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MEMORIAL DESCRITIVO CONSTRUCAO UBS NEROPOLIS - PARA ENTREGAR Assinado

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Felipe Mendes
Direitos autorais
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MEMORIAL DESCRITIVO

CONSTRUÇÃO DE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE EM


NERÓPOLIS-GO

NERÓPOLIS - GO
JUNHO DE 2024
CONTRATO nº: 030/2024
Início de vigência: 03 de junho de 2024
Fim de vigência: 31 de dezembro de 2024
Órgão: Fundo Municipal De Saúde
CNPJ/MF: 12.008.540/0001-00
Endereço: Rua Pacifico Teixeira nº 886, Setor Central,
CEP: 75.460-000
Cidade: Nerópolis-Go
Representante do Gracyelle Pereira de Melo Xavier Nunes
órgão:
Fiscal do contrato: Andrea Felipe Da Silva Souza
Objeto: Contratação de empresa especializada na prestação de
serviços de engenharia para a elaboração de projeto
arquitetônico e elétrico para reformas e adaptações nas
Unidades de Saúde e prédios vinculados ao Fundo Municipal
de Saúde de Nerópolis-GO, e construção de uma nova UBS-
Unidade Básica de Saúde.
MEMORIAL DESCRITIVO

1. OBJETO:

Este Memorial Descritivo apresenta as especificações técnicas, critérios,


condições e procedimentos estabelecidos para a construção da Unidade Básica de
Saúde (UBS), padrão 1, destinada a acomodar uma equipe de Saúde da Família.

Imagem do projeto – planta de cobertura


2. MATERIAIS OU EQUIPAMENTOS SIMILARES:

A equivalência dos componentes da edificação será baseada em certificados


de testes realizados por laboratórios reconhecidos, seguindo os critérios:

 Similar-Equivalentes: Mesma função e características dos especificados.


 Similar-Semelhantes: Mesma função, com características diferentes.
 Adicionados ou Retirados: Necessários ou desnecessários identificados
durante a execução.

Todos os materiais devem atender às especificações dos projetos e deste


memorial. Substituições requerem aprovação do Responsável Técnico e
comprovação de equivalência em qualidade, resistência e aparência.

3. FASES DE OBRAS:

3.1. PROJETO, MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E CRITÉRIOS DE


ANALOGIA

Nenhuma alteração nas plantas, detalhes ou especificações, que impacte ou


não o custo da obra, será executada sem autorização do Responsável Técnico.
Itens mencionados no Memorial Descritivo, mas ausentes nos projetos, devem ser
considerados na execução dos serviços de forma.

Em caso de divergências entre desenhos e especificações, o Responsável


Técnico deve ser consultado para determinar a solução. Em divergências entre
desenhos de diferentes escalas, prevalecerão os de escala maior; entre cotas e
dimensões em escala, prevalecerão as cotas, com consulta ao Responsável
Técnico.

3.2. PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO DA OBRA

Instalar uma placa de identificação dimensões: 2,25x2,00m, Modelo:

Imagem ilustrativa
3.3. MADEIRA UTILIZADA DURANTE A OBRA

Toda madeira utilizada deve possuir certificação FSC ou equivalente, com


comprovação por documentos e nota fiscal entregues para fiscalização junto com
a medição.

3.4. LOCAÇÃO DA OBRA

A instituição responsável deve fornecer cotas, coordenadas e dados


necessários para a locação da obra, que será realizada a partir das referências
topográficas fornecidas. A responsabilidade pela locação é total da instituição
responsável.

Serviços a serem realizados por topógrafo:

1. Locação da obra.
2. Locação de elementos estruturais.
3. Controle de cotas de redes enterradas.
4. Implantação de marcos topográficos.
5. Transporte de cotas por nivelamento geométrico.
6. Levantamentos cadastrais, incluindo redes enterradas.
7. Verificação de qualidade – prumo, alinhamento, nível.
8. Quantificação de volumes – aterro e escavação.

4. MOVIMENTO DE TERRA:

4.1. Escavação Mecanizada – Material de 1ª Categoria

A execução das escavações seguirá as prescrições da NBR 6122 e será


realizada com material de 1ª categoria. Esse material inclui depósitos soltos ou
moderadamente coesos como cascalhos, areias, siltes, argilas e suas misturas,
além de frações de rocha e pedra solta com diâmetro igual ou inferior a 0,15m.

Antes de iniciar as escavações, será realizado um levantamento da área da


obra para basear os quantitativos efetivamente realizados. Escavações com
profundidade superior a 1,50m serão taludadas ou protegidas conforme necessário
para garantir a estabilidade e resistência, de acordo com os projetos pertinentes.
Taludes devem ser protegidos contra erosão interna e superficial quando
necessário.

4.2. Escavação Mecanizada de Vala – Material 1ª Categoria – até 2m

Para serviços localizados ou lineares, como a implantação de novas redes de


utilidades enterradas, incluindo caixas e PV’s, será necessária a escavação de
valas em solo, realizada por retroescavadeira com concha adequada. A
profundidade máxima será de 2m.
A necessidade de escoramento da vala será avaliada conforme a NBR 9061. Se
necessário, águas infiltradas serão removidas.

4.3. Escavação Manual de Vala – Material 1ª Categoria

Para serviços específicos, escavações manuais em solo serão realizadas com


profundidade máxima de 2m, medida entre o fundo da vala e o nível inicial do
terreno. A necessidade de escoramento será avaliada conforme a NBR 9061, e
águas infiltradas serão removidas.

4.4. Reaterro e Compactação Manual de Valas

Reaterro de cavas abertas para tubulação será feito manualmente com solo isento
de pedregulhos, compactado em camadas, utilizando compactador tipo sapo até o
nível do terreno natural. Não será permitido o uso de solo com material orgânico.

4.5. Reaterro Compactado Mecanicamente

Reaterro de cavas para tubulação será manual, enquanto outros casos requerem
reaterro mecanicamente compactado. Solo com material orgânico não será
utilizado.

