Formacao para Coroinhas
Formacao para Coroinhas
CORES LITÚRGICAS
As cores litúrgicas servem como sinais
FORMAÇÃO PARA luminosos que avisam sobre alguma característica
COROÇNHAS
própria da nossa fé.
Simboliza a vitória, a paz, a alegria. É usado na Quinta-feira Santa, na Vigília
Pascal do Sábado Santo, em todo o Tempo Pascal, no Natal, no Tempo do
Natal, nas festas dos santos (quando não mártires) e nas festas do Senhor
(exceto da Paixão), nas festas e memória da Bem-aventurada Virgem
Maria, dos Santos Anjos, na festa de Todos os
BRANCO
Santos, São João Batista, São João Evangelista, Cátedra de São Pedro e
São Paulo. É a cor predominante da Ressurreição, a mais tradicional, pois
lembra a cor das vestes de Cristo transfigurado, dos anjos em suas aparições,
dos resgatados pelo sangue do Cordeiro. Nas Solenidades ou Festas
Maiores, é comum que se use o dourado, substituindo o branco.
/
É a ente).
cor
VERDE
da Simboliza a penitência e também a dor. Usa-se no Tempo do Advento e da
esp Quaresma. Seu uso também se estende aos ofícios e às missas pelos
era mortos. Nota-se certa tendência para se usar a cor violeta ou o violáceo
ROXO nça no Tempo do Avento, com o intuito de haver uma distinção do Tempo
. É da Quaresma. O Advento é tempo de feliz expectativa e de esperança,
a num viver sóbrio, e não de penitência, como a Quaresma. Mas não há
cor nenhuma regra específica.
PRETO
do
Te É símbolo de luto. Pode ser usado nas missas pelos mortos, corpo presente e
mp Finados. Não foi abolido, embora tenha sido fortemente deixado de
ROSEO
o lado. Nas missas pelos mortos, o entendimento teológico tem inspirado a
Co fazer o uso do branco, dando-se ênfase não à dor, mas à Ressurreição, à
mu vida.
AZUL
m.
(Qu Simboliza a alegria. Pode ser usado no 3º Domingo do Advento e no 4º
and Domingo da Quaresma.
o
no Simboliza a santidade e a divindade. Essa cor não é autorizada para o uso
Te comum. Continua sendo um privilégio do Papa e de algumas igrejas
mp específicas no mundo, tais como a Espanha e a Áustria, por
o acontecimentos históricos, e aplicáveis somente em algumas poucas
Co festas marianas. Seu uso é proibido por todos os outros que não tenham
mu autorização da Santa Sé.
m
se
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bra
um
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fest
a
do
Sen
hor
ou
dos
san
tos,
usa
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NATAL DO SENHOR
ANO LITÚRGICO
0
Pentecostes, que também é uma Solenidade de nossa Igreja. Nesse período usa-se a cor
CICLO DA PÁSCOA branca.
Na sexta-feira, celebra-se a Paixão e Morte de Jesus. É o único dia do ano que não
se celebra a missa. Acontece apenas uma ação litúrgica, conhecida também
como “Celebração da Cruz” ou “Beijamento da Cruz”.
03
TEMPO COMUM
03
Saudação • O presidente da celebração começa fazendo o Sinal da Cruz,
pronunciando ou cantando: ‘Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo’.
Retirada na sua maioria dos cumprimentos de Paulo, é na saudação que o
presidente da celebração e a assembleia se saúdam.
PARTES DA MISSA Glória • Hino com que a Igreja congrega no Espírito Santo, glorifica a Deus Pai e
ao Cordeiro e lhes apresenta suas súplicas. Sentindo-nos perdoados e abraçados
RITOS INICIAIS pela Misericórdia do Pai, cantamos para louvar e agradecer-lhe as graças recebidas.
É proclamado nos domingos, – exceto na Quaresma e no Advento, – e em
Instrução Geral ao Missal Romano, n.º 24: celebrações especiais, de caráter mais solene. Pode ser cantado, porém é
“Os ritos iniciais ou as partes que precedem a necessário respeitar seu conteúdo original.
