VELAS
VELAS
Ela fica presente em varias etapas nos trabalhos da Sagrada Umbanda, por vezes encontramos as
velas vibracionais em Gongares, nas oferendas, pontos riscados, em firmamentos e assentamentos,
firmando anjos de guarda e em quase todos os trabalhos de firmamento.
É preciso muita concentração e respeito ao acender uma vela, pois a energia emitida pela mente do
médium irá englobar a energia do fogo e, juntas, irão vibrar no espaço cósmico, para atender a razão
da queima dessa vela.
Se uma pessoa suas forças mentais com a ajuda da magia das velas, no sentido de ajudar alguém, irá
receber em troca uma energia positiva; mas, se inverter o fluxo das energias psíquicas, utilizando-as
para prejudicar qualquer pessoa, o retorno será infalível, e as energias de retorno são sempre mais
fortes, pois voltam acrescidas da energia de quem as recebeu; As pessoas que utilizam a força da
magia das velas que, na realidade, despertam as forças interiores de cada um com propósito
maléficos, não são consideradas magos, mas feiticeiros ou bruxos.
Infeliz daquele que, na ânsia de destruir seus inimigos, acendem velas com formatos de sapo, de
diabo, de caveira, de caixão, etc., assumindo um terrível compromisso cármico com os senhores do
destino. Todos os nossos pensamentos, palavras e atos estão sendo gravados na memória do infinito,
ninguém fica impune junto à justiça divina.
Ao acender velas para as almas, para o anjo da guarda, os pretos velhos, caboclos, para a firmeza de
pontos, Conga, para um santo de sua preferência ou como oferenda aos Orixás, é importante que o
umbandista saiba que a vela é muito mais para quem acende do que para quem está sendo acesa,
tendo a mesma conotação do provérbio popular que diz:
Assim, a quantidade de velas não influirá no valor do trabalho; a influencia se fará diretamente na
mente da pessoa que está acendendo as velas, no sentido de aumentar ou não o grau da intenção.
Desta forma, é inútil acreditar que podemos comprar favores de uma entidade negociando com uma
maior ou menor quantidade de velas acesas.
Não é conveniente, ao encontrar uma vela acesa no portão do cemitério, nas encruzilhadas, embaixo
de uma arvore, ao lado de uma oferenda, apaga-la por brincadeira ou por outra razão. Devemos
respeitar a fé das pessoas. Quem assim o cometer, deve ter em mente, que poderá acarretar sérios
problemas com esta atitude, de ordem espiritual. Precisamos respeitar o sentimento de religiosidade
das pessoas, principalmente quando acender uma vela faz parte desse sentimento.
Se acender uma vela a pessoa tiver um forte poder de magnetização, torna-se mais perigoso apagar
a vela. Mas, se ela não estiver magnetizada, fica a critério de cada um.
Nos trabalhos de Umbanda existe uma grande preocupação com o uso de velas virgens, ou que não
estejam quebradas. Isso tem um grande fundamento, pois a vela virgem estava isenta da
magnetização de uma vela usada anteriormente evitando assim um choque de energias, que
geralmente anula o efeito do trabalho.
Nunca se esqueça de que as velas, são extensão da vontade e dos pensamentos daquele que a
acende, portanto, primeiramente limpe seus pensamentos e eleve sua vontade no bem. e nas causas
justas para que assim tenha um bom resultado em seus pedidos e oferecimentos ao acender uma
vela. A vela ilumina primeiro quem a acende. Isso nos mostra que aquele que faz o bem para os
outros será o primeiro a ser iluminado.
As velas sempre foram utilizadas para dar luz e claridade, não apenas em lugares, mas principalmente
com finalidades mágicas ou espirituais. A luz de uma vela carrega em si todas as forças do Universo,
tanto que sempre cumpre a missão de agregar luz e força a qualquer situação. A chama da vela é a
conexão direta com o mundo espiritual superior, sendo que a parafina atua como a parte física da vela
ou símbolo da vontade, e o pavio a direção.
A vela que se acende para a meditação e a magia é uma valiosa ferramenta para quem trabalha com
energias superiores. A luz da vela é hipnótica, ajuda a concentrar a atenção na chama e a fundir
nossa vontade com a força do fogo. As velas perfumadas servem como uma força extra a qualquer
encantamento, daí a importância de escolher muito bem, não só as cores, mas também o aroma que
envolve qualquer momento mágico.
Nas velas tudo é mágico, tanto que só com o simples ato de acender uma vela já nos sentimos dentro
de um ambiente místico, romântico e espiritual. Entretanto é bom lembrar que forças poderosas estão
presentes atraídas pela luz das velas, razão pela qual é desaconselhável acender velas para os
mortos dentro de casa, pois estaremos chamando seu espírito para a luz que está dentro de nossa
casa. Existem cuidados básicos a tomar antes de acender velas que invoquem forças espirituais
poderosas como os anjos, por exemplo. Uma casa espiritualmente desordenada, com pessoas que
praticam ações perversas ou consomem drogas necessita uma limpeza energética antes de qualquer
ritual mágico. Uma casa que sofreu luto ou onde aconteceu algum tipo de agressão física abrigou um
morador com doença terminal também necessita de uma boa limpeza energética.
Nada impede que acenda velas decorativas ou apenas para distender-se, mas tratando-se de magia
com velas ou pedidos a entidades ou espíritos superiores é aconselhável “despoluir” a comunicação
antes para obter uma sintonia de qualidade.
Em caso de dúvida quanto à qualidade positiva da energia de uma casa basta queimar café em grão
(solúvel não serve) sobre um carvão vegetal. Se existia alguma pessoa com desordens mentais ou
pensamentos obsessivos coloque cravo da índia e alecrim para queimar junto. Muito eficiente para
usar depois de discussões, doenças mentais ou terminais.
Caso desconfie de que existam entidades negativas na casa coloque sal grosso sobre brasas em um
balde de alumínio ou similar e percorra todos os cômodos, dos fundos para frente.
Claro que a casa deve estar fisicamente ordenada e limpa sempre. Depois que tiver realizado a
limpeza preliminar acenda uma vela branca e deixe queimar pelo menos três horas, para então
realizar qualquer tipo de ritual ou contato com forças angelicais ou santos.
A função da uma vela, que já foi definida como o mais simples dos rituais,
é, no seu sentido básico, o de simplesmente repetir uma mensagem, um pedido.
A pessoa se concentra (passo fundamental no ritual de acender velas. O
pensamento mal-direcionado, confuso ou disperso pode canalizar coisas não
muito positivas ou simplesmente não funcionar. Diz um provérbio chinês :
“cuidado com o que pede, pois poderá ser atendido”) no que deseja e a função da chama é o de
repetir, por reflexo, no astral, a vontade e o pedido do interessado.
Existem diversos fatores dentro da magia no tocante ao numero de velas a serem acesas e outros
detalhes que dizem respeito apenas aos iniciados e mestres.
Os verdadeiros médiuns podem, se quiserem ou melhor ainda, se merecerem, aprender tudo sobre
que suas entidades acharem por bem transmitir-lhes.
Não temos uma noção exata, de quando se iniciou o uso das velas religiosamente, mas seja em uma
vela feita em parafina, cera, ou uma lamparina, esta chama possui um calor e luz, e faz assim chamar
a nossa atenção para irmos de encontro com o nosso íntimo, buscarmos respostas e entrando em
sintonia com os seres que nos são afins…
O ato de acender uma vela, deve ser um ato de fé, de mentalização e, concentração para a finalidade
que se quer. É o momento em que o médium faz uma “ponte mental”, entre o seu consciente e o
pedido ou agradecimentos à entidade, Ser ou Orixá, em que estiver afinizando.
Muitas médiuns acendem velas para seus guias , de forma automática e mecânica, sem nenhuma
concentração. É preciso que tenha-se consciência do que esteja-se fazendo, da grandeza e
importância (para o médium e Entidade), pois a energia emitida pela mente do médium, irá englobar a
energia ígnea (do fogo) e , juntas viajarão no espaço para atender a razão da queima desta vela.
Sabemos que a vida gera calor e que a morte traz o frio. Sendo uma chama de vela cheia de calor, ela
tem amplo sentido de vida, despertando nas pessoas a esperança a fé e o amor.
Quem usar suas forças mentais com ajuda da “magia”das velas, no sentido de ajudar alguém, irá
receber em troca uma energia positiva; mas, se inverter o fluxo de energia, ou seja, se o seu
pensamento estiver negativo (pensamentos de ódio, vingança, etc…) , e utilizar para prejudicar
qualquer pessoa, o retorno será Infalível, e as energias de retorno serão sempre maiores, pois
voltarão com as energias de quem as recebeu.
