TRAMITAÇÃO DIRETA DE IP E TC
GESTÃO DE INQUÉRITOS E TERMOS
CIRCUNSTANCIADOS
TRAMITAÇÃO DIRETA (TD DE IP E TC)
APRESENTAÇÃO 03
1.TRAMITAÇÃO DIRETA DE PROCEDIMENTOS INVESTIGATIVOS 04
2.TRAMITAÇÃO DIRETA DE TERMO CIRCUNSTANCIADO 05
3.TRAMITAÇÃO DIRETA DE INQUÉRITOS 06
3.1. CAMINHO DO PROCEDIMENTO NO PAINEL DA POLÍCIA 07
3.1.1. PRIMEIRO PASSO: ENTRADA DO PROCESSO NO PAINEL DA POLÍCIA 07
3.1.2. SEGUNDO PASSO: IMPULSO DO PROCESSO 08
3.2. COMUNICAÇÃO ENTRE A POLÍCIA E O MINISTÉRIO PÚBLICO 08
3.2.1. PEDIDO DE DILAÇÃO DE PRAZO 09
3.2.2. RELATÓRIO FINAL 12
3.2.3. DILIGÊNCIA CUMPRIDA COTA/MP 14
3.2.4. APRECIAÇÃO MP 15
3.3. COMUNICAÇÃO AUTORIDADE POLICIAL E PODER JUDICIÁRIO 17
4. PEDIDOS DE ADVOGADOS NA GESTÃO DE INQUÉRITOS 18
4.1. COMO CADASTRAR UM ADVOGADO NOS IPS E TCS 19
5. RESUMO DA COMUNICAÇÃO ENTRE POLÍCIA E MP 21
6. EVENTOS DISPONÍVEIS NOS PROCESSOS TRAMITAÇÃO DIRETA 23
GESTÃO DE INQUÉRITOS E TERMOS
CIRCUNSTANCIADOS
TRAMITAÇÃO DIRETA (TD DE IP E TC)
Bem-vindo ao tutorial de Gestão de Inquéritos e Termos Circunstanciados!
Neste guia, você aprenderá a utilizar o sistema eproc para gerenciar de
forma eficiente os inquéritos policiais e TCs, garantindo uma comunicação
clara e ágil entre a Autoridade Policial, o Ministério Público e o Judiciário.
O eproc é uma ferramenta poderosa que permite facilitar o fluxo de
informações e o acompanhamento dos procedimentos investigativos,
promovendo uma maior eficiência e transparência no processo
investigativo.
Neste tutorial, abordaremos os principais eventos e procedimentos
envolvidos na gestão de procedimento investigativo até o encaminhamento
ao Judiciário. Explicaremos o preenchimento dos campos obrigatórios, suas
finalidades e como eles se relacionam com os diferentes atores envolvidos
no processo.
Além disso, discutiremos sobre o acesso dos advogados/defensores aos
procedimentos, levando em consideração os diferentes níveis de sigilo e as
permissões necessárias para visualização e peticionamento.
Nosso objetivo é fornecer informações claras e de fácil compreensão,
tornando a gestão de procedimentos investigativos uma tarefa mais
descomplicada e eficiente para todos os usuários externos do sistema
eproc.
Este tutorial servirá como um guia confiável para auxiliá-lo em suas
atividades diárias de acompanhamento e comunicação relacionadas aos
inquéritos policiais e termos circunstanciados.
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1.TRAMITAÇÃO DIRETA DE PROCEDIMENTOS INVESTIGATIVOS
Esse formato de gestão pode ser utilizado para os Inquéritos Policiais -
Portaria e Termo Circunstanciado -TC
Todos os procedimentos encaminhados pelas Autoridades Policiais ao
Judiciário serão cadastrados no eproc como petição inicial.
No processo, será anexado todas as provas, sejam físicas ou eletrônicas
(áudios e vídeos), sem a necessidade de enviar esses documentos ou mídias
ao judiciário.
Clique para aprender como peticionar um inquérito e um termo
circunstanciado.
