0% acharam este documento útil (0 voto)
138 visualizações32 páginas

A Educacao Enquanto Fenomeno Social

Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
138 visualizações32 páginas

A Educacao Enquanto Fenomeno Social

Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 32

Editora chefe

Profª Drª Antonella Carvalho de Oliveira


Editora executiva
Natalia Oliveira
Assistente editorial
Flávia Roberta Barão
Bibliotecária
Janaina Ramos
Projeto gráfico
Bruno Oliveira
Camila Alves de Cremo
Daphynny Pamplona 2022 by Atena Editora
Luiza Alves Batista Copyright © Atena Editora
Natália Sandrini de Azevedo Copyright do texto © 2022 Os autores
Imagens da capa Copyright da edição © 2022 Atena Editora
iStock Direitos para esta edição cedidos à Atena
Edição de arte Editora pelos autores.
Luiza Alves Batista Open access publication by Atena Editora

Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição
Creative Commons. Atribuição-Não-Comercial-NãoDerivativos 4.0
Internacional (CC BY-NC-ND 4.0).

O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade
exclusiva dos autores, inclusive não representam necessariamente a posição oficial da Atena Editora.
Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores,
mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.

Todos os manuscritos foram previamente submetidos à avaliação cega pelos pares, membros do
Conselho Editorial desta Editora, tendo sido aprovados para a publicação com base em critérios de
neutralidade e imparcialidade acadêmica.

A Atena Editora é comprometida em garantir a integridade editorial em todas as etapas do processo


de publicação, evitando plágio, dados ou resultados fraudulentos e impedindo que interesses
financeiros comprometam os padrões éticos da publicação. Situações suspeitas de má conduta
científica serão investigadas sob o mais alto padrão de rigor acadêmico e ético.

Conselho Editorial
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
Prof. Dr. Adilson Tadeu Basquerote Silva – Universidade para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí
Prof. Dr. Alexandre de Freitas Carneiro – Universidade Federal de Rondônia
Prof. Dr. Alexandre Jose Schumacher – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná
Prof. Dr. Américo Junior Nunes da Silva – Universidade do Estado da Bahia
Profª Drª Ana Maria Aguiar Frias – Universidade de Évora
Profª Drª Andréa Cristina Marques de Araújo – Universidade Fernando Pessoa
Prof. Dr. Antonio Carlos da Silva – Universidade Católica do Salvador
Prof. Dr. Antonio Carlos Frasson – Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Prof. Dr. Antonio Gasparetto Júnior – Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais
Prof. Dr. Antonio Isidro-Filho – Universidade de Brasília
Prof. Dr. Arnaldo Oliveira Souza Júnior – Universidade Federal do Piauí
Prof. Dr. Carlos Antonio de Souza Moraes – Universidade Federal Fluminense
Prof. Dr. Crisóstomo Lima do Nascimento – Universidade Federal Fluminense
Profª Drª Cristina Gaio – Universidade de Lisboa
Prof. Dr. Daniel Richard Sant’Ana – Universidade de Brasília
Prof. Dr. Deyvison de Lima Oliveira – Universidade Federal de Rondônia
Profª Drª Dilma Antunes Silva – Universidade Federal de São Paulo
Prof. Dr. Edvaldo Antunes de Farias – Universidade Estácio de Sá
Prof. Dr. Elson Ferreira Costa – Universidade do Estado do Pará
Prof. Dr. Eloi Martins Senhora – Universidade Federal de Roraima
Prof. Dr. Gustavo Henrique Cepolini Ferreira – Universidade Estadual de Montes Claros
Prof. Dr. Humberto Costa – Universidade Federal do Paraná
Profª Drª Ivone Goulart Lopes – Istituto Internazionele delle Figlie de Maria Ausiliatrice
Prof. Dr. Jadilson Marinho da Silva – Secretaria de Educação de Pernambuco
Prof. Dr. Jadson Correia de Oliveira – Universidade Católica do Salvador
Prof. Dr. José Luis Montesillo-Cedillo – Universidad Autónoma del Estado de México
Prof. Dr. Julio Candido de Meirelles Junior – Universidade Federal Fluminense
Prof. Dr. Kárpio Márcio de Siqueira – Universidade do Estado da Bahia
Profª Drª Keyla Christina Almeida Portela – Instituto Federal do Paraná
Profª Drª Lina Maria Gonçalves – Universidade Federal do Tocantins
Profª Drª Lucicleia Barreto Queiroz – Universidade Federal do Acre
Prof. Dr. Luis Ricardo Fernandes da Costa – Universidade Estadual de Montes Claros
Prof. Dr. Lucio Marques Vieira Souza – Universidade do Estado de Minas Gerais
Profª Drª Natiéli Piovesan – Instituto Federal do Rio Grande do Norte
Profª Drª Marianne Sousa Barbosa – Universidade Federal de Campina Grande
Prof. Dr. Marcelo Pereira da Silva – Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Profª Drª Maria Luzia da Silva Santana – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Prof. Dr. Miguel Rodrigues Netto – Universidade do Estado de Mato Grosso
Prof. Dr. Pedro Henrique Máximo Pereira – Universidade Estadual de Goiás
Prof. Dr. Pablo Ricardo de Lima Falcão – Universidade de Pernambuco
Profª Drª Paola Andressa Scortegagna – Universidade Estadual de Ponta Grossa
Profª Drª Rita de Cássia da Silva Oliveira – Universidade Estadual de Ponta Grossa
Prof. Dr. Rui Maia Diamantino – Universidade Salvador
Prof. Dr. Saulo Cerqueira de Aguiar Soares – Universidade Federal do Piauí
Prof. Dr. Urandi João Rodrigues Junior – Universidade Federal do Oeste do Pará
Profª Drª Vanessa Bordin Viera – Universidade Federal de Campina Grande
Profª Drª Vanessa Ribeiro Simon Cavalcanti – Universidade Católica do Salvador
Prof. Dr. William Cleber Domingues Silva – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Prof. Dr. Willian Douglas Guilherme – Universidade Federal do Tocantins
A educação enquanto fenômeno social: gestão e práticas pedagógicas

Diagramação: Camila Alves de Cremo


Correção: Yaiddy Paola Martinez
Indexação: Amanda Kelly da Costa Veiga
Revisão: Os autores
Organizador: Américo Junior Nunes da Silva

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

E24 A educação enquanto fenômeno social: gestão e práticas


pedagógicas / Organizador Américo Junior Nunes da
Silva. – Ponta Grossa - PR: Atena, 2022.

Formato: PDF
Requisitos de sistema: Adobe Acrobat Reader
Modo de acesso: World Wide Web
Inclui bibliografia
ISBN 978-65-258-0421-7
DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.217220908

1. Educação. I. Silva, Américo Junior Nunes da


(Organizador). II. Título.
CDD 370
Elaborado por Bibliotecária Janaina Ramos – CRB-8/9166

Atena Editora
Ponta Grossa – Paraná – Brasil
Telefone: +55 (42) 3323-5493
www.atenaeditora.com.br
[email protected]
DECLARAÇÃO DOS AUTORES

Os autores desta obra: 1. Atestam não possuir qualquer interesse comercial que constitua um conflito
de interesses em relação ao artigo científico publicado; 2. Declaram que participaram ativamente da
construção dos respectivos manuscritos, preferencialmente na: a) Concepção do estudo, e/ou
aquisição de dados, e/ou análise e interpretação de dados; b) Elaboração do artigo ou revisão com
vistas a tornar o material intelectualmente relevante; c) Aprovação final do manuscrito para
submissão.; 3. Certificam que os artigos científicos publicados estão completamente isentos de dados
e/ou resultados fraudulentos; 4. Confirmam a citação e a referência correta de todos os dados e de
interpretações de dados de outras pesquisas; 5. Reconhecem terem informado todas as fontes de
financiamento recebidas para a consecução da pesquisa; 6. Autorizam a edição da obra, que incluem
os registros de ficha catalográfica, ISBN, DOI e demais indexadores, projeto visual e criação de capa,
diagramação de miolo, assim como lançamento e divulgação da mesma conforme critérios da Atena
Editora.
DECLARAÇÃO DA EDITORA

