uma nova conduta com
causalidade diferente. finalidade diversa, sendo que a
ultima foi a que efetivou o resultado.

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DIREITO PENAL

ERRO SOBRE A ILICITUDE DO FATO

DEFINIÇÃO LEGAL:
Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro
sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se
evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço

Parágrafo único - Considera-se evitável o


erro se o agente atua ou se omite sem a
consciência da ilicitude do fato, quando
lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou
atingir essa consciência.

ERRO DE PROIBIÇÃO:

É quando o agente comete um fato criminoso por pensar que


a consuta não é proibida. Incide sobre a ilicitude de um fato.
Ocorre quando quando o agente age pensando que sua
conduta não é licita, ou seja, o agente representa a
realidade da conduta, mas acredita que é uma conduta
licita.

PODE SER: Escusável;


Inescusável.

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DIREITO PENAL

ERRO SOBRE A ILICITUDE DO FATO

INEVITÁVEL OU ESCUSÁVEL
O agente não tinha noção que sua consuta era contrária
ao direito, excluindo a sua culpabilidade.

EVITÁVEL OU INESCUSÁVEL

O agente tinha noção que sua conduta poderia ser


considerada ilícita, não excluindo sua culpa, respondendo com
pena reduzida de um sexto a um terço.

ERRO DE PROIBIÇÃO DIREITO

Existe no momento em que o agente erra em relação ao


conteúdo da norma proibitiva, pois acaba desconhecendo a
existência do tipo penal ou não entende a seu âmbito de
incidência.

ERRO DE PROIBIÇÃO INDIREITO

Quando o agente erra sobre a existência ou sobre os limites


de uma causa de justificação, isto é, sabe que pratica um
fato em princípio proibido, mas supõe que, nas
circunstâncias, milita a seu favor uma norma permissiva.

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DIREITO PENAL

ERRO SOBRE A ILICITUDE DO FATO

ERRO DO TIPO X ERRO DE PROIBIÇÃO

ERRO DE TIPO ERRO DE PROIBIÇÃO


O agente se equivoca aos O agente pratica os atos
atos cometidos devido a sabendo o que está fazendo,
falsa impressão. Erro em mas não sabia que era licíto.
relação à existência fática de
um dos elementos que possui Incide sobre a ilicitude
o tipo penal.

Inevitável: Afasta a culpabilidade,


Inevitável: Afasta o dolo e culpa; isenção de pena.
Evitável: Afasta apenas o dolo, Evitável: Redeuz a pena
pune o delito culposo.

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DIREITO PENAL

COAÇÃO FÍSICA IRRESISTÍVEL

E OBEDIÊNCIA HIERÁRQUICA
Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita
obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior
hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.

COAÇÃO MORAL X COAÇÃO FISICA

A coação moral irresistível exclui a culpabilidade,


pois o agente possui vontade, embora seja viciada.
Exclui a culpabilidade.
A coação física irresistível exclui a tipicidade,
pois o agente atua sem vontade e não controla
seus movimentos.
Exclui a tipicidade

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DIREITO PENAL

EXCLUDENTE DE ILICITUDE

Estado de necessidade
legítima defesa
estrito cumprimento do dever legal
exercício regular do direito

ESTADO DE NECESSIDADE

O agente pratica fato para salvar de perigo atual e , que não


provocou por sua vontade, nem podia de outro meio evitar,
direito próprio ou alheio.

LEGÍTIMA DEFESA
Quem usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta
agressão, atual ou eminente, a direito seu ou de outrem contra
pessoas, ou coisas.

ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL


Consiste a excludente na existência de dever, proveniente da lei, a
obrigar o agente a determinada conduta típica.
Enquadra-se a atividade do policial, ao executar mandado de prisão.

EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO

Ocorre quando o agente age dentro dos limites


autorizados pelo ordenamento jurídico.
Ex.: Lesão corporal decorrente de violência desportiva.

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DIREITO PENAL

EXCLUDENTE DE IMPUTABILIDADE

DOENÇA MENTAL

É a perturbação mental de qualquer ordem,


como psicose, esquizofrenia, loucura, paranoia,
psicopatia (...). Dependência patológica de
substância psicotrópica configura doença
mental. (Art. 19, Lei 6.368/76).

DESENVOLVIMENTO MENTAL RETARDADO

É o caso de oligofrênicos, classificados em: Debeis mentais,


imbecis e idiotas; dotados de reduzidíssima capacidade
mental; surdos e mudos que não tem qualquer capacidade de
entendimento e autodeterminação.

DESENVOLVIMENTO MENTAL INCOMPLETO


Por desenvolvimento mental incompleto, entende-se
de maturidade psicológica para compreender as
disposições da vida em sociedade.

Ex.: Menores de 18 anos e inadequados a


sociedade

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DIREITO PENAL

EXCLUDENTE DE IMPUTABILIDADE

EMBRIAGUEZ

É a intoxicação aguda e transitória causada pelo álcool


ou substância de efeitos análogos, cujas
consequências variam de ligeira excitação até de paralisia
e coma.

EMBRIAGUEZ ACIDENTAL

É decorrente de caso fortuito ou força maior. Quando


completa, exclui a imputabilidade; Se incompleta, não
exclui, mas permite a diminuição da pena de um terço a
dois terços.

EMBRIAGUEZ PATOLÓGICA

É causa excludente de
imputabilidade por que se
equipara a doença mental.

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DIREITO PENAL

INDULTO, ANISTIA E GRAÇA

INDULTO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Relacionado a pessoas, deve ter revisão por DECRETO. Extingue


alguns efeitos penais, mantém os efeitos civis.

ANISTIA CONGRESSO NACIONAL

Relacionado a fatos passados, deve ter previsão


em lei. Extingue todos os efeitos penais, no
entanto, mantém os efeitos civis.

GRAÇA PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Relacionada a pessoas, deve ter previsão em decreto,


extingue alguns efeitos penais, no entanto,
mantem os efeitos civis.

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DIREITO PENAL

EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Recebimento da denúncia ou queixa
Segundo a súmula 709 do STF
(Interrompe com a publicação)

Publicação da sentença Interrompe com a


ou acórdão condenatório publicação da sentença
recorríveis. recorrível.

DECISÃO CONFIRMATÓRIA DA PRONÚNCIA

Se o réu recorre da pronúncia e o tribunal nega


recurso, confirma-se a pronúncia e a prescrição é
interrompida.

PRONÚNCIA
Súmula 191, STJ

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DIREITO PENAL

EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO EXECUTÓRIA

INÍCIO, CONTINUAÇÃO, OU Interrompe a


CUMPRIMENTO DE SENTENÇA prescrição

EXCLUDENTE DE IMPUTABILIDADE

Interrompe a prescrição

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DIREITO PENAL
CONCURSO DE PESSOAS

Ha concurso de pessoa quando dois ou mais


indivíduos concorrem para a prática de um mesmo
crime. (Art. 29)

REQUISITOS Pluralidade de agentes


Conduta relevante
Vínculo subjetivo
Unidade de crimes

MONOSSUBJETIVOS

Ha concurso de pessoa quando dois


ou mais indivíduos concorrem para a
prática de um mesmo crime. (Art. 29)

PLURISSUBJETIVOS

Conhecido como crime de concurso


necessário, só pode ser praticado
por uma pluralidade de agentes.
Ex.: quadrilha de banco

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DIREITO PENAL

CONCURSO DE PESSOAS

CRIMES EVENTUALMENTE PLURISSUBJETIVOS


Podem ser praticados por uma pessoa. Basta que um
agente seja culpável
CONDUTA RELEVANTE
A conduta deve ser relevante para a
produção do resultado. A colaboração deve
ser prévia ou concomitante à execução

UNIDADE DE CRIME Os agentes devem contribuir para o


evento (Art. 29, CP).

