Instalações Elétricas
U1S1
Generalidades do
sistema elétrico
SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA (SEP):
Conjunto de equipamentos, que operam de maneira
coordenada com a finalidade de fornecer energia elétrica
aos consumidores, dentro de certos padrões de qualidade
(confiabilidade, disponibilidade), segurança e custos, com
o mínimo impacto ambiental.
G
SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA (SEP):
Características peculiares do Setor Elétrico:
• Energia elétrica não é estocável → Geração = Consumo
• Variação aleatória na demanda (e eventualmente na geração)
• Dimensionamento pelo pico de consumo → Subutilização do
sistema
• Restrições físicas para operação confiável e segura
• Tempo elevado de obras (Usinas/LTs) → Planejamento da
Expansão
Breve histórico do setor elétrico
Centro da Memória da Eletricidade no Brasil – Memória da Eletricidade
Entidade cultural sem fins lucrativos, instituída em 1986 por iniciativa da Eletrobras
- Experiências e empreendimentos pioneiros: 1879-1896
- Capital estrangeiro e grupos privados nacionais: 1898-1929
- Regulamentação e aumento da capacidade instalada: 1931-
1945
- Políticas de governo e empresas públicas: 1948-1963
- Consolidação e crise do modelo estatal: 1964-1990
- Privatização e reformas: 1992-2015
Privatização e reformas: 1992-2015
❑ Antes de 1995 – Modelo não competitivo (Serviço Pelo Custo – Tarifas)
❑ A partir de 1995, Lei nº 9.074
✓ Desverticalização da Indústria de Energia Elétrica (G/T/D/C)
✓ Criação do Produtor Independente de Energia
✓ Assegurado o Livre acesso aos sistemas de distribuição e transmissão
✓ Permite o consumidor de maior carga, abastecidos em alta tensão,
adquirir energia, diretamente junto a PIEs e, após três anos, junto a
qualquer outro fornecedor, quebrando, assim, pela primeira vez, o
monopólio das concessionárias locais de distribuição.
Governança do Setor Elétrico Brasileiro.
Atividades do Governo
CNPE Atividades Regulatórias
Atividades Especiais
MME ANEEL
EPE CMSE
ONS CCEE
CNPE - Conselho Nacional de Política Energética : Define a política energética do país.
MME - Ministério de Minas e Energia : Poder Concedente e responsável pelo planejamento e gestão do
setor, pela supervisão e controle da execução das políticas direcionadas ao desenvolvimento energético
do país
CMSE - Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico : Supervisiona a continuidade e a confiabilidade do
suprimento elétrico
ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica : Regula e fiscaliza a geração, transmissão, distribuição e
comercialização de eletricidade.
ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico : Controla a operação do Sistema Interligado Nacional (SIN) de
modo a otimizar os recursos energéticos
CCEE - Camara de Comercialização de Energia Elétrica : Realiza a gestão e operacionalização das
transações comerciais no setor elétrico e calcula e divulga o PLD
EPE - Empresa de Pesquisa Energética : Realiza o planejamento da expansão da geração e
transmissão.
Segmentos do Setor Elétrico
Energia elétrica - produto impalpável utilizado de forma
indireta, seja para produzir luz, movimento, calor ou
qualquer outra transformação energética.
Armazenamento inviável em grande escala,
diferentemente, de outros sistemas de redes, como
saneamento e gás. Necessidade de equilíbrio constante
entre oferta e demanda. Risco constante de quedas do
sistema.
Os fluxos financeiros entre os agentes do sistema são
diferentes dos fluxos energéticos físicos. No sistema
interligado não há identificação precisa de qual gerador
advém a energia consumida.
Segmentos do Setor Elétrico
SUBESTAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
1. Rede primária 7. Transformador de Corrente
2. Cabo de aterramento 8. Transformador de Tensão
3. Linhas/Barramentos 9. Transformador de Potência
4. Para-raios 10. Cubículo de Controle
5. Chave seccionadora 11. Grade/Cerca de Segurança
6. Disjuntor 12. Rede Secundária
Segmentos do Setor Elétrico
Comercialização
Na privatização do setor
Geração e Comercialização
– Foram caracterizados como segmentos competitivos, devido a possibilidade de existência de
muitos agentes e também pelo produto, a energia elétrica, ser homogêneo, como uma commodity.