Liturgia da Palavra, isto é, cântico de entrada, O ‘Glória’ pode ser entoado pelo próprio sacerdote e cantado pelo coral, pelos
saudação, ato penitencial, Glória e oração da fiéis ou por ambos. A letra não pode ser substituída. Não existe mais o costume
coleta, têm o caráter de exórdio, introdução e de sentar-se durante o canto do ‘Glória’, nem o sacerdote, nem o bispo, nem os
preparação. Estes ritos têm por finalidade fazer fiéis. Todos o ouvem, cantam ou recitam em pé.
com que os fiéis, reunindo-se em assembleia,
constituam uma comunhão e se disponham para Oração da Coleta • Encerra o rito de entrada e introduz a assembleia na celebração
ouvir atentamente a Palavra de Deus e celebrar do dia. Dentro da oração da coleta, podemos perceber os seguintes elementos:
dignamente a Eucaristia”. invocação, pedido e finalidade. É a primeira oração que recolhe, sintetiza, coleta as
motivações, os sentimentos da assembleia. Sua função é dar o sentido da celebração
do dia.
Nesse momento, o padre coloca todas as intenções e, no final da oração, o povo
responde com a palavra ‘Amém’ (que significa ‘assim seja’, assim se faça, assim
aconteça pela bondade de Deus e por nossa real participação).
0
/
dos livros canônicos de Mateus, Marcos, Lucas e João, e jamais pode ser
omitido.
LITURGIA DA PALAVRA
Momento de ouvir a Palavra de Deus. Essas leituras são iguais
no mundo inteiro. É importante ressaltar que as leituras previstas
para as missas de domingo são três (exceto nas missas com
crianças), mais o salmo responsorial.
Primeira Leitura • A primeira leitura costuma ser extraída do Antigo
Testamento (parte bíblica que anuncia a vinda do Messias). Mas também são
proclamadas leituras do Novo Testamento em certas ocasiões.
Isto é feito para demonstrar que já o Antigo Testamento previa a vinda do
Messias, que é Jesus, e que Ele cumpriu as Escrituras (cf. Mt 5,17).
Segunda Leitura • Passagem tirada do Novo Testamento, de uma das cartas dos
apóstolos (Filipenses, Gálatas, Romanos, 1 Coríntios, 2 Coríntios... Paulo, Tiago, Pedro,
João e Judas). Essa leitura tem, portanto, como objetivo, demonstrar o vivo
ensinamento dos Apóstolos dirigido às comunidades cristãs.
LITURGIA EUCARÍSTICA
Preparação das Oferendas • Nesse momento, o padre e o povo oferecem o
pão e o vinho. Cada um oferece sua vida, seu trabalho e o esforço de todos.
Duas ou mais pessoas podem levar ao altar as ofertas.
Os dons apresentados (pão, vinho e água) são ‘frutos da terra e do trabalho
humano’, que vão se tornar o corpo e o sangue de Jesus Cristo.
ORAÇÃO EUCARÍSTICA
É o ponto central e parte
culminante de toda a
celebração, em que
recordamos a Paixão,
Morte e Ressurreição de
nosso Senhor Jesus Cristo.
Prefácio • É um canto de agradecimento e louvor a Deus por toda a obra da O Cordeiro de Deus • Terminada a Saudação da Paz, o sacerdote reza ou o coro canta o
salvação ou por um de seus aspectos. Ele sempre segue o tempo litúrgico ‘Agnus Dei’ (Cordeiro de Deus), que por ser parte do Ordinário da Santa Missa não pode ser
correspondente ou a comemoração específica do dia. Conclui-se com o canto
do Santo.
Pai Nosso • É uma oração de passagem para a Comunhão. Ensinada por Jesus, esta
oração resume os anseios mais profundos do ser humano, tanto em dimensão
espiritual, quanto material. Quando se canta o Pai-nosso, tenha-se o cuidado de
conservar a letra desta oração bíblica.
No Brasil, durante a oração do ‘Pai Nosso’, a Assembleia costuma dar as mãos ou
erguê-las para o alto, imitando o sacerdote. Não há regras específicas para a
posição das mãos, a não ser a própria Tradição.