A intenção de acendermos uma vela, gera uma energia mental no cérebro; e essa energia que a
entidade irá captar em seu campo vibratório. Assim, mais uma vez podemos dizer que: Nem sempre a
quantidade está relacionada diretamente à qualidade, a diferença estará na fé e mentalização do
médium.
Desta forma, é inútil acreditar que, podemos “comprar favores”de uma entidade, negociando com um
valor maior de quantidade de velas….
Os espíritos, captam em primeiro lugar, as vibrações de nossos sentimentos, quer acendamos velas
ou não!
Aconselhamos a todos que , ao menos semanalmente acendam uma vela branca (ou sete dias), para
seu Anjo de Guarda. É uma forma de mantermos um “laço íntimo”, de aproximação.
Em paradoxo, aconselhamos que se desejarem acender velas para um ente querido , já
desencarnado, o façam em um lugar mais apropriado ( cemitério, igreja)
e não dentro de vossas casas; isto porque , ao mentalizarmos o desencarnado, estamos entrando em
sintonia com ele, fazendo a ponte mental até ele, deixando este espírito literalmente, dentro de nossas
casas. O que não seria o correto, pois estaríamos fazendo com que fique mais “preso” ao mundo
carnal, atrasando assim a sua evolução espiritual. Agora ao fazermos isso em um local apropriado,
estes locais já possuem “equipes de socorristas” e doutrinadores, na qual irão ajudá-lo na
compreensão e aceitação de seu desencarne (morte).
Vieram para a Umbanda por influência do Catolicismo.
Iluminadas, são ponto de convergência para que o umbandista fixe sua atenção e possa assim fazer
sua rogação ou agradecimento ao espírito ou Orixá a quem dedicou.
Ao iluminá-las, homenageia-se, reforçando uma energia que liga, de certa
forma, o corpo ao espírito.
Muitas médiuns acendem velas para seus guias , de forma automática e mecânica, sem nenhuma
concentração. É preciso que tenha-se consciência do que esteja-se fazendo, da grandeza e
importância (para o médium e Entidade), pois a energia emitida pela mente do médium, irá englobar a
energia ígnea (do fogo) e , juntas viajarão no espaço para atender a razão da queima desta vela.
Quando acendemos uma vela imantamos ela mentalmente com uma determinada intenção
acompanhada de sentimentos a qual passa a ser uma fonte emissora repetitiva desta intenção e
sentimento enquanto acesa. Ocorre que por vezes espíritos em condições ainda sofríveis e
necessitando de auxílio podem ali se achegarem tanto para tentar absorver parte desta emissão ou na
esperança que se alguém conseguiu ali alguma ajuda ou alívio poderia eles também adquirir esta
graça.Não que tenham más intenções mas a simples presença deles(ou um apenas)por estarem ainda
em desequilíbrio podem afetar a harmonia do ambiente.Portanto é mais fácil evitar-se tal prática do
que estar sempre sujeito a doutrinar constantemente tais espíritos visto que em nossa casa não é o
local propício para tal prática caritativa até por segurança. Explicasse aí as restrições feitas pela parte
da Espiritualidade que atua junto ao Espiritismo quanto a evocações com intenções de doutrinação em
reuniões familiares, pois bem, o acender velas é uma forma de evocação inconsciente também.
As velas acesas fora de casa não trazem qualquer problemas de ordem
espiritual; Nossos lares, desde que respeitando o mínimo de harmonia e
equilíbrio, possuem uma proteção natural advinda da Espiritualidade que
impedem o acesso de espíritos ainda em perturbação espiritual de qualquer
nível.
O uso magístico das velas remonta desde os tempos antigos o qual a Igreja
Católica combateu veemente com Tertuliano(200 dC) e Lactâncio(300 dC) por acreditarem ser um
costume pagão só aparecendo nos altares a partir do
século 4 até chegar ao uso popular motivado pelas mais diversas banalidades.Também foi a forma
que religiosos da Idade Média adotaram para desacreditar os poucos conhecedores de sua magia pois
assim como o ditado” quem conta um conto aumenta um ponto”, os leigos acrescentariam
infantilidades e absurdos como também retirariam conceitos valiosos e
indispensáveis, porque a Igreja já perdia seu feudo intelectual(lembremos de
Galileu,Copérnico e dos contatos com povos com culturas diferentes dos
europeus)e como todo ensinamento esotérico é oral, esta seria a forma ideal
de deturpar tais ensinamentos.Resultado disto foi o uso indiscriminado das
velas onde talvez 90% dele é totalmente inócuo sem qualquer resultado, 8%
com resultados parciais e 2% com sua eficiência máxima.
Um ponto interessante de se ressaltar é que as velas(lucernae) também são
conhecidas por candeias e o dia consagrado as candeias é 2 de
fevereiro(lembram da Festa da Candelária que festeja-se Nossa Senhora das Candeias que também
existe o sincretismo com Yemanjá onde vários pontos
falam da “estrela brilhar no alto mar”? As velas ou candeias sempre foram
representações da luz das estrelas na Terra.)
As chamas das velas sempre tiveram vários significados: A luz divina, a luz
do conhecimento que dissipa as trevas da ignorância, a luz que guia os
desencarnados,o fogo purificador com o poder de consumir as energias
negativas, o símbolo da letra Hebraica Iod que representa Deus, etc.
Quanto as velas para Anjo da Guarda e Orixás existe uma diferença embora
Eles situam-se no mesmo plano evolucional.As velas para Anjos da Guarda são invariavelmente de
cor branca podendo ser acesas no interior de nossas
casas; Já as velas para Orixás deve-se respeitar as cores em que vibram e
somente acendemos no interior de nossas casas se possuímos um Altar com a representatividade
Deles (sejam imagens ou elementos naturais -pedra>
Xangô – ferro>Ogum -água de cachoeira> Oxum, etc) devidamente entronizada, caso contrário devem
ser acesas nos campos vibratórios de cada um(Xangô>pedreira – Ogum> centro de encruzilhadas –
Oxum> cachoeiras,rios ou lagos – etc). Na Umbanda quando você acende velas para Orixás ou é
como oferenda ou como obrigação e por isso tanto uma como outra só é bem feita quando
obedecemos os rituais e normas do Sagrado pois mesmo que tenhamos a melhor das intenções ela
não modificará o fato que se deitando uma oferenda ou obrigação de forma e/ou local errados terá
sido em vão.
Poucas pessoas fazem a entronização das imagens em um Altar particular já
que em casa não há como firmar os pontos de segurança e irradiação,comuns e necessários nos
Templos sérios e honestos porém inviáveis em solo não
sagrado e fundamentado. Daí salientamos que em casa devemos ter imagens
devidamente cruzadas pelo Mentor Espiritual do Templo;Desta forma as imagens deixam de ser peças
decorativas sendo assim entronizadas como parte do Sagrado em nosso lar e além da vela de nosso
Anjo de Guarda,a vela direcionada ao Criador assume a função de “ponto de luz irradiante
individual”e/ou “ponto de luz irradiante ambiental” e não de “ponto de luz
atrativo” ou “ponto de luz emissor magnetizado”.
Irradiante Individual= Serve de ponte entre o ápice da Espiritualidade
Superior e para a pessoa que acende ou para quem se acende,onde a energia enviada do Astral
Superior irradia na direção da Coroa de quem acendeu ou da Coroa para quem se acendeu.
Assim como nós, adeptos e Guias da Umbanda fazemos o uso adequado das velas no sentido da
caridade, da gratidão e da solicitação de ajuda, existem
aqueles que em locais duvidosos distantes das práticas morais elevadas
também fazem uso delas para práticas condenáveis que visam o prejuízo do
próximo, onde a prática da magia negra é comum como, por exemplo, no quase extinto Banguelê
onde fabricam as velas manualmente à base de gorduras de determinados animais, pavios à base de
crinas ,cabelos ,cipós e/ou raízes para que em conjunto com conjuros e sinais traçados atentam contra
a integridade física e/ou espiritual de alguém .
Velas acesas em templos religiosos tem o poder de consumir as energias negativas e os miasmas que
são descarregados pelos seus freqüentadores dentro do seu campo eletromagnético, assim como um
intercâmbio energético recebe da divindade a qual foram consagrados uns fluxos de energia divinos
que se espalham pelo altar e irradiam-se pelo espaço interno, alcançando quem se encontrar dentro
dele.
Velas criam passagens ou comunicações com outras dimensões da vida, e tanto podem enviar
energias, como podem retirar as que estão sendo necessárias a alguém.
Por isso toda oferenda (entrega, amalá) deve ser precedida do ato de acender uma ou várias velas,
pois suas ondas serão usadas no retorno e trarão a quem oferendou ou solicitou auxilio, um fluxo
energético natural (de elemento) ou divino (de divindade) ou espiritual (do espírito guia).