4.6. Nivelamento e Compactação do Terreno

Nivelamento e compactação serão realizados em toda a área de intervenção,


utilizando preferencialmente o material removido durante as escavações,
preparando a base para os serviços subsequentes.

5. ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO

5.1. Geral

Os serviços de fundações, contenções e estruturas em concreto armado


serão executados conforme as especificações do projeto estrutural, seguindo
rigorosamente as normas brasileiras mais recentes, incluindo:

 NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto – Procedimento;


 NBR 7480: Barras e fios de aço destinados a armaduras para
concreto armado;
 NBR 5732: Cimento Portland comum – Especificação;
 NBR 5739: Concreto – Ensaio de corpos de prova cilíndricos;
 NBR 6120: Cargas para o cálculo de estruturas de edificações;
 NBR 8800: Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios.
Passagens de tubulações através de elementos estruturais devem seguir o
projeto executivo, sem alterações a menos que aprovadas pelo Responsável
Técnico. A vedação nas juntas dos elementos embutidos deve ser verificada.

Para concreto aparente liso, assegurar acabamento homogêneo, com juntas


de concretagem pré-determinadas, sem brocas ou manchas. O Responsável
Técnico é responsável por qualquer dano à obra, edificações vizinhas, ou pessoas,
durante e após a execução das fundações, contenções e estruturas.

6. FÔRMAS E ESCORAMENTOS:

As fôrmas e escoramentos seguirão as Normas Técnicas Brasileiras


aplicáveis. O dimensionamento deve evitar deformações devido a fatores
ambientais ou ao adensamento do concreto fresco. Contra-flechas serão incluídas
conforme o projeto estrutural, e a paginação das fôrmas deve seguir o projeto
arquitetônico.
Antes da concretagem, as fôrmas devem estar limpas e vedadas para evitar
fugas de pasta. Em peças com mais de 2,0m de altura, especialmente as estreitas,
pequenas janelas serão abertas na parte inferior para facilitar a limpeza. As fôrmas
serão molhadas até a saturação para evitar a absorção da água do concreto.
Produtos antiaderentes serão aplicados antes da colocação da armadura para
facilitar a desmoldagem.
Precauções serão tomadas para evitar recalques no solo ou na estrutura que
suporta o escoramento devido às cargas transmitidas. Os andaimes devem ser
rígidos, preferencialmente metálicos, para evitar movimentos durante a
concretagem.
As fôrmas devem ser preparadas para resistir aos esforços do lançamento e
vibração do concreto, sem deformações, garantindo que a estrutura reproduza o
projeto. Na retirada das fôrmas, cuidados serão tomados para não danificar as
superfícies de concreto.
Para concreto aparente sem massa corrida, serão utilizadas fôrmas de
compensado laminado com revestimento plástico, metálico ou fibra de vidro. É
proibido o uso de óleo queimado como agente desmoldante ou outros produtos que
possam prejudicar a coloração do concreto aparente. A precisão das dimensões
deve ter variação máxima de 5,0mm.
O alinhamento, prumo, nível e estanqueidade das fôrmas serão verificados
e corrigidos continuamente, antes e durante o lançamento do concreto. A retirada
das fôrmas seguirá a NBR 6118, com os prazos recomendados:
 Faces laterais: 3 dias;
 Faces inferiores com escoramentos: 14 dias;
 Faces inferiores sem escoramentos: 21 dias.
A retirada do escoramento de tetos será feita de forma progressiva,
especialmente em peças em balanço, para evitar fissuras devido a cargas
diferenciais. Cuidados especiais serão tomados com "concreto de alto
desempenho" (fck > 40 MPa) devido à sua baixa resistência inicial.

7. ARMADURAS:

Para garantir a integridade das estruturas de concreto armado, é


fundamental seguir os procedimentos adequados para o posicionamento e
proteção das armaduras.
 Distância Adequada da Fôrma: As armaduras não devem entrar em
contato direto com a fôrma. Para evitar isso, é necessário respeitar as
distâncias mínimas estabelecidas na norma técnica NBR-6118 e no projeto
estrutural. Afastadores do tipo "clips" plásticos ou pastilhas de argamassa
devem ser utilizados para garantir essa separação.

 Verificação Rigorosa das Características das Armaduras: Antes do


lançamento do concreto, é essencial verificar minuciosamente os diâmetros,
tipos, posicionamentos e outras características das armaduras, conforme
especificado no projeto.

 Limpeza das Barras de Armadura: Todas as barras de armadura devem


passar por um processo de limpeza prévia para garantir que estejam livres
de corrosão e defeitos, o que contribui para sua eficácia na estrutura.

 Amarração Adequada: As armaduras devem ser adequadamente


amarradas para manter sua posição durante o lançamento e adensamento
do concreto, conforme indicado no projeto.

 Proteção das Armaduras Expostas: Para proteger as armaduras que


ficarem expostas por mais de 30 dias, deve-se aplicar uma camada de nata
de cimento ou tinta apropriada. Essa proteção deve ser removida antes do
lançamento do concreto.

8. CONCRETO:

O processo de concretagem também requer cuidados específicos para


garantir a qualidade e durabilidade da estrutura.

 Escolha do Cimento Adequado: Em ambientes agressivos, recomenda-se o uso


de cimentos que atendam às normas NBR-5732 e NBR-5737, garantindo maior
resistência e durabilidade.
 Uniformidade dos Materiais: Para evitar variações de cor e textura no concreto,
é fundamental utilizar materiais de qualidade rigorosamente uniforme, incluindo
cimento e agregados.

 Manutenção das Fôrmas: As fôrmas devem ser mantidas úmidas e protegidas do


sol durante o lançamento e endurecimento do concreto para evitar rachaduras e
deformações.