VASOS R
T
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SAGRADOS Í
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CÁLICE • É um dos
objetos mais sagrados da i
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celebração porque se
destina a receber o c
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sangue de Cristo. É o e
recipiente no qual se l
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consagra o vinho u
durante a missa. Pode ser r
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feito de metal precioso n
ou de madeira nobre. o q
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PATENA • Pequeno prato, d
geralmente de metal o
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precioso, para conter a ç
hóstia durante a p
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celebração da missa. Na
patena será colocada a d
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hóstia maior, o corpo de e
Deus. e
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ÂMBULA (PÍXIDE OU o
CIBÓRIO) • É um n
recipiente de diversos s
s a
tamanhos destinado a e
receber as hóstias g
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consagradas que serão
distribuídas ao povo ou a
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guardadas no Sacrário (as e
Santas Reservas). p
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GALHETAS • Vasilhas em o
que são colocados a água ,
e o vinho para serem c
usados durante a missa. o
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HÓSTIA • O pedaço de r
pão sem fermento, o
a
grande e arredondado, l
que o padre mostra ao d
o s para a adoração. seja por
s DEMAIS OBJETOS ocasião
do lava-
f
i
CORPORAL • Pano
retangular, como pequena
LITÚRGICOS pés,
imposição
é toalha, que recebe o das
i cálice, a patena e as cinzas,
JARRO • Recipiente de
s âmbulas no altar, ou o unção das
metal com água limpa,
. Ostensório contendo o mãos do
junto à bacia e ao
n Corpo de Jesus para a neossac
manustérgio (toalhinha
o adoração. erdote.
para enxugar), usado para
lavar as mãos do ministro
a
da celebração.
l
t MANUSTÉRGIO • Toalha
a com que o sacerdote
r enxuga as mãos, após CANDELABRO • Grande
, lavá-las durante a missa. castiçal com ramificações.
Em cada braço, põe-se uma
o
vela.
u
CALDEIRA OU CALDEIRINHA
• Vaso Litúrgico onde se coloca água
benta para aspersão do povo.
MATRACA • A matraca é Santíssimo Sacramento
um instrumento muito exposto no ostensório em SACRÁRIO • Espaço reservado para guardar a
antigo tocado durante a procissões fora da igreja. Eucaristia. É ornado, trancado à chave e possui CARRI
Semana Santa, entre a uma luz acesa constantemente para indicar a LHÃO
Quinta-feira Santa e o presença do Santíssimo (a lamparina). OU
Domingo de Páscoa, em C
substituição aos sinos. A
M
BALDAQUINO • Elemento construtivo, P
arquitetônico, que, como dossel, cobre o altar A
OSTENSÓRIO OU principal de uma igreja. I
CUSTÓDIA • Objeto de N
metal precioso utilizado H
para expor o Santíssimo, A
ou para levá-lo em
procissão. •
RELICÁRIO • Objeto utilizado pra expor à
veneração as relíquias dos santos. S
i
LUNETA • Objeto em n
forma de meia-lua o
utilizado para fixar a FALDISTÓRIO • Faldistório é um pequeno banco, s
Hóstia Consagrada, o geralmente sem encosto, usado pelo bispo para se
Corpo de Jesus, dentro sentar ou se ajoelhar em determinados momentos u
do ostensório. da liturgia. n
i
d
CÍRIO PASCAL • Círio pascal é uma vela grande o
TINTINÁBULO •Insígnia abençoada e marcada com símbolos próprios que s
basilical que consta de se acende com fogo santo na vigília pascal. Entre ,
uma haste devidamente os símbolos, encontra-se a cruz, as letras alfa e
enfeitada, geralmente ômega e os cravos. n
com o triregnum e as o
chaves, e munida de um r
sino. Junto com a umbela m
é levado à frente das a
procissões basilicais. CONOPEU • Véu que cobre a porta do sacrário. Varia l
segundo a cor do tempo. m
e
n
UMBELA • Objeto em t
formato de guarda- e
chuva, usado para
transportar o santíssimo p
sacramento de forma e
menos solene que o q
pálio. É também usada u
como insígnia das e
basílicas. n
o
s
,
PÁLIO • O pálio é um
manto sustentado por q
quatro ou mais hastes u
sob o qual se conduz o e
0
/
tilizada para colocar os
t c objetos do culto.
o o SINETA • Pequeno sino,
c n usado pelo acólito,
a s durante a consagração e
m a em outros momentos.
g GENUFLEXÓRIO • Móvel
j r de madeira e com forros
u a macios usado para auxiliar
n ç nas orações em que o
t ã presidente precisa se ANDOR • Suporte
o o ajoelhar. Munido de uma enfeitado com flores
s . elevação forrada, ajuda utilizado para levar as
. no encosto dos braços imagens dos santos e
G daquele que se ajoelha. padroeiros nas
e procissões.
