Pré-Socráticos Período Clássico (ou Período Helênico (ou
• Primeiros Filósofos. antropológicos) pós-socráticos)
• Buscavam • Colocam o homem e o • Possuíam uma
compreender a conhecimento como o perspectiva
natureza das coisas. centro de suas cosmopolita (se
indagações. comparado com os
• Romperam com a outros períodos).
explicação mística da
sociedade.
• Tinham como centro
de suas indagações a
virtude e a ética.
Qual a principal indagação da filosofia pré-socrática?
Compreender os aspectos naturais do mundo (a physis)
• Elementos primeiros (arché), que deram origem a todas as outras coisas existentes no mundo.
• Havia (para eles) uma ligação entre a natureza e os elementos naturais
CONCEITOS BÁSICOS DA FILOSOFIA PRÉ-SOCRÁTICA
Physis: Natureza;
TALES DE MILETO ÁGUA
Arché: Elemento Primordial;
ANAXIMENES AR
Cosmos: Ordenamento;
ANAXIMANDRO APEIRON
Logos: Discurso racional (razão); (INDETERMINADO)
Cosmogonia: qualquer modelo relacionado à existência PITÁGORAS NÚMERO
(ou seja, a origem) do cosmos (ou universo), ou da
realidade dos seres sencientes; DEMÓCRITO ÁTOMO
Cosmologia: Narrativa racional sobre o cosmos; EMPÉDOCLES OS QUATRO
ELEMENTOS
Ontologia: Estudo das propriedades gerais do ser.
Mobilismo ONTOLOGIA PRÉ-SOCRÁTICA Imobilismo
• Heráclito de Éfeso • Parmênides • Tudo é uno
• Devir: vir a ser (mudança) • Nada muda • Arché: Ser
• Arché: Fogo
“O ser é, e o não-ser não é”.
“Não se pode entrar no mesmo rio duas vezes”.
• Preocupados com assuntos da vida política;
EXEMPLO DE SOFISTAS
• Viam a retórica como um forte instrumento para solucionar as
divergências na sociedade; Protágoras Górgias
• Dominavam e ensinavam (em troca de dinheiro) a arte do discurso; “O Homem é a medida As emoções são
de todas as coisas” instrumentos retóricos
• Eram relativistas; Cada pessoa tem sua
perspectiva.
• Ligados ao surgimento da democracia ateniense.
Por que o Sócrates é tão importante pra filosofia?
Buscou atingir (chegar) a verdade (conhecimento) a partir do questionamento, da prática filosófica e do
diálogo
Método Socrático
O filósofo é semelhante a uma parteira: seu
objetivo é dar à luz a ideias.
Método Dialético (Socrático)
Maiêutica + Ironia
Criou a TEORIA DAS IDEIAS (Teoria que busca explicar como conhecemos a verdade)
A realidade é dividida em dois planos: Mundo Inteligível e Mundo Sensível
Mundo Inteligível: Plano Metafísico que MUNDO INTELIGÍVEL MUNDO SENSÍVEL
contém as ideias e as formas eternas que
Uno Múltiplo
determinam como o plano físico deve ser.
Eterno Efêmero
Mundo Sensível: Plano material, uma cópia do
mundo inteligível. Mundo das opiniões. Perfeito Imperfeito
Harmônico Desarmônico
TEORIA DA REMINISCÊNCIA Acessado Pela Alma Acessado Pelo Corpo
A natureza humana é dividida em Alma e Devemos, através da reflexão crítica e abstrata,
Corpo fugir das aparências (Matemática e Dialética).
Alma: Eterna e provisoriamente presa ao corpo.
Quando o corpo morre, a alma vai para o MITO DA
mundo Inteligível. CAVERNA
Corpo: Mortal e fonte de engano. Gera Alegoria para
desequilíbrio e perturba a alma. ilustrar a Teoria
das Ideias
POLÍTICA
• A justiça consistem em cada parte • Na cidade perfeita, devem existir três classes
cumprir sua função de forma correspondentes a cada tipo de alma:
harmônica, e é mais evidente no
coletivo; • Artesãos: Trabalho Braçal – Alma concupiscível
• Buscou definir uma cidade ideal • Combatentes: Trabalho Militar – Alma Irascível
• Líderes: Trabalho Intelectual – Alma racional
Discípulo de Platão, Aristóteles diverge de seu mestre, pois, entendia que a matéria é importante para
alcançar a verdade.
METAFÍSICA
Ciência que busca estudar a estrutura básica da
realidade. (O ser)
*com o tempo, a expressão “metafísica” passou a
se referir a qualquer teoria que acredite em uma
realidade suprassensível que determina o plano
concreto.
• Ato: Como o objeto está.
Ex: Everaldo no momento está gordo
• Potência: Possibilidade de transformação
Ex: Everaldo poderá ficar mais magro
• Essência: Identidade imutável das coisas. Ela
determina o que as coisas são e as suas
possibilidades de mudança
ÉTICA E POLÍTICA
A FINALIDADE (THÉLOS) DO HOMEM É A FELICIDADE (EUDAIMONIA).
•A Felicidade é o bem supremo. Um fim O objetivo da política é o Bem Comum e a
em si mesma; felicidade, que é o Bem Supremo
•Teleologia: Estudo da finalidade “O Homem é um animal político”
•A Felicidade só é possível através do • Democracia = Governo do “Povo” (nem
desenvolvimento de Virtudes todos eram o povo)
Virtudes: Ações exemplares, belas.
• Isonomia = Igualdade de opotunidades
• A virtude consiste no meio-termo
(justa medida)
• Período marcado pelo domínio macedônio • Era comum a tentativa de mesclar as diferentes
doutrinas filosóficas. Tal prática chama-se
• Criação da Biblioteca de Alexandria (centro Ecleticismo
intelectual da época)
• Todas as escolas buscavam responder a
pergunta: “Como ter uma vida feliz
(Eudaimonia) e tranquila (Ataraxia)
ESTOÍCISMO EPÍCURISMO
• O controle das emoções é fundamental para uma • Influenciada por Demócrito entendia que não
vida virtuosa; existia nada além da matéria (materialista);
• Aceitar os acontecimentos sejam bons ou ruins, • O Prazer é visto como o BEM e a Dor vista
pois tudo acontece por um motivo (Fatalismo); como o MAL (Hedonista)
• Zenão de Cítio, Cicero, Sêneca, Marco Aurélio. • Não há razão para ignorar o prazer (crítica aos
estóicos);
CETÍCISMO • Busca o caminho do prazer a partir de uma
hierarquização do mesmo
• Só se pode falar sobre o que é aparente (a
• Prazer de Comer um bolo (passageiro)
verdade é algo inacessível)
• Prazer de uma amizade (excelente)
• O que nos resta é a Suspensão do Juízo
• Epícuro de Samos
• Toda hipótese tem um contraponto (oposição aos
dogmáticos)
• Pirro
CÍNISMO
• Desapego aos bens materiais e o desprezo pelas convenções sociais;
• Defesa de uma vida que valoriza a essência do indivíduo
• Diógenes de Sínope
• Período marcado pela junção do debate filosófico e a fé cristã
• O helenismo e o sincretismo de Alexandria foi • As ideias neoplatônicas eram populares entre
fundamental para a junção entre filosofia e os intelectuais que se convertiam ao
cristianismo cristianismo
A patrística inicia no séc. III d.C com os padres apologistas/pais da Igreja.
Os padres apologistas buscavam unificar a doutrina cristã por meio da reflexão filosófica.
AGOSTINHO DE HIPONA É O PRINCIPAL FILÓSOFO DA PATRÍSTICA
NOÇÕES GERAIS (AGOSTINHO) TEORIA DA ILUMINAÇÃO
• A fé é a base do conhecimento, pois nem tudo • A verdade não provém dos sentidos.
pode ser conhecido pela razão. Os dogmas das
escrituras irrefutáveis. • As ideias perfeitas não são lembranças da alma,
mas sim, iluminadas por Deus em nosso interior.
• A razão ajuda no esclarecimento da fé.
POLÍTICA EM AGOSTINHO
• Fé e razão são complementares.
CIDADE DE DEUS CIDADE DOS HOMENS
“Crer para compreender, compreender para crer”
• Momento em que o • Momento em que os
O TEMPO O MAL amor de Deus Homens se
• Presente, passado e • O MAL não existe. O governa entre os distanciam de Deus
futuro só existem Homens. Nele, e o egoísmo passa a
por conta da que existe é a ausência existem paz, amor e governar. Nele, a
percepção do de bem. harmonia. injustiça prevalece.
sujeito sobre o • Deus seria o Bem em si, • O destino histórico da humanidade é a eterna
tempo. logo, a maldade seria o Cidade de Deus.
• O tempo não é algo, distanciamento do • Uma interpretação linear da história, onde todos os
objetivo, mas sim, Homem em relação a eventos são conectados na direção do final da
subjetivo. Deus. História.
CONTEXTO HISTÓRICO
• Início nos séculos XI e XII. • Retomada do interesse sobre a natureza e suas leis.
• Necessidade de educação para a formação do clero e • Redescoberta dos textos de Aristóteles.
para os cidadãos que atuavam na administração pública. • Tomás de Aquino é o principal representante.
• Surgimento das escolas e universidades. • Separação entre Filosofia e Teologia.
Maior autonomia da razão em relação da fé. Porém, a fé continua sendo a base de todo conhecimento racional.
5 Vias que provas a existência de Deus (de Tomás de Aquino)
Via 1ª: Primeiro motor imóvel: Para não cairmos no regresso ao infinito, é necessário admitir um
primeiro motor que não foi movido por nada.
Via 2ª: Causa eficiente: Tudo que existe precisa de uma primeira causa eficiente.
Via 3ª: Ser necessário e Ser contingente: Os seres contingente precisam de um ser necessário para
existir.
Via 4ª: Graus de perfeição: É necessário um ser que tenha todas as qualidades.
Via 5ª: Finalidade do Ser: Se tudo tem uma finalidade, uma inteligência perfeita precisou ordenar tudo.
• Renascimento (Séc. XV) • Reforma Protestante (Séc. XVI)
• Ascenção de uma elite composta por Artesãos e Comerciantes • “Sola Scriptura” – A máxima que afirma que o INDIVÍDUO é capaz
• Distanciamento do teocentrismo medieval de interpretar a Bíblia sozinho
• Construção de uma cultura que ilustra o cotidiano dos indivíduos e • Valorização da autonomia do indivíduo
que valoriza a natureza humana (INDIVIDUALISMO E • Resgate da noção de “luz interior” de Agostinho
HUMANISMO) • Surgimento de múltiplas visões e interpretações sobre a fé;
• Retomada dos pensadores gregos que valorizavam a razão • Perda do monopólio religioso da Igreja
humana e o pragmatismo.
• Possibilidade de desligamento dos Estados em relação à Igreja
• Grandes Navegações (Séc. XVI) • Guerras Religiosas
• Descoberta de uma nova geografia e espécies de plantas e animais • Revolução Científica (Séc. XVI e XVII)
• Impacto nas crenças sobre a natureza • Modelo matemático de Copérnico que demostra a veracidade do
• Encontro com culturas e povos indígenas modelo Heliocêntrico
• Contato com visões de mundo diferentes da cultura europeia • Comprovação empírica do heliocentrismo defendida por Galileu
• Retomada sobre o debate do relativismo cultural • Invalidação da cosmologia Geocêntrica de Aristóteles e Ptolomeu
• Questionamento da ciência praticada pela Escolástica
RENÉ DESCARTES
“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída dos homens”
Discurso do Método
René Descartes (1596-1650) e
busca pelo conhecimento Regras para o método
Método para se chegar ao 1º Evidência: Aceitar apenas o que é Cogito Cartesiano
claro e distinto.
conhecimento verdadeiro; 1º Duvidar do conhecimento (tudo)
2º Análise: Dividir um problema em 2º Duvidar da própria existência
“Só a matemática demostra aquilo que partes para estudá-las.
afirma”
3º Ao duvidar, estou pensando
3º Síntese: Ir do mais simples ao mais
complexo. Cogito, ergo sum
Ceticismo Inicial 4º Enumeração: Enumerar as partes SOLIPSISMO
Dúvida metódica e hiperbólica e revisá-las.
As Ideias em descartes SOMENTE AS IDEIAS INATAS SÃO EVIDENTES
• Ideias adventícias: Provém da experiência dos nosso • São ideias inatas as que não podem ser falseadas por
sentidos serem CLARAS E EVIDENTES
• Ideias da Imaginação: Junção arbitrária de ideias • CLAREZA: Não existe dúvida sobre a sua validade.
adquiridas pela experiência ou razão; • Ex: A soma dos ângulos internos de um triângulo é 180 graus.
• Ideias Inatas: Ideias puras da nossa razão que já • DISTINÇÃO: Não se confunde com nenhuma outra.
nasceram com ela
• Ex: Um quadrado não se confunde com um triângulo
“Não há nada no meu intelecto que não estivesse antes no
meus sentidos”
Empirismo de John Locke e David Hume
Experiência como fonte do conhecimento Ideias da Sensação – São ideias simples
que são moldadas pelas qualidades
John Locke – O homem é uma tábula rasa próprias dos objetos externos
(um quadro em branco)
Ideias da Reflexão – São ideias mais
Vivência = impressão das experiências complexas, que resultam da combinação e
David Hume – Experiências sensíveis fonte associação das sensações por um
processo de reflexão
da razão e das emoções
Defendia que o homem somente se interessava O Leviatã, que todos os homens deveriam obedecer e
em suas necessidades particulares e imediatas; respeitar, se responsabilizaria de impor a ordem, as
leis e a paz;
Estado de Natureza humana é individualista e,
por isso, o ser humano vivia em constante O sujeito, por meio de um contrato social, deixaria
conflito; seu estado de natureza para viver em sociedade;
Nesse estado de guerra constante é necessário O homem possui a paixão mais forte que a vontade.
um poder absoluto: O Leviatã.
Um dos pilares do liberalismo político e do No estado natural de Locke o homem vivia em
relativa paz e seriam limitados apenas pela razão e
empirismo filosófico; pela natureza;
O homem como uma tábula rasa, uma folha Os direitos naturais: Vida, Liberdade e Propriedade
em branco; Privada;
Assim como Hobbes, faz uma analise do Contrato Social para Locke é de consentimento.
estado de natureza e uma crítica a caráter Crítico da teoria do direito divino dos reis de Jean
social do homem em Aristóteles. Bodin.
A soberania não reside no Estado, mas na população, que através de representantes escolhidos,
deveria formular e promulgar leis a serem cumpridas pelos monarcas.
Rousseau é um contestador e sua teoria é uma É a propriedade privada que torna o homem
oposição ao jusnaturalismo do século XVIII; mesquinho e egoísta;
O ponto de partida da filosofia de Rousseau é a O contrato social de Rousseau surgiria como
bondade do homem; uma forma de lidar com desigualdade gerada
pela propriedade
O homem natural, ao viver num sistema tribal,
desenvolve compaixão e solidariedade, vivendo Contrato Social abrir mão da liberdade
de acordo com a simplicidade natural. individual em prol da liberdade coletiva
“O ser humano nasce bom, a sociedade o corrompe”
FILÓSOFOS INDIVÍDUOS EM CONDIÇÕES DO SURGIMENTO DO
IDEIA-CHAVE
CONTRATUALISTAS ESTADO DE NATUREZA ESTADO DE NATUREZA ESTADO CIVIL
Guerra de todos contra "Homem é o lobo
Thomas Hobbes Livres e Iguais Garantir a segurança
todos do homem"
Mediar conflitos e
Direito natural à
garantir o direito
John Locke Livres e Iguais Litígios e vingança propriedade
natural à
privada
propriedade
Propriedade
Jean-Jacques privada como Representar a
Livres e Iguais "bom selvagem"
Rousseau origem das vontade geral
desigualdades
• Habilidade de manter-se no poder
• Rompimento com a tradição cristã e grega • Virtù é a capacidade que o governante tem de lidar
• Separação entre ética privada e ética política com os fatos políticos e de fazer a manutenção do
poder
• A política é um fenômeno humano, sem intervenção
divina • Em certos momentos, o governante deverá
descumprir acordos, mentir ou ser cruel, se for
• A política não é algo que deve ser idealizado (aspecto
necessário, para de manter no poder
realista)
• As vezes, é melhor ser temido do que ser amado
• representar a moral de sua comunidade O objetivo
do governante deve ser manter-se no poder e não
• A natureza humana • Sorte
• A natureza humana é egoísta e dissimulada • Fortuna é todo acontecimento que não está sob o
controle do governante
• Os acordos do governante não devem esperar
fidelidade dos atores da política • O governante deve ter virtù para contornar a fortuna a
favor de seu governo
“Quando fizer o bem, faça-o aos poucos. Quando for praticar o mal, faça-o de uma só
vez”
Conhecimento como a junção de racionalismo e empirismo
Noções da Filosofia de Kant Crítica da Razão Pura
• A mente humana possibilita a experiência
• Coisa em si (noúmenon)
• Formulamos conceitos para entendermos as coisas
e o mundo • Fenômeno (aparição)
• Duplo movimento
Coisa em si + fenômeno
• Idealismo Transcendente
• Responsável pela Revolução Copernicana na Mente e interpretação
filosofia
Ética em Kant (ética do dever)
• Propõem a Deontologia (ética do dever)
• Sistema universal do dever, puramente racional
• A razão prática e o imperativo categórico
“agir de modo que a sua ação se torne universal, ou seja, valha para todos em qualquer situação,
sem exceções”
UM IDEALISTA CRÍTICO DE KANT
O ser é histórico e dialético
KANT HEGEL •O espírito da época
• Sujeito e Objeto (dualidade) • “O ser produz o ser” (Zeitgeist) muda e
(monismo)
• Idealismo transcendente influencia o homem
• Idealismo imanente
• Categorias Estáticas • O ser esta em constante
• Constante mudança
devir (dinâmico)
• A dialética é a estrutura da
Dialética Senhor Escravo sociedade
Trabalho como forma de mudar a realidade • A racionalidade como algo
O real é racional e o racional é real! histórico e em constante
crescimento
“Até agora os filósofos se preocuparam em interpretar o mundo de várias
formas. O que importa é transformá-lo.”
A INFLUÊNCIA DE HEGEL
• O homem como produto do tempo em
que vive (sujeito histórico)
• Trabalho como elemento central do
desenvolvimento humano
• Dialética Hegeliana
O MATERIALISMO HISTÓRICO
DIALÉTICO
• A Sociedade se fundamenta numa
infraestrutura (forças produtivas) e
uma superestrutura (ideologia)
• A Luta de Classes é o motor de
transformação da sociedade!
O SISTEMA CAPITALISTA
• Burguesia (Dominante) X Proletariado (Dominado)
• Mais Valia
• Alienação
DEUS ESTA MORTO, E NÓS O MATAMOS!
CARACTERISTICAS “DURANTE A HISTÓRIA DA HUMANIDADE
FOI A VONTADE DE POTÊNCIA QUE MOVEU
• Rompe com o éthos cristão (a forma de ver o mundo) O HOMEM”
• Um crítico dos filósofos clássicos (principalmente • Defendia que deveríamos deixar as forças
Sócrates) dionisíacas voltarem a nos guiar
• Se debruçou em temas da ética e da moral na filosofia.
• O além homem (super-homem)
• Um NIILISTA ATIVO UBERMACHT
Forças Apolíneas
FORÇAS DA RAZÃO E LÓGICA X Forças Dionisíacas
FORÇAS DO INSTINTO E DAS EMOÇÕES
Havia uma noção criada pelos filósofos clássicos de que
deveríamos valorizar o pensamento lógico e não se guiar pelas
nossas emoções. Isso era, segundo Nietzsche, um erro!
Por mais que a filosofia de Nietzsche seja frequentemente
relacionada à valorização dos instintos e crítica da razão, o apolíneo
não é rejeitado completamente, como muitos podem pensar.
Nietzsche critica, sim, a desvalorização do dionisíaco.
KARL POPPER THOMAS KUHN
• Crítico a formulação clássica do método “A ciência se desenvolve por saltos”
científico; • Rompimento de paradigmas: não é fácil
• A construção do pensamento científico
deveria partir de um problema
e nem ocorre do dia pra noite, e são
• Método Hipotético-Dedutivo esses rompimentos que fazem o
• Todo conhecimento pode ser falseado pensamento científico “saltar”
(FALSEABILIDADE) • Ex: Física Newtoniana
UMA VEZ QUE É SUPERADO O • Incomensurabilidade: Não se pode
CONHECIMENTO ELE É DESCARTADO comparar paradigmas
• O Paradoxo da Intolerância
PAUL FEYERABEND
“Não há como chegar ao método perfeito”
• Vale-tudo: método mais plural
• Contra o “dogmatismo científico”.
Nossas relações, são relações de poder.
CARACTERISTICAS
• Pós estruturalista • Poder: ferramenta para impor o modo de vida
considerado correto e socialmente aceito
• Poder exercido no também nas pequenas e • Poder relacionado a ao discurso e ao saber
grandes coisas dia a dia (micropoder)
VIGIAR E PUNIR PATOLÓGICO: AQUILO QUE NÃO É
“FORA DO PADRÃO” E QUE DEVE
• Sistema penitenciário, escolas,
SER CONSERTADO
universidades: técnicas de produção de
“corpos dóceis”
• Relações de poder de imposição e
coerção. FILOSOFIA SERVE PARA ENXERGAR
• As estruturas servem para: COM CLAREZA A DOMINAÇÃO
• DOMESTICAR O INDÍVIDUO (EXTRAIR DE
UM CORPO TUDO QUE ELE PODE RENDER)
• DISCIPLINAR
• PERPETUAR O PODER
Existencialismo Existencialismo em
fenomenológico Sartre
Existência humana vista consciência humana é
como o principal objeto dos sempre a consciência sobre
pensamentos e teorias. alguma coisa
Existência já basta para que o A Consciência em si (os demais
homem exista por completo, não seres vivos e objetos)
é necessário nenhum outro
A consciência para si (os
elemento que a comprove.
humanos)
Acúmulo gradual de
conhecimento A existência precede a essência
Angústia existencial