 Remoção de Argamassa Fluida: Qualquer argamassa fluída que vaze das fôrmas
e se deposite sobre o concreto já lançado deve ser removida imediatamente para
garantir uma superfície uniforme.

 Juntas de Trabalho: As juntas de trabalho devem ser executadas conforme


indicado nos projetos, permitindo a interrupção e retomada do lançamento do
concreto de forma adequada.

 Instalação Prévia de Tubulações: Antes do início da concretagem, todas as


tubulações e outros elementos necessários devem ser instalados conforme
especificado no projeto.

 Cura Adequada: O concreto deve ser curado por pelo menos 7 dias após a
concretagem para garantir sua resistência e durabilidade.

 Adensamento Eficiente: O concreto deve ser adequadamente adensado após o


lançamento usando vibradores de imersão, garantindo a completa eliminação de
vazios e falhas de concretagem.

 Posicionamento dos Furos: Sempre que possível, os furos devem ser


posicionados na zona de tração das vigas ou elementos atravessados para garantir
sua eficácia na estrutura.

 Amarração de Alvenarias: Para amarrar alvenarias com pilares ou outras


estruturas de concreto, devem ser utilizados fios de aço ou tela soldada, fixados
com cola epóxi ou chumbador, distanciados a cada duas fiadas de tijolos.

9. ADITIVOS:

Durante a preparação do concreto, é importante evitar o uso de aditivos que


contenham cloretos ou outras substâncias que possam causar corrosão nas
armaduras. Para garantir a qualidade dos aditivos, é necessário retirar amostras de
cada fornecimento e verificar sua composição e desempenho. Utilize apenas
aditivos cujas propriedades tenham sido atestadas por laboratórios nacionais
especializados.

10. DOSAGEM:

Para determinar a proporção adequada dos materiais no concreto, é


essencial estabelecer um traço racional, seguindo as orientações da NBR-6118.
Isso assegurará que o concreto atenda às exigências do projeto estrutural. Cada
dosagem de concreto deve levar em consideração diferentes elementos, como
resistência aos 28 dias, dimensão máxima do agregado, consistência medida pelo
"slump-test", composição granulométrica, fator água/cimento, entre outros. A
fixação da resistência de dosagem será determinada com base na resistência
característica do concreto (fck) estabelecida no projeto.

11. CONTROLE TECNOLÓGICO:

É fundamental realizar um controle tecnológico abrangente para garantir a


qualidade do concreto. Isso inclui verificar a dosagem utilizada, a trabalhabilidade,
as características dos materiais e a resistência mecânica. O concreto deve ser
dividido em lotes para facilitar o controle, com cada lote não ultrapassando 20m³ ou
200m² de construção, e seu tempo de execução limitado a duas semanas. A
amostragem, de acordo com as diretrizes da NBR-6118, será essencial para
determinar a resistência característica à compressão e o índice de amostragem
adequado.

12. TRANSPORTE:

Durante o transporte do concreto, é necessário garantir que não haja


segregação ou desagregação de seus componentes, nem perda significativa por
vazamento ou evaporação. Recomenda-se utilizar dispositivos especiais no
bombeamento para evitar a segregação. O diâmetro interno do tubo deve ser
adequado, sendo no mínimo 3 vezes o diâmetro máximo do agregado no caso de
brita, e 2,5 vezes o diâmetro para seixo rolado. O tempo máximo permitido para o
transporte é de 1,5 horas a partir do início da mistura na central. Opta-se por
sistemas que permitam o lançamento direto nas fôrmas sempre que possível. Para
distâncias longas, veículos especiais com movimentos capazes de manter o
concreto uniforme são preferíveis. Deve-se escolher percursos suaves, como
rampas e estrados, para garantir o transporte adequado, especialmente ao usar
carrinhos ou jericas.

13. LANÇAMENTO:

Para evitar segregação do concreto, é recomendado lançá-lo de altura


superior a 2,0m, utilizando calhas apropriadas em quedas livres maiores. Se as
calhas não forem viáveis, pode-se optar por lançar o concreto por janelas abertas
na parte lateral ou por meio de funis ou trombas. Em peças com altura superior a
2,0m e concentração de ferragem, onde o lançamento é difícil, é aconselhável
colocar uma camada de argamassa de 5 a 10cm de espessura no fundo da fôrma,
feita com o mesmo traço do concreto utilizado, para evitar a formação de "nichos
de pedras". Em locais sujeitos à penetração de água, devem ser tomadas medidas
para evitar o lançamento do concreto na presença de água e para que, quando
fresco, não seja levado pela água de infiltração.

14. ADENSAMENTO:

O adensamento manual é restrito a camadas não superiores a 20cm de


altura, garantindo que o concreto preencha todos os espaços da fôrma. Precauções
são tomadas para evitar a vibração da armadura, impedindo a formação de vazios
ao redor e garantindo a aderência com o concreto. Os vibradores de imersão são
movidos apenas verticalmente, proporcionando uma vibração suficiente para
eliminar bolhas de ar e criar uma película de água na superfície do concreto. A
profundidade da vibração não ultrapassa a agulha do vibrador, e as camadas
vibradas têm preferencialmente ¾ do comprimento da agulha. As distâncias entre
os pontos de aplicação do vibrador são de 6 a 10 vezes o diâmetro da agulha,
sendo a vibração realizada por períodos curtos em pontos próximos. Evita-se vibrar
muito próximo às fôrmas (menos de 100mm) quando se utiliza um vibrador de
imersão. A agulha é introduzida verticalmente na massa de concreto, sendo
retirada lentamente para evitar a formação de buracos. Na vibração por camadas,
a agulha atinge a camada subjacente para garantir a ligação. Em casos
excepcionais, outros tipos de vibradores podem ser utilizados.