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a C
l R
m E AMBÃO • Mesa da Palavra
e D de onde se proclama a
n Ê Palavra de Deus. PRESBITÉRIO • Local onde
t N ficam os celebrantes e
e C auxiliares e a mesa do
I altar.
é A
u •
s LTAR • Mesa onde se
a A
M realiza ceia Eucarística.
d e a
Representa próprio Jesus SACRISTIA • Sala anexa à
o s na Liturgia. igreja, onde são
i guardados os
c n paramentos e objetos
o h religiosos.
m a
o LAMPARINA • Pequena
a lâmpada vermelha que
c o fica sobre o sacrário
a anunciando que ali se
m l encontra o Santíssimo PIA BATISMAL • Local
p a Corpo de Jesus. da Igreja onde
a d acontecem os
i o batizados, tendo um
n significado muito
h d especial, pois o Batismo
a o é o primeiro
sacramento do cristão.
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VESTES
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Alva ou Túnica • Veste branca e longa comum a todos os ministros. A alva se diferencia da túnica no
que se refere à sua nobreza, pois é adornada de detalhes: rendas e pregas.
Casula • Espécie de manto que se veste sobre a alva e a estola. A casula deve acompanhar a cor
litúrgica. Na cor verde é usada para o Tempo Comum, branca para o Tempo Pascal, Natal, Festas do
Senhor. Na cor vermelha se usa para o Domingo de Ramos, Sexta-feira Santa, Pentecostes, Festas dos FUNÇÕES
Apóstolos ou mártires e a cor roxa reserva-se para o Tempo do Advento e Quaresma.
Estola • Veste litúrgica dos ministros ordenados. O bispo e presbítero a colocam sobre os ombros Turiferário • Turiferário é o nome dado ao coroinha que é incumbido de manusear o turíbulo
de modo que caia pela frente em forma de duas tiras, acompanhando o compromisso da alva ou durante missas festivas ou dominicais. O turíbulo vai à direita da naveta, formando assim o cortejo
túnica. Os diáconos usam-na de forma transversal. de entrada.
Amito • Tecido que o sacerdote coloca ao redor do pescoço antes de revestir outros paramentos. Naveteiro • É aquele que conduz a naveta na procissão, usada para guardar o incenso que será
Atualmente, o Amito é pouco usado pelos sacerdotes e diáconos. colocado no turíbulo.
Cíngulo • Cordão que vai ao redor da cintura para ajustar a alva ao tamanho do corpo. Ceroferário ou Ceriferário • Aquele que carrega a vela durante as celebrações. Quando as velas vão
Batina • Veste dos abades, padres e religiosos. Alguns sacerdotes fazem o uso do Clerical ou na procissão de entrada, os Ceriferários são os primeiros, vindo atrás apenas do turiferário e do naveteiro.
"Clergyman" como meio de identificação, sendo esta uma peça única de vestuário, isto é, um Cruciferári • É o coroinha ou acólito que carrega a cruz processional durante a entrada e saída do
colarinho circular que envolve o pescoço com uma pequena faixa branca central. presbitério. Baculífero • É quem leva o báculo do bispo e fica também atrás do bispo nas procissões de
Véu umeral • Manto usado sobre os ombros do sacerdote ao dar a bênção do Santíssimo ou em entrada e saída. Mitrífero • É aquele que leva a Mitra na celebração. Ele deve usar um paramento
procissão com o ostensório. chamado Vimpa, que segue a cor litúrgica do dia, para segurar as insígnias pontifícias.
