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Tabela - Técnicas Anestésicas

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Lavinya Santos Fonseca

RA: 193826
NERVO PONTO DE MATERIAL
ÁREA ANESTESIADA PONTOS DE REFERÊNCIA TÉCNICA IMAGEM
ENVOLVIDO PUNÇÃO NECESSÁRIO

Boca entreaberta – afastamento do lábio – Anestésico


INFILTRATIVA Nervo alveolar aplicação do anestésico tópico – agulha tópico, gaze,
Polpa dental, osso vestibular e 2mm a partir do
MAXILAR superior, médio e Longo eixo do dente com angulação de 45º em relação a pinça, seringa
palatino, gengiva vestibular fórnix em direção
VESTIBULAR posterior Fundo de sulco vestibular – bisel voltado para o osso – carpule, agulha
ao lábio
aspiração – injetar de 1/2 a 1 tubete - há curta e anestésico
resistência local

Boca bem aberta – queixo levantado – Anestésico


INFILTRATIVA Nervo nasopalatino, aplicação do anestésico tópico – tópico, gaze,
Polpa dental, osso vestibular e Longo eixo do dente
MAXILAR nervo palatino maior e 1cm a partir do pressionamento da gengiva do lado do pinça, seringa
palatino, gengiva palatina Colo do dente
PALATINA menor colo do dente ponto de punção – seringa do lado oposto carpule, agulha
com bisel voltado para o osso – aspiração - curta e anestésico
injetar lentamente 1/3 a 1/4 - há resistência local

Boca entreaberta – afastamento do lábio – Anestésico


INFILTRATIVA Nervo alveolar inferior aplicação do anestésico tópico – agulha tópico, gaze,
Polpa dental, osso vestibular e 2mm a partir do
MANDIBULAR (infra-ósseo), nervo Longo eixo do dente com angulação de 45º em relação a pinça, seringa
palatino, gengiva vestibular fórnix em direção
VESTIBULAR bucal (extra-ósseo) Fundo de sulco vestibular – bisel voltado para o osso – carpule, agulha
ao lábio
aspiração – injetar de 1/2 a 1 tubete - há curta e anestésico
resistência local

Anestésico
INFILTRATIVA Boca bem aberta – aplicação do anestésico tópico, gaze,
Mucosa do
Nervo lingual (extra- Polpa dental, osso vestibular e tópico - seringa do lado oposto apoiada na
MANDIBULAR Longo eixo do dente assoalho bucal,
comissura labial – bisel voltado para o osso
pinça, seringa
ósseo) palatino, gengiva lingual
LINGUAL Assoalho bucal próximo à gengiva carpule, agulha
- introduzir 0,5cm da agulha – aspiração –
inserida do dente curta e anestésico
injetar 1/2 a 1/3 – há resistência
local
Apalpar a região com o dedo polegar (ou
Incisura e base da mandíbula, ponto
indicador), para sentir o ponto mais
mais profundo da borda anterior do
profundo da borda anterior do ramo da
ramo da mandíbula, borda posterior do Anestésico
Osso vestibular e lingual de Dedo 1cm a 1,5cm mandíbula – unha girada e voltada para o
ramo da mandíbula, face oclusal dos tópico, gaze,
BLOQUEIO incisivos até 3º molar, metade do acima da linha plano sagital mediano, e dedo apoiado na
molares inferiores do lado a ser
Nervo alveolar inferior lábio inferior, gengiva vestibular oclusal dos oclusal – fazer uma linha imaginária da pinça, seringa
TÉCNICA anestesiado, prega ptérigomandibular,
e nervo lingual dos incisivos a 2º pré-molar molares inferiores ponta da unha até a prega – aplicação do carpule, agulha
CLÁSSICA Gengiva lingual dos incisivos até 3º
face oclusal dos pré-molares inferiores
(altura suficiente anestésico tópico - agulha do lado oposto
do lado oposto ao que será anestesiado longa e
molar, 2/3 anteriores da língua para punção) com bisel voltado para o osso - inserir no anestésico local
ou comissura labial do lado oposto (se o
meio da linha imaginária (2-3mm da prega)
paciente não tiver os prés) - dedo
- há resistência recuando 1mm – aspiração -
indicador ou polegar do dentista
injetar 1 tubete
Afastamento das bochechas – aplicação do Anestésico
anestésico tópico - agulha paralela a tópico, gaze,
BLOQUEIO vestibular dos molares na direção distal do
Gengiva vestibular de 1ºaté 3º Vestibular dos molares pinça, seringa
Nervo bucal Trigonoretromolar último molar – bisel voltado para o osso –
NERVO BUCAL molar Distal do último molar
inserir 5mm – aspiração – injetar 1/2 tubete carpule, agulha
– há resistência óssea longa e
anestésico local