De um modo geral, podemos dizer que a vela branca traz em si todas as irradiações e as projeta
assim que é acesa, e que as coloridas irradiam ondas compostas, originadas da fusão de ondas
primárias irradiadas pela sua chama.
Enfim, quando associamos uma vela e uma cor a um orixá ou divindade, é porque uma de suas ondas
se destaca e tem correspondências com sua energia viva, ou com o campo em que ela atua.
Acender vela ao espírito de um parente ou amigo desencarnado, este será envolto por uma energia
morna e balsâmica que lhe fará um grande bem. Mas se acender, magisticamente, uma vela contra
algum desafeto este será envolvido por uma energia negativa enferma que o incomodará.
Se acender ao seu Anjo da Guarda, a Cristo, aos Orixás, às entidades ou a Deus, todos eles
receberão um fluxo ígneo que transmutarão em irradiações vivas e farão retornar por meio da teia
eletromagnética divina (mistérios) que lhes enviou o fluxo ígneo.
Entenda-se isso como uma fraqueza ou negatividade de quem o faz e não demora muito para que a
lei maior e a justiça divina providenciem os merecidos choques de retorno ou punições exemplares a
quem recorre a essas magias condenáveis. Tudo é questão de tempo, pois se podemos agir
positivamente, então nada justifica o mau uso que dão às velas e aos mistérios mágicos negativos que
são ativados quando são acesas com interesses mesquinhos ou desumanos.
Ao mentalizar um desejo, olhando para a chama de uma vela acesa, esse pedido será energizado,
vibrará no universo e se realizará.
Para cada tipo de desejo existe uma cor de vela mais adequada, e um dia da semana mais indicado.
Assim que mentalizar, colocar a vela, acesa em local mais alto que sua cabeça, ou ombro, para que a
mesma vibre em sintonia com a aura.
Quanto maior for à vela, mais tempo o desejo ficará vagando no universo (deixar queimar até o fim).
A vela é, com certeza, um dos símbolos mais representativos da Umbanda. Ela está presente no
congá, nos Pontos Riscados, nas oferendas e em quase todos os trabalhos de magia.
Quando um umbandista acende uma vela, mal sabe que está abrindo para sua mente uma porta
interdimensional, onde sua mente consciente nem sonha com a força de seus poderes mentais.
A vela funciona na mente das pessoas como um código mental. Os estímulos visuais captados pela
luz da chama da vela acendem, na verdade, a fogueira interior de cada um, despertando a lembrança
de um passado muito distante, onde seus ancestrais, sentados ao redor do fogo,tomavam decisões
que mudariam o curso de suas vidas.
A vela desperta nas pessoas que acreditam em sua força mágica uma forte sensação de poder. Ela
funciona como uma alavanca psíquica, despertando os poderes extra-sensoriais em estado latente.
Uma das várias razões da influência mística da vela na psique das pessoas é a sensação de que ela,
através de sua chama, parece ter vida própria. Embora, na verdade, saibamos, através do ocultismo,
que o fogo possui uma energia conhecida como espíritos do fogo ou salamandras.
Muitos umbandistas acendem velas para seus Guias de forma automática, num ritual mecânico, sem
nenhuma concentração. É preciso muita concentração e respeito ao acender uma vela, pois a energia
emitida pela mente do médium irá englobar a energia do fogo e, juntas, irão vibrar no espaço cósmico,
para atender a razão da queima dessa vela.
Sabemos que a vida gera calor e que a morte traz o frio. Sendo a chama da vela cheia de calor, ela
tem um amplo sentido de vida, despertando nas pessoas a esperança, a fé e o amor.
No ritual da magia, o mago entra em contato com seu mundo inconsciente, depositário de suas forças
mentais, onde irão ser utilizadas para que alcancem seus propósitos iniciais. Qualquer pessoa que
acender uma vela, com fé, está nesse momento realizando um ritual mágico e, conseqüentemente,
está sendo um mago.
Se uma pessoa suas forças mentais com a ajuda da magia das velas, no sentido de ajudar alguém, irá
receber em troca uma energia positiva; mas, se inverter o fluxo das energias psíquicas, utilizando-as
para prejudicar qualquer pessoa, o retorno será infalível, e as energias de retorno são sempre mais
fortes, pois voltam acrescidas da energia de quem as recebeu.
As pessoas que utilizam a força da magia das velas – que, na realidade, despertam as forças
interiores de cada um – com propósito maléficos, não são consideradas magos, mas feiticeiros ou
bruxos. Infeliz daquele que, na ânsia de destruir seus inimigos, acendem velas com formatos de sapo,
de diabo, de caveira, de caixão, etc., assumindo um terrível compromisso cármico com os senhores do
destino. Todos os nossos pensamentos, palavras e atos estão sendo gravados na memória do infinito,
ninguém fica impune junto à justiça divina. Voltaremos ao planeta Terra quantas encarnações for
preciso para expiar nossas dívidas com o passado.
Por outro lado, feliz daquele que lembra de acender uma vela com o coração cheio de amor para o
anjo da guarda de seu inimigo, perdoando-o por sua insensatez, pois irá criar ao seu redor um campo
vibratório de harmonia cósmica, elevando suas vibrações superiores.
Ao acender velas para as almas, para o anjo da guarda, os pretos velhos, caboclos, para a firmeza de
pontos, Conga, para um santo de sua preferência ou como oferenda aos Orixás, é importante que o
umbandista saiba que a vela é muito mais para quem acende do que para quem está sendo acesa,
tendo a mesma conotação do provérbio popular que diz: A mão de quem dá uma flor, fica mais
perfumada do que a de quem a recebe.
A intenção de acender uma vela gera uma energia mental no cérebro da pessoa. Essa energia é que a
entidade espiritual irá captar em seu campo vibratório. Assim, a quantidade de velas não influirá no
valor do trabalho; a influencia se fará diretamente na mente da pessoa que está acendendo as velas,
no sentido de aumentar ou não o grau da intenção. Desta forma, é inútil acreditar que podemos
comprar favores de uma entidade negociando com uma maior ou menor de velas acesas. Os espíritos
captam em primeiro lugar as vibrações de nossos sentimentos, quer acendamos velas ou não. Daí ser
melhor ouvir uma das máximas de Jesus que diz: “Antes de fazer sua oferenda, procure conciliar-se
com seu irmão.”
Não é conveniente, ao encontrar uma vela acesa no portão do cemitério, nas encruzilhadas, embaixo
de uma arvore, ao lado de uma oferenda, apaga-la por brincadeira ou por outra razão. Devemos
respeitar a fé das pessoas. Quem assim o cometer, deve ter em mente, que poderá acarretar sérios
problemas com esta atitude, de ordem espiritual.
Precisamos respeitar o sentimento de religiosidade das pessoas, principalmente quando acender uma
vela faz parte desse sentimento. Se acender uma vela a pessoa tiver um forte poder de magnetização,
torna-se mais perigoso apagar a vela. Mas, se ela não estiver magnetizada, fica a critério de cada um.
Vela queimando com chama azulada – O anjo demonstra que, devido às circunstancias, seu pedido
terá algumas mudanças. Está lhe pedindo paciência, pois a realização de seu desejo já está à
caminho.
Vela queimando com chama vermelha – O seu pedido está sendo realizado.
Vela queimando com chama brilhante – Você está tendo êxito no seu pedido.
Chama que levanta e abaixa – Você está pensando em várias coisas ao mesmo tempo. Sua mente
pode estar um pouco tumultuada. Alerta para firmar o seu pedido.
Chama que solta fagulhas no ar – O anjo colocará alguém no seu caminho para comunicar o que você
deseja. Poderá ter algum tipo de desapontamento antes do seu pedido ser realizado. Antes do seu
pedido se realizar, você sofrerá algum pequeno aborrecimento.
Chama que parece uma espiral – Seus pedidos serão alcançados, o anjo já está levando sua
mensagem. Mas, cuidado, não faça comentários de seus desejos, pois tem gente por perto querendo
atrapalhar os seus pedidos.
Pavio que se divide em dois – Seu pedido foi feito de forma duvidosa, tente novamente.
Vela que chora muito – O anjo sente dificuldades em realizar o seu pedido. Pois, você está muito
emotiva, e sem forças.
Sobra um pouco de pavio e a cera fica em volta – O anjo pede mais oração.
Se a vela apaga, depois de acesa (sem vento por perto) – O anjo ajudará na parte mais difícil do
pedido, o resto cabe à você resolver. Acenda mais duas velas, para reforçar o pedido.
Chama que permanece baixa – De tempo ao tempo, pois esta não é a hora certa para receber o que
tanto deseja. Indica que você não está bem, e há necessidade de elevar rapidamente o seu astral.