NATUREZA JURÍDICA

O CP (Art. 29) adotou a teoria unitária ou monista: todos aqueles que


derem sua contribuição para o resultado típico devem responder.

PUNIBILIDADE
MÍNIMA - O agente é punido quando, prática de conduta típica
LIMITADA - Prática de conduta típica e ilícita
MÁXIMA - prática de conduta típica, ilícita e culpável.
HIPERACESSÓRIA - prática de conduta, típica, culpável e punível.

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DIREITO PENAL

CONCURSO DE PESSOAS

PARTICIPAÇÃO
EM CRIMES MENOS GRAVE
AMBOS COMBINAM um crime, se no meio do
caminho um deles decide mudar e praticar algo
mais.
Quem desviou para o crime mais grave:
Responde sozinho pelo crime mais grave.

Quem continuou no crime menos grave - responde pelo crime


menos grave sozinho.
Crime mais grave previsível - Pena aumentada até a metade.
Crime mais grave não era previsível - Sem alteração da pena.

PARTICIPAÇÃO

EM CRIMES CULPOSOS:
Para o STJ não cabe nenhuma participação

VÍNCULO SUBJETIVO

Vontade homogênea entre os agentes para a


produção do resultado. Basta que apenas um
tenha ciência da vontade do outro.
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DIREITO PENAL

CONCURSO DE PESSOAS

AUTORIA

AUTOR COAUTORIA

O mandamento é que o Todos os agentes, em


mandante do crime não pode colaboração recíproca e
ser considerado seu autor, visando o mesmo fim
uma vez que lhe competiam realizaram a conduta principal.
os atos da execução

PARTICIPAÇÃO

Os participantes concorrem para


que o autor ou os co-autores
realizem a conduta principal.

AUTOR MEDIATO
É aquele que serve de outra pessoa, sem
condições de dissentimento, para realizar, por
ele a conduta típica. A pessoa é usada como
instrumento de atuação, como se fosse uma
arma ou animal irracional.

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DIREITO PENAL

CONCURSO DE PESSOAS

AUTORIA
AUTOR INTELECTUAL

É aquele que concorre para o crime sem realizar o núcleo do


crime. Atua como mero participe. É que o executor (ou que
recebeu a ordem ou a promessa de recompensa) sabe
perfeitamente o que está fazendo, não podendo dizer que foi
utilizado como instrumento de atuação.

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DIREITO PENAL
DECADÊNCIA, PRESCRIÇÃO E PEREMPÇÃO

PEREMPÇÃO
Extinção da ação penal privada pelo “Desleixo” da
vítima (Art.60 do CP).

DECADÊNCIA

A vítima deixa de ajuizar a ação penal no prazo; crimes


de ação privada. Oferecer a ação dentro do prazo - Ação
condicionada a representação

O prazo é de 6 meses a contar da data em que a vítima passa saber


quem foi o autor do fato.

PRESCRIÇÃO

Perda do exercício de
um direito em razão da
inércia do titular.

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DIREITO PENAL
PPP - PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA

Ocorre ANTES do trânsito em julgado - Apaga todos os


efeitos da condenação.

Art.111, CP - REGRA GERAL = Dia em que consumou o


crime.
TENTATIVA -Dia em que cessou a atividade criminosa
CRIMES PERMANENTES - Dia em que cessou a
permanência.
CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL DA
CRIANÇAS E ADOLESCENTES - Dia em que a vítima
completar 18 anos
(Salvo se já foi proposta a ação penal).

PPE - PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO EXECUTÓRIA

Ocorre APÓS o trânsito em julgado - Apaga apenas a pena

Art. 112, CP - Dia em que transitou


em julgado a sentença
condenatória para acusação.
Ou dia em que REVOGA a
suspensão condicional da pena ou
livramento condicional.

Dia em que interrompe a execução, salvo quando o


tempo da interrupção deva computar-se na pena
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DIREITO PENAL

SISTEMAS PENITENCIÁRIOS

IRLANDÊS (1840)
Isolamento por 9 meses;
Trabalho diurno e isolamento noturno.
Trabalho fora e reconhecimento noturno e
livramento condicional.
AUBURDIANO (NEW YORK)
Absoluto silêncio;
Trabalhos dos presos em suas celas e
coletivamente;
Isolamento noturno.

INGLÊS - 1838
Isolamento uncial
Trabalho em silêncio total e
isolamento noturno;
semi-aberto com vigilância até o final
da pena.

BRASIL

Adotou o sistema irlandês


PENA - Somente para maiores de 18 anos
MENORES - Medidas socioeducativas
DOENTES MENTAIS - Medidas de segurança.

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DIREITO PENAL

SISTEMAS PENITENCIÁRIOS

FILADÉLFIA (PENSILVÂNIA)

Isolamento total, proibido visitas;


Passeio no pátio e leitura diária da
Bíblia;
Sem trabalho prisional

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DIREITO PENAL

PENA DE MULTA

CRITÉRIO

Escolhe o D/M (Dias Multa (10 a 360)


Estabelece o valor (1/30 S/M a 5x S/M)

PAGAMENTO (-) 10 E 25 (+)

10 dias depois do trânsito e julgado DESCONTO DO


SALÁRIO = Não comprometa os recursos da família.

SUSPENSÃO:

Suspende-se a cobrança, mas o prazo


prescricional não será suspenso:
DOENÇA MENTAL - Previsto a suspensão;
INSOLVENTE - Até se tornar solvente;

EXCEÇÕES AO CRITÉRIO
Perda do exercício de um direito em razão da inércia do titular.

Art. 244 -ABANDONO MATERIAL (1


a 10 S/M)
LICITAÇÕES - Fixada percentual de
vantagem efetivamente
LOCAÇÃO DE MÓVEIS - Pena de
multa equivalentes ao último aluguel.

97
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DIREITO PENAL

PENA DE MULTA

Art. 51 - Transitada em julgada a sentença condenatória, a multa


será executada perante o juiz da EXECUÇÃO PENAL e será
dividida em valor, aplicáveis as normas relativa á dívida ativa da
fazenda pública, inclusive no que concerne as causas interruptas
e suspensivas da prescrição.

NÃO PAGANDO

PRESCRIÇÃO DA PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA PRETENSÃO EXECUTÓRIA

2 anos no mesmo prazo de prisão 5 anos. Cumulação de duas


penas de multa = Uma

98
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DIREITO PENAL
PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO

PENAS

Pagamento em dinheiro feito a vítima ou seus dependentes


em valor não inferior a 1 SM nem maior a 360 SM;
Prestação pecuniária;
Perda de bens e valores;
SERVIÇOS COMUNITÁRIOS ou entidades PÚBLICAS;
LIMITAÇÃO de fim de semana;

PENAS

Interdição temporária de direitos;

Cargo público
Profissão
Habilitação
Concurso público

REQUISITOS PARA SUBSTITUIÇÃO

OBJETIVOS
Pena não superior a 4 anos, crime não
praticado com violência ou grave ameaça, ou
se o crime for culposo qualquer que seja a pena.

99
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DIREITO PENAL
PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO

REQUISITOS PARA SUBSTITUIÇÃO

SUBJETIVOS

Quando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a


personalidade do condenado, bem como os motivos e as
circunstâncias indicarem.