Transmissão e Distribuição
– São considerados monopólios naturais, pois sua estrutura física torna economicamente inviável a
competição entre dois agentes em uma mesma área de concessão. Nestes dois segmentos,
predomina o modelo de regulação de preçosou regulação por incentivos.
Ambientes de Contratação de Energia Elétrica.
O mercado de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional – SIN é composto
por dois ambientes de comercialização distintos, ACR e ACL:
Ambiente de Contratação Regulada (ACR): segmento do mercado no qual
se realizam as operações de compra e venda de energia elétrica entre agentes
vendedores e agentes de distribuição, precedidas de licitação, ressalvados os
casos previstos em lei, conforme regras e procedimentos de comercialização
específicos.
Ambiente de Contratação Livre (ACL): segmento do mercado no qual se
realizam as operações de compra e venda de energia elétrica, objeto de contratos
bilaterais livremente negociados, conforme regras e procedimentos de
comercialização específicos.
Além destes ambientes, temos
Mercado de Curto Prazo: Mercado onde são liquidadas diferenças entre os
volumes contratados e consumidos ou gerados.
x
AgênciasEstaduais
Sistema Interligado Nacional – SIN
O Sistema Interligado Nacional (SIN) é um sistema de
coordenação e controle, formado pelas empresas das
regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte da
região Norte, que congrega o sistema de produção e
transmissão de energia elétrica do Brasil, que é um
sistema hidrotérmico de grande porte, com predominância
de usinas hidrelétricas e proprietários múltiplos, estatais e
privados. Foi criado em 1998 através da resolução 351/98
do Ministério das Minas e Energia, em conformidade com a
Lei 9.648/98 e o Decreto 2.655/98. Apenas 1,7% da
capacidade de produção de eletricidade do país encontra-
se fora do SIN, em pequenos sistemas isolados localizados
principalmente na região amazônica.
Sistema Interligado Nacional – SIN
Composição
O sistema brasileiro é dividido em quatro grandes
subsistemas, além de diversos sistemas isolados.
•Subsistema Sudeste/Centro-Oeste (SE/CO) - abrange as
regiões Sudeste e Centro-Oeste do país, além dos estados de
Rondônia e Acre;
•Subsistema Sul (S) - abrange a região Sul do país;
•Subsistema Nordeste (NE) - abrange a região Nordeste do
país, com a exceção do estado do Maranhão;
•Subsistema Norte (N) - abrange parte dos estados do
Amapá, Pará, Tocantins, Maranhão e Amazonas;
•Sistemas isolados.
Os subsistemas do SIN são todos interligados entre si, de forma a
aproveitar melhor a sazonalidade dos rios e de permutar os excedentes de
energia elétrica durante o período das cheias em cada região.
Sistema Interligado Nacional – SIN
A existência da malha de quase 135 mil Km e do controle
que interliga as fontes dentro do SIN traz diversos
benefícios, como exemplo:
•A minimização dos riscos de interrupção (gerando
segurança);
•O melhor balanço de uso das fontes de geração,
aumentando a eficiência do sistema e reduzindo os
custos de geração;
Existem também partes do sistema que – por conta das
distâncias continentais que o país possui e dificuldades
de acesso -, estão fora do Sistema Interligado Nacional.
São regiões principalmente no Norte do país, mas
também incluem outros locais, como Fernando de
Noronha e até o Mato Grosso. No total são 246
localidades.
Sistemas Isolados
2017: 1,7% da energia gerada no país
Pequenos sistemas isolados localizados principalmente na região amazônica
Elevado custo da energia, pois normalmente utilizam a geração termelétrica,
com o uso de combustíveis derivados do petróleo
Recentemente, estão ocorrendo leilões de energia para o fornecimento nos sistemas
isolados, somente no Grupo Ado Estado do Amazonas – onde existem ainda osgrupos B, C,D
e E– estes leilões atingirão o valor de R$ 12 bilhões. No conjunto dos estados da Amazônia,
especula-se que estesleilões somarão o valor entre R$30 e 40 bilhões
Lei nº 12111/2009
Art. 3 AConta de Consumo de Combustíveis - CCC, de que tratam o § 3º do art. 1º e o art. 8º da Lei nº 8.631, de 4 de
março de 1993, passará a reembolsar, a partir de 30 de julho de 2009, o montante igual à diferença entre o custo total
de geração da energia elétrica, para o atendimento ao serviço público de distribuição de energia elétrica nos Sistemas
Isolados, e a valoração da quantidade correspondente de energia elétrica pelo custo médio da potência e energia
comercializadas no Ambiente de Contratação Regulada - ACR do Sistema Interligado Nacional - SIN, conforme
regulamento.