Além disso, a gestão de procedimentos investigativos no eproc propõe que
alguns procedimentos policiais instaurados não tenham intervenção judicial,
exceto em determinadas circunstâncias, pois a movimentação processual
vai ocorrer entre os painéis da Polícia e do Ministério Público, sendo que
todos os atos executados serão de responsabilidade exclusiva dessas
entidades (MPSC e PCSC).
OBSERVAÇÃO: A classificação de alguns procedimentos no sistema foi
alterada. O inquérito policial iniciado por portaria (sem réu preso) é
cadastrado como "Inquérito Policial-Portaria" e o auto de prisão em
flagrante é cadastrado como "Inquérito Policial-Prisão em Flagrante".
Os demais procedimentos e incidentes processuais devem seguir o fluxo
regular no sistema eproc e não podem ser colocados em Tramitação Direta.
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2.TRAMITAÇÃO DIRETA DE TERMO CIRCUNSTANCIADO
Primeiramente, vamos entender como funciona a gestão da Tramitação
Direta de Termo Circunstanciado.
A Autoridade Policial (Militar ou Ambiental) é responsável pelo cadastro
do processo no eproc, inserindo os dados e documentos obtidos durante
a investigação.
Também poderão ser anexados fotos e vídeos relevantes.
O sistema vai distribuir o processo para a Unidade Judicial competente,
com base nas informações de assunto/competência fornecidas durante
o cadastro.
Ao contrário do inquérito, o Termo Circunstanciado não será enviado
diretamente para o Painel da Autoridade Policial.
Quando for necessário, o Termo Circunstanciado poderá ser direcionado
para a fase de Tramitação Direta, permitindo a interação entre o
Ministério Público e a Autoridade Policial.
Para que essa inclusão na Tramitação Direta seja realizada, a Unidade
Judicial irá proceder com a movimentação do processo, adicionando um
evento que encaminhará a ação para essa modalidade específica.
Uma vez iniciada a Tramitação Direta, todas as atividades relacionadas
serão registradas no painel da Polícia Civil por meio do localizador
denominado "Aviso de Inquérito colocado em Tramitação Direta".
A partir desse momento, a comunicação ocorrerá exclusivamente entre a
Autoridade Policial e o Ministério Público, sendo fundamental seguir as
orientações detalhadas no item 3 deste guia, para garantir um fluxo
adequado de informações.
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3.TRAMITAÇÃO DIRETA DE INQUÉRITOS
A Autoridade Policial deverá cadastrar o Inquérito Policial - Portaria no
eproc com todos os dados e peças produzidas durante a investigação.
Também poderá anexar fotos e vídeos.
O sistema vai realizar a distribuição do processo para a vara
competente, com base nas informações de assunto/competência
fornecidas no cadastro e, de forma automática, vai incluir o evento que
encaminha o processo ao Painel da Autoridade Policial.
A distribuição inicial é necessária para definir a prevenção do juízo e a
competência da Promotoria de Justiça, porém, o processo não é
encaminhado para a Unidade Judicial.
Ao mesmo tempo, o processo estará disponível para movimentação pela
Autoridade Policial no Painel do sistema eproc.
O Painel do Delegado da Polícia será apresentado da seguinte forma:
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3.1. Caminho do procedimento no Painel da Polícia
3.1.1. Primeiro passo: entrada do processo no Painel da Polícia
No Painel da Polícia, logo após o cadastro, o procedimento será alocado
no localizador chamado "Aviso de Inquérito colocado em Tramitação
Direta". Aguardará então a ação da Polícia para encaminhamento ao
Ministério Público, com uma solicitação específica para o caso em
questão (lançamento de evento).
Esse localizador é utilizado para a gestão dos inquéritos.
Após o impulso, o procedimento pode ou não ser excluído desse
localizador, dependendo da organização interna que a unidade policial
considere mais conveniente.
Se necessário, para excluir um processo desse localizador, selecione o
processo e clique em "Confirmar Visualização".
A lista dos processos visualizados pode ser verificada no marcador
"Mostrar Visualizados".
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3.1.2. Segundo passo: impulso do processo
Após o processo estar disponível no Painel do eproc, a Polícia dará o
impulso necessário. O simples protocolo não é suficiente; é preciso
lançar um evento posterior (impulso).
