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Ebook Anato Dental

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E-BOOK

ANATOMIA
DENTAL
Projeto Ebook
Desenvolvido pelo curso de Odontologia da
faculdade
UNIFACEMA – Campus Caxias, no Maranhão, com o
objetivo de facilitar o entendimento sobre
Anatomia Dental
Orientadora: Prof.ª Camila Roxo

AUTORES
CAYNÃ SAID LOPES
CHRISTHAF KAILANY PEREIRA LAGO
EMANUEL SOUSA DE MOURA
ERICK DAVID SOUSA NASCIMENTO
JÚLIO CÉSAR FERREIRA GUIMARÃES
MARIA ADRIELE SANTOS BRITO
RAYSSA SILVA LIMA
SAMANTHA BEATRIZ ALVES SOUSA
VICTOR MARINHO SILVA LIMA
WENNER EMANUEL CAMELO COSTA
SUMÁRIO
Introdução…………………………………………………………………………3
Dentes Superiores………………………………………………………………4
Incisivo Central Superior …………………………………………………….5
Incisivo Lateral Superior …………………………………………………….6
Canino Superior …………………………..……………………………….…….7
Primeiro Pré Molar Superior …………………………..…………….…….8
Segundo Pré Molar Superior …………………………..…………….…….9
Primeiro Molar Superior ……………………………………………..…….10
Segundo Molar Superior ………………………………….…………..…….11
Dentes Inferiores ………………………………………………..…….………12
Incisivo Central Inferior …………….……………………………………….13
Incisivo Lateral Inferior ……………………….…………………………….14
Canino Inferior …………………………..………….…….……………..…….15
Primeiro Pré Molar Inferior ………………….…….…...………….…….16
Segundo Pré Molar Superior ………………………….…………….…….17
Primeiro Molar Inferior …………………………..…………………..…….18
Segundo Molar Superior ………………………………….…………..…….19
Referências …………………………………………….…………………..…….20

2
INTRODUÇÃO

Os dentes são estruturas incríveis, compostas por diferentes partes.


A coroa é a parte visível do dente, coberta por esmalte, a substância
mais dura do corpo humano. Abaixo do esmalte, temos a dentina, que
forma a maior parte do dente e é responsável pela sua cor. No centro
do dente, encontramos a polpa, que contém os nervos e vasos
sanguíneos. Além disso, a morfologia dental é dividida em três, a
coroa que é a parte visível do dente na cavidade oral, o colo que
separa a coroa da raiz e por fim a raíz que é a parte que se fixa no
osso da mandíbula ou da maxila. A saúde dental é super importante
para o bem-estar geral, por isso é essencial cuidar bem dos nossos
dentes, pois os dentes influenciam diretamente na mastigação,
fonação e estética.
A dentição e o conjunto de dentes colocados ordenadamente em forma de arco
maxilares.

Existe 2 tipos, a decídua, primeira dentição formada durante a fase fetal, com
20 dentes sendo eles :quatro incisivos centrais, quatro incisivos laterais quatro
canino e oito molares. a permanente que substitui a decídua quando os dentes
esfoliam, composta por 32 dentes: quatro incisivo centrais, quatro incisivos
laterais, quatro canino, oito pré-molares e doze molares.

A função dos dentes e muito importante no organismo, já que realiza


mastigação dos alimentos e colaboram com o sistema digestivo, além disso,
são necessários para a fala, fonética e estética da face.

A forma depende diretamente da função que desempenham, assim como a


posição nas arcadas.

Os dentes anteriores servem para corte e rasga.

Os dentes posteriores servem para triturar.

3
DENTES
SUPERIORES

4
INCISIVO CENTRAL SUPERIOR
O incisivo central superior destaca-se como um dos dentes mais proeminentes na região
frontal da cavidade oral, desempenhando um papel vital tanto na estética do sorriso quanto na
função de corte e rasgadura dos alimentos durante a mastigação.

Identificado universalmente como "11" e "21" na numeração dos dentes permanentes.