REQUISITOS PARA SUBSTITUIÇÃO


Condenação igual a 1 ano = Multa ou P.R.D
Superior a 1 ano = 1 P.R.D + Multa ou 2 P.R.D
Reincidente em crime doloso, medida socialmente
recomendável, que não seja reincidente no mesmo crime.

ANTECIPAÇÃO DA PENA

2 anos de reclusão = 2 anos de


serviços comunitários. Só pode
antecipar o mínimo da P.R.D

100
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DIREITO PENAL
PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO

RECONVENÇÃO DA PENA
Substituição da pena em face de Nova condenação a
P.P.L cumprimento concomitante.

RECONVENÇÃO FACULTATIVA
Substituição da pena em face de Nova condenação a
P.P.L cumprimento concomitante.

DURAÇÃO DA PENA

A mesma da pena
privativa de liberdade

101
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DIREITO PENAL

PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE

REGIMES
Segurança máxima;
FECHADO exame criminológico;
saída e remissão

SEMI ABERTO

Colonia Agrícola ou industrial;


Exame criminológico;
Remissão;
Saida temporária.

ABERTO Casa de albergado;


Desnecessário exame criminológico

CRITÉRIOS AFERIDORES

RECLUSÃO
REINCIDENTE | Ñ REINCIDENTE
+8 FECHADO FECHADO
4e8 FECHADO SEMIABERTO
-4 SEMIABERTO ABERTO
102
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DIREITO PENAL

PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE

DETENÇÃO

REINCIDENTE | Ñ REINCIDENTE
+8 SEMIABERTO SEMIABERTO
4e8 SEMIABERTO SEMIABERTO
-4 SEMIABERTO ABERTO

Regimes (Espécies) de pena


CONSIDERAR Quantidade de da pena
Circunstâncias judiciais
Determinados crimes

DETRAÇÃO DA PENA

Fato cometido ANTES da prisão provisória, evitando conta-corrente.


CRIMES COMUNS - Cometer falta grave.

Reiniciando de 1/6
Perderá tempo de
pena cumprida.

103
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DIREITO PENAL

PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE

NOVA PROGRESSÃO DE REGIME

16% - Sem viol/grav. ameaça - Primário


20% - Sem viol/grav. ameaça - Reincidente
25% - Com viol/grav. ameaça - Primário
30% - Com viol/grav. ameaça - Reincidente específico
40% - Hediondo/equip. sem morte - Primário
50% - Hediondo/equip. com morte - Primário
50% - Com or. Crim. p/ hediondo - Primário/reincidente
50% - Int. milícia - Primário/reincidente
60% - Hediondo/equip. - sem morte - Primário/reincidente
70% - Hediondo/equip. - com morte -Primário/reincidente

Cometer Crime doloso, que ocasione


subversão da ordem ou da disciplina do
estabelecimento carcerário.

104
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DIREITO PENAL

PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE

ESPÉCIES DE PENA

RECLUSÃO DETENÇÃO
Internação em casa de custódia Tratamento ambulatorial
(Fechado, semiaberto e aberto) (Semiaberto e aberto)

SIMPLES Contravenção penal

Se não houver vagas o detento não aguardará


STF em regime mais rigoroso.

105
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DIREITO PENAL

CÁLCULO DA PENA

CRITÉRIO TRIFÁSICO
PENA BÁSICA
AGRAVANTES E ATENUANTES
DIMINUIÇÃO E AUMENTO DE PENA

PENA BÁSICA

Inicia-se pela pena mínima, não


podendo ser superior a pena
máxima cominado.

AGRAVANTES E ATENUANTES

Não pode ser inferior ao mínimo legal, nem


superior à pena máxima prevista.

DIMINUIÇÃO E AUMENTO DE PENA


Não pode ser diminuída aquém do mínimo legal ou
relevado do máximo.

106
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DIREITO PENAL

CÁLCULO DA PENA

FIXAÇÃO DA PENA

1. Culpabilidade;
2. Antecedentes;
3. Conduta social;
4. Personalidade do agente;

5. Motivo do crime;
6. Consequências do Crime;
7. Circunstâncias do crime;
8. Comportamento da vítima.

ATENUANTES

Razão de circunstâncias RELEVANTE.


Menor de 21 anos ou maior de 70 anos na data da sentença.
Desconhecimento da lei

107
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
CÁLCULO DA PENA

ATENUANTES CRIME COMETIDO:

Relevante valor moral, social, espontânea eficiência e minorar as


consequências, reparação do dano, coação, cumprimento da
ordem; violência emoção, confessado espontaneamente, influência
da multidão.

AGRAVANTES

Motivo fútil; Torpe; execução de outro


crime; ocultação de Crime; Traição;
Emboscada; ou dificulte a defesa do
ofendido; emprego de: Veneno, fogo,
explosivo, outro meio cruel; Contra:
Familiares, abuso de autoridade, ou poder
(...)
PRAXE FORENSE = 1/6 DE AUMENTO OU DIMINUIÇÃO.
Preponderantes (Motivação, personalização,
reincidência).

2 Atenuantes = 2 agravantes (Duas ou


mais) = Uma anula a outra
1 Preponderante + 1 Comum =
Prevalece a preponderante

108
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
CONCURSO DE CRIMES

MATERIAL

Mais de uma ação ou omissão, dois ou


mais crimes idênticos ou não.
APLICAM-SE AS PENAS SOMADAS

HOMOGÊNEA HETEROGÊNEO
Pratica de dois crimes Os crimes não idênticos
idênticos
(Ex.: roubo seguido de
Ex.: Dois homicídios estupro).

FORMAL
Unidade de conduta e pluralidade de crimes.

PERFEITO IMPERFEITO

Dois ou mais crimes,


resultando uma única conduta. Uma única conduta, mas seu
O juiz aplicará uma pena; objetivo era dois ou mais
crimes. As penas serão:
SE idênticas a maior
SE diferentes, Aumentadas SOMADAS
de 1/6 a 1/2

109
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
CONCURSO DE CRIMES

CRIME CONTINUADO

Pluralidade de condutas, realizadas uma série de


Crimes da mesma espécie. TENDO UM ELO DE
CONTINUIDADE

CARACTERÍSTICAS

MESMA ESPÉCIE - Ex.: furto de coisa comum;


MESMA CONDIÇÕES DE TEMPO: Período não superior a 30 dias.
CONDIÇÕES DE LUGAR: Localidades próximas ou cidades próximas.
MANEIRA DE EXECUÇÃO - É o padrão na prática do crime;
OUTRAS CIRCUNSTÂNCIAS SEMELHANTES

2 CRIMES - 1/6
3 CRIMES - 1/5 CRITÉRIOS DE AUMENTO
4 CRIMES - 1/4
5 CRIMES - 1/3 Aumento até o triplo, obedecidas às
6 CRIMES - 1/2 regras do Art. 70 e 75 do CP.
7 CRIMES - 2/3

110
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
SURSIS

Medida criminal alternativo O SURSIS é facultativo,


de cumprimento de pena concedido ao réu em
privativa de liberdade. Não audiência admonitória.
perde o caráter de benefício.

REQUISITOS

OBJETIVOS - Condenação a P.P.L não superior a 2 anos.


SUBJETIVOS - Não reincidente em crime doloso.
(CULPOSO SIM).
Circunstâncias judiciais do Art. 59, CP, Favoráveis.
ATENÇÃO

1. Não cabível ou indicado a P.P.L


por P.R.D
2. P.R.D é mais benéfica do que o
SURSIS;
3. Excepcionalmente poderá o juiz
aplicar o SURSIS.