15. JUNTAS DE CONCRETAGEM:

Durante a concretagem, podem surgir interrupções previstas ou não. As


juntas formadas nessas situações são chamadas de juntas frias. É importante evitar
que essas juntas coincidam com planos de cisalhamento, posicionando-as onde os
esforços de cisalhamento são menores. Nas vigas, as juntas são preferencialmente
feitas na posição vertical, facilitando o adensamento e evitando a formação de nata
de cimento na superfície. Ao ocorrerem juntas em lajes, a concretagem deve ser
interrompida logo após a face das vigas, preservando as ferragens. Antes de
retomar o lançamento do concreto, é necessário remover cuidadosamente a nata
de cimento e limpar a superfície da junta. As juntas devem receber tratamento para
garantir aderência entre o concreto endurecido e o novo concreto. Ao reiniciar a
concretagem, a superfície da junta anterior deve ser preparada, removendo
materiais prejudiciais à aderência e saturando-a com água. Um adensamento
cuidadoso é realizado na interface entre o concreto endurecido e o novo, garantindo
a perfeita ligação das partes.

16. CURA DO CONCRETO:

Independentemente do método de cura do concreto, deve-se iniciar a


aplicação imediatamente após a pega, continuando por no mínimo 7 dias. Quando
utilizando camadas permanentemente molhadas de pó de serragem, areia ou
material similar, estas devem ter pelo menos 5,0 cm de espessura. No processo de
cura por vapor d'água, a temperatura deve ser mantida entre 38 e 66°C por
aproximadamente 72 horas. Os métodos de cura incluem molhagem contínua,
cobertura com tecidos umedecidos, camadas de serragem ou areia saturadas,
lonas plásticas ou papéis impermeáveis mantidos sobre as superfícies expostas, e
películas de cura química.

17. LIMPEZA E TRATAMENTO FINAL DO CONCRETO:

Na fase de conclusão do concreto, a limpeza é geralmente realizada com


água, sendo necessário tratamento específico para manchas de lápis, tinta e óxido,
utilizando soluções ácidas apropriadas. As pequenas falhas e trincas são corrigidas
com argamassa de cimento, enquanto rebarbas e saliências maiores são
eliminadas.
18. IMPERMEABILIZAÇÃO – SERVIÇOS PRELIMINARES:

Nas etapas preliminares de impermeabilização, recomenda-se a aplicação


de tinta betuminosa em áreas de contato direto com o solo, tanto em estruturas de
concreto quanto em alvenaria. Antes da aplicação, as superfícies devem estar
completamente secas, ásperas e limpas. O processo inclui uma demão de
penetração diluída seguida por duas demãos de cobertura, aplicadas após a
secagem completa da camada anterior. Adicionalmente, os respaldos de fundação
devem ser impermeabilizados na face superior das alvenarias de embasamento,
estendendo-se até as sapatas e/ou blocos em cada face lateral.

19. ALVENARIA DE VEDAÇÃO:

Os painéis de alvenaria serão erguidos utilizando blocos cerâmicos furados


de dimensões nominais 10x200x200 mm, classe 10, com recomendação de
argamassa no traço 1:2:8 (cimento: cal hidratada: areia sem peneirar) e juntas de
12 mm. O bloco cerâmico deve possuir certificação de qualidade "PSQ" da ANICER
em parceria com a ABNT e o Ministério das Cidades. O fornecedor do bloco
cerâmico deve adotar práticas ambientalmente sustentáveis na obtenção de
combustível para os fornos de fabricação.

A execução da alvenaria deve seguir o Projeto Executivo de Arquitetura,


utilizando blocos com junta amarrada e observando os procedimentos de controle
de qualidade da NBR 7171/1992. Recomenda-se que as paredes internas e
externas sob vigas sejam posicionadas de acordo com as especificações. Para
alvenaria sobre vigas baldrames, as três primeiras fiadas devem receber
argamassa com aditivo impermeabilizante. A elevação da alvenaria deve ser
guiada por escantilhão e primar pela verticalidade e horizontalidade dos painéis.

A fixação das paredes ao elemento estrutural deve ser feita com "ferros-
cabelo" ou telas de aço galvanizado, posicionados a cada duas fiadas a partir da
segunda. O encunhamento deve ser realizado com cunhas de cimento ou
argamassa expansiva, preferencialmente de cima para baixo e com folga entre a
alvenaria e o elemento estrutural.

20. VERGAS E CONTRA-VERGAS:

Nas aberturas de portas e janelas, será utilizado vergas e, quando


necessário, contra-vergas, exceto em portas. Quando os vãos têm menos de 60
cm, a contra-verga pode ser dispensada. O engastamento lateral mínimo é de 30,0
cm ou 1,5 vezes a espessura da parede, prevalecendo a medida maior. Em casos
de vãos próximos e na mesma altura, recomenda-se o uso de uma única verga para
todos. Para vãos maiores que 2,40 m, a verga deve ser calculada como uma viga.

21. CHAPISCO PARA PAREDE EXTERNA E INTERNA:

As alvenarias da edificação e outras superfícies componentes serão


inicialmente protegidas com a aplicação de chapisco, distribuído uniformemente por
toda a área considerada. Tanto as paredes internas quanto as externas, bem como
as lajes utilizadas em forros conforme previsto no projeto executivo de arquitetura,
serão chapiscadas ao longo de todo o seu pé-direito. O chapisco será aplicado
inicialmente com argamassa preparada mecanicamente em canteiro, na proporção
de 1:3 (cimento, areia média), com 0,5 cm de espessura. Em superfícies muito lisas,
como as lajes de forro, será adicionado aditivo adesivo ou cola concentrada para
chapisco conforme as instruções do fabricante. Serão empregados métodos
executivos adequados, incluindo a umidificação prévia da superfície, o lançamento
vigoroso da argamassa sobre o substrato e o recobrimento total da área.