A Atena Editora declara, para os devidos fins de direito, que: 1. A presente publicação constitui apenas
transferência temporária dos direitos autorais, direito sobre a publicação, inclusive não constitui
responsabilidade solidária na criação dos manuscritos publicados, nos termos previstos na Lei sobre
direitos autorais (Lei 9610/98), no art. 184 do Código penal e no art. 927 do Código Civil; 2. Autoriza
e incentiva os autores a assinarem contratos com repositórios institucionais, com fins exclusivos de
divulgação da obra, desde que com o devido reconhecimento de autoria e edição e sem qualquer
finalidade comercial; 3. Todos os e-book são open access, desta forma não os comercializa em seu
site, sites parceiros, plataformas de e-commerce, ou qualquer outro meio virtual ou físico, portanto,
está isenta de repasses de direitos autorais aos autores; 4. Todos os membros do conselho editorial
são doutores e vinculados a instituições de ensino superior públicas, conforme recomendação da
CAPES para obtenção do Qualis livro; 5. Não cede, comercializa ou autoriza a utilização dos nomes e
e-mails dos autores, bem como nenhum outro dado dos mesmos, para qualquer finalidade que não o
escopo da divulgação desta obra.
APRESENTAÇÃO

Diante do atual cenário educacional brasileiro, resultado de constantes ataques


deferidos ao longo da história, faz-se pertinente colocar no centro da discussão as diferentes
questões educacionais, valorizando formas particulares de fazer ciência e buscando superar
problemas estruturais, como a desigualdade social por exemplo. Direcionar e ampliar o
olhar em busca de soluções para os inúmeros problemas postos pela contemporaneidade
é um desafio, aceito por muitos professores/as pesquisadores/as.
A área de Humanas e, sobretudo, a Educação, vem sofrendo destrato constante nos
últimos anos, principalmente no que tange ao valorizar a sua produção científica. O cenário
político de descuido e destrato com as questões educacionais, vivenciado recentemente
e agravado com a pandemia, nos alerta para a necessidade de criação de espaços de
resistência. Este livro, intitulado “A Educação enquanto fenômeno social: Gestão e
práticas pedagógicas”, da forma como se organiza, é um desses lugares: permite-se ouvir,
de diferentes formas, os diferentes sujeitos que fazem parte dos movimentos educacionais.
É importante que as inúmeras problemáticas que circunscrevem a Educação,
historicamente, sejam postas e discutidas. Precisamos nos permitir ser ouvidos e a criação
de canais de comunicação, como este livro, aproxima a comunidade das diversas ações que
são vivenciadas no interior da escola e da universidade. Portanto, os inúmeros capítulos
que compõem este livro tornam-se um espaço oportuno de discussão e (re)pensar do
campo educacional, considerando os diversos elementos e fatores que o intercruza.
Neste livro, portanto, reúnem-se trabalhos de pesquisa e experiências em diversos
espaços, com o intuito de promover um amplo debate acerca das diversas problemáticas
que permeiam o contexto educacional, tendo a Educação enquanto fenômeno social
importante para o fortalecimento da democracia e superação das desigualdades sociais.
Os/As autores/as que constroem essa obra são estudantes, professores/as
pesquisadores/as, especialistas, mestres/as ou doutores/as e que, muitos/as, partindo
de sua práxis, buscam novos olhares a problemáticas cotidianas que os mobilizam. Esse
movimento de socializar uma pesquisa ou experiência cria um movimento pendular que,
pela mobilização dos/as autores/as e discussões por eles/as empreendidas, mobilizam-se
também os/as leitores/as e os/as incentivam a reinventarem os seus fazeres pedagógicos
e, consequentemente, a educação brasileira. Nessa direção, portanto, desejamos a todos
e a todas uma provocativa leitura!

Américo Junior Nunes da Silva


SUMÁRIO
CAPÍTULO 1.................................................................................................................. 1
DESIGUALDADES SOCIAIS, COMPETÊNCIAS DIGITAIS E O DUALISMO NA
EDUCAÇÃO
Ana Flávia Braun Vieira
https://doi.org/10.22533/at.ed.2172209081

CAPÍTULO 2................................................................................................................10
NARRATIVAS NO COTIDIANO ESCOLAR: UMA ABORDAGEM A PARTIR DA
COORDENAÇÃO DE BAIXA VISÃO DO INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT
Eliana Leite Assis Figueiredo
Inês Barbosa de Oliveira
https://doi.org/10.22533/at.ed.2172209082

CAPÍTULO 3................................................................................................................22
A TRANSDISCIPLINARIDADE NO ENSINO DE LITERATURA: DA EDUCAÇÃO BÁSICA
AO ENSINO SUPERIOR
Priscilla Cláudia Pavan de Freitas
https://doi.org/10.22533/at.ed.2172209083

CAPÍTULO 4................................................................................................................35
TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA: O
PAPEL DO PROINFO
Karen Angélica Seitenfus
https://doi.org/10.22533/at.ed.2172209084

CAPÍTULO 5................................................................................................................46
ESTUDIO DE CASOS, UNA EXPERIENCIA DE APRENDIZAJE CON ESTUDIANTES
NORMALISTAS
García Pereda Hilda
Ramírez Ramos Rubén
Avilés Quezada Daniel
https://doi.org/10.22533/at.ed.2172209085

CAPÍTULO 6................................................................................................................61
A EXPANSÃO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS RESSONANDO UMA CULTURA DIGITAL
NA EDUCAÇÃO CONTEMPORANEA
Maria Lúcia Gomes Barbosa
Laila Vitória dos Passos Ambrozio Pereira
Patrícia Generozo Pataro
Scarlet Karen Buzzi
https://doi.org/10.22533/at.ed.2172209086

SUMÁRIO
CAPÍTULO 7................................................................................................................77
USES AND APPLICATIONS OF VIRTUAL REALITY IN EDUCATION
Jesús Alberto Flores-Cruz
Elvira Avalos Villarreal
Cesar David Ramírez Ortiz
https://doi.org/10.22533/at.ed.2172209087

CAPÍTULO 8................................................................................................................90
O (NÃO) TRABALHO DOS PROFESSORES DURANTE A PANDEMIA: DERIVAS DE
SENTIDO E SILENCIAMENTO
Deyvid Braga Ferreira
Maria do Socorro Aguiar de Oliveira Cavalcante
https://doi.org/10.22533/at.ed.2172209088

CAPÍTULO 9..............................................................................................................101
A IMPORTÂNCIA DA INFLUÊNCIA CULTURAL E MUSICAL COMO MÉTODO
EDUCATIVO
Renan Bordião Nogueira
https://doi.org/10.22533/at.ed.2172209089

CAPÍTULO 10............................................................................................................104
FATORES FAMILIARES QUE CONTRIBUEM PARA A FORMAÇÃO LEITORA DOS
ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL I
Ana Lúcia da Silva Cruz
Evanete Alves de Oliveira
Aníbal Barrios Fretes
Edimara Alves de Almeida
https://doi.org/10.22533/at.ed.21722090810

CAPÍTULO 11............................................................................................................ 116


DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS TIPOS PEDAGÓGICOS NO CAMPO JURÍDICO
BRASILEIRO
Lucas Gabriel Duarte Neris
https://doi.org/10.22533/at.ed.21722090811

CAPÍTULO 12............................................................................................................128
DIFICULDADES DE UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS EM SALA
DE AULA POR PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO 6º AO 9º ANO DO ENSINO
FUNDAMENTAL DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE ARRAIAL – PI
Antônio Marciel de Jesus Gonçalves
Jairo Menezes Ferraz
https://doi.org/10.22533/at.ed.21722090812

CAPÍTULO 13............................................................................................................140
AS CONTRIBUIÇÕES DAS TIC’S PARA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: UMA

SUMÁRIO
REVISÃO DA BIBLIOGRÁFICA
Janaina Ribeiro Pireda Teixeira Lima
Nadir Francisca Sant’Anna
https://doi.org/10.22533/at.ed.21722090813

CAPÍTULO 14............................................................................................................147
A MAGIA DOS CLÁSSICOS INFANTIS COMO RECURSO DE APRENDIZAGEM
Ilma Lopes Torres de Lima
Luimar Lopes Torres e Souza
Maria da Conceição Barroso da Silva Santos
https://doi.org/10.22533/at.ed.21722090814

CAPÍTULO 15............................................................................................................163
REIVENTAR A EDUCAÇÃO EM TEMPOS DE PANDEMIA
Marcelo Bruno da Silva Maceno
Maria Aparecida de Jesus Tosta
https://doi.org/10.22533/at.ed.21722090815

CAPÍTULO 16............................................................................................................169
CORPO EM MOVIMENTO-TRABALHANDO A PSICOMOTRICIDADE
Deusani da Silva Góes
Fátima Leite
Gessy Padilha da Luz
Rosilene da Luz Morales Minari
Terezinha Leite de Souza
https://doi.org/10.22533/at.ed.21722090816