111
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
SURSIS

CRIMES HEDIONDOS

A lei não impõe restrições.


CORRENTE 1 - Apenas tentativa de estupro não
superior a 2 anos.
CORRENTE 2 - um incompatibilidade de natureza.

NÃO IMPEDEM O SURSIS

Condenação anterior a pena de multa;


REINCIDÊNCIA em crime culposo;
Concessão anterior de perdão judicial;
P.P.P do Crime anterior.

IMPEDEM O SURSIS

P.P.E (Prescrição de pretensão


executória);
Condenação anterior irrecorrível;
Aplicação da medida de segurança.

112
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
SURSIS

SURSIS ETÁRIO SURSIS HUMANITÁRIO

Pessoa enferma,
Aplicado a maiores de 70 devidamente justificado.
anos no dia da pena. Até 4 anos
lei ambiental até 3 anos

FIXAÇÃO DO REGIME PRISIONAL

Decorre do cumprimento do SURSIS, podendo ser revogado. O


sentenciado será obrigado, a cumprir pena no cárcere.

PERÍODO DE PROVA

A pena será suspensa de 2 a 4 anos, ou de 4 a 6 anos (No


caso de humanitário ou etário), dependendo de cada caso.

2 a 4 anos - Regra
4 a 6 anos - Etário e humanitário
1 a 3 anos - Contravenção penal
- Pena justificado pelo juiz

113
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
SURSIS

REPAROU DANOS CAUSADOS

Se houver circunstâncias favoráveis Art. 59 pode ser


substituída A P.R.D por:

Proibido frequentar certos lugares;


Apresentar-se a comarca
mensalmente para justificar
atividades.
Proibido Ausenta-se da comarca

CONDIÇÕES ESPECIAIS

Frequentar curso educativo contra violência familiar.


Deverão ser específicos.

Art. 80 - A suspensão atinge


somente a P.P.L; Nunca as penas
de multa ou P.R.D

114
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
SURSIS - REVOGAÇÃO

OBRIGATÓRIA

1. Condenação em crime doloso, em sentença irrecorrível;


2. Não pagar multa ou reparação do dano sendo solvente, sem motivo.
3. Deixar de prestar serviço comunitário.

FACULTATIVA

1. Descumprimento das condições, sendo que é possível


justificar;
2. Acusação irrecorrível de crime culposo ou
contravenção penal.

115
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
LIVRAMENTO CONDICIONAL

Concessão antecipada e provisória de


liberdade do condenado.

REQUISITOS OBJETIVOS

1. Condenado a P.P.L igual ou superior a 2 anos;


2. Cumprimento de 1/3 da pena;
3. Cumprimento de mais de 1/2 da pena se o
condenado for REINCIDENTE em crime doloso;
4. Reparação de dano, salvo impossibilidade;
5. Cumprimento de mais de 2/3 da pena em crime seta
natureza (EXCEPCIONAL)

PARA OBTENÇÃO DO BENEFÍCIO Soma-se as penas

Condenado a 3 anos de detenção de: 6 MESES; 1 ANO; E


1 ANO = 2 anos e 6 meses

III - comprovado:
a) bom comportamento durante a
execução da pena;
b) não cometimento de falta grave nos
últimos 12 (doze) meses;

c) bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído; e


d) aptidão para prover a própria subsistência mediante trabalho honesto;

116
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
LIVRAMENTO CONDICIONAL

REQUISITOS SUBJETIVOS

A) Bom comportamento durante a execução da pena;


B) Não cometimento de falta grave nos últimos doze
meses;
C) Bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído;
D) Aptidão para promover a própria subsistência mediante
Trabalho honesto; EXAME DE LESÃO DE PERICULOSIDADE

ESPECIFICAÇÕES DAS CONDIÇÕES


Ocupação lícita;
Comunicação a juízo sobre sua
ocupação periódica;
Não mudar de território sem prévia
autorização;

FACULTATIVO

1. Recolhe-se a habilitação em
horário fixado;
2. Não frequentar determinados
lugares

117
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
LIVRAMENTO CONDICIONAL

REVOGAÇÃO FACULTATIVA

A condenação deve referir-se a


crime ou contravenção penal a
vigência, a P.P.L, multa ou penas
Restritivas de direito.

EFEITOS DA REVOGAÇÃO

1. Réu condenado por crime anterior ao L.C = Período


em que estiver solto é computado como
cumprimento de pena.

2. Réu condenado por crime


cometido durante a vigência do
L.C o tempo em que ficou em
liberdade é desprezado para fins de
cumprimento.

Ex.: Réu condenado a 6 anos, cumpre 2 anos, sai em


livramento condicional. Neste tempo ele comete novo
crime, é condenado a mais 4 anos. Ele voltará para
cumprir 8 anos 4+4= 8 anos

118
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
LIVRAMENTO CONDICIONAL

PRORROGAÇÃO AUTOMÁTICA

Se durante a vigência o condenado pratica NOVO CRIME, o juiz


poderá declarar extinta a sua pena enquanto não ocorrer o
julgamento do crime.

Praticado duranta a vigência do


benefício. É prorrogado
automaticamente do período
até nova decisão.

119
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DIREITO PENAL

MEDIDA DE SEGURANÇA

É aquela que se aplica aos condenados


inimputáveis ou semi-inimputáveis que praticara
algum delito. Possuem caráter preventivo e
curativo em relação ao condenado.

CARÁTER

Retribuição
Prevenção
Ressocialização

FUNDAMENTO

fundamenta-se na periculosidade do agente

PERICULOSIDADE CULPABILIDADE
é capacidade, é a capacidade do sujeito de
potencialmente idônea do ser socialmente reprovável,
agente em converte-se em censurado. A culpabilidade se
causas e ações danosas. reporta ao passado do agente.
Projeta o futuro do agente:

120
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DIREITO PENAL

MEDIDA DE SEGURANÇA

A PERICULOSIDADE PODE SER:

É a capacidade que deve ser analisada pelo juiz em


REAL retaliação aos semi-inimputáveis;

PRESUMIDA

É aquela que já é presumida


em lei, independente da
periculosidade real;

PRESSUPOSTOS PARA APLICAÇÃO DA PENA


Prática de fato tipificado como crime;
Periculosidade do agente por perícia médica;

OBS: A legítima defesa


impede a aplicação de
segurança do imputável.

121
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DIREITO PENAL

MEDIDA DE SEGURANÇA

DETENTIVA
Consiste na internação em hospital de custódia e
tratamento psiquiátricos. Crimes punidos com reclusão.
Deve ser determinado pelo juiz e deve durar no mínimo de
1 a 3 anos; (Art.97, parágrafo 1, CP).

RESTRITIVAS

Sujeitos a tratamento ambulatorial. Crimes punidos com


detenção.
Deve ser determinado pelo juiz e deve durar no mínimo de 1 a 3
anos;
As medidas de segurança são por
ATENÇÃO tempo indefinidos, até passar a
periculosidade do agente.

DESINTEGRAÇÃO PROGRESSIVA
Sujeita-se ao exame de cessação de
periculosidade de agente. Ela é condicionada
ao restabelecimento do agente.

Não será concedida caso persistir a


periculosidade

122
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DIREITO PENAL

MEDIDA DE SEGURANÇA

INTERNAÇÃO
Pode ocorrer durante o tratamento ambulatorial, o agente
demonstre necessitar de cuidados curativos mais
específicos possíveis apenas em hospitais de tratamento
psiquiátrico.