O impulso será realizado por meio de eventos específicos, de acordo
com o caso em questão. Em resumo, existem três possibilidades de
encaminhamento ao Ministério Público e uma de encaminhamento ao
Judiciário.
3.2. Comunicação entre a Polícia e o Ministério Público
A Polícia poderá encaminhar diretamente ao Ministério Público os
seguintes pedidos: a) Pedido de Dilação de Prazo; b) Relatório Final; c)
Apreciação MPSC.
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3.2.1. Pedido de dilação de prazo: é utilizado nos inquéritos policiais
que, após o término do prazo legal de conclusão, necessitam ter sua
investigação prorrogada.
Para encaminhar o pedido de dilação de prazo ao Ministério Público, a
Polícia deverá acessar o processo e clicar na opção
"Movimentar/Peticionar".
Em seguida, no evento a ser lançado, selecione "Pedido de Dilação de
Prazo". Escolha o documento e o tipo de documento (a juntada de
documento é obrigatória) e clique em "Peticionar".
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Será lançado um evento de Pedido de Dilação de Prazo no processo,
juntamente com o documento que foi anexado.
No Painel da Polícia, o processo será alocado na seção "Pedidos de
Dilação de Prazo" do localizador "Pedidos de Dilação de Prazo
Pendentes".
Ao utilizar esse evento, a Autoridade Policial encaminha o processo
diretamente ao Painel do Promotor de Justiça, que também possui um
localizador específico de "Pedidos de Dilação de Prazo Pendentes".
Em seguida, basta aguardar a resposta do Promotor de Justiça em
relação ao pedido de dilação de prazo.
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Quando o Promotor de Justiça responder ao pedido de dilação de prazo
realizado, o processo será encaminhado a um localizador específico, de
acordo com a resposta recebida.
Caso o pedido seja deferido, o processo será movido do localizador de
pedidos pendentes para o "Pedidos de Dilação de Prazo Deferidos".
Ao clicar no localizador de pedidos de dilação de prazo deferidos, o
usuário poderá verificar quais processos já foram respondidos, obtendo
as seguintes informações imediatas mais relevantes:
a) número do inquérito policial;
b) sequencial do evento de resposta;
c) prazo deferido para conclusão do inquérito.
A partir desse localizador, o usuário poderá organizar sua rotina de
trabalho. O pedido de dilação de prazo poderá ser reiterado quantas
vezes forem necessárias, sempre utilizando o mesmo evento.
No caso de indeferimento, o processo será movido para o localizador
"Pedidos de Dilação de Prazo Indeferidos".
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Observação:
Após o processo entrar no localizador dos pedidos de dilação
de prazo respondidos (deferidos ou indeferidos), ele só será
removido manualmente (através do ícone de lixeira na coluna
"retirar da lista"), mesmo que sejam lançados eventos
posteriores. Portanto, é de extrema importância controlar a
lista para evitar duplicações no Painel da Polícia.
3.2.2. Relatório Final: Esse evento deve ser utilizado quando a Polícia
realiza a conclusão do inquérito. Ele só pode ser utilizado uma vez em
cada processo, mas não é necessário que seja o primeiro ou único
evento do processo.
Sempre que o inquérito for concluído, a Polícia deve utilizar o evento
Relatório Final, mesmo que tenha ocorrido um pedido de dilação de
prazo ou outros eventos anteriores.
Para lançar o evento, acesse o processo e clique em
"Movimentar/Peticionar". Em seguida, escolha o evento "Relatório Final
IPL". É obrigatório anexar um documento a esse evento.
Selecione o arquivo, o tipo de documento e clique em "Peticionar" (canto
inferior esquerdo da tela).
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Ao utilizar o evento "Relatório Final IPL", o inquérito não será alocado em
nenhum novo localizador no Painel da Polícia. Por exemplo, se o inquérito
estiver no localizador de pedidos de dilação de prazo, o lançamento do
evento "Relatório Final IPL" não vai alterar essa situação. Portanto, cabe
ao usuário decidir o destino do processo no Painel da Delegacia, de
acordo com a melhor organização interna (se ele será mantido no
localizador ou excluído por ter sido concluído).