22. REBOCO PAULISTA:

Após a cura do chapisco (mínimo de 24 horas), será aplicado um


revestimento tipo paulista, com espessura de 2,0 cm, no traço 1:2:8 (cimento, areia
média peneirada). A argamassa será preparada mecanicamente para garantir uma
mistura homogênea e conferir as características desejadas ao revestimento:
trabalhabilidade, aderência, capacidade de absorção de deformações, prevenção
de fissuras, resistência mecânica e durabilidade. A aplicação na base chapiscada
será feita em camadas uniformes com colher ou desempenadeira de madeira até
atingir a espessura prescrita. Durante a cura, a superfície será sarrafeada com
régua de alumínio para corrigir falhas, e o acabamento final será realizado com
esponja densa.

23. LASTRO DE CONTRAPISO:

Após a conclusão das cintas e blocos e antes da execução dos pilares,


paredes ou pisos, será realizado o lastro de contrapiso, com 8 centímetros de
espessura e impermeabilizante.

O lastro de contrapiso para o térreo ou subsolo exigirá um consumo mínimo


de 350 kg de cimento por metro cúbico de concreto, utilizando agregado máximo
de brita número 2 e SIKA 1 no traço 1:12 (SIKA 1 - ÁGUA), com resistência mínima
à compressão de 250 Kgf/cm².

Os lastros serão aplicados somente após a completa nivelamento e


compactação do terreno, além da instalação adequada de todas as canalizações
que passarão sob o piso.

É crucial manter o contrapiso constantemente úmido e protegido do sol, frio


ou corrente de ar, durante pelo menos 8 dias para garantir a cura adequada.

Todos os pisos devem apresentar uma declividade mínima de 1% em


direção ao ralo ou à porta externa, assegurando o escoamento eficiente da água.
Áreas como copas, banheiros e boxes de chuveiro devem ter seus pisos inclinados
em direção aos ralos.

A argamassa de regularização deve ser sarrafeada e desempenada para


garantir um acabamento livre de depressões ou ondulações.
24. JUNTAS DE DILATAÇÃO:

As juntas de dilatação da estrutura, quando necessárias, serão preenchidas


com mástique de poliuretano.

Antes da aplicação do selante, recomenda-se o uso de um limitador de


superfície para controlar as dimensões de aplicação do material e otimizar seu uso.
Esse limitador deve ser preferencialmente flexível para não afetar a junta.

Procedimento de limpeza da superfície:

 A superfície deve estar limpa, seca e livre de óleos, graxas e outros


contaminantes.
 Quaisquer imperfeições, como quebras de borda, devem ser reparadas.
 Aplicar fita crepe nas extremidades da junta.
 As juntas devem ter seções mínimas de 0,5 x 1,0 cm ou até 1,0 x 1,0 cm.
 Colocar um limitador de superfície para definir as dimensões da junta.
 O limitador deve se encaixar perfeitamente no interior da junta.
 Cortar a ponta do mástique conforme o tamanho da junta.
 Aplicar o selante com uma pistola manual em um ângulo de 45°, em
movimentos de compressão.
 Finalizar o acabamento alisando-o com uma espátula ou outro utensílio
adequado, como um produto vegetal com amido, como a batata, que não adere ao
poliuretano, facilitando o acabamento.

25. ACABAMENTOS INTERNOS:

25.1 REVESTIMENTOS CERÂMICOS NAS PAREDES INTERNAS

25.1.1 BANHEIROS, SANITÁRIOS, COPA E DML.

Serão aplicadas placas cerâmicas de 20x20 cm, linha branca retificada,


brilhante, com junta de 1 mm e espessura de 8,2 mm, assentadas com argamassa
branca. Essas placas serão de primeira qualidade (Classe A), com esmalte liso,
vitrificação homogênea e coloração uniforme, isentas de imperfeições, conforme
padrão especificado em projeto, e terão rejunte em epóxi na cor branca. Em áreas
específicas, como lavatórios e bancadas, serão utilizadas três fiadas do mesmo
revestimento cerâmico de 20x20 cm.

Após a conclusão da alvenaria, os orifícios existentes na superfície serão


tampados, especialmente aqueles resultantes da colocação de tijolos ou lajotas. As
superfícies serão verificadas quanto ao desempeno, garantindo a correção de
qualquer irregularidade para obter uma superfície perfeitamente desempenada, no
esquadro e no prumo.
O assentamento será feito a seco, utilizando argamassa de alta adesividade,
dispensando a necessidade de molhar as superfícies do emboço e dos azulejos.
As juntas serão preenchidas com material epóxi, com índice de absorção de água
inferior a 4%, e serão rigorosamente niveladas e alinhadas, com espessura de 2
mm.

Após 72 horas do assentamento, será realizado o rejuntamento com pasta


de cimento branco e pó de mármore no traço volumétrico de 1:4, respeitando-se a
proporção de até 20% do volume de cimento para o pó de mármore. Os cortes e
furos das cerâmicas serão feitos apenas com equipamentos apropriados, e
qualquer recorte ou furo será preenchido com o mesmo material utilizado para o
rejuntamento.

As cerâmicas serão assentadas com argamassa pronta. Para o acabamento


das quinas, serão utilizadas cantoneiras em alumínio coladas na cerâmica, com
formato de L e largura de 12,7 mm.