Boca fechada com afastamento da Anestésico


Osso vestibular e lingual de
BLOQUEIO bochecha – aplicação do anestésico tópico - tópico, gaze,
Nervo alveolar incisivos até 3º molar, metade do Linha muco-
TÉCNICA DE agulha paralela a tábua vestibular da maxila
inferior, nervo lingual lábio inferior, gengiva vestibular gengival ou 1cm pinça, seringa
Tábua vestibular da maxila – bisel voltado para o osso - inserir 25mm – Quando a técnica
AKINOSI e 75% das vezes pega dos incisivos a 2º pré-molar acima do limite
aspiração – injeta 1/4 a 1 tubete– não há carpule, agulha
o bucal Gengiva lingual dos incisivos até 3º cervical do dente longa e clássica não foi
resistência óssea efetiva e para
molar, 2/3 anteriores da língua anestésico local
paciente que não
consegue abrir a
boca
Osso de incisivos inferiores a 3º
molar, gengiva lingual e vestibular Boca bem aberta – linha imaginária ligando Anestésico
da hemiarcada, 2/3 anteriores da a comissura labial ao intertragus (volta da tópico, gaze,
BLOQUEIO Nervo alveolar língua, metade do lábio inferior, em Altura da cúspide orelha) – aplicação do anestésico tópico -
pinça, seringa
TÉCNICA DE GOW inferior, lingual e 75% das vezes a mucosa vestibular Ramo da mandíbula mesiopalatina do seringa do lado oposto – bisel voltado para
o osso – inserir até encontrar resistência – carpule, agulha
GATES bucal de molares, e pele das regiões 2º molar
zigomática, temporal, posterior da recuar 1mm – aspiração – injetar 1 a 2 longa e
face, inferior e anterior da tubetes anestésico local
protuberância mentoniana
Aplicação do anestésico tópico – infiltrativa
vestibular supraperióstea ou técnica
infraorbitária - anestesia na papila Anestésico
interdental na direção vestibular palatina tópico, gaze,
Longo eixo dos dentes, papila
BLOQUEIO (agulha em 90º) – depois, anestesia da pinça, seringa
Nervo nasopalatino Gengiva palatina de canino a canino interdental (entre 11 e 21) e papila Papila incisiva
NASOPALATINO incisiva
papila incisiva (no palato), com agulha carpule, agulha
paralela ao longo eixo dos dentes, bisel curta e anestésico
voltado para o osso, penetrar, aspirar e local
injetar repetidamente 1/4 – não há
resistência
Palpação do
forame palatino
posterior entre o
rebordo alveolar Anestésico
que fica Boca bem aberta – aplicação do anestésico tópico, gaze,
BLOQUEIO DO Processo alveolar da maxila, lâmina
Hemipalato e gengiva palatina de 1º verticalmente na tópico - seringa ao lado oposto, com bisel pinça, seringa
Nervo palatino maior horizontal do osso palatino, limite entre
PALATINO MAIOR pré-molar até 3º molar altura do 2º molar, voltado para o osso – aspiração – injete 1/2 carpule, agulha
palato mole e duro
e palpação do tubete – não há resistência curta e anestésico
processo palatino local
que fica
horizontalmente na
canaleta óssea
3-5mm para fora Boca entreaberta e afastamento dos lábios –
do fórnix em aplicação do anestésico tópico – agulha de Anestésico
Pré-molar inferior do lado a ser tópico, gaze,
BLOQUEIO DO Osso vestibular e lingual e gengiva direção a cima para baixo e de posterior para anterior
anestesiado ou comissura labial (se o
Nervo incisivo e nervo vestibular da região de incisivo bochecha, na (45º com a face externa da mandíbula) – pinça, seringa
MENTONIANO/ paciente não tiver esses dentes), fórnix
mentual central a 2º pré-molar inferior, direção da face bisel voltado para o osso - inserir a agulha, carpule, agulha
INCISIVO metade do lábio inferior
(fundo de sulco vestibular), rebordo
distal do 2º pré- não entrando no forame – aspiração –
alveolar, e base da mandíbula curta e anestésico
molar inferior (ou injetar 1/2 a 1 tubete – comprimir a região – local
comissura labial) há resistência