Mozeta • A Mozeta é uma veste talar que faz conjunto com a Batina, a Faixa e o Amito. É uma pequena Librífero • Coroinha ou acólito encarregado de conduzir e apresentar os Livros Sagrados (Bíblia, Missal,
capa sobre os ombros, aberta à frente, com botões. Juntas elas formam a veste talar dos sacerdotes. Lecionário, Evangeliário) usados durante as cerimônias litúrgicas. Os libríferos apresentam os livros
Também pode ser uma veste litúrgica quando acompanhada da batina litúrgica ou episcopal e segurando com as duas mãos.
também sobre a Sobrepeliz ou o Roquete, por hierarquias mais elevadas, nas vestes corais. Cerimoniário • É encarregado da organização e direção dos ofícios litúrgicos; mestre de cerimônias.
Murça • Pequena sobrecapa usada nas vestes corais sobre a sobrepeliz ou o roquete e sob a cruz Acólito e Coroinha • Jovem que auxilia nas funções litúrgicas no altar e nas paraliturgias.
peitoral. Sua cor varia de acordo com o grau hierárquico do clérigo.
Capa Pluvial • Capa ampla com um feixe à frente, usado pelos clérigos em procissões e ocasiões
litúrgicas fora da missa. Quando usado em alguma procissão que faça parte de uma missa, usa-se com
alva uma vez que ao retirar o pluvial, o sacerdote imediatamente veste a casula (que não pode ser LIVROS
usada sobre sobrepeliz, roquete ou vestes corais). Quando o sacerdote caminha, os diáconos
levantam as pontas do pluvial.
Faixa • A faixa encontrada na batina representa muito mais do que uma forma de hierarquizar a
Igreja. Simboliza a prontidão para o serviço e a castidade. A faixa usa-se sempre do lado esquerdo.
Usa-se somente por cima da batina.
Sobrepeliz • A sobrepeliz é usada por cima da batina por cerimoniário ou acólitos.
Dalmática • Veste própria do diácono. É colocada sobre a alva e a estola.
Solidéu • Peça de tela de forma arredondada e côncava que vai sobre a coroa da cabeça. É usado
pelos sacerdotes, bispos, cardeais e papa. A cor muda para cada grau da hierarquia.
Mitra • É uma espécie de chapéu com duas pontas na parte superior e duas tiras do mesmo
tecido que caem sobre os ombros dos clérigos que podem usá-la: abades, bispos, cardeais e papa. Missal • Livro maior onde estão contidas as orações para as diferentes celebrações durante todo ano
Báculo • É o objeto que simboliza que o bispo é o pastor, sendo uma espécie de cajado que litúrgico. Se necessário, o sacristão pode marcar com fitas as orações da missa, possivelmente os Ritos
ele utiliza nas celebrações. Ordinários, o Prefácio e, segundo a necessidade, uma Bênção Solene.
Cruz Peitoral • A segunda insígnia episcopal é a cruz peitoral, uma cruz de metal, com a imagem Lecionário • Livro maior onde estão contidas as orações para as diferentes celebrações durante
do Crucificado ou não, munida de cordão que o Bispo usa sempre ao pescoço. todo ano litúrgico. Se necessário, o sacristão pode marcar com fitas as orações da missa,
Pálio • Vestimenta de lã branca que utilizam somente o Papa e os arcebispos metropolitanos (o do possivelmente os Ritos Ordinários, o Prefácio e, segundo a necessidade, uma Bênção Solene.
Papa é diferente daquele dos arcebispos), com cerca de 5cm de largura e dois apêndices – um na Lecionário Semanal • Também chamado de ferial, contém as leituras para os dias da semana de
frente e outro nas costas. Possui seis cruzes bordadas em lã preta. todo o Ano Litúrgico. A primeira leitura e o salmo responsorial de cada dia estão classificados por
É confeccionado pelas monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecília, em Roma, utilizando a lã de ano ímpar e ano par. O Evangelho é o mesmo para os dois anos.
dois cordeiros que são oferecidos ao Papa no dia 21 de janeiro de cada ano na Solenidade de Santa Inês. Lecionário Santoral • Livro que contém as leituras para as solenidades e festas dos santos.
Os novos pálios são colocados em uma urna diante do Túmulo de São Pedro, e em 29 de junho o Sacramentário • Livro que contém as leituras para uso durante os sacramentos.