Em termos anatômicos, os incisivos centrais superiores costumam apresentar uma única raiz,
estabelecendo uma distinção em relação aos pré-molares e molares, que geralmente possuem
múltiplas raízes.

No âmbito odontológico, a integridade estrutural e a saúde dos incisivos centrais superiores


são de extrema relevância, pois desempenham um papel crucial na função mastigatória, na
estética do sorriso e na articulação da fala.
FACE VESTIBULAR
Forma trapezoidal alargada e convexa;
A borda mesial é mais retilínea e a distal mais convexa;
O ponto de contato mesial se encontra no 1/3 incisal, próximo à borda
Incisal;
Ângulos Mésio-incisal mais agudo e o Disto-incisal mais arredondado;
Sulcos de desenvolvimento contribuindo para a formação de três
lóbulos;
Presença de mamelos situados na borda incisal abaixo dos lóbulos.

FACE PALATINA
Forma trapezoidal e côncava;
Cristas Marginais mais salientes, sendo a Mésio-lingual reta e mais longa
e a Disto-lingual curvada e curta;
Cíngulo alto, bem formado, centralizado e mais estreito;
Fossa Lingual mais profunda em razão da saliência do cíngulo e das
cristas marginais;
Entre o cíngulo e a fossa lingual surge frequentemente uma depressão;
em forma de fosseta, chamada de forame cego.

FACE MESIAL
Forma triangular;
Faz contato com a face mesial do outro incisivo central;
Face Mesial maior em relação a Face Distal;
Fase Mesial menos convexa e menos inclinada;
Tem formato de S por conta do cíngulo e crista marginal;

FACE DISTAL
- Forma triangular;
- Face distal menor em relação a Face Mesial;
- Face Distal mais convexa e mais inclinada;
- Características são praticamente parecidas com a Face Mesial.

5
INCISIVO LATERAL SUPERIOR
O incisivo lateral superior, são bem parecidos com os centrais, porem são menores em todas as
dimensões, exceto na longitude da raiz.
É um dente inconstante, que pode apresentar anomalias no seu desenvolvimento, inclusive a
ausência congênita de um ou ambos.

Identificado universalmente como "12" e "22" na numeração dos dentes permanentes.

Sua função além de estética e fonética, é na mastigação, principalmente para cortar os


alimentos.

FACE VESTIBULAR
Forma trapezoidal com tendência a triangular com base para incisal;
Maior convexidade mésio-distal, que o incisivo central;
Dos três lóbulos de desenvolvimento, o central é o maior em altura e
longitude;
Dos sulcos de desenvolvimento, o mais notável é o mesial, e o distal
apresenta-se um pouco mais “reto”;
Apresenta bossa, tornando a face vestibular mais convexa
Apresenta mamelos na borda incisal.

FACE PALATINA
Menor que a face vestibular
Fossa lingual mais profunda e circunscrita, suas cristas marginais são mais
marcadas e seu cíngulo mais proeminente;
Em algumas ocasiões, se forma um sulco entre o cíngulo e a fossa lingual
por conta de uma falha nesse ponto, chamado de forame cego devido a
sua proximidade com a polpa;

FACE MESIAL
Parecida com a do central só que menor;
Tem forma triangular com base para cervical;
Nessa região existe uma pequena concavidade, característica desse
dente;
A área de contato é apenas no terço médio e incisal;
Tem um ângulo linear com uma ligeira curvatura para palatino;
Tem aspecto em forma de S alargado que rodeia o cíngulo e crista
marginal; FACE DISTAL
É parecida com a face mesial, porem de menor tamanho e contornos
e convexidades mais exagerados;
Tem forma triangular com base para cervical;
A área de contato se encontra no terço médio;
A área de contato é apenas no terço médio e incisal;
É uma curva regular e constante com raio para palatino, com ângulos
agudos na incisal e cervical;
Tem aspecto em forma de S alargado que rodeia o cíngulo e crista
marginal;

6
CANINO SUPERIOR
O canino é o terceiro dente a partir do centro (incisivo central > incisivo lateral > canino).
Tem como principal função perfurar, despedaçar e rasgar os alimentos.

Mas, além da função principal, eles também são muito importantes para a mastigação,
manter a forma dos lábios, orientar a posição dos outros dentes e, juntamente com os
incisivos, ajudam a formar palavras.

FACE VESTIBULAR
• Coroa de contorno pentagonal com bordas de tamanhos desiguais
(diferente do IS que é
quadrangular) devido a presença de uma cúspide na borda incisal.
• Nota-se a presença de sulcos rasos, que conferem a essa face um aspecto
trilobulado,
onde o lóbulo médio é maior.
• A borda mesial é mais alta e mais plana que a borda distal, que é mais
baixa e mais
arredondada.
• Segmento mesial da aresta longitudinal é mais curto e mais inclinado do
que a distal.

FACE LINGUAL
• Tem a mesma forma, porém é menor do que a face vestibular.
• Nessa face, são observados um cíngulo bastante desenvolvido e as
cristas marginais.
• A fossa lingual fica dividida em duas: uma mesial menor e outra
distal maior.
• Ponta de cúspide alinhado com o centro da raiz.

FACES PROXIMAIS – MESIAL E DISTAL


• As faces proximais do Canino Superior serão triangulares, no entanto, devido
a maior largura
vestíbulo lingual da coroa, as linhas cervicais do Canino Superior serão mais
abertas, com a
linha cervical mesial sendo mais fechada (mais curvada) que a linha cervical
distal.
• A face mesial é maior e menos convexa do que a face distal.

• A borda incisal apresenta uma saliência pontiaguda mais pronunciada


do que aquela observada
nos incisivos laterais, estando mais próxima da morfologia de uma cúspide,
caracterizando a
transição deste para um dente cuspidado.
• Está mais desviada para o lado mesial, o que resulta na divisão dessa
face em dois segmentos
de tamanhos desiguais: um mesial menor e menos inclinado e um distal
maior e mais inclinado.

7
PRIMEIRO PRÉ MOLAR SUPERIOR

1° Pré Molar Superior auxilia na mastigação e trituração dos alimentos preparados


para a digestão. Contém duas raízes ou uma.

FACE VESTIBULAR

• Tem forma pentagonal, muito parecida com a face vestibular do canino


porem de menor comprimento de cervical a oclusal.

• Convexa na cervical(presença da bossa) e os terços médio e oclusal


formam os planos ou vertentes separadas pelo lóbulo de desenvolvimento
central.
ASPECTO OCLUSAL

É formada pelos lados da cúspide, seu vértice está no centro formando


um ângulo de 90 a 120

ASPECTO MESIAL E DISTAL


São curtos e retos, convergem para cervical formando ângulos obtusos
com a oclusal e a cervical.

FACE PALATINA

Tem forma pentagonal, de menor tamanho que a vestibular em todos os


sentidos.

Convexa de cervical a oclusal e de mesial a distal.


Seus contornos são mais contínuos e seus ângulos mais arredondados

FACE MESIAL
É de forma trapezoidal ou quadrilátera.

No terço Ocluso - vestibular se observa uma convexidade que


corresponde a área de contato com o canino.

Esta dividia em duas porções em consequência da prolongação do sulco


principal da face oclusal, deixando a parte da cúspide vestibular.

FACE MESIAL

Corresponde a 5 face do cubo, presente apenas nos dentes posteriores

De forma pentagonal, alargada no sentido vestíbulo - palatino, formada


por duas cúspides: uma vestibular (maior, em forma de pirâmide
quadrangular, formada por três lóbulos) e uma lingual ( menor em todos
os sentidos, de forma conóide)

As cúspides se encontram separadas por um sulco principal mesio-


distal, limitando pelas cristas marginais mesial e distal que unem as
cúspides.
8
SEGUNDO PRÉ MOLAR SUPERIOR

Segundos prés-molares superiores auxiliam na mastigação preparando-os para a digestão.


Possui uma raiz

FACE VESTIBULAR

• Tem forma pentagonal, a superfície é mais homogênea, os


sulcos dos lóbulos de desenvolvimento quase não se observam
e os ângulos são mais arredondados .

FACE PALATINA

• É de forma com tendência ovoide, sua cúspide é quase da mesma


altura que a vestibular, e os aspectos mesial e distal são ligeiramente
curvos.
FACE MESIAL E DISTAL

• São de forma quadrilátera, de iguais tamanhos, de convexidade


homogênea, apresenta pequenas depressões no terço cervical onde se
aloja a papila interdental.

O aspecto oclusal é reto o cervical é uma curva tênue, o vestibular e


palatino são retos e convergentes para oclusal

FACE OCLUSAL

• Seu contorno é de forma ovoide, suas cúspides são quase da mesma


altura e largura, muito regulares em sua forma

O sulco principal está na mesma distancia do vestibular que está de


palatino, sendo mais curto mesio-distalmente que o do primeiro pré

Há presença de duas fossetas triangulares no final do sulco principal,


fazendo com que as cristas marginais sejam mais grossas e poderosas.

9
PRIMEIRO MOLAR SUPERIOR

Face vestibular :
Seu contorno é trapezoidal de grande base oclusal. Os lados mesial e
distal do trapézio convergem a partir das áreas de contato em direção
cervical. A área de contato mesial fica entre os terços médio e oclusal e a
distal no terço médio.
A borda mesial é mais alta, além de ser mais reta, menos convexa.
Na borda oclusal, a cúspide mésio-vestibular é mais alta e mais larga do
que a cúspide disto-vestibular. Um sulco vestibular se estende entre as
cúspides até o terço médio da coroa, local onde termina em fosseta de
forma imperceptível.

Face lingual/palatina:
Sua silhueta é a mesma da vestibular, com a diferença de que é maior.
Contrariando a regra geral, o primeiro molar superior tem a face lingual da
coroa mais larga que a vestibular.

Das duas cúspides visíveis por esta face, a mésio-lingual é maior e a disto-
lingual, menor. O sulco que as separa inicia-se na face oclusal e, com a
forma de um arco de concavidade distal, alcança o centro da face lingual.

Face Oclusal :
Seu contorno tem formato de losango; os ângulos agudos são o mésio-
vestibular e o disto-lingual, e os ângulos obtusos são o mésio-lingual e o
disto-vestibular.

A cúspide mésio-lingual é a maior de todas, seguida em tamanho pela


seguinte ordem: mésio-vestibular, disto-vestibular e disto-lingual. A
porção mesial do dente é maior em todos os sentidos. Obviamente, a
crista marginal mesial é também mais longa e mais alta que a distal. A
cúspide disto-lingual é arredondada, em contraste com as demais, que
são típicas pirâmides de base quadrangular.

Um arranjo irregular de sulcos principais em forma de “H” maiúsculo


separa as quatro cúspides.

Raiz:
o primeiro molar superior tem uma porção que se divide em 3 raízes:
mesio-vestibular, disto-vestibular e palatina. Geralmente paralelas entre
si, as três raízes não se fusionam. Estão sempre bem separadas uma das
outras.

10
SEGUNDO MOLAR SUPERIOR

FACE VESTIBULAR:
Quando visto por vestibular, nota-se que a cúspide disto-vestibular é muito
menor do que a mésio-vestibular; no primeiro molar ela é apenas menor. A
grande diferença de tamanho faz com que a borda oclusal se incline
cervicalmente de mesial para distal. O sulco que separa essas cúspides é
menor e raramente termina em fosseta.

FACE/PALATINA:
A cúspide disto-lingual pode não existir em alguns casos, tornando o
dente tricuspidado. O sulco lingual, que separa as cúspides linguais
(quando a cúspide disto-lingual falta ele não existe), é mais curto e
menos profundo. Não há tubérculo Carabelli.

FACE OCLUSAL:
Comparando com o primeiro molar, nota-se na face oclusal
sensível modificação ditada pelo contorno: por ser a cúspide
disto-lingual bem menor, a borda lingual desta face é menor que
a borda vestibular. Portanto, as bordas mesial e distal convergem
para a lingual e não para a vestibular. Nos casos em que falta a
cúspide disto-lingual, a convergência é muito mais acentuada e a
face oclusal passa a ter um contorno triangular.

Raiz:
As três raízes são um pouco menores, mais curtas e menos divergentes
do que as do primeiro molar. As raízes vestibulares são paralelas, muito
próximas, e se inclinam para a distal (não ocorre o aspecto de “chifres
de touro”). A união de duas raízes não é incomum, principalmente da
mésio-vestibular com a lingual.

11
DENTES
INFERIORES

12
INCISIVO CENTRAL INFERIOR

Os incisivos centrais inferiores são muito importantes na função estética e


da mastigação (cortando os alimentos). são os menores dentes e
apresentam a forma de um pentaedro.

FACE VESTIBULAR:
É convexa em todos os sentidos

Os ângulos mésio e distoincisal são poucos arredondados


A borda mesial tende a ser levemente mais alta que a distal.

FACE LINGUAL
Tem a forma triangular, com as faces proximais convergentes para o colo

As cristas marginais são pouco perceptíveis e o cíngulo bastante baixo,


fazendo com que a fossa lingual seja uma depressão rasa.

FACE MESIAL

Possuem uma forma de um triângulo


Ápice voltado para incisão e a base para cervical
Faces proximais são quase planas, se tornando convexas no terço incisal.

RAIZ:
Possui raiz única retilínea e sulcada com dimensão vestibulolingual maior que a
mesiodistal, com achatamento mesiodistal e sulcos longitudinais evidentes.

13
INCISIVO LATERAL INFERIOR

É maior do que o incisivo central em suas dimensões, possui a função de


cortar os alimentos, é mais cumprido, possui uma raiz.

FACE VESTIBULAR
Forma trapezoidal
Superfície aplanada
Sulcos de desenvolvimento
Lóbulos

FACE LINGUAL
Tamanho menor que a face vestibular
Forma trapezoidal
Superfície convexa
Cíngulo
Fossa Lingual
Cristas Marginais

FACE MESIAL
Forma triangular
Pequena depressão no terço cervical
Leve convexidade no terço incisal para área de contato

FACE DISTAL
Forma triangular
Pequena depressão no terço cervical
Leve convexidade no terço incisal para área de contato com o
canino inferior

RAIZ
Única e reta
Inclinação para a distal

14
CANINO INFERIOR
O canino inferior desempenha várias funções importantes na boca.
Ele é crucial para cortar e rasgar alimentos, auxiliando na mastigação
e na preparação dos alimentos para a digestão. Além disso, os
caninos inferiores desempenham um papel importante na
articulação e na estética do sorriso, ajudando a manter a forma e o
alinhamento dos dentes.
Na notação dentária, o canino inferior é representado pelo número 3.

FACE VESTIBULAR
Forma pentagonal alongada, irregular, estreita e convexa;
Coroa menor em relação ao canino superior;
Face vestibular bastante lisa, com ausência de características marcantes;
Ausência de crista vestibular, bossa cervical e lobulos;
Aresta longitudinal mesial mais curta e mais retilínea em comparação à
aresta distal;
Coroa bastante lingualizada;
Porção mesial mais proeminente.

FACE POSTERIOR (LINGUAL)


Esta face é voltada para dentro da boca e é geralmente mais lisa do que a
face anterior. Pode apresentar uma fossa lingual, uma depressão na
superfície, e uma cúspide secundária chamada de cúspide distolingual.
De forma pentagonal, estreita, alongada como a face vestibular, porem
menor devido a convergência das faces proximais para lingual.
Apresenta duas cristas marginais, sendo a mesial reta e a distal mais
curva e curta;
Convexa no terço cervical pela presença do cíngulo, que é (menos
acentuado que o do canino superior

FACES PROXIMAIS
As faces proximais, assim como nos incisivos, terão formato
triangular com base voltada para a cervical e ápice para a incisal.

Nos caninos inferiores, uma característica legal para se analisar é


que se este dente for estudado pela mesial, ele irá ter uma borda
vestibular menos inclinada e convexa do que se o estudo for feito
pela face distal, onde é possível observar que a borda vestibular vai
ter um arredondamento maior.

A curvatura da linha cervical mesial vai ser maior do que na linha


cervical distal, diferença bastante evidente nos caninos inferiores,
mas que mesmo assim, pode variar de dente para dente e deve ser
analisada com cuidado.
Forma triangular;
Face mesial mais convexa a nível do 1/3 oclusal e ligeiramente
escavada próximo ao 1/3 cervical;
Face distal com características iguais e mais acentuadas do que a
mesial.

15
PRIMEIRO PRÉ MOLAR INFERIOR

É o menor dente dos posteriores, bastante parecido com o canino devido a cúspide
vestibular de maior proporção que a cúspide lingual, que parece um cíngulo por ser
muito pequena.
Sua coroa fica inclinada para lingual e todas as suas superfícies são convexas
dando a coroa uma forma de esfera.

PELO ASPECTO VESTIBULAR:


É de forma pentagonal, muito parecida com o canino, porem de
menor comprimento de cervical a oclusal.

Todos os seus ângulos são obtusos, sua superfície é muito


convexa em ambos os sentidos.

Seu terço médio e oclusal apresentam duas vertentes


aplanadas: uma mesial e outra distal, separadas pelo lóbulo de
desenvolvimento central.

ASPECTO LINGUAL:
É formada pelo quarto lóbulo com a aparência de cíngulo, ou
seja, a cúspide lingual.
É uma superfície pequena de forma semicircular, muito convexa
no sentido mesio-distal e ocluso-cervical.

ASPECTO MESIAL:
Tem formato de um trapézio irregular, muito convexo no terço
ocluso-vestibular, ligeiramente côncava no terço cervical.
Pode se observar a inclinação para lingual, e aforma esferoidal
da coroa se observa no seu contorno vestibular.

PELO ASPECTO OCLUSAL:


Tem forma circular, sua cúspide vestibular ocupa 3/4 da face,
enquanto a lingual ocupa 1/4.

Em algumas ocasiões se encontra uma crista intercuspidar,


mas os sulcos são muito inconstantes.
Possui duas cristas marginais unindo as cúspides.

16
SEGUNDO PRÉ MOLAR INFERIOR

É bem parecido com o primeiro pré, salvo algumas diferenças no tamanho, já que o
segundo é ligeiramente maior que o primeiro, sua face lingual é de maior tamanho
em altura e espessura, apresentando frequentemente duas cúspides linguais.

FACE VESTIBULAR

É muito parecida em tamanho e forma em comparação ao


primeiro pré molar inferior, então tem as mesmas
características.

Em algumas ocasiões é um pouco maior

FACE LINGUAL

Tem diferenças importantes na forma, tamanho e número de


cúspides.

Apresenta variantes, e 40% dos casos se encontra duas cúspides


linguais.
Se apresenta duas cúspides, pode se comparar com a letra M,
tendo no centro um sulco que vem da oclusal. Se apresenta
apenas uma cúspide lingual, esta é pentagonal, e seu aspecto
oclusal se descreve com duas vertentes.

FACE MESIAL
Tem forma trapezoidal, mais aplanada e de maior superfície que
o primeiro pré.

Apresenta uma ligeira concavidade na cervical

É quase reto, rodeando a crista marginal mesial


O vestibular é reto e o lingual é um pouco mais curto, e também
reto.

FACE OCLUSAL
Seu contorno é de forma circular, de maior superfície que o
primeiro pré molar inferior, de forma inconstante, já que podem
apresentar 2 ou 3 cúspides.
Quando é só uma, tem aspecto de tubérculo, quando são duas,
são pequenas e de forma conóide.

Podem ser do tipo U, tipo H e tipo Y.

17
PRIMEIRO MOLAR INFERIOR

FACE VESTIBULAR

Tem forma trapezoidal, de maior dimensão na oclusão que na


cervical;

É mais larga que comprida em comparação aos molares


superiores;
O terço médio e oclusão tem grande convergência para
oclusão;
Apresenta três curvaturas com raio para cervical, delimitando
as cúspides vestibulares;
A mesial ocupa 4/9 de todo aspecto, a média ocupa 3/9 e a
distal ocupa 2/9;

FACE LINGUAL
De forma trapezoidal, convexa de cervical a oclusão, de menor
dimensão
mesio-distal a que a face vestibular pela convergência das faces
proximais;
Essa face se encontra dividida no meio pelo sulco ocluso-lingual
aspecto oclusão;

Adquire forma M aberto, que limita as cúspides lingual, (mesio-


lingual e disto-
lingual) sendo maior que a maior e a mesial aspecto mesial;
Curvo com raio para a distal, tem convergência para cervical
aspecto distal;

É um pouco menor que a mesial, curvo com raio para mesial e


também tem
convergência cervical

MESIAL:
Tem forma romboide, ligeiramente convexa no sentido
vestíbulo lingual e de cervical a oclusão;

Delimita e rodeia a crista marginal mesial que une as


cúspides mesio- vestibular e mesio-lingual;

FACE DISTAL
É menor e mais convexa que a face mesial

FACE OCLUSAL
- A face oclusal apresenta cinco cúspides: mesio-vestibular, médio-
vestibular, disto-vestibular, mesio-lingual e disto-lingual;

Essa face tem forma trapézio irregular, sendo o aspecto vestibular de


maior comprimento;
Suas faces proximais fazem convergência para lingual, e suas faces
vestibular e lingual convergem para distal;

18
SEGUNDO MOLAR INFERIOR

FACE VESTIBULAR
De forma trapezoidal com base maior na oclusal;
A superfície e convexa, dividida pelo sulco ocluso-vestibular que separa as
cúspides vestibulares;

A cúspide disto-vestibular e mais larga que a mesio-vestibular;

FACE LINGUAL
É bem parecida com o do primeiro molar inferior, bem conversa em
ambos , só que menor;

De forma trapezoidal com base na oclusal;


As faces proximais convergem para cervical;
As cúspides linguais são mais altas que os vestibulares;

O sulco ocluso-lingual separa a cúspide mesio-lingual;

FACE MESIAL
É menor que a do primeiro molar inferior, tem forma romboide,
sua superfície e pouco convexa, forma ângulos agudos em
ocluso-lingual e vestíbulo-cervical e obtusos em linguo-cervical e
ocluso vestibular;

FACE DISTAL
É maior que a face distal do primeiro molar, porem menor que a face
mesial PM;

É bem convexa de vestibular lingual e ligeiramente plana de cervical


oclusal;

FACE OCLUSAL
De forma quadrilátera, de maior dimensão mesio-distal, ligeiramente maior
do lado mesial que distal;

Tem quatro cúspides, iguais em tamanho divido pelo sulco principal;

19
REFERÊNCIAS
Apostila anatomia dental - Alice Póvoas @dradentinhos

Oliveira, Adelmir da Silva. *Anatomia dental e oclusiva: composição,


classificação, distribuição no arco e elementos arquitetônicos.* 1. ed.
São Paulo. 2014.

https://www.codental.com.br/blog/molares-funcionalidade-anatomia-e-
muito-mais/

https://www.odontoup.com.br/caninos-descricao-anatomica/

BERKOVITZ, B. K. B. Anatomia, embriologia e histologia bucal. 3ª ed.


Porto
Alegre: Artmed, 2004.
HIRATA, R. Shortcuts
Quintessence, 2016.
em Odontologia Estética. São Paulo:
LOPES, H. P., SIQUEIRA JR, J. F. Endodontia: biologia e técnica. 3ª ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
MADEIRA, M. C. Anatomia do dente. 4ª ed. São Paulo: Sarvier, 2006.
SERRA,
O. D. Anatomia Dental. 3ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1981.
SILVA, R. G. Anatomia Dental: dentes permanentes. São Paulo: Santos,
1998.
VIEIRA, G. F. Atlas Anatomia dos Dentes Permanentes. São Paulo:
Santos, 2009.
WOELFEL, J. B. Anatomia Dental: sua relevância para a Odontologia. 5ª
ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

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