Chama que vacila – Indica que o pedido se realizará, mas antes ocorrerá alguma transformação
necessária.
Quando se acende mais de uma vela e uma das chamas está mais brilhante do que as outras – Indica
boa sorte.
Quando se acende mais de uma vela e, todas as chamas ESTÃO altas e brilhantes – Erga as mãos
para o céu e agradeça pela benção que está recebendo em seu pedido.Quando a vela queima por
inteiro: seu pedido foi plenamente aceito.
Quando a vela forma uma ESPÉCIE de escada ao lado – indica que seu pedido está se
concretizando.
Quando a vela termina de queimar e sobra cera esparramada no prato, sem queimar – É sinal que
você precisa acender novamente o que sobrou, pois existe energias negativas atrapalhando. Quando
terminar de queimar, então acenda outra e agradeça ao seu Anjo.
Velas cilíndricas: São elementos de força que promovem a elevação, geram a sensação de
superação. Usadas para crescimento e orientação. Ideais para superar limites e purificação espiritual.
Velas redondas – Ativam e facilitam as mudanças. Acender uma vela redonda serve para dar uma
injeção de vigor a uma situação que se encontra adormecida. Uma carga de energia.
Velas triangulares ou hexagonais – Quando apresentam ângulos muito marcados geram uma energia
de luta e combate. Pode-se usar para vencer uma concorrência ou para superar o outro em uma
disputa comercial ou judicial.
Velas espiraladas – Quando se busca maior objetividade em assunto em que a fantasia está mesclada
com a realidade. As que apresentam a forma de caracol são usadas para claridade mental e sabedoria
interior.
Velas de mel – Sugerem doçura e harmonia. Indicadas para cumprir desejos de sintonia de casal e
para criar bons laços de trabalho.
Velas com símbolos orientais – Quase todos eles são indicados para a prosperidade, sabedoria,
saúde, paz e amor. Enquanto se queima vão ativando distintos símbolos ou setores de nossa vida.
Velas animal-print – As que são estampadas com texturas de animais selvagens são indicadas para
sexualidade e potenciam a libido.
Velas frutais – São ótimas para indicar a melhor solução ante problemas de trabalho ou de resolução
profissional.
Velas Flutuantes – Somente se utilizam para propósitos sentimentais. Devem ser acesas entre as
12hs e 18hs, durante o dia, enquanto rege o elemento sol para receber toda a força e energia. Se
desejar fazer um jantar à luz de velas pela noite, basta colocar o recipiente com a água em pleno sol
por cerca de duas horas.
Velas perfumadas – Os aromas permitem que a cor some-se à força que imprime cada essência. Os
aromas atuam sobre nosso sistema nervoso, inclusive estimulam as distintas funções do organismo a
nível sensorial e extra-sensorial.
Velas em gel – Não são as mais indicadas para pedidos, porém servem para tudo que seja a busca do
equilíbrio energético ou em trabalhos com a aura humana, desde que se saiba onde deve buscar o
equilíbrio.
Velas perfumadas – Os aromas permitem que a cor some-se à força que imprime cada essência. Os
aromas atuam sobre nosso sistema nervoso, inclusive estimulam as distintas funções do organismo a
nível sensorial e extra-sensorial.
Cítricos – podem ajudar a baixar a pressão sangüínea, são tonificantes do estômago e acalmam os
nervos. Experimente o efeito revigorante, refrescante e ao mesmo tempo, calmante dos aromas de
laranja e mandarina.
Sândalo – Sinta que a tensão nervosa desaparece e substituída por uma relaxante sensação de
tranqüilidade e bem estar. Está indicado para o trabalho e dinheiro. Quando estamos tranqüilos o
Universo flui em bendições para nós.
Pinho – Acenda sua vela em um destes pequenos fornos de cerâmica, onde se agrega óleo, e sinta
como o stress e a confusão mental desaparecem. O fresco aroma das madeiras de pinho, melhora
muitas doenças, como reumatismo, resfriados, tosse e dor de garganta. Os músculos doloridos se
relaxam.
Lavanda – Sinta o ar mais leve e o espírito elevado. Muito eficaz para dores de cabeça provocada por
olho gordo Também pode ser usada no dormitório das crianças quando estão doentes. Outra maneira
de eliminar a dor de cabeça, no ato, é usar um raminho de lavanda fresca sobre a testa. Mergulhe-a
previamente em água fria e aplique diretamente sobre a frente, olhos, alto da cabeça e nuca.
Limão – Verá como desaparecem os insetos, ao mesmo tempo que sente a frescura da fragrância de
limão. Empregado para acalmar os nervos e aliviar dores de cabeça depois de um dia de stress.
Eucalipto – Acenda sua vela e note que como fica mais fácil respirar à medida que se espalha a
essência de eucalipto. Resolvem os conflitos e ansiedade, favorecem a claridade de pensamento.
Nos trabalhos de Umbanda existe uma grande preocupação com o uso de velas virgens, ou que não
estejam quebradas. A princípio, pensei tratar-se de mera superstição, mas depois compreendi que a
vela virgem estava isenta da magnetização de uma vela usada anteriormente evitando assim um
choque de energias, que geralmente anula o efeito do trabalho de magia. Somente no caso da vela
quebrada encontrei um componente supersticioso: psicologicamente, a pessoa acredita que um
trabalho perfeito precisa de instrumentos perfeitos. Se o trabalho obtiver sucesso, o detalhe da vela
quebrada não será notado: mas, se falhar, será tido como principal fator de seu fracasso o fato de a
vela estar quebrada.
Fósforo ou isqueiro
Em muitos Terreiros existe uma recomendação para só se acenderem velas com palitos de fósforos,
evitando acendê-las com isqueiro ou em outra vela acesa.
Meditação
Para trabalhos de meditação o uso das velas é excelente pois, além da diminuição dos estímulos
visuais na semi-escuridão, força a atenção para a chama da vela, aumentando a capacidade de
concentração. O contraste do claro-escuro contribui para lembrar as pessoas da necessidade de uma
iluminação interior.
Cores e quantidade
Na Umbanda, o uso da vela branca é o mais freqüente, devido à sua representação como símbolo da
pureza. A cor branca na Umbanda é a cor do Orixá Oxalá. Daí a razão do uso de velas brancas na
maioria dos rituais de magia, dentro da associação da pureza/Oxalá.
O Orixá Ogum, tido como senhor das guerras, tem uma vibração muito forte. As velas vermelhas,
quando acesas dentro de seu ritual, vibram na mesma freqüência, com resultados mais favoráveis.
Considerando que a força da vela está mais na força mental do mago, a cor irá concorrer com o
sentido de favorecer sua capacidade de concentração, devido a conjugação de freqüências idênticas.
Se houver uma inversão nas cores das velas, isso poderá ou não alterar o resultado dos trabalhos de
magia, pois dependerá em grande parte da força mental do mago.
Ficou estabelecida que a cor amarela, que deriva da vermelha, é a cor do Orixá Iansã, também pelo
fato de ser uma energia de luta. As velas acesas para Iansã deverão ser da cor amarela, para
continuar em sua freqüência vibratória. A variação de quantidade de velas deve ser a mesma que se
acende para qualquer outro Orixá ou Entidade, de acordo com os objetivos da magia. Todavia, o
umbandista deverá ter o cuidado de acender sempre em numero impar de velas, pois no ocultismo os
números ímpares não se anulam, por terminarem sempre em um; daí sua força mágica, por não ser
um número divisível.
Acender apenas uma vela tem o sentido de unidade, de unificação. Três velas representam na mente
humana a trindade divina (Pai, Filho e Espírito Santo). Cinco velas representam em nosso
inconsciente coletivo o próprio homem. Sete velas significam a junção do espiritual (3) com o material
(4), ou simbolizam a união entre o microcosmo (homem) e o macrocosmo (Deus), e assim por diante.
Para os trabalhos de alta magia, recomenda-se o uso de velas de cera, por sua constância e pela
força de sua chama. É a vela ideal para as cerimônias (nos terreiros que procedem cerimônias) como
por exemplo: batismos, cruzamentos, confirmações, casamentos, etc.
Bálsamo Rosa: Acalma, purifica, estudo, amor, elevação das vibrações, psíquicos.
Eucalipto: Purifica.
Heliotrópio: Amor.
Jasmim: Afrodisíaco, atrai paixão, melhora o humor, espiritualidade, elevação das vibrações, psíquico.
Maçã-Rosada: Acalma.
Mirra: Traz saúde e sucesso nos negócios, oferenda aos Deuses, boa sorte, acalma,
purifica,espiritualidade e psíquico.
Nefetis: Amor.
Orquídea: Afrodisíaco.