O inquérito encaminhado ao Ministério Público com esse evento pode ter
diferentes desdobramentos, dependendo da decisão do Promotor de
Justiça:
a) Oferecimento de denúncia: Se o Promotor oferecer a denúncia, o
inquérito não retornará a nenhum novo localizador no Painel da Polícia. A
vara irá lançar um evento no processo que o enviará para o seu painel. A
denúncia será autuada com um novo número no eproc, e o inquérito será
arquivado pela vara com um evento específico de oferecimento de
denúncia. Tanto o inquérito quanto a ação penal podem ser acessados
pela Polícia a qualquer momento.
b) Pedido de declinação de competência: Se o Promotor solicitar a
declinação da competência, o inquérito será automaticamente
encaminhado para a vara. A Polícia permanecerá vinculada ao processo,
com total acesso a qualquer momento.
c) Pedido de arquivamento: Se o Promotor solicitar o arquivamento do
inquérito policial, ele será automaticamente encaminhado para a vara. A
Polícia continuará vinculada ao processo, com acesso integral a qualquer
momento. Após o arquivamento do inquérito pela vara, a Polícia manterá
permissão para peticionar, caso necessário (por exemplo, juntada de
novas provas).
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d) Requisição de diligência: Essa é a única situação em que o processo
retorna ao Painel da Polícia. Caso o Promotor precise de diligências
adicionais além das já realizadas, o evento "Relatório Final IPL" será
respondido com o evento específico de Requisição de Diligência, e o
processo será alocado no localizador de mesmo nome.
Dessa forma, o usuário pode filtrar imediatamente quais processos já
estavam concluídos, mas o Ministério Público solicitou mais providências.
O evento do Ministério Público já virá com um prazo determinado para o
cumprimento.
Ao acessar o localizador "Requisição de Diligência", o usuário pode
verificar imediatamente o número do inquérito e o prazo concedido para
o cumprimento da diligência.
3.2.3. Diligência cumprida cota/MP: Os procedimentos/processos que
retornarem à Polícia no localizador "Requisição de Diligência", após
serem devidamente cumpridos, devem ser respondidos com o evento
"Diligência cumprida cota/MP". No entanto, nada impede que, antes da
resposta final com o cumprimento da diligência (e utilização do evento
determinado), a Polícia utilize outro evento necessário (como um pedido
de dilação de prazo, por exemplo).
O importante é que, considerando o cumprimento da diligência
solicitada pelo Ministério Público, essa resposta utilize o evento
correspondente.
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3.2.4. Apreciação MP: O evento "Apreciação MP" é usado nos casos em
que não se enquadram nas hipóteses anteriores, mas em que a Polícia
ainda precisa da resposta do Promotor de Justiça em relação à
investigação.
Para lançar o evento, o usuário deve acessar o processo e clicar em
"Movimentar/Peticionar". Em seguida, escolher o evento "Apreciação
MP".
É obrigatório anexar um documento a esse evento. Selecione o arquivo, o
tipo de documento e clique em "Peticionar" (localizado no canto inferior
esquerdo da tela).
No entanto, esse evento não deve ser utilizado caso a resposta final seja
de natureza jurisdicional. Pedidos de prisão (temporária ou preventiva),
busca e apreensão, quebra de sigilo telefônico/telemático/financeiro e
outras medidas cautelares devem ser solicitados separadamente, ou
seja, por meio de uma petição inicial, com a classe específica, em um
novo número do eproc.
Os procedimentos/processos em que o evento "Apreciação MP" for
lançado serão alocados na seção "Apreciação MPSC".
Os pedidos que ainda não foram analisados pelo Promotor ficarão no
localizador "Pedidos Pendentes", enquanto aqueles que já receberam
resposta serão encontrados no localizador "Pedidos Respondidos".
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Assim como a Polícia, o Promotor também tem eventos específicos para
responder aos pedidos realizados. No entanto, o Promotor também pode,
eventualmente, encaminhar um pedido que não esteja relacionado a um
evento lançado pela Polícia.