25.2 PISO EM GRANILITE

25.2.1 Em toda a edificação.

O piso em granilite será utilizado em toda a edificação da Unidade Básica de


Saúde (UBS), devido à sua durabilidade, resistência e facilidade de limpeza,
requisitos essenciais para ambientes de saúde com grande circulação de pessoas.

fonte: https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2F2.zoppoz.workers.dev%3A443%2Fhttps%2Fleveengenharia.com%2Fpiso-de-
granitina%2F&psig=AOvVaw15nXK9OAwq1hd_C0LUaa1I&ust=1718129930211000&source=images&cd=vfe&opi=899784
49&ved=0CBIQjRxqFwoTCMiQ1fPS0YYDFQAAAAAdAAAAABAE

Processo de Instalação:
 Preparação da Superfície: A superfície onde será aplicado o piso em
granilite deverá ser devidamente preparada, limpa e nivelada, garantindo uma
base sólida para a aplicação do revestimento. A espessura do piso será de 8
mm, conforme especificação técnica para garantir a resistência e durabilidade
adequadas.
 Mistura dos Materiais: A mistura será composta por granilha, pedriscos
ou agregados em mármore, granito, quartzo e calcário, combinados com
cimento Portland estrutural branco.
 Aplicação da Mistura: A mistura será aplicada uniformemente sobre a
superfície preparada, formando uma camada resistente com espessura
adequada.
 Junta Plástica de Dilatação: Após a aplicação do piso, serão inseridas
juntas plásticas de dilatação para pisos, de cor cinza, com dimensões de 17 x
3 mm (altura x espessura), para acomodar possíveis movimentos estruturais.
 Selagem e Acabamento: O piso será selado com selador acrílico opaco
premium, tanto para áreas internas quanto externas, garantindo proteção e
acabamento adequados.
 Polimento: Para garantir um acabamento uniforme e brilhante, o piso
será polido utilizando uma polidora de piso motorizada, com as seguintes
especificações: peso de 100 kg, diâmetro de 450 mm, motor elétrico com
potência de 4 HP - CHI diurno, conforme normas e padrões vigentes.
 Proteção e Manutenção: Após a conclusão do polimento, será aplicada
cera líquida incolor multipiso para proteção da superfície e facilitação da
limpeza e manutenção ao longo do tempo.

Esta descrição detalhada do processo de instalação do piso em granilite na


especificação técnica ajudará a garantir que o trabalho seja realizado de acordo com
os padrões e requisitos estabelecidos.

25.3 PINTURA

Será utilizada tinta acrílica semi-brilho sobre massa acrílica, nas cores
azul royal, laranja e branco neve, conforme especificado detalhadamente.

A tinta a ser empregada deve estar em conformidade com a norma DIN


55649 ou outras normas de sustentabilidade pertinentes. Deve ser livre de
solventes e odor, de alta qualidade.

Antes da aplicação da pintura, as superfícies serão devidamente limpas


e preparadas para garantir a aderência adequada.

O ambiente deve ser mantido livre de poeira durante o processo de


pintura, com precauções especiais tomadas para evitar respingos em
superfícies não destinadas à pintura.

Cada demão de tinta será aplicada com um intervalo mínimo de 24 horas


entre elas para permitir a secagem completa.

As tintas serão diluídas conforme as instruções do fabricante e aplicadas


uniformemente, sem escorrimentos, falhas ou marcas de pincéis.
Nas paredes internas, será realizado um processo de emassamento com
massa acrílica, seguido de selamento com líquido preparador de superfícies e
pintura com tinta látex acrílica de acabamento fosco.

Observação: As cores mencionadas são sugestivas e podem ser alteradas


conforme decisão da instituição responsável pela obra.

26. ACABAMENTOS EXTERNOS:

26.1 PINTURA EXTERNA.

 Azul royal: pintura área externa,(ver perspectiva)


 Laranja: pintura área externa, (ver perspectiva)

Imagem do Projeto - fachada

26.2 PORTAL EM ACM

O portal em material ACM na cor laranja será instalado conforme as


diretrizes do projeto arquitetônico da UBS. Inicialmente, o local será preparado,
garantindo uma superfície nivelada e limpa. Em seguida, a estrutura será fixada de
forma segura, seguida pela montagem das placas de ACM e a fixação do letreiro
com o nome da UBS. Após a instalação, será realizada uma revisão final para
ajustes e acabamentos necessários, assegurando que o portal contribua de
maneira eficaz para a identificação visual e a valorização estética da fachada da
unidade.
26.2 PISO CIMENTADO

O piso cimentado será obtido por meio do sarrafeamento e alisamento da


camada de concreto, preparada no traço 1:3:4 (cimento, areia grossa e pedra
britada), com 7 cm de espessura. Após o nivelamento, desempenamento e queima,
será aplicado desmoldante em pó em toda a área a ser estampada, seguido de um
intervalo de 24 horas sem tráfego. Posteriormente, será realizada a lavagem com
bomba de pressão e remoção completa de qualquer material solto antes da
aplicação de resina acrílica para o acabamento final.

Os pisos serão executados em placas de concreto de FCK = 250 kgf/cm2,


com espessura de 5 centímetros, dispostas alternadamente e com juntas "secas" a
cada 1 metro. As primeiras juntas serão executadas com 10 cm de afastamento
das paredes, e as juntas do piso deverão atravessar a camada de alta resistência
e a argamassa de regularização. Serão utilizadas juntas plásticas de dilatação 17x3
milímetros, limitando painéis quadrados de 1 metro x 1 metro, conforme a
modulação estrutural da edificação. Após a cura, o processo de polimento será
iniciado, passando por diferentes granulações de esmeril e lixa para garantir a
textura desejada. Por fim, todo o piso será lavado e receberá pelo menos 03
demãos de cera incolor antiderrapante durante a entrega provisória da obra.

27. ESQUADRIAS

27.1 ESQUADRIAS DE MADEIRA E FERRAGENS.

O As portas terão espessura mínima de 35 mm, com requadro de


fechamento em madeira maciça. A madeira utilizada deve ser de alta qualidade,
seca e sem defeitos como rachaduras, nós, escoriações ou empenamentos. As
folhas de porta seguirão os padrões comerciais, como 82 e 112 cm.

As portas de madeira serão pintadas com esmalte sintético, livre de


solventes, na cor branca. Portas com visores de vidro, conforme definido no projeto
arquitetônico, terão acabamento adequado com encabeçamento, rebaixo e
guarnição de madeira para fixação dos vidros laminados. As ferragens serão do
tipo roseta cromada e não receberão pintura. As dobradiças serão de latão com
pino de bola de latão e, para portas pesadas, incluirão arruela intermediária de
desgaste. As ferragens serão instaladas com rigoroso acabamento, sem folgas ou
emendas, incluindo rebaixos e encaixes precisos. As cargas das peças fixadas
pelas ferragens, especialmente dobradiças, serão verificadas para garantir
robustez e durabilidade. Todas as chaves terão numeração correspondente às
portas e serão fornecidas em duas vias. Os vidros utilizados nas esquadrias
deverão atender às normas NBR 11706 e NBR 7199.
27.2 ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO E FERRAGENS.