Papoula: Psíquico.
Sândalo: Acalma, purifica, estudo, espiritualidade, amor, elevação das vibrações, sensualidade e
atração,favorece a meditação e a intuição; equilíbrio mental.
Velas perfumadas - Os aromas permitem que a cor some-se à força que imprime cada essência. Os
aromas atuam sobre nosso sistema nervoso, inclusive estimulam as distintas funções do organismo a
nível sensorial e extra-sensorial.
Cítricos - podem ajudar a baixar a pressão sangüínea, são tonificantes do estômago e acalmam os
nervos. Experimente o efeito revigorante, refrescante e ao mesmo tempo, calmante dos aromas de
laranja e mandarina.
Sândalo - Sinta que a tensão nervosa desaparece e substituída por uma relaxante sensação de
tranqüilidade e bem estar. Está indicado para o trabalho e dinheiro. Quando estamos tranqüilos o
Universo flui em bendições para nós.
Pinho - Acenda sua vela em um destes pequenos fornos de cerâmica, onde se agrega óleo, e sinta
como o stress e a confusão mental desaparecem. O fresco aroma das madeiras de pinho, melhora
muitas doenças, como reumatismo, resfriados, tosse e dor de garganta. Os músculos doloridos se
relaxam.
Lavanda - Sinta o ar mais leve e o espírito elevado. Muito eficaz para dores de cabeça provocada por
olho gordo Também pode ser usada no dormitório das crianças quando estão doentes. Outra maneira
de eliminar a dor de cabeça, no ato, é usar um raminho de lavanda fresca sobre a testa. Mergulhe-a
previamente em água fria e aplique diretamente sobre a frente, olhos, alto da cabeça e nuca.
Limão - Verá como desaparecem os insetos, ao mesmo tempo em que sente a frescura da fragrância
de limão. Empregado para acalmar os nervos e aliviar dores de cabeça depois de um dia de stress.
Eucalipto - Acenda sua vela e note que como fica mais fácil respirar à medida que se espalha a
essência de eucalipto. Resolvem os conflitos e ansiedade, favorecem a claridade de pensamento.
LEMBRETES:
Não recomendamos aos Umbandistas fazerem velas com restos de outras velas, seja qual for o
motivo, pois as conseqüências são imprevisíveis. Com a magia não devemos nos arriscar; ou temos
certeza, ou não a realizamos. Os restos de velas estão impregnados das energias mentais de quem
as acendeu. Aproveitar esses restos é o mesmo que querer aproveitar os restos dessas energias;
como não sabemos com qual intenção as velas foram acesas, haverá fatalmente um choque entre
diversas energias.
A vela acesa para o anjo da guarda (que seu campo vibratório representa) deverá ser acesa, sempre,
com um copo d’água ao lado, para captar as cargas negativas que poderão prejudicá-lo nas tarefas
que irá realizar. A vela acesa para seu anjo da guarda deverá obedecer ao seguinte ritual: um copo
com água limpa, um pedaço de papel quadrado, de cor branca (sem pautas), para vibrar na mesma
freqüência da vela, com seu nome, ou o nome de quem você deseja ajudar, escrito em forma de cruz,
ou seja, o nome na posição horizontal e vertical. A vela deverá ser colocada à direita do copo d’água.
Os resultados são excelentes e deverá ter cuidado com o seguinte: deverá acender a vela num local
seguro, para evitar incêndio, acima de sua cabeça, onde não tenha trânsito de pessoas.
Esta parte é fundamental pois é a consagração que torna a vela um objeto mágico. Sem ser
consagrada uma ela é apenas um cilindro de parafina com um pavio que serve para iluminar
ambientes escuros, mas com a consagração ela se torna um instrumento de magia capaz de
estabelecer contato direto com planos sutís e entidades.
No comércio especializado você adquire (ou fabrica você mesmo) um vidro de essência à base de
óleo. Particularmente eu prefiro a de rosas, por ser mais forte mas você escolhe a que mais lhe
agradar, desde que seja à base de óleo porque há muitos tipos de essência e nem todas tem óleo,
que nesse caso é essencial.
Pegue esse vidro e vá para um lugar sossegado onde não vá ser interrompido. Sente-se. Respire
fundo algumas vezes, visualizando uma luz dourada cintilante envolvendo o ambiente. Após alguns
minutos, abra o vidro, ponha um pouco de óleo nas mãos, esfregue-as até aquecer, então pegue o
vidro e vá passando as mãos nele e diz em voz baixa : ” Em nome do Poder Maior eu te consagrado e
te santifico para que a partir dessa hora sagrada sejas elo de ligação entre as coisas da Terra e a
Divindade, que possas me ajudar em toda obra do Bem e que exerças a força que te concedo. E que
tudo seja sempre feito de acordo com a vontade do Poder Maior. ” Isso deve ser repetido três vezes,
com muita convicção, a fim de que o óleo seja impregnado. A consagração do óleo é feita de uma vez
só pois o vidro ficará impregnado com suas vibrações por um bom tempo. Se achar necessário, pode
repetir a consagração sempre que achar mais adequado.
Agora vem a consagração da vela. Alguns místicos preferem chamar de unção, mas pessoalmente
acho que consagração seja mais adequado.
Pegue a vela (sendo mais de uma, deve ser feito com uma de cada vez, para que a impregnação não
seja diluída) ; pegue o óleo e molhe os dedos ; agora pense, visualize seu desejo com tanta convicção
como se ele já estivesse realizado, visualize que o ritual que irá executar atingiu o objetivo. Se você
deseja ATRAIR alguma coisa, esfregue os dedos com óleo na vela DE CIMA PARA BAIXO; se deseja
AFASTAR alguma coisa, faça-o DE BAIXO PARA CIMA. Se desejar você também pode escrever na
vela o que deseja ou o nome da pessoa a quem o ritual será dedicado: para escrever na vela use
sempre uma ponta de aço. Depois de
escrever, passe os dedos com óleo (escrever na vela é opcional).
Enquanto visualiza e passa o óleo, vá repetindo a mesma consagração do óleo. Tenha em mente que
a força do seu pensamento é que tornará a vela um objeto mágico, por isso a chave é a visualização.
Agora faça uma oração, de acordo com a sua crença pessoal.
Um detalhe importante: se após iniciado o ritual a vela se apagar (desde que não haja motivo, tais
como correntes de ar) significa que ou a consagração não foi feita com êxito e por isso o ritual foi
considerado ilegítimo, ou a intenção não é boa, ou ainda, as forças necessárias à execução do ritual
não estão presentes. De qualquer forma, é um aviso que deve ser respeitado. Tendo verificado que a
vela se apagou sem nenhuma razão aparente, suspenda o ritual naquele dia. Quando reiniciar, faça
tudo de novo, inclusive a consagração do óleo.
Jamais reaproveite a vela usada em um ritual. Terminado o seu ritual as velas são apagadas e você
pode guardá-las ou mesmo jogá-las fora, mas nunca reutilize velas ritualísticas, mesmo que tenham
ficado “com pouco uso” . Se fizer esse reaproveitamento seu ritual será anulado, podendo até gerar
efeito contrário ao que era esperado. Uma vela consagrada deve ser usada uma única vez.
E tenha em mente que a eficácia de um ritual depende muito do empenho, concentração, força de
vontade e capacidade de visualização do operador.. Você deve VER o resultado do seu ritual, deve ter
convicção de que obterá seu objetivo. Realizar um ritual apenas por fazer, sem nenhuma convicção, é
o que pode ser definido como desperdício de tempo. Chame para si a autoridade concedida pelo
Poder Maior, e execute seu ritual sem pressa e sem estar sob pressão. Nenhum ritual deve ter menos
de uns 45 minutos, porque se tiver menos que isso pode significar que o operador nem teve tempo de
se envolver com ele, ou seja, a atitude física não teve tempo de estar sintonizada com a atitude
mental. Todo e qualquer ritual, sendo executado corretamente, usará forças sutís que se não forem
manipuladas de forma adequada poderão até se voltar contra o operador.
Se precisar apagar a vela que esteja sendo usada ritualisticamente JAMAIS o faça soprando a vela;
velas de ritual só podem ser apagadas com abafador ou com os dedos, jamais sopre essas velas.
A vela deve ser muito bem fixada, se não tiver uma base grande. Especialmente no caso das
cilíndricas,é importante fixá-las para que não caiam ; assim, use a cera dela mesma para fixar, mesmo
que esteja em candelabro. Dependendo do tamanho é interessante colocá-la dentro de um copo ou de
um vidro refratário, COM UM POUQUINHO D’ÁGUA NO FUNDO, para que a parafina não grude :
havendo água no fundo (só um pouco) o que sobrar da parafina sai inteiro, sem grudar, mas sem água
você só vai conseguir limpar o copo com água fervendo, porque gruda mesmo. No comércio há vidros
especiais para velas de sete dias e outros tipos.
