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Relatorio Teste Da Chama

relatorio teste da chama

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UFPI

CENTRO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA – CCN


DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
DISCIPLINA: QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA
PROF. Dr. JANILDO LOPES MAGALHÃES

TESTE DA CHAMA

Amanda Danielle
Danielle Ferreira
Emanuelle Castro
Thiago Ferreira
Valdênia

TERESINA-PI
MARÇO/2012
SUMÁRIO

1. RESUMO.......................................................................................................................... 04
2. INTRODUÇÃO............................................................................................................... 04
3. PARTE EXPERIMENTAL............................................................................................ 08
4. RESULTADOS E DISCURSSÕES................................................................................ 09
5. CONCLUÇÃO................................................................................................................. 10
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.......................................................................... 11

1. RESUMO

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Nesse experimento foi possível observar e verificar a presença dos cátions do Grupo I
(Na+, K+) e do Grupo II (Mg2+, Ba2+, Ca2+ e Sr2+) através de reações por via seca (teste da
Chama). Utilizaram-se bastões de vidro com algodão, em alguma solução, na extremidade
para levar as soluções aquosas definidas de sais de metais variados à chama do bico de
Bunsen para observar a cor da chama. Sendo os resultados obtidos com o reportado na
literatura.

2. INTRODUÇÃO

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O homem sempre buscou explicações para entender o mundo que o rodeia, e para isso
ele busca cada vez mais fundo no mundo físico-químico as respostas. Um químico quando
observa um objeto ou um fenômeno ele procura enxergar bem mais do que esta sendo visto,
ele procura descobrir determinar suas estruturas internas, relacionando-as às propriedades
químicas dos elementos conhecidos.
O teste de chama ou prova da chama é um procedimento utilizado em Química para
detectar a presença de alguns íons metálicos, baseado no espectro de emissão característico
para cada elemento. 1
O teste de chama é baseado no fato de que quando certa quantidade de energia é
fornecida a um determinado elemento químico (no caso da chama, energia em forma de
calor), alguns elétrons da última camada de valência absorvem esta energia passando para um
nível de energia mais elevado, produzindo o que chamamos de estado excitado. Quando um
desses elétrons excitados retorna ao estado fundamental, ele libera a energia recebida
anteriormente em forma de radiação. Cada elemento libera a radiação em um comprimento de
onda característico, pois a quantidade de energia necessária para excitar um elétron é única
para cada elemento. A radiação liberada por alguns elementos possui comprimento de onda na
faixa do espectro visível, ou seja, o olho humano é capaz de enxergá-las através de cores.
Assim, é possível identificar a presença de certos elementos devido à cor característica que
eles emitem quando aquecidos numa chama. 1
A temperatura da chama do bico de Bunsen é suficiente para excitar uma quantidade
de elétrons de certos elementos que emitem luz ao retornarem ao estado fundamental de cor e
intensidade, que podem ser detectados com considerável certeza e sensibilidade através da
observação visual da chama. 1

O teste de chama é rápido e fácil de ser feito, e não requer nenhum equipamento que
não seja encontrado normalmente num laboratório de química. Porém, a quantidade de
elementos detectáveis é pequena e existe uma dificuldade em detectar concentrações baixas

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de alguns elementos, enquanto que outros elementos produzem cores muito fortes que tendem
a mascarar sinais mais fracos. 1
Um feixe eletromagnético é o produto de oscilações perpendiculares de campos
elétricos e magnéticos. Todas as radiações viajam a mesma velocidade de 3,00x10 8m/s no
vácuo, e essa velocidade é representada pela constante “c”, chamada de velocidade da luz.
Devido a essas oscilações periódicas as radiações eletromagnéticas possuem características
ondulatórias: o comprimento de onda ( ) e a freqüência (f). Essas duas propriedades de onda
eletromagnética estão relacionadas, pois a velocidade de onda é sempre a mesma (velocidade
da luz). Assim sendo, pode-se concluir que a frequência de uma onda eletromagnética é
inversamente proporcional ao se comprimento de onda e diretamente proporcional à
velocidade. Então quanto maior for o comprimento de onda menor será a sua frequência ou
vice-versa. 2
Quando um objeto é aquecido ele emite radiação, que pode ser analisada por sua cor.
Esta é uma analise qualitativa do objeto, pode-se descobrir a faixa de freqüência da luz que
esta sendo emitida pela identificação da cor. E pela equação de Max Planck é possível definir
a energia de uma radiação descobrindo a sua frequência e posteriormente o comprimento de
onda. A equação esta representada abaixo: 2

Figura 1: Equação de
Max Planck
 “E” é a energia
 “h” é a constante de Max Planck que tem o valor de 6,63×10-34 J.s.
 “λ” é o comprimento de onda, como já foi mencionado.
 “c” é a velocidade da luz (3,00x108 m/s).