Matriz Elétrica Brasileira
A matriz elétrica é formada pelo conjunto de fontes disponíveis
apenas para a geração de energia elétrica em um país,
estado ou no mundo.
CAPACIDADE
INSTALADA NO SIN
2017 / 2022
http://ons.org.br/paginas/sobre-o-sin/o-sistema-
em-numeros
EXTENSÃO DA REDE DE TRANSMISSÃO
http://ons.org.br/paginas/sobre-o-sin/o-sistema-em-numeros
Segmento – GERAÇÃO
Livre Concorrência entre geradores
Segmento – GERAÇÃO
Geração Centralizada
C
C
G T D
C
C
Segmento – GERAÇÃO
Geração Distribuída
C
C
G T D
C
C
Segmento – GERAÇÃO
Geração distribuída é :
• Geração elétrica realizada junto ou perto
do consumidor independentemente da
fonte de energia ou da tecnologia
utilizada.
• Independe da dimensão
• Independe da propriedade
Segmento – GERAÇÃO
GANHOS REAIS COM GD
➢Libera capacidade instalada do sistema elétrico para
atendimento de outras cargas.
➢Geração junto a carga – evita investimentos em
transmissão e distribuição.
➢Redução das perdas elétricas no transporte.
➢Maior segurança e confiabilidade operacional.
➢Geração contínua na base.
Segmento – GERAÇÃO
AGENTES ATUANTES
✓ Concessionário de Serviço Público de Geração:
agente titular de concessão para exploração de ativo de
geração a título de serviço público, outorgada pelo
Poder Concedente.
Empresa COMPANHIA JAGUARI DE ENERGIA - CPFL Jaguari
Atividade Distribuição - Geração
Endereço R VIGATO, 1620
Cidade Jaguariúna - SP
CEP 13820-000
Telefone 551937568486
Fonte : http://www2.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=41
Segmento – GERAÇÃO
AGENTES ATUANTES
✓ Produtor Independente de Energia Elétrica:
agente individual, ou participante de consórcio, que
recebe concessão, permissão ou autorização do Poder
Concedente para produzir energia destinada à
comercialização por sua conta e risco.
Empresa Primavera Energia S.A - PRIE
Atividade Geração
Endereço PC Leoni Ramos, 01 5º andar, bloco 2
Cidade Niterói - RJ
CEP 24210-205
Telefone 1130662011
Fonte : http://www2.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=41
Segmento – GERAÇÃO
AGENTES ATUANTES
✓ Autoprodutor: agente com concessão, permissão ou
autorização para produzir energia destinada a seu uso
exclusivo, podendo comercializar eventual excedente
de energia, desde que autorizado pela Aneel.
Empresa Destilaria Autônoma Porto Alegre Ltda.
Atividade Geração
Endereço Fazenda Mata Verde, s/n°
Cidade Colônia Leopoldina - AL
CEP 57975-000
Telefone (0xx82) 3255 6000
Fonte : http://www2.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=41
Segmento – GERAÇÃO
O Brasil possui no total 7.145 empreendimentos em operação ,
totalizando 160.042.439 kW de potência instalada.
http://www2.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/capacidadebrasil.cfm
7.145 empreendimentos de Geração em operação
http://sigel.aneel.gov.br:8080/sigel.html
Segmento - GERAÇÃO
Segmento - GERAÇÃO
Usina Hidrelétrica de Energia – UHE
Pequena Central Hidrelétrica – PCH
Central Geradora Hidrelétrica – CGH
Segmento - GERAÇÃO
Usina Hidrelétrica de Energia – UHE
- de 1 até 50 MW, semcaracterísticas de PCH- AUTORIZAÇÃO
- acima de 50 MW - CONCESSÃO
Pequena Central Hidrelétrica – PCH - AUTORIZAÇÃO
- de 3 MW até 30 MW, em regime de produção independente ou
autoprodução, com características de PCH: área de reservatório de até 13
km², excluindo a calha do leito regular do rio.