Por exemplo, se a Polícia solicitar uma dilação de prazo em um inquérito
sem especificar as diligências que ainda pretende realizar, o Promotor,
antes de analisar o pedido, pode desejar saber quais diligências a
Polícia ainda pretende executar para avaliar sua importância.
Nesse caso, antes de responder ao pedido de dilação de prazo, o
Promotor utilizará o evento "Apreciação Polícia".
Quando o Promotor utilizar esse evento, o procedimento/processo será
alocado na seção "Apreciação Polícia", no localizador "Pedidos
Pendentes".
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3.3. Comunicação Autoridade Policial e Poder Judiciário
Além dos eventos de comunicação com o Ministério Público, a
Autoridade Policial tem a opção de encaminhar os
procedimentos/processos que estão no Painel da Polícia para o
Judiciário, quando necessário.
Para isso, a Autoridade Policial deve incluir o evento "Apreciação
Judicial". No processo, clique em "Movimentar/Peticionar" e, na tela de
seleção do evento, escolha "Apreciação Judicial". Selecione o
documento e o tipo (obrigatório) e clique em "Peticionar".
Após o peticionamento, o usuário poderá verificar no processo que o
evento correspondente foi lançado (juntamente com o documento
anexado) e também será lançado um evento de reativação do processo,
indicando que ele foi encaminhado ao Painel da Unidade Judicial.
O procedimento/processo retirado do Painel da Polícia por meio do
evento "Apreciação Judicial" será devolvido pela vara após a análise do
pedido feito no evento. Quando a vara devolver o processo, ele será
novamente alocado no localizador "Aviso de Inquérito colocado em
Tramitação Direta".
Resumo da comunicação dos inquéritos com o Judiciário (Polícia e
Ministério Público), onde a coluna da esquerda representa o evento
lançado no processo e a coluna da direita representa o localizador do
Painel da Unidade (vara).
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4. Pedidos de advogados na gestão de inquéritos
Os procedimentos/processos cadastrados no eproc pela Polícia e que
estão no Painel da Polícia podem ser acessados por
advogados/defensores, desde que o nível de sigilo seja zero.
Nos processos com nível de sigilo um, o advogado/defensor consegue
acessar o processo, visualizar as partes e os eventos, mas os documentos
gerados não estarão disponíveis.
A partir do nível dois, os advogados/defensores não têm acesso a
nenhum dado do processo.
Quanto ao peticionamento, é permitido ao defensor realizar petições nos
processos do eproc a qualquer momento (níveis zero e um),
independentemente do painel em que o processo se encontra.
Nos níveis superiores (níveis dois a cinco), o advogado/defensor
precisará de permissão expressa para acessar o processo (Clique para
acessar as informações sobre o sigilo no eproc).
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4.1. Como cadastrar um advogado nos IPs e TCs
As petições e procurações protocoladas em procedimentos ou processos
que estão sob a gestão da Polícia são alocadas na seção "Petições de
advogados nos últimos 30 dias".
Essa fila não pode ser editada manualmente. No entanto, quando um
advogado solicita vista dos autos em tramitação direta, é
responsabilidade da delegacia vincular o advogado ao processo. Veja
como fazer:
Acesse o processo e procure pela opção "Associar Procurador Parte" nas
ações.
Na tela apresentada pelo sistema, selecione a parte desejada e clique
no sinal de "+" (mais) na coluna da direita.
Na tela de "Gerenciamento de Procuradores de Partes", busque pela
OAB ou nome do advogado e aguarde o sistema carregar o nome para
selecioná-lo.
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Certifique-se de que os itens "Procurador dativo" e "Procurador
voluntário" estejam marcados como "NÃO". Clique em "Incluir".
Em seguida, clique em "Confirmar Associação". Agora o advogado está
vinculado ao processo e terá acesso completo aos autos.
Dessa forma, o advogado poderá visualizar todas as informações
relevantes do processo em questão.
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5. Resumo da Comunicação entre a Polícia e o Ministério Público:
Pedido de Dilação de Prazo:
Utilizado quando o prazo legal de conclusão de um inquérito policial
precisa ser prorrogado - encaminha o IP para o Ministério Público.