Às vezes acontece (com qualquer tipo de vela) que à medida em que ela vai se consumindo a parte já
queimada do pavio vai se acumulando junto à chama, fazendo com que esta vá ficando muito forte e
intensa, o que faz a vela queimar depressa demais e se esparramar, por isso é aconselhável, quando
isso acontecer, cortar com uma tesoura essa parte preta do pavio já queimado.
Por precaução, especialmente nas atividades que vão requerer várias velas simultaneamente, é
recomendável que se disponha de meios para enfrentar alguma provável emergência. Assim,
aconselha-se que sempre se possa dispor de água suficiente para alguma eventualidade, ou então
uma maneira rápida de abafar.
QUANTO AOS INGREDIENTES: os argumentos postados sei que são informações segundo os
esotéricos, na umbanda ,dentro de um trabalho normal (Giras) não são usadas velas que contenham os
materiais ditos, aromas ou essências, estes tipos de velas só são empregadas em casos muito
especifico, pois a maioria influi diretamente no trabalho, portanto são poucas ou raríssimas as
entidades que pedem velas com esses materiais, NUNCA e JAMAIS deve se acender uma vela desse
tipo para o anjo da guarda, por mais que o cheiro de certas velas possa harmonizar psicologicamente o
ambiente, não vai servir pro anjo da guarda, para anjo da guarda somente velas brancas ou velas da
cor correspondente ao anjo ou ao Orixá regente do anjo aqui seria pra pedir ao Orixá regente pra dar
forca ao anjo da guarda. Quanto ao papel acho desnecessário, assim como não acho certo acender
vela pro anjo da guarda de outra pessoa, a menos que essa pessoa esteja sob sua guarda como um
filho pequeno, ou esteja impossibilitado de acendê-la como um enfermo, além do mais o nome de uma
pessoa escrita num papel ainda mais cruzado pode ter outros significados e outros objetivos, quando
escrevemos o nome estamos oferecendo pra alma da pessoa e não pro anjo da guarda dela, neste
caso pra alguém que esta enfermo é uma boa pedindo iluminação ao perispírito.
Várias mensagens são trazidas pelos orixás ou entidades através das velas quando realizamos um
pedido.
Veja abaixo quais são as mensagens e significados contidos na misteriosa linguagem das velas.
Chama que levanta e abaixa – Você está pensando em várias coisas ao mesmo tempo. Sua mente
pode estar um pouco tumultuada dificultando a concentração nos trabalhos espirituais.
Chama que solta fagulhas no ar – O orixá ou entidade colocará alguém no seu caminho para
comunicar o que você deseja. Poderá ter algum tipo de desapontamento antes do pedido ser
realizado.
Vela queima com luz azulada – Indica a presença de seu orixá ou entidade a qual dedicou a vela
está bem próximo. É um bom sinal que seu pedido poderá ser atendido em breve.
Chama da vela em espiral – Seus pedidos serão alcançados, o orixá já está ouvindo seu pedido.
Chama vacilante – O orixá ou entidade demonstra que, devido às dificuldades, seu pedido terá
algumas mudanças.
Pavio da vela divide em dois ao queimar – O pedido foi feito de forma dúbia, quando acender a
próxima vela, esteja mais concentrado em seus pedidos.
Ponta do pavio queima brilhante – Você terá muita sorte e sucesso em seu pedido.
Sobra pavio e a cera fica em volta – O seu orixá está precisando de mais orações e iluminação.
Lembre-se de acender mais velas!
A vela apaga – O orixá ou entidade ajudará na parte mais difícil do pedido, o resto cabe a você
resolver.
Vela não acende prontamente – O orixá pode estar tendo dificuldades para aproximar de você. O
ambiente ao seu redor pode estar poluído de energias negativas.
Vela que chora – O orixá ou entidade sente dificuldades em realizar seu pedido.
• Manter dentro e fora do Centro, isto é, na sua vida religiosa ou particular, conduta irrepreensível, de
modo a não ser alvo de críticas, pois qualquer deslize neste sentido irá refletir no Templo e mesmo na
Umbanda de forma geral.
• Procurar instruir-se nos assuntos espirituais elevados, lendo os livros indicados pela Direção do
Templo, bem como assistindo palestras e participando dos estudos.
• Conserve sua saúde psíquica, vigiando constantemente o aspecto moral. Não alimente vibrações
negativas de ódio, rancor, inveja, ciúme, etc.
• Não fale mal de ninguém, pois não é juiz, e via de regra, não se pode chegar às causas pelo aspecto
grosseiro dos efeitos.
• Não julgue que o seu guia ou protetor é o mais forte, o mais sabido, muito mais "tudo" do que o de
seu irmão, aparelho também.
• Não viva querendo impor seus dons mediúnicos, comentando, insistentemente, os feitos do seu guia
ou protetor. Tudo isso pode ser bem problemático e não se esqueça de que você pode ser testado por
outrem e toda a sua conversa vaidosa ruir fragorosamente.
• Dê paz ao seu protetor, no astral, deixando de falar tanto no seu nome. Assim você está se
fanatizando e aborrecendo a Entidade, pois, fique sabendo, ele, o Protetor, se tiver mesmo "ordens e
direito de trabalho" sobre você, tem ordens amplas e pode discipliná-lo, cassando-lhe as ligações
mediúnicas; e mesmo infringindo-lhe castigos materiais, orgânicos, financeiros e etc.
• Quando for para ao rito, não vá aborrecido e quando lá chegar, não procure conversas fúteis.
Recolha-se a seus pensamentos de fé, de paz e, sobretudo, de caridade pura, para com o próximo.
• Lembre-se sempre de que sendo você um médium considerado pronto ou desenvolvido, é de sua
conveniência tomar banhos propícios determinado por sua entidade. Se for médium em
desenvolvimento, procure saber quais os banhos e defumadores mais indicados, o que será dado pela
Direção do Templo.
• Não use "guias"(colares) de qualquer natureza sem ordem comprovada de sua entidade protetora
responsável direta e testada no Templo, ou então, somente por indicação do médium chefe, se for
pessoa reconhecidamente capacitada.
• Não se preocupe em saber o nome do seu protetor (tentar adivinhar) antes que ele julgue
necessário. É muito importante para você, não tentar reproduzir, de maneira alguma quaisquer gestos
ou pontos riscados.
• Não mantenha convivência com pessoas más, invejosas, maldizentes, etc. Isso é importante para o
equilíbrio de sua aura, dos seus próprios pensamentos. Tolerar a ignorância não é partilhar dela.
• Acostume-se a fazer todo o bem que puder, sem visar recompensa ou agradecimentos.
• Faça “recolhimentos” diários, a fim de meditar sobre suas ações, pelo menos por 30 minutos.
• Lembre-se de que todos nós erramos, pois o erro é da condição humana e, portanto ligado à dor, a
sofrimentos vários e conseqüentemente, às lições com suas experiências... Sem dor, sofrimentos,
lições, experiência, não há carma, não há humanização nem polimento íntimo. O importante é que não
erre mais, ou melhor, que não caia nos mesmos erros. Passe uma esponja no passado, erga a cabeça
e procure a senda da reabilitação: para isso, "mate" a sua vaidade e não se importe, de maneira
alguma, com o que os outros disserem ou pensarem a seu respeito. Faça tudo para ser tolerante,
compreensivo, humilde, pois assim só poderão dizer boas coisas de você.
• Zele por sua saúde física com uma alimentação racional e equilibrada.
• Tenha sempre em mente que, para qualquer pessoa, especialmente o médium, os bons espíritos
somente assistem com precisão, se verificarem uma boa dose de HUMILDADE ou simplicidade NO
CORAÇÃO (e não só nas palavras)
• Aprenda lentamente a orar confiando em JESUS, o regente do planeta Terra. Cumpra as ordens ou
conselhos de seu protetor. Ele é seu grande e talvez único amigo de fato e quer a sua felicidade.
• Seja pontual e não faltar aos ritos que tiver em seu terreiro.
• Mantenha um bom relacionamento com seus irmãos de fé evitando fofocas, dissabores e conversas
improdutivas e invejosas.
VELAS QUEBRADAS OU USADAS Nos trabalhos de Umbanda existe uma grande preocupação com
o uso de velas virgens, ou que não estejam quebradas. A principio, pensei tratar-se de mera
supertição, mas depois compreendi que a vela virgem estava isenta da magnetização de uma vela
usada anteriormente evitando assim um choque de energias, que geralmente anula o efeito do
trabalho de magia. No caso da vela quebrada encontrei um componente supersticioso:
psicologicamente, a pessoa acredita que um trabalho perfeito precisa de instrumentos perfeitos. Se o
trabalho obtiver sucesso, o detalhe da vela quebrada não será notado: mas, se falhar, será tido como
principal fator de seu fracasso o fato de a vela estar quebrada. Mas não há problema algum em usar
essas velas para acender cachimbos.