As janelas e portas serão de alumínio anodizado na cor natural, com


dimensões e características conforme os projetos e o quadro de esquadrias. As
especificações seguem as normas EB-1968/89 (NBR-10821), MB-1226/89 (NBR-
6486) e MB-1227/89 (NBR-6497).

Os perfis de alumínio serão do tipo H-metalúrgico, anodizados em cor


branca, conforme NBR 12609 e NBR 9243, com anodização classe A18. As ligas
de alumínio atenderão aos requisitos de resistência mecânica e decorativos
especificados nos projetos arquitetônicos.

As serralherias de alumínio serão confeccionadas com perfis apresentando:

 Limite de resistência à tração: 120 a 154 MPa


 Limite de escoamento: 63 a 119 MPa
 Alongamento (50 mm): 18% a 10%
 Dureza (Brinell) - 500/10: 48 a 68

A execução das esquadrias será cuidadosa, sem emendas nos encontros


dos montantes. Haverá vedação contra ventos e chuvas, corrigindo qualquer
vazamento. Os materiais serão de alta qualidade, novos, limpos, e sem defeitos.
Os quadros serão esquadriados, com ângulos soldados e limados sem rebarbas.

Os perfis serão extrudados na liga ABNT 6063-T5. Acessórios como


roldanas, fechos, guarnições de EPDM, entre outros, serão de alta qualidade,
garantindo funcionamento preciso e duradouro. As medições no local serão feitas
antes da instalação, observando prumo e nível. As esquadrias serão protegidas
com embalagem de papel crepe e manuseadas com cuidado. As janelas
projetantes terão fecho haste de comando projetante HAS em alumínio, e as portas
terão fechaduras tipo alavanca. Vidros obedecerão às NBR 11706 e NBR 7199.

28. SOLEIRAS/RODAPÉS/PINGADEIRAS

As soleiras e pingadeiras serão em granito cinza, polido e impermeabilizado,


com espessura mínima de 2 cm, ajustadas às dimensões dos vãos. Os rodapés
serão do mesmo material especificado para o piso do ambiente, com altura de 10
cm.

29. BANCADAS, LAVATÓRIO E CUBAS EM INOX

As bancadas serão confeccionadas em aço inox 304/20 ou 18, com


enchimento de concreto armado leve (sem brita), solda de argônio, testeira de 15
cm e acabamento liso, conforme dimensões do projeto. As cubas da cozinha e das
utilidades serão em aço inox, com especificações correspondentes às das
bancadas, conforme os detalhamentos.
30. LOUÇAS, METAIS E ACESSÓRIOS

 Sifão regulável de 1” para ½" bitola


 Sifão simples para pias e cubas
 Válvula de escoamento cromada com ladrão
 Válvula de descarga cromada, 1 1/2”
 Tubo de ligação para bacia, cromado
 Acabamento para válvulas de descarga em metal cromado
 Tubo de ligação cromado flexível
 Torneira de parede para uso geral com arejador
 Torneira de parede (nas cubas), acabamento cromado, bica alta
 Torneira de mesa (nos lavatórios), com fechamento automático com
temporizador, cromada
 Barra de apoio reta em aço inoxidável tipo AISI 304, diâmetro de 38 mm,
comprimentos: 40 cm, 60 cm e 80 cm
 Barra de apoio em “L”, em aço inoxidável tipo AISI 304, diâmetro de 38 mm,
comprimento: 70 x 70 cm
 Torneiras do tipo pressmatic, cromada, sem peças de plástico, com arejador

31. APARELHOS E ACESSÓRIOS SANITÁRIOS

 Lavatório pequeno 46x35 cm com coluna suspensa, cor branca


 Tanque de louça branca, cantos arredondados, com estrias profundas; 535
mm de largura e 510 mm de comprimento, coluna suspensa
 Bacia sanitária convencional, h = 44 cm, cor branco gelo, incluindo vedações,
conexões de entrada e demais acessórios cromados
 Chuveiro elétrico, tensão 220V, potência 5.400W, fabricado em
termoplástico resistente
 Sifão para lavatórios de coluna suspensa
 Registros de gaveta especificados para cada caso particular, conforme a
pressão de serviço projetada e indicação dos projetos
 Válvulas de retenção inteiramente de bronze ou ferro fundido, com vedação
de metal contra metal, tipo vertical ou horizontal, com flanges, vedação de
borracha ou bronze
 Dispensador de papel higiênico em rolo, cor branca
 Dispensador para papel toalha em plástico ABS
 Saboneteira spray em plástico ABS
 Par de parafusos de 7/23 x 2.3/8 para bacias
 Anel de vedação para bacias sanitárias
 Assento para banho articulado em aço inox AISI 304, 70x45 cm, com base
em chapa bitola 14 (espessura 2 mm) perfurada para passagem de água e sabão

32. ACABAMENTOS INTERRUPTORES E TOMADAS

Interruptores e tomadas na cor branca, fabricados em poliestireno (OS),


resistente a chamas, impactos e com excelente estabilidade às radiações UV para
evitar amarelamento.
33. COBERTURA

33.1 Telha Cerâmica

Telhas cerâmicas tipo francesa, com inclinação de 30%, conforme NBR


8038. Deve seguir as especificações técnicas e de fixação conforme detalhamento
do projeto.

33.2 Calha

Calhas e contra-rufos em chapas galvanizadas USG #26, sem pintura,


dimensões de 25 cm de largura e 20 cm de altura, com ralo tipo abacaxi nas quedas
dos condutores de água pluvial, atendendo à NBR 10844.