Papa os entrega somente aos novos arcebispos nomeados durante o ano. Evangeliário • Livro que contém os santos Evangelhos, usado na missa para proclamação ou o canto
Anel • Simboliza a união do bispo com os fiéis e também com toda a Igreja. do Evangelho. Pode ser levado na procissão de entrada por um diácono ou um sacerdote, e
Vimpa • A vimpa é o véu que os acólitos levam sobre os ombros para segurar a mitra e o báculo (no reverenciado com incenso.
caso do Papa, a férula), quando o bispo não está usando-os. Estes acólitos recebem o nome de Cerimonial dos Bispos • Um livro usado especialmente pelos bispos, pois possui todas as
mitrífero e baculífero, respectivamente. A vimpa segue a cor do tempo litúrgico correspondente. celebrações referentes ao ministério episcopal. Os diversos textos usados para sacramentos e
Barrete • Chapéu quadrangular geralmente de 3 palas e quase sempre ornado com uma borla celebrações litúrgicas presididas pelo bispo estão contidas neste livro.
(pompom). É utilizado nas procissões de entrada e saída da missa. Sua cor varia, preto para Liturgia das Horas ou Ofício Divino • Livros de oração em louvor à Igreja, que tem por objetivo
sacerdotes, preto com tufo violáceo para monsenhores, violáceo para bispos e vermelho para os cardeais estender às diversas horas do dia a glorificação de Deus, encontrando seu ponto mais elevado na
Oração Eucarística.
1
/
“Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de
Israel; hosana nas alturas”. Os ramos santos nos fazem lembrar que somos batizados,
filhos de Deus, participantes da Igreja. Neste mesmo domingo, celebra-se a Missa da
Paixão do Senhor.
MEMÓRIAS, FESTAS E
SOLENIDADES
EPIFANIA
Solenidade celebrada no dia 06 de janeiro. Com a festa de Epifania, a Igreja
celebra a manifestação do Deus Encarnado a todo o mundo. Epifania, palavra
de origem grega, significa “manifestação externa, aparição”.
É o ensino bíblico sobre a divindade de Jesus Cristo manifestada aos magos
em Belém, representando todos os povos pagãos. Apenas São Mateus narra o
episódio e o liga à perseguição do rei Herodes ao Menino Jesus e à fuga da
Sagrada Família para o Egito.
BATISMO
Festa celebrada no Domingo depois da Epifania. No Batismo de Jesus nas
margens do Jordão, revela-se o Filho amado de Deus, que veio ao mundo
enviado pelo Pai, com a missão de salvar e libertar os homens.
Com esta Festa do Batismo de Jesus, concluímos o Tempo do Natal. Ao
celebrarmos o Batismo, temos diante de nós uma ocasião propícia para
renovar nossas promessas batismais.
TRANSFIGURAÇÃO
Festa celebrada no dia 06 de agosto. Segundo os Evangelhos Sinóticos (Mateus,
Marcos e Lucas), Jesus convidou três de seus apóstolos, Pedro, Tiago e João, e com
eles subiu ao Monte Tabor. Enquanto rezava, Jesus se transfigurou, e se
mostrou glorioso, tendo diante dele Moisés e Elias (entendidos aqui como a Lei e
os Profetas).
O episódio da Transfiguração expressa, visto do ângulo humano, a imensa
delicadeza com os discípulos destinados a anunciar o seu mistério. Jesus
leva à montanha os três, chamados a participar mais de perto de alguns
acontecimentos decisivos, para revelar-lhes sua própria identidade.
Começaram a entrar no mistério, para descer da montanha com novas
disposições.
PENTECOSTES
Esta Solenidade é celebrada no último domingo do Tempo Pascal, sete
semanas depois da Páscoa. Para os judeus, Pentecostes era a festa da
colheita. Eles levavam os primeiros trigos no templo e agradeciam a Deus.
Hoje em dia para nós cristãos, Pentecostes lembra a promessa que Jesus
fez aos apóstolos, dizendo que, depois da sua morte, enviaria a eles o
Espírito Santo. E como Jesus prometeu, ele cumpriu. Em Pentecostes,
soprou o Espírito Santo sobre todos que estavam lá. E assim recebemos os
dons hoje.