VELA DE SETE DIAS Na Umbanda, alguns médiuns ficam em dúvida sobre se a vela de sete dias tem
a mesma eficiência de sete velas normais. Sabemos de acordo com a psicologia, que um
comportamento pode ser modificado através do reforço. No fato de se acender uma vela isoladamente
não há nenhum tipo de reforço que se baseia na repetição. Assim, ao acender uma vela durante sete
dias, as pessoas são reforçadas diariamente em sua fé e, repetindo os pedidos, dentro desse ritual de
magia, ficam realmente com maiores probabilidades de despertar a própria mente e alcançar os seus
propósitos. Na prática, constamos que dificilmente uma vela de sete dias queima durante todo esse
tempo. As velas de sete dias são mais usadas numa consagração, segurança de um rito ou na cura
pois fica uma vigilância e emanações durente sete dias, já a vela de hora ou palito, serve mais para
um chamado ou descarrego.
VELAS COLORIDAS A vela tem sua chama pulsante como qualquer lampÂda, esses pulsos
ranmistem a energia do pedido emanado na vela, o uso de velas coloridas é uma emanação da
energia da cor do Orixá, por exemplo Ogum, sua energia é de cor vermelha então acende-se a vela
desta cor para que emane essa cor juntamente com a energia deste Orixá.
Lembrando que a cor branca é a soma de todas as cores, então ode substituir qualquer vela. segue
abaixo uma tabela de velas coloridas e seus fins. Vela Branca- Oxalá, Médicos, Linha do Oriente, Anjo
da Guarda, pode ser usada para qualquer fim. Vela Azul Clara- Iemanjá. Linha das águas, Alguns
Guerreiros da linha de Ogum (Beira-mar, Sete-ondas), algumas crianças,Marinheiros,também é usada
para acalmar uma situação. Vela Rosa- Ibeji, cosminhos, esta cor é usada para um pedido de cura, ou
para algum trabalho para uma criança encarnada. Vela Verde- Oxossí, todos os Caboclos, esta vela é
usada também para um pedido de aumento da capacidade da pessoa ou sabedoria. Vela Vermelha-
Ogum, Exus, Pomba-Giras, e em alguns casos Xangô como ponte ao elemento fogo. Esta vela
também é um pedido para trabalho, abertura dos caminhos, e agitação de alguma situação. Vela
Roxa- Obaluaye, Linha da Cura, alguns pretos-velhos, esta vela émuito usada para um pedido de
cura, contra pestes e doenças. O Lilás é usado para Nanã. Vela Marrom- Xangô, Baianos, é usada
para um pedido de justiça. Vela Amarela- Iansã, Xangô,alguns Baianos, pretos-velhos, é uma vela
para iluminar o ambiente, alguns usam para a linha do Orinte também. Vela Azul Escuro- Oxum,
alguns guerreiros de Ogum, serve para pedidos no lado amoroso. Vela Laranja- É a cor primária de
Ogum, alguns Boiadeiros e Baianos usam essa cor. Vela Preta- Omulu, alguns Exus das almas ( Táta
Caveira, Sete Sombras, Exu do Lodo...), esta vela usa-se para a tranformação de uma situação. Vela
Dourada- Linha da Cura ligada a Oxalá Vela Prateada- Linha da Cura ligada a Iemanjá Vela Bicolor-
São usadas como um pedido que tem duas fases, ou para entidades com linhas cruzadas. Algumas
entidades usam velas de cores correspondentes ao Orixá que ela trabalham, por exemplo o Caboclo
Rompe-Mato, pode usar vela verde, como a vela vermelha, por trebalhar com o orixá Ogum.
Oxalá= Branca
Oxossi= Verde
Xangô= Marron
Ogum=Vermelha
Yemanjá= Azul
Oxum= Azul
Iansã= Amarela
Omulú=Branca
Nana = Roxa
Ibeiji= Rosa
Ossãe= Amarela
Pretos Velhos = Branca, Azul
Caboclos= Verde, Marron, Vermelha, Amarela,Branca
Marinheiros= Azul , Branca
Boiadeiros= Marron,Verde,Roxa, Branca
Baianos= Marron, Branca
Orientais = Amarela ,Branca
Exus= Vermelha,Preta ,Branca
Já a vela preta quando acesa, forma vários tipos de ondas cujo maior fenômeno é o de
absorver essências coloridas e fundi-las adquirindo um magnetismo absorvente desagregador
de muitos tipos de energias espirituais ou elementais.
A cor azul, com sua vibração serena, vibra na mesma freqüência do Orixá Oxum, a senhora das águas
doces e que atua sob a vibração de Yemanjá. A vela de cor azul tanto pode ser acesa para Oxum
como para Yemanjá, que aceita em seu ritual velas brancas. Por isso alguns Terreiros preferem usar
as velas bicolores, nas cores azul e branca, para Yemanjá.
A cor verde, por seu equilíbrio vibratório, obtido pela junção das cores amarela e azul, vibra na
freqüência do Orixá Oxossi, o senhor das matas. Assim, uma vela de cor verde, acesa numa mata,
que tem a cor verde, possui uma força vibratória muito forte, facilitando o trabalho de magia.
A cor rosa, com sua vibração cheia de vida, vibra na freqüência da energia da falange dos espíritos
das crianças, conhecidas também como Ibejis. Velas bicolores, nas cores azul e rosa, são acesas
também com o mesmo resultado das velas cor-de-rosa.
A vela de cor preta, com sua vibração pesada, simboliza a morte física (note-se que a morte também
tem o significado de vida, conforme o ponto de vista) e tem a mesma freqüência de Omulú, o senhor
da calunga ou do cemitério. O uso desta cor de vela deve-se restringir aos magos cujo conhecimento
é maior e especificamente às entidades, pois sua freqüência é altamente negativa.
As velas bicolores, nas cores vermelha e preta, são utilizadas para os Exús. Devem ser acesas com
muita cautela e de preferência por quem conhece os segredos da magia, ou seja, por quem conhece a
“mironga”. A vela vermelha e preta, quando está queimando a cor vermelha, tem o sentido de luta;
quando esta queimando a cor preta significa vitória sobre o objetivo proposto inicialmente.
As velas bicolores, nas cores branca e preta, são utilizadas nos trabalhos de magia dos Pretos Velhos
e devem ser usadas sob a orientação direta dos próprios Pretos Velhos.
Baiano - branca
Boiadeiro - branca
Caboclo de Ogum – bicolor branca e vermelha ou vermelha
Iansã - laranja
Nanã - lilás
Oxalá – branca
Oxóssi – verde
Pombo-Gira - vermelha
Xangô - marrom
VELA DA COR BRANCA: OXALÁ. Na Umbanda, o uso da vela branca é o mais frequente, devido à
sua representação como símbolo da pureza. A cor branca na Umbanda é a cor do Orixá Oxalá. Daí a
razão do uso de velas brancas na maioria dos trabalhos e firmamentos dentro da associação da
pureza/Oxalá.
VELA DA COR VERMELHA: OGUM. O Orixá Ogum, tido como senhor das guerras, tem uma
vibração muito forte. As velas vermelhas, quando acesas dentro de seu ritual, vibram na mesma
frequência, com resultados mais favoráveis. Considerando que a força da vela está mais na força
mental da pessoa, a cor irá concorrer com o sentido de favorecer sua capacidade de concentração,
devido a conjugação de frequências idênticas. Se houver uma inversão nas cores das velas, isso
poderá ou não alterar o resultado dos trabalhos pois dependerá em grande parte da força mental da
pessoa.
VELA NA COR AZUL: OXUM E IEMANJÁ. A cor azul, com sua vibração serena, vibra na mesma
frequência da Orixá Oxum, a senhora das águas doces. A vela de cor azul tanto pode ser acesa para
Oxum como para Iemanjá, que aceita em seu ritual velas brancas. Por isso alguns Terreiros preferem
usar as velas traçadas, nas cores azul e branca, para Iemanjá.
VELA NA COR AMARELA: IANSÃ. Ficou estabelecida que a cor amarela, que deriva da vermelha,
é a cor da Orixá Iansã, também pelo fato de ser uma energia de luta. As velas acesas para Iansã
deverão ser da cor amarela, para continuar em sua frequência vibratória. A variação de quantidade de
velas deve ser a mesma que se acende para qualquer outro Orixá ou Entidade, de acordo com os
objetivos do trabalho.