Central Geradora Hidrelétrica – CGH - REGISTRO
- até 3 MW – mera comunicação à ANEEL, paraRegistro
Segmento - GERAÇÃO
Usinas termelétricas de Energia – UTE
Central Geradora Eolica – EOL
Central Geradora Solar Fotovoltaica – UFV
Usinas de outras fontes alternativas de energia
Biomassa (etanol, bagaço de cana, lixo,...), Geotérmica,
Ondas e Marés
- Até 5 MW – Comunicação à ANEEL para REGISTRO AUTORIZAÇÃO
ENERGIA NUCLEAR
Usina Hidrelétrica Santo
Antônio Rondônia
Complexo Angra: 1, 2 e 3
Rio Madeira
Praia de Itaorna - Angra dos Reis
3568 MW
Usina Hidrelétrica de Jirau
Angra 1: 640 MW Rondônia
Rio Madeira
Angra 2: 1315 MW 3750 MW
Angra 3: 1350 MW
TOTAL: 3305 MW
Segmento – GERAÇÃO (Micro e Mini)
REN ANEEL 482, 17.04.2012 / REN ANEEL 687, de 24.11.2015
- Empreendimento com múltiplas unidades consumidoras -
condomínios
- Geração compartilhada - consórcio ou cooperativa de pessoa
física ou jurídica
Microgeração distribuída ≤ 75 kw
Cogeração qualificada (geração térmica com racionalidade energética)
Ou
Fontes renováveis de energia elétrica:
Solar, eólica, hidráulica, biomassa (etanol, bagaço de cana, lixo,...),
Geotérmica, ondas e marés
*Lei n° 10.438/2002:
- Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica – Proinfa – aumentar a
participação:
Fontes eólica, pequenas centrais hidrelétricas e biomassa
- Conta de Desenvolvimento Energético - CDE
promover a competitividade fontes eólica, termossolar, fotovoltaica, pequenas centrais
hidrelétricas, biomassa, outras fontes renováveis e gás natural.
Segmento – GERAÇÃO (Micro e Mini)
REN ANEEL 482, 17.04.2012 / REN ANEEL 687, de 24.11.2015
Minigeração distribuída
> 75 Kw e ≤ 3.000 kW: fontes hídricas
> 75Kw e ≤ 5.000 kW: cogeração
qualificada, conforme regulamentação da ANEEL,
ou para as demais fontes renováveis
Segmento – GERAÇÃO (Micro e Mini)
Sistema de compensação de energia elétrica
A energia ativa injetada por unidade consumidora com microgeração ou
minigeração distribuída é cedida, por meio de empréstimo gratuito, à
distribuidora local e posteriormente compensada com o consumo de
energia elétrica ativa.
Energia injetada
Energia consumida
Smart Grid
• Interconectividade
• Medição instantânea e precisa
• Pronta resposta às demandas
• Detecção automática de
problemas
• Distribuição automatizada
DESAFIOS:
- Alto custo
- Infraestrutura de telecom
- Dimensão do território
brasileiro
* potencialidade de uso da rede do
Serviço Telefônico Fixo Comutado
(STFC)
Segmento – Transmissão
Monopólio Natural
Linhas em tensão elétrica
superior a 230kV
TRANSPORTE DE ENERGIA ELÉTRICA
Definidos com base na função que exercem:
▪ TRANSMISSÃO: redes que interligam a geração ao
centros de carga;
▪ INTERCONEXÃO: interligação entre sistemas
independentes;
▪ SUBTRANSMISSÃO: rede onde a distribuição não se
conecta a transmissão. Há estágio intermediário de
repartição da energia entre várias regiões.
▪ DISTRIBUIÇÃO: rede que interliga a transmissão (ou
subtransmissão) aos pontos de consumo.
TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
▪ Tensões usuais de transmissão adotados no Brasil em corrente alternada:
▪ 138kV (AT – Alta tensão)
▪ 230kV (AT – Alta tensão)
▪ 345kV (EAT – Extra alta tensão)
▪ 440kV (EAT – Extra alta tensão)
▪ 500kV (EAT – Extra alta tensão)
▪ 765kV (UAT – Ultra alta tensão, acima de 750kV)
▪Tensões usuais de transmissão adotados no Brasil em corrente continua:
▪600kV (EAT – Extra alta tensão)
▪800kV (UAT – Ultra alta tensão, acima de 750kV)
Segmento – Transmissão
Linhas em tensão elétrica superior a 230 mil Volts
Monopólio Natural
http://www.epe.gov.br/pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/anuario-estatistico-de-energia-eletricaano base2014
Empreendimentos de Transmissão em operação
183 agentes (NT 1918/2015)
Segmento – DISTRIBUIÇÃO
Monopólio Natural
AGENTES ATUANTES
Segmento – DISTRIBUIÇÃO
Monopólio Natural
AGENTES ATUANTES
❑63 Concessionárias distribuidoras de energia
elétrica, que realizam o atendimento da demanda
de energia aos consumidores com tarifas e
condições de fornecimento reguladas pela Aneel.
❑Todos os distribuidores têm participação
obrigatória no ACR, celebrando contratos de
energia com preços resultantes de leilões.
Áreas de Concessão de Distribuição
Áreas de Concessão de Distribuição
Segmento – Consumidor final
Segmento – Consumidor final
Modalidades de fornecimento
Há 3 modalidades de fornecimento, conforme o número
de fases ou fios:
• Modalidade “A” - uma fase e neutro: 2 fios;
• Modalidade “B” - duas fases e neutro: 3 fios;
• Modalidade “C” - três fases e neutro: 4 fios.
Nas três modalidades, a palavra “neutro” deve ser
entendida como designando o condutor de mesmo
potencial que a terra.
Segmento – Consumidor final
Modalidades de fornecimento
Segmento – COMERCIALIZAÇÃO AGENTESATUANTES
❖ Comercializador:
❖ compra energia por meio de contratos bilaterais noACL
❖ pode vender energia para:
❖ NoACL:outros comercializadores, geradores e aos consumidoreslivres e especiais
❖ NoACR:aos distribuidores por meio dos leilões de ajuste
❖ Consumidor Livre:
❖ Demanda Mínima: 3 MW
❖ Por livre negociação, pode escolher seu fornecedor de energia elétrica (gerador e/ou
comercializador)
❖ Consumidor Especial:
❖ Demanda entre 500 kW e 3MW
❖ Por livre negociação, pode escolher seu fornecedor de energia elétrica desde que a energia
adquirida seja oriunda de fontes incentivadas especiais (Eólica, Pequenas Centrais Hidrelétricas
- PCHs,biomassa ousolar)
❖ Importador:
❖ detém autorização do Poder Concedente para realizar importação de energia elétrica para
❖ abastecimento do mercado nacional.
❖ Exportador:
❖ detém autorização do Poder Concedente para realizar exportação de energia elétrica para
abastecimento de paísesvizinhos.
Segmento – COMERCIALIZAÇÃO AGENTESATUANTES
Segmento – COMERCIALIZAÇÃO AGENTESATUANTES
Ambiente de Contratação Regulada - ACR
Segmento – COMERCIALIZAÇÃO AGENTESATUANTES
Ambiente de Contratação Regulada - ACR
Segmento – COMERCIALIZAÇÃO AGENTESATUANTES
Ambiente de Contratação Livre – ACL
Segmento – COMERCIALIZAÇÃO AGENTESATUANTES
Mecanismo de Realocação de Energia – MRE
Segmento – COMERCIALIZAÇÃO AGENTESATUANTES
Mecanismo de Realocação de Energia – MRE
Segmento – COMERCIALIZAÇÃO
Ambiente de Contratação Regulada - ACR
Leilões de Compra e venda de energia elétrica
Agentes Vendedores xAgentes de Distribuição
Leilões: A-5 , A-3 (Empreendimentos de geração em construção)
Leilões:A-1 (Empreendimentos de geração em operação)
Ambiente de Contratação Livre – ACL
Contratos Bilaterais livremente negociados de compra e venda de
energia elétrica
Mercado Spot (à vista) – Mercado Financeiro de Curto Prazo.
Aquisição da diferença entre os dados de medição e os montantes
de energia contratada no ACReACL.
Segmento – COMERCIALIZAÇÃO
DEMANDA DE ENERGIA
• Mercado Cativo: Consumidor cativo - DISTRIBUIDORAS
• Mercado livre:
Consumidor livre Consumidor Especial
Quando adquirem energia
de fontes incentivadas:
Quando adquirem energia de fontes
Descontos de até 100% incentivadas:
da TUSTeTUSD
Descontos de até 100% da TUSTeTUSD
TARIFA DE ENERGIA ELÉTRICA
MERCADO CATIVO - ACR
FIM
https://www.youtube.com/watch?v=Snhom_nhIp8
https://www.youtube.com/watch?v=MJNBn2_N-M0