Intersecção da linha imaginária da Boca entreaberta – aplicação do anestésico Anestésico
pupila com a linha imaginária do canto tópico - dedo indicador encosta no forame e tópico, gaze,
Fugir do fundo de
BLOQUEIO Nervo alveolar Osso vestibular e palatino e gengiva do olho até o nariz, borda infra- dedo polegar afasta o lábio – agulha
sulco na direção do pinça, seringa
superior anterior e vestibular de dentes incisivos até 2º orbitária, forame infra-orbitário, longo paralela ao longo eixo do 2º pré – bisel
INFRAORBITÁRIO superior médio pré-molar, lábio e asa do nariz eixo do 2º pré-molar superior,
2º pré-molar (ou na
voltado para o osso – inserir (1/3 para fora), carpule, agulha
comissura labial) longa e
comissura labial, dedo indicador do aspirar e injetar 1 tubete – compressão no
dentista, e fórnix local – não há resistência anestésico local
Boca entreaberta – aplicação do anestésico
tópico – agulha 45º com a tábua óssea Anestésico
Fórnix, lâmina vestibular da maxila ou tópico, gaze,
Direção da raiz vestibular da maxila e 45º com um plano
BLOQUEIO DO Osso vestibular e palatino e gengiva face vestibular dos molares superiores,
Nervo alveolar distovestibular do imaginário passando pela face distal do 2º pinça, seringa
vestibular de 1º molar a 3º (exceção raiz distovestibular e face distal do 2º
NASP superior posterior 2º molar, 2 a 3 mm molar – bisel voltado para o osso - deve carpule, agulha
da raiz mesiovestibular do 1º molar) molar (deve-se imaginar um plano na
a partir do fórnix inserir superior, posterior e interna – curta e anestésico
distal)
aspiração – injetar 1 tubete – não há local
resistência
Boca entreaberta – aplicação do anestésico
2 a 3 mm a partir Anestésico
tópico – agulha 45º com a tábua óssea
Nervo maxilar do fórnix em tópico, gaze,
Osso e gengiva vestibular e palatina vestibular da maxila e 45º com um plano
(NASA, NASM, direção a
de incisivos centrais a 3º molar, Fórnix, tábua óssea vestibular da imaginário passando pela face distal do 2º pinça, seringa
LABAT NASP) (nervo bochecha, na
pálpebra inferior, asa do nariz, e maxila, face distal do 2º molar molar – bisel voltado para o osso - deve carpule, agulha
nasopalatino e palatino direção da raiz
metade do lábio superior inserir superior, posterior e interna – longa e
maior) distovestibular do
aspiração – injetar 1 tubete - não há anestésico local
2º molar
resistência
Boca bem aberta – aplicação do anestésico
tópico – localizar o forame palatino maior e Anestésico
Nervo maxilar fazer uma infiltrativa submucosa através do tópico, gaze,
Osso e gengiva vestibular e palatina
(NASA, NASM, canal palatino (com agulha curta) – seringa
de incisivos centrais a 3º molar, Plano de camper e forame palatino Forame palatino pinça, seringa
CORREA NASP) (nervo paralela ao plano de camper do lado a ser
pálpebra inferior, asa do nariz, e maior maior carpule, agulha
nasopalatino e palatino anestesiado – agulha longa dobrada a 110º
metade do lábio superior curta e longa, e
maior) com bisel voltado para o osso – aspiração,
inserir e injetar aos poucos – não há anestésico local
resistência
Arcada superior:
- Infiltrativa vestibular – polpa – osso vestibular e palatino – gengiva vestibular
- Infiltrativa palatina – polpa – osso vestibular e palatino – gengiva palatina
- Bloqueio nasopalatino – gengiva palatina de canino a canino
- Bloqueio palatino maior – gengiva palatina de pré até molar
- Bloqueio infraorbitário – osso vestibular e palatino do NASA e NASM – gengiva vestibular de incisivo
até 2º pré
- Bloqueio NASP – osso vestibular e palatino dos molares e gengiva vestibular deles
- Labat – mesmo ponto do NASP - osso e gengiva de toda a maxila
- Carrea modificada – no mesmo ponto da palatina maior - osso e gengiva de toda a maxila