Acessar o processo e selecionar "Movimentar/Peticionar".
Escolher o evento "Pedido de Dilação de Prazo" e anexar o documento.
O pedido será encaminhado ao Ministério Público para análise e
resposta.
Relatório Final IPL:
Utilizado quando a Polícia conclui o inquérito - encaminha o IP para o
Ministério Público.
Só pode ser utilizado uma vez no inquérito.
Acessar o processo e selecionar "Movimentar/Peticionar".
Escolher o evento "Relatório Final IPL" e anexar o documento.
Não há alteração de localizador no Painel da Polícia após o lançamento
do evento.
Requisição de Diligência:
Caso o Ministério Público solicite diligências adicionais após o relatório
final.
O processo retorna ao Painel da Polícia.
Utilizar o evento "Diligência cumprida cota/MP" após o cumprimento das
diligências.
Apreciação MP:
Utilizado quando a Polícia precisa da resposta do Promotor de Justiça
em relação à investigação - encaminha o IP para o Ministério Público.
Acessar o processo e selecionar "Movimentar/Peticionar".
Escolher o evento "Apreciação MP" e anexar o documento.
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Apreciação Judicial:
Utilizado quando a Polícia precisa retirar o processo da tramitação
direta - encaminhar o processo para a Unidade Judicial.
Acessar o processo e selecionar "Movimentar/Peticionar".
Escolher o evento "Apreciação Judicial" e anexar o documento.
Observações importantes:
Pedido de dilação de prazo pode ser reiterado várias vezes.
O relatório final não altera a localização do inquérito no Painel
da Polícia.
O Ministério Público pode oferecer denúncia, pedir declinação
de competência, arquivamento ou requisitar diligências.
O evento "Apreciação Polícia" é usado quando o Promotor
deseja saber as diligências que a Polícia ainda pretende
realizar antes de responder ao pedido de dilação de prazo.
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6. Eventos disponíveis nos processos em tramitação direta
Petição/Eventos disponíveis para usuários do Ministério Público:
Apreciação Judicial
Apreciação Polícia
Dilação De Prazo Deferida
Dilação De Prazo Indeferida
Manifestação - Apreciação Polícia
Pedido De Arquivamento
Pedido Declinação De Competência
Requisição De Diligência
Petição/Eventos disponíveis para usuários da Delegacia:
Apreciação Judicial
Apreciação MP
Diligência Cumprida Cota/MP
Manifestação - Apreciação MP
Pedido de Dilação de Prazo
Pedido de Dilação de Prazo/Réu Preso
Relatório Final IPL
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Informações sobre o suporte aos sistemas judiciais do PJSC:
Informamos que o Poder Judiciário de Santa Catarina não oferece suporte por e-
mail para os sistemas judiciais de primeiro grau. Caso você precise de suporte ou
tenha dúvidas específicas sobre os sistemas judiciais do PJSC, entre em contato
utilizando as informações fornecidas abaixo, de acordo com o sistema e grau de
jurisdição correspondentes.
1. Suporte aos sistemas de primeiro grau:
1.1. Dúvidas e orientações sobre custas e cálculos judiciais:
Telefone: (48) 3287.7996 (disponível das 12h às 19h)
E-mail: [email protected]
1.2. Suporte ao SEEU (Sistema Eletrônico de Execução Unificado):
Envie sua dúvida para: https://www.tjsc.jus.br/formularios/abertura-de-
chamados-seeu
Não há atendimento por telefone.
1.3. Suporte ao eproc Primeiro Grau:
Acesse o formulário para enviar sua solicitação: http://app.tjsc.jus.br/abertura-de-
chamados-eproc/#/aberturachamadoeproc/new.
O atendimento por formulário é realizado das 12h às 19h.
Telefone: (48) 3287.0800 (disponível entre 12h e 18h)
2. Suporte ao eproc Segundo Grau:
O atendimento é feito somente por e-mail: [email protected]
Divisão de Apoio Judiciário
Diretoria de Suporte à Jurisdição de Primeiro Grau 24
Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina