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Guia Prático Psicologia No SCFV

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Intervenções Psicológicas

em grupos no Serviço de
Convivência e
Fortalecimento de
Vínculos

Guia Prático
Recife, 2022
Apresentação
Este guia prático destina-se as/aos
profissionais de nível superior, especialmente
com formação em psicologia que atuam na
política de assistência social e tem como
objetivo principal contribuir no
assessoramento aos grupos do serviço de
convivência e fortalecimento de vínculos.

Edson de Souza Lima Dra. Juliana Monteiro Costa


Pedagogo e Psicólogo, Esp. Direitos Humanos Doutora em Psicologia Clínica pela Universidade
pela Universidade Federal de Pernambuco. Católica de Pernambuco. Docente permanente do
Mestrando em Psicologia da Saúde da Faculdade Mestrado em Educação para o Ensino na Área de
Pernambucana de Saúde (FPS). Saúde da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) -
Gestor da Reulação do SUAS e Professor Tutor Docente permanente do Mestrado em Psicologia da
da Escola de Governo na Prefeitura do Recife Saúde da FPS. Coordenadora do 5o período da
graduação em Psicologia da FPS.
Ficha Catalográfica
Preparada pela Faculdade Pernambucana de Saúde

L732i Lima, Edson de Souza

Intervenções psicológicas em grupos no serviço de convivência e


fortalecimento de vínculos: guia prático. / Edson de Souza Lima,
Juliana Monteiro Costa. – Recife: Do Autor, 2022.
7 f.il.

Guia, 2022.
ISBN: 978-65-84502-55-0

1. Intervenções psicológicas. 2. Serviço de convivência. 3. Guia


prático. I. Lima, Edson de Souza. II. Costa, Juliana Monteiro. III.
Título.

CDU 159.9
Índice
01 Introdução

02 Intervenção Psicológica em
grupos

03 Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos

04 Referências
1. INTRODUÇÃO

A inserção da(o) profissional de psicologia nas


políticas públicas, na
década de XX, contribuiu para o
aprimoramento de saberes e fazeres numa
clínica ampliada, além do entendimento de
atuação em equipe multidisciplinar.

Na política nacional de assistência social, a


vinculação da psicologia com todos os
equipamentos públicos CRAS e CREAS
possibilitou a execução de medidas mais
eficazes no acompanhamento familiar e
intervenções profissionais na perspectiva da
subjetividade humana e interface nas relações
sociais.

4
1. INTRODUÇÃO

Nesse sentido, as atividades em grupo no Serviço


de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
objetiva ampliar as trocas de experiências,
desenvolvimento da autonomia, exercício de
solidariedade, fomento a práticas de bem-estar,
além de contribuir nas relações interpessoais na
família, comunidade e sociedade.

O investimento de atendimentos coletivos na


política pública de assistência social, ou seja, a
formação de grupos nos serviços
socioassistenciais, na proteção social básica e
especial, contribui para a percepção dos
enfrentamentos a garantia de direitos numa
lógica sociabilizada, onde a comunidade pode ser
fortalecida pelo conjunto de famílias.

5
2. INTERVENÇÕES
PSICOLÓGICAS EM
GRUPO

TIPOS DE INTERVENÇÃO OBJETIVO

NO CAMPO DA PSICOLOGIA, AS INTERVENÇÕES GRUPAIS A INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA EM


CONSIDERAM ASPECTOS INTERNOS, VIVIDOS NO ÂMAGO GRUPOS APRESENTA OBJETIVO PRÓXIMO,
DAS CONSTRUÇÕES INDIVIDUAIS, OS QUAIS SE MAS NA DIMENSÃO COLETIVA, ALÉM DE
APRESENTAM NAS FALAS E POSICIONAMENTOS DOS PROMOVER ASPECTOS
GRUPOS, COMO TAMBÉM AS RELAÇÕES GERADAS BIOPSICOSSOCIAIS, COMO PROMOÇÃO DE
DURANTE A CONSTITUIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO SAÚDE DOS MEMBROS.
GRUPO. AO MESMO TEMPO, A INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA
VISA ANALISAR A DOR PSÍQUICA DA PESSOA, A FIM DE
CUIDAR, TRATAR E SUPERAR DIFICULDADES OU
PROBLEMAS EM QUESTÃO.
6
3. Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos
A Técnica de Referência do SCFV, com formação em psicologia, contribui no assessoramento de educadoras/es sociais que
atuam nos grupos, principalmente através do planejamento, participação em reunião, avaliação e atividades correlatas.
Para tanto, o conhecimento da técnica de referência deve incidir nos aspectos gerais de execução do serviço e promover o
fortalecimento de vínculos da família e comunidade. Nas atividades sociopedagógicas, a técnica de referência pode facilitar
temáticas e relacionar assuntos relevantes com os eixos do SCFV, conforme abaixo:

CONVIVÊNCIA
DIREITO DE SER PARTICIPAÇÃO
SOCIAL

Promover diálogos e debates com Desenvolver momentos de troca de Partilhar teorias e práticas quanto ao
as/os educadoras/es sobre o eixo e experiências e formação quanto a processo de exercer a cidadania ativa
seus subeixos, sobretudo na discussão garantia dos direitos e a relação da com as/os usuárias/os participantes
das "capacidades" elencadas, como forma de viver, conforme os ciclos de dos grupos do SCFV.
por exemplo, demonstrar cortesia, vida.
realizar tarefas em grupo.

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5. Referências
1. Lewin K. Principles of topological psychology. New York and London:
Mcgraw-hill book company, 1936.
2. Pichon-rivière E. O processo grupal. 8th ed. Velloso MAF Gonçalves MS,
tradutores. São Paulo: WMF Martins Fontes; 2009.
3. Brasil. Perguntas Frequentes Serviço de Convivência e Fortalecimento
de Vínculos. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
(MDS). Brasília DF, 2017.
4. Costa LF, Brandão SN. Psicologia clínica e psicologia social
comunitária: um espaço de diálogo e construção de saberes e fazeres. In:
Fleury HJ, Marra MM, organizadoras. Intervenções grupais na saúde. São
Paulo: Ágora, 2005.
5. Carvalho PO. Trabalho com famílias na assistência social:
possibilidades e limites do trabalho socioeducativo com grupos. In:
Teixeira SM, editor. Trabalho com família no âmbito das políticas
públicas. Campinas: Papel Social, 2018. P.171-192.
6. Lockmann K. Assistência social, educação e governamentalidade
neoliberal. Curitiba: Aprris, 2019.
7. Conselho Nacional de Assistência Social. Resolução nº.109, de 11 de
novembro de 2009. Aprova a tipificação nacional de serviços
socioassistenciais. Diário Oficial da União 25 nov 2009; Seção 1.

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