Legislação de alimentos
Discentes: Angela Caroline de Oliveira; Viviane Rita de Souza; Yasmin Sagula
Pessoa Amorim
Regulamento técnico para barra de cereal enriquecida com farinha de
casca de maracujá.
1. Alcance:
1.1 Objetivo:
Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que devera
apresentar o produto barra de cereal enriquecida com farinha de casca do
maracujá.
1.2 Âmbito de aplicação
O presente regulamento refere-se ao produto Barra de cereal
enriquecido com farinha de da casca do maracujá, destinada ao
comercio nacional ou internacional.
2. Descrição:
2.1 Definição:
2.1. Produtos de Cereais: são os produtos obtidos a partir de partes
comestíveis de cereais, podendo ser submetidos a processos de maceração,
moagem, extração, tratamento térmico e ou outros processos tecnológicos
considerados seguros para produção de alimentos.
2.1.1. Massas Alimentícias: são os produtos obtidos da farinha de trigo
(Triticum aestivum L. e ou de outras espécies do gênero Triticum) e ou
derivados de trigo durum (Triticum durum L.) e ou derivados de outros cereais,
leguminosas, raízes e ou tubérculos, resultantes do processo de empasto e
amassamento mecânico, sem fermentação.
2.1.1.1. As Massas Alimentícias podem ser adicionadas de outros ingredientes,
acompanhadas de complementos isolados ou misturados à massa, desde que
não descaracterizem o produto. Os produtos podem ser apresentados secos,
frescos, pré-cozidos, instantâneos ou prontos para o consumo, em diferentes
formatos e recheios.
2.1.2. Cereais processados: são os produtos obtidos a partir de cereais
laminados, cilindrados, rolados, inflados, flocados, extrudados, pré-cozidos e
ou por outros processos tecnológicos considerados seguros para produção de
alimentos, podendo conter outros ingredientes desde que não descaracterizem
os produtos. Podem apresentar cobertura, formato e textura diversos.
2.1.3. Farinhas: são os produtos obtidos de partes comestíveis de uma ou mais
espécies de cereais, leguminosas, frutos, sementes, tubérculos e rizomas por
moagem e ou outros processos tecnológicos considerados seguros para
produção de alimentos.
2.2 Classificação:
Barra de cereal são produtos obtidos a partir de mistura de cereais, misturas de
farinhas, farinha da casca do maracujá, flocos de arroz, aveias em flocos,
flocos de milho ou por ter processos tecnológicos considerados seguros para
produção de alimentos.
2.3 Designação:
O produto pode ser designados conforme o item 2.1 e 2.2, ou por denominação
consagrada pelo uso, podendo ser acrescido de expressões relativas ao
ingrediente que caracteriza o produto, processo de obtenção, forma de
apresentação, finalidade de uso ou característica especifica.
2.3.1 A designação das farinhas, flocos de milho, aveia em flocos, farinha de
casca do maracujá, deve ser seguida do nome (s) como um (ns) da (s)
espécie (s) vegetal (is) utilizados.
3 Referências
3.1. BRASIL. Decreto nº. 55.871, de 26 de março de 1965. Modifica o Decreto
nº 50.040, de 24 de janeiro de 1961, referente a normas reguladoras do
emprego de aditivos para alimentos, alterado pelo Decreto nº 691, de 13 de
março de 1962. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 09 abr. 1965. Seção 1.
3.2. BRASIL. Decreto - Lei nº. 986, de 21 de outubro de 1969. Institui normas
básicas sobre alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 21 out. 1969.
Seção 1.
3.3. BRASIL. Resolução nº 4, de 24 de novembro de 1988. Aprova revisão das
Tabelas I, III, IV e V referente a Aditivos Intencionais, bem como os anexos I, II,
III e VII, todos do Decreto nº 55.871, de 26 de março de 1965. Diário Oficial da
União, Brasília,
DF, 19 dez. 1988. Seção 1
3.4.BRASIL. Portaria Interministerial nº 224 - MS/MA, de 05 de abril de 1989.
Permite o uso de derivados de cereais, leguminosas e tubérculos destinados
ao consumo humano, em substituição parcial ou total à farinha de trigo. Diário
Oficial da União, Brasília, DF, 07 abr. 1989. Seção 1.
3.5. BRASIL. Lei nº. 8.078, de 11 de setembro de 1990. Código de Defesa do
Consumidor. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 12 set. 1990. Suplemento.
3.6. BRASIL. Portaria SVS/MS nº. 1428, de 26 de novembro de 1993.
Regulamento Técnico para Inspeção Sanitária de Alimentos. Diário Oficial da
União, Brasília, DF, 02 dez. 1993. Seção 1.
3.7. BRASIL. Portaria SVS/MS nº. 326, de 30 de julho de 1997. Regulamento
Técnico sobre as Condições Higiênico-sanitárias
e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos
Produtores/Industrializadores de Alimentos. Diário Oficial da União, Brasília,
DF, 01 ago. 1997. Seção 1.
3.8. BRASIL. Portaria nº 540, de 27 de outubro de 1997. Regulamento Técnico:
Aditivos Alimentares - definições, classificação
e emprego. Diário Oficial União, Brasília, DF, 28 out. 1997. Seção 1.
3.9. BRASIL. Portaria SVS/MS nº. 27, de 13 de janeiro de 1998. Regulamento
Técnico Referente à Informação Nutricional Complementar. Diário Oficial da
União, Brasília, DF, 16 jan. 1998. Seção 1.
2.10. BRASIL. Portaria SVS/MS nº. 29, de 13 de janeiro de 1998. Regulamento
Técnico referente a Alimentos para Fins Especiais. Diário Oficial da União,
Brasília, DF, 15 jan. 1998. Seção 1.
3.11. BRASIL. Portaria SVS/MS nº. 685, de 27 de agosto de 1998.
Regulamento Técnico de Princípios Gerais para o Estabelecimento de Níveis
Máximos de Contaminantes Químicos em Alimentos e seu Anexo: Limites
máximos de tolerância para contaminantes inorgânicos. Diário Oficial da União,
Brasília, DF, 28 ago. 1998. Seção 1.
3.12. BRASIL. Resolução ANVS/MS nº. 16, de 30 de abril de 1999.
Regulamento Técnico de Procedimento para Registro de alimentos e ou novos
ingredientes. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 03 mai. 1999. Seção 1.
3.13. BRASIL. Resolução ANVS/MS nº. 17, de 30 de abril de 1999.
Regulamento Técnico que estabelece as Diretrizes Básicas para a Avaliação
de Risco e Segurança dos Alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 03
mai. 2004. Seção 1.
3.14. BRASIL. Resolução ANVS/MS nº. 383, de 05 de agosto de 1999.
Regulamento técnico que aprova o uso de Aditivos Alimentares, estabelecendo
suas Funções e seus Limites Máximos para a Categoria de Alimentos 7 -
Produtos de Panificação e Biscoitos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 09
ago. 1999. Seção 1.
3.15. BRASIL. Resolução ANVS/MS nº 385, de 05 de agosto de 1999.
Regulamento técnico que aprova o uso de Aditivos Alimentares, estabelecendo
suas Funções e seus Limites Máximos para a Categoria de Alimentos 6 -
Cereais e Produtos de ou a Base de Cereais. Diário Oficial da União, Brasília,
DF, 09 ago. 1999. Seção 1.
3.16. BRASIL. Resolução ANVS/MS nº. 386 de 05 de agosto de 1999.
Regulamento Técnico que aprova o uso de Aditivos Alimentares segundo as
Boas Práticas de Fabricação e suas funções. Diário Oficial da União, Brasília,
DF, 09 ago. 1999. Seção 1.
3.17. BRASIL. Resolução ANVS/MS nº. 22, de 15 de março de 2000.
Procedimentos de Registro e Dispensa da Obrigatoriedade
de Registro de Produtos Importados Pertinentes à Área de Alimentos. Diário
Oficial da União, Brasília, DF, 16 mar. 2000. Seção 1.
3.18. BRASIL. Resolução ANVS/MS nº. 23, de 15 de março de 2000. Manual
de Procedimentos Básicos para Registro e Dispensa da Obrigatoriedade de
Registro de Produtos Pertinentes à Área de Alimentos. Diário Oficial da União,
Brasília, 16 mar. 2000. Seção 1.
3.19. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº. 12, de 02 de janeiro de 2001.
Regulamento Técnico sobre os Padrões Microbiológicos para Alimentos. Diário
Oficial da União, Brasília, DF, 10 jan. 2001. Seção 1.
3.20. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº. 234, de 19 de agosto de 2002.
Regulamento Técnico sobre aditivos utilizados
segundo as Boas Práticas de Fabricação e suas Funções. Diário Oficial da
União, Brasília, DF, 21 ago. 2002. Seção 1.
3.21. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº. 259, de 20 de setembro de
2002. Regulamento Técnico para Rotulagem de Alimentos Embalados. Diário
Oficial da União, Brasília, DF, 23 set. 2002. Seção 1.
3.22 BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº. 275, de 21 de outubro de 2002.
Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados aplicados
aos Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos e a Lista de
Verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos
Produtores/Industrializadores de Alimentos. Diário Oficial da União, Brasília,
DF, 06 nov. 2002. Seção 1.
3.23. BRASIL. Lei nº 10.674, de 16 de maio de 2003. Obriga a que os produtos
alimentícios comercializados informem sobre a presença de glúten, como
medida preventiva e de controle da doença celíaca. Diário Oficial da União,
Brasília, DF, 19 mai. 2003. Seção 1.
3.24. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº. 175, de 08 de julho de 2003.
Regulamento Técnico de Avaliação de Matérias Macroscópicas e
Microscópicas Prejudiciais à Saúde Humana em Alimentos Embalados. Diário
Oficial da União, Brasília, DF, 09 jul. 2003. Seção 1.
3.25. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº. 359, de 23 de dezembro de
2003. Regulamento Técnico de Porções de Alimentos Embalados para Fins de
Rotulagem Nutricional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 dez. 2003.
Seção 1.
3.26. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº. 360, de 23 de dezembro de
2003. Regulamento Técnico sobre Rotulagem Nutricional de Alimentos
Embalados. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 dez. 2003. Seção 1
3.27. BRASIL. Instrução Normativa MAPA nº 8, de 3 de junho de 2005.
Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade da Farinha de Trigo. Diário
Oficial da União, Brasília, DF, 03 jun. 2005.Seção 1.
3.28. INSTITUTE OF MEDICINE OF THE NATIONAL ACADEMIES. Food and
Nutrition Board. FOOD CHEMICALS CODEX. 5th ed. National Academy of
Sciences, Washington D.C., 2004. xxxiv + 998p.
4 . Composição e Requisitos
4.1. Composição
4.1.1. Ingredientes Obrigatórios
Flocos de arroz, farelos de aveia, farinha da casca do maracujá, flocos de
milho, óleo de semente de abobora.
4.1.2. Ingredientes Opcionais
Aromas, adoçantes, polpa de maracujá, aditivos, gorduras e diferentes cereais.
4.2. Requisitos
4.2.1. Os produtos devem ser obtidos, processados, embalados, armazenados,
transportados e conservados em condições que não produzam, desenvolvam e
ou agreguem substâncias físicas, químicas ou biológicas que coloquem em
risco a saúde do consumidor. Deve ser obedecida a legislação vigente de Boas
Práticas de Fabricação.
4.2.2Os Produtos devem atender aos Regulamentos Técnicos específicos de
Aditivos Alimentares e Coadjuvantes de Tecnologia de Fabricação;
Contaminantes; Características Macroscópicas, Microscópicas e
Microbiológicas; Rotulagem de Alimentos Embalados; Rotulagem Nutricional de
Alimentos Embalados; Informação Nutricional Complementar, quando houver e
outras legislações pertinentes.
4.2.3. A utilização de espécie vegetal, parte de vegetal ou de produto que não
são usados tradicionalmente como alimento, pode ser autorizada desde que
seja comprovada a segurança de uso, em atendimento ao Regulamento
Técnico específico.
5. Aditivos e Coadjuvantes de tecnologias/ Elaboração De acordo com o
regulamento específico vigente.
6. Contaminantes
Os contaminantes orgânicos e inorgânicos não devem estar presentes em
quantidades superiores ao limite estabelecido pelo Regulamento Vigente.
7. Higiene
A manipulação do produto deve estar de acordo com o Regulamento Técnico
sobre as condições higiênico sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para
estabelecimentos e produtores/ Industrializadores de alimentos.
8. pesos e medidas
Aplica-se o Regulamento vigente
9. Rotulagem
Aplica-se Regulamento técnico vigente, rotulagem de alimentos
industrializados.