Arcada inferior:
- Infiltrativa vestibular – polpa – osso vestibular e lingual – gengiva vestibular
- Infiltrativa palatina – polpa – osso vestibular e lingual – gengiva lingual
- Técnica clássica (NAI + lingual) – osso vestibular e lingual de incisivo até 3º molar – gengiva vestibular
do incisivo até 2º pré – gengiva lingual de incisivo até 3º molar
- Técnica akinosi – quando não consegue a técnica clássica e não consegue abrir a boca
- Nervo bucal – gengiva vestibular de 1º até 3º molar
- Técnica de archer – não tem dentes posteriores
- Técnica gow gates – osso e gengiva vestibular e lingual de incisivo até 3º molar
- Técnica extrabucal – gow gates só que externa
- Bloqueio do incisivo e mentoniano - osso vestibular e lingual e gengiva vestibular de incisivo até 2º pré
VASOCONSTRITORES
Sabe-se que os sais anestésicos são vasodilatadores. Quando são depositados próximos das fibras ou dos troncos nervosos que se pretende anestesiar, a
dilatação dos capilares sanguíneos da região promove sua rápida absorção para a corrente circulatória, limitando o tempo de duração da anestesia. Além disso, o
risco de toxicidade é aumentado quando se empregam grandes volumes da solução anestésica ou quando ocorre uma injeção intravascular acidental, especialmente
em relação ao SNC.
A ação vasoconstritora faz com que o sal anestésico fique por mais tempo em contato com as fibras nervosas, prolongando a duração da anestesia e
reduzindo o risco de toxicidade sistêmica (pois menos sal anestésico entra no vaso sanguíneo). Também, devido a ação vasoconstritora, a vasodilatação é revertida
e há diminuição efetiva no calibre dos vasos, podendo ser observada isquemia no local de injeção. Além disso, observa-se hemostasia, ou seja, redução da perda
de sangue nos procedimentos que envolvem sangramento

- O nervosismo ou medo do procedimento odontológico, contribui para que a PA do paciente aumente. Assim, o uso de vasoconstritor irá ajudar, uma vez que
ele prolonga o efeito da anestesia, ou seja, o paciente não sentirá dor rápido e não terá sua PA aumentada.
- Absorção mais lenta →efeito mais duradouro do anestésico
- Vasoconstritores simpatomiméticos – são as que imitam o SNA simpático - agem nos receptores adrenérgicos (principalmente alfa e beta) - catecolaminas,
sendo epinefrina (imita adrenalina) e norepinefrina – não catecolaminas, sendo fenilefrina
- Vasoconstritores derivados de vasopressina – felipressina, único associado a prilocaína

→Epinefrina:
- 1:100.000 ou 1:200.000
- Age em α1 (constrição vascular) - eficaz na redução da perda de sangue durante os procedimentos
- Ao ser absorvida para a corrente sanguínea, e dependendo do volume injetado, interage com receptores β1 no coração, aumentando a frequência cardíaca, a
força de contração e o consumo de oxigênio pelo miocárdio
- Liga-se ainda aos receptores β2, promovendo a dilatação dos vasos sanguíneos da musculatura esquelética
- Também age em α2
- Inativação pela MAO, COMT e recaptação adrenérgica
- Considerado como 1º escolha, pois ao final ela atua em β2, garantindo segurança ao procedimento, uma vez que garante que o vaso volte a ter irrigação
sanguínea
- A dosagem deve ser minimizada para os pacientes com doença cardiovascular como a angina do peito ou história de infarto do miocárdio
→Norepinefrina:
- 1:100.000 ou 1:50:000
- Age em α1 (contrição vascular), α2 (90%) e β1
- Inativação pela MAO, COMT e recaptação adrenérgica
- Reações adversas são mais comuns, como cefaleia intensa decorrente de episódios transitórios de hipertensão arterial, casos de necrose e descamação tecidual
- Menos arriscada em pacientes ASA 1

→Felinefrina:
- 1:2.500
- Menos arriscada em pacientes ASA 1
- Pode promover vasoconstrição com duração mais prolongada
- Age em α1 (constrição vascular), α2 (95%), β1, β2
- Inativação pela hidroxilação em epinefrina
- Em casos de sobredosagem, os efeitos adversos são mais duradouros, como o aumento da pressão arterial e cefaleia na região occipital

→Felipressina:
- Associado com prilocaína 3% na concentração de 0,03 UI/ml
- Usada quando não puder usar vasoconstritor do tipo simpatomimético
- Valor mínimo no controle da hemostasia, o que explica o maior sangramento durante os procedimentos
- Ação nos receptores V1 da vasopressina, presentes no músculo liso da parede dos vasos sanguíneos
- Estimula diretamente a musculatura lisa vascular e estimula a contração uterina (não usar em grávidas)
SAIS ANESTÉSICOS
→Lidocaína:
- Padrão ouro
- Tem ação vasodilatadora, o que promove sua rápida eliminação do local da injeção
- A duração da anestesia pulpar é limitada a apenas 5-10 min – mas, quando associada a um agente vasoconstritor, proporciona entre 40-60 min de anestesia
pulpar
- A sobredosagem promove a estimulação inicial do SNC, seguida de depressão, convulsão e coma
- É metabolizada no fígado e eliminada pelos rins

→Mepivacaína:
- É a que tem o efeito iniciado mais rápido, mas precisa de uma dose maior para ter efeito
- Produz discreta ação vasodilatadora - por isso, quando empregada na forma pura, sem vasoconstritor (na concentração de 3%), promove anestesia pulpar mais
duradoura do que a lidocaína

→Prilocaína:
- Efeito menos duradouro e precisa de dose maior para ter seu efeito
- Por sua baixa atividade vasodilatadora, pode ser usada sem vasoconstritor, na concentração de 4%
- Metabolizada no fígado e nos pulmões
- Em casos de sobredosagem produz o aumento dos níveis de metemoglobina no sangue - portanto, é recomendado maior cuidado no uso deste anestésico em
pacientes com deficiência de oxigenação (portadores de anemias, alterações respiratórias ou cardiovasculares)

→Articaína:
- É metabolizada no fígado e no plasma sanguíneo – é a que possui menor meia vida (droga liberada rapidamente) pois sua biotransformação começa no plasma
– eliminação pelos rins
- Alta taxa de ligação proteica
- Escolha para uso rotineiro em adultos, idosos e pacientes portadores de disfunção hepática
- Pode causar parestesia se for administrada pela técnica de bloqueio, devido à concentração de 4%

→Bupivacaína:
- Efeito mais duradouro - porém tem seu efeito iniciado mais demorado e é liberada lentamente
- Ação vasodilatadora maior em relação à lidocaína, mepivacaína e prilocaína
- Os efeitos cardíacos são de difícil tratamento pelo alto grau de ligação proteica, tornando difícil sua remoção do miocárdio
- É metabolizada no fígado e eliminada pelos rins
- Após 24h do procedimento, a bupivacaína promove aumento da concentração de prostaglandina E2 (PGE2) no local da aplicação, aumentando a intensidade
da dor
- Não é recomendada para pacientes < 12 anos, pelo maior risco de lesões por mordedura do lábio, em razão da longa duração da anestesia dos tecidos moles
BLOQUEIO DOS RECEPTORES

Alfa 1:
- Age nos vasos da pele e mucosa, aumentando a PA
Beta 1:
- Age na musculatura lisa do coração, aumentando a FC e PA sistólica →com seu bloqueio seletivo, ocorre bradicardia (FC diminui)
Beta 2:
- Age nos vasos periféricos esqueléticos – se bloqueado, ocorre aumento de PA

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