CAPÍTULO 17............................................................................................................180
AS VIDEOAULAS NA EDUCAÇÃO: OBJETO DIGITAL DE APRENDIZAGEM
PRODUZIDO EM AULAS REMOTAS DE MATEMÁTICA
Márcia Regina Sousa de Olanda
Lucivaldo dos Santos Lima
Kayla Rocha Braga
https://doi.org/10.22533/at.ed.21722090817

CAPÍTULO 18............................................................................................................190
UMA NOVA DEFINIÇÃO DE MONITORIA: ADAPTAÇÃO AO ENSINO REMOTO DE
MATEMÁTICA POR MEIO DO GERENCIAMENTO DE AMBIENTES VIRTUAIS E
UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS DIGITAIS
Mateus Vinícius Santos de Azevedo
Lígia Danielly Rocha dos Santos
Jackson Gomes da Silva
Désio Ramirez da Rocha Silva
https://doi.org/10.22533/at.ed.21722090818

SUMÁRIO
CAPÍTULO 19............................................................................................................196
CONFECÇÃO E APLICAÇÃO DE JOGOS COMO SUBSÍDIOS PARA A ABORDAGEM DA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO FUNDAMENTAL
Larissa de Lima Cardoso
Claudia da Silva Leão
Maria Rosileide Bezerra de Carvalho
https://doi.org/10.22533/at.ed.21722090819

CAPÍTULO 20............................................................................................................210
LA INFLUENCIA DE LAS REDES SOCIALES EN EL APRENDIZAJE DE ESTADÍSTICA
DESCRIPTIVA
José Oscar Huanca Frias
Rene Eduardo Huanca Frías
Juan José Apaza Justo
Julio Rumualdo Gallegos Ramos
Vitaliano Enriquez Mamani
Yaneth Carol Larico Apaza
https://doi.org/10.22533/at.ed.21722090820

CAPÍTULO 21............................................................................................................218
FERRAMENTAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA COMPETÊNCIA DIGITAL
DOCENTE
Vânia Aparecida Lopes Leal
https://doi.org/10.22533/at.ed.21722090821

CAPÍTULO 22............................................................................................................232
MODELOS DIDÁTICO PEDAGÓGICOS PARA INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS
Alecia Saldanha Manara
Fabiane Cristina Farsen Hunemeier
Josiane da Rosa Kersch
https://doi.org/10.22533/at.ed.21722090822

CAPÍTULO 23............................................................................................................240
DISCALCULIA: IDENTIFICAR E INCLUIR
Jussara Bernardi
https://doi.org/10.22533/at.ed.21722090823

CAPÍTULO 24............................................................................................................250
A UTILIZAÇÃO DE JOGOS EDUCACIONAIS PARA MELHORAR A ALFABETIZAÇÃO DE
ALUNOS COM DEFICIÊNCIA: UMA REVISÃO NARRATIVA
Maria da Penha Nóbrega Uchoa cordeiro
Maurilia Quinta Moreira
Ana Paula da Costa Almeida
Mary da Silva Costa Brandão
Lenilza Cardoso Tavares
https://doi.org/10.22533/at.ed.21722090824

SUMÁRIO
CAPÍTULO 25............................................................................................................262
AULA INVERTIDA: UMA EXPERIÊNCIA NA DISCIPLINA DE ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL
Anna Cristina Barbosa Dias de Carvalho
https://doi.org/10.22533/at.ed.21722090825

CAPÍTULO 26............................................................................................................271
PERCEPÇÃO DOS ESTUDANTES DO PRIMEIRO SEMESTRE DE NUTRIÇÃO DA
UNIFOR SOBRE A METODOLOGIA DE ENSINO TEAM BASED LEARNING
Lucas Ribeiro de Senna Souza
Marilia Porto Oliveira Nunes
https://doi.org/10.22533/at.ed.21722090826

CAPÍTULO 27............................................................................................................279
O USO DE PLATAFORMAS DIGITAIS E DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO NA
EDUCAÇÃO MÉDICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Lucas Carvalho Vasconcelos
Moany Alves Cisne
https://doi.org/10.22533/at.ed.21722090827

SOBRE O ORGANIZADOR......................................................................................281

ÍNDICE REMISSIVO..................................................................................................282

SUMÁRIO
CAPÍTULO 10
FATORES FAMILIARES QUE CONTRIBUEM PARA
A FORMAÇÃO LEITORA DOS ALUNOS DO ENSINO
FUNDAMENTAL I

Data de aceite: 01/08/2022 no desenvolvimento do ensino, neste momento


Data de submissão: 06/07/2022 coube pesquisar ao que se reporta para o
Ensino Fundamental I e, sobre o olhar da
formação leitora, que são as características e
particularidades específicas das duas Escolas
Ana Lúcia da Silva Cruz
do bairro Senhor do Bonfim do município de
Mestre em Ciência da Educação pela
Xique-Xique/Bahia. A formação leitora é uma
Universidade Tecnológica Intercontinental
(UTIC - PY) temática pertinente porque abrange o incentivo
Assunção PY da família à formação leitora. Sendo assim, a
http://lattescnpq.br/0501033612096219 presente investigação teve como objetivo geral:
Determinar os fatores familiares que contribuem
Evanete Alves de Oliveira para a formação leitora dos alunos do Ensino
Mestre em Ciências da Educação pela Fundamental. E objetivos específicos: descrever
Universidad Tecnológica Intercontinental como o estímulo à leitura contribui para a
(UTIC - PY)
formação leitora; identificar como o incentivo ao
Assunção PY
contato com os livros contribui para a formação
http://lattes.cnpq.br/4077633005888375
leitora e especificar como a cultura familiar à
Aníbal Barrios Fretes construção de hábitos leitores contribui para
Doutor em Ciências da Educação pela a formação leitorados. Quanto a metodologia,
Universidade Intercontinental (UTIC – PY) o tipo de pesquisa adotado neste trabalho foi
Assunção PY de abordagem quantitativa. A técnica utilizada
foi uma entrevista estruturada, tendo como
Edimara Alves de Almeida
instrumento um questionário tricotômico fechado.
Mestre Em Ciências da Educação pela
Universidade Tecnológia Intercontinental O desenho de investigação foi não experimental.
(UTIC – PY) Dos dados coletados conclui-se que os fatores
Assunção PY familiares que contribuem para a formação leitora
http://lattes.cnpq.br/0564070982417076 podem ser descritos pela participação da família
e sua efetiva contribuição ao estímulo à leitura
(73,3%), o incentivo ao contato com materiais de
leitura (57,0%) e a cultura familiar à formação de
RESUMO: O presente artigo é um recorte hábitos leitores (60,0%).
resultado de uma pesquisa de mestrado que PALAVRAS-CHAVE: Formação Leitora. Família.
teve como tema a Formação leitora no Ensino Incentivo. Leitura.
Fundamental I. Considerando que as famílias
apresentam características que ajudam a
desenvolver a formação leitora dos alunos e
que são componentes de constantes discussões

A educação enquanto fenômeno social: Gestão e práticas pedagógicas Capítulo 10 104


FAMILY FACTORS THAT CONTRIBUTE TO THE READING EDUCATION OF
ELEMENTARY SCHOOL STUDENTS I
ABSTRACT: This article is a result of a master’s research that had as its theme the reader
formation in Elementary School I. Considering that families have characteristics that help to
develop students’ reading training and that are components of constant discussions in the
development of teaching, at this moment it was up to research what relates to Elementary
School I and, from the perspective of reading training, which are the specific characteristics
and particularities of the two schools in Senhor do Bonfim neighborhood of the city of
Xique-Xique/Bahia. Reading training is a relevant topic because it covers family incentives
for reading training. Therefore, the present investigation had as its general objective: To
determine the family factors that contribute to the reading formation of elementary school
students. And specific objectives: to describe how the stimulus to reading contributes to
the reading formation; to identify how encouraging contact with books contributes to reader
formation and to specify how family culture to the construction of reading habits contributes to
readership formation. As for the methodology, the type of research adopted in this work was
of a quantitative approach. The technique used was a structured interview, using a closed
questionnaire as an instrument. The investigation design was non-experimental. From the
data collected, it can be concluded that the family factors that contribute to reading training
can be described by the family’s participation and its effective contribution to stimulating
reading (73.3%), encouraging contact with books (57.0%) and family culture to the formation
of reading habits (60.0%).
KEYWORDS: Reading Formation. Family. Incentive. Reading.

INTRODUÇÃO
O tema da investigação científica focalizou os fatores familiares que contribuem
para a formação leitora dos alunos do Ensino Fundamental I das escolas do bairro Senhor
do Bonfim, do município de Xique-Xique, BA no ano de 2020. A mesma foi protagonizada
por responsáveis por alunos e professores que compõem as escolas do bairro Senhor do
Bonfim do municipio de Xique-Xique, estado da Bahia - Brasil. A formação leitora é uma
temática pertinente porque abrange o incentivo da família à formação leitora dos alunos
nas referidas escolas.
Esta pesquisa adquire relevância pedagógica porque contribui para o conhecimento
de quais são as características das famílias no que diz respeito à leitura, com vistas a
construção de uma sociedade leitora.
Para levar a investigação adiante nas escolas do Bairro Senhor do Bonfim do
município de Xique-Xique/Bahia - Brasil e descrever aspectos em quais fatores contribuem
para a formação leitora dos alunos do Ensino Fundamental I, utilizou-se como procedimento
geral a pesquisa de foco quantitativo, em razão de sua objetividade. Nesse marco adotou-
se a enquete com questionários tricotômicos para coletar os dados de campo conforme os
propósitos da pesquisa.

A educação enquanto fenômeno social: Gestão e práticas pedagógicas Capítulo 10 105


Destaca-se que a estrutura e organização baseou-se na determinação do objeto;
ilustração de tema-problema com o referencial teórico; explicitação do marco metodológico;
análise e discussão dos resultados; conclusão e recomendação que derivaram das
descobertas. As teorias que fundamentaram a investigação serviram de apoio a análise
dos dados apresentados são resultado de autores como: Bamberger (1987), Freire (1989,
2005), Silva (2009), Vieira (2014) dentre outros.
A formação leitora, hoje pode ser trabalhada em todos os níveis e modalidades
de ensino, porém onde se vê uma ação mais frequente voltada para a formação leitora
é no Ensino Fundamental I. Neste nível, o impacto da leitura na vivencia do aluno faz
despertar o costume de conhecer o mundo ao seu redor, através de livros que podem
auxiliar para um extenso crescimento na sua formação. No entanto, a formação leitora
apresenta algumas características que é preciso pesquisar para entender quais os fatores
familiares contribuem de forma significativa para que os alunos se formem leitores.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Fatores familiares para a formação leitora


Sabe-se que formar leitores no Ensino Fundamental I não é tarefa fácil, na verdade
é um grande desafio a ser realizado pela família, escola e outras instâncias sociais. Trata-
se de um trabalho árduo, entende-se que muitas vezes o tempo é limitado. Isso acontece
porque além de desenvolver a capacidade de formação leitora é preciso estar atento
também a outras capacidades na construção de um sujeito competente no domínio da
língua. Despertar o gosto pela leitura proporcionando o conhecimento e o contato com a
mesma pressupõe muitas vezes experimentar as vantagens da leitura, a qual não pode
ficar por um mero processo de decodificação. “A leitura do mundo precede a leitura da
palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura
daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente” (FREIRE, 1989, p. 11).
É incontestável a importância da leitura para a formação do educando. Assim, na
maioria das vezes, o primeiro contato que o sujeito tem com a leitura e a escrita vem do
âmbito familiar. “A família que possui uma rotina de leitura pode contribuir e muito para
a formação do hábito de leitura da criança. Conviver em um espaço letrado, onde os
pais são vistos frequentemente com livros, induz aos filhos o mesmo comportamento”.
(RODRIGUES, 2016, p.23).
O fato da criança está vinculada a uma cultura letrada tem uma influência positiva em
seu progresso de leitura. Vendo dessa forma, para Freire (2005, p. 12) a leitura pode iniciar-
se no próprio contexto sociocultural onde estão inseridos, a partir de ideias que fazem do
conhecimento de mundo e que vão se aprofundando de acordo com seu desenvolvimento.
É importante que a família inicie o estímulo à leitura a partir de seu próprio hábito, visto que

A educação enquanto fenômeno social: Gestão e práticas pedagógicas Capítulo 10 106


o jovem, ao ver seus pais ou outros sujeitos de seu círculo social efetuando o ato de ler
pode sentir-se estimulado a conhecer e praticar esse mesmo comportamento leitor.
Bamberger (1987) deixa claro que:
Quando uma pessoa sabe ler bem, não existem fronteiras para ela. Ela pode
viajar não apenas para outros países, mas também no passado, no futuro, no
mundo da tecnologia, na natureza, no espaço cósmico. Descobre também o
caminho para a porção mais íntima da alma humana, passando a conhecer
melhor a si mesma e aos outros (BAMBERGER, 1987, p.29).

Essa conduta de encontrar o encanto do mundo por meio da leitura modificará o


indivíduo, aos poucos, em um leitor. Segundo Yunes (2015, p. 21): o hábito de leitura se
inicia antes que a criança aprenda a ler. Neste paradoxo se registra a decisiva influência
de contar/ouvir história, para uma relação satisfatória com o universo da ficção como
complemento da redução da realidade que as práticas sociais impõem. Ainda conforme
a mesma autora compreende-se que o hábito de leitura pode se iniciar a partir da mais
tenra idade, com atividades lúdicas adequadas à idade de cada criança e estimuladas pela
família que é sem dúvida a base para a inserção da criança no mundo letrado.
De acordo com Vieira (2014):
O leitor formado na família tem um perfil um pouco diferenciado daquele outro
que teve o contato com a leitura apenas ao chegar a escola. O leitor que se
inicia no âmbito familiar demonstra mais facilidade em lidar com os signos,
compreende melhor o mundo no qual está inserido, além de desenvolver um
senso crítico mais cedo, o que é realmente importa na sociedade. (VIEIRA,
2014, p. 16)

Que a boa leitura abre os horizontes dos indivíduos é de conhecimento da maioria


das pessoas. Ela enaltece o espírito, garantindo muitas vezes que e ocorra um uma melhora
significativa no desenvolvimento geral do intelecto das pessoas e, assim, podendo melhorar
o nível dos diálogos os relacionamentos no âmbito familiar. Porém, tem-se a cultura de que
“a leitura quando iniciada requer certo esforço podendo ser vista a princípio como uma
tarefa árdua”, que “determinados livros são considerados de difícil entendimento e exigem
algum esforço e dedicação por parte de quem realiza a leitura” e que “praticamente toda
leitura se for realizada com dedicação toma muito tempo de outras coisas”. Existem ainda
alguns diálogos de que “ler provoca sono”. Tudo isso só será considerado verdadeiro se o
leitor não desenvolver, desde pequeno, a capacidade de uma relação de dependência para
com a leitura, neste contexto a família é essencial.

Estímulo da família à leitura


Transformações profundas vêm ocorrendo na estrutura familiar nos últimos tempos,
porém a família ainda tem importância relevante no processo de formação de crianças
leitoras, pois da mesma forma que a criança muitas vezes aprende em casa a importância
do respeito e de todas as regras de boa convivência, pode ser no lar também que ela

A educação enquanto fenômeno social: Gestão e práticas pedagógicas Capítulo 10 107


compreenda que o ato de ler precisa estar presente na vida das pessoas
O ambiente familiar é de suma importância para a formação de bons leitores, é
neste contexto que a educação se inicia, é notório que quando os pais são bons leitores
provavelmente proporcionarão aos filhos o gosto pela leitura. Com isso o hábito de ler pode
se tornar um espaço recorrente em família que facilite esse processo, tornando-o mais
atrativo. De acordo com Raimundo (2007):
Dentro do seio familiar a leitura é mais leve, prazerosa, criando um vínculo
maior entre pais e filhos, num primeiro momento com a observação das
ilustrações dos livros lidos pelos pais, com a audição de cantigas de ninar,
de histórias para dormir, até que a criança se sinta com vontade de retribuir e
contar ou ler suas próprias histórias. (RAIMUNDO, 2007, p.111)

A leitura pode se tornar prazerosa na medida em que não é imposta, pois como outras
áreas da vida humana, o que é imposto muitas vezes é visto como algo ruim, importuno
e até irritante tornando-se assim uma complicação na vida de muitas pessoas. Os filhos
tendem a imitar os seus pais na maioria dos seus atos. Não é algo imposto, os pais
não solicitam que seus filhos tenham algumas atitudes iguais às deles. Elas simplesmente
fazem e ainda sentem prazer em imitá-los. É certo que se as crianças que veem os pais
lendo em casa, comumente, constantemente, sistematicamente, elas terão a tendência de
imitar isso, de acreditar que a leitura é mesmo importante uma vez que os pais fazem isso
sempre, de que isso faz parte da rotina e de seguir os mesmos passos dos pais. O padrão
dos pais como leitores é fundamental para formação de crianças leitoras. É por essa razão
que lares com pais leitores têm a tendência de ter mais filhos leitores.

Incentivo ao contato com matérias de leitura


Incentivar às crianças a manterem um contato frequente com os livros, pode ser uma
forma significativa de despertar a formação leitora, pois mantendo esse contato direto a
criança poderá desenvolver-se intelectualmente com maior facilidade, criando naturalmente
um hábito pelo prazer de ler o texto e sentir-se encantado com esse universo que contribui
para a formação de cidadãos críticos capazes de atuar efetivamente na sociedade em que
estão inseridos.
Quando a leitura é praticada no ambiente familiar, simultaneamente, alguns níveis
de leitura como o sensorial, emocional e racional manifestam-se, geralmente o nível de
leitura que se encontra mais presente na família dos alunos em processo de formação
leitora é a leitura sensorial, pois sabe-se que a leitura não se manifesta apenas por meio
do entendimento do que está escrito, é preciso deixar claro, pois quando se observa um
quadro, uma música, um olhar, um comportamento ou um gesto, de certa forma está se
fazendo leitura, ou seja ela é feita a todo tempo em todos os espaços. Um membro da
família ao cantar, contar histórias ou até mesmo demonstrar interesse pelas atividades de
leitura apresentadas pelos alunos estará contribuindo para a formação leitora.
O acesso facilitado a boas coisas que se ler, tanto no ambiente familiar quanto no

A educação enquanto fenômeno social: Gestão e práticas pedagógicas Capítulo 10 108


escolar é fundamental quando se pretende formar leitores, defender que as bibliotecas
para crianças devam ser formadas pelas melhores obras disponíveis no mundo é papel da
sociedade, pois ás crianças somente deve-se ofertar o melhor.
De acordo com Silva
Ler na tela do celular, do computador ou tablete também é forma de contribuição
para a formação leitora. Manter espalhados pela casa revistas, gibis e jogos
que estimulem o raciocínio também são forma de incentivo. Essas práticas
somadas a tantas outras asseguram que as crianças familiarizem-se desde
cedo com os materiais de leitura existentes, pois toda leitura é importante,
seja com qualquer material utilizado. (SILVA, 2012, p. 56)

É notório que um texto desperta varias sensações, podendo deixar os leitores tanto
alegres como tristes. Por meio dele, é possível encontrar na memória várias passagens
e momentos da vida, como, por exemplo, quando a leitura de um romance é feita ou de
um conto, esses tipos de texto, em especial são capazes de despertar as mais estranhas
sensações. Porém, tanto os romances como os contos, podem desapontar, muitas
expectativas são despertadas antes da realização da leitura.
A formação leitora, quando trabalhada desde cedo e iniciada no ambiente familiar
pode fazer com que o leitor apresente menos dificuldade em compreender textos,
despertando para um entendimento de mundo melhor. Segundo Raimundo (2007, p. 112),
“O leitor que teve contato com a leitura desde cedo dentro de sua casa é diferenciado
ao saber reconhecer os signos com maior facilidade que um aluno que teve seu primeiro
contato ao entrar na escola.”

Cultura familiar à formação de hábitos de leitura


Existem diversas maneiras para a família contribuir com a formação leitora dos alunos,
por exemplo, na contação de histórias, por meio de exemplos leitores, apresentando um
interesse pelas atividades de leitura que os alunos levam para casa, a condição financeira e a
condição da escolaridade dos membros da família, vínculos com associações, participação
em eventos culturais, prática do letramento e o cultivo do amor pelos livros, todos esses
fatores reunidos podem contribuir para o estímulo à leitura e consequentemente a formação
leitora. Na maioria dos casos em que a criança está inserida em um ambiente onde a leitura
tem um papel importante, estando sempre presente, consideravelmente há um aumento na
chance de criar o gosto pela leitura e estimular a formação leitora.
Como esclarece Vieira (2014, p. 15)
Os pais podem iniciar contando histórias para os filhos dormirem, presentear
as crianças com livros, incentivar os filhos a contarem histórias em casa,
assim haverá sempre uma troca de conhecimentos e cria-se um estímulo para
que as crianças, adolescentes e jovens tenham realmente prazer pela leitura,
pois não adianta crianças crescerem ao redor de livros e odiarem a leitura.
(VIEIRA, 2014, p. 15)

A educação enquanto fenômeno social: Gestão e práticas pedagógicas Capítulo 10 109


Destarte, a formação leitora é um pode ser entendida como algo que mantem certa
continuidade e não estático, na maioria das vezes pode inicia-se no seio familiar, desse
modo, dever ser trabalhada e reforçado desde os primeiros anos de vida das crianças.
Compreende-se que o gosto de ler e a capacidade para desenvolver e aprimorar os hábitos
de leitura, por parte das crianças, é um processo que requer ininterruptas ações, que
começa na família e que deve ser reforçado assim que a criança faz a sua entrada na
educação escolar e ao longo de toda a sua vida estudantil, e essa parceria entre escola,
família e professores, pode e muito favorecer esse processo. Como é no âmbito familiar
que a criança tem os primeiros contatos sociais e a leitura é uma pratica social, o correto é
que o processo de formação leitora tenha início na família.
Como vimos até aqui, a ampliação da formação de crianças de leitoras demanda
um trabalho conjunto familiar que pode ir além das possibilidades apresentadas pelo que
a escola pode ofertar sozinha. Por meio do exemplo de pais leitores, já é possível dar
um passo enorme no caminho de êxito da formação de crianças leitoras. Sendo assim,
a leitura, quando iniciada no ambiente familiar pode fazer com que o leitor tenha mais
facilidade em compreender textos, despertando o prazer pela leitura de matérias diversos,
podendo dessa forma haver uma compreensão de mundo melhor.

MÉTODO
A investigação foi de enfoque quantitativo, natureza básica. Sua amostra foi
um subgrupo da população definida matematicamente com a intenção de que fosse
probabilisticamente representativa.
De acordo com Sampieri (2010) a investigação quantitativa utiliza a coleta e análise
de dados para responder perguntas de investigação e provar hipóteses estabelecidas
previamente e confia na medição numérica, contabiliza frequentemente o uso de estatística
para estabelecer com exatidão padrões de comportamento em uma população. O nível
de profundidade do conhecimento foi descritivo. “De fato, os estudos descritivos buscam
especificar as propriedades, as características e os tópicos importantes que afetam um
fenômeno”. (GIL, 2008, p. 46).
O desenho da pesquisa foi não experimental porque a pesquisadora não manipulou
as variáveis, as mesmas foram observadas e mensuradas. Segundo Sampieri (2010, p
152) a investigação não experimental corresponde aos estudos que se realizam sem a
manipulação deliberada das variáveis em que somente se observam os fenômenos em seu
ambiente natural para analisá-los.
O instrumento para coleta de dados foi um questionário tricotômico com perguntas
fechadas com três opções de respostas: Sim, Não e Não sei. O mesmo foi construído
pela pesquisadora, e validado por juízo experto de 3 (três) especialistas com titulação em
doutorado da Ciências da Educação. Além disso, foi submetido à Plataforma Brasil que é a

A educação enquanto fenômeno social: Gestão e práticas pedagógicas Capítulo 10 110


base nacional e unificada de registros de pesquisas envolvendo seres humanos para todo
o sistema CEP/CONEP sendo aprovado por atender aos princípios bioéticos para pesquisa
envolvendo seres humanos, conforme a Resolução nº 466/12 e a Resolução nº 510/16
(CNS).