SUBSTITUIÇÃO DA PENA POR MEDIDADE SEGURANÇA

Pode ocorrer que o agente semi-imputável esteja


cumprindo pena restritiva de liberdade, mas necessite
de tratamento curativo.

REABILITAÇÃO

É uma medida política criminal que consiste na


restauração da dignidade social do condenado e na
reintegração dos mesmos direitos.

PRAZO PARA ESQUECER

Dois anos após a extinção ou termino da pena,


incluindo o tempo de prova do SURSIS,
livramento condicional pela condenação.

123
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DIREITO PENAL

MEDIDA DE SEGURANÇA

SISTEMA EM RELAÇÃO AOS SEMI-IMPUTÁVEIS

DUPLO BINÁRIO VACARIANTE

Vigorou até 1984 Passou a vigorar após a


(Med.de Seg + Pena) reforma de 1984
(P.P.L reduzida ou
Med.Seg)

DIREITO DO INTERNADO
Ter ambiente com características para
tratamento psiquiátrico.

QUESTÃO IMPORTANTE

Caso não cesse a periculosidade


após 30 anos de internação o
que será feito?

STF 30 ANOS
STJ MAX. PENA ABSTRATA

124
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DIREITO PENAL
REABILITAÇÃO

Destina-se à reinserção do indivíduo a sociedade.

REQUISITOS

OBJETIVOS SUBJETIVOS

A pena deve ter sido extinta Deve ter acontecido no país.


há pelo menos 2 anos. Deve ter bom comportamento
Reparação do dano. público e privado.

PRESSUPOSTO
Deve haver sentença condenatória transitado em julgado.

PEDIDO

Deve ser feito pelo condenado, através do seu advogado.

GARANTIAS SUSPENSÃO
condicional dos efeitos
SIGILO dos registros extrapenais
sobre seu processo secundários da
(Apenas o juiz pode ter condenação: Perda de
acesso). cargo, função pública ou
mandado eletivo.

125
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
AÇÃO PENAL

Art.100, CP - A ação penal será pública, salvo quando


a lei expressamente declara privativa ao ofendido.

A ação pública é promovida pelo


ministério público dependendo, quando a
lei exigir, de representação do ofendido
ou requisição do Ministério Público;

A ação pública é promovida pelo ministério público dependendo,


quando a lei exigir, de representação do ofendido ou requisição
do Ministério Público;

A ação de iniciativa privada é promovida


mediante queixa ao ofendido ou que
tenha qualidade para representa-ló;
A ação de iniciativa privada pode intentar-
se nos crimes de ação pública se o MP não
oferecer prazo legal a denúncia.

No caso de morte do ofendido ou de ter sido declarado ausente


por decisão judicial, o direito de oferecer queixar ou prosseguir
na ação (Cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

126
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
AÇÃO PENAL

INCONDICIONADA CONDICIONADA

Quando o dispositivo não Quando o dispositivo disse


trouxer nenhuma menção de que “Somente se procede
ação penal, entende-se que mediante representação”.
ela seja incondicionada. MP Quer dizer a ação pública
proporá a ação. será condicionada

PRINCÍPIOS DA AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA


Oficialidade
Indisponibilidade
Obrigatoriedade
Indivisibilidade
Intranscendência
Ação penal privada

PRINCÍPIOS DA AÇÃO PRIVADA

OPORTUNIDADE/ CONVENIÊNCIA
DISPONIBILIDADE
INDISPONIBILIDADE
INTRANSCENDÊNCIA

127
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
AÇÃO PENAL

ESPÉCIES: PROPRIAMENTE DITA


Proposta pelo ofendido ou represente legal. Caso este vier a falecer
no curso do processo, ou ante de inicia-los, o direito de
prosseguimento da ação passará as pessoas no Art. 31, CP.

PERSONALÍSSIMA
Só o ofendido pessoalmente poderá propor a ação conforme o
Art.236, P.U, CP)

SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA

Quando da inércia do MP na ação pública incondicionada, é facultativo ao


ofendido entrar com uma ação privada. Depois de inaugurada pelo o MP
quem continuará é o Ministério público como parte processual, e não o
ofendido, pois a ação é pública.

PRETEBILIDADE DE
REPRESENTAÇÃO

Art.102 somente será


possível a representação;

128
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
HOMICÍDIO

SUJEITO ATIVO SUJEITO PASSIVO


AUTOR VÍTIMA

ELEMENTO SUBJETIVO Intenções diferentes do agente

CRIME MATERIAL COMPETÊNCIA

Produz resultado Se doloso, será o


naturalístico tribunal do júri.

NEGLIGÊNCIA
PODE SER CULPOSO IMPRUDÊNCIA
IMPERÍCIA

DIMINUIÇÃO DE PENA

RELEVANTE VALOR SOCIAL


Matar traficaste de drogas do filho viciado.

RELEVANTE VALOR MORAL


De interesse pessoal - apresar a morte de paciente
designado pela medicina

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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
HOMICÍDIO

DIMINUIÇÃO DE PENA Sob DOMÍNIO de violente emoção

Perda do controle das PRÓPRIAS decisões. Decisão


INCONTROLÁVEL dos sentimentos

QUALIFICADO PRIVILEGIADO

QUALIFICADORA SUBJETIVA Ex.: Traição.


Não há se a qualificadora for subjetiva.

QUALIFICADORA OBJETIVAS
Emboscada, dissimulação ou meio que
dificulte a defesa;
Contra mulher por razões de sexo feminino;
Com emprego de veneno, fogo, explosivo,
asfixia, tortura ou outro meio cruel.

HOMICÍDIO QUALIFICADO

Cometido mediante pagamento de promessa de recompensa;


Cometido por motivo fútil ou torpe;
Cometido á traição, de emboscada ou por meio de que dificulte
defesa;
Para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou
vantagem de outro crime;

130
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
HOMICÍDIO QUALIFICADO

COMETIDO COM O EMPREGO DE:

Veneno; Explosivo; Tortura;


Fogo; Asfixia; Meio Cruel;

AUMENTO DE PENA 1/3

COMETIDO

Até três meses após o parto;


Contra menor de 14 anos;
Contra pessoa com deficiência ou que tenha doenças
degenerativas que acarretem vulnerabilidade;
Em descomprometido da medida protetiva;
Durante a gestão;
Na presença física ou virtual de adolescentes ou
ascendentes da vítima.

HOMICÍDIO FUNCIONAL:
COMETIDO CONTRA:
Polícia Federal; Rodoviária Federal; Polícia
penal; Gurda Civil; Corpo de Bombeiros; Polícia
Ferroviária; Polícia Civil; Militar; integrantes
das forças armadas.

131
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
HOMICÍDIO FUNCIONAL:

NÃO SE APLICA
Membros do judiciário e seus servidores;
Polícia legislativa da câmara dos deputados;
ex-autoridades ou ex-agentes; Membros do
ministério público e seus servidores.

INSTIGAÇÃO OU INDUZIMENTO AO SUICIDO

Crime de menor potencial ofensivo.


Instigar é reforçar uma ideia pré-existente;
Induzir é criar a ideia;
É possível a tentativa;
Suicídio e automutilação não é crime;

MOTIVO EGOÍSTA;
PENA DUPLICADA TORPE OU FÚTIL;
VÍTIMA É MENOR.

INFANTICÍDIO

Matar o próprio filho sob


influência ou estado puerperal.

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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
INFANTICÍDIO

DURANTE O PARTO OU APÓS O PARTO

CRIME PRÓPRIO
SE FOR ANTES DO PARTO, SERÁ ABORTO.
NÃO PODE SER CRIME CULPOSO

Para alguns doutrinadores, é


DOUTRINA homicídio privilegiado.

CONCURSO DE PESSOAS

Mãe pratica atos executórios auxiliada por terceiro;


Mãe e terceiro praticam atos executórios conjuntamente;
Terceiro atos executórios auxiliado pela mãe.

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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
ABORTO

CO-AUTOR E PARTICIPE
Exercício regular do direito;
responderá por crime diverso;
Art.125, CP

OBJETO JURÍDICO RETIRADA DO FETO


Vida humana Vida infraterina

OBJETO MATERIAL FETO

TERMO INICIAL GRAVIDEZ


FECUNDAÇÃO

CRIME CULPOSO CRIME OMISSIVO


NÃO SE APLICA DEVE HAVER DOLO

MÉTODOS CONTRACEPTIVOS Art. 23, CP


Exercício regular do direito

134
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
ABORTO

ABORTO PROIBIDO

EUGÊNIO - Má formação do feto.


MISERÁVEL - Sem condições
financeiras para criar;
HONORIS CAUSCIE - Esconder
gravidez.

CONCURSO FORMAL IMPRÓPRIO


Homicídio + aborto - Mais de um feto

PRETERDOLOSO PERMITIDO
Lesão ou morte Estupro;
Basta a culpa Terapêutico;

PROVOCADO POR TERCEIROS

Art. 125, CP Art. 126, CP


Sem consentimento; Com consentimento;
Dupla subjetividade (Feto e
gestante).

135
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
ABANDONO DE INCAPAZ

A vítima tem de ser incapaz de se defender dos riscos


resultantes do abandono.

ABANDONAR PESSOA SOBRE O SEU:

Cuidado;
Guarda;
Vigilância;
Autoridade.

PENA AUMENTADA:

Vítima maior de 60 anos;


Abandono ocorrer Em lugar ermo;
Agente é ascendente, descendente, cônjuge, irmão ou curador
da vítima.

MAUS TRATOS

Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua


autoridade, guarda ou vigilância;
Abusar dos meios de correção ou disciplina;
Sujeitar a trabalho excessivo ou inadequado;
Privar de alimentação ou cuidados indispensáveis.

136
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
ABANDONO DE INCAPAZ

MAUS TRATOS

PENA PENA DE DETENÇÃO

AUMENTO DE PENA SE O FATO RESULTAR

A Pena é aumentada 1/3 se o Se o fato resultar lesão


crime é praticado contra grave ou morte, a pena
menor de 14 anos. será de reclusão.

137
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
LESÃO CORPORAL

PREVISÃO LEGAL ART.129, CP.

GRAVE GRAVÍSSIMA

Incapacidade + 30 dias; Incapacidade permanente;


Perigo de vida; Enfermidade incurável;
Debilidade permanente; Perda ou inutilização;
Aceleração de parto; Deformidade permanente;
Aborto.

NÃO HÁ CRIMES
Consentimento da vítima;
Autolesão;
Pratica de esportes;
Princ. Da Insignificância.

MEIOS DE PROVAS

Corpo de delito;
Testemunhal (Art.167, CPP);
Art. 158, do CPP

138
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
LESÃO CORPORAL

VIAS DE FATO LESÃO CORPORAL

Não deixa vestígios Deixa vestígios

AÇÃO PENAL

LEVE OU CULPOSA GRAVE, GRAVÍSSIMA OU MORTE


Condicionada Incondicionada

CRIMES CONTRA A HONRA

139
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
CRIMES CONTRA A HONRA

INJÚRIA Honra Subjetiva


DIFAMAÇÃO Honra objetiva
CALÚNIA Honra objetiva

VALOR SOCIAL DO INDIVÍDUO

Auto estima: Objejtiva;


Reputação: Subjetivos;

EXCLUSÃO DO CRIME Art. 142, CP - Exceção, Calúnia

SUJEITO PASSIVO Pessoa física;


Pessoa Jurídica (exceto injúria)

AÇÃO PENAL

REGRA - Privada
SERVIDOR PUB. NA FUNÇÃO -
Pública Incondicionada
INJURIA RACIAL -

140
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
CRIMES CONTRA A HONRA

PRESIDENTE E CHEFE DE GOVERNO - Requisição


do Ministro da Justiça;
INJURIA REAL - Incondicionada

1. Antes da sentença;
Art.143, CP 2. Ação privada.

CAUSA DE AUMENTO

Presidente ou chefe de governo;


Servidor Publico no exercício.

141
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
DIFAMAÇÃO

Reputação;
IMPUTAÇÃO Não necessita ser falso.
DO FATO OFENSIVO

EXCEÇÃO DA VERDADE

REGRA Não cabível

EXCEÇÃO Ofendido funcionário público.

AÇÃO CONSUMAÇÃO
Ação penal privada Conhecimento do terceiro

142
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DIREITO PENAL

CALÚNIA

Falsa imputação de crime

Verossímil
FATO DETERMINADO Possível

EXCEÇÃO DA EXCEÇÃO Aplicado em regra

ATENÇÃO! NÃO CONFUNDA COM:

- Denunciação caluniosa - (Imputa crime inexistente).

EXCEÇÃO DA VERDADE
AÇÃO PENAL PRIVADA, INDIVÍDUO NÃO CONDENADO;
PRESIDENTE DA REPÚBLICA;
CHEFE DE GOVERNO.

ART.138 VITIMA

Propaga ou divulga; Pessoa determinada;


Conhecimento falsa imputação. Morto, Vítima, Família;
Pessoa Jurídica.

143
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
INJÚRIA

INJÚRIA QUALIFICADA, RACIAL OU PRECONCEITUOSA

Médio potencial ofensivo;


Não aplicada a lei 9.099/95;
Pessoa determinada;
Ação publica condicionada.

Se houver lesão corporal


Concurso material obrigatório;
Ação Pub. incondicionada

CONSUMAÇÃO OFENSA
Conhecimento da vítima
Ofensa;
Decoro;
AÇÃO PENAL Honra subjetiva;
P. determinada.
Ação penal privada

PERDÃO DO OFENDIDO
Extinta a punibilidade, preocupação do ofendido.

144
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
CONSTRANGIMENTO ILEGAL

Constranger alguém, mediante violência ou grave


ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer
outro meio, a capacidade de resistência a fazer o que a lei
permite, ou fazer o que ela não condena.

PENA Detenção

AUMENTO DE PENA

Para a execução do crime se reúnem


mais de 3 pessoas ou com emprego de
arma;
Execução do crime com violência.

NÃO COMPREENDE NESSE ARTIGO.

A coação é exercida para impedir


suicídio;
A intervenção médica ou cirúrgica, sem
o consentimento do paciente ou de seu
representante legal, se justificada.

VIOLÊNCIA FÍSICA;
FORMAS DE VIOLÊNCIA VIOLÊNCIA MORAL;
VIOLÊNCIA PRESUMIDA.

145
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
AMEAÇA

CONCEITO Intimidar pessoa certa e


determinada.

MEIOS:

Palavras;
Gestos;
Escritos;
Símbolos;
Interpretação analógica extensiva

AÇÃO PENAL PENA


Somente se procede Detenção
mediante representação

DE MODO A CAUSA-LHE MAL Injusto ou Grave

146
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
CONTÁGIO

CONCEITO
Expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer
ato libidinoso, a contágios e moléstia vulnerária, de que
sabe ou deve saber que estar contaminado.