Condições Gerais:

 Utilizar telhas e acessórios de fabricantes com certificado de qualidade ISO


9000 ou atestado do IPT, conforme normas da ABNT.
 Serviços e materiais devem seguir as normas da ABNT, especialmente NR-
18 – SEÇÃO 18.18 (SERVIÇOS EM TELHADOS).
 Seguir as recomendações do fabricante para cortes, inclinações, beirais,
vãos livres, recobrimentos, fixações, uso de rufos e contra-rufos.
 Fixação de pingadeiras, calhas e rufos na alvenaria com bucha de nylon e
parafusos zincados - cabeça panela e arruela lisa zincada.
 Incluem-se no item de cobertura: elementos de fixação, apoios, suporte de
abas, tirantes de contraventamento, afastadores, travas, peças
complementares, cumeeiras, terminais de abas planas, rufos, tampões, placas
pingadeiras e ralos tipo abacaxi conforme necessário.
 Cuidar do manuseio, transporte, montagem, corte, furação, fixação e vão
livre máximo das peças conforme orientações do fabricante.

34. VIDRO TEMPERADO

Para as esquadrias especificadas, utilizar vidro temperado incolor conforme


os tamanhos e recortes indicados em projeto. As chapas devem ser inspecionadas
quanto à presença de bolhas, fissurações, manchas, riscos, empenamentos e
defeitos de corte, sendo rejeitadas em caso de qualquer desses defeitos. O
acabamento das bordas pode ser corte limpo, filetado, lapidado redondo ou
lapidado chanfrado, com variação dimensional máxima de ±3,0 mm. As chapas
devem ser instaladas nos caixilhos com folga de 6,0 a 8,0 mm em cada lado.

35. LIMPEZA DE OBRA

Limpeza geral final de pisos, paredes, vidros, equipamentos (louças, metais,


etc.) e áreas externas, incluindo jardins. Utilizar água e sabão neutro; o uso de
detergentes, solventes e removedores químicos deve ser restrito e feito de forma a
não causar danos.
36. PISO TÁTIL

Na calçada externa, utilizar piso em placa de concreto tátil de 30x30 cm, tipo
alerta, cor terracota (vermelho), conforme NBR/ABNT 9050.

37. ELEMENTO VAZADO (COBOGÓ)

Elemento vazado (cobogó) de cimento bruto, 39x39x10cm.

Fonte: https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2F2.zoppoz.workers.dev%3A443%2Fhttps%2Fwww.irmaosoliveira.com.br%2Felemento-vazado-
quadriculado-concreto-39x39x7cm-cinza-cobogo%2Fp&psig=AOvVaw3v-
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38. AMBIENTES DO PROJETO

QUADRO DE AMBIANTES
AMBIENTE ÁREA PERÍMETRO (M)
SALA DE RECEPÇÃO E ESPERA 19,60 m² 23,39

ESTOCAGEM / DISPENSAÇÃO 13,48 m² 14,70

CONSULTÓRIO INDIFERENCIADO /ACOLHIMENTO 9,80 m² 12,60

SANITÁRIO PCD MASC. 2,55 m² 6,40

CIRCULAÇÃO 42,32 m² 47,06

DML 2,32 m² 6,10

CONSULTÓRIO 9,80 m² 12,60

SANITÁRIO 3,06 m² 7,02

SANITÁRIO PCD FEMIN. 2,55 m² 6,40

SALA DE CURATIVOS 9,10 m² 12,20

SALA DE VACINAS 9,10 m² 12,20

SALA DE ATIVIDADES COLETIVAS /ACS 20,27 m² 18,58

CONSULTÓRIA INDIFERENCIADO /ACOLHIMENTO 9,28 m² 12,30

SALA DE NALAÇÃO COLETIVA 6,48 m² 10,70

CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO 16,98 m² 16,70

BANHEIRO PCD 6,12 m² 10,12

SALA DE OBSERVAÇÃO /PROCEDIMENTO COLETA 16,59 m² 16,48

BANH. FUNCIONÁRIO 3,64 m² 8,20

ALMOXARIFADO 2,90 m² 6,99

COPA 4,50 m² 9,00

SALA DE ADMINISTR. / GERÊNCIA 7,80 m² 11,20

EXPURGO 5,04 m² 10,00

SALA DE ESTERIL. E GUARDA DE MAT. EST. 5,04 m² 10,00

Circ. 11,07 m² 20,60

ÁREA COBERTA P/ ATIVIDADES 21,84 m² 20,30

CISTERNA CIMENTADO 12,96 m² 14,40


39. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este memorial descritivo detalha os materiais, processos e especificações


para a construção da Unidade Básica de Saúde (UBS), assegurando conformidade
com as normas técnicas e a qualidade necessária para a obra.

Os materiais selecionados, como ACM para o portal, granito para soleiras e


pingadeiras, aço inoxidável para bancadas e cubas, e vidros temperados para
esquadrias, foram escolhidos por sua durabilidade e estética. A execução seguirá
as recomendações dos fabricantes e melhores práticas de engenharia e
arquitetura, garantindo funcionalidade, fácil manutenção e durabilidade.

Durante a execução, todas as fases deverão ser rigorosamente monitoradas


para assegurar o cumprimento dos padrões de qualidade e segurança
estabelecidos. A limpeza final e os cuidados detalhados assegurarão um ambiente
seguro e acolhedor para os usuários.

Este documento deverá ser seguido cuidadosamente para garantir que a


UBS seja funcional, duradoura e atenda às necessidades da comunidade. O
empenho de todos os envolvidos é essencial para alcançar um resultado de alta
qualidade.

________________________________________________________
B N R DOS SANTOS ENGENHARIA LTDA
AV VEREADOR JOÃO SILVA-Nº 1043
CNPJ: 44.547.561/0001-80

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