RESULTADOS E DISCUSSÕES
As mesmas perguntas foram direcionadas aos 10 professores e 80 familiares dos
alunos das escolas de Ensino Fundamental I, participantes da pesquisa. Para primeira
pergunta: Na família dos alunos há o costume dos adultos contarem histórias para eles?
40% dos professores responderam sim, enquanto que 71% da família sim. Percebe-se que
a família mantém um compromisso primordial com a formação leitora de seus filhos, no
que diz respeito ao apoio escolar como base continuativa do processo. O indivíduo pode
agregar habilidades de leitura e da interpretação de mundo de formas muito simples.
Para o primeiro questionamento: Existem exemplos de pessoas leitoras na família
dos alunos? 20% dos professores disseram sim e 60% dos familiares responderam sim. De
acordo com o pensamento de Raimundo (2007, p. 112), “O leitor que teve contato com a
leitura desde cedo dentro de sua casa é diferenciado ao saber reconhecer os signos com
maior facilidade que um aluno que teve seu primeiro contato ao entrar na escola.” Sendo
assim a maioria dos entrevistados age de acordo o pensamento deste importante teórico
no que se refere à formação leitora.
Ao serem indagados sobre se a família dos alunos demonstra interesse pelas
atividades de leitura que os docentes encaminham para eles realizarem em casa? 70% dos
professores entrevistados disseram sim. Para essa mesma pergunta feita à família todos
os entrevistados 100% responderam sim. A primeira coisa a se ponderar é sobre a relação
de continuidade das práticas escolares de formação leitora para dentro do berço familiar,
uma vez que cada família possui um tipo de estrutura cultural e social em relação à leitura.
Quando questionados se a família dos alunos investe em algum tipo de material
de leitura. 60% dos professores responderam sim e 77% dos familiares responderam
sim. Investir em material de leitura compreende para as famílias uma visão cultural ampla
e projetiva, importando um complexo de intenções sobre a aprendizagem da criança
preparando-a para a sociedade. Neste sentido, a questão traz a abordagem do material
investido pela família como percepção dinâmica sobre a formação leitora construída no
universo familiar. Assim percebe-se que a família está em consonância com o pensamento
de Silva, (2012, p. 56) “Ler na tela do celular, do computador ou tablete também é forma de
contribuição para a formação leitora”. Manter espalhados pela casa revistas, gibis e jogos
que estimulem o raciocínio também são forma de incentivo.
No questionamento: Na família dos alunos há o cultivo do amor pelo livro? 40%
dos professores entrevistados disseram sim. Em contra partida tivemos 75% dos familiares

A educação enquanto fenômeno social: Gestão e práticas pedagógicas Capítulo 10 111


respondendo sim. É importante destacar as questões acima sobre a progressão do contato
com o livro de leitura e as relações sobre a construção do sujeito letrado a iniciar pela
relação da família com esta realidade. Dessa forma os dados elencados revelam está em
consonância com o pensamento de Silva (2006) que é categórica ao afirmar que o cultivo
e o amor pelo livro podem ser vistos e compreendidos como um elemento chave para
o desenvolvimento desta competência e fortalecerá os processos de aprendizagem da
formação leitora no Ensino Fundamental. Ainda assim se questiona qual a importância dada
pela família enquanto mecanismo de construção dialógica no processo de desenvolvimento
e aprendizagem das crianças.
Para a pergunta: Os membros da família dos alunos realizam o letramento por
meio do incentivo do hábito da leitura? 0% dos professores responderam sim e 27%
dos familiares disseram sim. Percebe-se aqui que as famílias entrevistadas não estão
colocando em prática o que dizem alguns teóricos, pois tendo por base as palavras de Silva
(2009), crianças que tem contado com um ambiente letrado tem melhor desenvolvimento,
pois aquelas que na idade de pré-escola já conseguiam ler tinham tido nos anos anteriores
uma rica participação em eventos de letramento, proporcionada pelos pais, principalmente
leitura de livros infantis e trabalho com os sons das letras.
Quando indagados sobre se a família dos alunos costuma frequentar algum tipo de
evento cultural como: peças teatrais, festivais, cinema, etc.? 0% dos professores respondeu
sim e apenas 28% dos familiares responderam sim. Ao ser comparado com a resposta dos
professores que na sua unanimidade não souberam responder o questionamento cabe inferir
sobre a possibilidade destes não interagirem com as famílias a este respeito ou considerem
uma questão sem grande relação com o tema. Estes elementos culturais podem servir
de estratégias pedagógicas de ensino e aprendizagem na educação, porque fortalecerão
o desenvolvimento cognitivo das crianças fomentando práticas inovadoras de formação
leitora e fortalecendo vínculos tão importantes nesta etapa do Ensino Fundamental I.
Não houve respostas positivas por parte dos professores para a pergunta: Todos
os membros da família sabem ler e escrever? Porém 66% dos familiares entrevistados
responderam que sim. Fazendo o comparativo fica claro que os professores pouco sabem
sobre a vida dos familiares a respeito deste tema. Uma relação feita por compreender
que dos dez entrevistados, apenas três disseram saber que pais/responsáveis não sabem
ler. Considera-se, portanto, uma falha no processo de relação escola e família no que diz
respeito à dinâmica de intenção sobre a formação leitora, pois torna-se difícil fortalecer
o processo de construção leitora sem o apoio da família ou interação integral dos pares
desta discussão. Esse resultado confronta o que Vieira (2014) afirma quando postula que a
instituição escolar é juntamente com a família, a instância social que maiores repercussões
têm para a criança e que a escola será determinante para o desenvolvimento cognitivo
e social da criança e, portanto, para o curso posterior da vida. Percebe-se que a lacuna
deixada pelas famílias que não sabem ler nas crianças em processo de formação leitora

A educação enquanto fenômeno social: Gestão e práticas pedagógicas Capítulo 10 112


no ensino fundamental I, porque estas estão com seis a oito anos e precisam do apoio de
casa. Se a família não sabe ler, a dificuldade aumenta e o processo leitor não acontece com
tranquila efetividade do processo.
Quando questionado se a família dos alunos costuma frequentar os eventos de
leitura promovidos pela escola, 70% dos docentes entrevistados disseram sim em
contra partida 100% dos familiares responderam positivamente ao questionamento.
Consideravelmente a maioria dos profissionais concorda com a afirmação da família o que
traz à luz da conceituação da relação da escola com a família é um ponto importante de
estar acontecendo porque intenciona na prática a necessidade desta parceria na formação
de leitores no Ensino Fundamental I. Confirmando o pensamento de Ferreira (2008)
que afirma que “A participação familiar na vida escolar dos filhos leva-os, dentre outras
coisas, à demonstração de um maior autocontrole e à manifestação de um comportamento
cooperativo”. (FERREIRA, 2008p. 35) o que de certa forma irá contribuir para a formação
leitora.
Com relação ao objetivo geral: Descrever os fatores familiares que contribuem para
a formação leitora dos alunos do Ensino Fundamental I das escolas do Bairro Senhor
do Bonfim, do município de Xique-Xique/BA, no ano de 2020. Conclui-se que podem
ser descritos pela participação da família e sua efetiva contribuição ao estímulo à leitura
(73,3%), o incentivo ao contato com os livros (57,0%) e a cultura familiar à formação de
hábitos leitores (60,0%).
Em primeiro lugar, com relação ao estímulo à leitura, a contribuição da família
para formação leitora é satisfatória, pois 73,3% da população entrevistada respondem
positivamente. Assim é possível notar que apenas 22,4% da população dizem não haver
estímulo familiar à leitura para a formação leitora e 4,4% não sabem responder sobre esse
fator.
Em segundo lugar, pela importância pedagógica, é notório que o incentivo ao
contato com os livros obteve 57% das respostas positivas, enquanto 36% dos familiares e
professores entrevistados responderam negativamente, e 7% não souberam responder se
a família incentiva o contato dos estudantes com os livros.
Em terceiro e último temos a cultura familiar à formação de hábitos leitores, outro
fator que conseguiu uma valoração positiva de 60% dos entrevistados. Mesmo sendo
um componente pedagógico essencial recebeu 37,7% de respostas negativas e 6,3%
de respondentes não souberam sobre esse fator. Os resultados testemunham que este
indicador e seus itens pesquisados representam de forma positiva o compromisso da
família com a formação leitora.

