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Resenha - A Formação de Um Discípulo

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INSTITUTO BÍBLICO DE ITAPEVA

Discipulado (Prof. Marcelo)

Lorenzza Rinaldo

A FORMAÇÃO DE UM DISCÍPULO

Primeira Parte: O que é discipulado?


No primeiro capítulo, Keith Phillips diz sobre sua experiência de “fazer
convertidos” e não “discípulos”. Ele estava em um campo cheio de tragédias e, após seus
trabalhos de evangelismo, nada muda. Foi então que ele viu a necessidade de mudar seu
método e começar o discipulado.
Já no segundo capítulo, é dito sobre como o discipulado é possível: apenas após a
morte do “eu”. Não tem como fazer discípulos iguais ao Mestre se quem está ensinando
não se parece com Ele. O autor também cita a diferença de discipular e evangelizar,
mostrando o resultado que poderia alcançar se o discipulado funcionasse como ele
planejava. O discipulador precisa morrer para si e reproduzir a ordem deixada por Jesus.

Segunda Parte: Quem é discípulo?


O caráter de um discípulo é visto quando Cristo prevalece e quando, através de
sua vida, as pessoas conhecem melhor a Deus. É o que nos diz o capítulo 3.
Somos capacitados para obedecer a Deus quando conhecemos a Bíblia, afinal,
toda a vontade dEle está em Sua Palavra. Mas, não podemos apenas querer obedecer a
Deus, precisamos decidir.
A submissão à autoridade de Deus precisa estar presente na vida do cristão,
independente das consequências que homens venham fazê-lo enfrentar. A autoridade de
Cristo está acima de todas, é suprema, e uma das maneiras que Ele usa para reinar hoje é
por meio da autoridade delegada. Nós adquirimos autoridade por meio da submissão e
exercemos essa autoridade servindo a Deus e ao próximo.
O amor ao próximo precisa ser a característica do cristão. Para amar ao próximo,
também é preciso perdoar e aceitar perdão. Não tem como não perdoarmos alguém e não
aceitarmos o perdão depois de conhecermos o perdão de Deus. O cristão precisa estar em
uma comunidade, só assim aprenderá a viver como Deus deseja.
O caráter do cristão é formado pela sua comunicação com Deus. Nessa
comunicação, algumas coisas são necessárias: louvá-lo, ouvir Sua voz, ter constância e
ser sincero. Assim, o relacionamento com Deus será firme.
Terceira Parte: Como fazer discípulos?
O cristão foi criado para reproduzir outros cristãos. Para que isso aconteça, é
necessário a morte do "eu", pois, assim, o discipulador entenderá que o discipulado não
tem um tempo específico, e pode levar uma vida toda. Quando essa pessoa entende essa
necessidade, ela faz disso seu estilo de vida, sempre pensando que não poderá abandonar
o "bebê" que tem acompanhado.
A escolha do discípulo é algo muito importante, pois algumas características são
necessárias: A pessoa precisa desejar conhecer intimamente a Deus, estar disponível, ser
submisso, fiel e desejar fazer discípulos. A oração precisa estar em primeiro lugar para
que sua escolha seja sábia e com cuidado e um pré-discipulado é uma ótima maneira de
conhecer essas características de uma pessoa. Para conhecer melhor o seu "alvo", observe
de perto e tome a iniciativa, fazendo o convite e explicando qual o objetivo e o que exige
esse compromisso. A decisão se esse discipulado começará, precisa partir do discípulo,
deixe que ele decida.
O discipulado é relacional e demanda compaixão, empatia, lealdade,
imparcialidade a respeito da singularidade do discípulo, maturidade sobre decisões a
serem tomadas, estar sempre disponível ao seu discípulo, ter paciência para com o
crescimento do outro, ser sincero, e, acima de tudo, amor. A motivação do discípulo pode
ser despertada com uma direção certa, visão, com confiança e senso de urgência.
A dinâmica precisa estar presente no discipulado. A adoração tem como principal
propósito no relacionamento honrar e glorificar a Deus. Ambos (discípulo e discipulador)
precisam ministrar um para o outro e orar um pelo outro. Memorizar versículos é algo
que ajudará bastante não só o discipulador como o discípulo também, pois o fará entender
e meditar na vontade de Deus. O estudo da Bíblia precisa existir nos encontros de
discipulado e precisa contar com criatividade, reflexão e ser pontual - de acordo com o
que o discípulo tem passado. Tudo isso ajudará as fraquezas serem corrigidas e os pontos
fortes, desenvolvidos.
O padrão do discípulo é a excelência. Deus espera que façamos o que Ele deseja.
Para sabermos se estamos sendo segundo a vontade de Deus, precisamos analisar nossas
palavras. Falamos aquilo que está em nosso coração, e Cristo precisa habitar nele. O nosso
exemplo e conduta são algo a ser levado em conta, pois é através deles que as pessoas nos
conhecerão. O amor é o resumo total da lei de Cristo, portanto, deve estar na vida do
discípulo. A fé em Deus precisa estar firme, pois Ele está no controle de tudo e, quando
estamos fazendo a vontade dEle, Ele nos capacitará. Por último, e super importante de se
pensar, é a pureza. O que tem ocupado a mente e o coração do discípulo de Cristo?
O modelo a quem devemos seguir é Cristo! Precisamos ser como Ele é. Ele não
só disse o que seus discípulos precisavam fazer, como também fez um treinamento prático
com eles. Ele delegava funções, algo que precisamos fazer, não esquecendo de analisar a
capacidade e ter confiança nos discípulos que estamos formando. O discipulado nunca
para. É vida na vida. Um caminhando ao lado do outro.
Avaliação:
Gostei bastante desse livro. Com ele pude aprender muito e, durante a leitura, já
comecei a praticar. Achei interessante o autor contar experiências, nos aproximando mais
do que ele vinha falando. É um livro cheio de ensinamentos e lições. Me ajudou a pensar
não só na questão de discipulado, mas também refletir se eu tenho agido como um
discípulo de Cristo. Com certeza me ajudou bastante e me fará viver o discipulado como
Cristo deseja.

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