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DOSSIÊ DO PROFESSOR págin@s 11

TESTES DE AVALIAÇÃO

PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO uma vida fútil, sem objetivos que caracteriza a elite
lisboeta da década de 70, do século XIX português.
Em suma, este romance escancara as feridas e vícios de
TESTE DE AVALIAÇÃO 4 uma sociedade que caracteriza o período da
Regeneração que não conseguiu regenerar a sociedade
PÁG. 19 portuguesa.
Grupo I Grupo II

A. 1. (D)

1. Perante a revelação de Guimarães de que Carlos e Maria 2. (B)


Eduarda são irmãos, a reação de Ega é de incredulidade. 3. (C)
Na verdade, Ega não consegue perceber como numa 4. (A)
“sociedade burguesa, bem policiada, bem escriturada,
5. (C)
garantida por tantas leis, documentada por tantos papéis,
com tanto registo de batismo, com tanta certidão de 6. Complemento do nome.
casamento” podia acontecer um incesto, com um amigo 7. Oração subordinada substantiva completiva.
seu (“Era acaso verosímil que tal se passasse, com um Grupo III
amigo seu, numa rua de Lisboa, numa casa alugada à
Sugestão de tópicos a desenvolver
mãe Cruges?...”).
No entanto, à medida que o tempo passava e refletia • A língua portuguesa foi marcada pela história do povo
começou a acreditar que tal facto poderia ser verdadeiro português.
(“Sim, tudo isso era provável no fundo!”). • A língua portuguesa está hoje espalhada por todos os
2. Na perspetiva de Ega, a atração entre Carlos e Maria continentes.
Eduarda foi inevitável. • A língua portuguesa é diversa, mas apresenta uma
Na realidade, dois seres de exceção, num ambiente grande diversidade que a enriquece.
medíocre como o de Lisboa, só poderiam atrair-se •…
mutuamente (“Na pequenez da Baixa e do Aterro, onde
todos se acotovelavam, os dois fatalmente se cruzam: e
com o seu brilho pessoal, muito fatalmente se atraem!”).
Em suma, Ega considera a atração dos dois irmãos
marcada pela fatalidade.
3. Este episódio está escrito na perspetiva da personagem
Ega.
Neste momento de tensão, constituído pelo
“reconhecimento” trágico de que Carlos e Maria Eduarda
são irmãos, o narrador apresenta o ponto de vista de Ega
sobre os factos.
Efetivamente, o episódio, visto por um amigo dos dois
irmãos, assume no texto uma forte intensidade emotiva.
4. O texto apresenta muitas frases exclamativas,
interrogativas e reticências, pois traduz os pensamentos e
reflexões de Ega face a uma revelação que mudará a vida
do seu amigo Carlos da Maia.
Todas estas frases realçam as dúvidas e hesitações de
Ega, tornando o episódio com maior carga emotiva. O
amigo de Carlos começa por negar os factos até
gradativamente os ir aceitando.
Na verdade, o excerto assemelha-se à transcrição dos
pensamentos de Ega perante uma revelação tão grave
que mudará o rumo dos acontecimentos.
B
O romance Os Maias de Eça de Queirós é um texto
complexo, com um número de personagens considerável,
com densidade social, cultural e psicológica.
Numa análise mais pormenorizada, efetivamente,
podemos considerar que todas as personagens “mentem
e escondem”, na medida em que todas fingem ser o que
não são, numa sociedade medíocre que vive de
aparências e imitações de modelos estrangeiros. Assim,
desde as personagens da família Maia, que constituem a
intriga principal e secundária que acaba em tragédia, até
os tipos sociais que desfilam nos vários “Episódios da vida
romântica” (Jantar no Hotel Central, Corridas no
Hipódromo, Sarau no Teatro da Trindade) todos
demonstram “falta de coragem de encarar a verdade” de

© Areal Editores 1

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