CONCLUSÕES
A análise das respostas emitidas pelos docentes e familiares, possibilitou algumas

A educação enquanto fenômeno social: Gestão e práticas pedagógicas Capítulo 10 113


conclusões em direção do objetivo geral da investigação que foi: Determinar os fatores
familiares que contribuem para a formação leitora dos alunos do Ensino Fundamental I das
escolas do bairro Senhor do Bonfim, do município de Xique-Xique/BA, no ano de 2020.
A partir da pesquisa de amostragem quantitativa foi possível obter resultados que são
descritos a partir dos objetivos específicos fundamentados pelos teóricos de base desta
discussão.
Com relação aos objetivos especifico, conclui-se que podem ser descritos pela
participação da família e sua efetiva contribuição ao estímulo à leitura (73,3%), o incentivo
ao contato com os livros (57,0%) e a cultura familiar à formação de hábitos leitores (60,0%).
Os resultados coadunam com os aportes teóricos desta pesquisa que mostram que
o ambiente familiar e as experiências que são vividas pelas crianças em seu cotidiano têm
papel fundamental no desenvolvimento da formação leitora. De acordo com (IBGE, 2014)
uma criança que recebe atendimento dos pais e que é estimulada pelos mesmos através
de um ambiente familiar que propicie isso, que gere algum desenvolvimento cognitivo, vai
ter uma maior pretensão para o desenvolvimento da leitura.
Espera-se que esta pesquisa sirva de base para uma análise reflexiva sobre a
temática dos fatores familiares que contribuem para formação leitora dos alunos das
escolas de Ensino Fundamental I do bairro Senhor do Bonfim do município de Xique-Xique/
BA e outras escolas do estado, na busca da integração de todos os envolvidos no processo
de formação leitora comprometida com a qualidade da leitura dos educandos, nessa
parceria, ambos têm o mesmo objetivo que é educar a criança e o adolescente num todo.
Recomenda-se, como desdobramento, que as dimensões estudadas possam ser
objeto de investigações futuras através de outro enfoque, que permita compreender estas
dimensões mais detalhadamente, sobretudo os aspectos voltados para os profissionais da
área, a fim de ampliar seus conceitos sobre os fatores familiares, que contribuem para a
formação leitora, desenvolvendo possíveis estratégias sobre a temática.
É importante continuar considerando a relação família escola como forte campo de
dimensões ampliadas sobre o processo de formação leitora de forma que os dois setores
da sociedade sejam responsabilizados pelo sucesso da leitura de seus alunos.

REFERÊNCIAS
BAMBERGER, Richard. Como incentivar o habito de leitura. 5ª Edição. São Paulo: Editora Ática.
1987.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário da língua portuguesa. 5. ed. Curitiba: Positivo,
2008.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez:
Autores Associados, 1989.

A educação enquanto fenômeno social: Gestão e práticas pedagógicas Capítulo 10 114


FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 47.ª edição. Rio de Janeiro: Edições Paz e Terra, 2005.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5 ed. –São Paulo: Atlas, 2008.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional por


Amostra de Domicílios: Estrutura familiar 2014. Rio de Janeiro: 2014.

RAIMUNDO, A. P. P. A mediação na formação do leitor. In: CELLI – COLÓQUIO DE ESTUDOS


LINGUÍSTICOS E LITERÁRIOS, 3., 2007, Maringá. Anais. Maringá: 2007. Disponível em: . Acesso em:
08 fev. 2021.

RODRIGUES, CássiaMachado A influência da família no hábito da leitura. Nova Escola, São Paulo:
Abril, n.194, p.30-37, ago. 2016.

SILVA, Felipe Pereira da.O professor leitor e a formação de novos leitores.1 edição. Santa Catarina:
Ed. Magister. 2012.

SILVA, Ezequiel Teodoro da.Unidades de Leitura: Trilogia pedagógica. 2. Ed. Campinas: Autores
Associados, 2009.

SAMPIERI, R. Metodologia de pesquisa. 5. ed. Porto Alegre: Penso, 2010.

VIEIRA, L. A. Formação do leitor: A família em questão. In: Seminário Biblioteca Escolar, III,
2014, Belo Horizonte: Escola e Ciência da Informação da UFMG, Disponível em: <http//gebe.eci.
ufmgdowloads/308.pdf.>. Acesso em 10 de Fevereiro de 2021.

YUNES, Eliana . A leitura e a formação do leitor: questões culturais e pedagógicas. Rio de Janeiro:
Edições Antares, 2015.

A educação enquanto fenômeno social: Gestão e práticas pedagógicas Capítulo 10 115


ÍNDICE REMISSIVO

A
Ações inclusivas 232
Adaptar 8, 35, 163, 164, 198, 219, 237, 238
Aluno 24, 25, 26, 27, 30, 36, 37, 40, 42, 43, 106, 109, 111, 129, 130, 138, 141, 142, 143,
145, 146, 163, 167, 168, 172, 181, 184, 185, 186, 187, 197, 222, 233, 234, 235, 236, 237,
238, 242, 244, 247, 250, 251, 252, 254, 255, 256, 257, 258, 259, 263, 264, 265, 272, 277
Ambientes virtuais 7, 8, 122, 166, 190
Aprendizado 11, 12, 13, 17, 19, 25, 28, 30, 37, 64, 68, 69, 70, 73, 137, 138, 140, 142, 143,
167, 170, 171, 185, 230, 235, 238, 243, 257, 264, 267, 269, 270, 271, 273, 274, 275, 276,
277
Aprendizagem 2, 3, 4, 9, 12, 23, 30, 32, 36, 37, 38, 39, 40, 42, 44, 61, 63, 65, 68, 69, 70,
73, 74, 75, 76, 101, 102, 111, 112, 119, 120, 124, 125, 130, 138, 139, 140, 141, 142, 144,
146, 147, 148, 149, 150, 151, 153, 160, 162, 163, 164, 166, 168, 169, 172, 177, 178, 180,
181, 182, 185, 187, 188, 189, 191, 196, 197, 198, 199, 200, 205, 206, 207, 209, 219, 220,
221, 222, 223, 224, 225, 226, 227, 228, 229, 231, 232, 233, 234, 235, 236, 237, 238, 240,
241, 242, 243, 244, 245, 246, 247, 248, 249, 250, 254, 256, 257, 258, 259, 263, 265, 266,
269, 270, 271, 275, 276, 277, 278
Aprendizaje 46, 47, 49, 50, 51, 52, 55, 56, 57, 58, 59, 210, 211, 212, 215, 228, 230
Aula invertida 229, 262, 263, 264, 265, 266, 267, 268, 270
Aulas remotas 98, 180, 181, 182, 187, 262
B
Baixa visão 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21
BNCC 6, 7, 61, 63, 64, 65, 69, 70, 71, 74, 163, 185, 218, 219, 227, 228, 229, 230

C
Campo jurídico profissional 116, 117, 119, 125, 126
Cibercultura 61, 63, 67, 68, 76
Clássicos 15, 124, 147, 148, 151, 161, 162
Competência digital docente 218, 219
Competências digitais 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 186, 187, 189, 222, 226
Cotidiano escolar 10, 62, 63, 65, 250, 259
Cultura 21, 27, 29, 38, 59, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 101, 102,
103, 104, 106, 107, 109, 113, 114, 162, 169, 171, 173, 179, 181, 182, 185, 198, 222, 224,
225, 228, 229, 230, 232, 233, 234, 281
Cultura digital 61, 62, 63, 64, 65, 66, 68, 71, 72, 73, 74, 75, 185, 228, 229