Na Química Analítica Qualitativa, baseando-se na análise dos cátions, é comum


agrupá-los de acordo com a semelhança de suas propriedades. Surgem assim os seguintes
grupos com seus respectivos cátions: Grupo I (Na +, K+ e NH4+), Grupo II (Mg2+, Ba2+, Ca2+ e
Sr2+), Grupo III (Fe3+, Fe2+, Al3+, Cr3+, Ni2+, Co2+, Zn2+ e Mn2+), Grupo IV (As3+, As5+, Sb3+,
Sb5+, Sn2+, Sn4+, Hg2+, Pb2+, Bi3+, Cu2+ e Cd2+). Este relatório refere apenas aos cátions do
Grupo I.
O Grupo I é formado pelos íons dos metais alcalinos Na + e K+, além do íon NH4+, que
embora não seja um cátion metálico, possui propriedades semelhantes as do K + devido ambos

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possuírem tamanhos quase idênticos. Os sais desses cátions são em geral de cor branca e
solúvel em água. 4 As soluções dos íons do grupo II são incolores, e seus sais apresentam
caráter iônico, sendo brancos ou incolores, a menos que o ânion seja colorido. 3
A seguir, têm-se as propriedades dos cátions dos Grupos I e II:
 Sódio, Na
O sódio é um metal branco prateado e mole. Funde a 97,5ºC. Ele oxida rapidamente
no ar úmido e deve, portanto, ser mantido em nafta solvente ou xileno. O metal reage
violentamente com a água, formando hidróxido de sódio e hidrogênio.
Em seus sais, o sódio aparece como cátion monovalente Na + . Esses sais formam soluções
incolores, a menos que o ânion seja colorido. Quase todos os sais de sódio são solúveis em
água.
 Potássio, K
O potássio é um metal branco prateado e mole. Funde a 63,5ºC. Ele permanece
inalterado no ar seco, mas é rapidamente oxidado no ar úmido, cobrindo-se com um filme
azul. O metal decompõe-se violentamente em água, desprendendo hidrogênio e queimando
com uma chama violeta. Comumente, o potássio é guardado em nafta solvente.
Os sais de potássio contêm o cátion monovalente K + . Esses sais são geralmente
solúveis e formam soluções incolores, a menos que o ânion seja colorido.
 Magnésio, Mg
O magnésio é um metal branco, maleável e dúctil. Funde a 650ºC. Queima facilmente
em ar ou oxigênio com uma luz branca brilhante, formando o óxido MgO e o nitreto MgN . O
metal é levemente decomposto pela água à temperatura ambiente, mas, no ponto de ebulição
da água, o precipitado de hidróxido de magnésio (Mg (OH) 2) é formado rapidamente. Na
ausência de sais de amônio, esse hidróxido é praticamente insolúvel. O magnésio se dissolve
facilmente em ácidos. O magnésio forma o cátion divalente Mg2+.
 Bário, Ba
O bário é um metal branco prateado, maleável e dúctil, que é estável em ar seco.
Reage com a água no ar úmido, formando o óxido ou hidróxido. Funde a 710ºC. Reage com a
água à temperatura ambiente, formando hidróxido de bário e hidrogênio. Os ácidos diluídos
dissolvem o bário facilmente, com desprendimento de hidrogênio. Ele é divalente em seus
sais, formando o cátion bário (II), Ba2+.
 Cálcio, Ca

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O cálcio é metal branco prateado, relativamente mole. Funde a 845ºC. É atacado pelo
oxigênio atmosférico e pela umidade, formando o óxido e/ ou hidróxido de cálcio. O cálcio se
decompõe na água formando o hidróxido de cálcio e hidrogênio.
O cálcio forma o cátion cálcio (II), Ca 2+, em soluções aquosas. Seus sais são
normalmente pós brancos e formam soluções incolores, a menos que o ânion seja colorido.
 Estrôncio, Sr
O estrôncio é um metal branco prateado, maleável e dúctil. Funde a 771ºC. Suas
propriedades são análogas às do bário.

OBJETIVO
O presente relatório tem como finalidade a identificação e verificação dos cátions
constituintes do Grupo I e II, através dos resultados obtidos com o teste da chama, bem como
das reações em solução com determinadas substâncias.

3. PARTE EXPERIMENTAL

MATERIAIS REAGENTES

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 Algodão  Grupo I: Na+( sólido), K+(sólido)
 Bastões de vidro  Grupo II: Mg2+(sólido), Ba2+(sólido),
 Béquer de 50 mL Ca2+(líquido) e Sr2+(sólido)
 Bico de Bunsen  Solução de HCl
 Caixa de Fósforos
 Garra Metálica
 Gás de Cozinha
 Suporte Universal
 Suporte para Tubos de Ensaio
 Tubos de Ensaio

PROCESSO EXPERIMENTAL:

1. Acendeu-se o Bico de Bunsen e calibrou-se a entrada de ar até obter uma chama


azulada (zona redutora).

2. Limparam-se os bastões metálicos utilizados no experimento, mergulhando-os em


solução de HCL concentrado, repetindo-se o processo até que a chama do Bico de
Bunsen não alterasse sua coloração.

3. Retirou-se com a ajuda dos bastões metálicos do tubo de ensaio o reagente em


estudo levando-os a chama do Bico de Bunsen e observou-se a coloração na
chama.

4. Anotou-se o resultado e comparou-se com resultados pesquisados

4. RESULTADOS E DISCURSSÕES

Através da experiência realizada com os sais dos íons do Grupo I: sódio (Na +) e
potássio (K+) na chama do bico de Bunsen foram possíveis observar que cada um deles emite
uma cor especifica. Os resultados estão representados na tabela abaixo.

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Os resultados obtidos com o teste da chama dos sais no Grupo II: Mg 2+, Ba2+, Ca2+ e
Sr2+ foram anotados na tabela abaixo:
ÌONS COLORAÇÃO
ÌONS
Sódio (Na+) COLORAÇÃO
Amarelo Intenso
2+)
Magnésio
Potássio (Mg
(K+) Incolor*
Violeta
Bário (Ba2+) Amarelo-Esverdeado
Cálcio (Ca2+) Vermelho-Tijolo
Estrôncio (Sr2+) Vermelhor-Carmim
* Não alterou a cor da chama

O teste da chama baseia-se no fato de que quando os elétrons pertencentes à camada


mais externa de um átomo (camada de valência) absorvem uma quantidade pequena de
energia (um fóton de luz) proveniente da chama, eles passam de seu estado inicial de menor
energia para um estado final de maior energia. No entanto, por questão de instabilidade, estes
elétrons não permanecem neste último estado e tendem a retornar ao estado inicial
devolvendo a energia absorvida na forma de emissão de luz cuja cor, associada ao
comprimento de onda da luz emitida pelo elétron, é característica de cada elemento químico.

5. CONCLUSÃO

Com a realização desta pratica os objetivos traçados de inicio foram alcançados com
êxito, isto é, foi possível observar e identificar o cátion do sal pelo Teste da Chama. A teoria
da prática foi comprovada no experimento, pois por meio da observação das cores concluiu-se
que os elementos liberam a energia em excesso de forma característica, foi possível observar

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os átomos de forma indireta, por meio das propriedades das ondas eletromagnéticas. O Teste
da Chama é um experimento de química analítica qualitativa, por isso não foi possível
fornecer dados quantitativos, esses dados podem ser obtidos por técnicas relacionadas à
fotometria de chama ou espectroscopia de emissão.

6. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

[1]. PROJETO PONTO CIÊNCIA disponível em:


<http://www.pontociencia.org.br/experimentos-interna.php?
experimento=160&TESTE+DA+CHAMA> Acesso em 20 de março às 11h21min
[2]. ATKINS, Peter e JONES, Loretta. Princípios de Química: Questionando a Vida
Moderna e o Meio Ambiente; tradução Ricardo Bicca de Alencastro. 3ª Edição. Editora
Bookman. Porto Alegre, 2006.

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[3]. BACCAN, Nivaldo; GODINHO, Oswaldo E. S. ; ALEIXO, Luiz M. ; STEIN,
Edison. Introdução à Semimicroanálise Qualitativa. 4ª edição, revista e ampliada.
Editora da UNICAMP. Campinas, São Paulo, 1991.
[4]. VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa. 5ª edição. Editora Mestre Jou. São
Paulo, 1982.

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