VELA NA COR MARROM: XANGÔ. Estabeleceu-se a cor marrom para o Orixá Xangô, levando-se
em consideração a neutralidade dessa mesma cor. A energia de Xangô emana dos minerais, que
possuem uma variedade muito grande de cores. Curiosamente, prevaleceu a cor mais frequente, que
a das pedras sobre a superfície da terra.
VELA NA COR VERDE: OXOSSI. A cor verde, por seu equilíbrio vibratório, obtido pela junção das
cores amarela e azul, vibra na frequência do Orixá Oxossi, o senhor das matas. Assim, uma vela de
cor verde, acesa numa mata, que tem a cor verde, possui uma força vibratória muito forte, facilitando o
trabalho de firmamento.
VELA NA COR LILÁS OU ROXA: NANÃ BUROQUÊ. A cor roxa vibra na Orixá Nanã Buroquê, por ser
ela, a Orixá, que leva o dom da evolução, sendo assim a cor lilás ou roxa, está ligada ao mundo
místico e significa espiritualidade, magia e mistério. O roxo transmite a sensação de tristeza e
introspecção. Estimula o contacto com o lado espiritual, proporcionando a purificação do corpo e da
mente, e a libertação de medos e outras inquietações. É a cor da transformação. A orixá Nanã rege
sobre a maturidade e seu campo preferencial de atuação é o racional dos seres. Atua decantando os
seres emocionados e preparando-os para uma nova "vida", já mais equilibrada .
VELA NA COR TRAÇADA AMARELA E PRETA: OMULÚ. A vela traçada amarela e preta tem uma
vibração muito forte no encaminhamento de Espíritos, por isso ela foi determinada a Omulu, que é o
Orixá que coordena a passagem do mundo físico para o mundo espiritual. E ele que no desencarne
eleva o entendimento das pessoas para que entendam esse desencarne e evolua. Omulu é o
desdobramento do Orixá Obaluaiê, sendo Obaluaiê o Orixá no modo jovial e Omulu no modo idoso.
Contudo sendo um só Orixá. No caso de Obaluaiê não devemos oferecer a vela na cor traçada
amarela e preta, e sim na cor branca e preta, por ser a cor branca a cor de renascimento.
VELA NA COR ROSA OU TRAÇADA ROSA/AZUL: IBEIJI. A cor rosa ou TRAÇADA rosa/azul, com
sua vibração cheia de vida, vibra na frequência da energia da falange dos espíritos das crianças,
conhecidas também como Ibejis, Ibeijada ou Erês. Velas traçadas, nas cores azul e rosa, são acesas
também com o mesmo resultado das velas cor-de-rosa, assim como as azuis.
VELA NA COR TRAÇADA BRANCA/PRETA: PRETO VELHO. As velas traçadas, nas cores branca e
preta, são utilizadas nos trabalhos de magia dos Pretos Velhos e devem ser usadas sob a orientação
direta dos próprios Pretos Velhos.
VELA NA COR TRAÇADA VERMELHA E PRETA: POMBO GIRA E EXU. As velas traçadas, nas cores
vermelha e preta, são utilizadas para as Pombo Giras e os Exús. Devem ser acesas com muita cautela
e de preferência por quem conhece os segredos da mironga. Elas só devem ser acesas com
determinação de uma Entidade, e por pessoas que estiverem preparadas. Quando uma Entidade
determina algum trabalho com as velas das cores pretas ou traçadas vermelhas e pretas, é provável e
considerável que essa Entidade já imantou a pessoa na qual irá acender a vela. A vela vermelha e
preta, quando está queimando a cor vermelha, tem o sentido de luta; quando esta queimando a cor
preta significa vitória sobre o objetivo proposto inicialmente.
A vela azul deve ser acesa quando se deseja adquirir calma, serenidade, sabedoria,
desenvolver e trabalhar poderes paranormais, sensitividade, intuição e ter expansão nos
projetos.
A vela amarela deve ser acesa quando há necessidade de cura energética, clarear a
mente, abrir o intelecto, firmar os pensamentos, desenvolver a espiritualidade e ocorrer
mudanças rápidas das situações.
A vela branca representa a pureza e sinceridade. É utilizada para obtermos paz de espírito,
harmonia, equilíbrio em nossas casas. Acende-se quando se deseja paz, limpeza, cura,
reconciliação, harmonia e iluminação.
A vela laranja deve ser acesa para ter força mental, aumentar a confiança, a criatividade,
o entusiasmo, o poder de atração e obter sucesso nos empreendimentos.
A vela violeta ou lilás deve ser acesa quando há necessidade de transmutar as energias,
transformar negatividade, ter inspirações, aumentar a intuição, combater o “stress” e acalmar-
se.
A vela rosa representa a beleza, o amor, a moralidade. Deve ser usada em assuntos amorosos
para fortificar relacionamentos afetivos. Boa cor para realizar os desejos do campo emocional e
afetivo.
A vela verde simboliza a calma, a tranqüilidade e o equilíbrio. Deve ser acesa quando se desejar
a cura física e espiritual, fertilidade, estabilidade e abundância.
A vela vermelha deve ser acesa quando se precisa de coragem, ânimo, determinação, força,
ação, dinamismo, vigor, proteção, conquistar e liderar assuntos relacionados à matéria,
trabalho e dinheiro, para que se tenha triunfo e evolução rápida dos acontecimentos.
Velas amarelas – Se usam para atrair dinheiro ou propósitos materiais. Estão relacionadas com
atividade, criatividade e comunicação. Feitiços que envolvem confidência, atração, charme,
persuasão, aprendizagem ou para quebrar bloqueios mentais. Dia da semana: domingo.
Velas verdes – Feitiços que envolvem fertilidade, sucesso, sorte, prosperidade, dinheiro,
rejuvenescimento, ambição, saúde, finanças, cura, crescimento e abundância. Também são muito
eficazes para eliminar os efeitos de inveja ou outras energias nocivas que tenha sido alvo. Em geral
para desejos de cura e sorte. Sexta-feira.
Velas vermelhas – Servem para potencializar a paixão e o poder sexual. Usa-se para a energia,
fertilidade, vitalidade, força, coragem, poder e para atingir metas. Incrementam o magnetismo dos
rituais, atraem a energia de Marte. Adequada para desejos que exijam urgência. Nunca usar esta cor
para problemas de saúde. Terça-feira.
Velas rosadas – Adequadas para tudo que se refere ao amor e os sentimentos. Promovem o romance,
a amizade, novos amores, ternura e harmonia. Pode-se usar qualquer dia.
Velas azuis: Usa-se em rituais para obter sabedoria, devoção inspiração, harmonia, luz interior, calma
e tranqüilidade no lar. Também nos estados em que se requer de profunda meditação ou em rituais
que demandam a energia de Júpiter ou Saturno. Quinta-feira e sábado.
Velas brancas – Utilizam-se para purificar ou limpar ambientes. A cor branca é a união de todas as
cores; confere lucidez espiritual, é símbolo de pureza, devoção, clarividência, saúde, busca da
verdade, sinceridade e meditação. Segunda-feira.
Velas violetas: Ideal para aumentar seu poder e força espiritual. Usam-se na quarta-feira.
Velas alaranjadas – Estão relacionadas com a criatividade, a atração, motivação, energia mental,
claridade de pensamento, harmonia, expansão, felicidade e adaptabilidade. Usam-se na quarta-feira.
Velas negras – Abre os profundos níveis do inconsciente, usa-se em rituais para induzir a um estado
de meditação profunda, para afastar as energias negativas, a discórdia, confusão e perdas. Atrai a
energia de Saturno. Usam-se aos sábados.
Velas Flocadas – Quando são de sete ou oito cores servem para harmonizar todos os chacras,
atuando como um limpador e energizante de todos os centros de energia.
Velas Combinadas: São velas que foram realizadas para um determinado propósito e já possuem uma
força extra.
perguntas
O melhor lugar pra acender velas pra Orixás seja o reino de cada um. Só que, infelizmente, nem
sempre isso é possível.
1 – Digamos que alguém não tenha um altar devidamente preparado em casa (com os elementos
próprios, como você mencionou no texto), quais as implicações de acender velas pros seus orixás
dentro de casa? Se houver concentração e fé por parte de quem oferece/acende a vela, ainda assim
ela se tornará um ponto de atração para algum espírito necessitado de ajuda?
2 – E se, nas mesmas condições, a vela for acesa por um médium que tem suas próprias firmezas,
rituais, etc.?
3 – No meu terreiro orienta-se que, quando a pessoa (que não tenha suas
firmezas) for acender uma vela sem que tenha sido por ordem/pedido de uma
entidade, que acenda somente a de cor branca. Qual a interferência da cor,
se houver, nesse caso?