SANTÍSSIMA TRINDADE
Solenidade celebrada no 1º Domingo depois de Pentecostes, ou seja, o
1º Domingo do Tempo Comum. Celebrar a Santíssima Trindade é
celebrar a Deus mesmo, o centro da nossa fé. O Catecismo da Igreja
Católica chama o mistério da Santíssima Trindade de “o mistério central da
nossa fé”. Mas o que é um mistério? E como podemos viver melhor esse
dia santo?
Nesta celebração do mistério da Santíssima Trindade somos convidados
a contemplar um pouco mais essa realidade, a penetrar um pouquinho
mais nesse mistério e para fazê-lo devemos “subir ao monte” como
Moisés o fez quando recebeu os 10 mandamentos.
CORPUS CHRISTI
A Solenidade de Corpus Christi comemorada pela Igreja em todo o
mundo ocorre sempre na primeira quinta-feira depois da Solenidade da
Santíssima Trindade, ou 60 dias após a Páscoa. Quinta-feira exatamente
para lembrar o dia em que Jesus instituiu a Eucaristia. Foi instituída pelo
Papa Urbano IV, em 1264, para as pessoas vivenciarem e celebrarem a
presença de Cristo na Eucaristia.
1
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NATAL méritos de Jesus Cristo", ou seja, mesmo acontecendo antes da Redenção, foi Jesus
Solenidade do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, celebrada no dia mesmo quem salvou a Sua mãe.
25 de dezembro. Natal é um tempo especial; tempo de fé, alegria e
acolhimento do Filho de Deus feito Homem. É um tempo curtinho. Vai da
véspera do Natal de Nosso Senhor, dia 24 de dezembro, até o primeiro
domingo depois da Festa da Epifania, no começo de janeiro, na Festa do
Batismo do Senhor. Durante este período, são celebradas pela Igreja as festas
da Circuncisão do Senhor, da Sagrada Família, de Santa Maria Mãe de Deus, da
Epifania, dos Reis Magos e do Batismo de Jesus.
TODOS OS SANTOS
No dia 01 de Novembro, a Igreja Católica celebra a solenidade de Todos os
Santos. É o dia em que fazemos memória de todos aqueles que morreram,
em estado de graça, ou seja, em profunda amizade com Cristo e, por isso,
estão no céu, na morada eterna que Deus preparou para nós e são santos,
mesmo sem a Igreja tê-los canonizados.
A solenidade de todos os Santos é, portanto, uma oportunidade que temos
de festejar a memória das pessoas que passaram por nossas vidas, e já se
foram, assim como a oportunidade que temos de pedir a intercessão desses
que estiveram conosco aqui na terra e hoje se encontram na glória do céu.
IMACULADA CONCEIÇÃO
A Solenidade da Imaculada Conceição é comemorada no dia 08 de
dezembro. Celebrar a Solenidade da Imaculada Conceição da Bem-
Aventurada Virgem Maria significa reconhecer que ela foi "preservada imune
de toda mancha da culpa original" e também que isso foi feito "em vista dos
1
MÃE DE DEUS dos doentes, no Sacramento da Crisma e na ordenação dos Sacerdotes.
Celebramos, no primeiro dia do ano, a Maternidade divina de Maria. E, com um tom de alegria, ao cair da tarde, celebramos a Ceia do Senhor – o
Esta comemoração ocorre dentro das festividades de Natal, na Amor maior (Mandamento Novo e Paixão de Jesus), o Lava-Pés (Serviço) e a
oitava de Natal (oito dias depois da Natividade, primeiro dia do ano Eucaristia, que sempre nos dá lições de partilha, pois nela o Cristo se dá a nós
novo), para relembrarmos o nascimento de Jesus, o Filho de Deus. como alimento. Lembramos ainda, o desnudamento do altar e a saída do
De acordo com a tradição católica, é a primeira Festa Mariana da povo em silêncio.
Igreja Ocidental e começou a ser celebrada em Roma no século VI,
possivelmente junto com a dedicação do templo, no dia 1º de janeiro,
a “Santa Maria Antiga” no Foro Romano, uma das primeiras igrejas
marianas de Roma. Desta forma, esta Festa Mariana encontra seu marco
litúrgico no Natal e ao mesmo tempo em que todos os católicos
começam o ano novo pedindo a proteção da Santíssima Virgem Maria.
SÃO JOSÉ
O calendário cristão celebra São José no dia 19 de março. Esposo de Maria,
ele foi o pai adotivo de Jesus. O evangelho de Mateus deixa claro que a
gravidez de Maria na geração de Jesus não veio do marido, mas
diretamente do Espírito Santo. Geralmente, essa Solenidade cai no
Tempo da Quaresma, podendo ser a única exceção para se cantar o Glória
e se usar a veste branca. No trabalho de carpinteiro, José sustentou a
Sagrada Família e por isso é chamado de ‘Pai Nutrício’ de Jesus. Em 1870
foi declarado o patrono da Igreja católica em todos os povos. E em 1955 o
Papa Pio XII honrou o Dia do Trabalho (1º de maio), anexando-lhe a
invocação: São José, operário.
1
SOLENIDADE DA SEXTA-FEIRA SANTA Cristo. A Festa sugere o louvor e a ação de graças ao Senhor por nos haver
A Sexta-feira Santa, ou 'Sexta-feira da Paixão', é a Sexta-feira antes do Domingo dado uma Mãe tão poderosa e misericordiosa, à qual podemos nos dirigir
de Páscoa. Esta celebração é centralizada na Cruz. É a data em que os confiantemente em qualquer necessidade.
cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de
Jesus Cristo, através de diversos ritos religiosos. Este é um dia em que a
Igreja não celebra a Santa Missa. É dia de proclamarmos a Paixão do
Senhor, que ouvimos na Liturgia da Palavra e fazemos preces por toda a
humanidade. É dia de silêncio, do pesar, de jejum, da sobriedade que se
manifesta na celebração, iniciada sem o canto.
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FESTA DA DIVINA MISERICÓRDIA (SEGUNDO DOMINGO DA PÁSCOA) aos magos, o Menino expressava-se aos sábios, em Jerusalém. Esta festa é
São João Paulo II beatificou e canonizou, no ano 2000, Santa Faustina celebrada no domingo que cai entre os dias 26 e 31 de dezembro. Se não
Kowalska, uma santa religiosa que recebeu visões e revelações de houver domingo neste período, então a Festa da Sagrada família é celebrada
Nosso Senhor a respeito da Divina Misericórdia. Em seu famoso diário, no dia 30 de dezembro.
Santa Faustina relata o momento em que Jesus lhe pediu a instituição
da festa da Sua Misericórdia. Atendendo ao apelo do próprio Jesus
pelas palavras de Santa Faustina, João Paulo II estabeleceu o segundo
domingo da Páscoa – tradicionalmente conhecido como Dominica in
Albis – como a festa da Divina Misericórdia.
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RESPONSABILIDADE
S DOS COROINHAS
Participar das reuniões, missas e demais compromissos
Ser pontual. assumidos.
Chegar a tempo para as reuniões
Sereorganizado.
celebrações.
Estar sempre limpo, cabelo penteado e preso, calçado e com roup
Observar o silêncio na igreja e na sacristia. E mantenha a concentração, principalmente antes de começar o ato litúrgico.
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ORAÇÕES
Oração do Coroinha São Tarcísio Patrono dos acólitos, coroinhas e servidores do Altar
Ó Jesus Adolescente, que vivias com o Pai celeste em profunda e filial sintonia, aceita nossa dedicação a serviço da liturgia.
Nosso desejo é tratar com respeito, Senhor
sem preconceito, as pessoas
Deus de bondade, da comunidade,
olhai pelos nossos jovens que contam com
e abençoai-os comteu
a luzauxílio na amor.
do vosso difícil Que
caminhada; dá-no
pela intercessão
Alimenta-nos com a tua palavra e com os teus ensinamentos, pois queremos te ajudar, ó Jesus, a transformar a sociedade, e assim celeb
Ó amável São Domingos Sávio, que em vossa breve vida de adolescente fostes admirável exemplo de virtudes c
Assim seja. Amém.
São Domingos Sávio, rogai por nós.
Deus nosso Pai, Santa Maria Goretti foi capaz de perdoar àquele que lhe fez mal e que lhe tirou a vida. Dai-me a graça de saber perdoar, dai-me perdoar
Santa Maria Goretti, rogai por nós.