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PORTFÓLIO

de Arte
Por: Thaís Luana
Introdução
Neste portfólio, quero compartilhar um pouco do que aprendi na disciplina de
Artes com a professora Meire Assunção. Durante o trimestre, mergulhamos na
história da arte e descobrimos como ela se conecta com a sociedade.
Abordamos temas como a contextualização histórica, função e produção
artística, explorando a obra de artistas icônicos como Michelangelo Buonarroti e
Toulouse-Lautrec. Também analisamos a Arte Egípcia, que nos oferece uma
perspectiva única sobre os valores de uma civilização antiga.
Um dos temas que mais me interessou foram as Intervenções Urbanas, onde
investigamos a relação entre arte e ativismo na Segunda Metade do Século XX.
Contextualização Histórica,
Michelangelo Buonarroti (1475-1564)
Função e Produção Artística Estudamos Michelangelo, uma figura do
Na aula, discutimos a importância de
Renascimento italiano, que se destacou como
conhecer o contexto histórico das
escultor, pintor, arquiteto e poeta. Sua
obras de arte, que revela as
habilidade em representar o corpo humano e
motivações por trás de cada criação
expressar emoções era inovadora. Mesmo
e seu impacto na sociedade da
época. A arte vai além da estética;
trabalhando para a Igreja Católica, ele
pode ter funções religiosas, políticas, preservou um estilo próprio, rico em detalhes
educativas e sociais, refletindo as e intensidade. Obras como "David" e o teto da
condições culturais e econômicas do Capela Sistina exemplificam sua técnica
seu tempo. excepcional e o impacto duradouro na arte.
Obras de Michelangelo
A "Pietà", de Michelangelo, é uma notável
escultura em mármore que mostra a
Virgem Maria segurando o corpo de Jesus
após a crucificação, refletindo a conexão
emocional entre mãe e filho. Outras obras
importantes do artista incluem "David",
símbolo de força; o teto da Capela Sistina,
com cenas do Gênesis; o "Juízo Final", que
retrata o julgamento das almas; e "Moisés",
conhecido por sua intensa expressão.
Michelangelo se destacou por seu estilo
único, que combina luz, sombra e detalhes
impressionantes da anatomia,
solidificando seu legado como um dos
grandes mestres da arte.
Toulose Lautrec
Henri de Toulouse- Uma de suas obras
Lautrec foi um artista importantes é "A
francês do final do
Lavandeira" (1884-
século XIX, conhecido por No século XIX, a
1886), que mostra uma
retratar a vida boêmia Revolução Industrial
mulher lavando roupas,
de Paris, especialmente transformou Paris em um
em cabarés como o ressaltando a dignidade
centro cultural vibrante,
Moulin Rouge. Suas do trabalho feminino.
mas também trouxe
obras abordam temas desigualdades sociais.
Essa pintura exemplifica
como a marginalização Toulouse-Lautrec, que seu estilo único e sua
e a identidade feminina, lidava com problemas habilidade em capturar
utilizando técnicas de saúde, usou a arte a vida cotidiana em
vibrantes e litografias para se conectar com o uma Paris em
que desafiam as normas mundo ao seu redor. transformação.
da época.
Obras de Lautrec
"O Salão da Rue des Moulins" é
uma pintura de 1894, que retrata
a animada vida noturna dos
cabarés de Paris. A obra mostra
a interação entre o público e os
artistas, capturando a energia e a
diversidade do ambiente. Com
cores vibrantes e linhas fluidas,
Toulouse-Lautrec transmite a
atmosfera descontraída do salão,
celebrando o entretenimento
enquanto também oferece uma
crítica sutil à superficialidade da
vida noturna.
Arte Egípcia
A arte egípcia, que se estende por mais de três mil anos, é uma expressão
rica da cultura e religião do Antigo Egito, destacando deuses, a vida após a
morte e rituais. As pinturas vibrantes, feitas com a técnica da lei da
frontalidade, tornam as figuras facilmente reconhecíveis, enquanto as
esculturas em pedra ou madeira muitas vezes têm características humanas
e animais. A maioria das obras é anônima, pois os artistas viam suas
criações como um serviço aos faraós, resultando em um estilo consistente. As
proporções das figuras refletem a classe social, com faraós e deuses
geralmente em tamanhos maiores. Máscaras funerárias, como a famosa de
Tutancâmon, e o uso de maquiagem, como o kohl, eram símbolos de status.
Conhecido como "Kemet" (terra negra), o Antigo Egito celebrava a fertilidade
do Nilo, e sua arte é uma linda tapeçaria de simbolismo e tradição.
Obras Egípcias
Intervenções Urbanas: Arte e Ativismo na
Segunda Metade do Século XX
As intervenções urbanas surgiram na segunda metade do século XX como
uma resposta artística e social à rápida urbanização e alienação nas cidades,
impulsionadas por movimentos como os direitos civis e a contracultura.
Durante as décadas de 1960 e 1970, os artistas começaram a utilizar o espaço
urbano como canvas, criando murais e grafites que refletiam questões sociais
e culturais, como identidade e desigualdade. Esse movimento foi influenciado
pela cultura de rua e se tornou uma forma de resistência e empoderamento,
permitindo que vozes marginalizadas fossem ouvidas. Assim, essas
intervenções representam uma fusão de arte e ativismo, transformando a
paisagem urbana em um espaço de diálogo e reflexão.
Intervenção Urbana - BR
Desta vez, falarei sobre a Intervenção Urbana na cultura do estado de São Paulo,
sendo uma pessoa que faz parte desse movimento. Ela se expressa através da
música, da moda e da pichação, elementos da cultura da região.
A música é uma forma de expressão artística que se manifesta através de
poesias. Nas periferias de São Paulo, gêneros como funk e rap e refletem essa
realidade. Artistas independentes compartilham suas vivências, contando as
experiências e desafios que enfrentam no dia a dia de suas comunidades, dando
voz àqueles que muitas vezes não são ouvidos.
Artistas como Sabotage, Emicida, Tasha e Tracie, Mano Brown, Kyan e MC Hariel,
entre outros, expressam sua arte por meio da lírica, representando as vivências de
quem vive na periferia. Eles abordam temas como racismo, desigualdade social,
violência e a busca por identidade.
Tasha e Tracie
A música "Dia de Baile" é uma representação da cultura
urbana e das vivências nas periferias. As irmãs,
conhecidas por suas letras que misturam críticas sociais
com a realidade do dia a dia, usam esta faixa para
capturar a essência da vida no gueto. As letras fazem
referências a elementos dos bailes funk, como moda
(como Adidas e Mizuno). A menção à "Penny", se referindo
a dinheiro, simboliza a importância do momento de se
destacar. A música valoriza a lealdade e o pertencimento
ao grupo, reforçando laços que datam desde os tempos
de quermesse. A repetição do verso sobre "sacar a Penny"
enfatiza que, independente das circunstâncias, é preciso
se manter fiel às raízes e ao estilo de vida.
Dia de Baile
Moda na Periferia
No contexto do gueto e das periferias urbanas, especialmente em
São Paulo, marcas como Adidas, Nike, Mizuno, Puma e Oakley
têm um significado especial e são incorporadas de maneira única à
cultura local. Cada uma dessas marcas carrega um status e um
valor que vai além do estilo, funcionando como uma forma de
expressão social e cultural.
Por exemplo, os tênis Mizuno Wave e Nike Air Max são ícones nas
periferias, representando muito mais do que o item em si; eles são
símbolos de luta, conquista e estilo. Camisetas e jaquetas Adidas e
Puma são preferidas em festas e eventos locais, destacando-se
como referência visual nas comunidades. Além disso, acessórios
como os famosos óculos da Oakley (modelo Juliet, em particular)
são muito valorizados e reforçam o estilo de "ostentação" que
marca a cultura de resistência e orgulho nas periferias.
Pichação: Vozes das Ruas e Resistência Urbana
A pichação nas ruas de São Paulo é uma forma de
expressão que reflete a realidade das periferias. Desde
os anos 1980, essa prática se espalhou, criando um
mural urbano que dialoga com questões sociais e
políticas. O pixo, com sua tipografia distinta, se torna
um meio de protesto e resistência, desafiando a norma
e buscando visibilidade em um ambiente que
frequentemente ignora essas vozes. Cada pichação
carrega uma história e conecta as pessoas, refletindo
as lutas e a identidade de quem vive na cidade.
Representatividade

“Represento o lugar onde desde “Salvamos pessoas do tráfico


novo entendemos o valor sobre e querem nos associar a ele.
paz, justiça, liberdade,
“Não tem como ignorar a
Existe um desejo de ligar o
igualdade e união. Valorizamos cultura periférica. Ás vezes,
funk com coisas ruins, talvez
o que vestimos e valorizamos o o rosto disso é a superfície
seja pelo que a gente canta. E
que conquistamos. Onde o do que as pessoas podem
não é de hoje.” “Precisamos
tênis de 1000$ vale muito mais ver, porque quem recebe
dar atenção para quem é da
que mil reais, pode valer uma as informações
vida pra quem tem ou pra gente, quem tem um discurso
normalmente são as de avanço para periferia. Não
quem quer ter. Onde uma
pessoas mais elitizadas e adianta, tudo é política. Não
juliete brilha mais que uma
corrente de ouro. Nós
não de quem de fato é podemos virar massa de
agregamos o valor a isso.” carrega essa estética.” manobra para uma elite.”
CONCLUSÃO
Com isso, concluo que a arte é um reflexo da sociedade e de seus
desafios. Através de artistas como Michelangelo e Toulouse-Lautrec
percebemos como a arte e a história caminham juntas, de acordo
com as épocas em que vivemos. A arte também é uma ferramenta de
ativismo e mudança social, aprendi isso enquanto via sobre
intervenção urbana. Isso me fez entender que não é apenas estética,
mas também um meio de promover diálogos e críticas construtivas.

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