A educação enquanto fenômeno social: Gestão e práticas pedagógicas Índice Remissivo 282
Cursinhos preparatórios 116, 124
D
Deficiência intelectual 250, 251, 252, 253, 254, 255, 258, 259
Deriva de sentido 90
Desenvolvimento 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 12, 13, 14, 15, 18, 20, 21, 23, 26, 36, 39, 42, 62,
66, 67, 69, 70, 72, 99, 102, 104, 106, 107, 112, 114, 119, 120, 125, 126, 145, 148, 149, 153,
160, 161, 162, 163, 169, 170, 171, 172, 173, 175, 176, 177, 179, 181, 184, 185, 188, 191,
196, 197, 198, 199, 202, 203, 204, 205, 206, 208, 218, 219, 220, 221, 222, 223, 224, 225,
226, 228, 229, 241, 242, 243, 245, 246, 247, 248, 249, 250, 251, 253, 255, 256, 257, 258,
259, 260, 262, 263, 264, 266, 267, 268, 271, 277, 280, 281
Desigualdades sociais 1, 3, 8
Digital 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 29, 35, 36, 40, 41, 44, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70,
71, 72, 73, 74, 75, 88, 130, 144, 180, 185, 187, 195, 218, 219, 220, 221, 223, 224, 225, 228,
229, 230, 231, 279
Discalculia 240, 241, 242, 243, 244, 245, 246, 248, 249
Discurso 1, 3, 4, 6, 7, 8, 45, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99, 100, 123, 227
Dualismo no ensino 1
E
Educação 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 28, 29, 30, 32, 33, 35,
36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 68, 69, 73, 74, 75, 76, 91, 93,
94, 95, 98, 99, 101, 102, 103, 104, 108, 110, 112, 118, 120, 125, 126, 127, 128, 130, 131,
134, 135, 136, 138, 140, 141, 142, 143, 144, 145, 146, 147, 148, 149, 162, 163, 164, 166,
167, 168, 169, 170, 171, 177, 178, 179, 180, 181, 185, 186, 188, 189, 191, 196, 197, 198,
199, 200, 204, 205, 206, 207, 208, 209, 219, 220, 221, 222, 223, 224, 225, 227, 229, 230,
231, 232, 233, 234, 235, 236, 238, 239, 240, 241, 248, 249, 250, 252, 254, 255, 259, 260,
261, 270, 279, 280, 281
Educação ambiental 196, 197, 198, 199, 200, 204, 205, 206, 207, 208, 209
Educação básica 4, 6, 22, 23, 24, 25, 28, 30, 32, 40, 93, 138, 162, 199, 230, 240, 241, 260,
280, 281
Educação especial 10, 11, 147, 249, 254, 260
Educação inclusiva 249, 250
Education 1, 2, 10, 22, 23, 35, 36, 46, 77, 80, 81, 82, 83, 86, 87, 88, 89, 101, 105, 128, 140,
163, 180, 196, 197, 210, 222, 230, 232, 240, 251, 262, 277, 278
EJA 131, 140, 142, 143, 144, 145, 146
Ensino 1, 2, 3, 4, 6, 7, 8, 9, 12, 16, 20, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 32, 36, 37, 38, 39,
42, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 68, 69, 70, 73, 74, 75, 76, 98, 104, 105, 106, 111, 112, 113, 114,
116, 117, 118, 119, 120, 121, 122, 123, 124, 125, 126, 127, 128, 129, 130, 131, 132, 133,

A educação enquanto fenômeno social: Gestão e práticas pedagógicas Índice Remissivo 283
137, 138, 139, 140, 141, 142, 143, 144, 145, 146, 163, 164, 165, 168, 169, 180, 181, 182,
183, 185, 186, 187, 188, 189, 190, 191, 194, 195, 196, 198, 199, 200, 204, 205, 207, 208,
209, 219, 220, 222, 223, 225, 226, 227, 228, 229, 230, 231, 232, 233, 234, 235, 236, 237,
238, 239, 241, 242, 248, 249, 250, 251, 254, 255, 256, 257, 258, 259, 260, 262, 263, 265,
266, 269, 270, 271, 272, 276, 277, 279, 281
Ensino de literatura 22, 23, 24, 25, 28, 30, 32
Ensino manualesco 116
Ensino remoto 98, 164, 181, 186, 187, 188, 190
Ensino superior 7, 22, 24, 25, 30, 117, 132, 262, 270, 281
Estadística descriptiva 210, 215, 216
Estudio de casos 46, 48, 51, 52, 57, 59, 60
F
Faculdades de direito 116, 117, 125
Família 17, 18, 19, 26, 69, 75, 104, 105, 106, 107, 108, 109, 110, 111, 112, 113, 114, 115,
148, 150, 152, 162, 171, 177
Fantasia 147, 149, 152, 160, 161
Formação docente 224, 232, 234
Formação inicial 43, 218, 219, 221, 230, 231
Formação leitora 104, 105, 106, 108, 109, 110, 111, 112, 113, 114
Formación de profesores 46

G
GeoGebra 190, 191, 192, 193, 194
I
Incentivo 104, 105, 108, 109, 111, 112, 113, 114, 116, 144
Informação 1, 2, 3, 4, 8, 9, 29, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 64, 69, 73, 91, 115, 128, 129, 140,
142, 143, 144, 145, 146, 181, 189, 218, 219, 221, 224, 227, 229, 233, 263, 265, 279, 280
Internet 2, 3, 5, 6, 9, 18, 35, 37, 39, 41, 42, 62, 63, 65, 67, 68, 73, 74, 89, 130, 133, 138,
140, 143, 144, 145, 146, 180, 181, 182, 185, 186, 188, 199, 201, 202, 214
Intervenção pedagógica 240, 241, 243, 246, 247, 248
Intervención educativa 46
J
Jogos didáticos 196, 198, 200, 204
Jogos educativos 206, 208, 209, 250

A educação enquanto fenômeno social: Gestão e práticas pedagógicas Índice Remissivo 284
L
Latex 190
Leitura 3, 14, 15, 63, 100, 101, 102, 103, 104, 105, 106, 107, 108, 109, 110, 111, 112, 113,
114, 115, 146, 147, 148, 149, 150, 151, 153, 162, 164, 165, 177, 184, 186, 187, 205, 219,
223, 227, 228, 242, 243, 249, 257, 259, 267
Libras 232, 233, 237, 238
Literatura 9, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 30, 31, 32, 33, 103, 142, 143, 146, 147, 148, 149,
150, 153, 162, 175, 231, 246
Lúdico 149, 165, 177, 200, 206, 207, 240, 241, 245, 246, 247, 248, 249, 256, 257
M
Metodologia 3, 11, 13, 61, 90, 94, 101, 102, 104, 115, 119, 120, 123, 125, 128, 130, 131,
132, 133, 137, 138, 142, 150, 162, 167, 172, 179, 182, 188, 192, 200, 221, 229, 233, 236,
237, 238, 262, 263, 264, 268, 270, 271, 272, 273, 274, 275, 276, 277, 278, 279
Metodologias ativas 182, 228, 229, 230, 231, 262, 263, 264, 269, 270, 272
Metodologia TBL 271, 272, 273, 276, 277
Mídia 36, 61, 62, 65, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 91, 182, 185, 186, 187, 188
Monitoria 190, 191, 192, 193, 194, 271
N
Nutrição 271, 272, 273, 276, 277
P
Pandemia 18, 61, 62, 63, 73, 90, 91, 93, 95, 97, 98, 99, 163, 164, 165, 166, 167, 168, 181,
182, 194, 262, 265, 266, 270, 279
Prática pedagógica 36, 37, 41, 42, 43, 62, 68, 121, 144, 196, 198, 233, 236, 238, 260
Professores 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 12, 16, 20, 25, 30, 32, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43,
44, 75, 90, 91, 93, 95, 96, 97, 98, 99, 105, 110, 111, 112, 113, 118, 122, 123, 128, 129, 130,
131, 132, 133, 134, 136, 137, 138, 140, 141, 142, 143, 144, 145, 161, 164, 165, 166, 175,
188, 191, 195, 196, 198, 199, 200, 204, 205, 206, 207, 208, 209, 218, 219, 220, 221, 222,
223, 224, 226, 227, 229, 230, 231, 233, 234, 235, 236, 237, 238, 245, 248, 250, 254, 256,
258, 259, 260, 262, 263, 264, 265, 266, 270, 272, 281
PROINFO 35, 36, 38, 39, 40, 41, 44

R
Recursos tecnológicos 39, 42, 74, 128, 129, 130, 131, 132, 133, 134, 135, 136, 137, 138,
140, 143, 191
Redes sociales 210, 211, 213, 214, 215, 216

A educação enquanto fenômeno social: Gestão e práticas pedagógicas Índice Remissivo 285
S
Silenciamento 90, 91, 95, 97, 100
Sociedade 2, 4, 8, 10, 20, 23, 24, 26, 27, 28, 29, 32, 33, 35, 36, 37, 39, 65, 66, 67, 69, 70,
75, 76, 91, 92, 93, 94, 95, 101, 105, 107, 108, 109, 111, 114, 117, 118, 130, 167, 196, 207,
208, 218, 219, 221, 227, 228, 229, 231, 233, 237, 251, 252, 255, 259, 263, 279
Student training 77

T
Tecnologia 2, 3, 5, 7, 22, 23, 26, 35, 36, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 61, 63, 64, 66, 67, 74,
76, 98, 107, 128, 129, 130, 131, 138, 141, 144, 145, 146, 165, 177, 180, 181, 218, 221, 222,
223, 224, 228, 231, 239, 262, 263, 264, 265, 266, 279, 280
Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) 128
Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs) 1, 2, 3, 4, 8
Tipos pedagógicos 116, 117, 119, 120, 122, 125
Transdisciplinaridade 22, 24, 28, 29, 30, 33, 126, 228
V
Videoaulas 133, 166, 180, 182, 183, 185, 186, 187, 188
Virtual reality 77, 78, 80, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89

A educação enquanto fenômeno social: Gestão e práticas pedagógicas Índice Remissivo 286

Você também pode gostar