PENA Detenção

Algumas correntes enquadram nessa


AIDS conduta.

INTENÇÃO DE TRANSMITIR
Se a intenção é transmitir a moléstia a pena é de reclusão.

Somente se procede
AÇÃO PENAL mediante representação

DOLO DO AGENTE

LESÃO LEVE - Contágio de


moléstia grave;
LESÃO GRAVE/GRAVÍSSIMA
OU SEGUIDA DE MORTE

Perigo de contágio de moléstia grave será


absorvido e considerado crime meio.

147
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
SEQUESTRO E CÁRCERE PRIVADO

Privar alguém de sua liberdade mediante sequestro


ou cárcere privado.

PENA Reclusão de 1 a 3 anos

Sofrimento físico ou mental, a pena


SE RESULTAR: será de reclusão de 2 a 8 anos.

A PENA SE RECLUSÃO SERÁ DE 3 A 5 ANOS:

Se a privação de liberdade durar mais de 15 dias;


Se o crime praticado contra menor de 18 anos;
Se o crime é praticado com afins libidinosos;

Se a vítima é ascendente,
descendente, cônjuge ou
companheiro do agente;
Se a vítima é maior de 60 anos;
Se o crime é praticado mediante
intervenção da vítima em casa
de saúde ou hospital.

148
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
REDUÇÃO DE CONDIÇÃO ANÁLOGA À DE
ESCRAVIDÃO

Reduzir alguém a condição análoga à de escravo.


Submeter a trabalho forçado ou forma exaustiva
Sujeitar a condições degradantes de trabalho.
Mantém a vigilante ostensiva no local de trabalho ou se
apodera de documentos ou objetos pessoais do
trabalhador, com fim de rete-ló no local de trabalho.
Cancela o uso de meio de trabalho com o fim de retê-lo
no trabalho.
Restringir por qualquer meio a locomoção em razão de
dívida contrária com o empregado.

PENA AUMENTO DE PENA

Contra criança ou adolescente;


Reclusão Por motivo de preconceito de raça, cor,
etnia, religião ou origem.

149
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO

Entrar ou permanecer em casa alheia ou em uma de


suas dependências de forma:

CLANDESTINA - oculta, sem ser visto;


ASTUCIOSA - Por meio de engano,
fraude;
FORÇADA - Contra a vontade expressa
ou tácita de quem de direito.

QUEM DE DIREITO É a pessoa que pode controlar a


entrada e a saída do domicílio
Família;
REPUBLICA DE ESTUDANTE -Quaisquer deles;
CONDOMÍNIO - Síndico (Para as áreas comuns).

CRIME COMUM

Pode ser perpetrado por qualquer


pessoa (Incluindo proprietário da casa
alugada, que ingressa na residência
sem anuência do indivíduo).

150
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO

CRIME DOLOSO

O agente deve ter a intenção de


entrar na casa ou ali permanecer,
contra a vontade de Morador.
INEXISTE A MODALIDADE CULPOSA.

QUALIFICADORAS

CRIME COMETIDO Á NOITE - Vai do anoitecer ao alvorecer;


LUGAR ERMO - Local afastado do centro urbano;
VIOLÊNCIA - Contra pessoa (Lesão corporal).
EMPREGO DE ARMAS - Seja ela própria ou imprópria. A arma
de brinquedo não qualifica o crime, bem como simulação ou
uso de arma;
POR DUAS OU MAIS PESSOAS - O que dificulta a defesa da
vítima para impedir a entrada ou permanência em seu
domicílio.

AUMENTO DE PENA
1/3
Crime praticado por funcionário público, fora dos casos
legais, ou com inobservância das formalidades legais.

151
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO

NORMA PENAL PERMISSIVA

Durante o dia, com observância das formalidades;


A qualquer hora do dia ou da noite, no caso de flagrante.

AUTORIZADOS

Flagrante delito;
Desastre (Explosão de botijão de
gás);
Prestar socorro ao morador
(Enfarto ou queda);
Durante o dia por determinação
judicial (18 as 6 horas).

COMPREENDE CASA

Qualquer compartimento habitado;


Quarto de hotel, casa, apartamento, barracos, etc;
Aposento ocupado de habitação coletivos (Repúblicas);
Compartimento não abeto ao público onde exerce
profissão ou atividade: Escritório, consultório, oficina.

152
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO

NÃO COMPREENDE A EXPRESSÃO CASA:

HOSPEDARIA - Local destinado a


receber hóspedes (Hotel, Motel, etc).
ESTALAGEM - Local também destinado
a receber hóspedes, em menor
proporção, como é o caso da pensão.

QUALQUER OUTRA HABITAÇÃO COLETIVA (Campina, etc);


BARES E RESTAURANTES;
CASA DE JOGOS E OUTRAS DO MESMO GÊNERO (Teatros e
cinemas).

153
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DIREITO PENAL

FURTO

Art. 155, CP - Subtrair de outrem bem móvel, sem a


sua permissão

QUALIFICADO A pena é de reclusão de 2 a 8 anos, e multa.

IMPORTANTE

Exigi a intenção do agente em subtrair o bem. Se o


agente restituir até o recebimento da denúncia = PENA
PODE SER REDUZIDA DE 1/3 a 2/3

No momento em que o objeto material


CONSUMAÇÃO é RETIRADO da esfera do sujeito
passivo.

PRIVILEGIADO : REQUISITOS O JUIZ PODE:

Criminoso primário, objeto Substituir a pena de reclusão pela


de pequeno valor. Coisa que de detenção;
não Ultrapassa quantia a um Diminuir 1/3 a 2/3;
salário mínimo vigente à Aplicar somente a pena de multa.
época do fato.

Cometido durante
FURTO NOTURNO repouso noturno. Pena
aumenta 1/3

154
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
ROUBO

Art.157, CP - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou


para outrem, mediante grave ameaça ou violência
á pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio,
reduzido a impossibilidade de resistência.

PALAVRAS CHAVES

Subtrair (Retirar do domínio alheio) e constranger


(Usar de violência ou grave ameaça).

ESPECIES

PRÓPRIO IMPRÓPRIO

Os meios executórios Os meios executório


são praticados ANTES são praticados DEPOIS
ou DURANTE a da subtração.
subtração.

CONSUMAÇÃO

Com a invasão da posse do bem mediante emprego


de violência ou grave ameaça.

155
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
ROUBO

VIOLÊNCIA FÍSICA GRAVE AMEAÇA


Emprego de força Capaz de aterrorizar
contra o corpo da com ameaça de
vítima. morte.

AUMENTO DE PENA 1/3 A 1/2

II - Se há concurso de pessoas;
III - Se a vítima está em serviço de transporte de valores e
o agente conhece tais circunstâncias.
IV - Se a subtração for veículo automotor que venha a ser
transportado para outro estado ou para o exterior.
V - Se o agente mantém vítima em seu poder, restringindo
sua liberdade;

VI - Se a subtração for de substâncias ou de


acessórios que conjunta ou isoladamente,
possibilitem a sua fabricação, montagem ou
emprego.
VII - Se a violência ou grave ameaça é
exercida com emprego de arma branca.

156
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
ROUBO

AUMENTO DE 2/3

I - Se a violência ou grave ameaça é exercida com arma de fogo;

II - Se há destruição ou rompimento
de obstáculos ou rompimento de
obstáculo mediante o emprego de
explosivo ou de artefato análogo
que cause perigo comum.

AUMENTO DE PENA - DOBRO

Se a violência ou grave ameaça é exercida com


emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido.

SE A VIOLÊNCIA RESULTAR:

LESÃO GRAVE - Pena = 7 a 18


anos de reclusão.
MORTE - Latrocínio, pena = 20
a 30 anos de reclusão e multa.

157
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
EXTORSÃO

Art.158, CP - Constranger alguém, mediante violência


ou grave ameaça, e com intuito de obter para si ou para
outrem indevida vantagem econômica, e fazer, tolerar
que se faça ou deixar de fazer alguma coisa.

EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO Art. 158, CP

PENA - Reclusão de 8 a 15 anos.

FORMAS QUALIFICADAS

Se resultar em LESÃO GRAVE =


16 a 24 anos de Reclusão;
MORTE = 24 a 30 anos reclusão

TENTATIVA CONSUMAÇÃO

Admite! O sujeito não realiza Ocorre com a privação da


a conduta por liberdade de locomoção da
CIRCUNSTÂNCIAS ALHEIA a sua vítima;
vontade.

158
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
SEQUESTRO QUALIFICADO

+ de 24 horas;
Menor de 18 ou maior de 60 anos;
Praticado por bando ou quadrilha;
PENA DE 12 a 20 anos de
Reclusão

Quando a vítima sede ao constrangimento


CONSUMAÇÃO e faz ou deixa de fazer algo.

159
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
ESTELIONATO

Art. 171. Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em


prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro,
mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento

CONTRA IDOSO

Aplica-se a pena em dobro se o


crime for cometido contra idoso.

SEM PROVISÃO
FUNDOS
EMITIR CHEQUES
FRUSTAR
PAGAMENTO

STF: Se o individuo emite cheque com a certeza de


inexistência de fundos, não há de se falar em
ilícitos Criminal. SÚMULA 246

160
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA
PECULATO

Art. 312- Apropriar-se o funcionário público de


dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público
ou particular, de quem tem a posse em razão do
cargo, ou desviá-ló, em proveito próprio ou alheio.

PALAVRAS-CHAVE

- APROPRIAR-SE DE:
DINHEIRO
VALOR
QUALQUER OUTRO BEM MÓVEL, PÚBLICO OU PARTICULAR.

FURTO APROPRIAÇÃO
O agente tem posse e detenção do
bem, se vale DA FACULDADE que O agente tem a posse do
lhe proporciona a qualidade de bem e passa a comporta-
funcionário público para realizar a se como dono fosse.
subtração

161
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA

PECULATO

SUJEITO ATIVO
Somente o funcionário público e as pessoas a ele
equiparadas.

EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE

Reparação do dano deve ser feita antes do


trânsito em julgado da sentença criminal.
NÃO EXCLUI A SANSÃO ADMINISTRATIVA.
Caso não seja feita a reparação de início e
somente POSTERIORMENTE haverá a
redução da pena pela metade.

CULPOSO O funcionário concorre culposamente.


Peculato próprio - O agente tem a posse e lhe
DESVIO dá destino diverso.

O particular que contribuiu, ou concorre para que seja


praticado essa prática defeituosa, também responderá pelo
peculato, pois as circunstâncias de caráter pessoal não se
comunica, salvo elementares do crime

162
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DIREITO PENAL

EXCESSO DE EXAÇÃO

Art. 316 - Exigir o funcionário tributo ou contribuição social que


sabe ou deveria saber indevido, ou quando, emprega na
cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza.

EXIGÊNCIA INDEVIDA

Quando não há autorização legal;


Valor já quitado;
Quantia que excede a prevista em lei.

COBRANÇA VEXATÓRIA OU GRAVOSA NÃO AUTORIZADA


EM LEI
A contribuição é devida. O meio gravoso ou vexatório
não está na lei.

CONSUMAÇÃO TENTATIVA
Ocorre quando com o Admite-se
emprego do meio vexatório
ou gravoso/ cobrança ou
exigência feita.

163
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DIREITO PENAL

ESTUPRO

Art. 213. Constranger alguém, mediante violência ou grave


ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com
ele se pratique outro ato libidinoso: Pena - reclusão, de 6 (seis) a
10 (dez) anos.

SUJEITO
ATIVOS QUEM PRATICA O ATO;

PASSIVO QUEM SOBRE O CONSTRAGIMENTO.

CONSUMAÇÃO Consuma-se com ato de libertinagem.


QUALIFICADORAS Resulta lesão corporal grave ou gravíssima.

Vítima é menor de 18 anos ou maior de 14 anos - Pena de 8 a


13 anos de Reclusão
Resulta em morte - Pena de 12 a 30 anos dereclusã.

164
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DIREITO PENAL

EXCUSAS ABSOLUTÓRIAS

INUNIDADES

ABSOLUTAS - ART.181, CP
Com isenção de penas;
Do cônjuge, na constância da sociedade conjuga;
De ascendente ou descendentes, seja parentesco legítimo
ou ilegítimo, seja civil ou natural.

RELATIVAS - ART.182, CP

Somente mediante representante;


Do cônjuge desquitado ou judicialmente
separado;
De irmão, legítimo ou ilegítimo;
De tio ou sobrinho, com quem o agente
coabita.

165
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DIREITO PENAL
CORRUPÇÃO ATIVA

Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a


funcionário público, para determina-lo a praticar, omitir ou
retardar ato de ofício.

PALAVRAS-CHAVE OFERECER;
PROMETER;
Vantagem indevida a funcionário.

TENTATIVA Sim, admite-se a tentativa.

AUMENTO 1/3

Acontece quando o
funcionário retarda ou
omite o ato de ofício, ou
prática ato que inflige seu
dever funcional.

166
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA

CORRUPÇÃO PASSIVA

Art.317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem,


direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou
antes de assumi-la, em razão dela, vantagem indevida,
ou aceitar promessa de tal vantagem.

SOLICITAR
PALAVRAS-CHAVE RECEBER

CLASSIFICAÇÃO

IMPRÓPRIO PRÓPRIO
É a prática de ato O funcionário público deixa de
legítimo, lícito e justo. praticar ou prática ato de ofício
para benefíciar Alguém

Ocorre o ato de solicitar, receber ou


CONSUMAÇÃO aceitar a promessa de vantagem indevida.

AUMENTO 1/3

Retarda ou deixa de praticar ato


de ofício que lhe competia
desempenhar ou termina
praticando.

167
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA

PREVARICAÇÃO

Art.319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de


ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa da lei para
satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

PALAVRAS-CHAVE

Retardar;
Deixar de praticar;
Praticar.

Ato de ofício para satisfazer INTERESSE ou


SENTIMENTO PESSOAL

CORRUPÇÃO PASSIVA

Quando o ato for acordado


anteriormente entre o
funcionário PÚBLICO E
PARTICULAR;

168
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DIREITO PENAL
PROGRESSÃO DA PENA

CONCUSSÃO

Art. 316 - Exigir, pra si ou para outrem direta ou


indiretamente, ainda que fora da função antes de
assumi-lá, mas em razão dela, vantagem indevida.

PALAVRAS-CHAVE

A última cede as exigências


ante o temor de represálias.

Exigir;
Ordenar;
reivindicar;
Impor.

PENA De 2 a 8 anos de reclusão, e multa.

CONSUMAÇÃO

Admite-se quando a
mera exigência da
vantagem indevida.

169

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